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[Entreguista NEWS]Governo anuncia hoje privatização de 17 estatais até o fim de 2019 <update - sai a lista>

Ataru

Bam-bam-bam
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Os nobres colegas estão confundindo as coisas. Ao invés de destilarem ódio contra o funcionalismo público, deveriam antes protestar contra os milhares de cargos políticos inúteis e seus salários astronômicos, legislação defasada, alta carga tributária... etc.

A maioria das empresas estatais deveriam mesmo serem privatizadas ou nem deveriam existir, porém vocês esquecem que grande parte dos médicos, professores, policiais e bombeiros entre muitos outros cargos também são funcionários públicos e trabalham tanto quanto seus pares da iniciativa privada.

Nem venha querer diminuir o grau de bizarrice do nosso serviço público ao comparar com tantas outras bizarrices do estado Brasileiro. Dois errados não fazem um certo. O funcionalismo faz parte desse sistema podre e é sim responsável em uma significa parte pela ineficiência estatal generalizada; seja a nível municipal, estadual, ou federal.

Todos nós conhecemos que há realidades diferentes para posições diferentes. É notória a importância de professores e policiais, mas também não adianta usá-los como chaveirinhos para toda e qualquer crítica que envolve o funcionalismo público. São peças importantes para o funcionamento do estado e muitos fazem com destreza, mas também há de se considerar, no caso dos professores, que há um gap entre os concursados atuando em escolas municipais ou estaduais com relação aos da iniciativa privada. Essa estabilidade que eles possuem acaba criando uma zona de conforto considerável em suas carreiras, fazendo com que muitos simplesmente não se atualizem ou se reciclem. Muitos dão a mesma aula enfadonha, do mesmo jeito, com o mesmo conteúdo enferrujado que aprenderam há 10/20 anos. Fora os doutrinadores filhotes de sindicalistas que fazem qualquer coisa, menos educar.

O estado Brasileiro é uma máquina de pobreza e destruidora de oportunidades, e o funcionalismo é sim parcialmente responsável por isso. É caro, ruim, corrupto, imoral, ineficiente, entre tantas outras...
 

Ataru

Bam-bam-bam
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O lance é que quando se fica contra funcionário publico (e eu entendo os motivo e dou razão a eles) o que eu percebo é que a galera tem ódio de funcionário publico concursado, mas meio que não se liga muito que existe uma caralhada de funcionário publico nomeado, principalmente nas areas administrativas das esferas. Experimente pegar os diarios oficiais de inicio de mandato do municipio, para ver as páginas e páginas de exonerações e nomeações que tem nos primeiros dias do ano do mandato. Não que não tenha uma pá de concursado que não quer porra nenhuma, mas o cancer de verdade é cargo de livre nomeação e exoneração, onde pode entrar qualquer um a livre escolha do governante.
E não vejo que o foco da raiva são esses, e sim os concursados. Entende?

Discordo. Para esses ao menos há a chance de caírem fora quando há a troca política ou por algum outro motivo. Já os concursados praticamente não tem como. Somos todos obrigados a encarar esses funcionários envelhecerem e se tornarem corruptos e/ou ineficientes até o dia que eles se aposentarem que, em muitos casos, são aposentadorias gordas, quando não integrais.
 

Cafetão Chinês

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Nem venha querer diminuir o grau de bizarrice do nosso serviço público ao comparar com tantas outras bizarrices do estado Brasileiro. Dois errados não fazem um certo. O funcionalismo faz parte desse sistema podre e é sim responsável em uma significa parte pela ineficiência estatal generalizada; seja a nível municipal, estadual, ou federal.

Todos nós conhecemos que há realidades diferentes para posições diferentes. É notória a importância de professores e policiais, mas também não adianta usá-los como chaveirinhos para toda e qualquer crítica que envolve o funcionalismo público. São peças importantes para o funcionamento do estado e muitos fazem com destreza, mas também há de se considerar, no caso dos professores, que há um gap entre os concursados atuando em escolas municipais ou estaduais com relação aos da iniciativa privada. Essa estabilidade que eles possuem acaba criando uma zona de conforto considerável em suas carreiras, fazendo com que muitos simplesmente não se atualizem ou se reciclem. Muitos dão a mesma aula enfadonha, do mesmo jeito, com o mesmo conteúdo enferrujado que aprenderam há 10/20 anos. Fora os doutrinadores filhotes de sindicalistas que fazem qualquer coisa, menos educar.

O estado Brasileiro é uma máquina de pobreza e destruidora de oportunidades, e o funcionalismo é sim parcialmente responsável por isso. É caro, ruim, corrupto, imoral, ineficiente, entre tantas outras...
Parece que bombeiros, policiais e médicos (incluo aqui agentes penitenciários, e áreas da segurança na linha de frente), que de fato fazem um bom trabalho e ganham até pouco pelo que produzem no Brasil, são sempre usados como cartada para blindar funcionários públicos de criticas.

O interessante é que são classes muito criticadas pela esquerda, mas NÃO SÃO criticadas pela população em geral.
Porque será? Será que não é justamente porque trabalham de verdade e a percepção é que ganham pouco por aquilo que produzem?

Professores? Esses já foram uma boa classe no Brasil, mas depois de grande parte se alinhar ao petismo e sindicalismo, isso se perdeu.

De restante, os que fazem um bom trabalho e honram as atribuições são a exceção, e não a regra. Muito em parte pela mentalidade populista e esquerdista que existe no Brasil, e que uma boa parte do funcionalismo abraçou. Acreditam que tem "direitos adquiridos" e formaram uma verdadeira aristocracia no Brasil.

Se não tem pão, que comam brioches. E aí de quem reclamar.
 
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Lost Brother

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Quem roubou tua conta?
ngm. sou a favor de privatizações de estatais deficitárias. Em questoes de privatizacoes devemos ser pragmatico, se for bem feita existe um retorno na geracao de emprego, aumento na arrecadaçao de impostos e quebra de monopolio.

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PCdubaum

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A casa da moeda se quer imprima dinheiro a pouco tempo atrás, maquinas quebradas.

Se tem algo que tem de ser privatizado é a Casa da Moeda.;
 

Cheus

Bam-bam-bam
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Essas privatizações são automaticamente abertura do mercado em que cada estatal atua?

Não encontrei uma resposta explícita

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Ataru

Bam-bam-bam
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Vale a leitura:

Por que o Brasil passou a imprimir dinheiro no Exterior
O comércio internacional de dinheiro é dominado por não mais do que 20 grandes empresas, que abastecem todas as nações do mundo e operam uma complicada logística de transporte por terra, mar e ar
https://epoca.globo.com/economia/no...sil-passou-imprimir-dinheiro-no-exterior.html

Só dois parágrafos para ilustrar a nossa ineficiência estatal:

[...]
É exatamente nos quesitos eficiência e competitividade que a Casa da Moeda tem seu calcanhar de aquiles. Seus preços são expressivamente mais altos que os valores colhidos pelo BC no mercado internacional. No caso da importação de cédulas, a diferença foi de cerca de 20%. O BC gastou R$ 20,205 milhões, o que corresponde a um custo por milheiro importado de R$ 202,05, em comparação aos R$ 242,05 cobrados pela Casa da Moeda — uma diferença espantosa, levando em conta que a Crane arcou com os custos do transporte aéreo de Estocolmo para Brasília de uma carga de pouco mais de 80 toneladas e do seguro de transporte de valores. Na importação de moedas, o BC estima a diferença de preço em R$ 42 milhões, sendo que o volume físico de moedas importadas equivale a quase metade do que foi pedido à estatal.
[...]

Esse aqui era pra ser uma defesa da Casa da Moeda, mas é, na verdade, um prato cheio para justificar sua privatização:

[...]
A Casa da Moeda apresenta uma série de justificativas para a disparidade. A principal é que ela tem a obrigação de manter uma capacidade instalada à disposição do Banco Central, haja ou não demanda, de forma a manter a autossuficiência nacional para a produção de dinheiro. Já os fornecedores estrangeiros fazem seus cálculos com base em suas capacidades ociosas, sem levar em consideração o custo fixo. Além disso, não prestam serviços ao BC, como custódia e perícias, que são incorporados aos preços da Casa da Moeda, nem arcam com o custo Brasil ou a alta carga tributária nacional. Também pesam no custo outros fatores, como um histórico de interferência política na indicação de dirigentes e de ineficiência da gestão, além dos sucessivos prejuízos do Cifrão, fundo de pensão dos empregados da empresa — fatos que a atual administração tenta enfrentar com um corte de gastos que incluiu redução de 20% em seu quadro funcional.
[...]
 

abcdario

Bam-bam-bam
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Tô achando fraquinho demais, vi até algumas críticas da economista que coordenou as privatizações do governo FHC, até agora este choque de capitalismo não está sendo tão radical como eu queria, mas se tratando de bostil as coisas são assim mesmo, espero ver um dia a cereja do bolo que é a Petrobras neste rol.
 

Abdullah Al-Papai

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Outro, ou esta na teta ou é javeiro que está parado no tempo.

O Estado BR está 20 anos atrasado sim, inclusive os sistemas utilizados pelo governo não foi desenvolvido por funcionários públicos, foi comprado em licitações mal feitas e com um edital zuado, sem controle de qualidade, pagando um valor absurdamente caro onde muitos delas a SUN ganhou.

Foi gasto uma fortuna nos sistemas capengas do governo, e como a SUN usava java, mysql, é por isso que o governo usa java e mysql e só cai java e mysql nos concursos públicos e o mec obriga as faculdades ensinarem java.

Passado essas licitações iniciais, o governo diminuiu muito pq viu que fez cagada, eis que o sistema entregue era zuado, cheio de brechas.

Assim, o governo está parado no tempo, por essa questão burocrática e burrocrática.

E, por fim, não entendi sua crítica, mas as falhas nos sistemas utilizados pelo governo são escrassas, isso não há discussão, é fato.

O MEC obriga as faculdades a ensinarem Java? Não sabia. Você tem algum link de documento oficial que mostre isso?

Sobre os sistemas do governo: a maioria realmente é ruim, mas isso se deve mais à falta de maturidade de processos de software do que às linguagens utilizadas. Há alguns meses atrás estive conversando com uma gerente de uma empresa (grande) de consultoria de software e ela estava comentando sobre um contrato com a Caixa, onde a vencedora da licitação estava usando algo na linha Scrum + XP no desenvolvimento, sendo o pagamento do software feito por entregas de Sprints validadas. Evidentemente isso é muito melhor que os contratos cascatas onde as elicitações eram toscamente feitas e o lado do cliente não tinha a menor ideia do que era qualidade de software e manutenção de ciclo de vida. Essa é uma maturidade, aliás, que a maioria das empresas privadas não tem no Brasil. Falar em se trabalhar nesses termos é quase pedir para apanhar - afinal, se desconfia até da própria sombra -, ainda que exista literatura mostrando que tais métodos tendem a funcionar melhor que os processos estruturados.

Mas, e aí, como resolver esse problema? Simplesmente jogar fora e refazer? Custo enorme, possibilidade elevada de cair em dois times correndo um contra o outro (http://butunclebob.com/ArticleS.UncleBob.CleanCodeArgs). Refatorar código legado é possível (https://www.amazon.com.br/Working-Effectively-Legacy-Michael-Feathers/dp/0131177052), mas e requer vontade gerencial que não depende dos desenvolvedores. Os dirigentes também podem achar que isso é simplesmente um custo desnecessário, afinal "se funciona, deixe como está". Isso você bem sabe que é um problema complexo de se resolver e na iniciativa privada não é nada mais simples. Se fosse simples, a maior empresa de software brasileira não estaria até hoje usando o ADVPL.

Sobre o Java: Apareceram (e desapareceram) milhões de modinhas nas últimas duas décadas, mas o Java está aí: vivão, com suporte e com mão de obra. Não apenas no mundo público, mas na iniciativa privada também. Só ver no octoverse que javascript + java continuam em primeiro e segundo há mais de cinco anos: https://octoverse.github.com/projects

Para além disso, o fato é que mercado brasileiro é Java, Javascript, PHP, .NET e SQL. Passou disso é número desprezível de vagas, sendo o Javascript ainda utilizado quase exclusivamente no front end. Orientação a objetos no PHP, depois que o Facebook tocou o projeto hack, passou a ser mais cópia ainda do Java (inclusive com possibilidade de indução de tipo). PHP moderno parece um híbrido de Java + Ruby (inclusive eu gosto disso, devo dizer). .NET é parecido com Java desde o início, são muito semelhantes e sendo estaticamente tipados a transição entre ambos se torna relativamente tranquila. ES6+ é o que há de mais diferentão, mas TypeScript lembra um tantinho .NET que por sua vez...

Enfim. O que quero dizer é que não vejo Java como o scapegoat dos problemas do TI público brasileiro, não. Muito menos vejo o ensino de Java como algo imposto, pois a linguagem é base para aprendizagem de OO em todo canto e muito do que temos no mercado hoje se inspirou claramente no Java.
 
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krazyx

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Não entendi a piada...

O certo seria eles votarem no Haddad pra manter a teta (que pra carteiro nem é tão siliconada assim) nos correios? Tipo, o país que se foda, vou manter minha tetinha aqui... É essa a sua opinião?
O video dos funcionários dos Correios mano, o cara fica gritando segura...

O que eu quis dizer é que agora eles vão ter que se virar pra se segurar nessa boiada deles.

Só quem já sofreu com a ineficiência dessa empresa sabe como é boa essa noticia da privatização.
 

Velotrol

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:klolwtf
E essa soberba aí, vai descrever todos os produtos da oracle aqui?

Não consegui identificar ainda se vc é javeiro ou funcionário público ainda, mas deixa eu deixar claro aqui:

Em nenhum momento duvidei das capacidades da empresa.

Vc manda eu ler denovo mas não sei deu ao trabalho de ler o que eu falei: os sistemas são ruins pq a licitação foi mal feita.

Vai me dizer agora que os sistemas do governo são bons e não tem brechas? Ou que estão utilizando bons padrões de segurança?

Vai me dizer agora que no campo de TI os políticos aprenderam fazer licitações? Que o desembargador presidente de qqr tribunal, com 60 anos, que na época nem celular tinha pq n sabia mexer, fez a licitação do sistema de processo eletrônico certinha, e que o sistema é bom?

Vai me dizer que a api do correios é boa, que o servidor fica online 99% do tempo e a documentação é boa?

Vai me dizer que a api do SEFAZ é boa, que a documentação ta certinha?

Vai me dizer agora que a urna eletrônica é segura????

A resposta é clara.

O link que te passei é para vc fuçar e ler os editais e constar isso e não fechar os olhos e tentar bancar o sabixão no foro de jogo pq trabalha com isso.

Filhão, como já dizia o Einstein, vc pode ser mestre em um assunto, mas isso não significa que vc é mestre no outro.

Pelo que vi e como vc n deu relevancia a parte importante da argumentação, que a licitação foi mal feita, ficou claro para mim que vc não me entendeu.

Podia ter falado que eu te explicava.

Mas agora me diga, já que vc manja, as licitações do governo foram bem feitinhas?
Os sistemas do governo não tem nada a ver com contrato com Oracle ou com licitação, não me parece que você sabe o que está falando.
Ou você não viu que o link que você mandou de licitação é pra renovação de licença de SGBD? Não tem absolutamente nada a ver com a usabilidade, suporte ou ausência de bugs de um sistema.

E dificilmente se contrata empresa pra fazer sistemas, eu tô tentando entender o seu argumento mas ele não faz muito sentido. Os sistemas em maioria esmagadora são desenvolvidos pelas equipes internas, e isso não tem nada a ver com licitação. E adivinha? Não precisa de licença pra programar em Java. É só baixar, tá aí de graça pra você também. Pelo jeito que você tá falando me parece que não sabe disso.

Sobre licitação eu concordo contigo. Tem estado muito longe do ideal, mas o governo já colocou como obrigatória em alguns ministérios a utilização da IN04. Até onde sei a AGU tá supervisionando isso.

Se a API dos Correios não está disponível, é problema da equipe de redes e de serviços de redes.
Se a SEFAZ (não sei de qual estado ou se federal, nunca usei) tem documentação ruim, é problema do gerente da equipe que não manda o pessoal documentar. Se é ruim, problema dos desenvolvedores por entregarem um software ruim.
A urna eletrônica, até onde sei, tem softwares com brechas conhecidas, talvez maldosamente não atualizadas. Aí é provável que a culpa da licitação e da camaradagem brasileira.
O resto não tem nada a ver com Oracle, com licitação ou o cacete a quatro. É culpa de funça vagabundo mesmo, da falta de cobrança e de interesse. E sim, tem muita coisa errada em licitação, e pode ter certeza que a maioria delas acontece pela cultura quilingue de muito funça. Daqueles que pensam que o dinheiro cai do céu, que tem que gastar mesmo e que o estado tem que ser grande e gordo pra todo mundo mamar.
 

Pokemon das antigas

Bam-bam-bam
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O MEC obriga as faculdades a ensinarem Java? Não sabia. Você tem algum link de documento oficial que mostre isso?

Sobre os sistemas do governo: a maioria realmente é ruim, mas isso se deve mais à falta de maturidade de processos de software do que às linguagens utilizadas. Há alguns meses atrás estive conversando com uma gerente de uma empresa (grande) de consultoria de software e ela estava comentando sobre um contrato com a Caixa, onde a vencedora da licitação estava usando algo na linha Scrum + XP no desenvolvimento, sendo o pagamento do software feito por entregas de Sprints validadas. Evidentemente isso é muito melhor que os contratos cascatas onde as elicitações eram toscamente feitas e o lado do cliente não tinha a menor ideia do que era qualidade de software e manutenção de ciclo de vida. Essa é uma maturidade, aliás, que a maioria das empresas privadas não tem no Brasil. Falar em se trabalhar nesses termos é quase pedir para apanhar - afinal, se desconfia até da própria sombra -, ainda que exista literatura mostrando que tais métodos tendem a funcionar melhor que os processos estruturados.

Mas, e aí, como resolver esse problema? Simplesmente jogar fora e refazer? Custo enorme, possibilidade elevada de cair em dois times correndo um contra o outro (http://butunclebob.com/ArticleS.UncleBob.CleanCodeArgs). Refatorar código legado é possível (https://www.amazon.com.br/Working-Effectively-Legacy-Michael-Feathers/dp/0131177052), mas e requer vontade gerencial que não depende dos desenvolvedores. Os dirigentes também podem achar que isso é simplesmente um custo desnecessário, afinal "se funciona, deixe como está". Isso você bem sabe que é um problema complexo de se resolver e na iniciativa privada não é nada mais simples. Se fosse simples, a maior empresa de software brasileira não estaria até hoje usando o ADVPL.

Sobre o Java: Apareceram (e desapareceram) milhões de modinhas nas últimas duas décadas, mas o Java está aí: vivão, com suporte e com mão de obra. Não apenas no mundo público, mas na iniciativa privada também. Só ver no octoverse que javascript + java continuam em primeiro e segundo há mais de cinco anos: https://octoverse.github.com/projects

Para além disso, o fato é que mercado brasileiro é Java, Javascript, PHP, .NET e SQL. Passou disso é número desprezível de vagas, sendo o Javascript ainda utilizado quase exclusivamente no front end. Orientação a objetos no PHP, depois que o Facebook tocou o projeto hack, passou a ser mais cópia ainda do Java (inclusive com possibilidade de indução de tipo). PHP moderno parece um híbrido de Java + Ruby (inclusive eu gosto disso, devo dizer). .NET é parecido com Java desde o início, são muito semelhantes e sendo estaticamente tipados a transição entre ambos se torna relativamente tranquila. ES6+ é o que há de mais diferentão, mas TypeScript lembra um tantinho .NET que por sua vez...

Enfim. O que quero dizer é que não vejo Java como o scapegoat dos problemas do TI público brasileiro, não. Muito menos vejo o ensino de Java como algo imposto, pois a linguagem é base para aprendizagem de OO em todo canto e muito do que temos no mercado hoje se inspirou claramente no Java.
O mec controla o que as faculdades devem ensinar através do conteúdo programático. Isso afeta principalmente as faculdades privadas.

As faculdades públicas grandes como USP e Unicamp não são abrigadas a seguir.

Só botar no google mec conteúdo programático TI.

Aliás, não só de TI, o mec controla todos os cursos, superiores ou não.
 

Pokemon das antigas

Bam-bam-bam
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Os sistemas do governo não tem nada a ver com contrato com Oracle ou com licitação, não me parece que você sabe o que está falando.
Ou você não viu que o link que você mandou de licitação é pra renovação de licença de SGBD? Não tem absolutamente nada a ver com a usabilidade, suporte ou ausência de bugs de um sistema.

E dificilmente se contrata empresa pra fazer sistemas, eu tô tentando entender o seu argumento mas ele não faz muito sentido. Os sistemas em maioria esmagadora são desenvolvidos pelas equipes internas, e isso não tem nada a ver com licitação. E adivinha? Não precisa de licença pra programar em Java. É só baixar, tá aí de graça pra você também. Pelo jeito que você tá falando me parece que não sabe disso.

Sobre licitação eu concordo contigo. Tem estado muito longe do ideal, mas o governo já colocou como obrigatória em alguns ministérios a utilização da IN04. Até onde sei a AGU tá supervisionando isso.

Se a API dos Correios não está disponível, é problema da equipe de redes e de serviços de redes.
Se a SEFAZ (não sei de qual estado ou se federal, nunca usei) tem documentação ruim, é problema do gerente da equipe que não manda o pessoal documentar. Se é ruim, problema dos desenvolvedores por entregarem um software ruim.
A urna eletrônica, até onde sei, tem softwares com brechas conhecidas, talvez maldosamente não atualizadas. Aí é provável que a culpa da licitação e da camaradagem brasileira.
O resto não tem nada a ver com Oracle, com licitação ou o cacete a quatro. É culpa de funça vagabundo mesmo, da falta de cobrança e de interesse. E sim, tem muita coisa errada em licitação, e pode ter certeza que a maioria delas acontece pela cultura quilingue de muito funça. Daqueles que pensam que o dinheiro cai do céu, que tem que gastar mesmo e que o estado tem que ser grande e gordo pra todo mundo mamar.
:brbr

Vc não sabe ler né cara? Não tem só licitação de licença SGBD no link, e ainda por cima vc pode mudar o filtro, como falei oportal da transparência é bugado, feito mais para atrapalhar que ajudar.

Mas dane-se isso, vc não está interessado em ver os editais e buscar as merdas que o governo fez, vc quer estar certo e dar aulinha passando informações que tdo mundo sabe, das informacões que vc conhece, e negando aquilo q vc não sabe.

O foco são os editais das licitação que são zuados.

Agora vc me fala que licitação não é o problema??

Poxa cara, ta aí, vc está de parabéns, se tem uma coisa no âmbito juridico que é consenso é que licitação é um dos maiores problemas do Estado, escreve um livro sobre isso provando que não é que vc vai ganhar muita grana.
 

Gabjplima

Lenda da internet
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Que put* cheiro de fanfic. Agora empresa comandada por Dilma e Temer são mais eficientes tecnologicamente do que os players da iniciativa privada?

Te garanto que existe profissionalismo e comprometimento em empresas públicas sim.

Muitos de vocês já tem uma mentalidade formatada que o serviço público é ineficiente por default, mas se esquecem que há bons exemplos. Só pesquisarem um pouco mais.

Muitos aprovados são profissionais que tem vasta experiência profissional na iniciativa privada e se destacam profissionalmente na área que atuam. Tem ótimo currículo e são acima da média com ótimas formações, certificações e tals.

Todos os defeitos citados nas empresas públicas você também encontra na iniciativa privada.
 

Gabjplima

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Chegou a turma da inveja :facepalm

Quando tu diz que a pessoa abriu mão de muita coisa pra ser servidor público já mostra que a preocupação é mesmo com a vida mansa. O cara não quis trabalhar com TI, trabalhar com engenharia, trabalhar com economia... Quis ser servidor público.

O cara que trabalha no setor público é antes de tudo um especialista na área que escolheu. Boa parte da leva de profissionais são compostos por pessoas que teve experiência na iniciativa privada.

Muitas das estatais são regidas pelas CLTs inclusive. Ou seja, se fizer m.... é demitido também.

Na iniciativa privada, nem você sendo um bom profissional é garantia de sucesso na carreira. Empresas privadas são muito voláteis financeiramente e o profissional é muito vulnerável a demissões. Boa parte das demissões ocorrem devido a fraqueza financeira ou para não sacrificar a margem de lucro, faz o corte de pessoal que a grande maioria são mal remunerados.

O desemprego altíssimo no Brasil é a prova disso. Muitos profissionais, inclusive qualificados estão sem vagas.

Tem gente formada trabalhando em cargos menores tendo a sua capacidade subutilizada. Não acho isso certo não.
 

Cafetão Chinês

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Dá para aperfeiçoar os mecanismos de segurança sim. Concordo que não é perfeito, todavia não temos a garantia de que a empresa privada será melhor nisso. A responsabilidade com a privacidade da população ia ficar mais frouxo e podem utilizar esses dados para passar para outras empresas sem a sua autorização.

Fora que a Dataprev por exemplo, possui dados de praticamente todos os brasileiros.

Sei o que estou falando, independente da minha opinião ser divergente da sua. E outra, não dá para desmerecer o esforço daqueles que estudaram com afinco e abriram mão de muita coisa para conquistar a vaga de servidor público. Criticar isso soa como inveja.
Cidadão, essa é a justificativa mais tola que um funcionário público pode dizer. É um tipo de imunização à crítica: toda e qualquer crítica aos salários, ineficiência e privilégios do funcionalismo público são imunizados sob o argumento de que "quem critica é invejoso porque não passou em concurso".

Vem cá, cidadão: você acha, realmente, que "passar em concurso público" é um grande feito, digno de fazer com que toda a sociedade civil arque com os custos colossais da burocracia gigantesca que existe no Brasil?

Quero ver é ralar na iniciativa privada gerando serviços e produtos que são efetivamente demandados pelos consumidores, que efetivamente geram valor para sociedade. Isso sim é digno de ser louvado.

Passar em concursinho público? Tá cheio de Barnabé passando em concursinho público. O serviço público não é demandado pelos consumidores, meu caro; serviço público é imposto a força à sociedade. O "serviço público" é "público" só no nome: é um serviço que não serve ao público. Todos têm que pagar à força.
Se serviço público não fosse compulsório, absolutamente ninguém pagaria por ele.

A qualidade no Brasil beira ao inacreditável. Quando funcionam são a exceção, e longe de ser a regra (como os já citados bombeiros e policiais, que de fato fazem um excelente trabalho e recebem pouco).
Te garanto que existe profissionalismo e comprometimento em empresas públicas sim.

Muitos de vocês já tem uma mentalidade formatada que o serviço público é ineficiente por default, mas se esquecem que há bons exemplos. Só pesquisarem um pouco mais.

Muitos aprovados são profissionais que tem vasta experiência profissional na iniciativa privada e se destacam profissionalmente na área que atuam. Tem ótimo currículo e são acima da média com ótimas formações, certificações e tals.

Todos os defeitos citados nas empresas públicas você também encontra na iniciativa privada.
A Venezuela levou sua lógica a sério. Serviço público não tem como ter a mesma eficiência do mercado, não está inserido num mecanismo de lucros e prejuízos.
Na iniciativa privada, se um serviço não é demandando, ele vai a falência. Portanto, seguindo a sua lógica, bastaríamos estatizar tudo e teríamos a mesma eficiência do mercado.

Você acredita que "merece" o salário que ganha. Ora, mas quem estipulou isso? Qual foi o "público consumidor" que voluntariamente determinou que você merece ganhar seu atual valor salarial?

Apenas no mercado, em que os serviços são voluntariamente adquiridos pelo consumidor, pode-se estipular que um determinado valor salarial é "justo" ou "merecido". Apenas aquele que tem seus serviços voluntariamente adquiridos pelo consumidor tem um valor salarial "justo e merecido".

E como você define o valor de um salário de um funcionário público? Visto que o estado não está sob um sistema de lucros e prejuízos?

Não importa o quanto um funcionário público estudou para passar numa prova. Não existe algo como um "direito adquirido ao lucro". Lembre-se que vivemos num país pobre e de renda baixa, com renda per capita inferior inclusive a de alguns países africanos. O salário do funcionário público é proveniente de dinheiro da população. Que ganham até 10x menos pelo mesmo cargo na iniciativa privada que um funcionário público.

E mesmo se os salários dos funcionários públicos forem iguais, o desastre ainda acontece.

Os funcionários públicos gostam de estabilidade, então tem que ser justamente o inverso do que você falou, os salários dos funcionários públicos tem que ser menores que do mercado, porque eles tem a vagabundagem da estabilidade, faça chuva ou faça sol o dinheiro dele esta ali. Ele não esta sob prejuízo, oscilações e externalidades, muito menos esta pondo algum patrimônio seu em jogo.

Por isso, se o salário deles for correspondente ao salário de mercado, ainda sim o problema existe, porque a estabilidade incentiva tanto quanto um bom salário.
Se o cara pode ganhar o mesmo tendo a maior estabilidade e tranquilidade, porque vai se lascar e arriscar no mercado?
Isso é básico!

A mas e se a economia crescer? Tudo bem, se o salário médio no mercado subir, o funcionário público pode ganhar mais também. Agora ele também tem que ganhar menos se for necessário, faz sentido? Se nem com isso você concorda, você é um declarado canalha ainda por cima. Que só quer mamar.


Um estudo do Banco Mundial comparou salários de profissionais com as mesmas atribuições, uma da iniciativa privada e outro funcionário público.

"Entre 53 países pesquisados, o Brasil é o que a apresenta a maior diferença entre o salário de um funcionário público federal e o de um trabalhador da iniciativa privada, ambos com a mesma idade, a mesma formação e a mesma experiência profissional."

Pegando um exemplo prático: suponha dois irmãos gêmeos com a mesma formação e a mesma experiência profissional. Um escolheu uma carreira em uma grande empresa; o outro foi aprovado em um concurso para funcionário público federal. Esse último ganhará simplesmente 67% a mais.

E o texto ainda completa:

"Ainda segundo o Banco Mundial, o quadro do funcionalismo público brasileiro pode ser considerado "enxuto" em relação ao resto do mundo. Ao passo que, no Brasil, 5,6% da população empregada está no setor público, nos países da OCDE este percentual é de quase 10%."

A conclusão óbvia, portanto, é que o alto gasto com funcionalismo público no Brasil não decorre exatamente de um excessivo número de funcionários públicos, mas sim do elevado custo (altos salários) deles.
O cara que trabalha no setor público é antes de tudo um especialista na área que escolheu. Boa parte da leva de profissionais são compostos por pessoas que teve experiência na iniciativa privada.

Muitas das estatais são regidas pelas CLTs inclusive. Ou seja, se fizer m.... é demitido também.

Na iniciativa privada, nem você sendo um bom profissional é garantia de sucesso na carreira. Empresas privadas são muito voláteis financeiramente e o profissional é muito vulnerável a demissões. Boa parte das demissões ocorrem devido a fraqueza financeira ou para não sacrificar a margem de lucro, faz o corte de pessoal que a grande maioria são mal remunerados.

O desemprego altíssimo no Brasil é a prova disso. Muitos profissionais, inclusive qualificados estão sem vagas.

Tem gente formada trabalhando em cargos menores tendo a sua capacidade subutilizada. Não acho isso certo não.
E porque você acha que os salários no setor privado são baixos?! Tendo de arcar com uma carga tributária que chega a 40% da renda, como é que seria possível a iniciativa privada pagar salários altos?

O empreendedor trabalha até o dia 2 de junho de cada ano apenas para pagar os 93 tributos (impostos, taxas e contribuições) que existem no Brasil. E pagar esses impostos requer 2.600 horas apenas para preencher os formulários (mais do que o dobro do segundo colocado, a Bolívia). Quem não pagar é punido com cadeia e confisco de bens.

E tudo isso pra bancar o setor público. Então como, por favor diga, seria possível pagar salários altos na iniciativa privada?

E o curioso é que quanto mais gente for para o setor público, mais o setor privado será esmagado. Menores serão os salários e também a arrecadação do governo. Consequentemente menores serão os salários dos funcionários públicos.

Se isso continuar, poderá chegar o dia em que irão inviabilizar as empresas, que são quem mantém toda essa estrutura. Ironicamente, sem o setor produtivo, o número de funcionários públicos pagos cairá a zero.
 
Ultima Edição:

Abdullah Al-Papai

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O mec controla o que as faculdades devem ensinar através do conteúdo programático. Isso afeta principalmente as faculdades privadas.

As faculdades públicas grandes como USP e Unicamp não são abrigadas a seguir.

Só botar no google mec conteúdo programático TI.

Aliás, não só de TI, o mec controla todos os cursos, superiores ou não.


Então, man. Eu conheço as diretrizes curriculares, que normalmente lidam com os tópicos específicos de conhecimento mínimo para o egresso de cada área, mas realmente nunca vi nada do MEC mandando ensinar Java


Ciência da Computação

Quando eu fiz graduação mesmo - ok que foi em pública -, tive aulas de OO em C# ao invés de Java (isso lá pra 2009).

Tem algum link de documento oficial que mostre essa obrigatoriedade das particulares ensinarem Java?
 

Velotrol

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Agora vc me fala que licitação não é o problema??

Sobre licitação eu concordo contigo.

A questão é que você falou o que não sabia e tomou uma catracada e agora quer se sair como certo com a única coisa que você tem noção.

O mec controla o que as faculdades devem ensinar através do conteúdo programático. Isso afeta principalmente as faculdades privadas.
Não é assim não. :klolz
Mas você vai querer discutir comigo sem razão, então não vou nem perder meu tempo.
 

Ataru

Bam-bam-bam
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Te garanto que existe profissionalismo e comprometimento em empresas públicas sim.

Mas daí você está transformando a exceção em regra, ou por acaso você acredita que o serviço público é majoritariamente eficiente?

Apesar do @Cafetão Chinês ter dito simplesmente tudo que é necessário de forma perfeita e pontual, vou dar brevemente a minha opinião.

Muitos de vocês já tem uma mentalidade formatada que o serviço público é ineficiente por default, mas se esquecem que há bons exemplos. Só pesquisarem um pouco mais.

Muitos aprovados são profissionais que tem vasta experiência profissional na iniciativa privada e se destacam profissionalmente na área que atuam. Tem ótimo currículo e são acima da média com ótimas formações, certificações e tals.

Todos os defeitos citados nas empresas públicas você também encontra na iniciativa privada.

Exemplos? Qual é o salário e a jornada deles, é maior do que a da iniciativa privada? Quantos foram os aumentos e premiações que tiveram? São CLTistas ou estatutários? (ainda que, na pratica, a estabilidade exista praticamente nos dois casos)

Como você quer uma iniciativa privada absolutamente competente tendo a carga tributária e a burocracia Brasileira? Não se esqueça que alguém tem que pagar os impostos que pagam as mamatas do funcionalismo, pois vocês não geram riquezas por si só. Dependem que alguém ganhe esse dinheiro antes e repasse compulsoriamente a vocês. Acho até um pouco ingrata essa crítica a justamente quem paga, de fato, os salários de vocês.

E mais: se uma empresa privada é ineficiente e/ou corrupta, eu simplesmente tenho a opção de escolher outra empresa. Não precisarei, como é o caso do funcionalismo, de ter que arcar com um serviço que eu sequer uso. É muito mais moral e justo, portanto.
 

Pokemon das antigas

Bam-bam-bam
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Então, man. Eu conheço as diretrizes curriculares, que normalmente lidam com os tópicos específicos de conhecimento mínimo para o egresso de cada área, mas realmente nunca vi nada do MEC mandando ensinar Java


Ciência da Computação

Quando eu fiz graduação mesmo - ok que foi em pública -, tive aulas de OO em C# ao invés de Java (isso lá pra 2009).

Tem algum link de documento oficial que mostre essa obrigatoriedade das particulares ensinarem Java?

Cara, lembro do meu chefe falando, na época, meados de 2000, que se a faculdade não ensinasse java não ganhava licença para funcionamento. Disto isto presumi que estava no conteúdo pragmático. Enfim, se não está, então estava errado. No entanto, isso efetivamente aconteceu por baixo dos panos. Agora documento oficial que isso aconteceu obviamente não vai ter, daí você pode acreditar em mim ou não.

A questão é que você falou o que não sabia e tomou uma catracada e agora quer se sair como certo com a única coisa que você tem noção.


Não é assim não. :klolz
Mas você vai querer discutir comigo sem razão, então não vou nem perder meu tempo.

Cara seu texto foi contraditório: "O resto não tem nada a ver com Oracle, com licitação ou o cacete a quatro."

Desta parte entendi que você não concorda comigo. Se você acha que me deu catracada, você precisa urgente rever seus conceitos, eis que eu estava falando de uma coisa e você veio falar de outra.

Evidentemente, de seu texto contraditório, ficou evidenciado isso: você é um fanboy tão fanático de Java e da Oracle que não consegue enxergar: estou criticando o processo licitatório em si e os sistemas comprados, não a linguagem.

E aliás, eu estou passando aqui minha experiência de vida, eu passei por isso, tem bem mais coisa que aconteceu por baixo dos panos e infelizmente não posso contar. Aliás, se eu contasse, você ia vir retrucar descrevendo os produtos da Oracle falando que ela não vende o que estou falando aqui, e que java é a melhor linguagem e dominante no mercado Brasileiro correto?:viraolho

E a questão do MEC controlar a educação, isso não tem nem o que discutir, está na constituição federal, se você quiser entender vai atrás, eis que você já se demonstrou extremamente avesso aquilo que trouxe para você e vai tentar sair pela tangente.
 

Velotrol

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Cara seu texto foi contraditório: "O resto não tem nada a ver com Oracle, com licitação ou o cacete a quatro."

Desta parte entendi que você não concorda comigo. Se você acha que me deu catracada, você precisa urgente rever seus conceitos, eis que eu estava falando de uma coisa e você veio falar de outra.

Evidentemente, de seu texto contraditório, ficou evidenciado isso: você é um fanboy tão fanático de Java e da Oracle que não consegue enxergar: estou criticando o processo licitatório em si e os sistemas comprados, não a linguagem.

E aliás, eu estou passando aqui minha experiência de vida, eu passei por isso, tem bem mais coisa que aconteceu por baixo dos panos e infelizmente não posso contar. Aliás, se eu contasse, você ia vir retrucar descrevendo os produtos da Oracle falando que ela não vende o que estou falando aqui, e que java é a melhor linguagem e dominante no mercado Brasileiro correto?:viraolho

E a questão do MEC controlar a educação, isso não tem nem o que discutir, está na constituição federal, se você quiser entender vai atrás, eis que você já se demonstrou extremamente avesso aquilo que trouxe para você e vai tentar sair pela tangente.
Quem critica linguagem é peão de código e maus programadores. Eu já vi ótimos softwares em Java, e já vi péssimos, que foram a maioria. E em outras linguagens também, já vi muita b*sta de todas as cores e cheiros.

Alguns desses péssimos são de culpa dos programadores, que não tem noção de OO, muito menos de padrão de projetos, etc. Alguns são ruins porque tem maus gestores, outros por possuirem clientes que não sabem o que querem e dão carteirada. Outros são ruins porque o governo defeca medida provisória e o sistema vai se gambiarrizando "provisoriamente para sempre".

Provavelmente sua experiência é válida, mas não é definidora da política de licitações e de TI do governo. Eu tive experiências de valores vultuosos e softwares horrorosos, que estão encostados e foram escritos em Java. Culpar Java e Oracle é deixar os maus gestores e as más práticas se isentarem dos óbvios problemas da TI do governo federal.

E da minha experiência sobre contratos com empresas para desenvolverem Java, vi duas coisas principais:
  1. Licitações feitas de má fé ou por pessoas que não tem a menor ideia do que está acontecendo.
  2. Falta de acompanhamento técnico para validar e aceitar o produto.

No item 1: conchavo, pedidos de certificações ridículas para jogo de carta marcada, gestores preguiçosos.
No item 2: má gestão e burrice da administração, falta de conhecimento para delegar atividades de acompanhamento.

E isso não tem relação nenhuma com linguagem. Dá pra passar uma licitação de um software lixo em Java ou em Javascript, ou o que você quiser. O pregoeiro na licitação tem toda a liberdade de não efetuar o pagamento, cancelar o edital, etc. Claro que deve expor os motivos. O problema maior é de gestão e acompanhamento.
 

Gabjplima

Lenda da internet
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Cidadão, essa é a justificativa mais tola que um funcionário público pode dizer. É um tipo de imunização à crítica: toda e qualquer crítica aos salários, ineficiência e privilégios do funcionalismo público são imunizados sob o argumento de que "quem critica é invejoso porque não passou em concurso".

Vem cá, cidadão: você acha, realmente, que "passar em concurso público" é um grande feito, digno de fazer com que toda a sociedade civil arque com os custos colossais da burocracia gigantesca que existe no Brasil?

Quero ver é ralar na iniciativa privada gerando serviços e produtos que são efetivamente demandados pelos consumidores, que efetivamente geram valor para sociedade. Isso sim é digno de ser louvado.

Passar em concursinho público? Tá cheio de Barnabé passando em concursinho público. O serviço público não é demandado pelos consumidores, meu caro; serviço público é imposto a força à sociedade. O "serviço público" é "público" só no nome: é um serviço que não serve ao público. Todos têm que pagar à força.
Se serviço público não fosse compulsório, absolutamente ninguém pagaria por ele.

A qualidade no Brasil beira ao inacreditável. Quando funcionam são a exceção, e longe de ser a regra (como os já citados bombeiros e policiais, que de fato fazem um excelente trabalho e recebem pouco).

A Venezuela levou sua lógica a sério. Serviço público não tem como ter a mesma eficiência do mercado, não está inserido num mecanismo de lucros e prejuízos.
Na iniciativa privada, se um serviço não é demandando, ele vai a falência. Portanto, seguindo a sua lógica, bastaríamos estatizar tudo e teríamos a mesma eficiência do mercado.

Você acredita que "merece" o salário que ganha. Ora, mas quem estipulou isso? Qual foi o "público consumidor" que voluntariamente determinou que você merece ganhar seu atual valor salarial?

Apenas no mercado, em que os serviços são voluntariamente adquiridos pelo consumidor, pode-se estipular que um determinado valor salarial é "justo" ou "merecido". Apenas aquele que tem seus serviços voluntariamente adquiridos pelo consumidor tem um valor salarial "justo e merecido".

E como você define o valor de um salário de um funcionário público? Visto que o estado não está sob um sistema de lucros e prejuízos?

Não importa o quanto um funcionário público estudou para passar numa prova. Não existe algo como um "direito adquirido ao lucro". Lembre-se que vivemos num país pobre e de renda baixa, com renda per capita inferior inclusive a de alguns países africanos. O salário do funcionário público é proveniente de dinheiro da população. Que ganham até 10x menos pelo mesmo cargo na iniciativa privada que um funcionário público.

E mesmo se os salários dos funcionários públicos forem iguais, o desastre ainda acontece.

Os funcionários públicos gostam de estabilidade, então tem que ser justamente o inverso do que você falou, os salários dos funcionários públicos tem que ser menores que do mercado, porque eles tem a vagabundagem da estabilidade, faça chuva ou faça sol o dinheiro dele esta ali. Ele não esta sob prejuízo, oscilações e externalidades, muito menos esta pondo algum patrimônio seu em jogo.

Por isso, se o salário deles for correspondente ao salário de mercado, ainda sim o problema existe, porque a estabilidade incentiva tanto quanto um bom salário.
Se o cara pode ganhar o mesmo tendo a maior estabilidade e tranquilidade, porque vai se lascar e arriscar no mercado?
Isso é básico!

A mas e se a economia crescer? Tudo bem, se o salário médio no mercado subir, o funcionário público pode ganhar mais também. Agora ele também tem que ganhar menos se for necessário, faz sentido? Se nem com isso você concorda, você é um declarado canalha ainda por cima. Que só quer mamar.


Um estudo do Banco Mundial comparou salários de profissionais com as mesmas atribuições, uma da iniciativa privada e outro funcionário público.

"Entre 53 países pesquisados, o Brasil é o que a apresenta a maior diferença entre o salário de um funcionário público federal e o de um trabalhador da iniciativa privada, ambos com a mesma idade, a mesma formação e a mesma experiência profissional."

Pegando um exemplo prático: suponha dois irmãos gêmeos com a mesma formação e a mesma experiência profissional. Um escolheu uma carreira em uma grande empresa; o outro foi aprovado em um concurso para funcionário público federal. Esse último ganhará simplesmente 67% a mais.

E o texto ainda completa:

"Ainda segundo o Banco Mundial, o quadro do funcionalismo público brasileiro pode ser considerado "enxuto" em relação ao resto do mundo. Ao passo que, no Brasil, 5,6% da população empregada está no setor público, nos países da OCDE este percentual é de quase 10%."

A conclusão óbvia, portanto, é que o alto gasto com funcionalismo público no Brasil não decorre exatamente de um excessivo número de funcionários públicos, mas sim do elevado custo (altos salários) deles.

E porque você acha que os salários no setor privado são baixos?! Tendo de arcar com uma carga tributária que chega a 40% da renda, como é que seria possível a iniciativa privada pagar salários altos?

O empreendedor trabalha até o dia 2 de junho de cada ano apenas para pagar os 93 tributos (impostos, taxas e contribuições) que existem no Brasil. E pagar esses impostos requer 2.600 horas apenas para preencher os formulários (mais do que o dobro do segundo colocado, a Bolívia). Quem não pagar é punido com cadeia e confisco de bens.

E tudo isso pra bancar o setor público. Então como, por favor diga, seria possível pagar salários altos na iniciativa privada?

E o curioso é que quanto mais gente for para o setor público, mais o setor privado será esmagado. Menores serão os salários e também a arrecadação do governo. Consequentemente menores serão os salários dos funcionários públicos.

Se isso continuar, poderá chegar o dia em que irão inviabilizar as empresas, que são quem mantém toda essa estrutura. Ironicamente, sem o setor produtivo, o número de funcionários públicos pagos cairá a zero.

Cidadão, essa é a justificativa mais tola que um funcionário público pode dizer. É um tipo de imunização à crítica: toda e qualquer crítica aos salários, ineficiência e privilégios do funcionalismo público são imunizados sob o argumento de que "quem critica é invejoso porque não passou em concurso".

Vem cá, cidadão: você acha, realmente, que "passar em concurso público" é um grande feito, digno de fazer com que toda a sociedade civil arque com os custos colossais da burocracia gigantesca que existe no Brasil?

Quero ver é ralar na iniciativa privada gerando serviços e produtos que são efetivamente demandados pelos consumidores, que efetivamente geram valor para sociedade. Isso sim é digno de ser louvado.

Passar em concursinho público? Tá cheio de Barnabé passando em concursinho público. O serviço público não é demandado pelos consumidores, meu caro; serviço público é imposto a força à sociedade. O "serviço público" é "público" só no nome: é um serviço que não serve ao público. Todos têm que pagar à força.
Se serviço público não fosse compulsório, absolutamente ninguém pagaria por ele.

A qualidade no Brasil beira ao inacreditável. Quando funcionam são a exceção, e longe de ser a regra (como os já citados bombeiros e policiais, que de fato fazem um excelente trabalho e recebem pouco).

A Venezuela levou sua lógica a sério. Serviço público não tem como ter a mesma eficiência do mercado, não está inserido num mecanismo de lucros e prejuízos.
Na iniciativa privada, se um serviço não é demandando, ele vai a falência. Portanto, seguindo a sua lógica, bastaríamos estatizar tudo e teríamos a mesma eficiência do mercado.

Você acredita que "merece" o salário que ganha. Ora, mas quem estipulou isso? Qual foi o "público consumidor" que voluntariamente determinou que você merece ganhar seu atual valor salarial?

Apenas no mercado, em que os serviços são voluntariamente adquiridos pelo consumidor, pode-se estipular que um determinado valor salarial é "justo" ou "merecido". Apenas aquele que tem seus serviços voluntariamente adquiridos pelo consumidor tem um valor salarial "justo e merecido".

E como você define o valor de um salário de um funcionário público? Visto que o estado não está sob um sistema de lucros e prejuízos?

Não importa o quanto um funcionário público estudou para passar numa prova. Não existe algo como um "direito adquirido ao lucro". Lembre-se que vivemos num país pobre e de renda baixa, com renda per capita inferior inclusive a de alguns países africanos. O salário do funcionário público é proveniente de dinheiro da população. Que ganham até 10x menos pelo mesmo cargo na iniciativa privada que um funcionário público.

E mesmo se os salários dos funcionários públicos forem iguais, o desastre ainda acontece.

Os funcionários públicos gostam de estabilidade, então tem que ser justamente o inverso do que você falou, os salários dos funcionários públicos tem que ser menores que do mercado, porque eles tem a vagabundagem da estabilidade, faça chuva ou faça sol o dinheiro dele esta ali. Ele não esta sob prejuízo, oscilações e externalidades, muito menos esta pondo algum patrimônio seu em jogo.

Por isso, se o salário deles for correspondente ao salário de mercado, ainda sim o problema existe, porque a estabilidade incentiva tanto quanto um bom salário.
Se o cara pode ganhar o mesmo tendo a maior estabilidade e tranquilidade, porque vai se lascar e arriscar no mercado?
Isso é básico!

A mas e se a economia crescer? Tudo bem, se o salário médio no mercado subir, o funcionário público pode ganhar mais também. Agora ele também tem que ganhar menos se for necessário, faz sentido? Se nem com isso você concorda, você é um declarado canalha ainda por cima. Que só quer mamar.


Um estudo do Banco Mundial comparou salários de profissionais com as mesmas atribuições, uma da iniciativa privada e outro funcionário público.

"Entre 53 países pesquisados, o Brasil é o que a apresenta a maior diferença entre o salário de um funcionário público federal e o de um trabalhador da iniciativa privada, ambos com a mesma idade, a mesma formação e a mesma experiência profissional."

Pegando um exemplo prático: suponha dois irmãos gêmeos com a mesma formação e a mesma experiência profissional. Um escolheu uma carreira em uma grande empresa; o outro foi aprovado em um concurso para funcionário público federal. Esse último ganhará simplesmente 67% a mais.

E o texto ainda completa:

"Ainda segundo o Banco Mundial, o quadro do funcionalismo público brasileiro pode ser considerado "enxuto" em relação ao resto do mundo. Ao passo que, no Brasil, 5,6% da população empregada está no setor público, nos países da OCDE este percentual é de quase 10%."

A conclusão óbvia, portanto, é que o alto gasto com funcionalismo público no Brasil não decorre exatamente de um excessivo número de funcionários públicos, mas sim do elevado custo (altos salários) deles.

E porque você acha que os salários no setor privado são baixos?! Tendo de arcar com uma carga tributária que chega a 40% da renda, como é que seria possível a iniciativa privada pagar salários altos?

O empreendedor trabalha até o dia 2 de junho de cada ano apenas para pagar os 93 tributos (impostos, taxas e contribuições) que existem no Brasil. E pagar esses impostos requer 2.600 horas apenas para preencher os formulários (mais do que o dobro do segundo colocado, a Bolívia). Quem não pagar é punido com cadeia e confisco de bens.

E tudo isso pra bancar o setor público. Então como, por favor diga, seria possível pagar salários altos na iniciativa privada?

E o curioso é que quanto mais gente for para o setor público, mais o setor privado será esmagado. Menores serão os salários e também a arrecadação do governo. Consequentemente menores serão os salários dos funcionários públicos.

Se isso continuar, poderá chegar o dia em que irão inviabilizar as empresas, que são quem mantém toda essa estrutura. Ironicamente, sem o setor produtivo, o número de funcionários públicos pagos cairá a zero.

Seu argumento não passa de uma histeria coletiva para demonizar o servidor público. Boa parte dos funcionários públicos foram funcionários da iniciativa privada, e todos eles tem suas razões e motivos fortes para preferirem o cargo público. De qualquer forma, a sua régua moral não serve para medir a todos.

Quanto ao salário do servidor público não acho que seja muito grande. Eu acho sim que a media salarial do setor privado é que é baixa demais. Além da carga tributaria que concordo que seja elevada, tem a questão dos lucros. É mais lucrativo ter uma mão de obra mal remunerada e exigir do funcionário mais do que é pago. Deveriam criticar a exploração da mão de obra que existe nesse país também com até mais afinco que vocês fazem com o funcionalismo publico.

O maravilhoso mercado brasileiro e seus 13 milhões de desempregados. Aham!!! Meu Deus, quanta eficiência né?
 
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