Bolsonaro já deu sinal verde para terceira dose a todos.
Só faltam mais 12:
Covid-19: Saúde planeja dose de reforço para todos os adultos em 2022
Segundo o ministro Marcelo Queiroga, o Brasil tem 354 milhões de unidades de vacinas garantidas para o próximo ano; CoronaVac não deve ser usada
O ministro da Saúde,
Marcelo Queiroga, afirmou, nesta sexta-feira, 8, que o Brasil já tem 354 milhões de doses de vacinas contra a
Covid-19 garantidas para 2022. Queiroga incluiu na conta os acordos fechados para a aquisição de dois imunizantes, dos laboratórios
Pfizer e
AstraZeneca. Além disso, Queiroga revelou que já há um calendário previsto para o próximo ano.
De acordo com o planejamento da pasta, para 2022,
todos os maiores de 18 anos serão vacinados novamente. Pessoas entre 18 e 60 anos receberão uma dose e maiores de 60 anos e imunossuprimidos (aqueles cujos mecanismos normais de defesa contra infecção estão comprometidos), duas doses.
A vacinação será feita por idade, em escala decrescente. As doses de reforço serão dadas em um prazo de seis meses após a imunização completa, ou a aplicação da dose adicional, caso tenha ocorrido.
Além disso, se a Anvisa aprovar a imunização de menores de 12 anos, esta será feita com a aplicação de duas doses.
“Estamos ainda mais fortes para, no ano de 2022, fazer uma campanha ainda mais bem consolidada. Nós já temos adquiridas para o ano de 2022, adquiridas ou em tratativas avançadas, 354 milhões de doses de vacina contra a Covid-19”, disse Queiroga.
O governo fechou um acordo para compra de 100 milhões de doses da vacina da Pfizer e 120 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca. Com os 134 milhões de doses adquiridos neste ano, chega-se às 354 milhões de doses anunciadas por Queiroga. Além disso, existe a possibilidade de compra de 50 milhões de doses adicionais da vacina da Pfizer, caso seja necessário, e 60 milhões de doses da AstraZeneca.
O ministro afirmou que 90% da população adulta do país já tomou a primeira dose de vacinas contra a doença e 60%, as duas doses, ou dose única.
“E já iniciamos [a aplicação de] uma dose adicional para idosos acima de 60 anos e uma dose de reforço para os profissionais de saúde. Isso é a prova concreta da força do SUS [Sistema Único de Saúde] e do nosso programa de imunização”, acrescentou Queiroga.
A CoronaVac não entrou no planejamento de novas aquisições do governo. O secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, lembrou que a CoronaVac, assim como a Janssen, tem somente a autorização para uso emergencial concedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Dessa forma, esclareceu Cruz, assim que a pandemia for declarada encerrada, essa autorização deixa de existir. A CoronaVac foi o segundo imunizante mais aplicado no braço dos brasileiros, com 75,1 milhões de doses.
Sobre o registro definitivo da CoronaVac, o Instituto Butantan divulgou nota afirmando que a Anvisa recebeu, no dia 20 de novembro de 2020, a primeira parte da documentação necessária para oficializar o pedido de registro definitivo de sua vacina.
“A partir dessa data, iniciou-se a discussão sobre as metodologias utilizadas, o que fez com que houvesse esse atraso nos resultados dos testes de imunogenicidade. Se tivesse havido consenso nos métodos propostos pelo instituto, o processo já estaria concluído, e o registro definitivo da CoronaVac já teria sido concedido. No momento, com o objetivo de sanar a questão, o Butantan fechou um acordo com a Sinovac para que as análises complementares de imunogenicidade sejam realizadas em parceria com o laboratório. As amostras já foram enviadas para análise no padrão requerido pela Anvisa”, acrescentou.
(com Agência Brasil)
Segundo o ministro Marcelo Queiroga, o Brasil tem 354 milhões de unidades de vacinas garantidas para o próximo ano; CoronaVac não deve ser usada
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Bom, o que isso indica? duas coisas:
- O lobby é cruel, o lobby é perverso. Deixou de joelhos até o presidente do Brasil;
- bolsonaristas vão mudar o discurso ou vão começar a dizer que é tudo uma jogada 4D? Que o 'mito' está mostrando fraqueza pra esconder a força ou algo assim?