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Após apresentar ao longo dos últimos anos um dos maiores índices de estupros do mundo, a África do Sul vê agora o crime se transformar em tema de um jogo infantil em suas escolas, segundo denuncia um relatório divulgado hoje pela Comissão de Direitos Humanos.
"Viole-me, Viole-me" e "Espanque-me, Espanque-me" são dois jogos infantis, nos quais as crianças perseguem umas as outras e fingem que estão agredindo ou estuprando seus companheiros.
"Isto demonstra a extensão e o nível que alcançou a brutalidade da juventude, e no que se transformou a violência sexual na África do Sul", afirmou a Comissão de Direitos Humanos em um relatório divulgado hoje.
Na África do Sul, chegam anualmente à Polícia cerca de 54 mil queixas de estupro, mas organizações que lutam contra a violência sexual calculam que o número de abusos reais pode ser nove vezes maior do que o de casos denunciados.
Caso seja levada em conta esta última projeção, a cada minuto uma pessoa é estuprada na África do Sul, país de 48 milhões de habitantes.
O relatório da Comissão de Direitos Humanos divulgado hoje analisa os sinais de violência nas escolas sul-africanas e propõe uma série de medidas às autoridades para evitar que sejam um dos principais locais de crimes contra as crianças.
Segundo a comissão, um quinto dos ataques sexuais sofridos por crianças sul-africanas ocorre quando estão nos centros educativos, sendo que uma grande parte é de responsabilidade dos próprios professores.
"De acordo com um estudo realizado entre 1.227 estudantes do sexo feminino que foram vítimas de ataques sexuais, 8,6% foram atacadas pelos professores", diz o relatório.
O documento inclui comentários de uma organização que apóia as vítimas, e que mostra que 26% dos estudantes consultados acreditam que uma relação sexual forçada não constitui necessariamente um estupro.
O relatório fala também da tendência crescente dos "estupros corretivos" cometidos contra alunas supostamente homossexuais, com a crença de que a partir desses ataques "as estudantes deixarão de ser lésbicas".
Ao analisar os índices de violência nas escolas sul-africanas, a Comissão de Direitos Humanos estabelece que os centros educativos da África do Sul são um dos principais lugares para cometer crimes, sejam ataques sexuais ou roubos.
"Dois de cada cinco menores consultados disseram ter sido vítimas de algum tipo de ato criminoso", diz o documento, que acrescenta que o cenário mais freqüente são os banheiros das escolas.
Segundo a Comissão de Direitos Humanos, as mortes entre os jovens da África do Sul devido a atos violentos são 60% maiores do que a média mundial, e 10% das crianças que chegam aos hospitais foram atacadas em seus respectivos colégios.
"Parece que a escola é mais perigosa para as crianças do que qualquer outro lugar", acrescenta o documento.
EFE
"Viole-me, Viole-me" e "Espanque-me, Espanque-me" são dois jogos infantis, nos quais as crianças perseguem umas as outras e fingem que estão agredindo ou estuprando seus companheiros.
"Isto demonstra a extensão e o nível que alcançou a brutalidade da juventude, e no que se transformou a violência sexual na África do Sul", afirmou a Comissão de Direitos Humanos em um relatório divulgado hoje.
Na África do Sul, chegam anualmente à Polícia cerca de 54 mil queixas de estupro, mas organizações que lutam contra a violência sexual calculam que o número de abusos reais pode ser nove vezes maior do que o de casos denunciados.
Caso seja levada em conta esta última projeção, a cada minuto uma pessoa é estuprada na África do Sul, país de 48 milhões de habitantes.
O relatório da Comissão de Direitos Humanos divulgado hoje analisa os sinais de violência nas escolas sul-africanas e propõe uma série de medidas às autoridades para evitar que sejam um dos principais locais de crimes contra as crianças.
Segundo a comissão, um quinto dos ataques sexuais sofridos por crianças sul-africanas ocorre quando estão nos centros educativos, sendo que uma grande parte é de responsabilidade dos próprios professores.
"De acordo com um estudo realizado entre 1.227 estudantes do sexo feminino que foram vítimas de ataques sexuais, 8,6% foram atacadas pelos professores", diz o relatório.
O documento inclui comentários de uma organização que apóia as vítimas, e que mostra que 26% dos estudantes consultados acreditam que uma relação sexual forçada não constitui necessariamente um estupro.
O relatório fala também da tendência crescente dos "estupros corretivos" cometidos contra alunas supostamente homossexuais, com a crença de que a partir desses ataques "as estudantes deixarão de ser lésbicas".
Ao analisar os índices de violência nas escolas sul-africanas, a Comissão de Direitos Humanos estabelece que os centros educativos da África do Sul são um dos principais lugares para cometer crimes, sejam ataques sexuais ou roubos.
"Dois de cada cinco menores consultados disseram ter sido vítimas de algum tipo de ato criminoso", diz o documento, que acrescenta que o cenário mais freqüente são os banheiros das escolas.
Segundo a Comissão de Direitos Humanos, as mortes entre os jovens da África do Sul devido a atos violentos são 60% maiores do que a média mundial, e 10% das crianças que chegam aos hospitais foram atacadas em seus respectivos colégios.
"Parece que a escola é mais perigosa para as crianças do que qualquer outro lugar", acrescenta o documento.
EFE