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Esquerda que deu certo! São Francisco atolado em fezes humanas e seringas!

Vim do Futuro

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Falei agora há pouco com o dono da boca aqui da região e pedi a opinião dele sobre sua atividade após a legalização da maconha.
Ele falou que já tá providenciando um curso no SENAI ou SENAC e depois irá enviar o currículo pra algumas empresas e ver se tira uns R$ 1.500,00 bruto por mês.
 

Wayne Gretzky

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Falei agora há pouco com o dono da boca aqui da região e pedi a opinião dele sobre sua atividade após a legalização da maconha.
Ele falou que já tá providenciando um curso no SENAI ou SENAC e depois irá enviar o currículo pra algumas empresas e ver se tira uns R$ 1.500,00 bruto por mês.
e se proibir a prostituição no Brasil, as garotas vão virar caixa do Carrefour no dia seguinte.
 

Cafetão Chinês

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Falei agora há pouco com o dono da boca aqui da região e pedi a opinião dele sobre sua atividade após a legalização da maconha.
Ele falou que já tá providenciando um curso no SENAI ou SENAC e depois irá enviar o currículo pra algumas empresas e ver se tira uns R$ 1.500,00 bruto por mês.
Problema dele se não fizer isso. Vai ser esmagado pela Souza Cruz.
Assim como ninguém compra bebida de banheira no lugar da Brahma.
O mercado é implacável.

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Chris Redfield jr

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Já sei dessa matéria, já discuti em outro tópico a respeito dela, vi que não resolveu bulhufas (continuam lá brigas de traficantes por dominio de territórios, por exemplo) e não vou levantar de novo tudo aquilo pra rediscutir essa insanidade com vcs.
E não venha dizer para mim que uma pessoa ao usar drogas não tem alucinações, tive isso dentro de casa e lembro bem como meu tio desenvolveu esquizofrenia por apertar uns backs inocentes. Ele certa vez viu minha irmã recém nascida voando pela sala e queria esfaquea-la.
https://veja.abril.com.br/saude/mais-um-estudo-confirma-a-associacao-da-maconha-com-esquizofrenia/

Nego pra c***lho ficando maluco por que fuma maconha e vcs vem dizer que não existe. E o bacana é que nessa matéria ainda diz que o esquizofrenico tende a fumar mais o bagulho, como se dizendo que "Veja bem, não é que vc fumou maconha e ficou maluco, vc já era maluco por isso fumou maconha."
 

Vim do Futuro

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Problema dele se não fizer isso. Vai ser esmagado pela Souza Cruz.
Assim como ninguém compra bebida de banheira no lugar da Brahma.
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Não há tanta diferença assim. Só um rótulo e 70% de imposto.
 


Cafetão Chinês

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Não há tanta diferença assim. Só um rótulo e 70% de imposto.
Então porque ninguém compra bebida destilada na banheira no lugar de ir no supermercado comprar Brahma?
Porque o dono da Brahma não fuzila o dono da Itaipava?

Dizer que não existe diferença é piada. A Souza Cruz é uma empresa de verdade, com metodologia profissional. Os cigarros dela passam por controle de qualidade. Entregam exatamente aquilo que o consumidor espera dele.
 
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Vim do Futuro

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Então porque ninguém compra bebida destilada na banheira no lugar de ir no supermercado comprar Brahma?
Porque o dono da Brahma não fuzila o dono da Itaipava?

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Tem gente que faz cerveja caseira. Não é tão difícil assim. Existem até pequenas máquinas, com as de café expresso, fazem todo o processo.
 

Cafetão Chinês

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Tem gente que faz cerveja caseira. Não é tão difícil assim. Existem até pequenas máquinas, com as de café expresso, fazem todo o processo.
Ah sim, inclusive os maiores rótulos de cerveja artesanal surgiram na favela. Fernandinho Beira-Mar inclusive é um grande mestre cervejeiro.

Essas comparação é imbecil. Cerveja artesanal tem qualidade. Não é feita de qualquer forma e não tem pó de argila ou querosene em sua mistura (como o Whisky do Al Capone). E por esse motivo tem a preferência dos consumidores.
É por isso que alguém compra uma cerveja artesanal no lugar de uma Brahma.
Se um cervejeiro fizer uma bebida que faça mal ao consumidor e que tenha cal em sua fórmula, ele será processado por isso. Pois está no mercado formal.

Agora me diga como uma bebida feita na banheira na favela e sem qualidade nenhuma terá a preferência do consumidor no lugar de uma lata de Brahma vendida no supermercado?

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Lascaux

Bam-bam-bam
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Não existe liberação alguma. As drogas continuam sendo proibidas. Não tem como você ignorar os problemas econômicos advindos da proibição. A crackolândia já existia antes de Haddad.

Onde eu coloquei palavras no que você escreveu? Quando fizer uma afirmação dessas, aponte. Acabou de criar um espantalho. De fato, indivíduos como você demonstram a tal pátria educadora. Não tem sabem usar o mínimo de coerência e lógica argumentativa.

Não importa o que diz o tópico. Eu estou demonstrando o quanto você é um incoerente e relativista em querer proibir algo que faz mal, e não usar os mesmos argumentos para proibir outras coisas que acarretam no mesmo.

Agora o critério é o que "destrói neurônios"? hahahahahahaha
Cada hora você inventa um novo critério.
Quer dizer então que você quer assumir todos os problemas de família de terceiros? like a esquerdista? Que tal socializar os problemas de todos?
Agora me diga, alguém que viva sozinho e use suas drogas sem afetar a mais ninguém. Quem ele prejudicou?
Vício em jogos também podem causar problemas as famílias. Quer proibir os jogos também?
E o mais cretino é você querer usar como se a proibição de fato impedisse pessoas de usar drogas ou resolvesse o problema, como você mesmo admitiu que não resolve.


A esquerda defende estatização das drogas, é muito diferente. Só libertários defendem a liberalização de todas.
E se você não sabe, conservadores clássicos não defendiam estado adentrando a questões morais e proibindo tudo. Burke falava nos pequenos pelotões.
Inclusive, proibir drogas é coisa de progressista nojento. E foram os progressistas que começaram a proibir drogas nos EUA.
Com homens de geléia e pseudo-conservadores frouxos assim, seres lamentáveis que querem resolver problemas intrínsecos à convivência humana correndo para a barra das saias de políticos e reguladores, não é de se estranhar a acentuada delicadeza da população brasileira.

Usar drogas não é um crime objetivamente, tanto que não era assim no século 19. Usar drogas só faz mal ao próprio usuário.
Se os traficantes que vendem drogas forem cometer outros crimes, ao menos estaremos combatendo crimes de fato, que agridem a terceiros. Tais como sequestro, estupro, assassinato. Algo que um relativista ético como você não consegue entender a diferença.

Você nem sabe o que é um Non Sequitur.
Eu mostrei a sua total incoerência em defender liberação de álcool e cigarros e ser contra a liberação das drogas. Coisa de relativista.
Ao menos seja minimamente coerente e defenda a proibição de álcool e cigarros também.

O ópio só passou a ser um problema na China após a proibição e consequente surgimento de um mercado negro. Coincidência? Não, é óbvio para qualquer um que entenda minimamente de economia e não ignaros como você. Aliás, Mises já atentava para esse fato:
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1722

O único relativista aqui é VOCÊ que espera que eu tome uma atitude que VOCÊ acha coerente e acha que consumir drogas é coisa pessoal e ninguém tem nada com isso.

Já devia ter cortado o assunto quando veio com essa babaquice de misturar esportes radicais e comidas gordurosas com liberação de drogas.

Se um viciado em ESPORTES RADICAIS enfiar uma faca na barriga de alguém porque está louco nos ESPORTES RADICAIS eu vou te dar razão.

Não é à toa que libertários não conseguem tração em lugar nenhum. São anarquistas dogmáticos.

Passar muito bem.
 

bushi_snake

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Wow... parece que a esquerda realmente tem uma tara bizarra envolvendo b*sta, literalmente ou não...

De "artes" envolvendo o cu, cagar por ai.... tanta parte do corpo pra valorizar, valoriza logo isso... pensando bem, faz perfeito sentido, reflete bem quem são....
 

sebastiao coelho neto

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Iria quotar o chinês mas como já está na 4ª página daria muito trabalho, então vou pegar alguns pontos dele e dar minha opinião mesmo sem saber se alguém já falou a mesma coisa:
1. Liberar todas as drogas resolveria o tráfico - Mesmo liberando algo, o poder público precisa de regras para esse 'algo'. Por isso que há regras para o teor de sódio nos alimentos, de emissão de CO² para carros, etc... Se o governo vai liberar drogas ele VAI impor regras. E é nesse ponto que o tráfico vai agir. Ele já faz isso com a taxação dos cigarros e os criminosos contrabandeiam cigarros mais baratos e no Uruguai já há traficantes para fornecer maconha mais potente que a permitida ou para turistas.
E na remota situação de se liberar sem regras? Talvez acabasse com o tráfico, mas não resolveria a criminalidade por várias situações. O poder bélico já existe e ele seria usado em outros crimes, quem passou anos traficando não vai deixar o crime pra trabalhar no McDonalds, os esquemas para trazer/mandar drogas do/ao exterior seriam usados para outros produtos...

2. Drogas é escolha pessoal - Sim, mas as consequências não são. Isso de escolha pessoal é muito bonito na teoria ou se você é um eremita morando sozinho no mato. Acho que nunca vou esquecer o que disse o Dr. Drauzio Varella a respeito disso. O papo era sobre gordura e ele falou o cara come alimentos gordurosos dizendo que isso não faz mal a mais ninguém, só a ele, só que na hora do infarto é a esposa que tem que correr para levar ele no hospital. Vou ar um exemplo pessoal que aconteceu hoje. Um irmão de uma conhecida minha é maconheiro, nunca teve emprego fixo e só vive de bicos. Hoje ele chegou na casa dos pais dela, louco na nóia, exigindo sua parte na herança. O pai dele nem morreu ainda! E ele já tinha ido na casa da outra irmã fazendo a mesma exigência. Porra, ele não escolheu se drogar? não foi uma escolha'pessoal'? Porque eles têm que financiar seu vício? E você falar que isso é a falácia do um apelo a emoção, não não é. é um depoimento pessoal. Retire a pessoalidade e encare o fato, a escolha de um indivíduo que prejudica sua saúde afeta quem estar ao redor. Ignorar isso demonstra pouca empatia pelo próximo.

3. As drogas são caras porque são ilegais - Sim. Mas também não seriam baratas se fossem legais. A produção industrial reduziria o custo da manufatura mas encareceria outros aspectos que nem existem no tráfico como impostos, aluguel, direitos trabalhistas, propaganda... Tá certo que o maior custo são os impostos mas do mesmo jeito que o governo vai impor regras para vender drogas ele VAI impor impostos altos. Ainda há outro erro no seu argumento. O Crack é barato porque a cocaína é cara? Sim, é. Mas o Crack não deixará de ser vendido se a cocaína baixar de preço, só será mais barato ainda porque o ele não é só mais barato mas é mais potente e vicia mais rápido.
Outro ponto falado por você é que a concorrência baratearia o preço. Ora, já há concorrência! O tráfico não é um monopólio. Uma grande cidade contém dezenas de traficantes diferentes, centenas de bocas-de-fumo... Com a liberação de uma droga é provável que a concorrência diminuísse. seriam dezenas de fornecedores ilegais por duas ou três empresas grandes.

4. Ruas privadas - Acho que esse é o pior argumento de todos. O que impediria esse alguém de permitir o consumo de drogas? O que impediria alguém de falar "Assim como minha casa, a rua é minha então se você me der uma 'grana' eu libero o consumo"? Além disso, se as ruas forem privatizadas só traria mais problemas que soluções. Alguém ou alguma empresa poderia impedir o deslocamento de pessoas ou cobrar pedágio para carros. Aí alguém que mora a três quadras de uma padaria teria que fazer um deslocamento muito maior porque uma empresa resolveu pôr uma barreira.

5. Drogas liberadas no passado ou Belle Epoque - Bom, o mundo mudou. Não dá pra comparar mais. Hoje em horas você cruza o atlântico de forma barata (no 1º mundo). Antigamente eram semanas e muito caro. A perspectiva catastrófica não existia porque o mundo era muito mais lento dois séculos atrás. A epidemias também não eram catastróficas, hoje são. A comunicação era sofrível também, hoje é imediata. Ou seja, justificar algo válido para hoje com parâmetros de 100 anos atrás (lei seca), 200 anos atrás (Belle Epoque) ou 1000 anos atrás (ópio chinês) é ridículo.

6. A violência é por causa da proibição - A correlação é falsa. Há países e estados americanos que reprimem muito mais as drogas e os índices são baixos. A diferença entre esses países e aqui é que quando um traficante é preso lá ele fica preso por muito tempo. Aqui, se um traficante é preso mas não matou nem mandou matar ninguém ele é condenado a 10 anos ou menos, fica preso por 1/6 da pena (é como um curso de reciclagem pra criar novos laços com a bandidagem hardcore) e vai solto por 'bom comportamento'. Se tiver sorte nem fica com tornozeleira. E olha só, países onde a repressão as drogas é efetiva também tem outros índices de criminalidade baixo. Então a questão não é liberar drogas para reduzir a violência mas reduzir a violência para, aí sim, pensar em liberar as drogas (com regras).

7. problema pessoal e da família - mas para frente você incluiu a família nos problemas pessoais. Mas o uso não é pessoal? Porque a família teria que arcar? Você se esquece que a pessoa, mesmo se não tiver família, vive em sociedade. Aqueles drogados ali na rua de São Francisco estão atrapalhando a locomoção, atrapalham o comércio local, depreciam o valor dos imóveis e como respondi antes a privatização de ruas e calçadas é inviável para essa situação. Ainda há também os custos de segurança pública, saúde, etc... e nem adianta falar em anarquismo que isso é tão utópico e inviável como o comunismo.
 
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Goris

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Vale sempre lembrar do caso das pessoas que ficaram cegas porque, anos atrás, destilarias começaram a comprar etanol pra fazer cachaça fundo de quintal.

Então, mesmo tendo bebida oficial, segura, vai ter o maluco que vai comprar a bebida do seu Joaquim e vender no bar dele pra clientes que não sabem que é pinga com etanol.
 

Cafetão Chinês

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Não, não resolve. São drogas altamente destrutivas, viciantes, e é inconcebível sequer cogitar que sejam legalizadas para que uma Souza Cruz explore o mercado. Gastar com repressão é um custo a ser pago. Só tem que fazer de maneira eficiente. "Ahhhh...mas é uma guerra sem fim!" - Não importa. Assassinatos ainda existem mesmo existindo lei tipificando-o. Vamos liberar os assassinatos tbm, já que a guerra contra eles é interminável?
Não sei se é imbecilidade pura ou desonestidade intelectual de sua parte. Assassinato envolve agressão a inocentes.

Já uma pessoa que utiliza drogas está agredindo apenas a si própria. Ela não está cometendo crime contra ninguém. Ela não está atacando a vida, a propriedade ou a liberdade de terceiros. Ela está atentando exclusivamente contra sua própria vida.
Você não saber distinguir este básico demonstra sua total incapacidade para o debate. Mostra que você não sabe separar agressão a terceiros de agressão contra si próprio.

Vender e comprar drogas, por si só, é uma atividade pacífica e voluntária, não tem nada de errado nisso. É um princípio básico de justiça de que, só existe crime quando há uma vítima.
As drogas serem mais baratas é ainda mais um ponto negativo, pois facilitará o acesso a qualquer um. Cocaína é altamente destrutivel, mesmo sendo cara. Vc acredita que um cracudo ao deixar de fumar crack vai passar a usar cocaína por essa ter um acesso mais barato. Que besteira. Uma Souza Cruz poderia continuar vendendo o crack, desta vez em uma embalagem linda, reluzente, e com baixo custo. E cocaína é altamente destrutivo, vicia pra c***lho e mata pra c***lho.
As drogas ficarão mais baratas, mas também melhorarão a sua qualidade. Diminuindo o poder destrutivo que tem nos usuários.
E não questão de "acreditar", o surto e o surgimento do crack só ocorreu após a proibição e endurecimento da guerra contra as drogas e da cocaína. É um fator econômico.
Cocaína é muito menos destrutiva que o crack.
Agora, porque essa importância toda com o que os outros usam? Se não estiverem usando no seu quintal, qual o problema? Se o sujeito usa as drogas dele na propriedade dele, sem importunar ninguém. Porque ainda assim você se importa?
Se alguém comete um crime sob o uso de drogas eu sou total a favor de incidir toda punição possível, incluindo agravantes devido ao sujeito estar ciente de suas ações. Porém novamente, só existe crime quando há uma vítima.
De onde que vc tirou que privatizar vias publicas seria a solução para expulsar quem quisesse? Vc tá maluco? Toda rua vai ser privatizada, toda rua teria que ter um dono? É isso? Que viagem é essa bicho?
De onde eu tirei? Já ouviu falar em propriedade privada? Já ouviu falar em condomínio privado?
Se alguém invade contra a vontade do dono o que acontece mesmo? Chumbo.
Cara, que essas pessoas estão nas ruas usando drogas não é por que é permitido (afinal, não é)usar drogas nas ruas. Elas estão usando drogas nas ruas porque já perderam TUDO para as drogas. Já venderam carro, casa, roupas, eletrodomésticos, para injetar a proxima dose.
Se as drogas não fossem tão caras graças ao custo da proibição, e os usuários não precisassem recorrer as piores alternativas possíveis, talvez não veríamos cenas como essas.
Se vc privatizar as ruas, possibilitando que alguém expulse os drogados (risos), e proibindo que usam drogas em publico (risos de novo) onde diabos tu acha que elas vão para usar drogas, se elas já torraram tudo que tinham pra dar um pico? O cara tá injetando ali na mão porque nem veia no braço tem mais, o gênio.
Ora, fodasse onde irão usar, elas que se virem. Que usem em suas propriedades. Se invadirem propriedade alheia é chumbo. Se um drogado adentrar a tua casa você faz o que? Deixa ele lá numa boa usando a droga dele?
É por esse motivo que se chama propriedade privada. Ter que explicar o funcionamento da propriedade privada para socialistas como você é desprezível.
E cara, pra finalizar, dizer que um drogado só prejudica a si mesmo e a mais ninguém é a maior ignorancia. Tu já teve parente drogado que vendeu tudo dentro de casa pra comprar droga? Vc já teve que ir em delegacia buscar algum parente que fumou maconha, começou a ver bicho voando e meteu a porrada no primeiro cidadão que cruzou o caminho dele? Vc já ficou sem dormir com medo de parente que usa drogas que tava sob o mesmo teto que o seu e que se perdesse o controle poderia te esfaquear enquanto tu dormia pensando que tu era um "voador azul"? Tu já teve algum parente que deu tiro na propria mão na sua sala? Vc já teve que passar décadas da sua vida indo visitar o seu irmão no manicômio por ele ter desencadeado uma esquizofrenia e ficado maluco para sempre por que fumou maconha? Não? Minha mãe já. E já sofreu o pão que o diabo amassou por conta de um parente que ao usar drogas só prejudicava a si mesmo. Então, bicho, se tu falou esse monte de coisa aí e não é trol, nem me quota pra esticar o assunto. Vá falar m**** com outra pessoa.
Não, mas já tive parentes álcoolatras que venderam tudo para comprar bebida. Porém, defender a proibição do álcool não ajudaria em nada essa condição. Ela ainda seria tratada como um paria social e iria ter de recorrer ao mercado negro, piorando a sua condição. Socialmente, o alcoolismo é muito mais aceito, não atoa. Apesar de ser uma doença semelhante ao vício em outras drogas. Esse é um problema a ser tratado pelos amigos, pela família e até por igrejas, e não por imposição do estado. Não atoa, os conservadores clássicos não defendiam a imposição da moralidade como tarefa do estado, eles sabiam das consequências disso.
Esse é um problema de cunho moral e familiar, e não um crime. Assim como pessoas doentes na família, viciados em jogos, doentes mentais. São situações que não agridem a propriedade, e portanto não são crimes eticamente objetivos (se o usuário passar a usar de violência e agredir terceiros, aí sim passa a ser crime).
Agora me diga, você também é dos relativistas retardados que dizem que as drogas devem ser proibidas, menos cigarro e álcool?
 
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Wayne Gretzky

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drogado é igual o leão do zoológico, todo mundo acha legal mas ninguém quer ter um em casa.
 

Cafetão Chinês

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Respeito não é opcional.
O único relativista aqui é VOCÊ que espera que eu tome uma atitude que VOCÊ acha coerente e acha que consumir drogas é coisa pessoal e ninguém tem nada com isso.
Não, você é o único relativista de m**** aqui. Eu defendo uma ética objetiva e universal. A ética de propriedade privada.
Já devia ter cortado o assunto quando veio com essa babaquice de misturar esportes radicais e comidas gordurosas com liberação de drogas.
Um argumento tão básico em mostrar a tua incoerência, que não conseguiu refutar.
Sim, você começou dizendo que o problema é devido ao mal causado ao usuário.
Ninguém é uma ilha. Drogas afetam a família do vagabundo que resolveu virar escravo de substância química.
Se quer proibir tudo aquilo que "faz mal" ao indivíduo, então tenha no mínimo bolas para ser coerente e defender tuas ideias até as últimas consequências. E não ficar como um esquerdopata relativizando na primeira oportunidade. Uma dica: se os princípios que tu defende não podem ser defendidos até as últimas consequências, então é porque eles são uma porcaria subjetiva.

Que tal proibir açúcar, sal, café, Clonazepam, antidepressivos e TODAS AS DROGAS? Hein seu comunista? Você gosta é de um estado mãe que proíbe tudo o que faz mal? Sabia que o sono e o stress podem fazer você bater um carro? Sabia que transtornos de humor podem fazer você matar alguém em um acesso de raiva? O que você acha que aconteceria caso você proibisse TODAS as drogas?
Se um viciado em ESPORTES RADICAIS enfiar uma faca na barriga de alguém porque está louco nos ESPORTES RADICAIS eu vou te dar razão.
Que argumento consequencialista de m****. Tente usar pelo menos 1 neurônio antes de proferir essas aberrações. Falácia da Causa Falsa.
Da mesma forma, eu posso dizer então que um viciado em esportes radicais que pratique por exemplo, paraquedismo, pode cair em cima de uma vítima, a matando. E portanto, vamos proibir esportes radicais.
Nem todos os usuários de drogas matam pessoas seu ignóbil. Assim como uma pessoa sem estar sob uso de nada pode matar alguém.
Se quer defender a punição de um crime. Puna pelo crime efetivamente ocorrido, puna o indivíduo não a porra do coletivo. Não puna pela potencialidade ou argumentos consequencialistas. Senão estaremos entrando num Minority Report aqui.
É um princípio BÁSICO de justiça de que:
só existe crime quando há uma vítima.

É engraçado esse tipo de pensamento pueril de muitos dos proibicionistas de drogas (em sua maioria neoconservadores, porque conservadores de verdade não defendem papai estado fazendo engenharia social e proibindo drogas), são semelhantes aos dos progressistas e socialistas ao quererem proibir armas. Eles realmente acreditam que a proibição irá, num passe de mágica, fazer com que drogas (ou armas), deixem de existir.
Daí o apelo emocional cretino "ah, se fosse com tua família ou teu filho, tu iria querer proibir drogas (ou armas)".

Sim, porque a proibição realmente impediu de um familiar seu se tornar um viciado em drogas, ou ser alvejado a tiros. Risível.
Não é à toa que libertários não conseguem tração em lugar nenhum. São anarquistas dogmáticos.
Sim, não é pra qualquer um ser coerente e defender uma ética universal e apriorística.
Porém não são só libertários que não ficam como ovelhinhas de burocratas pedindo para que o estado proíba tudo aquilo que eles não gostam. Tal qual esquerdistas retardados que querem proibir até o uso de sal e gordura. Liberais clássicos e conservadores clássicos genuínos jamais defenderam o estado fazendo engenharia social para proibir drogas. Nos EUA por exemplo, só após políticas progressistas no séc XX é que foram impostas as primeiras proibições contra as drogas.
Milton Friedman, Mises, Hayek, Sowell, todos contra o estado se intrometendo na liberdade individual e praticando engenharia social proibindo drogas.
E não adianta nem tentar porque não conseguirá provar que usar drogas, por si só, é um crime eticamente objetivo.

É fácil verificar como estado interferindo na liberdade individual é coisa de progressista. Como bem verificou Hayek:

Atualmente, existe uma diferença intransponível entre o conservadorismo genuíno e o neoconservadorismo, este último uma aberração surgida nos EUA e capitaneada por ex-trotskistas.

Genuínos conservadores nunca defenderam a intromissão na vida alheia. Eles, por exemplo, são moralmente contra o uso de drogas e contra a homossexualidade, mas sempre se opuseram veementemente a qualquer tentativa do governo de moldar a sociedade, pois sabem que as consequências que isso gera são ainda piores do que qualquer vício (algo que, em última instância, é um problema apenas individual).

Genuínos conservadores defendem que a melhor maneira de se resolver problemas é por meio do voluntarismo, da responsabilidade própria, da família, dos amigos e da igreja, e não por meio de um governo monolítico que miraculosamente fará com que o indivíduo passe a cuidar de si próprio e se torne uma pessoa melhor. Conservadores genuínos sabem que o governo não pode fazer com que o indivíduo se aprume e passe a seguir bons hábitos.

Similarmente, defender a invasão militar de países estrangeiros também nada tem de conservador. Isso é uma plataforma dos neoconservadores, um movimento formado em sua quase totalidade por indivíduos ex-trotskistas que nunca abandonaram sua sanha intervencionista.

O problema é que esse genuíno conservadorismo possui uma de suas raízes na chamada "Old Right" americana, a qual não era de raiz conservadora mas sim libertária. A "Old Right" era um movimento liderado por pessoas que passaram a ser desdenhosamente chamadas de isolacionistas, simplesmente porque se recusavam a aceitar que o estado se intrometesse em outros países. Essas mesmas pessoas também nunca aceitaram que o estado se intrometesse na vida do indivíduo dando-lhes ordens sobre como deveriam viver. Elas acreditavam que a família e a religião é que deveriam ser o norte da vida de cada indivíduo, e não os burocratas do estado.


Sua base era o liberalismo clássico.

Infelizmente o movimento "conservador" americano atual foi tomado de assalto pelos neoconservadores; e os brasileiros, que sempre imitam o que vem de fora, apenas se limitaram a seguir as tendências.

Pode fazer um teste: se um indivíduo se diz conservador e defensor da guerra às drogas, verifique se ele gosta de George W. Bush e Trump, se ele defende (de maneira quase erótica) intervenções militares e se ele considera o Partido Republicano um exemplo a ser seguido no Brasil. Ah, e se já foi socialista na juventude.

Nunca falha. Ele é neoconservador. E trotskista saudoso.
 
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Cafetão Chinês

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Vale sempre lembrar do caso das pessoas que ficaram cegas porque, anos atrás, destilarias começaram a comprar etanol pra fazer cachaça fundo de quintal.

Então, mesmo tendo bebida oficial, segura, vai ter o maluco que vai comprar a bebida do seu Joaquim e vender no bar dele pra clientes que não sabem que é pinga com etanol.
E quantos casos você conhecem assim?
Seja honesto em admitir que num mercado formal e livre, como é o de bebidas, um fato como esse é exceção, e não regra.
E quantas destilarias de fundo de quintal você conhece com equipamento paramilitar abrindo fogo contra fábricas da AMBEV?
 

Cafetão Chinês

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1. Liberar todas as drogas resolveria o tráfico - Mesmo liberando algo, o poder público precisa de regras para esse 'algo'. Por isso que há regras para o teor de sódio nos alimentos, de emissão de CO² para carros, etc...
Para começar, quanto mais regulações mais socialista e atrasado é um país. Países com mais liberdade econômica, e por consequência regulatória são os mais prósperos e mais pacíficos. As regulações podem e devem todas serem feitas pela iniciativa privada (ISO9000). Regulações estatais só geram corporativismo e destroem a produtividade, visto que as empresas com mais conexões políticas irão captar vantagens regulatórias para impedir a concorrência. a produtividade Porém isso é outro assunto do qual não vou destrinchar.
Partindo do ponto do qual o estado vai sim regular de alguma forma, a não ser que estejamos no anarco-capitalismo.
Se o governo vai liberar drogas ele VAI impor regras. E é nesse ponto que o tráfico vai agir. Ele já faz isso com a taxação dos cigarros e os criminosos contrabandeiam cigarros mais baratos e no Uruguai já há traficantes para fornecer maconha mais potente que a permitida ou para turistas.
Existe sim. Mas qual a criminalidade associada ao contrabando de cigarros, bebidas e remédios? Qual a violência? Qual o número de homicídios, sequestros, assaltos, roubos e extorsões associados ao contrabando de cigarros?

Qual o número de assassinatos gerado pelo contrabando de cigarros (atividade essa que só existe porque o estado colocou impostos extorsivos nos cigarros comuns)? É uma epidemia mundial? Cite fontes e estatísticas.

O contrabando do cigarro é causado pelos altos impostos do governo. Ainda assim, seu problema nem de perto chega ao problema causado pelo tráfico de drogas, que hoje já pode ser considerado uma instituição não governamental com cifras bilionárias e um poder de fogo superior as instituições policiais.

Se a legalização das drogas fizesse com que os traficantes se tornassem meros contrabandistas tão "perigosos" quanto os contrabandistas de cigarros, bebidas e remédios, você não acha que já seria um grande progresso?
E na remota situação de se liberar sem regras? Talvez acabasse com o tráfico, mas não resolveria a criminalidade por várias situações. O poder bélico já existe e ele seria usado em outros crimes, quem passou anos traficando não vai deixar o crime pra trabalhar no McDonalds, os esquemas para trazer/mandar drogas do/ao exterior seriam usados para outros produtos...
Ora, cidadão, por que as gangues de traficantes são poderosas? Justamente porque a proibição estatal criou um mercado paralelo no qual só se estabelecem os mais fortes. Você por acaso conhece morros e favelas dominados criminosamente por empresas que vendem cerveja e cigarros? Por que não?
Uma liberação com regras já enfraqueceria o tráfico. Lei Seca te lembra algo? Durante a proibição na lei seca, o que aconteceu foram o surgimento de quadrilhas fortemente armadas lucrando sob um mercado negro, e vendendo bebida feita na banheira e contrabandeada. Isso não te lembra a situação atual?

E concordo com você que não exterminaria os bandidos advindos do tráfico de drogas de imediato, porém, eles perderiam sua principal fonte de renda (tal qual os gangsteres de bebida e o Al Capone perderam após o fim da Lei Seca). O estado poderia canalizar os recursos desperdiçados na guerra contra as drogas contra esses bandidos.

Para você ter ideia, a simples legalização cheia de restrições da Maconha no Colorado, já está afetando o tráfico:
https://internacional.estadao.com.b...antes-mexicanos--aponta-relatorio,10000014566
2. Drogas é escolha pessoal - Sim, mas as consequências não são. Isso de escolha pessoal é muito bonito na teoria ou se você é um eremita morando sozinho no mato. Acho que nunca vou esquecer o que disse o Dr. Drauzio Varella a respeito disso. O papo era sobre gordura e ele falou o cara come alimentos gordurosos dizendo que isso não faz mal a mais ninguém, só a ele, só que na hora do infarto é a esposa que tem que correr para levar ele no hospital. Vou ar um exemplo pessoal que aconteceu hoje. Um irmão de uma conhecida minha é maconheiro, nunca teve emprego fixo e só vive de bicos. Hoje ele chegou na casa dos pais dela, louco na nóia, exigindo sua parte na herança. O pai dele nem morreu ainda! E ele já tinha ido na casa da outra irmã fazendo a mesma exigência. Porra, ele não escolheu se drogar? não foi uma escolha'pessoal'? Porque eles têm que financiar seu vício? E você falar que isso é a falácia do um apelo a emoção, não não é. é um depoimento pessoal. Retire a pessoalidade e encare o fato, a escolha de um indivíduo que prejudica sua saúde afeta quem estar ao redor. Ignorar isso demonstra pouca empatia pelo próximo.
E me diga. Desde quando a proibição realmente impediu de um familiar seu se tornar um viciado em drogas, ou ser alvejado a tiros? Você diz como se a proibição das drogas tivesse eliminado todas as drogas da face da terra. Você ao menos parou para pensar no que está afirmando?
E como os esquerdistas que dizem que ao se proibir armas, todos os crimes cometidos por armas deixarão de acontecer.
As consequências podem sim ser pessoais. Um pai não é obrigado a sustentar um filho drogado. Assim como não é obrigado a sustentar o vício de um filho viciado em jogos por exemplo. Também não é obrigado a sustentar um filho com problemas psicológicos ou físicos. Porém ainda assim ajudam, visto que esse é um problema de ordem familiar. Da família, dos amigos, da igreja. Nunca do estado agindo como babá.
Problemas familiares são causados pelos mais diversos motivos. Desde vício em drogas, em jogos, devido a problemas de saúde. Uma traição pode causar uma profunda destruição e problemas psicológicos familiares, mas eu não vejo ninguém advogando pela criminalização do adultério.

E não tem nada de falta de empatia. Eu defendo a liberdade, mas com responsabilidade. Cada um deve ser totalmente livre e responsável por seus atos. Se o sujeito quer usar drogas sem fazer mal a ninguém, é direito dele, com a propriedade privada dele. Porém a partir do momento que fere a liberdade ou propriedade privada alheia, que seja punido com o rigor da lei. Que leve até chumbo.
Defendo a pena de morte para indivíduos que atentam contra a vida de alguém sob uso de drogas, devido ao agravante.
3. As drogas são caras porque são ilegais - Sim. Mas também não seriam baratas se fossem legais. A produção industrial reduziria o custo da manufatura mas encareceria outros aspectos que nem existem no tráfico como impostos, aluguel, direitos trabalhistas, propaganda... Tá certo que o maior custo são os impostos mas do mesmo jeito que o governo vai impor regras para vender drogas ele VAI impor impostos altos.
Cidadão, mesmo com todos os impostos, as bebidas alcoólicas legais são mais baratas que alternativas feitas no mercado negro. Como você explica isso?
Você conhece pessoas que compram bebida destilada no mercado-negro e feita na banheira?
Lembrando que a bebida alcoólica chega a ter 80% em impostos.
https://impostometro.com.br/Noticias/Interna?idNoticia=188
É óbvio que ainda tem a preferência dos consumidores devido a qualidade superior e a diminuição do preço graças a produtividade advinda de um mercado profissional e industrial.
O cigarro é um caso a parte, pois os impostos já chegam a 100% do valor do produto. Mesmo assim a Souza Cruz está lá firme e forte e batendo recorde de lucratividade. E o contrabando de cigarros não chega nem perto de ser uma epidemia a nível mundial e que gera criminosos com artilharia paramilitar.
Contrabando existe de tudo, de remédios a comida. Que tal proibir tudo que tem contrabando devido a impostos?
Ainda há outro erro no seu argumento. O Crack é barato porque a cocaína é cara? Sim, é. Mas o Crack não deixará de ser vendido se a cocaína baixar de preço, só será mais barato ainda porque o ele não é só mais barato mas é mais potente e vicia mais rápido.
Outro ponto falado por você é que a concorrência baratearia o preço. Ora, já há concorrência! O tráfico não é um monopólio. Uma grande cidade contém dezenas de traficantes diferentes, centenas de bocas-de-fumo... Com a liberação de uma droga é provável que a concorrência diminuísse. seriam dezenas de fornecedores ilegais por duas ou três empresas grandes.
O crack pode continuar sendo vendido, mas certamente irá diminuir em muito seu mercado. O crack só passou a existir após o endurecimento da guerra contra as drogas nos EUA.
Porque você acha que a cocaína é a "droga de Wall Street"? Porque hoje ela é cara, e só ricos tem acesso. Se ela barateasse, o crack iria perder muito mercado.
Novamente a comparação, porque as pessoas preferem comprar uma lata de Brahma no supermercado à bebida destilada na banheira na favela?
A economia, que é a ciência da escassez responde porque.
Outro ponto falado por você é que a concorrência baratearia o preço. Ora, já há concorrência! O tráfico não é um monopólio. Uma grande cidade contém dezenas de traficantes diferentes, centenas de bocas-de-fumo... Com a liberação de uma droga é provável que a concorrência diminuísse. seriam dezenas de fornecedores ilegais por duas ou três empresas grandes.
Você só pode estar de sacanagem né? O tráfico é um cartel monopolista, do qual só criminosos bem armados conseguem adentrar. Vai eu ou você tentar vender drogas com alguma qualidade para ver o que acontece. No dia seguinte estaríamos presos e com os bens confiscados pelo estado.
Não existe nenhuma concorrência num mercado negro. E isso vale para qualquer mercado negro. Visto que só bandidos dispostos a enfrentar a lei e usar de violência atuam num mercado proibido.
4. Ruas privadas - Acho que esse é o pior argumento de todos. O que impediria esse alguém de permitir o consumo de drogas? O que impediria alguém de falar "Assim como minha casa, a rua é minha então se você me der uma 'grana' eu libero o consumo"? Além disso, se as ruas forem privatizadas só traria mais problemas que soluções. Alguém ou alguma empresa poderia impedir o deslocamento de pessoas ou cobrar pedágio para carros. Aí alguém que mora a três quadras de uma padaria teria que fazer um deslocamento muito maior porque uma empresa resolveu pôr uma barreira.
O que impediria? Chumbo grosso oras. O que impede alguém de adentrar na tua casa e fazer o que quiser? Uma rua privada não é nada menos do que propriedade privada. Se um invasor ou aquele que não cumpra com as regras adentrar, ou sai por bem, ou sai debaixo de bala.
Aliás, não precisa ir longe. Condomínios fechados funcionam exatamente assim:
Se alguma empresa dona de uma rua colocar uma barreira, obviamente ninguém irá querer usar essa rua, forçando ela a baixar os preços ou concorrentes com alternativas melhores, ou mesmo alternativas de transportes. Isso é vantagem comparativa. As ruas estatais funcionam num método socialista e não tem alocação racional de recursos (daí os congestionamentos). Num modelo de mercado teríamos várias estradas e ruas competindo pelos consumidores. E ruas mais congestionadas teriam preços maiores, gerando consumo racional dos recursos.
Esse é um assunto complexo e que não dá pra ser abordado em poucas linhas. Recomendo esse artigo do Insituto Mises:
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=174
5. Drogas liberadas no passado ou Belle Epoque - Bom, o mundo mudou. Não dá pra comparar mais. Hoje em horas você cruza o atlântico de forma barata (no 1º mundo). Antigamente eram semanas e muito caro. A perspectiva catastrófica não existia porque o mundo era muito mais lento dois séculos atrás. A epidemias também não eram catastróficas, hoje são. A comunicação era sofrível também, hoje é imediata. Ou seja, justificar algo válido para hoje com parâmetros de 100 anos atrás (lei seca), 200 anos atrás (Belle Epoque) ou 1000 anos atrás (ópio chinês) é ridículo.
Mas é claro que dá para comparar, simplesmente porque a economia, que é a ciência da escassez ainda existe. Os axiomas da economia não deixaram de existir. Proibir um produto teve consequências econômicas no passado, e tem agora.
E não é questão de existir perspectiva catastrófica, simplesmente não existiu nenhuma epidemia catastrófica e alarmista durante a Belle Époque. Nada.

A proibição das drogas é algo extremamente recente na história. Que teve muito mais a ver com questões políticas e ideológicas.
Durante a Bele Éporque, era possível comprar heroína e cocaína em farmácias na Europe e EUA para uso de enfermidades e recreativos.

Então, se é algo tão recente, eu lhe pergunto o contrário. Porque você acredita que a proibição funcionou?

O mundo que você acredita ser utópico, existiu a pouco mais de um século. E não era nenhum caos da civilização. Ao contrário. Não existiam traficantes fortemente armados, não existiam as FARC e nem Pablo Escobar, e não existiam inocentes morrendo no meio do tiroteio entre policia e drugdealers. Também não existiam políticos e policiais aliados ao tráfico por interesses pessoais (ou vc ignora que muitos dos que defendem a proibição, é por se beneficiarem dela?) e as pessoas não eram obrigadas a pagar pesados impostos por uma guerra perdida, ineficaz e anti-ética. Tudo isso é uma consequência de um mercado negro que atrai bilhões. E isso é um fato econômico que não pode ser negado.
Como nos ensinou Fréderic Bastiat: "na economia, existe aquilo que se vê, e aquilo que não se vê".
E pelo visto, a princípio você parece estar enxergando apenas aquilo que se vê. E não as consequências nefastas de uma proibição (o mesmo ocorre com as armas).

6. A violência é por causa da proibição - A correlação é falsa. Há países e estados americanos que reprimem muito mais as drogas e os índices são baixos. A diferença entre esses países e aqui é que quando um traficante é preso lá ele fica preso por muito tempo. Aqui, se um traficante é preso mas não matou nem mandou matar ninguém ele é condenado a 10 anos ou menos, fica preso por 1/6 da pena (é como um curso de reciclagem pra criar novos laços com a bandidagem hardcore) e vai solto por 'bom comportamento'. Se tiver sorte nem fica com tornozeleira. E olha só, países onde a repressão as drogas é efetiva também tem outros índices de criminalidade baixo. Então a questão não é liberar drogas para reduzir a violência mas reduzir a violência para, aí sim, pensar em liberar as drogas (com regras).
Como correlação é falsa? O poder associado aos traficantes é diretamente ligado a proibição das drogas. Pois eles são os únicos a venderem drogas. Eles ganham dinheiro e recursos de onde então? De pó de pirlimpimpim? Isso é um fato lógico que não tem como ser refutado.

Agora, quanto a eficiência da repressão. Eu não ignoro a possibilidade de um estado repressivo o suficiente conseguir conter as drogas. Porém, a proibição de todas as drogas exigiria um estado totalitário e semi-onipresente.
Quer um exemplo? Basta ver os países comunistas.
Não por coincidência, a URSS e China comunista foram alguns dos estados que mais combateram com violência e repressão, o uso e venda de drogas. E foram bastante eficientes nisso. Eles nunca toleraram a liberdade individual (sim, proibir drogas, ao contrário do que neocons pensam, também é coisa de socialista).
Você está realmente disposto a abrir mão de toda sua liberdade para alcançar esse efeito que você almeja e acredita ser a solução?
Portanto, usar esse tipo de argumento para se proibir drogas, é um apelo a emoção que não se leva em conta que a proibição não impede as pessoas de usarem drogas. Por melhor que a proibição seja, as drogas nunca deixarão de existir. As pessoas ainda usariam querosene, álcool de cozinha e cola de sapato (proibir armas com argumentos semelhantes te lembra algo? As pessoas ainda usariam paus e pedras para matar, certo?).
7. problema pessoal e da família - mas para frente você incluiu a família nos problemas pessoais. Mas o uso não é pessoal? Porque a família teria que arcar? Você se esquece que a pessoa, mesmo se não tiver família, vive em sociedade.
A família só tem que arcar se quiser fazer isso. Não é um dever ser.
Como eu disse, é um problema familiar de cunho moral, e não ético. Pois a ética aí, só diz respeito aí ao individuo e a sua liberdade inclusive de se auto-destruir. O indivíduo tem até mesmo a liberdade ética de tirar a tua própria vida, se assim o desejar.
Eu por exemplo, arcaria sim, não abandonaria um familiar que tivesse problema com drogas (já tive familiares com problemas com alcoolismo). Porém não tenho obrigação nenhuma de fazer isso.
Aqueles drogados ali na rua de São Francisco estão atrapalhando a locomoção, atrapalham o comércio local, depreciam o valor dos imóveis e como respondi antes a privatização de ruas e calçadas é inviável para essa situação. Ainda há também os custos de segurança pública, saúde, etc... e nem adianta falar em anarquismo que isso é tão utópico e inviável como o comunismo.
É interessante como a todo momento você parece tratar de um problema que só acontece em um mundo hipotético. A chamada falácia do Nirvana.
Quando na verdade isso acontece agora, sob a restrita proibição estatal do comércio de drogas.
Quanto aos drogados da rua de São Francisco, eles deveriam ser expulsos dali. Nos EUA é proibido consumir bebida nas vias públicas, então deveria ser assim com drogas também. Eles que encontrem algum lugar que não afete propriedade de terceiros. Existem instituições de caridade que ajudam drogados.


Agora, não dá para ignorar o fato de que, é uma "via pública", e esse é um dos problemas advindos do estado ser o proprietário e querer socializar as ruas.
Seria possível privatizar as ruas mesmo com o estado existindo. Minarquistas inclusive defendem isso (Night Watchmen State). Estado só sendo o responsável pela garantia da lei e da ordem. Polícia e Justiça. Nada mais que isso.
E existem até exemplos na praxis de onde isso acontece. Aliás, porque você não vê esse tipo de problema acontecendo num condomínio fechado?
Se as ruas fossem privadas, drogaditos certamente não seriam um problema.

Anarquismo capitalista não é utópico e inviável. Islândia Medieval funcionou bem por 400 anos, República de Cospaia, Irlanda Medieval, Velho Oeste americano, Pensilvânia colonial. Utópico é acreditar que o estado é funcional e que tem bons incentivos para funcionar. Mas se é para o estado existir, que seja mínimo e somente para garantir propriedade privada. Justiça e segurança somente, nada além disso.
 
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Land Stalker

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Neil é foda. Todo tópico do cara, seja falando do Jimquisition, seja fazendo associação da Dilma com o revolver ocelot (?!), seja flameando lá nos consoles, seja expondo o esquerdismo em São Francisco, gera uma treta violenta, flood, ofensas e quebra pau:kkong

Só falta o gamer king para ficar completo.
 

Goris

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Cafetão, o caso das bebidas feitas com etanol só surgiu durante uma crise de falta de álcool em que o foi adicionado ao combustível pra ficar mais barato, usar álcool de posto de gasolina, algo totalmente ilegal, era prática comum pelo que lembro da época.

E hoje em dia ainda deve ser.

Não era uma excessão, era regra em todo lugar que tinha um esperto querendo ganhar dinheiro e pessoas consumindo produto barato sem saber da procedência.

Acha que liberando drogas, os traficantes simplesmente não vão vender mais barato, com material pior, ou com os princípios ativos acima do recomendável? Sem avisar seus clientes?

Drogas são um problema que não se resolvem com boa vontade, dos drogados porque eles não tem essa boa vontade, dos não drogados porque se os primeiros não tem boa vontade, não adianta os segundos terem e se ferraram depois.

Vale sempre a pena usar o recente caso da liberação no Uruguai:

Quando o governo prometeu liberar a venda da maconha, com a condição de ter regras e impostos, os drogaditos saíram dizendo "Viram? É assim que queremos, drogas liberadas, pagando imposto, que pode ser usado para pagar tratamento de quem quer deixar de usar, com índices de THC saudáveis, não me importo de pagar mais por um produto legalizado", aí deu nos jornais que aumentaram as mortes por brigas de traficantes, as pessoas continuaram preferindo comprar se traficantes a droga muito mais barata e modificada, sabe o que os mesmos usuários disseram? Mas tá certo! O governo cobra caro pela droga, tem montes de burocracia, não quero pagar mais caro pela droga que consumo!.

Essa é a "boa vontade" do usuário de drogas, pra liberar prometo tudo, até te xingo se vc disser que não vou cumprir. Consegui a droga liberada? f**a-se tudo, já tenho o que eu queria.

Falo isso como irmão, primo é conhecido de famílias com usuários de drogas.
 
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"Um dos lugares mais caros dos EUA, um dos mais liberais e agora com um problema que não consegue controlar porque não existe leis para servir o cidadão."


What, como assim "liberal", que eu saiba a droga foi apenas estatizada pelo governo, ainda existe um caralhada de imposto regulação em cima disso, e se for pra liberar, que "libere" TUDO ou não "libere" NADA, ai aproveite e libere também o porte de armas de fogo de qualquer tipo de calibre ( pois na Califórnia e bem dificil ter armas de fogo) e "libere" as leis sobre a autodefesa, assim se quem usa droga e fizer m****, vai mais cedo ou mais tarde comer capim pela raiz !!!

Agora falar que São Francisco e "liberal" e de cair o c* da bunda !!!
 

rossetto

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Não sei pq vcs estão discutindo, o drogado só prejudica a si mesmo e a mais ninguém.
 

sebastiao coelho neto

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@Cafetão.Chinês
Para começar, quanto mais regulações mais socialista e atrasado é um país. Países com mais liberdade econômica, e por consequência regulatória são os mais prósperos e mais pacíficos. As regulações podem e devem todas serem feitas pela iniciativa privada (ISO9000). Regulações estatais só geram corporativismo e destroem a produtividade, visto que as empresas com mais conexões políticas irão captar vantagens regulatórias para impedir a concorrência. a produtividade Porém isso é outro assunto do qual não vou destrinchar.
Partindo do ponto do qual o estado vai sim regular de alguma forma, a não ser que estejamos no anarco-capitalismo.

Não importa se as regulações são públicas ou privadas, se elas existirem deixarão brechas para o crime organizado burlá-las. Cingapura é um país com alta liberdade econômica mas fortemente regulamentado. Então isso de que quanto mais regulamento mais atrasado depende de onde essas regulações impactam.

Existe sim. Mas qual a criminalidade associada ao contrabando de cigarros, bebidas e remédios? Qual a violência? Qual o número de homicídios, sequestros, assaltos, roubos e extorsões associados ao contrabando de cigarros?
Qual o número de assassinatos gerado pelo contrabando de cigarros (atividade essa que só existe porque o estado colocou impostos extorsivos nos cigarros comuns)? É uma epidemia mundial? Cite fontes e estatísticas.
O contrabando do cigarro é causado pelos altos impostos do governo. Ainda assim, seu problema nem de perto chega ao problema causado pelo tráfico de drogas, que hoje já pode ser considerado uma instituição não governamental com cifras bilionárias e um poder de fogo superior as instituições policiais.

Se a legalização das drogas fizesse com que os traficantes se tornassem meros contrabandistas tão "perigosos" quanto os contrabandistas de cigarros, bebidas e remédios, você não acha que já seria um grande progresso?
Ora, cidadão, por que as gangues de traficantes são poderosas? Justamente porque a proibição estatal criou um mercado paralelo no qual só se estabelecem os mais fortes. Você por acaso conhece morros e favelas dominados criminosamente por empresas que vendem cerveja e cigarros? Por que não?
Uma liberação com regras já enfraqueceria o tráfico. Lei Seca te lembra algo? Durante a proibição na lei seca, o que aconteceu foram o surgimento de quadrilhas fortemente armadas lucrando sob um mercado negro, e vendendo bebida feita na banheira e contrabandeada. Isso não te lembra a situação atual?
E concordo com você que não exterminaria os bandidos advindos do tráfico de drogas de imediato, porém, eles perderiam sua principal fonte de renda (tal qual os gangsteres de bebida e o Al Capone perderam após o fim da Lei Seca). O estado poderia canalizar os recursos desperdiçados na guerra contra as drogas contra esses bandidos.

Não discordo disso mas você parte do pressuposto de que os traficantes, se não puderem traficar drogas, irão traficar outras coisas menos lucrativas e com menos risco. Exemplos que isso é falso: 1. com o fim da lei seca as gangues não deixaram de cometer crimes nos EUA, passaram ao jogo ilegal, extorsão, etc...; 2. Quando as agências bancárias no Brasil começaram a implantar portas giratórias ainda no década de 1980 o roubo a bancos caiu muito. Lembro que na época ficou constatado por pesquisas que os criminosos estavam partindo para sequestros e assaltos a carros forte. não tenho dados porque é de uma época pré-internet.
O fim do tráfico prejudicaria o poder da criminalidade mas lhe garanto que ela se adaptaria a outros crimes e retornaria com sua força. A situação atual não é por causa da proibição (que sempre existiu) mas por outros fatores que falo abaixo

E me diga. Desde quando a proibição realmente impediu de um familiar seu se tornar um viciado em drogas, ou ser alvejado a tiros? Você diz como se a proibição das drogas tivesse eliminado todas as drogas da face da terra. Você ao menos parou para pensar no que está afirmando?
E como os esquerdistas que dizem que ao se proibir armas, todos os crimes cometidos por armas deixarão de acontecer.
As consequências podem sim ser pessoais. Um pai não é obrigado a sustentar um filho drogado. Assim como não é obrigado a sustentar o vício de um filho viciado em jogos por exemplo. Também não é obrigado a sustentar um filho com problemas psicológicos ou físicos. Porém ainda assim ajudam, visto que esse é um problema de ordem familiar. Da família, dos amigos, da igreja. Nunca do estado agindo como babá.
Problemas familiares são causados pelos mais diversos motivos. Desde vício em drogas, em jogos, devido a problemas de saúde. Uma traição pode causar uma profunda destruição e problemas psicológicos familiares, mas eu não vejo ninguém advogando pela criminalização do adultério.
E não tem nada de falta de empatia. Eu defendo a liberdade, mas com responsabilidade. Cada um deve ser totalmente livre e responsável por seus atos. Se o sujeito quer usar drogas sem fazer mal a ninguém, é direito dele, com a propriedade privada dele. Porém a partir do momento que fere a liberdade ou propriedade privada alheia, que seja punido com o rigor da lei. Que leve até chumbo.
Defendo a pena de morte para indivíduos que atentam contra a vida de alguém sob uso de drogas, devido ao agravante.

Mas se tanto faz as drogas serem liberadas ou não para afetar as famílias então porque raios os defensores sempre usam esse argumento? Sem falar que se as drogas forem liberadas elas serão mais fáceis de serem adquiridas e, por consequência, mais famílias serão afetadas. Se você acha que isso não acontecerá e que o numero de drogados permanecerá igual, pergunto de novo, porque desse argumento se a situação não muda?

Cidadão, mesmo com todos os impostos, as bebidas alcoólicas legais são mais baratas que alternativas feitas no mercado negro. Como você explica isso?
Você conhece pessoas que compram bebida destilada no mercado-negro e feita na banheira?
Lembrando que a bebida alcoólica chega a ter 80% em impostos.

É óbvio que ainda tem a preferência dos consumidores devido a qualidade superior e a diminuição do preço graças a produtividade advinda de um mercado profissional e industrial.
O cigarro é um caso a parte, pois os impostos já chegam a 100% do valor do produto. Mesmo assim a Souza Cruz está lá firme e forte e batendo recorde de lucratividade. E o contrabando de cigarros não chega nem perto de ser uma epidemia a nível mundial e que gera criminosos com artilharia paramilitar.
Contrabando existe de tudo, de remédios a comida. Que tal proibir tudo que tem contrabando devido a impostos?

Quem tem que explicar isso é você. Eu não consigo nem imaginar como um falsificador de bebidas alcoólicas consegue vender se a opção original for mais barata. Imagino um cidadão comprando um Nike falsificado de 400,00 se na Centauro há o original por 300,00. Claro que ninguém é burro de falsificar cachaça original de 10,00. Vai falsificar é uisque de 200,00. Só que quem quer beber uisque vai comprar uisque. Quem adquire o produto falsificado é o comerciante. O bebedor paga caro (mas não tanto quanto a bebida original) por algo falsificado porque foi enganado.

O crack pode continuar sendo vendido, mas certamente irá diminuir em muito seu mercado. O crack só passou a existir após o endurecimento da guerra contra as drogas nos EUA.
Porque você acha que a cocaína é a "droga de Wall Street"? Porque hoje ela é cara, e só ricos tem acesso. Se ela barateasse, o crack iria perder muito mercado.
Novamente a comparação, porque as pessoas preferem comprar uma lata de Brahma no supermercado à bebida destilada na banheira na favela?
A economia, que é a ciência da escassez responde porque.

Ora, porque há pessoas que preferem Cocaína a Maconha? Porque preferem Ecstasy a heroína? São baratos diferentes. A pessoa que se viciou em crack não vai pra cocaína porque é mais fraca e mais cara. E se todas forem liberadas, o custo industrial de se fazer crack sempre será mais barato

Você só pode estar de sacanagem né? O tráfico é um cartel monopolista, do qual só criminosos bem armados conseguem adentrar. Vai eu ou você tentar vender drogas com alguma qualidade para ver o que acontece. No dia seguinte estaríamos presos e com os bens confiscados pelo estado.
Não existe nenhuma concorrência num mercado negro. E isso vale para qualquer mercado negro. Visto que só bandidos dispostos a enfrentar a lei e usar de violência atuam num mercado proibido.

Não é. Se fosse não haveria disputa por territórios, bocas-de-fumo nem guerra de gangues. A produção tampouco. Na própria Venezuela na era Escobar existiam vários cartéis que disputavam mercado de forma não-violenta. Agora veja que estou falando de competição, não de violência. Seu argumento é que a liberação aumentaria a competição. eu digo que diminuiria. Hoje pra um traficante chulé vender seu baseado só precisa ficar parado numa esquina.

O que impediria? Chumbo grosso oras. O que impede alguém de adentrar na tua casa e fazer o que quiser? Uma rua privada não é nada menos do que propriedade privada. Se um invasor ou aquele que não cumpra com as regras adentrar, ou sai por bem, ou sai debaixo de bala.
Aliás, não precisa ir longe. Condomínios fechados funcionam exatamente assim:
Se alguma empresa dona de uma rua colocar uma barreira, obviamente ninguém irá querer usar essa rua, forçando ela a baixar os preços ou concorrentes com alternativas melhores, ou mesmo alternativas de transportes. Isso é vantagem comparativa. As ruas estatais funcionam num método socialista e não tem alocação racional de recursos (daí os congestionamentos). Num modelo de mercado teríamos várias estradas e ruas competindo pelos consumidores. E ruas mais congestionadas teriam preços maiores, gerando consumo racional dos recursos.
Esse é um assunto complexo e que não dá pra ser abordado em poucas linhas. Recomendo esse artigo do Insituto Mises:

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=174
Acho que você não entendeu o que disse. Pergunto oque impediria que eu, dono da rua, resolvesse PERMITIR um drogado de se drogar nessa rua? O seu argumento é que uma rua privada impediria as cenas em São Francisco. Eu digo que se a rua é privada nada impediria que o dono, SE QUISER, pode deixar sua rua daquele jeito.
Quanto ao resto, não tem sentido. Se para ir a um lugar próximo eu tenho que fazer um desvio grande por causa de uma barreira isso só iria aumentar mais ainda o congestionamento. Esse foi meu exemplo. Quanto ao artigo do mises podeira discutir em outro tópico para não desviar muito de assunto.

Mas é claro que dá para comparar, simplesmente porque a economia, que é a ciência da escassez ainda existe. Os axiomas da economia não deixaram de existir. Proibir um produto teve consequências econômicas no passado, e tem agora.
E não é questão de existir perspectiva catastrófica, simplesmente não existiu nenhuma epidemia catastrófica e alarmista durante a Belle Époque. Nada.
A proibição das drogas é algo extremamente recente na história. Que teve muito mais a ver com questões políticas e ideológicas.
Durante a Bele Éporque, era possível comprar heroína e cocaína em farmácias na Europe e EUA para uso de enfermidades e recreativos.
Então, se é algo tão recente, eu lhe pergunto o contrário. Porque você acredita que a proibição funcionou?

Não existia catástrofe naquela época porque mesmo sendo liberada, drogas eram caras e difíceis de achar. E as drogas foram proibidas porque faziam mais mal do que bem. Freud era um adepto da cocaína e deixou de ser depois que um paciente morreu de overdose. As questões politicas e ideológicas só pegaram a onda e funcionam nas duas vias, tanto para proibir como para liberar. Ou você acha que quando um partido de esquerda prega a liberação da maconha sem nunca ter movido uma palha para liberá-la de fato não queria no fundo mesmo só ganhar votos dos usuários?

O mundo que você acredita ser utópico, existiu a pouco mais de um século. E não era nenhum caos da civilização. Ao contrário. Não existiam traficantes fortemente armados, não existiam as FARC e nem Pablo Escobar, e não existiam inocentes morrendo no meio do tiroteio entre policia e drugdealers. Também não existiam políticos e policiais aliados ao tráfico por interesses pessoais (ou vc ignora que muitos dos que defendem a proibição, é por se beneficiarem dela?) e as pessoas não eram obrigadas a pagar pesados impostos por uma guerra perdida, ineficaz e anti-ética. Tudo isso é uma consequência de um mercado negro que atrai bilhões. E isso é um fato econômico que não pode ser negado.
Como nos ensinou Fréderic Bastiat: "na economia, existe aquilo que se vê, e aquilo que não se vê".
E pelo visto, a princípio você parece estar enxergando apenas aquilo que se vê. E não as consequências nefastas de uma proibição (o mesmo ocorre com as armas).

Não disse que o mundo era utópico antes. Só disse que era mais lento, caro e por isso certos problemas que só eram restritos aquela região só prejudicavam aquela região.

Como correlação é falsa? O poder associado aos traficantes é diretamente ligado a proibição das drogas. Pois eles são os únicos a venderem drogas. Eles ganham dinheiro e recursos de onde então? De pó de pirlimpimpim? Isso é um fato lógico que não tem como ser refutado.
E porque existem países que também proíbem as drogas são pacíficos? Por isso que a correlação é falsa. Você acha que os traficantes brasileiros só são fortes porque a droga é proibida quando na verdade os traficantes são fortes porque nosso controle de fronteiras é falho, a fiscalização é corrupta, a justiça é pouco rigorosa e o sistema prisional é um lixo. Resolva esses 4 problemas que o poder dos traficantes caem mesmo com as drogas proibidas. E olha só, também cairão os sequestros, o contrabando, o roubo de cargas...

Agora, quanto a eficiência da repressão. Eu não ignoro a possibilidade de um estado repressivo o suficiente conseguir conter as drogas. Porém, a proibição de todas as drogas exigiria um estado totalitário e semi-onipresente.
Quer um exemplo? Basta ver os países comunistas.
Não por coincidência, a URSS e China comunista foram alguns dos estados que mais combateram com violência e repressão, o uso e venda de drogas. E foram bastante eficientes nisso. Eles nunca toleraram a liberdade individual (sim, proibir drogas, ao contrário do que neocons pensam, também é coisa de socialista).
Você está realmente disposto a abrir mão de toda sua liberdade para alcançar esse efeito que você almeja e acredita ser a solução?
Portanto, usar esse tipo de argumento para se proibir drogas, é um apelo a emoção que não se leva em conta que a proibição não impede as pessoas de usarem drogas. Por melhor que a proibição seja, as drogas nunca deixarão de existir. As pessoas ainda usariam querosene, álcool de cozinha e cola de sapato (proibir armas com argumentos semelhantes te lembra algo? As pessoas ainda usariam paus e pedras para matar, certo?).

Eu não estou disposto a abrir mão de liberdade, longe disso. Nem sei porque você veio com esse assunto. quando falei que há estados rigorosos com a droga e pacíficos estava me referindo a estados democráticos.

A família só tem que arcar se quiser fazer isso. Não é um dever ser.
Como eu disse, é um problema familiar de cunho moral, e não ético. Pois a ética aí, só diz respeito aí ao individuo e a sua liberdade inclusive de se auto-destruir. O indivíduo tem até mesmo a liberdade ética de tirar a tua própria vida, se assim o desejar.
Eu por exemplo, arcaria sim, não abandonaria um familiar que tivesse problema com drogas (já tive familiares com problemas com alcoolismo). Porém não tenho obrigação nenhuma de fazer isso.

E repito o que disse anteriormente. Se a escolha do indivíduo afeta a família, independentemente das drogas serem liberadas ou não, qual o sentido do argumento "escolha pessoal"?

É interessante como a todo momento você parece tratar de um problema que só acontece em um mundo hipotético. A chamada falácia do Nirvana.
Quando na verdade isso acontece agora, sob a restrita proibição estatal do comércio de drogas.
Quanto aos drogados da rua de São Francisco, eles deveriam ser expulsos dali. Nos EUA é proibido consumir bebida nas vias públicas, então deveria ser assim com drogas também. Eles que encontrem algum lugar que não afete propriedade de terceiros. Existem instituições de caridade que ajudam drogados.
Agora, não dá para ignorar o fato de que, é uma "via pública", e esse é um dos problemas advindos do estado ser o proprietário e querer socializar as ruas.

Está ali na cara de todos o que acontece em SF. Pessoas estão se drogando na rua, atrapalhando o comércio a locomoção e depreciando o valor dos imóveis. Não é hipótese, é fato. Não sei porque você veio com isso de Falácia do Nirvana porque não propus nada no meu quote.
Quanto a expulsar os drogados, sou a favor, mas reclamar que esse é problema da via ser pública é uma contradição sua, porque o poder público poderia muito bem expulsá-los. O problema não é o estado ser ou não proprietário da rua, mas de não coibir a prática.

Seria possível privatizar as ruas mesmo com o estado existindo. Minarquistas inclusive defendem isso (Night Watchmen State). Estado só sendo o responsável pela garantia da lei e da ordem. Polícia e Justiça. Nada mais que isso.
E existem até exemplos na praxis de onde isso acontece. Aliás, porque você não vê esse tipo de problema acontecendo num condomínio fechado?
Se as ruas fossem privadas, drogaditos certamente não seriam um problema.
Anarquismo capitalista não é utópico e inviável. Islândia Medieval funcionou bem por 400 anos, República de Cospaia, Irlanda Medieval, Velho Oeste americano, Pensilvânia colonial. Utópico é acreditar que o estado é funcional e que tem bons incentivos para funcionar. Mas se é para o estado existir, que seja mínimo e somente para garantir propriedade privada. Justiça e segurança somente, nada além disso.

Aí sim é um mundo utópico. Se não há hoje governos anarco-capitalistas (todos seus exemplos são bem restritos ou bem antigos) como comparar um estado real com um que não existe? Desejar o anarco-capitalismo sem existir nenhuma aplicação prática atual de grande escopo (um país pequeno,por exemplo) não seria então comparar uma situação real ou de possível existência com uma outra irreal, utópica e perfeita?
 
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Razzoriel

Bam-bam-bam
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Não sei pq vcs estão discutindo, o drogado só prejudica a si mesmo e a mais ninguém.
Já falou isso pras famílias dos drogados?

Já falou isso pras vítimas de assassinato/roubo/latrocínio dos drogados?

Já falou isso pra rede pública, hospitais e todo tipo de órgão público que ao invés de tratar de pessoas de bem gastam nosso dinheiro de impostos tratando de pessoas que somente gastam recursos por única e exclusiva decisão pessoal deles?

Pessoal pró-drogas são os típicos "eu devia ter a liberdade de fazer o que quiser, mas as merdas da minha decisão tem que ser divididas em responsabilidade com o máximo número de pessoas". Pega todos e vão morar no Droguistão de vocês, paguem os impostos de vocês pra tratar e drogar vocês e deixe quem não quer usar droga e quer viver uma vida digna viver em paz!

EDIT: Post irônico, não captei..
 
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Goris

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@sebastiao coelho neto , curti sua resposta, mas volto a comentar que o paraíso das drogas nunca foi um paraíso das drogas. Concordo com você que as drogas que hoje são vendidas pelo tráfico eram coisa de poucas pessoas, logo não eram um flagelo total.

Mas sempre vale a pena lembrar da China, que lá pra 1800 era um dos países mais ricos e poderosos do mundo, com um comércio vibrante e uma cultura tão refinada que eles não compravam os produtos da Inglaterra (as indústrias ingleses produziam produtos em quantidade, mas eram os xing ling da época, se vc pode comprar uma mesa de aço chinês, feita à mão, por artesãos sérios, iria comprar uma mesa inglesa feita na máquina, cheia de rebarbas (que pros ingleses eram imperceptíveis)? Isso fazia com que o comércio da China com o resto do mundo fosse no sentido de todo mundo comprava da China - que ficava mais rica - e a China não comprava de quase ninguém.

Até descobrirem que o povo curtia ópio. Lá, na China, ópio era uma droga milenar - como dizem ser a maconha - e servia pra aplacar a dor, curar, até dar um barato, mas era algo usado com parcimônia. Quando a Inglaterra passou a vender toneladas do produto pra China, aí virou o caos que nosso colega diz que não existiria (e, realmente, não existiu aqui no ocidente porque viram como foi na China), qualquer pesquisa na internet fala da situação, fazendas com colheitas apodrecendo porque todos os trabalhadores estavam usando ópio, criminalidade assustadora - porque, entre trabalhar pra comprar ópio e roubar.... - pais prostituindo filhas e filhos para poderem comprar ópio, chegou a um ponto que mais de 1/4 do exército chinês estava incapaz de lutar e os outros 3/4 passavam por todo tipo de falta de suplimentos (lembre-se, quase ninguém tava plantando e colhendo) e quando o governo chinês tentou acabar com o tráfico, eles já estavam tão poderosos que muitos governos locais se rebelaram. O caos se aproximou e, sem poder controlar o tráfico no interior, a China proibiu o comércio com os ingleses, mas estes entraram em guerra com a China, já caótica, destruindo a marinha e controlando várias porções de terra do país, abrindo espaço para outras potências estrangeiras entrarem.

Em 1900 1 em cada 4 adultos era viciado em ópio. Poderia ser pior? Claro que sim. Estávamos no século XX, não havia algo como aposentadoria, os pais cuidavam dos filhos e, em troca, esperava serem cuidados depois de velhos. Se os filhos ficavam viciados, quem cuidava dos pais? Espera, piora mais ainda. Os filhos não cuidavam dos pais, ok? Mas se tinha menos gente plantando e colhendo, tinha menos comida, sobreviver ficou mais caro, as pessoas passavam fome e vendiam suas posses para simplesmente sobreviver.

Ou seja, a China, que era uma das nações mais ricas do mundo pouco mais de 1 século antes, foi pilhada por europeus, o povo se tornou fraco, governo, burocracia e exército se tornaram um arremedo do que eram antes... Como resultado, os japoneses, então um país menor e mais fraco, invadiu a China, causando 24 milhoes de mortes. 4 vezes mais que os judeus mortos pelos nazistas. Imagina, 1 século e meio e a nação mais poderosa do mundo se tornou uma vítima de estupro de nações que poucos anos antes eram nada frente à China.

Sabe como e quando se resolveu esse problema?

Os comunistas tomaram o poder, mataram todos os traficantes e usuários (é, esquerdistas esquerdando) mas continuaram plantando papoula para tanto fazer caixa quanto para enfraquecer as nações próximas para depois as conquistar. Por isso mesmo sempre vemos notícias de traficantes sendo presos e condenados a morte em países asiáticos, eles viveram o sonho utópico liberalista na veia e sabem que se deixarem, vão afundar novamente.

A gente, olha que legal, viu o quanto as drogas fazem mal, isso em 1900 e guaraná com rolha e entendemos que deixar essas merdas liberadas ia deixar a gente igual à China. Entenda, pra gente, educado por professores que estão mais interessados em doutrinar que em ensinar, não vemos isso como algo importante, mas em 1900 isso era algo que estava acontecendo "ao vivo" e os governos viam. Um cara doutrinado doido pra liberar as drogas pode achar que foi uma conspiração da Marlboro pra vender cigarro e sair falando pra todo mundo que só proibiram a droga dele por causa do capitalismo malvado e outro doutrinado inocente vai acreditar, mas nós temos acesso à informação.

Deixar de citar o caso da China é uma estratégia bem interessante dessa galera, acho sempre legal vc pensar nisso.

Tem um tópico sobre o assunto aqui na OS, com links e etc, só não sei onde.
 

rossetto

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Não tem que ficar 'summonado' outro usuário cobrando respostas ou provocando.
Já falou isso pras famílias dos drogados?

Já falou isso pras vítimas de assassinato/roubo/latrocínio dos drogados?

Já falou isso pra rede pública, hospitais e todo tipo de órgão público que ao invés de tratar de pessoas de bem gastam nosso dinheiro de impostos tratando de pessoas que somente gastam recursos por única e exclusiva decisão pessoal deles?

Vocês pró-drogas são os típicos "eu devia ter a liberdade de fazer o que quiser, mas as merdas da minha decisão tem que ser divididas em responsabilidade com o máximo número de pessoas". Pega vocês todos e vão morar no Droguistão de vocês, paguem os impostos de vocês pra tratar e drogar vocês e deixe quem não quer usar droga e quer viver uma vida digna viver em paz!

ele.jpg


Eu não tava falando sério não brother, penso igual vc, só citei uma frase do @Mestre Pijama que vou marcar aqui pra ele ver quanto ele é fracassado com essas ideias de que zé droguinha só prejudica a si próprio.
 

Razzoriel

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Eu não tava falando sério não brother, penso igual vc, só citei uma frase do @Mestre Pijama que vou marcar aqui pra ele ver quanto ele é fracassado com essas ideias de que zé droguinha só prejudica a si próprio.
Sim, mas tem gente que pensa exatamente assim, então por mais que meu medidor de ironia n tenha captado, acho que ainda pode ser bem direcionado...
 

rossetto

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Me citou com a intenção de provocar, reportado.

Como assim? Vc dá sua opinião publicamente e agora não quer ser questionado? Drogas e drogados são uma questão importante na sociedade moderna, o que não pode é dar uma opinião totalmente errada igual a tua, acusar os outros de mentirosos e querer reportar, já disse em outro tópico, "não sabe brincar não desça pro play", mas fique a vontade, o botão está ali, bom saber que incomodo, quem sabe vc repense suas ideias mixurucas.

Inclusive está aqui seu quote do outro tópico, vou destacar:

Quem usa drogas só prejudica a si mesmo, muito diferente de um pedofilo. Vocês estão viajando na maionese achando que a sociedade vai perdoar um pedofilo que estupra uma criança, como eu já disse estão condenando a classificação de doença por causa de um "e se".

Agora vou quotar novamente o outro user pois a resposta foi perfeita, antes que vc vá atacá-lo também, eu faço dessas as minhas palavras:

Já falou isso pras famílias dos drogados?

Já falou isso pras vítimas de assassinato/roubo/latrocínio dos drogados?

Já falou isso pra rede pública, hospitais e todo tipo de órgão público que ao invés de tratar de pessoas de bem gastam nosso dinheiro de impostos tratando de pessoas que somente gastam recursos por única e exclusiva decisão pessoal deles?

Vocês pró-drogas são os típicos "eu devia ter a liberdade de fazer o que quiser, mas as merdas da minha decisão tem que ser divididas em responsabilidade com o máximo número de pessoas". Pega vocês todos e vão morar no Droguistão de vocês, paguem os impostos de vocês pra tratar e drogar vocês e deixe quem não quer usar droga e quer viver uma vida digna viver em paz!

Então qd vc expõe sua opinião tem que estar apto a debater e defender o que fala, com fatos, argumentos, não adianta deixar ao vento e depois se fazer de vítima, seja homem e assuma e defenda o que fala.
 

Edi (FZ2D)

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Como assim? Vc dá sua opinião publicamente e agora não quer ser questionado? Drogas e drogados são uma questão importante na sociedade moderna, o que não pode é dar uma opinião totalmente errada igual a tua, acusar os outros de mentirosos e querer reportar, já disse em outro tópico, "não sabe brincar não desça pro play", mas fique a vontade, o botão está ali, bom saber que incomodo, quem sabe vc repense suas ideias mixurucas.

Inclusive está aqui seu quote do outro tópico, vou destacar:



Agora vou quotar novamente o outro user pois a resposta foi perfeita, antes que vc vá atacá-lo também, eu faço dessas as minhas palavras:



Então qd vc expõe sua opinião tem que estar apto a debater e defender o que fala, com fatos, argumentos, não adianta deixar ao vento e depois se fazer de vítima, seja homem e assuma e defenda o que fala.
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Enviado de um aparelho que transmite sonhos!!!
 

Cafetão Chinês

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Não importa se as regulações são públicas ou privadas, se elas existirem deixarão brechas para o crime organizado burlá-las. Cingapura é um país com alta liberdade econômica mas fortemente regulamentado. Então isso de que quanto mais regulamento mais atrasado depende de onde essas regulações impactam.
Claro que importa se são regulações públicas ou privadas. Daí já demonstra o quanto você não tem a mínima ideia de como o mercado funciona. As regulações estatais são coercitivas, e permitem que grandes empresas possam usá-las em seu benefício. Grandes empresas odeiam o livre-mercado, e é por isso que preferem captar vantagens no governo. Quanto mais livre é o mercado, menos "crony capitalism", ou capitalismo de compadrio.
Hayek demonstra isso no seu livro: O Caminho da Servidão.
Ao contrário das regulações privadas, que não são impostas. Isso é básico da ciência econômica.

E dizer que Cingapura é fortemente regulamentado. Você viu isso onde? Na Carta Capital?
Cingapura está no topo do ranking da Doing Business, entidade que mensura a facilidade de se empreender ao redor do mundo.
-Considerado o país mais aberto do mundo, segundo o fórum econômico mundial.
-Considerado o país mais fácil para fazer negócio, segundo o doing bussiness.
Cingapura cresceu num ambiente de moeda forte, baixas regulações, baixa burocracia (ou inexistente), livre-comércio.

Não tem como um país ter alta liberdade e ser fortemente regulamentado. A regulamentação é o contrário de livre-mercado. São conceitos antagônicos. Quanto mais regulações, menos livre é o mercado.
Sugiro entender um pouco como o mercado funciona antes de se aventurar a palpitar em assuntos que desconhece.
Não discordo disso mas você parte do pressuposto de que os traficantes, se não puderem traficar drogas, irão traficar outras coisas menos lucrativas e com menos risco. Exemplos que isso é falso: 1. com o fim da lei seca as gangues não deixaram de cometer crimes nos EUA, passaram ao jogo ilegal, extorsão, etc...; 2. Quando as agências bancárias no Brasil começaram a implantar portas giratórias ainda no década de 1980 o roubo a bancos caiu muito. Lembro que na época ficou constatado por pesquisas que os criminosos estavam partindo para sequestros e assaltos a carros forte. não tenho dados porque é de uma época pré-internet.
O fim do tráfico prejudicaria o poder da criminalidade mas lhe garanto que ela se adaptaria a outros crimes e retornaria com sua força. A situação atual não é por causa da proibição (que sempre existiu) mas por outros fatores que falo abaixo
Ual! Que argumentos excelentes! Vejamos:

"Exemplos que isso é falso: 1. com o fim da lei seca as gangues não deixaram de cometer crimes nos EUA, passaram ao jogo ilegal, extorsão, etc...; 2. Quando as agências bancárias no Brasil começaram a implantar portas giratórias ainda no década de 1980 o roubo a bancos caiu muito. Lembro que na época ficou constatado por pesquisas que os criminosos estavam partindo para sequestros e assaltos a carros forte. não tenho dados porque é de uma época pré-internet."

Nossa! Genial! Vamos agora proibir também, o comércio de botijões de gás, pneus e comida italiana. Afinal, é melhor ver bandidos metidos com estes tipos de coisa do que com sequestros e roubos, não é mesmo?
Mas se tanto faz as drogas serem liberadas ou não para afetar as famílias então porque raios os defensores sempre usam esse argumento?
Não cidadão, quem usa esse argumento é você. As drogas são proibidas e mesmo assim podem ser compradas facilmente. Se elas forem liberadas, você não tem nenhum indício de que serão tão mais consumidas assim. Você não tem como concluir isso, está dando salto lógico.
E mesmo que seja mais consumida: só existe crime quando há uma vítima.
Sem falar que se as drogas forem liberadas elas serão mais fáceis de serem adquiridas e, por consequência, mais famílias serão afetadas. Se você acha que isso não acontecerá e que o numero de drogados permanecerá igual, pergunto de novo, porque desse argumento se a situação não muda?
Exato, e é por isso que o adultério deveria ser proibido: ele faz as pessoas mais emocionais perderem a razão e trás sérios danos psicológicos as famílias.
Entenda de uma vez: só existe crime quando há uma vítima.
Por que é crime uma pessoa consumir ou vender drogas para aqueles que querem comprar, sendo que é um preceito de justiça que "se não há vítima não há crime"?
Usuários de drogas só estão cometendo agressão contra si próprios, que é o que caracteriza um crime.

Dizer que as famílias são afetadas e por conseguinte, vamos proibir as drogas, é dizer que tudo aquilo que causa transtorno as famílias também deva ser tratado como crime e ser proibido. Já pensou em defender a proibição dos jogos de azar (todos) e do adultério? Seja minimamente coerente com as ideias defendidas.
Quem tem que explicar isso é você. Eu não consigo nem imaginar como um falsificador de bebidas alcoólicas consegue vender se a opção original for mais barata. Imagino um cidadão comprando um Nike falsificado de 400,00 se na Centauro há o original por 300,00. Claro que ninguém é burro de falsificar cachaça original de 10,00. Vai falsificar é uisque de 200,00. Só que quem quer beber uisque vai comprar uisque. Quem adquire o produto falsificado é o comerciante. O bebedor paga caro (mas não tanto quanto a bebida original) por algo falsificado porque foi enganado.
Você tergiversou do ponto principal. Você começou dizendo que as drogas seriam caras se fossem liberadas devido aos impostos.
Eu demonstrei a você que o mercado de bebida alcoólica, mesmo com todos os impostos incidentes, ainda gera produtos baratos e de qualidade.
Porém, pelo visto, você admite que o mercado formal irá destruir o mercado informal. Devido ao método de produção industrial e a produtividade advindas do mercado. Quanto a isso nenhuma discordância.
Porque o que mais foi usado aqui é o argumento de que a Souza Cruz e a indústria formal não conseguirá competir com traficantes de fundo de quintal.

Essas "empresas" nunca conseguiriam competir com verdadeiras empresas trabalhando num mercado sem a proibição. Os seus custos operacionais são muito mais elevados (guerra e violência custa caro). As verdadeiras empresas poderiam vender produtos muito mais baratos, menos perigosos e de maior qualidade.

Durante a proibição do álcool nos EUA, as bebidas alcoólicas por lá se tornaram muito mais caras do que o normal. A qualidade também caiu, e há relatos de envenenamento por álcool (embora alguns acusem o próprio governo de ter propositalmente envenenado seus súditos para dissuadi-los de comprar bebidas). Esse é o custo extra da ilegalidade.

Resumindo: esses grupos criminosos só conseguiriam continuar operando em lugares onde a produção e comércio continuassem proibidos.
Ora, porque há pessoas que preferem Cocaína a Maconha? Porque preferem Ecstasy a heroína? São baratos diferentes. A pessoa que se viciou em crack não vai pra cocaína porque é mais fraca e mais cara. E se todas forem liberadas, o custo industrial de se fazer crack sempre será mais barato
Não, no caso do crack, bem como de drogas mais letais criadas advindas da proibição, é uma questão meramente econômica.
Tanto é que o crack é muito mais consumido por pessoas mais pobres, que não tem acesso a cocaína. O crack é a raspa do taxo da cocaína.
Agora, se uma pessoa, mesmo com a cocaína acessível, prefere usar o crack. Problema dela. Escolha individual.
Assim como se um gordo resolve se entupir de gordura até se enfartar, problema sexual dele.
Não é. Se fosse não haveria disputa por territórios, bocas-de-fumo nem guerra de gangues. A produção tampouco. Na própria Venezuela na era Escobar existiam vários cartéis que disputavam mercado de forma não-violenta. Agora veja que estou falando de competição, não de violência. Seu argumento é que a liberação aumentaria a competição. eu digo que diminuiria. Hoje pra um traficante chulé vender seu baseado só precisa ficar parado numa esquina.
Não existe livre concorrência num mercado proibido, só mafiosos e aqueles dispostos a usar de violência irão adentrar num mercado proibido. Se um comerciante pacífico quiser abrir o seu comércio de venda de drogas, ele será preso pelo governo e terá seus bens confiscados.
É como dizer que num mercado cartelizado existe "competição".
E porque você acha que a competição e a concorrência diminuiriam num mercado livre? Isso não faz sentido lógico, visto que os custos de oportunidade e o potencial daqueles que podem adentrar o mercado, é muito maior. E seria formado por uma concorrência profissional. O mercado inevitavelmente trás qualidade.
Acho que você não entendeu o que disse. Pergunto oque impediria que eu, dono da rua, resolvesse PERMITIR um drogado de se drogar nessa rua? O seu argumento é que uma rua privada impediria as cenas em São Francisco. Eu digo que se a rua é privada nada impediria que o dono, SE QUISER, pode deixar sua rua daquele jeito.
Quanto ao resto, não tem sentido. Se para ir a um lugar próximo eu tenho que fazer um desvio grande por causa de uma barreira isso só iria aumentar mais ainda o congestionamento. Esse foi meu exemplo. Quanto ao artigo do mises podeira discutir em outro tópico para não desviar muito de assunto.
Se algum resolver permitir, que assim seja. E assim que funciona a liberdade. Acabou de descobri-lá? A diferença é que você não será obrigado a conviver com quem não queira.
E o que cria a correta alocação de recursos é a concorrência e a formação de preços. Se uma rua tem mais demanda, os preços aumentam. Isso é aula 1 em economia.
No método estatal, as ruas são socializadas, e dessa forma a demanda fica infinita, causando os congestionamentos, pois não tem preços. É tudo socializado via impostos. Se as ruas fossem privadas, aquelas que tem maior demanda poderiam aumentar os preços, e alternativas de transporte e locomoção poderiam ser criadas devido aos custos de oportunidade.
E eu citei o artigo porque você quer palpitar sobre assuntos que desconhece e não tem a mínima base para debater. Você acredita mesmo que pode refutar a ciência econômica com duas linhas de senso comum e palpitismo?
Não existia catástrofe naquela época porque mesmo sendo liberada, drogas eram caras e difíceis de achar. E as drogas foram proibidas porque faziam mais mal do que bem. Freud era um adepto da cocaína e deixou de ser depois que um paciente morreu de overdose. As questões politicas e ideológicas só pegaram a onda e funcionam nas duas vias, tanto para proibir como para liberar. Ou você acha que quando um partido de esquerda prega a liberação da maconha sem nunca ter movido uma palha para liberá-la de fato não queria no fundo mesmo só ganhar votos dos usuários?
Eram caras e difíceis de achar? Onde você encontrou essa informação? As drogas eram encontradas em qualquer farmácia. Frasco de heróina da Bayer tinha propagando e tudo o mais.
https://hypescience.com/10-inacreditaveis-propagandas-antigas-de-cocaina-e-outras-drogas/

E quantos as questões políticas e ideológicas oriundas da proibição, se você entendesse pelo menos um pouco da história da proibição, que é recente não diria tanta besteira.
A proibição da maconha por exemplo (1930), teve inicio nos EUA (partindo de progressistas) e só posteriormente foi estendido ao mundo através da ONU.
Todos os efeitos alegados para justificar a proibição cairam como falácia faz tempo. É fato que por detrás da proibição da maconha existiu sim um enorme lobby politico e econômico.
Fato: houve uma enorme propaganda utilizando esses fatos para a proibição e perseguição aos usuários se tornasse popular.

Resumindo para você entender: A maconha foi proibida nos EUA para justificar a perseguição aos negros e hispânicos (por isso nos EUA se chama pejorativamente de MARIJUANA) para interromper o desenvolvimento de subprodutos competitivos com o mercado do petróleo e celulose (que tinham, e ainda tem enorme influência política).

Esses fatos levam a conclusão que, em comparação com outras drogas recreativas como álcool e tabaco, maconha é menos prejudicial e é muito mais vantajoso aos usuários e não usuários que seu mercado fosse regulamentado ao invés de proibido.

Responda duas perguntas se for capaz:
Por que a Maconha tornou-se legal novamente durante a 2ª guerra?
Por que é crime uma pessoa cultivar maconha somente para consumo próprio sendo que é um preceito de justiça que "se não há vítima não há crime"?
Eu não estou disposto a abrir mão de liberdade, longe disso. Nem sei porque você veio com esse assunto. quando falei que há estados rigorosos com a droga e pacíficos estava me referindo a estados democráticos.
Os únicos estados que conseguiram algum "sucesso" em coibir drogas, foram sob forte repressão, tanto a usuários quanto a vendedores. Os EUA por exemplo, que você caracteriza como "bem sucedidos". Estão no topo do ranking de prisões a usuários e vendedores. A população carcerária explodiu. Isso tem custos econômicos e sociais.
Lembrando sempre que você está criminalizando um crime sem vítimas.
E repito o que disse anteriormente. Se a escolha do indivíduo afeta a família, independentemente das drogas serem liberadas ou não, qual o sentido do argumento "escolha pessoal"?
Ora, mas é escolha pessoal, visto que não existe iniciação de agressão a terceiros. Se uma pessoa usa drogas, ela está agredindo somente ao próprio corpo.
O governo não pode proteger as pessoas delas próprias. Se o sujeito quer fazer estupidez, ele vai fazê-lo. Se ele quer errar e se estrepar, então ele tem de ter a liberdade de cometer tais erros, e só assim aprender com eles.
O real controle contra as drogas vem do indivíduo, vem da família, dos pais, das igrejas e da comunidade. É isso que impede o uso de drogas - e não um exército de gorilas armados e com distintivos, prontos para jogar viciados na cadeia, de onde eles certamente sairão muito piores do que entraram.

Recomendo todos a verem esse vídeo em que Ron Paul debate (na verdade, destroça) o conservador Stephen Baldwin sobre a legalização da maconha. No final, Baldwin teve de apelas para gracinhas, para ver se conseguia desviar o foco da humilhação sofrida. (O vídeo tem legendas em inglês, fácil de entender).


Está ali na cara de todos o que acontece em SF. Pessoas estão se drogando na rua, atrapalhando o comércio a locomoção e depreciando o valor dos imóveis. Não é hipótese, é fato. Não sei porque você veio com isso de Falácia do Nirvana porque não propus nada no meu quote.
Quanto a expulsar os drogados, sou a favor, mas reclamar que esse é problema da via ser pública é uma contradição sua, porque o poder público poderia muito bem expulsá-los. O problema não é o estado ser ou não proprietário da rua, mas de não coibir a prática.
Se acontece hoje, então não é um problema oriundo da liberação das drogas. Visto que continuam sendo fortemente proibidas. Daí tu ter usado a falácia do Nirvana.
E sim, o estado poderia simplesmente expulsá-los. Porém não é "via-pública"? Ora, se é pública teoricamente todos tem direito a acessá-la. Daí a contradição. A socialização de recursos sempre cria isso. Numa estrada privada a escolha de manter ou não drogados seria do dono. Que poderia expulsá-los sem contradição alguma, visto que é soberano sob sua propriedade privada.
Aí sim é um mundo utópico. Se não há hoje governos anarco-capitalistas (todos seus exemplos são bem restritos ou bem antigos) como comparar um estado real com um que não existe? Desejar o anarco-capitalismo sem existir nenhuma aplicação prática atual de grande escopo (um país pequeno,por exemplo) não seria então comparar uma situação real ou de possível existência com uma outra irreal, utópica e perfeita?
Não tem nada de utópico. O anarco-capitalismo é o único sistema totalmente ético (baseado na ética de propriedade privada que é irrefutável) e funcional, pois tem os incentivos certos.
De novo, utópico é acreditar que o estado pode funcionar sem ter os incentivos corretos. Os incentivos do estado são todos baseados na mera virtude dos burocratas e governantes. Visto que é um monopólio dos serviços. Se é para defender o estado, que seja mínimo, pois dessa forma os estragos serão menores.
Dizer que não é funcional porque nunca existiu, é o mesmo que dizer que a escravidão não deveria acabar porque não existiram sociedades baseadas no trabalho assalariado e livre. Non sequitur.
E o anarco-capitalismo não promete o paraíso na terra. Tem problemas como qualquer arranjo. Porém tem os incentivos certos para funcionar com muito mais eficiência.
 
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ai que ofensa, citou com uma frase que você sempre usa. nossa merece um ban
Quem quer de fato debater alguma coisa não cita a pessoa com uma frase dessa: "só citei uma frase do @Mestre Pijama que vou marcar aqui pra ele ver quanto ele é fracassado". Quem cita uma pessoa assim só quer provocar.
 

sebastiao coelho neto

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Claro que importa se são regulações públicas ou privadas. Daí já demonstra o quanto você não tem a mínima ideia de como o mercado funciona. As regulações estatais são coercitivas, e permitem que grandes empresas possam usá-las em seu benefício. Grandes empresas odeiam o livre-mercado, e é por isso que preferem captar vantagens no governo. Quanto mais livre é o mercado, menos "crony capitalism", ou capitalismo de compadrio.
Hayek demonstra isso no seu livro: O Caminho da Servidão.
Ao contrário das regulações privadas, que não são impostas. Isso é básico da ciência econômica.

Leia de novo, PARA O CRIMINOSO não importa quem faz a regulamentação pois é nas brechas dela que ele vai agir.

E dizer que Cingapura é fortemente regulamentado. Você viu isso onde? Na Carta Capital?
Cingapura está no topo do ranking da Doing Business, entidade que mensura a facilidade de se empreender ao redor do mundo.
-Considerado o país mais aberto do mundo, segundo o fórum econômico mundial.
-Considerado o país mais fácil para fazer negócio, segundo o doing bussiness.
Cingapura cresceu num ambiente de moeda forte, baixas regulações, baixa burocracia (ou inexistente), livre-comércio.
Não tem como um país ter alta liberdade e ser fortemente regulamentado. A regulamentação é o contrário de livre-mercado. São conceitos antagônicos. Quanto mais regulações, menos livre é o mercado.
Sugiro entender um pouco como o mercado funciona antes de se aventurar a palpitar em assuntos que desconhece.

Houve um tópico recente sobre isso e discuti com outro user justamente falando como lá é economicamente livre. Agora nesse tópico estamos ou não falando de sociedade? Quando digo fortemente regulamentado estou me referindo a sociedade. Lá chicletes são proibidos, impostos para carros particulares são pesados, etc... E as drogas? Olha só, são rigorosamente proibidas:
"4. Cingapura
Cerca de 15 gramas de maconha ou 3 gramas de cocaína já são o suficiente para você ser considerado um traficante nesse país. E por lá tem até pena de morte para alguns traficantes, então pense bem antes de fazer qualquer coisa errada. Caso você escape da execução, fique preparado para uma longa estada na cadeia.

Outro problema no país é como eles aceitam as provas: se uma droga for encontrada em seu terreno, por exemplo, ela é considerada sua, por mais que você esperneie falando que não. "
https://www.megacurioso.com.br/drog...-violentissimas-contra-usuarios-de-drogas.htm

Ual! Que argumentos excelentes! Vejamos:
"Exemplos que isso é falso: 1. com o fim da lei seca as gangues não deixaram de cometer crimes nos EUA, passaram ao jogo ilegal, extorsão, etc...; 2. Quando as agências bancárias no Brasil começaram a implantar portas giratórias ainda no década de 1980 o roubo a bancos caiu muito. Lembro que na época ficou constatado por pesquisas que os criminosos estavam partindo para sequestros e assaltos a carros forte. não tenho dados porque é de uma época pré-internet."
Nossa! Genial! Vamos agora proibir também, o comércio de botijões de gás, pneus e comida italiana. Afinal, é melhor ver bandidos metidos com estes tipos de coisa do que com sequestros e roubos, não é mesmo?

Você distorce meu argumento para defender seu pondo de vista. Seu argumento é que sem a proibição não haveria tráfico. Dei dois exemplos que não.

Não cidadão, quem usa esse argumento é você. As drogas são proibidas e mesmo assim podem ser compradas facilmente. Se elas forem liberadas, você não tem nenhum indício de que serão tão mais consumidas assim. Você não tem como concluir isso, está dando salto lógico.
E mesmo que seja mais consumida: só existe crime quando há uma vítima.

Do mesmo jeito que não há indícios de que não serão mais consumidas, também não há indícios de que serão menos consumidas

Exato, e é por isso que o adultério deveria ser proibido: ele faz as pessoas mais emocionais perderem a razão e trás sérios danos psicológicos as famílias.
Entenda de uma vez: só existe crime quando há uma vítima.
Por que é crime uma pessoa consumir ou vender drogas para aqueles que querem comprar, sendo que é um preceito de justiça que "se não há vítima não há crime"?
Usuários de drogas só estão cometendo agressão contra si próprios, que é o que caracteriza um crime.
Dizer que as famílias são afetadas e por conseguinte, vamos proibir as drogas, é dizer que tudo aquilo que causa transtorno as famílias também deva ser tratado como crime e ser proibido. Já pensou em defender a proibição dos jogos de azar (todos) e do adultério? Seja minimamente coerente com as ideias defendidas.

Em que momento estou falando de agressão? Estou dizendo que AFETA os mais próximos. Todos seus exemplos afetam os mais próximos. O que não faz sentido é defender a liberação de drogas porque proibidas ela afetam os próximos. Se você tivesse algum argumento plausível dizendo que se as drogas fossem liberadas os parentes do drogado seriam beneficiados tudo bem, seria algo a se debater. Ou seja, isso de só atinge a si próprio além de mentiroso (e você admite isso quando diz que os familiares são afetados) é inócuo porque não evolui o debate.

Você tergiversou do ponto principal. Você começou dizendo que as drogas seriam caras se fossem liberadas devido aos impostos.
Eu demonstrei a você que o mercado de bebida alcoólica, mesmo com todos os impostos incidentes, ainda gera produtos baratos e de qualidade.
Porém, pelo visto, você admite que o mercado formal irá destruir o mercado informal. Devido ao método de produção industrial e a produtividade advindas do mercado. Quanto a isso nenhuma discordância.
Porque o que mais foi usado aqui é o argumento de que a Souza Cruz e a indústria formal não conseguirá competir com traficantes de fundo de quintal.

O mercado formal e o informal produzem bebidas caras e baratas porque o que determina o preço é o desejo do consumidor. Quanto a destruição do mercado informal, sim vai diminuir. Mas mesmo assim não fará o preço baixar porque será nele que os traficantes agirão.

Essas "empresas" nunca conseguiriam competir com verdadeiras empresas trabalhando num mercado sem a proibição. Os seus custos operacionais são muito mais elevados (guerra e violência custa caro). As verdadeiras empresas poderiam vender produtos muito mais baratos, menos perigosos e de maior qualidade.
Durante a proibição do álcool nos EUA, as bebidas alcoólicas por lá se tornaram muito mais caras do que o normal. A qualidade também caiu, e há relatos de envenenamento por álcool (embora alguns acusem o próprio governo de ter propositalmente envenenado seus súditos para dissuadi-los de comprar bebidas). Esse é o custo extra da ilegalidade.

Cara, não são. Mesmo com toda violência e corrupção. Segundo essa fonte da polícia, a margem de lucro da maconha é de 1.500%, cocaina é 266% e crack é de 272%. Não existe ramo legal no mundo que dê um lucro tão grande. O exemplo da lei seca não se aplica mais nos dias de hoje. Já vai fazer um século isso.
http://fenapef.org.br/31383/

Resumindo: esses grupos criminosos só conseguiriam continuar operando em lugares onde a produção e comércio continuassem proibidos.
Não, no caso do crack, bem como de drogas mais letais criadas advindas da proibição, é uma questão meramente econômica.
Tanto é que o crack é muito mais consumido por pessoas mais pobres, que não tem acesso a cocaína. O crack é a raspa do taxo da cocaína.
Agora, se uma pessoa, mesmo com a cocaína acessível, prefere usar o crack. Problema dela. Escolha individual.
Assim como se um gordo resolve se entupir de gordura até se enfartar, problema sexual dele.

Isso pode até valer pra cocaína e crack mas não para outras drogas. É só ver os efeitos de cada uma que são bem diferentes.

Não existe livre concorrência num mercado proibido, só mafiosos e aqueles dispostos a usar de violência irão adentrar num mercado proibido. Se um comerciante pacífico quiser abrir o seu comércio de venda de drogas, ele será preso pelo governo e terá seus bens confiscados.
É como dizer que num mercado cartelizado existe "competição".
E porque você acha que a competição e a concorrência diminuiriam num mercado livre? Isso não faz sentido lógico, visto que os custos de oportunidade e o potencial daqueles que podem adentrar o mercado, é muito maior. E seria formado por uma concorrência profissional. O mercado inevitavelmente trás qualidade.

Só o que existe é mercado proibido que não há violência. Aliás, eu moro ao lado de uma favela e 90% das ocorrências violentas lá eram provenientes de disputas de bocas-de-fumo. Há concorrência e ela é bastante violenta. Você tem que variar mais suas fontes já que acha que no mercado das drogas são todos unidos ou que quem mais pratica violência é o poder público

Se algum resolver permitir, que assim seja. E assim que funciona a liberdade. Acabou de descobri-lá? A diferença é que você não será obrigado a conviver com quem não queira.
E o que cria a correta alocação de recursos é a concorrência e a formação de preços. Se uma rua tem mais demanda, os preços aumentam. Isso é aula 1 em economia.
No método estatal, as ruas são socializadas, e dessa forma a demanda fica infinita, causando os congestionamentos, pois não tem preços. É tudo socializado via impostos. Se as ruas fossem privadas, aquelas que tem maior demanda poderiam aumentar os preços, e alternativas de transporte e locomoção poderiam ser criadas devido aos custos de oportunidade.
E eu citei o artigo porque você quer palpitar sobre assuntos que desconhece e não tem a mínima base para debater. Você acredita mesmo que pode refutar a ciência econômica com duas linhas de senso comum e palpitismo?

Eu já sei que a liberdade é assim. Estou questionando é seu argumento de que se a rua fosse privada ela não teria os drogados que lá estão. Então podemos considerar isso de privatizar ruas é falho nesse objetivo?

Eram caras e difíceis de achar? Onde você encontrou essa informação? As drogas eram encontradas em qualquer farmácia. Frasco de heróina da Bayer tinha propagando e tudo o mais.
https://hypescience.com/10-inacreditaveis-propagandas-antigas-de-cocaina-e-outras-drogas/
Os custos totais caíram e o alcance das drogas também. De novo você usa exemplos de séculos atrás para balizar seus argumentos. O mundo mudou, aceite.

E quantos as questões políticas e ideológicas oriundas da proibição, se você entendesse pelo menos um pouco da história da proibição, que é recente não diria tanta besteira.
A proibição da maconha por exemplo (1930), teve inicio nos EUA (partindo de progressistas) e só posteriormente foi estendido ao mundo através da ONU.
Todos os efeitos alegados para justificar a proibição cairam como falácia faz tempo. É fato que por detrás da proibição da maconha existiu sim um enorme lobby politico e econômico.
Fato: houve uma enorme propaganda utilizando esses fatos para a proibição e perseguição aos usuários se tornasse popular.

A maconha foi proibida nos EUA para justificar a perseguição aos negros e hispânicos (por isso nos EUA se chama pejorativamente de MARIJUANA) para interromper o desenvolvimento de subprodutos competitivos com o mercado do petróleo e celulose (que tinham, e ainda tem enorme influência política).
Eu não nego o uso político. Só digo que o que motivou inicialmente a proibição não foi ele. Além disso tudo é política. A liberação também tem suas motivações políticas, também é fruto de lobby de grupos econômicos.

Esses fatos levam a conclusão que, em comparação com outras drogas recreativas como álcool e tabaco, maconha é menos prejudicial e é muito mais vantajoso aos usuários e não usuários que seu mercado fosse regulamentado ao invés de proibido.
Aqui é outro pondo que falei em outro tópico. Não há conclusão de que a maconha seja menos prejudicial porque não há estudos suficientes.

Aqui é outro ponto
Responda duas perguntas se for capaz:

Por que a Maconha tornou-se legal novamente durante a 2ª guerra?
Por que é crime uma pessoa cultivar maconha somente para consumo próprio sendo que é um preceito de justiça que "se não há vítima não há crime"?

Não posso responder porque não estudei sobre isso mas se foi por causa de alguma motivação política não duvido disso. Mas meu argumento se sustenta, tanto as liberação como proibição são plataformas políticas. a diferença é que para mim liberar prejudica mais que proibir

Os únicos estados que conseguiram algum "sucesso" em coibir drogas, foram sob forte repressão, tanto a usuários quanto a vendedores. Os EUA por exemplo, que você caracteriza como bem sucedidos. Estão no topo do ranking de prisões a usuários e vendedores.
quando falo em estados também incluo estados nacionais também, a países. E olha só, Cingapura, tão elogiada por você, reprime violentamente as drogas e a criminalidade de lá é baixa.

Ora, mas é escolha pessoal, visto que não existe iniciação de agressão a terceiros. Se uma pessoa usa drogas, ela está agredindo somente ao próprio corpo.
o governo não pode proteger as pessoas delas próprias. Se o sujeito quer fazer estupidez, ele vai fazê-lo. Se ele quer errar e se estrepar, então ele tem de ter a liberdade de cometer tais erros, e só assim aprender com eles.
O real controle contra as drogas vem do indivíduo, vem da família, dos pais, das igrejas e da comunidade. É isso que impede o uso de drogas - e não um exército de gorilas armados e com distintivos, prontos para jogar viciados na cadeia, de onde eles certamente sairão muito piores do que entraram.

Novamente, falo de afetar não de agredir. Não vou me repetir mais nisso.

Recomendo todos a verem esse vídeo em que Ron Paul debate (na verdade, destroça) o conservador Stephen Baldwin sobre a legalização da maconha. No final, Baldwin teve de apelas para gracinhas, para ver se conseguia desviar o foco da humilhação sofrida. (O vídeo tem legendas em inglês, fácil de entender).
verei quando tiver tempo

Se acontece hoje, então não é um problema oriundo da liberação das drogas. Visto que continuam sendo fortemente proibidas. Daí tu ter usado a falácia do Nirvana.
E sim, o estado poderia simplesmente expulsá-los. Porém não é "via-pública"? Ora, se é pública teoricamente todos tem direito a acessá-la. Daí a contradição. A socialização de recursos sempre cria isso. Numa estrada privada a escolha de manter ou não drogados seria do dono.

É aquele lema, a liberdade de um acaba quando atinge a liberdade do outro. Para isso existe leis. O ponto principal é que em SF deve haver uma lei que permita aquela bagaça. Se não existe ou se há uma lei que proíba então o poder público falha. Ora, se o poder público falha devemos consertar a falha e não jogá-lo fora, sob o risco de o poder que irá tomar seu lugar (privado ou anarquico) fazer algo pior, algo que a maioria não concorde. É assim que funciona nas democracias.

Não tem nada de utópico. O anarco-capitalismo é o único sistema totalmente ético (baseado na ética de propriedade privada que é irrefutável) e funcional, pois tem os incentivos certos.
De novo, utópico é acreditar que o estado pode funcionar sem ter os incentivos corretos. Os incentivos do estado são todos baseados na mera virtude dos burocratas e governantes. Visto que é um monopólio dos serviços. Se é para defender o estado, que seja mínimo, pois dessa forma os estragos serão menores.
Dizer que não é funcional porque nunca existiu, é o mesmo que dizer que a escravidão não deveria acabar porque não existiram sociedades baseadas no trabalho assalariado e livre. Non sequitur.
E o anarco-capitalismo não promete o paraíso na terra. Tem problemas como qualquer arranjo. Porém tem os incentivos certos para funcionar com muito mais eficiência.

Bom, se não é utópico traga um exemplo real e atual. Um que realmente funcione. Até lá o AC é tão utópico quanto o comunismo.
 
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