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Essa é a pior crise econômica que vocês vivenciaram enquanto adultos?

Stranger_Eddie

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Meu pai na época trabalhava na Telerj e teve informações privilegiadas. Todo mundo sacou $$$ e trocou por dólar uma semana antes da bomba estourar. Durante a crise a Telerj pagava todo mundo em dólar. Mesma coisa aconteceu antes da privatização. Todo mundo ficou sabendo antecipadamente das coisas e quem tinha linhas de telefones (que antigamente era um bem que tinha obrigação de ser declarado em IR e custava dezenas de milhares de reais) passou pra frente pois as linhas não valeriam mais nada.

Em SP a antiga Telesp tinham planos de expansão.

Pra quem não conhece isto, para ter um telefone, você tinha que varar noites em filas quilométricas para ter o acesso a uma futura linha telefônica de uma determinada região... Esta por sua vez podia demorar anos para ser ativada.

Logo, quem conseguia comprar a linha, automaticamente tinham ações da companhia para determinada área de atuação (bairros por exemplo). Enfim, um simples telefone podia valer uma boa grana caso a tal futura área se consolidasse (telefone devidamente funcional).

Com o telefone pronto pra uso, as ações subiam drasticamente. Teve gente que fez bons negócios nesta época.

Quem foi esperto e finalizou estas operações antes da era mobile se deu bem.

====

Hoje em dia, você vai na banca de jornal, compra um chip e já pode ligar até pro ditador da Coreia do Norte se tiver o número.
 

Piga

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Em SP a antiga Telesp tinham planos de expansão.

Pra quem não conhece isto, para ter um telefone, você tinha que varar noites em filas quilométricas para ter o acesso a uma futura linha telefônica de uma determinada região... Esta por sua vez podia demorar anos para ser ativada.

Logo, quem conseguia comprar a linha, automaticamente tinham ações da companhia para determinada área de atuação (bairros por exemplo). Enfim, um simples telefone podia valer uma boa grana caso a tal futura área se consolidasse (telefone devidamente funcional).

Com o telefone pronto pra uso, as ações subiam drasticamente. Teve gente que fez bons negócios nesta época.

Quem foi esperto e finalizou estas operações antes da era mobile se deu bem.

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Hoje em dia, você vai na banca de jornal, compra um chip e já pode ligar até pro ditador da Coreia do Norte se tiver o número.
Sim, isso mesmo, era assim em todas as teles. E quem trabalhava dentro delas, empregados ou prestadores tiveram o bisú antecipadamente. Vamos dizer que minha família passou "ilesa" pela crise Collor. Hoje pra mim a pior crise é essa, pois desde 2017 estou desempregado.
 

constatine

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Vai lá falar que tá tudo bem Visualizar anexo 220353

Fotógrafo de Recife produz imagens do "Mercado da Fome"
Em bandejas de isopor, Flávio Costa, de 55 anos, colocou restos de frango, hambúrgueres e pizzas mordidos, além de sobras de melancia com etiquetas de preço, com o objetivo de fazer crítica à ação de supermercados e açougues que se aproveitam da vulnerabilidade social para comercializar alimentos que antes eram doados

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Depois que viu ossos e carcaças de peixe sendo vendidos ao invés de serem doados, fotógrafo resolve criar uma série de fotografias chamada "Mercado da Fome" Foto: Flávio Costa / @flaviorcosta
 

Stranger_Eddie

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Vai lá falar que tá tudo bem Visualizar anexo 220353

Sim... Tá péssima atual situação...

Mas digo que esta carcaça que postou agora as 17:00h por 1,90... Nos anos 80, as 20:00h já estaria por uns 190,00... E na manhã seguinte já estaria 1.900,00...Alguns dias depois, a conta entrava na casa dos milhões.

Era foda!... Recebia seu salário de manhã, a desvalorização era imediata.
 

Setzer1

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pras pessoas lembrarem do Collor.


Confisco da Poupança: o que aconteceu em março de 1990
De Ricardo De Freitas em 30 mar 2020 18:45

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Até hoje, a jornalista Miriam Leitão, editora de economia do Jornal do Brasil em 1990, não se esquece da coletiva de imprensa de plano econômico mais confusa de sua vida.

Foi no dia 16 de março de 1990, um dia depois da posse do presidente Fernando Collor de Mello, quando, no auditório do Ministério da Fazenda, em Brasília, ela e dezenas de repórteres participaram de uma coletiva com a equipe econômica do novo governo, o primeiro eleito pelo voto direto depois de quase 30 anos.

Naquele dia, o terceiro de um feriado bancário, a ministra da Fazenda, Zélia Cardoso de Mello, na tentativa de conter uma inflação de 84% ao mês, anunciou as medidas de um novo plano econômico, o quarto em apenas cinco anos. Os três anteriores – Cruzado, em 1986; Bresser, em 1987, e Verão, em 1989, todos no governo do presidente José Sarney – fracassaram na missão de estabilizar a economia.
collor
ernando Collor de Mello ao lado da ex-primeira-dama Rosanne Collor no dia da posse — Foto: AE
“Não temos mais alternativas. O Brasil não aceita mais derrotas. Agora, é vencer ou vencer. Que Deus nos ajude”, declarou Fernando Collor de Mello, em rede nacional, na manhã do dia 16.

O novo pacote econômico, batizado de Brasil Novo e popularizado como Plano Collor, incluía, entre outras medidas de estabilização, a troca da moeda (de cruzado novo para cruzeiro, sem corte de zeros), a criação de um imposto sobre operações financeiras, o congelamento de preços e salários por 45 dias, o aumento das tarifas de serviços públicos (gás, luz e telefone, entre outros), a extinção de 24 empresas estatais e a demissão de 81 mil funcionários públicos.

Nenhuma das 27 medidas anunciadas naquele dia, porém, surpreendeu tanto Miriam Leitão — e os 149,4 milhões de brasileiros que assistiram à coletiva em cadeia nacional de rádio e TV – quanto o bloqueio das cadernetas de poupança.
Cerca de 80% do dinheiro aplicado, não só em cadernetas de poupança e em contas correntes, mas, também, em aplicações financeiras, como o famoso “overnight”, ficou retido no Banco Central por 18 meses. Estima-se que o governo tenha confiscado o equivalente a cerca de US$ 100 bilhões, o equivalente a 30% do Produto Interno Bruto (PIB).
“Na hora da coletiva, senti um misto de revolta e perplexidade. Sabia que aquele plano provocaria um trauma na população. No fim do dia, chorei muito. O governo cometeu uma violência econômica muito grande contra o povo brasileiro. Foi o pior dos planos econômicos já feitos no Brasil”, avalia a jornalista Miriam Leitão que, no livro Saga Brasileira: A Longa Luta de Um Povo por Sua Moeda (2011), se refere ao pacote como “arbitrário”, “ditatorial” e “tresloucado”.

Um dia de fúria
Do dia 19 de março em diante, correntistas e poupadores, pessoas físicas e jurídicas, só conseguiram sacar 50 mil cruzados novos, cerca de R$ 8,3 mil em valores atuais. O restante seria devolvido, em 12 parcelas iguais, a partir de 16 de setembro de 1991, acrescidas de correção monetária e juros de 6% ao ano.
Na semana da posse do presidente Collor, o ministro da Fazenda do governo Sarney, Maílson da Nóbrega, decretou feriado bancário de três dias: 14, 15 e 16 de março.

Na terça, dia 13, o presidente do Banco Central, Wadico Bucchi, deu uma entrevista a Folha de S. Paulo para tranquilizar a população: “A caderneta de poupança é garantida por dois governos: o que entra e o que sai. Ninguém vai confiscá-la”, garantiu. Na dúvida, correntistas e poupadores formaram longas filas nos caixas eletrônicos durante o feriado bancário.
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A ministra da Economia, Zélia Cardoso de Mello, acompanhada dos assessores, Antonio Kandir (esq) e Ibrahim Eris, anuncia o Plano Collor em 16 de março de 1990. — Foto: Jorge Araújo/Folhapress
Na segunda, 19, a situação nas agências se agravou. Dez milhões de brasileiros, segundo estimativas da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), queriam tirar dúvidas com o gerente, conferir o valor do saldo ou sacar o dinheiro da conta.
Boa parte preferiu gastar o que sobrou no supermercado ou guardá-lo em casa. Em muitas agências, faltou dinheiro para tanta retirada. Por essa razão, muitos gerentes chegaram a ser presos por não terem dinheiro suficiente em caixa para pagar os saques de seus clientes.

Em Campo Grande (MS), um agricultor teve um dia de fúria ao confirmar que seu dinheiro estava bloqueado. Ele tinha acabado de vender uma propriedade da família e, com o objetivo de pagar os estudos dos filhos, depositado o dinheiro na caderneta de poupança. Indignado com o confisco, entrou no carro, avançou na direção de uma agência do Banco Safra e estilhaçou a porta de vidro.
“O dinheiro aplicado nas cadernetas de poupança não era um dinheiro qualquer. Para muitos, era a motivação para se viver, o meio para se atingir um sonho ou a esperança de cura para uma doença grave. Era a garantia de uma velhice digna ou a chance de ajudar um ente querido em dificuldade”, afirma a jornalista e historiadora Francine de Lorenzo Andozia, autora da dissertação de mestrado Passaram a Mão na Minha Poupança – Um Estudo sobre o Impacto do Plano Collor no Cotidiano da População Brasileira Urbana em 1990 (2019), da USP.
“Ao anunciar o bloqueio das poupanças, a ministra Zélia confiscou não apenas o dinheiro, mas, também, a dignidade das pessoas”, disse Andozia.
Sonhos interrompidos
No comércio, a situação não era lá muito diferente. Sem dinheiro, os consumidores mudaram seus hábitos e as lojas ficaram completamente vazias. O que não foi confiscado pelo governo era usado para fazer supermercado, pagar contas e comprar remédios.
Para não fechar as portas, donos de bares e restaurantes passaram a aceitar cheques e a vender fiado. De Norte a Sul, negócios foram desfeitos, viagens canceladas, casamentos adiados. O prejuízo, dizem os especialistas, foi incalculável. E, na maioria dos casos, irreversível.
Um empresário de Blumenau (SC), prestes a expandir seus negócios, ficou só com uma loja. Endividado, passou a tomar empréstimos e a hipotecar bens. Não aguentou. Em 1999, aos 60 anos, morreu de infarto. Não foi um caso isolado. Pelo Brasil afora, milhares de empresários não tiveram como honrar seus compromissos. Foram obrigados a suspender pagamentos e a demitir funcionários. A maioria foi à falência.

No dia 19 de março, apenas três dias depois do anúncio do pacote econômico, um dentista de Campos (RJ) tirou a própria vida, com um tiro no ouvido. Sua família relatou à polícia que ele caiu em depressão ao saber que suas economias, depositadas na caderneta de poupança, tinham sido bloqueadas. Com o dinheiro, ele planejava comprar um apartamento em Niterói (RJ) para os filhos.
“Não tenho conhecimento de aumento das taxas de suicídio, que possa ser associado às medidas econômicas. Falências podem ter havido, mas são parte da dinâmica natural de uma economia competitiva”, minimiza o ex-presidente Fernando Collor de Mello.
“Não foram os eventuais erros, se os houve, mas os acertos do Plano Collor que possibilitaram a estabilização da economia brasileira. Sem ele, a contenção da escalada inflacionária e a modernização do país teriam sido adiadas talvez por anos, com consequências irreversíveis para o desenvolvimento nacional”, disse Collor.
Os bastidores do plano
A ministra Zélia não foi a única a participar da coletiva de imprensa que anunciou o Plano Collor. Antônio Kandir, o secretário especial de Política Econômica; Eduardo Modiano, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e Ibrahim Eris, o presidente do Banco Central, fizeram parte da mesa.

A escolha de Ibrahim Eris para integrar a equipe econômica, aliás, se deu da maneira mais inusitada possível. Quem conta é o escritor Fernando Sabino no livro Zélia, Uma Paixão (1991): “Zélia pretendia falar com Ibrahim Elias, antigo colega seu, mas a secretária, por engano, ligou para Ibrahim Eris. – Bom, já que é você – disse ela, surpreendida -, precisamos conversar”.
O livro de Sabino, escrito a partir de informações dadas pela própria Zélia, traz pelo menos mais duas revelações curiosas: a poupança só foi incluída no bloqueio no último momento – a princípio, a medida atingiria apenas as aplicações do “overnight” – e o valor a ser confiscado só foi decidido na noite anterior ao anúncio, durante uma festa-surpresa no resort Academia de Tênis, às margens do Lago Paranoá, em Brasília – os valores de 20 mil e 70 mil também foram cogitados.
“Sempre que tem um problema, Zélia gosta de dar uma trégua para se distrair, deixando o subconsciente trabalhar. Escreveu num papel os números 20, 50 e 70 e voltou à festa”, escreveu Sabino. “Ao regressar, havia optado pelos 50 mil”.
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Hoje, será que a ex-ministra da Fazenda, Zélia Cardoso de Mello, se arrepende de algumas das medidas tomadas em 1990? Se pudesse voltar no tempo, faria algo diferente?
“Se pudesse voltar atrás com as informações que tinha naquele momento, não mudaria nada”, avalia a economista. “Trinta anos depois, provavelmente, não teria tomado algumas medidas e teria tomado outras”, disse a ex-ministra.
O drama de milhões de brasileiros que tiveram seus sonhos interrompidos pelo Plano Collor ganhou as telas da TV, em novelas como Rainha da Sucata (1990), de Silvio de Abreu; as salas de cinema, em filmes como Terra Estrangeira (1996), de Walter Salles e Daniela Thomas; e as prateleiras das livrarias, em romances como A Felicidade é Fácil (2011), de Edney Silvestre. Neste, Bárbara é “uma das milhares, se não milhões, de vítimas do Plano Collor”. Aos 17 anos, ela resolve entrar ilegalmente nos EUA, para ganhar a vida como faxineira e manicure. Ex-correspondente internacional do jornal O Globo e da TV Globo, Silvestre garante ter conhecido muitas “Bárbaras” em Nova York, onde morou de 1991 a 2002.

“Suas histórias eram dolorosamente parecidas. Eram mulheres jovens e bonitas, ex-universitárias de diversos Estados do Brasil, que tinham abandonado seus cursos por não poderem pagá-los e se sustentavam em Nova York como call girls”, relata o jornalista e escritor.
“A vida de uma pessoa expatriada numa cidade competitiva como Nova York não tem um pingo de glamour. Na maioria dos casos, elas se alimentam mal, não dormem direito e vivem com medo de deportação”.
Se arrependimento matasse
Uma pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada no dia 23 de março de 1990, apenas uma semana depois do anúncio, revelou que 81% dos entrevistados avaliaram o Plano Collor como “bom”. Em um primeiro momento, o pacote econômico surtiu efeito. De 84%, a inflação despencou para 3%. Mas, por pouco tempo. Em junho, subiu para 9% e, no mês seguinte, voltou para a casa dos dois dígitos: 12%.
À medida que o custo de vida subia, o índice de aprovação do Plano Collor caía. Em abril de 1990, o Instituto Datafolha registrou 71% e, em janeiro de 1991, 23%.
Em um misto de raiva e desespero, os cidadãos expressavam sua insatisfação das mais diferentes maneiras: enquanto uns recorriam à Justiça, solicitando a restituição de suas perdas no Plano Collor; outros preferiam escrever cartas indignadas para as redações de jornais e revistas.
“Como eu me sinto? Como um réu que foi julgado e condenado por si mesmo. Votei no homem e ele me condenou a passar fome”, escreveu um leitor da Folha de S. Paulo, na edição do dia 15 de abril de 1990.
Menos de um ano depois, no dia 31 de janeiro de 1991, a ministra Zélia Cardoso de Mello lançou um segundo plano econômico: o Collor II. De nada adiantou.
No dia 10 de maio de 1991, apenas um ano e dois meses depois de sua nomeação para o cargo, foi substituída pelo economista Marcílio Marques Moreira.
“O desgaste de Zélia foi muito grande com o bloqueio da poupança, com questões pessoais e com o fato de ser uma mulher jovem no comando da economia, mas, principalmente, com a decisão de manter a moratória da dívida externa.
A pressão dos credores externos (bancos, em especial) e do governo dos EUA foi enorme e Collor desistiu de manter Zélia”, analisa o economista Carlos Eduardo Carvalho, professor da PUC-SP e autor do artigo As Origens e a Gênese do Plano Collor (2006).
Desde 1997, Zélia Cardoso de Mello mora em Nova York, onde trabalha como consultora de economia. “Até hoje, ouço críticas ao confisco da poupança, mas isto não tem nada a ver com a minha mudança para os EUA. Na época, eu estava casada com o Chico Anysio e a decisão de se mudar para os EUA partiu dele, que sofreu um acidente e, por essa razão, se ausentou da TV por um ano”, explica a economista.
O governo do presidente Collor também teve um desfecho melancólico. Acusado de liderar um esquema de corrupção, o ex-presidente sofreu um processo de impeachment e foi afastado do cargo no dia 29 de setembro de 1992. Em seu lugar, assumiu o vice, Itamar Franco.
Depois de renunciar à presidência no dia 29 de dezembro de 1992, Collor de Mello teve seus direitos políticos cassados por oito anos. Cumprida a punição, conseguiu se eleger senador por Alagoas, em 2006.
“Mais do que a imagem de um jovem idealista e visionário que assumiu a chefia do Poder Executivo aos 40 anos, gostaria de ser lembrado como um presidente à frente do seu tempo, que propôs e implementou medidas duras, corajosas e fundamentais para a modernização do país”, afirma o senador.
Fonte: BBC BRASIL
 


Beuze Boos

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Esse tópico é interessante pois mostra diferentes percepções de crises econômicas em diferentes épocas da nossa república caramelo.

Ao meu ver a gente ainda não está vivendo o ápice da crise. Tem todo o circo político no ano de eleição que custará ainda mais caro.
Apesar de haver alguns mecanismos de controle para evitar uma crise de hiperinflação. Há o risco pois quem realmente deveria evitar isso não seria afetando nem responsabilizado.
Agora quando houver uma abertura geral da economia global, acredito que a geopolítica vai pesar com a política ESG além de controle e moeda via dos bancos centrais para repassar a inflação aos países subdesenvolvidos. Não que isso seja a causa para o país seguir no buraco. Nós com a paixão por populismo imediatista vamos nos prejudicar sozinhos o suficiente.

Eu me lembro da crise de 2016, decorrente do negacionismo genocida que o PT causou ao jogar no lixo todo a estabilidade econômica que o plano real milagrosamente conseguiu. Teve bastante demissões aqui na empresa, porém como estava começando a trabalhar e tinha um salário bom, não senti tanta diferença assim na percepção de inflação (tinha renda tinha saído de praticamente zero para alguns farelos de reais).

Agora durante a pandemia senti que o dinheiro não compra nem metade do que comprava antes. Quando mal começo a lista já cheguei no que estipulava gastar no total. Eu só achei que demorou até pois a cadeia de produção foi paralisada quase que totalmente, além do real desvalorizando pela gestão ridícula do Paulo Guedes.
 

geist

Lenda da internet
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Pensando na crise entre final dos anos 80 e início dos 90, acredito que era pior mesmo. O mercado não era tão aberto quanto hoje. Simplesmente não tinha opção, não tinha Bom Prato, outros programas sociais (bolsa esmola) não tinha importados chineses e nem tanta área a ser explorada economicamente (mercado pet por exemplo era uma coisa de nicho do nicho). Fora que hoje temos a internet e sua infindável fonte de renda.
Não existia o fluxo de informações globais que temos hoje.

Pra competir com aquela época, o Brasil teria que derreter economicamente, estilo Venezuela.
 

k0tp

Bam-bam-bam
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calma que é só o começo, imagina daqui a 20 anos como vai tá esse fim de mundo aqui, pode não ter chegado no nível de 80/90 mas é capaz que não só atinja esse nível como seja pior do que essas crises do século passado
 

Lor’themar Pomposo

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É algo que quero saber tbm. Sou de 94, tecnicamente essa a primeira "crise" efetiva mesmo que passo (ta que pais é uma crise eterna, mas sensível mesmo eu digo)...

Confesso um susto. E não sei o que acontece depois tbm haha

Tem dia que parece que o mundo vai acabar quando vejo notícias e preços, outro não tanto...
 

Stranger_Eddie

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Ficou um textão brother @Piga :klolz

Sim, isso mesmo, era assim em todas as teles. E quem trabalhava dentro delas, empregados ou prestadores tiveram o bisú antecipadamente. Vamos dizer que minha família passou "ilesa" pela crise Collor. Hoje pra mim a pior crise é essa, pois desde 2017 estou desempregado.

No seu exemplo, a questão é pessoal, vc vai reverter isto, tenha fé e vai a luta que a roda da fortuna da vida não para de girar.

Cito um dos períodos pessoal como exemplo:

Se eu for considerar um dos momentos críticos vivenciado por mim, eu diria que minha pior época foi na era Lula. Fiquei anos sem arrumar trabalho, dividas acumulando etc. Na fase Dilma, eu consegui me reestabelecer em trabalho, inclusive me dei muito bem financeiramente, fiz aplicações certeiras nos momentos certos, enquanto o país vivia uma mega crise, eu sobrevivi muito bem.

Todo mundo sabe aqui que odeio o PT com força (não voto, nunca votei, jamais votarei), A questão é: Os momentos ruins ou bons vivenciados por mim, é pessoal.

Quando todo mundo estava "bem", eu não tinha emprego, quando todos estavam mal, eu consegui emprego em área que necessitava da minha mão de obra.

Enfim, fases da vida.

==================

Em termos de história / realidade, o contexto do que entendo que pesa mais, do pior mandato para o menos pior. Portanto não é uma ordem cronológica, e sim de situação geral:


- Collor: Pior época de todos os tempos disparado... O Brasil acordou com um rombo completo da nação;

- Dilma (1/2) Segunda pior época vivenciada, o país foi pro buraco sem pandemia, caiu a máscara da corrupção ficando escancarada ;

- Sarney: Período muito difícil com seu dinheiro desvalorizando diariamente... E ao mesmo tempo uma fase curiosa. No começo do mês vc ganhava 100.... No outro mês vc ganhava 10000 que valia os mesmos 100 do mês passado... Logo, as famílias tinham que correr para fazer o estoque assim que o dinheiro do mês chegava;

- Bolsonaro: Da promessa da renovação, começou a engatinhar seguindo o que tinha de "bom" a ser aprimorado na fase Temer... E de brinde veio a pandemia. A crise é mundial, só que o tonto do Bolsonaro consegue piorar o quadro nacional com sua teimosia quando abre a boca pra falar da pandemia + Guedes que é doido por uma CPMF 2.0 e disfarça isto em outros impostos por ai . Ele (Bolsonaro) que continue nesta pegada de lacrador anti-globo o tempo todo, que pra disputar a posição com Sarney/Dilma não esta muito longe --- Obs: A situação de mortes SEM DUVIDA É A MAIS TRISTE dentre os governos, a questão economica é.... Gasolina ta 10 reais e Gol 1.0 tá 70k... Enquanto isto, todo mundo no #fica em casa, nos shoppings ficam lotados com carros de 150k e caboclo só xinga que a luz ta cara, mas vai na motociata fazer bibi, e a oposição não leva meia duzia na manifestação... Então, o tanto de gente indignada que tem Brasileiro comendo Osso, na fronteira com a Venezuela, tem gente implorando pra fugir da ditadura comendo osso feliz por aqui;

- Lula 2: Aqui começava a ruir (outra vez) o país que veio com a era Dilma, o povo "tinha crédito", só que as parcelas das dividas estariam por vir (só não enxergavam isto ainda);

- FHC 2: A passada de bastão pro Lula, vinha num momento dos apagões e privatizações a esmo pra pagar contas. Um momento que o Real perdeu folego, estopim para que o PT vencesse seu primeiro mandato a presidência;

- Temer: Pós crise Dilma + escândalo de corrupção em todas esferas, foi o inicio da retomada. Situação que não estava fácil par um país que foi devastado, foi um governo curto, que mesmo com seus problemas, deu uma "replantada" nas atividades econômicas que só seriam mesmo colhidas a longo prazo;

- Lula 1: A bonanza do criticado plano real pelo PT acontece como mágica... O povo feliz por ter tirado o "malvado" FHC com suas privatizações a esmo e uma nova era "brilha uma estrela" tomava conta do país. Era possível comprar aquele sonho do carro parcelado (só não sabiam que não valeria mais nada depois);

- FHC 1: Plano Real deu certo! O Brasil teve uma moeda estável atrelada ao Dólar no "1x1". A confiança internacional aumentava... O país estava no caminho certo. Só que as privatizações + ignorar a breve crise energética viriam a começar a abalar os pilares do governo;

- Itamar: Este foi o melhor período pro país. O Plano Real deu certo. Tivemos a Max valorização do Real (lembro do Dólar abaixo dos 0,99 centavos de Real), o país deu um salto gigante e se manteve em estabilidade após uma década com índices inflacionários acima dos 1000%. O mundo colocou o Brasil na lista dos países emergentes mais promissores do mundo.

===

Em "resumo" neste "textinho" :viraolho, fica aqui minha opinião.

Abraços.
 

Paiva :)

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Eu nasci depois de toda essa zuera aí já citada de Collor, Sarney e companhia, e minha família até agora pouco foi afetada pela crise, mas da minha percepção ao entorno - colegas, conhecidos, quantidade de mendigos pela cidade, preço, etc. - é de longe a pior crise econômica que já vi.
 

Death Knight

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Eu nasci em 87, então não cheguei a pegar a Era Collor. Eu era muito pequeno na época, apesar de lembrar da necessidade de se ter uma maço enorme de dinheiro para comprar um sorvete.

Do final da década de 1990 para cá, sim, pra mim essa é a pior crise que já enfrentei, embora 2015 e 2016 tenham sido anos desgraçados também.
 

Lost Brother

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O que me deixa feliz é saber que o Agustin Fernandez está metendo a vara na esposa do capitão sem dó e nem piedade.

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Infelizmente eu acho que esse cara é apenas o amiguinho gay dela, seria mto engraçado se o "machao" (velho brocha que se acha o machao dos machoes) fosse chifrado por um bissexual, mas o mito deve ser brocha e a micheque deve chifra-lo com outro, enquanto ele passeia de motinha.

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Lost Brother

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Pior que dos amiguinhos dele, não foi confiscada as poupanças. Nesta época meus pais se deram bem pois guardavam $$ em cofre.
Segundo a minha mae, meu avô falecido tinha muito dinheiro na poupança, dinheiro suficiente pra comprar uma boa casa na epoca, qndo teve o confisco da poupança ele ficou mto triste e junto com a hiperinflaçao acabou falindo.

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Aloeh

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A crise de hoje não chegou ainda no nível da crise de 2015 até a saída da Dilma em 2017. Quanto mais na crise por conta da falência da Rússia em 1998, quando o real pela primeira vez saiu da paridade com o dólar, desvalorizou mais de 50%.

Tinha 12 anos na época e lembro da confusão que foi. A família tinha uma loja pra vender móveis de informática e ainda lembro das interações dos meus pais com os clientes, pedindo desconto pq o dólar no dia tinha abaixado centavos. Tudo subiu de preço por causa da desvalorização do real.

Como era novo não sabia da política, mas imagino que o Fernando Henrique passou apertado nessa época.
 

Velotrol

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Gente, acho que é bom esclarecer, eu sei que o que tivemos na era Collor e Sarney era pior, mas enfatizei, enquanto adultos.

Na época de Collor e Sarney eu mal havia saído das fraldas, por isso desconsidero.
Eu também.
Mas tenho memórias ruins do segundo mandato do FHC com o fogo no rabo de manter paridade de moeda a qualquer custo. Algumas famílias penaram bastante e a minha foi uma delas.
 

tersalius

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Pior não acredito que ainda seja...

Mas que as últimos medidas do Bozo estão trabalhando pra CARAMBA pra que seja isso é inquestionável...

Haja coração pra 2022... e contas pra pagar...
 

Zefiris Metherlence

Bam-bam-bam
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Como nunca precisei pagar contas, não posso dizer por mim. Mas pela perspectiva da minha mãe, os piores anos deve ter sido 2013-15. Ela vivenciou a hiperinflação, mas isso não era problema para ela.
 

BCoisa

Ei mãe, 500 pontos!
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Pior que dos amiguinhos dele, não foi confiscada as poupanças. Nesta época meus pais se deram bem pois guardavam $$ em cofre.
Eu lembro dos preços loucos nos mercados, porque minha mãe comentava em casa a oscilação que era, eu era pequeno mas como ela explicava bem no fim eu meio que entendia (numa mentalidade infantil, pois era pequeno na época claro) o porquê de não comprarmos certas coisas e etc.

Sobre o confisco das poupanças do governo Collor eu nunca vou esquecer. Uns 2 dias antes do confisco, meu pai chegou do trabalho e me lembro da minha mãe falando para ele ir no banco pegar o dinheiro porque iam passar a mão em tudo.

Dito e feito. Um dia depois dele ir no banco o "governo Collor" confiscou a poupança de todo mundo.

Anos 80 foi muito pior para o povo do que atualmente. Claro que até se normalizar para um patamar mais aceitável das coisas vai demorar mas o Brasil já esteve muito, muito pior do que hoje.
 

Land Stalker

Ei mãe, 500 pontos!
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Já teve bem pior, pessoal das antigas já deu a letra. Sarney, Collor, Plano Cruzado, Plano Verão, tele sena, confisco, etc.

Mas estou com medo. Inflação não tá fácil e o imbecil do Guedes me solta a pérola de furar o teto para bancar auxílio populista.

Tão inteligente como imprimir dinheiro e congelar os preços.
 

Lor’themar Pomposo

Ei mãe, 500 pontos!
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Paulo guedes tem que sumir mano.

Cara só abre a boca pra falar m****. Com certeza ele planeja já antes pro dólar bombar e ele ganhar nas offshores heheheheh

FIlho da uma put* maldito
 

makeikow

Bam-bam-bam
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Sou de 86 e posso afirmar que a crise na época de 90 deixa a atual no chinelo. Sem comparação!
 
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