Essa história é cheia de "SE"s.
Montar um PC equivalente a um videogame é bem mais caro que o console em questão - especialmente nos tempos atuais. A equivalência e, provavelmente, economia do PC viria depois, na compra de jogos e diferença de valores a gastar - ou não gastar, como não necessidade de assinatura pra jogar online.
Mas tem outros aspectos não mensuráveis em cifras monetárias que devem entrar no cálculo também, tais como biblioteca disponível (onde o PC acaba vencendo, especialmente na nova direção que as grandes players do mercado estão tomando), e comodidade, onde videogame ou PC podem ser os vencedores, dependendo do perfil de quem usa. Por exemplo, eu tenho um PC, mas tem uma série de games que simplesmente não tenho paciência de jogar nele. "
Ah, mas você pode conectar no seu televisor". Não acho prático. Meu PC é, também, minha ferramenta de trabalho. Não o deixo perto da TV da sala, e acho um saco sair com o gabinete em baixo do braço. Nada prático. No caso do PC, se você for jogador de games tipo FPS, RTS ou competitivos, é a plataforma mais apropriada pra isso, pelos recursos nativos que oferece.
Se estivéssemos analisando um gráfico, o custo de entrada do PC é maior, e a curva decai na medida em que se vai consumindo games e serviços. Enquanto que a dos consoles inicia mais baixa, e vai aumentando com o tempo e consumo. Há um ponto de equivalência, e o que separa um lado e o outro do gráfico é o quanto o usuário consome de jogos. Se é um usuário mais seleto, que compra poucos jogos por geração, é possível que o videogame ainda seja mais barato. Se for um usuário que jogue muitos games, certamente o PC vai se demonstrar mais econômico.
No fim, são, sim, produtos com perfis diferentes. Um mesmo usuário pode consumir ambos, mas, provavelmente, acabará usando cada um em momentos ou situações específicas, pois mesmo ele reconhecerá que há situação mais cômoda em cada caso. Meu caso, que defini que FPS Multiplayer prefiro jogar no PC, e os demais jogos jogarei no
PS5.