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Estaria o nosso futuro extremamente ameaçado?.

abcdario

Bam-bam-bam
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Estava lendo esta matéria e fiquei extremamente assustado, achava que estivéssemos em um ponto de inflexão de proporções mundiais, a quantidade de indivíduos da geração Z contaminados por este ideário esquerdista é realmente assustadora, galerinha que desconhece a própria história e que viveu dentro de todas as benesses entregues por este sistema, isto me deixou imensamente reflexivo e desesperançoso para com o futuro do planeta no geral.
 

abcdario

Bam-bam-bam
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Espero que seja um progressismo majoritariamente dominante na área de costumes no geral, não no campo econômico, estive lendo uma matéria hoje falando sobre a ascensão do progressismo no Chile, um país de centro direita.
 

abcdario

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Ainda existe esperança em alguns países pelo jeito.
 

Baralho

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Não é novidade, o Chile começou essa disputa na mesma época que o Brasil, na virada dos anos 80/90, após um plebiscito (ou referendo) que destituiu o regime militar.

Espero que seja um progressismo majoritariamente dominante na área de costumes no geral, não no campo econômico, estive lendo uma matéria hoje falando sobre a ascensão do progressismo no Chile, um país de centro direita.

E, resumindo, depois, foi eleita pra um mandato, a sra. Bachelet (na década passada) mas perdeu a reeleição lá, felizmente.

Porém, como adestrada que é à agenda da Onu, ganhou um cargo de presente, onde está até hoje.
 

abcdario

Bam-bam-bam
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Mas pelo que eu li na matéria existem alguns contrassensos, grande parte dos jovens admiram os empreendedores, a esquerda progressista moderna não parece crer mais em sistemas planificados devido o fracasso retumbante dos mesmos, me parece mais preocupada nas pautas de costume e na destruição de valores, só ver a esquerda portuguesa que age de maneira prudente no campo fiscal.
 


Papelzinho

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Olha, eu acho que com a disseminação da informação via internet o que está acontecendo é que as pessoas estão ficando mais extremas e com mais "certeza" do quão certas as suas ideias estão. Talvez por conta do aumento do número de universidades o número de jovens de esquerda possa ter aumentado, uma vez que educadores possuem uma maior tendência para o espectro da esquerda, invariavelmente afetando a forma como muitos jovens enxergam o mundo e as relações interpessoais.

Em movimento contrário a isso, o fato do governo estar com dificuldades estruturais em suas contas públicas (menor arrecadação, menor % de mão de obra ativa de 18~65 anos, maior gasto) faz com que as pessoas que tem que lidar com aumentos dos impostos, aumento da dívida do governo, déficits, etc, ou seja os adultos, estão se voltando para o lado direito do espectro político.

Qual dessas duas forças ganhará a queda de braço? Eu não sei no curto prazo, no longo prazo segundo a pirâmide demográfica projetada, temos um vencedor.
Minha opinião: Isso é um tanto quanto irrelevante porque o problema estrutural do governo exigirá a sua diminuição com o passar do tempo, independente de quem seja votado e do que o governante queira fazer, os recursos são escassos e as contas não fecham. O período de transição pode ser mais duro com a sociedade (caso sucessivos governos de esquerda ganhem), porém o resultado final será o mesmo, quanto menos dinheiro, menor será o governo.
Graças à internet eu não tenho nem dúvidas do quão certo eu estou dizendo essas coisas.
 

abcdario

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Olha, eu acho que com a disseminação da informação via internet o que está acontecendo é que as pessoas estão ficando mais extremas e com mais "certeza" do quão certas as suas ideias estão. Talvez por conta do aumento do número de universidades o número de jovens de esquerda possa ter aumentado, uma vez que educadores possuem uma maior tendência para o espectro da esquerda, invariavelmente afetando a forma como muitos jovens enxergam o mundo e as relações interpessoais.

Em movimento contrário a isso, o fato do governo estar com dificuldades estruturais em suas contas públicas (menor arrecadação, menor % de mão de obra ativa de 18~65 anos, maior gasto) faz com que as pessoas que tem que lidar com aumentos dos impostos, aumento da dívida do governo, déficits, etc, ou seja os adultos, estão se voltando para o lado direito do espectro político.

Qual dessas duas forças ganhará a queda de braço? Eu não sei no curto prazo, no longo prazo segundo a pirâmide demográfica projetada, temos um vencedor.
Minha opinião: Isso é um tanto quanto irrelevante porque o problema estrutural do governo exigirá a sua diminuição com o passar do tempo, independente de quem seja votado e do que o governante queira fazer, os recursos são escassos e as contas não fecham. O período de transição pode ser mais duro com a sociedade (caso sucessivos governos de esquerda ganhem), porém o resultado final será o mesmo, quanto menos dinheiro, menor será o governo.
Graças à internet eu não tenho nem dúvidas do quão certo eu estou dizendo essas coisas.
Sim, a pirâmide etária está levando nesta direção, talvez seja mais fácil para um estado controlar uma população menor, ao mesmo tempo que alguns regimes ditadoriais promoviam o aumento da natalidade como um meio para se fortalecer o estado como o exemplo da URSS e o da China de Mao, realmente não dá para saber em qual direção rumamos.
 

PicaPauBiruta

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É isso que dá quando se deixa o SERVIÇO da educação nas mãos podres e incompetentes do estado, criam-se uma geração de fracassados que vão fazer de tudo para espalhar as suas ideologias nefastas e repudiar o capitalismo e o livre mercado, sempre com as mesmas desculpas de SEMPRE.


Esse país só vai pra frente, quando deixar de ser um país, quando houver uma secessão e todos se separarem para cada um cuidar dos seus problemas , sem essa centralização que temos atualmente, aí com tudo descentralizado, fica extremamente difícil, quase impossível de ideologias de esquerda ganharem força, já que eles precisam de um estado gigante que possa interferir e cagar regra na cabeça de todos a qualquer hora.

exemplos não faltam, Cuba, Coreia do Norte, Venezuela e a antiga União Soviética e até o brasil ,são exemplos de estados "soberanos" nos quais a esquerda adora para espalhar as suas ideias genocidas.

Enviado de meu Moto Z2 Play usando o Tapatalk
 

PicaPauBiruta

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É isso que dá quando se deixa o SERVIÇO da educação nas mãos podres e incompetentes do estado, criam-se uma geração de fracassados que vão fazer de tudo para espalhar as suas ideologias nefastas e repudiar o capitalismo e o livre mercado, sempre com as mesmas desculpas de SEMPRE.


Esse país só vai pra frente, quando deixar de ser um país, quando houver uma secessão e todos se separarem para cada um cuidar dos seus problemas , sem essa centralização que temos atualmente, aí com tudo descentralizado, fica extremamente difícil, quase impossível de ideologias de esquerda ganharem força, já que eles precisam de um estado gigante que possa interferir e cagar regra na cabeça de todos a qualquer hora.

exemplos não faltam, Cuba, Coreia do Norte, Venezuela e a antiga União Soviética e até o brasil ,são exemplos de estados "soberanos" nos quais a esquerda adora para espalhar as suas ideias genocidas.

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Cielo

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O problema é que a ideologia deles no papel é uma maravilha, igualdade, distribuição igualitária, educação, saúde, segurança...enfim é um negocio que no papel parece um paraiso mesmo, não havera dor e nem sofrimento nesse local...ai voce pega a realidade, os países em que implantaram essa m****, é o contrario, é dor, sofrimento e ranger de dentes, ai essas pessoas ignoram isso, pois sofrem uma lavagem cerebral, achando que o lider daqui sim que vai fazer o certo, não vai cometer os erros do passado(do presente em alguns lugares), mas não tem como dar certo, poderiamos pontuar uma lista extensa do pq não da certo, mas não adianta nada, esses caras ignoram e saem gritando lula livre.
 

Doug.Exausto

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Pelo próprio texto dá para concluir que os jovens não estão se tornando socialistas ou comunistas. Apenas que os jovens hoje se preocupam pelas questões sociais. Questões essas que, pelo menos no Brasil, sempre foram colocada pela esquerda. Mesmo quando liberais, que tradicionalmente são de direita, tentam colocar a questão em jogo, são chamados de esquerdistas, principalmente agora com a onda bolsonaristas e a moda da direita conservadora ("liberal na economia, conservador nos costumes").

A direita brasileira nunca teve capacidade de se agrupar e de organizar ideias próprias sobre o país, buscar analisar os problemas do país e debater soluções sobre as mesmas, ao contrário da esquerda. Basta ver que o pessoal da Direita não conhece ou pelo menos não cita um brasileiro de direita (tipo roberto campos ou Mario Ferreira dos Santos, que provavelmente quase ninguém conhece), mas vivem citando estrangeiros. É tudo ideia importada, em especial dos EUA, sem a devida adaptabilidade a realidade do país.
 

JmB!

Lenda da internet
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Segundo a matéria os professores têm grande participação nisso.
E por favor, não vamos ser hipócritas aqui, a utopia socialista quando atrelada ao romantismo (Jean Jacques Rousseau seu maldito, espero que esteja queimando no inferno, seu desgraçado filho de uma put*...) é uma ideologia tentadora, sendo muito difícil "ir contra" quando não se tem muitas inferências na vida.

Tentarei fazer uma analogia aqui:

Imaginem um jovem que não passa nenhum tipo de necessidade, mas em um determinado momento e de forma abrupta ele começa a conhecer as mazelas do mundo e que há muitas pessoas sem recursos.
Ele percebe que no mundo em que vivemos existe a extrema miséria, e quando pessoas iguais a ele passam por pessoas nestas condições não fazem nada e ainda são julgadas como fardo.
O jovem então reflete e vê que apesar de suas condições favoráveis ele TAMBÉM não consegue fazer nada diretamente, (o que para um jovem "motivado" é perturbador) fazendo dele "igual" aqueles que ele julga como "maus".
Isso gera um sentimento de culpa e responsabilidade e o rapaz desesperado começa ir atrás de respostas.
Neste momento ele encontra seu professor de história, onde de maneira romântica (eu já xinguei Rousseau aqui, certo?) começa contar a utopia socialista encantando o pobre garoto... E desta maneira nasce mais um esquerdista.

O lado bom é que TODO ROMANTISMO É UMA ILUSÃO e este jovem pode mudar de opinião no futuro...

T+
 
Ultima Edição:

Uzumaki.Luffy

Ei mãe, 500 pontos!
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As vezes eu penso que uma intervenção militar nas escolas seria a solução.Além dos alunos ficarem mais seguros com a presença dos policiais/soldados, isso também poderia cortar as asinhas dos professores doutrinadores.
Seria bom se o governo investisse em propaganda contra o comunismo e progressismo, mas infelizmente as bancadas de esquerda vão avacalhar com tudo.

Obs.: Sim, eu sei que transformar todas as escolas em colégios militares é um pouco radical, mas infelizmente chegou a esse ponto.
 

Ivo Maropo

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Pelo próprio texto dá para concluir que os jovens não estão se tornando socialistas ou comunistas. Apenas que os jovens hoje se preocupam pelas questões sociais. Questões essas que, pelo menos no Brasil, sempre foram colocada pela esquerda. Mesmo quando liberais, que tradicionalmente são de direita, tentam colocar a questão em jogo, são chamados de esquerdistas, principalmente agora com a onda bolsonaristas e a moda da direita conservadora ("liberal na economia, conservador nos costumes").

A direita brasileira nunca teve capacidade de se agrupar e de organizar ideias próprias sobre o país, buscar analisar os problemas do país e debater soluções sobre as mesmas, ao contrário da esquerda. Basta ver que o pessoal da Direita não conhece ou pelo menos não cita um brasileiro de direita (tipo roberto campos ou Mario Ferreira dos Santos, que provavelmente quase ninguém conhece), mas vivem citando estrangeiros. É tudo ideia importada, em especial dos EUA, sem a devida adaptabilidade a realidade do país.
Sim. Os jovens que não viveram na época dos benefícios sociais de fato tendem a desconsiderá-los, vez que ninguém pode sentir falta daquilo que nunca teve. Quando muito, como você mesmo já colocou, são "left-liberals", geralmente representados pelos SJWs de internet. Mas permanece um fato que, "a maravilhosa Europa" sobre a qual sempre se fantasiou no Brasil, é uma Europa social-democrática, combinando capitalismo com uma série de benefícios sociais.

O ápice disto fica, obviamente, na Escandinávia pós-segunda guerra mundial (ou na Suécia dos anos 60). O Estado de bem-estar social teve o seu apogeu ali, nas décadas em que prosperou; basicamente a melhor época da história da humanidade; com segurança, emprego, desenvolvimento e liberdade (sim, isto de fato aconteceu e por vários anos). Enquanto o capitalismo, o "menos pior" dos sistemas de produção continuar a produzir insatisfações, os "utópicos da esquerda" persistirão com as suas ideias de um mundo diferente.

Mas é preciso pensar também no pós-capitalismo (sem falar da pós-humanidade) - não, não é somente mais uma teoria maluca da esquerda, mas sim dos próprios grandes chefes corporativos (Bill Gates, Mark Zuckerberg, Tim Cook, Elon Musk, Jeff Bezos, etc), que cada vez mais hoje "falam como socialistas". Para eles, é claro que estamos passando por um grande processo de transformação onde o capitalismo chega ao seu fim (ou pelo menos aquele que conhecemos).

O crescente compartilhamento online das frágeis propriedades intelectuais (com o crescimento dos chamados collaborative commons, que desafiam a lógica capitalista), a virtualização do dinheiro, o capital financeiro cada vez mais irracional, uma crescente crise ecológica + aquecimento global, etc e etc, tudo isto representa um imenso desafio à lógica de reprodução liberal-capitalista. Novamente, é sempre bom lembrar: não são esquerdistas utópicos que estão dizendo isso, mas sim os corporativos chefes multibilionários do Vale do Silício.
 

abcdario

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Sim. Os jovens que não viveram na época dos benefícios sociais de fato tendem a desconsiderá-los, vez que ninguém pode sentir falta daquilo que nunca teve. Quando muito, como você mesmo já colocou, são "left-liberals", geralmente representados pelos SJWs de internet. Mas permanece um fato que, "a maravilhosa Europa" sobre a qual sempre se fantasiou no Brasil, é uma Europa social-democrática, combinando capitalismo com uma série de benefícios sociais.

O ápice disto fica, obviamente, na Escandinávia pós-segunda guerra mundial (ou na Suécia dos anos 60). O Estado de bem-estar social teve o seu apogeu ali, nas décadas em que prosperou; basicamente a melhor época da história da humanidade; com segurança, emprego, desenvolvimento e liberdade (sim, isto de fato aconteceu e por vários anos). Enquanto o capitalismo, o "menos pior" dos sistemas de produção continuar a produzir insatisfações, os "utópicos da esquerda" persistirão com as suas ideias de um mundo diferente.

Mas é preciso pensar também no pós-capitalismo (sem falar da pós-humanidade) - não, não é somente mais uma teoria maluca da esquerda, mas sim dos próprios grandes chefes corporativos (Bill Gates, Mark Zuckerberg, Tim Cook, Elon Musk, Jeff Bezos, etc), que cada vez mais hoje "falam como socialistas". Para eles, é claro que estamos passando por um grande processo de transformação onde o capitalismo chega ao seu fim (ou pelo menos aquele que conhecemos).

O crescente compartilhamento online das frágeis propriedades intelectuais (com o crescimento dos chamados collaborative commons, que desafiam a lógica capitalista), a virtualização do dinheiro, o capital financeiro cada vez mais irracional, uma crescente crise ecológica + aquecimento global, etc e etc, tudo isto representa um imenso desafio à lógica de reprodução liberal-capitalista. Novamente, é sempre bom lembrar: não são esquerdistas utópicos que estão dizendo isso, mas sim os corporativos chefes multibilionários do Vale do Silício.
E o que virá após o atual capitalismo em sua humilde opinião?, vejo uma galerinha do vale do silício defendendo renda básica universal, e gente como o Elon Musk abrindo mão de diversas patentes, etc etc, concordo contigo em partes, mas dá para visualizar em qual direção estamos rumando???, me parece que algumas tecnologias estão surgindo como um ataque direto ao poder do estado como o blockchain, além da crise da social - democracia européia, modelo este que se esgotou em quase toda a Europa.
 

Baralho

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No caso do Brasil, o país não tem um nacionalismo onde se apegar, o patriotismo brasileiro se resume a jogos da copa do mundo.

Mas isso é parte da ''não-identidade'' do país, que precisaria se apegar em valores mais elevados, porém abstratos (não necessariamente concretos) pra ter uma mentalidade vencedora, e aí reside o problema do país.

Valores como livre-iniciativa, ética do lucro, moral cristã, menor dependência do Estado, e liberdade (com responsabilidade), em vez de incentivados, são comumente criticados, até essa noção básica falta no Brasil, e por isso, se um dia chegar a ser um país de ''primeiro mundo'', deverá ser um dos últimos países do continente a realiza-lo.
 

Ivo Maropo

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E o que virá após o atual capitalismo em sua humilde opinião?, vejo uma galerinha do vale do silício defendendo renda básica universal, e gente como o Elon Musk abrindo mão de diversas patentes, etc etc, concordo contigo em partes, mas dá para visualizar em qual direção estamos rumando???, me parece que algumas tecnologias estão surgindo como um ataque direto ao poder do estado como o blockchain, além da crise da social - democracia européia, modelo este que se esgotou em quase toda a Europa.
Você mencionou pontos importantes. De fato, o esgotamento da social-democracia é claro. Para onde estamos rumando? Eis aí a pergunta de um milhão de dólares. Alguns autores populares (porém inteligentes) como Jeremy Rifkin e Yuval Harari, ambos escrevendo sobre as grandes transformações sociais e tecnológicas atuais, meio que se complementando, nos dão alguns sintomas e possíveis direções.

Eles estão sempre nos alertando sobre uma potencial nova sociedade que está emergindo. Talvez o capitalismo seja mesmo "superado" ou então se torne mais "socializado", mas é difícil saber ao certo. Nós também não sabemos das consequências da "singularidade tecnológica" (representada pela empresa neuralink, de Elon Musk), ou seja, do prospecto de uma direta integração homem-máquina/cérebro-computador. Como ainda há muitas pontas soltas no horizonte, é difícil arriscar uma previsão.

Mas uma coisa me parece certa: se o capitalismo quiser sobreviver, ele terá que se reinventar totalmente. Nada será mais como antes com a "internet of things", os "collaborative commons", sem falar dos avanços da biogenética, etc. Sim, enrolei só para dizer "não sei". Rsrs. Só sabemos que muita coisa está mudando. Podemos arriscar previsões, mas não passam de conjecturas.
 

abcdario

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Você mencionou pontos importantes. De fato, o esgotamento da social-democracia é claro. Para onde estamos rumando? Eis aí a pergunta de um milhão de dólares. Alguns autores populares (porém inteligentes) como Jeremy Rifkin e Yuval Harari, ambos escrevendo sobre as grandes transformações sociais e tecnológicas atuais, meio que se complementando, nos dão alguns sintomas e possíveis direções.

Eles estão sempre nos alertando sobre uma potencial nova sociedade que está emergindo. Talvez o capitalismo seja mesmo "superado" ou então se torne mais "socializado", mas é difícil saber ao certo. Nós também não sabemos das consequências da "singularidade tecnológica" (representada pela empresa neuralink, de Elon Musk), ou seja, do prospecto de uma direta integração homem-máquina/cérebro-computador. Como ainda há muitas pontas soltas no horizonte, é difícil arriscar uma previsão.

Mas uma coisa me parece certa: se o capitalismo quiser sobreviver, ele terá que se reinventar totalmente. Nada será mais como antes com a "internet of things", os "collaborative commons", sem falar dos avanços da biogenética, etc. Sim, enrolei só para dizer "não sei". Rsrs. Só sabemos que muita coisa está mudando. Podemos arriscar previsões, mas não passam de conjecturas.
Sinceramente não acredito na superação do sistema atual, e tenho medo desta galerinha que quer requentar ideais de esquerda atuais se utilizando da nova tecnologia que está surgindo, estou mais na linha de que sim, o sistema irá se atualizar, teremos uma especialização excessiva da mão de obra, os países pobres não terão mais a oportunidade de enriquecerem com mão de obra barata e abundante assim como a China o fez, este modelo se esgotou com a tecnologia moderna, muitas patentes estão sendo abertas atualmente pelo que ando acompanhando, acho que teremos um capitalismo baseado na economia do compartilhamento, no consumo mais consciente, e teremos inúmeros solavancos com a transição das energias não renováveis para as renováveis, e claro que cairemos em diversas sinucas de bico pois não adianta nada trocar o petróleo pelo lítio, entre outras coisas, estamos também na era das corporações trilhionárias, vide a Amazon e a Microsoft, os dados serão a nossa maior commoditie, a ideia de privacidade será cada vez mais estreita e inexistente, e passaremos pelos maiores desafios para a existência da humanidade, que os jogos comecem.
Esta tecnologia moderna e cara por ser extremamente custosa e exigir um know how que poucos possuem, irá promover uma concentração ainda mais absurda de poder nas mãos de alguns grupos privados e até do estado, por um lado esta mesma tecnologia nos permitirá atacar o estado e enfraquece lo de diversas formas, é uma faca de dois gumes, é realmente difícil prever para onde tudo isto nos levará.
 

LVX

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Normal, sempre vai ser assim. Quando há o choque de realidade na passagem entre o recém-adulto e o adulto é que o jogo muda.
Não se pauta realidade quando se trata de adolescência ou infância, mesmo porque mata sonhos, mas quando a realidade inevitavelmente vem o choque é forte e causa revolta.

Ao contrário do que a matéria sugere a esquerda está em declínio e vai continuar caindo. Jovens não elegem líderes e a população adulta é largamente conservadora, com o contínuo desenvolvimento do país a tendência é que cada vez mais o cenário eleitoral BR fique igual ao dos estados do sudeste na última eleição.

Liberalismo no Brasil merece mais atenção e deveria ser o foco hoje, tá crescendo com uma velocidade absurda e a tendência é virar uma bola de neve.
 

abcdario

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Normal, sempre vai ser assim. Quando há o choque de realidade na passagem entre o recém-adulto e o adulto é que o jogo muda.
Não se pauta realidade quando se trata de adolescência ou infância, mesmo porque mata sonhos, mas quando a realidade inevitavelmente vem o choque é forte e causa revolta.

Ao contrário do que a matéria sugere a esquerda está em declínio e vai continuar caindo. Jovens não elegem líderes e a população adulta é largamente conservadora, com o contínuo desenvolvimento do país a tendência é que cada vez mais o cenário eleitoral BR fique igual ao dos estados do sudeste na última eleição.

Liberalismo no Brasil merece mais atenção e deveria ser o foco hoje, tá crescendo com uma velocidade absurda e a tendência é virar uma bola de neve.
Rezo por isto, mas a direita protecionista e conservadora que está em ascensão no mundo tampouco me alegra, pelo menos a mim que sou um liberal não, mas entre eles e a esquerda social - democrata, escolho os primeiros de olhos fechados.
 

geist

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Tiraram a religião (cristã) cujo paraíso é prometido só no além vida e colocaram esse lixo de ideologia que promete o paraíso aqui na Terra.
Não tem como não dar errado.

200 milhões de mortes (fora abortos) pfff isso é mero detalhe de sintonia até dar certo.
O duro é que pra um indivíduo, que teve o cérebro corroído com essa m****, acordar, é bem difícil.
 

abcdario

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Mas eu assumo uma coisa, se eu morasse na CORÉIA DO SUL EU ME TORNARIA UM SOCIALISTA NA HORA, li relatos de nego que trabalha até 20 horas por dia e dorme apenas 1 hora, prédios tendo as luzes desligadas para as pessoas não trabalharem mais, etc etc, prefiro viver em uma sociedade indígena do que em países com este modus operandi.
 

Ivo Maropo

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Sinceramente não acredito na superação do sistema atual, e tenho medo desta galerinha que quer requentar ideais de esquerda atuais se utilizando da nova tecnologia que está surgindo, estou mais na linha de que sim, o sistema irá se atualizar, teremos uma especialização excessiva da mão de obra, os países pobres não terão mais a oportunidade de enriquecerem com mão de obra barata e abundante assim como a China o fez, este modelo se esgotou com a tecnologia moderna, muitas patentes estão sendo abertas atualmente pelo que ando acompanhando, acho que teremos um capitalismo baseado na economia do compartilhamento, no consumo mais consciente, e teremos inúmeros solavancos com a transição das energias não renováveis para as renováveis, e claro que cairemos em diversas sinucas de bico pois não adianta nada trocar o petróleo pelo lítio, entre outras coisas, estamos também na era das corporações trilhionárias, vide a Amazon e a Microsoft, os dados serão a nossa maior commoditie, a ideia de privacidade será cada vez mais estreita e inexistente, e passaremos pelos maiores desafios para a existência da humanidade, que os jogos comecem.
Esta tecnologia moderna e cara por ser extremamente custosa e exigir um know how que poucos possuem, irá promover uma concentração ainda mais absurda de poder nas mãos de alguns grupos privados e até do estado, por um lado esta mesma tecnologia nos permitirá atacar o estado e enfraquece lo de diversas formas, é uma faca de dois gumes, é realmente difícil prever para onde tudo isto nos levará.
Novamente, muita coisa importante foi citada. Você fez bem em chamar a minha atenção para a possível "superação do capitalismo". O que eu esqueci de esclarecer foi que isto não tem nada a ver com o século passado. Quando eu falo em possível "superação", não estou me referindo a socialismo nem a comunismo - será uma outra coisa. A esquerda precisa deixar o século XX para trás. Ela não pode continuar agindo como se todas aquelas catástrofes não houvessem ocorrido.

Sim, você citou vários sintomas e sinais. Coisas como uma economia compartilhada, com combustíveis renováveis, de consumismo mais consciente, etc. Ainda assim, é difícil, como você mesmo também admitiu, fazer grandes previsões. Não devemos subestimar a imensa capacidade histórica do capitalismo de se reinventar. A questão é saber para que direção será esta reinvenção. Pessoalmente, eu sou mais pessimista.

Vejo uma privatização do público avassaladora (e não uma publicização do privado, como muitos pensam ser o problema hoje). Marx previu que, uma vez a sociedade capitalista evoluindo para um estágio onde o saber seja predominante, sua lógica interna iria sucumbir, mas ele subestimou a capacidade do capitalismo de novamente (re)privatizar este "comum" (como as propriedades intelectuais).

A Microsoft certamente não construiu a sua fortuna explorando, dia e noite, a força de trabalho da sua classe trabalhadora (ela o fez privatizando a própria internet em si, a qual pagamos um "aluguel" para usufruir dos benefícios do ciberespaço; assim como também pagamos um aluguel para o Netflix, já não possuindo mais nada efetivamente).

Se algo não acontecer, a tendência é de estados-nações se isolando em suas próprias ilhas identitárias, e deixando as revoluções atuais à sua própria sorte. Potencial resultado? Uma nova sociedade de classes ainda mais severa e brutal do que qualquer outra na história. Apenas pense nas consequências de uma biogenética que produz "fetos perfeitos" para as classes mais abastadas? Eu vejo coisas bastante preocupantes no horizonte. Vejo níveis de controle social até então inéditos (como no neuralink).

Nem mesmo a explosão dos condomínios horizontais me parece inocente. Na minha opinião, eles materializam uma perigosa utopia social cada vez mais isolacionista. Em um bom condomínio horizontal, o que nós temos é um retorno aos "bons e velhos tempos", onde crianças podem novamente "brincar na rua" (ainda que seja numa privatização do "público", vez que uma rua condominial não é exatamente igual a "uma rua à moda antiga").

O mesmo vale para os verticais, que cada vez mais simulam praças em suas áreas de lazer, substituindo a rua, a praça, o espaço público em geral. Eu vejo diversas tendências perigosas no horizonte com as novas revoluções, e que poderão apenas se agravar com a atual lógica do "cada estado-nação no seu próprio galho, e dane-se o resto (do mundo)". Vejo mais potencial para uma distopia nas próximas décadas do que uma utopia, se nada acontecer e apenas tivermos a consolidação das tendências atuais.
 

abcdario

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Novamente, muita coisa importante foi citada. Você fez bem em chamar a minha atenção para a possível "superação do capitalismo". O que eu esqueci de esclarecer foi que isto não tem nada a ver com o século passado. Quando eu falo em possível "superação", não estou me referindo a socialismo nem a comunismo - será uma outra coisa. A esquerda precisa deixar o século XX para trás. Ela não pode continuar agindo como se todas aquelas catástrofes não houvessem ocorrido.

Sim, você citou vários sintomas e sinais. Coisas como uma economia compartilhada, com combustíveis renováveis, de consumismo mais consciente, etc. Ainda assim, é difícil, como você mesmo também admitiu, fazer grandes previsões. Não devemos subestimar a imensa capacidade histórica do capitalismo de se reinventar. A questão é saber para que direção será esta reinvenção. Pessoalmente, eu sou mais pessimista.

Vejo uma privatização do público avassaladora (e não uma publicização do privado, como muitos pensam ser o problema hoje). Marx previu que, uma vez a sociedade capitalista evoluindo para um estágio onde o saber seja predominante, sua lógica interna iria sucumbir, mas ele subestimou a capacidade do capitalismo de novamente (re)privatizar este "comum" (como as propriedades intelectuais).

A Microsoft certamente não construiu a sua fortuna explorando, dia e noite, a força de trabalho da sua classe trabalhadora (ela o fez privatizando a própria internet em si, a qual pagamos um "aluguel" para usufruir dos benefícios do ciberespaço; assim como também pagamos um aluguel para o Netflix, já não possuindo mais nada efetivamente).

Se algo não acontecer, a tendência é de estados-nações se isolando em suas próprias ilhas identitárias, e deixando as revoluções atuais à sua própria sorte. Potencial resultado? Uma nova sociedade de classes ainda mais severa e brutal do que qualquer outra na história. Apenas pense nas consequências de uma biogenética que produz "fetos perfeitos" para as classes mais abastadas? Eu vejo coisas bastante preocupantes no horizonte. Vejo níveis de controle social até então inéditos (como no neuralink).

Nem mesmo a explosão dos condomínios horizontais me parece inocente. Na minha opinião, eles materializam uma perigosa utopia social cada vez mais isolacionista. Em um bom condomínio horizontal, o que nós temos é um retorno aos "bons e velhos tempos", onde crianças podem novamente "brincar na rua" (ainda que seja numa privatização do "público", vez que uma rua condominial não é exatamente igual a "uma rua à moda antiga").

O mesmo vale para os verticais, que cada vez mais simulam praças em suas áreas de lazer, substituindo a rua, a praça, o espaço público em geral. Eu vejo diversas tendências perigosas no horizonte com as novas revoluções, e que poderão apenas se agravar com a atual lógica do "cada estado-nação no seu próprio galho, e dane-se o resto (do mundo)". Vejo mais potencial para uma distopia nas próximas décadas do que uma utopia, se nada acontecer e apenas tivermos a consolidação das tendências atuais.
Tu subestima algumas coisas, como o barateamento das tecnologias, uma tônica na história mundial, existem kits de edição genética nas escolas americanas já, o que me assusta é o fato do desenvolvimento destas tecnologias serem extremamente caros, estreitando assim o comando da revolução tecnológica há grandes conglomerados industriais e governos, a parte da reprivatização concordo em partes,talvez se aplique em casos de tecnologias extremamente caras e complexas, mas cito como contraponto as impressoras 3D que trazem a produção de produtos para a nossa casa, a linha de produção será deslocada e compactada na casa do próprio indivíduo, o custo de produção marginal será completamente inexistente, agora algumas tecnologias realmente poderão ser controladas e reservadas para poucos players, concordo contigo, mas o que mais me assusta na verdade é a ingerência governamental em cima disto.
 

Ivo Maropo

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Tu subestima algumas coisas, como o barateamento das tecnologias, uma tônica na história mundial, existem kits de edição genética nas escolas americanas já, o que me assusta é o fato do desenvolvimento destas tecnologias serem extremamente caros, estreitando assim o comando da revolução tecnológica há grandes conglomerados industriais e governos, a parte da reprivatização concordo em partes,talvez se aplique em casos de tecnologias extremamente caras e complexas, mas cito como contraponto as impressoras 3D que trazem a produção de produtos para a nossa casa, a linha de produção será deslocada e compactada na casa do próprio indivíduo, o custo de produção marginal será completamente inexistente, agora algumas tecnologias realmente poderão ser controladas e reservadas para poucos players, concordo contigo, mas o que mais me assusta na verdade é a ingerência governamental em cima disto.
Eu entendo. Você é mais preocupado com o governo. Concordo contigo que o crescente barateamento das tecnologias é um fator importante - e que já estava presente quando citei os collaborative commons, e autores como o Jeremy Rifkin, de onde conceitos como "a sociedade de custo marginal zero" saíram. A sua menção das impressoras 3D como uma revolução em potencial para a produção de algo também é pertinente.

Ainda assim, eu fico preocupado com a explosão de tantas tecnologias com potencial destrutivo, controle social e distinção de classe num contexto cada vez mais forte de estados-nações isolacionistas, e cada vez mais alérgicos e desconfiados de grandes organizações transnacionais (mas sem uma renovação de algo do tipo, fica complicado, pois os nossos problemas ao mesmo tempo são cada vez mais globais).
 

abcdario

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Eu entendo. Você é mais preocupado com o governo. Concordo contigo que o crescente barateamento das tecnologias é um fator importante - e que já estava presente quando citei os collaborative commons, e autores como o Jeremy Rifkin, de onde conceitos como "a sociedade de custo marginal zero" saíram. A sua menção das impressoras 3D como uma revolução em potencial para a produção de algo também é pertinente.

Ainda assim, eu fico preocupado com a explosão de tantas tecnologias com potencial destrutivo, controle social e distinção de classe num contexto cada vez mais forte de estados-nações isolacionistas, e cada vez mais alérgicos e desconfiados de grandes organizações transnacionais (mas sem uma renovação de algo do tipo, fica complicado, pois os nossos problemas ao mesmo tempo são cada vez mais globais).
O que me causa medo também é a total desvalorização da vida humana que estas tecnologias poderão nos trazer também, e claro a perda de autonomia e intimidade, já pegaram aquele sistema do Google Home gravando sem autorização, os caras utilizam os nossos dados de maneira indiscriminada e desrespeitosa para treinar os seus sistemas de inteligência artificial, a interferência das nossas empresas e governos na nossa vida privada já está absurdo, o governo me assusta mais é claro pois o seu aparato é muito mais qualificado e bem financiado, mas também fico ressabiado com estas organizações trilhionárias como a Amazon e o Google atuando em conjunto com o governo para nos investigar e nos utilizar como cobaias de diversos sistemas, uma super inteligência artificial nas mãos de um governo ou de poucas empresas poderia nos levar há uma distopia doida, teríamos um Deus entre nós, mesmo que o sistema não viesse a ter uma consciência e um self como o nosso, a sua amoralidade poderia levar a decisões e eventos totalmente desastrosos, nunca estivemos tão perto do céu e do inferno ao mesmo tempo, este século será decisivo para a nossa raça como um todo, algumas iniciativas na direção da descentralização de sistemas de computação quântica já foram feitas pela IBM, mas agora eles estão cobrando pelo uso das mesmas para algumas grandes empresas privadas.
 

abcdario

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Sempre lembro daquele louco ex Google que criou uma empresa que visa desenvolver uma IA para guiar toda a humanidade, kkkkkkk.
No final vemos que a simplicidade é a grande vencedora na natureza, as baratas estavam aqui antes e estarão aqui depois de tudo isto, nenhum dinossauro desenvolveu computação quântica ou capacidades de auto destruição, reinaram neste mundo por mais de 100 milhões, etc etc.
 

Ivo Maropo

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O que me causa medo também é a total desvalorização da vida humana que estas tecnologias poderão nos trazer também, e claro a perda de autonomia e intimidade, já pegaram aquele sistema do Google Home gravando sem autorização, os caras utilizam os nossos dados de maneira indiscriminada e desrespeitosa para treinar os seus sistemas de inteligência artificial, a interferência das nossas empresas e governos na nossa vida privada já está absurdo, o governo me assusta mais é claro pois o seu aparato é muito mais qualificado e bem financiado, mas também fico ressabiado com estas organizações trilhionárias como a Amazon e o Google atuando em conjunto com o governo para nos investigar e nos utilizar como cobaias de diversos sistemas, uma super inteligência artificial nas mãos de um governo ou de poucas empresas poderia nos levar há uma distopia doida, teríamos um Deus entre nós, mesmo que o sistema não viesse a ter uma consciência e um self como o nosso, a sua amoralidade poderia levar a decisões e eventos totalmente desastrosos, nunca estivemos tão perto do céu e do inferno ao mesmo tempo, este século será decisivo para a nossa raça como um todo, algumas iniciativas na direção da descentralização de sistemas de computação quântica já foram feitas pela IBM, mas agora eles estão cobrando pelo uso das mesmas para algumas grandes empresas privadas.
Sim. Também tem tudo isso. Haha. Um exemplo que sintetiza isso muito bem é o próprio Google que você citou, que, como acertadamente afirmou Julian Assange em seu livro sobre a companhia, funciona como um braço privatizado da NSA, numa união obscena entre o público estatal e as megacorporações privadas.

É por coisas desse tipo que o futuro me parece nebuloso. Vivemos em tempos onde a democracia se encontra fragilizada, onde acordos internacionais ocorrem sem a nossa ciência, e onde público e privado cada vez mais se dão às mãos numa união tecnológica de controle social cada vez mais indevassável ao cidadão comum. Não tem jeito: eu sou um pessimista.
 
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