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Equador decreta estado de exceção em meio a atos contra alta dos combustíveis

Sgt. Kowalski

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Equador decreta estado de exceção em meio a atos contra alta dos combustíveis



4-6 minutos



Estado de exceção é válido em todo o país e permite que militares sejam acionados. Manifestantes queimaram pneus e bloquearam ruas após fim de subsídio causar aumento de até 123% no preço dos combustíveis.


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Manifestante ateiam fogo em colchões durante protestos contra alta nos combustíveis em Quito, no Equador — Foto: Daniel Tapia/Reuters

Manifestante ateiam fogo em colchões durante protestos contra alta nos combustíveis em Quito, no Equador — Foto: Daniel Tapia/Reuters

O presidente do Equador, Lenín Moreno, decretou "estado de exceção" em todo o país, nesta quinta-feira (3), frente aos protestos contra a alta de até 123% no preço dos combustíveis. Com a decisão, o governo pode enviar militares para conter as manifestações (entenda o que é estado de exceção no Equador no fim da reportagem)


"Com o objetivo de precautelar a segurança da população e evitar o caos, determinei o estado de exceção em nível nacional", disse o presidente à imprensa, após liderar uma reunião de gabinete.

O aumento foi provocado pelo fim do subsídio estatal aos combustíveis, que existia havia quatro décadas. A alta nos preços, inclusive, foi uma medida acertada com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

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Manifestante enrolado em bandeira do Equador acompanha protestos em Quito contra aumento dos combustíveis — Foto: Daniel Tapia/Reuters

Manifestante enrolado em bandeira do Equador acompanha protestos em Quito contra aumento dos combustíveis — Foto: Daniel Tapia/Reuters

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Jornalistas do jornal ‘El Comercio’ são agredidos por policiais durante protesto contra o aumento dos combustíveis no Equador, em Quito, na quinta-feira (3) — Foto: Cristina Vega/AFP

No centro histórico de Quito, o comércio foi fechado e um grande aparato policial evita que manifestantes se aproximem do Palácio de Carondelet, sede da presidência equatoriana, onde Lenín Moreno se reuniu com ministros.


Alguns jornalistas dos jornais "El Comercio" e "Expresso" denunciaram terem sido agredidos pela polícia, mesmo se identificando como membros da imprensa. A ministra do Interior, María Romo, pediu desculpas aos profissionais.


De acordo com a ministra, 19 pessoas foram presas até o início da tarde por bloquear acessos e outros crimes.


Por segurança e devido à paralisação de serviços de transportes, segundo "El Universo", as aulas foram suspensas no país nesta sexta-feira.


Presidente do Equador declara estado de exceção no país


Presidente do Equador declara estado de exceção no país

Segundo o jornal "El Universo", Moreno descartou completamente retomar o subsídio aos combustíveis, apesar das manifestações. "As medidas permanecem firmes. Não há a menor possibilidade de alterar as medidas relacionadas a esse subsídio perverso que causou danos ao país. Não é possível permanecer nessa distorção que causou uma grave deterioração da economia nacional", disse o presidente.


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Taxistas queimam pneus para bloquear rua em protesto contra a alta de combustíveis no Equador, em Quito, na quinta-feira (3) — Foto: Rodrigo Buendia/AFP


Estado de exceção no Equador


O estado de exceção permite ao presidente do Equador prerrogativas como suspender ou limitar o exercício de direitos como:


  • inviolabilidade de residência
  • inviolabilidade de correspondência
  • liberdade de trânsito
  • liberdade de associação e reunião
  • liberdade de informação

Além disso, o governo equatoriano tem outras prerrogativas, por exemplo:


  • censura prévia aos meios de comunicação – desde que com relação estrita com os motivos do estado de exceção
  • emprego das forças armadas e da polícia nacional e chamar ao serviço ativo toda a reserva ou parte dela
  • usar fundos públicos destinados a outros fins, exceto os correspondentes a saúde e educação

Até o momento, porém, o presidente do Equador se valeu apenas do emprego de militares para conter as manifestações. O estado de exceção é, a princípio, válido por 60 dias, podendo ser prorrogado.
 

Sgt. Kowalski

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Equador transfere sede do governo de Quito para Guayaquil, anuncia presidente Lenín Moreno


Após protestos perto do Palácio Carondelet, o presidente do Equador, Lenín Moreno, decidiu mudar a sede do governo da capital Quito para a cidade costeira de Guayaquil. O anúncio foi feito em pronunciamento por rádio e televisão já transmitido da cidade costeira nesta segunda-feira (7).
Moreno responsabilizou "por tentativa de desestabilizar seu governo" seu antecessor , Rafael Correa (que liderou o país entre 2007-2017), e também Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. Correa atualmente está na Bélgica. "O déspota do Maduro ativou com Correa seu plano de desestabilização", declarou.

O presidente equatoriano anunciou que a transferência para Guayaquil se deve ao cerco de manifestantes a Quito. O país enfrenta uma onda de protestos desde a disparada do preço dos combustíveis provocada pelo fim dos subsídios decretado pelo governo. Medida atende a um acordo assinado com o FMI para a concessão de um empréstimo de 4,2 bilhões.

Em todo o país, que está em estado de exceção desde quinta-feira, os protestos deixaram um civil morto, 73 feridos (incluindo 59 agentes de segurança) e 477 detidos (a maioria por vandalismo), de acordo com as autoridades, citadas pela France Presse.

Durante o pronunciamento, Moreno reiterou que não voltará atrás nos ajustes econômicos que desencadearam os protestos. Ele já tinha decretado estado de exceção na quinta-feira (3) para sufocar os protestos.

Ao fazer o anúncio, Moreno estava acompanhado do vice-presidente, Otto Sonnenholzner, e do ministro da Defesa, Oswaldo Jarrín.

Um pouco mais cedo, o governo esvaziou o quase sitiado Palácio Carondelet, na capital equatoriana. Todos os funcionários e jornalistas que cobrem o Executivo deixaram o complexo.

Pouco antes da meia-noite, houve novos confrontos entre a polícia e os manifestantes nos arredores do palácio presidencial. O Congresso do Equador informou também que manifestantes tentaram ocupar a sede da Assembleia Nacional, em Quito.

Comunicado divulgada pela Congresso afirmou que "rechaça categoricamente os atos de vandalismo protagonizados nas imediações do Palácio Legislativo, com intenção de tomar a sede do Parlamento" .

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Moradores e manifestantes aplaudem a chegada em Quito de manifestantes indígenas para apoiar os protestos contra as medidas de austeridade do presidente do Equador, Lenín Moreno — Foto: Daniel Tapia / Reuters

Moradores e manifestantes aplaudem a chegada em Quito de manifestantes indígenas para apoiar os protestos contra as medidas de austeridade do presidente do Equador, Lenín Moreno — Foto: Daniel Tapia / Reuters

Em 16 das 24 províncias equatorianas foram registrados bloqueios nas estradas nesta segunda, de acordo com um relatório do Serviço de Segurança Integrado ECU 911.


Manifestantes indígenas se uniram aos protestos paralisando estradas de todo o país e interditando uma importante rodovia de acesso à capital.


A organização coletiva indígena Conaie disse que as manifestações continuarão até o presidente Lenín Moreno revogar a medida da semana passada que eliminou os subsídios dos combustíveis.


"Mais de 20 mil de nós estarão chegando a Quito para exigir que o governo revogue o decreto", prometeu o presidente da Conaie, Jaime Vargas. Ele afirmou ainda que a mobilização coincidirá com uma greve nacional programada para a quarta-feira (9).


Também há registros de bloqueios e saques em fábricas no norte e centro do país. Em Cotopaxi, manifestantes invadiram empresas vinícolas, de produção e embalagem, de laticínios, de papel e de flores.


Ao menos 32 fazendas foram invadidas e saqueadas em Toacazo, Tanicuchí, San Agustín de Callo, Mulaló, Joseguango Bajo e Piedra Colorada.


As aulas em escolas públicas e privadas seguem suspensas.


Equador transfere sede do governo de Quito para Guayaquil


Equador transfere sede do governo de Quito para Guayaquil

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Indígenas se unem a manifestantes para bloquear vias e estradas em protesto contra a política econômica do governo em Machachi, na província de Pichincha, no Equador, na segunda-feira (7) — Foto: Rodrigo Buendia/AFP

A decisão do governo, baseada em um acordo com o FMI para obter empréstimos de US$ 4,2 bilhões, deu origem a aumentos de até 123% nos preços dos combustíveis mais usados: o galão de 3,79 litros de diesel passou de US$ 1,03 para US$ 2,30 e a gasolina comum de US$ 1,85 para US$ 2,40.
 


Goris

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Se eu fosse o FMI colocaria como clausura para emprestimos o governo dar todal e completa explicação oficial durante vários dias sobre as razões do pedido de empréstimo e as razões de aceitar os termos.

Se o governo paga metade do preço da gasolina, quem paga é o próprio cidadão, inclusive quem não dirige, quem não usa combustível e etc.

Se você não explica porque é importante a medida, da nisso.

E tem que mostrar onde o governo vai cortar pra compensar essa grana.
 

PicaPauBiruta

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E mais uma vez essa política de subsídio colapsa e causa mais estragos do que se deixassem que o próprio mercado se regulasse [emoji2356]

Mais segundo o gado eleitoral, não, o mercado não se auto regula, precisamos de subsídio estatal , pois senão os empresários malvados vão querer cobrar absurdos do litro da gasolixo [emoji2358][emoji2358][emoji2358][emoji2358][emoji2358][emoji2358][emoji2358][emoji2358][emoji2358][emoji2358][emoji2358][emoji2358][emoji2358][emoji2358][emoji2358][emoji2358]

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overoad

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Sério, é uma questão simples de utilizar a lógica.

O subsídio é um problema? Sim, um problema gigantesco.
Só que cortar de uma hora pra outra causando um aumento gigantesco do custo de um bem essencial, SEM QUALQUER VANTAGEM em troca pra população não é uma atitude nada inteligente. É pedir pra estourar o país mesmo, não tem jeito.

Realizar a transição de forma gradual, embora vá manter uma dívida do governo por um bom tempo mais, evitaria esse tipo de problema. Fosse reduzindo o subsídio mensalmente, à taxa de 5% do valor, em pouco mais de 1 ano e meio zerava o subsídio e evitaria esse tipo de coisa.

Será que o custo de realizar o corte de modo gradual seria tão mais alto assim do que o custo que está tendo e vai continuar tendo com o país estourando desse jeito?

A propósito, mesmo sem o dedo do foro de SP, iria estourar. Aumentar de um dia pro outro o preço dos combustíveis nessa proporção é motivo suficiente pra um nível de insatisfação generalizado dessa maneira.

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Makenshi

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Sério, é uma questão simples de utilizar a lógica.

O subsídio é um problema? Sim, um problema gigantesco.
Só que cortar de uma hora pra outra causando um aumento gigantesco do custo de um bem essencial, SEM QUALQUER VANTAGEM em troca pra população não é uma atitude nada inteligente. É pedir pra estourar o país mesmo, não tem jeito.

Realizar a transição de forma gradual, embora vá manter uma dívida do governo por um bom tempo mais, evitaria esse tipo de problema. Fosse reduzindo o subsídio mensalmente, à taxa de 5% do valor, em pouco mais de 1 ano e meio zerava o subsídio e evitaria esse tipo de coisa.

Será que o custo de realizar o corte de modo gradual seria tão mais alto assim do que o custo que está tendo e vai continuar tendo com o país estourando desse jeito?

A propósito, mesmo sem o dedo do foro de SP, iria estourar. Aumentar de um dia pro outro o preço dos combustíveis nessa proporção é motivo suficiente pra um nível de insatisfação generalizado dessa maneira.

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Mais uma vez: porque o melhor post do tópico não tem curtidas?
 

pylm

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Sério, é uma questão simples de utilizar a lógica.

O subsídio é um problema? Sim, um problema gigantesco.
Só que cortar de uma hora pra outra causando um aumento gigantesco do custo de um bem essencial, SEM QUALQUER VANTAGEM em troca pra população não é uma atitude nada inteligente. É pedir pra estourar o país mesmo, não tem jeito.

Realizar a transição de forma gradual, embora vá manter uma dívida do governo por um bom tempo mais, evitaria esse tipo de problema. Fosse reduzindo o subsídio mensalmente, à taxa de 5% do valor, em pouco mais de 1 ano e meio zerava o subsídio e evitaria esse tipo de coisa.

Será que o custo de realizar o corte de modo gradual seria tão mais alto assim do que o custo que está tendo e vai continuar tendo com o país estourando desse jeito?

A propósito, mesmo sem o dedo do foro de SP, iria estourar. Aumentar de um dia pro outro o preço dos combustíveis nessa proporção é motivo suficiente pra um nível de insatisfação generalizado dessa maneira.

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Se não tirasse logo não conseguiria o empréstimo de 4,2 bi do FMI, não tenho ideia de como tá a situação do Equador mas deve tá uma m**** pra valer a pena segurar esses protestos pelo empréstimo.
 

BESS4

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Sério, é uma questão simples de utilizar a lógica.

O subsídio é um problema? Sim, um problema gigantesco.
Só que cortar de uma hora pra outra causando um aumento gigantesco do custo de um bem essencial, SEM QUALQUER VANTAGEM em troca pra população não é uma atitude nada inteligente. É pedir pra estourar o país mesmo, não tem jeito.

Realizar a transição de forma gradual, embora vá manter uma dívida do governo por um bom tempo mais, evitaria esse tipo de problema. Fosse reduzindo o subsídio mensalmente, à taxa de 5% do valor, em pouco mais de 1 ano e meio zerava o subsídio e evitaria esse tipo de coisa.

Será que o custo de realizar o corte de modo gradual seria tão mais alto assim do que o custo que está tendo e vai continuar tendo com o país estourando desse jeito?

A propósito, mesmo sem o dedo do foro de SP, iria estourar. Aumentar de um dia pro outro o preço dos combustíveis nessa proporção é motivo suficiente pra um nível de insatisfação generalizado dessa maneira.

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Viram a brecha e entraram de cabeça. (o foro)

Todos estamos calejados de saber o que esse tipo de política/medida gera (vlw sarney, gilma e afins)... realmente, cortar abruptamente e deixar a pica entrar com areia, dá m****! Tinham que tentar compensar, pelo menos (que foi o que o Bolso fez com relação ao diesel e tabelamento de frete, logo no início do mandato [segurou e ainda criou a bolsa caminhoneiro, atacou a máfia da multa, tá asfaltando até pensamento... por aí vai.]).

E pode ter certeza que eles (foro) estão fomentando/aguardando, à espreita, inclusive de olho aqui no BR, pra entrar com a pica cheinha de areia.
 

overoad

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Se não tirasse logo não conseguiria o empréstimo de 4,2 bi do FMI, não tenho ideia de como tá a situação do Equador mas deve tá uma m**** pra valer a pena segurar esses protestos pelo empréstimo.
Questão de negociação.

Saber fazer o processo. Apresentar um plano, mostrando dados do quanto a retirada imediata do subsídio iria onerar a nação. Não adianta tu pegar um empréstimo desses se no final das contas o custo disso vai ser tão alto internamente que não vai valer a pena.

Só no "feeling" já dá pra saber a m**** que fizeram. Não tem como região nenhuma aguentar uma alta tão grande assim de algo que é um insumo essencial sem desestabilizar tudo. O custo de combustíveis impacta diretamente na vida de toda a população local. E não se tratou de um aumento dos combustíveis com qualquer perspectiva de retorno à população. É simplesmente enfiar uma jeba gigantesca no orifício anal da população com uma camisinha de concertina.

Daí tem a questão de dizer que o povo todo já pagava o subsídio... concordo. Pagava.
Só que agora vai continuar pagando imposto que custeava o subsídio do mesmo jeito. Ou melhor, vai pagar mais caro ainda.
Porque TUDO vai encarecer fortemente. Produtos mais caros, impostos em valor absoluto mais caros. Contrapartida à população, zero!

Esse empréstimo vai sair muito mais caro do que não ter empréstimo nenhum. Nessas condições, vai sobrar é somente uma conta gigantesca a pagar.

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albanibr

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Minha tia mora em NY há 30 anos e é casada com um equatoriano.
Lembro que há uns 5 anos ela elogiava o presidente do Equador e criticava o capitalismo, pq era meio a época que ele foi aposentado a força nos EUA.

Junho agora quando vieram ele falando comigo q comprou um porshe.
Ruim demais esse capitalismo.. Pqp

E o socialismo não tem jeito de dar certo.
Vo mandar msg perguntando sobre o caso depois...

Só quero ver a opinião deles..

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Ares1521

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Será que o custo de realizar o corte de modo gradual seria tão mais alto assim do que o custo que está tendo e vai continuar tendo com o país estourando desse jeito?

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Eu até entendo e se o pessoal não fosse desonesto, seria até a melhor forma de fazer transição, porém iria ficar todo mês a oposição batendo de "pelo décimo mês seguido o presidente aumenta o custo da gasosa"... iria dar m**** de qualquer forma. Pessoal deveria estar esperando qualquer desculpa para tacar o puteiro, poderia ser 20 centavos a mais na passagem de ônibus, o efeito seria o mesmo.
 

Sgt. Kowalski

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Possibilidade de diálogo no Equador após uma semana de protestos




Possibilidade de diálogo no Equador após uma semana de protestos

Manifestante passa por barricada durante protestos em Quito em 9 de outubro de 2019 - AFP


Os indígenas e o governo do Equador devem tentar aproximar suas posições nesta quinta-feira na crise que provocou violentos protestos, após o anúncio de um programa de ajustes estabelecido com o FMI e que provocou a disparada dos preços dos combustíveis.

Após uma semana de protestos, com centenas de feridos de detidos, que transformaram Quito em um cenário de casos e interromperam o transporte de petróleo pelo principal oleoduto do país, as expectativas se concentram em uma possível negociação com a mediação da Igreja Católica e da ONU.

“Estamos obtendo os melhores resultados do diálogo com os irmãos indígenas”, afirmou o presidente Lenín Moreno na quarta-feira à noite. “Sem dúvida alguma isto será solucionado muito em breve”, completou.

Moreno, que transferiu a sede do governo para Guayaquil em consequência das manifestações, visito Quito por algumas horas na quarta-feira para acompanhar as conversações.

Líderes da Confederação de Nacionalidades Indígenas (Conaie) expressam mais cautela a respeito dos contatos. Alguns, como Marlon Vargas, são contrários a dialogar com um “governo que cedeu às pressões do Fundo Monetário Internacional”.

“A mobilização está em marcha, não terminou”, afirmou outro líder indígena, Salvador Quishpe.

Os indígenas encarnam o descontentamento social pelas reformas econômicas adotadas por Moreno como parte de um programa de créditos do FMI destinado, segundo ele, a salvar a dolarizada economia equatoriana após o que ele chama de anos de “desperdício, endividamento e corrupção” no governo de seu antecessor e ex-aliado, Rafael Correa.

Entre os ajustes anunciados está o fim dos subsídios ao diesel e à gasolina, o que provocou o aumento dos preçose em até 123%.
Em sete dias, os protestos já deixaram um morto, 122 feridos e 766 detidos, segundo o último boletim das autoridades e informações da Cruz Vermelha.

Moreno não quer reverter sua política e oferece, em troca, liberar mais recursos para os povos indígenas afetados pelo aumento generalizado de preços que, em teoria, origina a alta de combustíveis.

Castigado pelo alto endividamento e pela falta de liquidez de sua economia dolarizada, o Equador acordou em março um programa de empréstimos com o FMI que chega a 4,2 bilhões de dólares.
Somente na semana passada Moreno anunciou o lado mais difícil do ajuste, que também prevê reformas tributária e trabalhista, afetando os funcionários públicos.

Os povos indígenas representam 25% da população equatoriana de 17,3 milhões.
O destacamento militar e a medida de exceção foram insuficientes para conter a crise, a mais grave desde a queda do então presidente Lucio Gutierrez em 2005.

Na última terça-feira houve violentos confrontos. Um grupo de povos indígenas conseguiu ocupar o Legislativo antes de serem despejados pela polícia.

O governo restringiu o trânsito noturno perto das instalações estratégicas como ministérios, pontes e antenas de comunicação.
Os protestos atingiram a indústria do petróleo. Vários poços na Amazônia foram ocupados por manifestantes, o que gerou uma queda de 31% na produção equatoriana, estimada em 531.000 barris por dia.

– Moreno vs. Correa –
Moreno culpa seu antecessor e ex-aliado Rafael Correa pela agitação social. Segundo o presidente, Correa tenta derrubá-lo em aliança com o governo venezuelano de Nicolás Maduro.
Na Bélgica, onde vive atualmente com sua esposa, Correa disse nesta quarta que será candidato se for necessário, depois de defender a antecipação das eleições, diante do que considera uma “grave comoção social”.
Correa, que enfrenta uma ordem de prisão no Equador por um crime apontado pelo Ministério Público antes da eclosão dos protestos, negou que esteja incentivando o golpismo.
A verdade é que “temos um problema muito sério de desajuste econômico. O preço dos combustíveis é (um assunto) muito complexo, nenhum governo tocou nisso em 15 anos. Se o governo ceder, será forçado a se endividar muito mais”, disse à AFP Simón Pachano, cientista político da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso).
Os Estados Unidos, a Secretaria-Geral da OEA e sete países latino-americanos liderados por Brasil, Colômbia e Argentina demonstraram apoio a Moreno.
 

trunks_ssj

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Interessante como a mídia noticia crises em países da irmandade ideológica. É como se o acaso fosse o responsável, não politicas ruins de longo prazo de governos canhotos.
 

overoad

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Opa, deixa eu fazer uma vandalismo aqui porque o governo não quer mais dar subsídio pra gasolina; subsídio que eu iria pagar de toda forma com impostos mesmo!

E assim segue a vida dos bovinos gadosos que clamam por mais Estado.

Concordo.

Entretanto, novamente pergunto: vai haver redução de impostos em outros produtos para compensar esse custo a mais nos combustíveis? Não adianta me dizer que o subsídio é pago com impostos, tirar o subsidio e os impostos continuarem os mesmos (ou melhor, aumentarem, pois o imposto sobre o combustível vai ser calculado em cima do novo valor... o imposto sobre os outros produtos vai ser calculado sobre o novo valor cobrado por conta do frete MUITO mais caro).

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Baralho

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Outro país que nada em ''ouro negro'', mas não vai pra frente.

E jamais irá, com essa mentalidade anti-economia de mercado.
 

Sgt. Kowalski

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Governo do Equador recua e revoga decreto que elevou preço dos combustíveis; manifestantes celebram



Acordo entre representantes do governo e líderes indígenas anunciado na noite de domingo deve encerrar distúrbios pelo país.


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Manifestantes comemoram em Quito revogação de decreto que causou aumento nos preços dos combustíveis — Foto: Martin Bernetti / AFP Photo

Manifestantes comemoram em Quito revogação de decreto que causou aumento nos preços dos combustíveis — Foto: Martin Bernetti / AFP Photo

O governo e a Confederação das Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie) anunciaram na noite deste domingo (13) um acordo para frear a onda de 11 dias de protestos no país. O presidente Lenín Moreno recuou e concordou com a revogação do decreto que retirava subsídios aos combustíveis. Manifestantes celebraram o acordo nas ruas da capital, Quito.


Após a reunião com os líderes indígenas, Moreno declarou que o decreto 883 será revogado e substituído por um novo texto, a ser redigido por uma comissão integrada por organizações do movimento indígena, "com a mediação das Nações Unidas e da Conferência Episcopal do Equador e com a supervisão das demais funções do Estado".

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Manifestantes comemoram em Quito revogação de decreto que causou aumento nos preços dos combustíveis — Foto: Martin Bernetti / AFP Photo

A expectativa é de que o acordo coloque fim nos distúrbios em todo o país, que já deixaram sete mortos, 1.340 feridos e 1.152 presos, segundo a Defensoria Pública.


“O bem mais valioso que temos é a paz, e eu valorizo a paz como valorizo o sacrifício dos irmãos indígenas”, afirmou o presidente.

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O presidente do Equador, Lenin Moreno; o bispo católico Luis Cabrera e Arnaud Peral, representante das Nações Unidas no Equador, se encontram com os líderes das comunidades indígenas, nos arredores de Quito, no Equador — Foto: Cortesia / Presidência do Equador / via Reuters


Fim dos subsídios e o início dos protestos


A retirada dos subsídios aos combustíveis, que vigoravam havia quatro décadas, era parte de um pacote de ajustes para cumprir metas acertadas com o Fundo Monetário Internacional (FMI). O Equador pediu ao fundo empréstimo de US$ 4,2 bilhões.


O fim dos subsídios provocou uma alta de até 123% no preço dos combustíveis e desencadeou uma onda de protestos nas principais cidades equatorianas. Em reação aos protestos, o governo decretou "estado de exceção" e, posteriormente, transferiu a sede do governo de Quito para a cidade costeira de Guayaquil. As medidas não contiveram os protestos.

No início das conversas, Moreno afirmou que os mais ricos e os traficantes de gasolina eram os que mais se beneficiavam do subsídio aos combustíveis. "Se isso também está afetando os mais humildes, temos que dialogar. Mas não é justo que esses grupos poderosos fiquem ainda mais poderosos com o subsídio", alertou.


O presidente da Conaie, Jaime Vargas, aprovou o acordo, mas pediu ao governo respeito à Constituição. “Nossos territórios são afetados pela ação das transnacionais. Nesse processo de luta, temos mais de 2.000 feridos, 1.000 prisioneiros e 10 mortos ”, afirmou.


Vargas, porém, ainda quer a renúncia imediata da ministra do governo María Paula Romo, e de Defesa, Oswaldo Jarrín, para participar de novas reuniões. O governo ainda não respondeu sobre o pedido do líder indígena.


Leonidas Iza, presidente do Movimento Indígena Cotopaxi, informou que a violência vai diminuir com a revogação do decreto.



Secretário da Presidência


Após finalizar o acordo, o secretário da Presidência, Juan Sebastián Roldán, disse que esses 11 dias de convulsão social que o país viveu foram difíceis para os equatorianos.


“Ninguém quer um prisioneiro, ninguém quer uma pessoa ferida. Nenhuma polícia, nenhum exército pretende agredir ninguém; mas muitos militares e policiais cumpriram seu dever nas ruas e hoje também comemoram a tranquilidade”, disse.


Ele destacou que a atitude de Moreno de se abrir ao diálogo permite superar a crise que o Equador experimentou e restaurar a paz e a tranquilidade.
 

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Governo do Equador recua e revoga decreto que elevou preço dos combustíveis; manifestantes celebram



Acordo entre representantes do governo e líderes indígenas anunciado na noite de domingo deve encerrar distúrbios pelo país.


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Manifestantes comemoram em Quito revogação de decreto que causou aumento nos preços dos combustíveis — Foto: Martin Bernetti / AFP Photo

Manifestantes comemoram em Quito revogação de decreto que causou aumento nos preços dos combustíveis — Foto: Martin Bernetti / AFP Photo

O governo e a Confederação das Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie) anunciaram na noite deste domingo (13) um acordo para frear a onda de 11 dias de protestos no país. O presidente Lenín Moreno recuou e concordou com a revogação do decreto que retirava subsídios aos combustíveis. Manifestantes celebraram o acordo nas ruas da capital, Quito.


Após a reunião com os líderes indígenas, Moreno declarou que o decreto 883 será revogado e substituído por um novo texto, a ser redigido por uma comissão integrada por organizações do movimento indígena, "com a mediação das Nações Unidas e da Conferência Episcopal do Equador e com a supervisão das demais funções do Estado".

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Manifestantes comemoram em Quito revogação de decreto que causou aumento nos preços dos combustíveis — Foto: Martin Bernetti / AFP Photo

A expectativa é de que o acordo coloque fim nos distúrbios em todo o país, que já deixaram sete mortos, 1.340 feridos e 1.152 presos, segundo a Defensoria Pública.




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O presidente do Equador, Lenin Moreno; o bispo católico Luis Cabrera e Arnaud Peral, representante das Nações Unidas no Equador, se encontram com os líderes das comunidades indígenas, nos arredores de Quito, no Equador — Foto: Cortesia / Presidência do Equador / via Reuters


Fim dos subsídios e o início dos protestos


A retirada dos subsídios aos combustíveis, que vigoravam havia quatro décadas, era parte de um pacote de ajustes para cumprir metas acertadas com o Fundo Monetário Internacional (FMI). O Equador pediu ao fundo empréstimo de US$ 4,2 bilhões.


O fim dos subsídios provocou uma alta de até 123% no preço dos combustíveis e desencadeou uma onda de protestos nas principais cidades equatorianas. Em reação aos protestos, o governo decretou "estado de exceção" e, posteriormente, transferiu a sede do governo de Quito para a cidade costeira de Guayaquil. As medidas não contiveram os protestos.

No início das conversas, Moreno afirmou que os mais ricos e os traficantes de gasolina eram os que mais se beneficiavam do subsídio aos combustíveis. "Se isso também está afetando os mais humildes, temos que dialogar. Mas não é justo que esses grupos poderosos fiquem ainda mais poderosos com o subsídio", alertou.


O presidente da Conaie, Jaime Vargas, aprovou o acordo, mas pediu ao governo respeito à Constituição. “Nossos territórios são afetados pela ação das transnacionais. Nesse processo de luta, temos mais de 2.000 feridos, 1.000 prisioneiros e 10 mortos ”, afirmou.


Vargas, porém, ainda quer a renúncia imediata da ministra do governo María Paula Romo, e de Defesa, Oswaldo Jarrín, para participar de novas reuniões. O governo ainda não respondeu sobre o pedido do líder indígena.


Leonidas Iza, presidente do Movimento Indígena Cotopaxi, informou que a violência vai diminuir com a revogação do decreto.



Secretário da Presidência


Após finalizar o acordo, o secretário da Presidência, Juan Sebastián Roldán, disse que esses 11 dias de convulsão social que o país viveu foram difíceis para os equatorianos.


“Ninguém quer um prisioneiro, ninguém quer uma pessoa ferida. Nenhuma polícia, nenhum exército pretende agredir ninguém; mas muitos militares e policiais cumpriram seu dever nas ruas e hoje também comemoram a tranquilidade”, disse.


Ele destacou que a atitude de Moreno de se abrir ao diálogo permite superar a crise que o Equador experimentou e restaurar a paz e a tranquilidade.
Olhaí.

Deu tanta m**** que se forçaram a voltar atrás. O custo foi grande com a revolta popular. E no fim das contas pra voltar pro mesmo estágio.

Foi uma decisão que provou que falta uma capacidade básica na criatura que aceitou esses termos de negociação: raciocinar. Pensar o mínimo que seja no conceito de ação e reação.

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