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Estreia na próxima quinta-feira, 12 de março, ‘Marielle – O Documentário‘.

Wolf.

Canis lupus
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A produção vai narrar toda a vida da vereadora Marielle Franco, assassinada devido à sua atuação em defesa da justiça, dos Direitos Humanos e sua luta contra a corrupção e a máfia miliciana no Rio de Janeiro.

Veremos sua vida desde a adolescência, passando pela gravidez, formação como socióloga e ativista até sua eleição.

Marielle foi executada pelo mercenário miliciano Ronnie Lessa no dia 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro, ao lado do seu motorista Anderson Gomes. Ainda não se sabe quem ordenou a sua morte.

O primeiro episódio de seis será exibido na Rede Globo em TV aberta e o resto poderá ser assistido através do serviço de streaming Globoplay.



 

Coffinator

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Protogen

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Ela vai ser retratada como uma espécie de Jesus feminista e pode anotar, vai ficar praticamente explícito que o assassino dela trabalhava pro Bolsonaro.
 

Stranger_Eddie

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Globo Reporter já não seria suficiente? :kduvida

... Ou já fizeram.... :kduvidaOu não existe mais este programa... :kduvida

CARAMABA! :eek: Pesquisei no google e vi que o Sérgio Chapelin ta vivo :keehk ...
 

promotor2004

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Bom, já que vão fazer uma minissérie sobre uma figura política assassinada, poderiam fazer também uma minissérie falando do caso do Celso Daniel.

Já faz um bom tempo, mas não me lembro de ter essa comoção toda na morte dele. Inclusive, não me lembro da esquerda fazendo todo esse barulho como fazem agora.
 

Krion

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Autora da série sobre Marielle pede desculpas e diz que terá negros na equipe

Declaração de Antonia Pellegrino de que havia escolhido José Padilha por que não teria achado um diretor negro à altura repercutiu fortemente nas redes sociais

Por Folhapress
12/03/20 - 09h00



Foto: Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio

Idealizadora da série de ficção sobre a vida e o assassinato da vereadora Marielle Franco (1979-2018), Antonia Pellegrino pediu desculpas nesta quarta-feira (11) por declaração que deu para justificar a escolha de José Padilha como diretor do projeto.

Em entrevista à coluna de Maurício Stycer, no UOL, no domingo (8), ela disse que pensou em ter um diretor negro na série, mas deu a entender que não achou alguém com as características que procurava. "Se tivesse um Spike Lee, uma Ava DuVernay...", afirmou, na ocasião.

Após a repercussão negativa da declaração nas redes sociais, Pellegrino chegou a dizer que "não tem uma Ava DuVernay no Brasil não porque não existam diretoras negras talentosas. Mas porque existe sim racismo estrutural."

Em longo texto publicado em seus perfis no Twitter e no Instagram, Pellegrino pediu desculpas. "Peço perdão pela desastrosa declaração. Em seguida, gostaria de agradecer a todas as pessoas negras do cinema ou não, coletivos, blogs, movimentos, sites que apontaram o meu erro e me fizeram enxergar o que a branquitude não o fez", afirmou ela, em longo texto publicado nos seus perfis no Instagram e Twitter.

A autora também afirmou que, desde o início, a sua intenção é ter uma equipe diversa, "com negros e mulheres na liderança do processo criativo".

"Os convites para essas lideranças, mapeadas muito antes da assinatura do contrato, estão em curso: autoras, autores, diretoras e diretores estão discutindo as condições de sua participação no projeto."No texto,

Pellegrino afirmou ainda que, em um primeiro momento ao receber as críticas, achou que estava sendo mal interpretada. "Para mim, Antonia, era tão óbvio que eu me referia às relações de negócios viciadas pelo racismo estrutural que não consegui enxergar o que era realmente óbvio: Tentei justificar uma relação estratégica de trabalho com um discurso que não apenas reforçava a tal estrutura que eu criticava, como era também a sua principal causa", escreveu.
A partir daí, ela disse que passou a escutar as críticas e entendeu que, "do alto da minha arrogância e ignorância de mulher branca, da zona sul do rio, que eu não precisava 'denunciar' algo que todas e todos já sabiam."

Pellegrino afirmou que ficou decepcionada com ela mesma: "Como eu pude dizer uma frase tão estúpida? Hoje, vejo que a resposta é simples: como muitas pessoas brancas progressistas e antirracistas, tive a certeza de que minhas intenções eram tão boas que jamais seriam questionadas neste âmbito.

A autora disse que em nenhum momento se sentiu atacada ou com raiva pelas críticas, mas teve vergonha pelo seu posicionamento inicial. "Este é um projeto que, desde o primeiro momento, é fundamentalmente comprometido com a luta por justiça por Marielle Franco. São dois anos sem resposta para a pergunta: quem mandou matar Marielle? E contar sua saga, na atual conjuntura, dando máxima visibilidade à história desta heroína brasileira e à sua execução brutal é uma forma de manter o apelo social do caso. Entendo e respeito quem discorde, mas este foi meu compromisso com a família de Marielle."

Série

A ideia da série, que ainda não tem título e deve estrear em 2021, foi desenvolvida por Antonia Pellegrino, escritora, diretora, roteirista e amiga pessoal de Marielle Franco.

Com previsão de duas temporadas, a primeira vai girar em torno da biografia de Marielle Franco, culminando com as circunstâncias do crime que chocou o Brasil e o mundo. Já na segunda, o foco será nos mandantes e, se o caso for solucionado, na resolução do crime.
Ainda não foi divulgado o elenco que deve integrar a série.

A socióloga Marielle Franco foi morta a tiros junto com o motorista Anderson Gomes, na zona norte do Rio de Janeiro, no dia 14 de março de 2018. A morte da vereadora causou grande comoção no Brasil e reverberou para outras nações que pediam a identificação e punição do assassinos - até hoje, a pergunta de quem matou a vereador segue em aberto.


Além da série de ficção, a Globoplay apresenta nesta quinta-feira, após o Big Brother Brasil, o primeiro episódio de um documentário sobre o atentado que tirou a vida de Marielle. Na sequência, os outros cinco episódios estarão disponíveis na plataforma de streaming.

 
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