Crude Dude
Ei mãe, 500 pontos!
- Mensagens
- 2.056
- Reações
- 3.119
- Pontos
- 979
[Especial] Konami e os fighting games - uma relação de "horror" e ódio
Gigante do mundo dos games, a Konami esteve na crista da onda nos anos 80. Poucas empresas conseguiram emplacar tantos clássicos em tão pouco tempo como ela, virando sinônimo de bons jogos. Na virada da década de 80 para 90 a empresa atinge seu auge, lançando games com personagens licenciados que marcaram uma geração. Mas aí em 1991 apareceu o furacão Street Fighter 2 e colocou o mundo dos games de ponta cabeça. Softhouses do mundo todo se apressaram em criar suas prórprias interpretações do estilo para não perder a onda, mas nessas águas a Konami só deu barrigada. Vamos analisar o histórico da empresa com o estilo e tentar entender porque uma das maiores produtoras do mundo passou tão despercebida no 1 contra 1.
Yie Ar Kung Fu (1985 - Arcade)
É correto afirmar que a Konami não inventou os fighting games, mas ela construiu os alicerces do estilo com Yie Ar Kung Fu. Aprimorando a luta 1x1 que ficou famosa com Karate Champ, a empresa trouxe elementos que seriam vastamente copiados por Street Fighter e demais jogos do estilo. Lançado originalmente nos arcades, foi portado depois para várias plataformas.
Galactic Warriors (1985 - Arcade)
Ainda em 1985 a Konami lançou um segundo jogo de luta para arcades. Galactic Warriors tem como tema a luta entre Mechs no espaço. Embora os gráficos tenham melhorado significativamente em relação a Yie Ar Kung Fu e exista a possiblidade de se escolher entre 3 personagens, as lutas são rasas e tendem a descambar para um "bang bang". Não foi portado para outros sistemas.
Yie Ar Kung Fu II (1986 - MSX)
Yie Ar Kung-Fu II: The Emperor Yie-Gah, foi lançado diretamente para MSX e nunca apareceu nos arcades. O jogo recebeu alguns elementos de beat 'em up, onde é necessário atravessar algumas telas até chegar ao seu adversário. Na hora da luta a novidade era a possibilidade de pegar um power-up para aumentar a força do personagem. Foi portado depois para diversos computadores.
Martial Champion (1993 - Arcade)
Após 7 anos, a empresa voltou a se arriscar nos fighting games com o arcade Martial Champion. O jogo foi a resposta (tardia) da empresa à Capcom e seu Street Fighter 2. Apesar dos belos gráficos, com personagens enormes, as lutas são pouco profundas e a jogabilidade parece um Yie Ar Kung Fu melhorado. Com tanta coisa melhor rolando, esse passou despercebido para o público. Foi portado para o PC Engine.
Raging Fighter (1993 - Game Boy)
Também conhecido como Outburst, o game foi a tentativa da empresa de explorar o estilo no Game Boy. Juntando a limitação técnica do aparelho mais a limitação da empresa em criar um fighting game competente, temos um game bem fraco, que lembrava um pouco Martial Champion mas muito piorado.
Monster Maulers (1993 - Arcade)
Disposta a recuperar o tempo perdido, a Konami atirou para todos os lados em 1993. Dessa safra talvez o mais interessante e original tenha sido Monster Maulers, onde você luta contra criaturas gigantes do mundo de Gradius e Salamander. O game conta com ótimos gráficos e uma boa jogabilidade. A parte final do jogo conta com elementos de beat 'em up e o modo 2 players é no esquema de coop. Quem jogou Red Earth vai perceber que o game da Capcom é quase um plágio de Monster Maulers. Infelizmente não foi portado para outros sistemas.
Teenage Mutant Ninja Turtles: Tournament Fighters (1993 - Mega Drive)
As Tartarugas Ninjas eram uma baita sensação no início da década de 90 e a Konami já tinha feito história com os arcades beat 'em up da franquia. Como os fighting games eram a bola da vez, a Konami lança não um, mas três jogos de luta das tartarugas praticamente ao mesmo tempo, todos com o mesmo nome.
A versão Mega Drive se mostrou um bom jogo, na média do console, com 8 personagens selecionáveis e mais 3 chefes.
Teenage Mutant Ninja Turtles: Tournament Fighters (1993 - Super NES)
Assim como a versão Mega, a versão Super NES de TMNT Tournaments Fighters é um jogo de luta competente, sendo que aqui existem mais lutadores, 10 selecionáveis e 2 chefes. Os únicos personagens em comum com a versão Mega são as tartarugas e Karai.
Teenage Mutant Ninja Turtles: Tournament Fighters (1994 - NES)
O NES recebeu poucos jogos de luta por conta das dificuldades técnicas em fazê-lo, porém a Konami fez um trabalho convincente com Tournament Fighters. O jogo conta com as 4 tartarugas, Casey Jones (da versão Mega), Destruidor (da versão SNES) e o personagem original Hot. Levando em conta as limitações do sistema, é um ótimo jogo.
Dragoon Might (1995 - Arcade)
Em 1995 a Konami volta a atacar nos arcades com o bom Dragoon Might, que pode ser resumido como uma mistura de Samurai Shodown e The King of Fighters, com armas, zoom e luta entre trios (1x1 também disponível). Apesar de ter virtudes, o jogo não fez sucesso e nunca foi portado para outro sistema.
Lightning Legend (1996 - Playstation)
A Konami demorou pra dar uma resposta a Street FIghter 2 e também perdeu a hora quando o assunto é fighting game 3D, já que apenas no fim de 1996 a empresa inaugurou o seu "Virtua Fighter". O jogo mescla personagens típicos do gosto japonês, com gráficos e jogabilidade medianos, não sendo lançado fora do Japão.
Fighting Bujutsu (1997 - Arcade)
Talvez o fighting game mais ambicioso da empresa (também conhecido como Fighting Wu-Shu) chegou em 1997 na poderosa placa Cobra, pronta pra bater de frente com Virtua Fighter 3 na Model 3. Apesar de todas as promessas, ele não passa de mais um clone de VF e os gráficos, apesar de ser de qualidade, dão a sensação de que poderiam ser melhores. O jogo ainda recebeu um pequeno update alguns meses depois chamado Fighting Bujutsu 2nd.
G.A.S.P!! Fighters' NEXTream (1997 - Nintendo 64)
A Konami continuava com sua política de atirar para todo lado na tentativa de acertar alguma coisa e em 1997 solta esse fighting game 3D para o Nintendo 64. O jogo foi massacrado por conta dos gráficos ruins e jogabilidade lenta.
Battle Tryst (1998 - Arcade)
Jogo 3D lançado na placa M2, aquela que seria o 3DO 64bit. Graficamente não era grande coisa e a jogabilidade também não trazia novidades. Ficou só no Japão e nunca foi portado para outras plataformas.
Rakugakids (1998 - Nintendo 64)
Interessante jogo 2D feito com poligonos e com temática infantil, apesar da jogabilidade bastante simplificada, é possível até fazer combos aéreos. Acabou passando batido pra muita gente.
Kensei: Sacred Fist (1998 - Playstation)
Tentando bater de frente com Tekken 3, a Konami soltou esse Kensei para o Playstation. Apesar dos bons gráficos, a jogabilidade era estranha e depois de jogar Tekken 3, onde os movimentos saiam fácil e tudo era muito fluído, esse jogo soava como luta de um tanque de guerra contra um big foot.
Flame of Recca: The Game (2001 - Game Boy Advanced)
Jogo baseado no mangá Flame of Recca. O game conta com bons gráficos e uma jogabilidade interessante, que lembra um pouco DBZ dos 16bit, onde era possível se afastar bastante dos oponentes, embora aqui a tela não fique dividida. Também existem vários planos de batalha, mais ou menos como em Savage Reign. Lançado apenas no Japão.
Rave Master: Special Attack Force! (2002 - Game Boy Advanced)
Mais um jogo baseado em mangá, pode ser descrito como uma mistura do YuYu Hakusho do Mega Drive e Super Smash Bros. São 4 lutadores se degladiando e fazendo uso de plataformas para ganhar vantagem.
Flame of Recca: Final Burning (2004 - Playstation 2)
Jogo de luta não convencional, com visão em primeira pessoa onde se escolhe uma série de golpes e depois assiste, mais ou menos como os YuYu Hakusho do SNES.
Rave Master (2005 - Game Cube)
Agora em 3D, Rave Master foi uma aposta da Konami no Game Cube e continua no esquema do GBA, com lutas em até 4 jogadores, que o deixa bem parecido com Power Stone 2.
Teenage Mutant Ninja Turtles: Mutant Melee (2005 - Xbox)
Game que apareceu primeiro no Xbox mas foi lançado alguns dias depois para Game Cube e PC. Também apareceu no PS2. O jogo é quase um Rave Master (NGC) com as tartarugas, ou seja, mais um clone de Power Stone 2.
Castlevania Judgment (2008 - Wii)
Muito se esperava desse jogo que coloca frente a frente os maiores heróis e vilões de Castlevania para sair no tapa. Porém ele foi massacrado pela crítica por conta dos sérios problemas com a câmera e imprecisão do Wiimote para um game do estilo, o que é uma pena, por o game conta com ótimos gráficos e animações.
Sunday vs Magazine: Shūketsu! Chōjō Daikessen (2009 - PSP)
Jogo lançado exclusivamente no Japão que celebra os 50 anos dos mangás Shōnen. O game segue a fórmula de Street Fighter 4, um jogo 3D com uma jogabilidade 2D. Belos gráficos aqui.
Resumindo...
Foram muitos os erros cometidos pela empresa e o maior deles foi priorizar a quantidade ao invés da qualidade. Com a equipe e o dinheiro que a empresa tinha era possível criar um excelente fighting game, mas a história sempre se repetia: lançava-se um jogo de qualquer jeito, com péssima publicidade, restrito a uma plataforma, o jogo não decolava, ia pra gaveta e o ciclo recomeçava. A Capcom colheu os frutos ao insistir com Street Fighter, mesmo o jogo tendo uma má reputação, já a Konami não teve essa paciência em moldar uma serie.
Seus jogos baseados em franquias são, em geral, de razoável qualidade, mas a grande maioria dos seus jogos originais pecou pela falta de inovação, polimento e continuidade. Para uma empresa que tinha a faca e o queijo na mão (Yie Ar Kung Fu), é uma vergonha que sua franquia clássica tenha sido abandonada em nome de uma montanha de jogos sem personalidade.
A Konami reinou nos shoot 'em ups, beat 'em ups, jogos de esporte e ação, mas o seu histórico nos fighting games é digno de uma empresa de garagem. E das ruins.
Gigante do mundo dos games, a Konami esteve na crista da onda nos anos 80. Poucas empresas conseguiram emplacar tantos clássicos em tão pouco tempo como ela, virando sinônimo de bons jogos. Na virada da década de 80 para 90 a empresa atinge seu auge, lançando games com personagens licenciados que marcaram uma geração. Mas aí em 1991 apareceu o furacão Street Fighter 2 e colocou o mundo dos games de ponta cabeça. Softhouses do mundo todo se apressaram em criar suas prórprias interpretações do estilo para não perder a onda, mas nessas águas a Konami só deu barrigada. Vamos analisar o histórico da empresa com o estilo e tentar entender porque uma das maiores produtoras do mundo passou tão despercebida no 1 contra 1.
Yie Ar Kung Fu (1985 - Arcade)
É correto afirmar que a Konami não inventou os fighting games, mas ela construiu os alicerces do estilo com Yie Ar Kung Fu. Aprimorando a luta 1x1 que ficou famosa com Karate Champ, a empresa trouxe elementos que seriam vastamente copiados por Street Fighter e demais jogos do estilo. Lançado originalmente nos arcades, foi portado depois para várias plataformas.
Galactic Warriors (1985 - Arcade)
Ainda em 1985 a Konami lançou um segundo jogo de luta para arcades. Galactic Warriors tem como tema a luta entre Mechs no espaço. Embora os gráficos tenham melhorado significativamente em relação a Yie Ar Kung Fu e exista a possiblidade de se escolher entre 3 personagens, as lutas são rasas e tendem a descambar para um "bang bang". Não foi portado para outros sistemas.
Yie Ar Kung Fu II (1986 - MSX)
Yie Ar Kung-Fu II: The Emperor Yie-Gah, foi lançado diretamente para MSX e nunca apareceu nos arcades. O jogo recebeu alguns elementos de beat 'em up, onde é necessário atravessar algumas telas até chegar ao seu adversário. Na hora da luta a novidade era a possibilidade de pegar um power-up para aumentar a força do personagem. Foi portado depois para diversos computadores.
Martial Champion (1993 - Arcade)
Após 7 anos, a empresa voltou a se arriscar nos fighting games com o arcade Martial Champion. O jogo foi a resposta (tardia) da empresa à Capcom e seu Street Fighter 2. Apesar dos belos gráficos, com personagens enormes, as lutas são pouco profundas e a jogabilidade parece um Yie Ar Kung Fu melhorado. Com tanta coisa melhor rolando, esse passou despercebido para o público. Foi portado para o PC Engine.
Raging Fighter (1993 - Game Boy)
Também conhecido como Outburst, o game foi a tentativa da empresa de explorar o estilo no Game Boy. Juntando a limitação técnica do aparelho mais a limitação da empresa em criar um fighting game competente, temos um game bem fraco, que lembrava um pouco Martial Champion mas muito piorado.
Monster Maulers (1993 - Arcade)
Disposta a recuperar o tempo perdido, a Konami atirou para todos os lados em 1993. Dessa safra talvez o mais interessante e original tenha sido Monster Maulers, onde você luta contra criaturas gigantes do mundo de Gradius e Salamander. O game conta com ótimos gráficos e uma boa jogabilidade. A parte final do jogo conta com elementos de beat 'em up e o modo 2 players é no esquema de coop. Quem jogou Red Earth vai perceber que o game da Capcom é quase um plágio de Monster Maulers. Infelizmente não foi portado para outros sistemas.
Teenage Mutant Ninja Turtles: Tournament Fighters (1993 - Mega Drive)
As Tartarugas Ninjas eram uma baita sensação no início da década de 90 e a Konami já tinha feito história com os arcades beat 'em up da franquia. Como os fighting games eram a bola da vez, a Konami lança não um, mas três jogos de luta das tartarugas praticamente ao mesmo tempo, todos com o mesmo nome.
A versão Mega Drive se mostrou um bom jogo, na média do console, com 8 personagens selecionáveis e mais 3 chefes.
Teenage Mutant Ninja Turtles: Tournament Fighters (1993 - Super NES)
Assim como a versão Mega, a versão Super NES de TMNT Tournaments Fighters é um jogo de luta competente, sendo que aqui existem mais lutadores, 10 selecionáveis e 2 chefes. Os únicos personagens em comum com a versão Mega são as tartarugas e Karai.
Teenage Mutant Ninja Turtles: Tournament Fighters (1994 - NES)
O NES recebeu poucos jogos de luta por conta das dificuldades técnicas em fazê-lo, porém a Konami fez um trabalho convincente com Tournament Fighters. O jogo conta com as 4 tartarugas, Casey Jones (da versão Mega), Destruidor (da versão SNES) e o personagem original Hot. Levando em conta as limitações do sistema, é um ótimo jogo.
Dragoon Might (1995 - Arcade)
Em 1995 a Konami volta a atacar nos arcades com o bom Dragoon Might, que pode ser resumido como uma mistura de Samurai Shodown e The King of Fighters, com armas, zoom e luta entre trios (1x1 também disponível). Apesar de ter virtudes, o jogo não fez sucesso e nunca foi portado para outro sistema.
Lightning Legend (1996 - Playstation)
A Konami demorou pra dar uma resposta a Street FIghter 2 e também perdeu a hora quando o assunto é fighting game 3D, já que apenas no fim de 1996 a empresa inaugurou o seu "Virtua Fighter". O jogo mescla personagens típicos do gosto japonês, com gráficos e jogabilidade medianos, não sendo lançado fora do Japão.
Fighting Bujutsu (1997 - Arcade)
Talvez o fighting game mais ambicioso da empresa (também conhecido como Fighting Wu-Shu) chegou em 1997 na poderosa placa Cobra, pronta pra bater de frente com Virtua Fighter 3 na Model 3. Apesar de todas as promessas, ele não passa de mais um clone de VF e os gráficos, apesar de ser de qualidade, dão a sensação de que poderiam ser melhores. O jogo ainda recebeu um pequeno update alguns meses depois chamado Fighting Bujutsu 2nd.
G.A.S.P!! Fighters' NEXTream (1997 - Nintendo 64)
A Konami continuava com sua política de atirar para todo lado na tentativa de acertar alguma coisa e em 1997 solta esse fighting game 3D para o Nintendo 64. O jogo foi massacrado por conta dos gráficos ruins e jogabilidade lenta.
Battle Tryst (1998 - Arcade)
Jogo 3D lançado na placa M2, aquela que seria o 3DO 64bit. Graficamente não era grande coisa e a jogabilidade também não trazia novidades. Ficou só no Japão e nunca foi portado para outras plataformas.
Rakugakids (1998 - Nintendo 64)
Interessante jogo 2D feito com poligonos e com temática infantil, apesar da jogabilidade bastante simplificada, é possível até fazer combos aéreos. Acabou passando batido pra muita gente.
Kensei: Sacred Fist (1998 - Playstation)
Tentando bater de frente com Tekken 3, a Konami soltou esse Kensei para o Playstation. Apesar dos bons gráficos, a jogabilidade era estranha e depois de jogar Tekken 3, onde os movimentos saiam fácil e tudo era muito fluído, esse jogo soava como luta de um tanque de guerra contra um big foot.
Flame of Recca: The Game (2001 - Game Boy Advanced)
Jogo baseado no mangá Flame of Recca. O game conta com bons gráficos e uma jogabilidade interessante, que lembra um pouco DBZ dos 16bit, onde era possível se afastar bastante dos oponentes, embora aqui a tela não fique dividida. Também existem vários planos de batalha, mais ou menos como em Savage Reign. Lançado apenas no Japão.
Rave Master: Special Attack Force! (2002 - Game Boy Advanced)
Mais um jogo baseado em mangá, pode ser descrito como uma mistura do YuYu Hakusho do Mega Drive e Super Smash Bros. São 4 lutadores se degladiando e fazendo uso de plataformas para ganhar vantagem.
Flame of Recca: Final Burning (2004 - Playstation 2)
Jogo de luta não convencional, com visão em primeira pessoa onde se escolhe uma série de golpes e depois assiste, mais ou menos como os YuYu Hakusho do SNES.
Rave Master (2005 - Game Cube)
Agora em 3D, Rave Master foi uma aposta da Konami no Game Cube e continua no esquema do GBA, com lutas em até 4 jogadores, que o deixa bem parecido com Power Stone 2.
Teenage Mutant Ninja Turtles: Mutant Melee (2005 - Xbox)
Game que apareceu primeiro no Xbox mas foi lançado alguns dias depois para Game Cube e PC. Também apareceu no PS2. O jogo é quase um Rave Master (NGC) com as tartarugas, ou seja, mais um clone de Power Stone 2.
Castlevania Judgment (2008 - Wii)
Muito se esperava desse jogo que coloca frente a frente os maiores heróis e vilões de Castlevania para sair no tapa. Porém ele foi massacrado pela crítica por conta dos sérios problemas com a câmera e imprecisão do Wiimote para um game do estilo, o que é uma pena, por o game conta com ótimos gráficos e animações.
Sunday vs Magazine: Shūketsu! Chōjō Daikessen (2009 - PSP)
Jogo lançado exclusivamente no Japão que celebra os 50 anos dos mangás Shōnen. O game segue a fórmula de Street Fighter 4, um jogo 3D com uma jogabilidade 2D. Belos gráficos aqui.
Resumindo...
Foram muitos os erros cometidos pela empresa e o maior deles foi priorizar a quantidade ao invés da qualidade. Com a equipe e o dinheiro que a empresa tinha era possível criar um excelente fighting game, mas a história sempre se repetia: lançava-se um jogo de qualquer jeito, com péssima publicidade, restrito a uma plataforma, o jogo não decolava, ia pra gaveta e o ciclo recomeçava. A Capcom colheu os frutos ao insistir com Street Fighter, mesmo o jogo tendo uma má reputação, já a Konami não teve essa paciência em moldar uma serie.
Seus jogos baseados em franquias são, em geral, de razoável qualidade, mas a grande maioria dos seus jogos originais pecou pela falta de inovação, polimento e continuidade. Para uma empresa que tinha a faca e o queijo na mão (Yie Ar Kung Fu), é uma vergonha que sua franquia clássica tenha sido abandonada em nome de uma montanha de jogos sem personalidade.
A Konami reinou nos shoot 'em ups, beat 'em ups, jogos de esporte e ação, mas o seu histórico nos fighting games é digno de uma empresa de garagem. E das ruins.