[Eu estava lá Gandalf] Podcast Primeiro Contato

[BispoSnake]

Já ouviram? Faz um resgate bem interessante da entrada dos computadores no Brasil.

Tem uma ou outra lacração aí no meio, mas apesar disso conta de uma forma bem interessante a chegada dos PCs, jogos, programas, como era o mercado na década de 80 e 90.

Sei lá, talvez eu esteja velho, mas essa magia aí se perdeu pra mim depois dos anos 2000. A coisa era mais artesanal, e menos moda.

Saudosa Brasoft

 

[Hellskah]

Hoje a molecada entra numa loja de informática e se deslumbra com cadeiras gamer com led que oscilam a cor, monitores de LED de 27 a 43 pol, mouses de R$ 600,00, enfim, muita perfumaria.

Em 1994, comprava uma PC Computer na banca de revistas e mais olhava imagens do que lia, pois as reportagens para época ainda eram muito formais.

Entrar numa loja de informática era como entrar no showroom da TESLA hoje.....você ficava encantado com .....um simples teclado, pois até então não havia parâmetro. Talvez o parâmetro fosse uma máquina de datilografia.

Era irado ver um PC montado sob uma bancada, todo coberto com capaz de nylon semi transparentes.

Hj tudo é plug N play, Bluetooth, colorido e caro.

Fones/Headsets usam de nomes fictícios para justificar preços (Anaconda, Kraken, Mamba...)

Pagar mais de R$ 100,00 num mouse pad é sinal que chegamos no fim do processo evolutivo hightech

 

[BispoSnake]

Pagar mais de R$ 100,00 num mouse pad é sinal que chegamos no fim do processo evolutivo hightech

Concordo. Talvez o próximo salto seja quando entrarmos em computação quântica - principalmente para quem faz muito uso de processador.

Lembro até hoje quando, há MUITO tempo atrás, peguei um modem da US Robotics de 56k jumpeado na mão e consegui fazer funcionar num Slackware da vida. Aí pra descobrir que demorava um século pra baixar qualquer coisa, e você tinha de recorrer às revistas de CDROM, tipo a saudosa Geek. Era muito legal ficar fuçando nessas coisas, e hoje parece que só funciona se tiver um fone de ouvido LED =)

 

[Hellskah]

Concordo. Talvez o próximo salto seja quando entrarmos em computação quântica - principalmente para quem utiliza processador.

Lembro até hoje quando, há MUITO tempo atrás, peguei um modem da US Robotics de 56k jumpeado na mão e consegui fazer funcionar num Slackware da vida. Aí pra descobrir que demorava um século pra baixar qualquer coisa, e você tinha de recorrer às revistas de CDROM, tipo a saudosa Geek. Era muito legal ficar fuçando nessas coisas, e hoje parece que só funciona se tiver um fone de ouvido LED =)

Te confesso que de uns 8 anos pra cá eu me tornei noob em tecnologia de informática.
No passado as coisas eram mais binárias.

• Você tinha placa de vídeo de 4mb / 8mb /16 mb.......hoje eu confesso não saber qual é a melhor placa. Talvez a mais cara (???)
• Placa mãe não entendo nada
• Processador Intel até que não é difícil pois é só ver pela família
• Memória ainda acho confuso
• Monitor é o tamanho que deseja e sendo o mais caro (há controvérsias)

Agora além de mesa gamer, tem sofá gamer, mesa gamer......gente. Onde iremos parar com tanta boiolice ?

 

[iusearchbtw]

Hoje a molecada entra numa loja de informática e se deslumbra com cadeiras gamer com led que oscilam a cor, monitores de LED de 27 a 43 pol, mouses de R$ 600,00, enfim, muita perfumaria.

Em 1994, comprava uma PC Computer na banca de revistas e mais olhava imagens do que lia, pois as reportagens para época ainda eram muito formais.

Entrar numa loja de informática era como entrar no showroom da TESLA hoje.....você ficava encantado com .....um simples teclado, pois até então não havia parâmetro. Talvez o parâmetro fosse uma máquina de datilografia.

Era irado ver um PC montado sob uma bancada, todo coberto com capaz de nylon semi transparentes.

Hj tudo é plug N play, Bluetooth, colorido e caro.

Fones/Headsets usam de nomes fictícios para justificar preços (Anaconda, Kraken, Mamba...)

Pagar mais de R$ 100,00 num mouse pad é sinal que chegamos no fim do processo evolutivo hightech

Hoje o entusiasmo na computação está mais voltado para o software que o hardware, o acesso a ferramentas de desenvolvimento e informação é muito mais amplo, aliado a sites como github e etc. A não ser que seja na área de IA, o hardware mais mediano já é o suficiente para fazer de tudo.

Hoje um garoto do ensino médio é capaz de desenvolver um jogo e ganhar dinheiro em pouco tempo, antigamente tinha que ter um conhecimento muito mais profundo de programação e ainda ter acesso a uma rede de publicação e distribuição muito restrita.

 

[PocketCrocodile]

Sabia disso não, Podcast de Retrotecnologia
Vou ouvir

 

[Hellskah]

Hoje o entusiasmo na computação está mais voltado para o software que o hardware, o acesso a ferramentas de desenvolvimento e informação é muito mais amplo, aliado a sites como github e etc. A não ser que seja na área de IA, o hardware mais mediano já é o suficiente para fazer de tudo.

Hoje um garoto do ensino médio é capaz de desenvolver um jogo e ganhar dinheiro em pouco tempo, antigamente tinha que ter um conhecimento muito mais profundo de programação e ainda ter acesso a uma rede de publicação e distribuição muito restrita.

Rapaz....eu pago pau quando caio de bobeira num canal de vídeo onde tem esses guris que fazem vídeo de games e o moleque tem um Core i9 com 32 Gb ou 64 Gb RAM.

Nem na minha empresa tem isso.

 

[BispoSnake]

Rapaz....eu pago pau quando caio de bobeira num canal de vídeo onde tem esses guris que fazem vídeo de games e o moleque tem um Core i9 com 32 Gb ou 64 Gb RAM.

Nem na minha empresa tem isso.

Aí o pivete tem isso pra jogar Minecraft, Fall Guys, Among Us...

 

[PocketCrocodile]

Aí o pivete tem isso pra jogar Minecraft, Fall Guys, Among Us...

Montar um desse pra aguentar os shaders do Retroarch

 

[Soulzito]

Hj tudo é plug N play, Bluetooth, colorido e caro.


Pagar mais de R$ 100,00 num mouse pad é sinal que chegamos no fim do processo evolutivo hightech

Ah, cara... Por quem já se fodeu dando manutenção em PCs na metade da década de 90 pra frente (1996-2003), ainda bem que tá assim.

Conflito de IRQ era uma m**** pra lidar, principalmente em computadores de uso profissional.

Como drivers não eram padronizados, cada um fazia a coisa do seu jeito e na hora de juntar os hardwares virava uma zona. Tinha placa que você tinha que entrar em contato com a fabricante pra ver se eles faziam alguma coisa pra te ajudar ao ligar uma placa numa placa-mãe que, por algum motivo, não tinha mais suporte, quando dava pra entrar em contato fácil.

Gráficos e som pra jogos também era um inferno.

E nada era barato. O barato ficava em periféricos básicos, coisa que se repete ainda hoje e com algumas indústrias nacionais no meio. Mas era só passar do combo mouse+teclado+microfone+caixas de som que qualquer coisa ali era cara. Num muito breve período, quando o real estava pareado com o dólar, pudemos experimentar um pouquinho dos preços praticados nos EUA, mas ainda assim, um PC que você não tinha noção do quanto iria ficar obsoleto daqui seis meses era coisa de 2000 dólares. Pra conseguir um, teve uma época, ali no lançamento dos 486 e depois dos primeiros Pentium, que o povo fazia consórcio pra conseguir ter um em casa. E o suporte disso era sofrível quando dava um problema.

E montar esses computadores também era um inferno. Assim como os drivers, cada fabricante fazia o que dava na telha. Não havia muitos padrões, fora que eram bem mais mercenários do que agora, vendendo placas expansivas pro hardware já existente pra funções que nem sempre valiam assim a pena e por preços tão altos quanto o próprio hardware principal em si. Fora a patifaria com jumpers, onde você tinha que saber de antemão como iria usar o hardware naquela configuração de jumpers ou se iria ter que mudar alguma coisa.

Gabinetes todos com cantos vivos. Faz força pra desconectar um conector e sua mão voou num canto do gabinete? Sangue.

E sempre: vai fazer alguma coisa no hardware? Desliga tudo. Não importa o quê.

Plug & play, hotplug, DirectX e Vulkan, USB, são as melhores coisas que inventaram. Padronização foi a melhor coisa que decidiram.

 

[FireFlower]

Já ouviram? Faz um resgate bem interessante da entrada dos computadores no Brasil.

Tem uma ou outra lacração aí no meio, mas apesar disso conta de uma forma bem interessante a chegada dos PCs, jogos, programas, como era o mercado na década de 80 e 90.

Saudosa Brasoft

Ouvi trechos de alguns episódios mas quase senti dor física ouvindo alguém falar sobre aquela maldita reserva de mercado. Irônico que tenhamos sofrido tanto em nome do desenvolvimento da indústria nacional, e hoje quase todo artigo tecnológico no mundo seja fabricado em um único país.

Mas deu saudade das edições enormes da Fenasoft . E de todo o barulho em torno das Graphic Adventures que rodavam em computadores que eu não podia comprar.

Sei lá, talvez eu esteja velho, mas essa magia aí se perdeu pra mim depois dos anos 2000. A coisa era mais artesanal, e menos moda.

Eu já cheguei a pensar assim, mas a magia ainda está por aí, e muito forte. Ainda mais pra quem resolve explorar o mundo além do padrão Windows, ou mesmo dos computadores IBM-PC. A coisa é tão artesanal quanto você quiser que seja, e pra quem gosta de computadores é um universo inesgotável.

Conflito de IRQ era uma m**** pra lidar, principalmente em computadores de uso profissional.

Lidar com IRQs e configuração de drivers em geral no MS-DOS... não desejo esse mal pra ninguém e não consigo pensar em muita coisa menos mágica que isso.

 

[BispoSnake]

Eu já cheguei a pensar assim, mas a magia ainda está por aí, e muito forte.

Olha, essa pegada eu ainda encontro um pouco mexendo em Linux, configurando o OS, setando ambiente de desenvolvimento, testando coisas... Por lá ainda parece bastante "artesanal" a coisa, embora muita coisa tenha melhorado também.

Eu sempre gostei bastante de fuçar nas paradas.

 

[tonyr2d2]

Realmente, não via nada de magia em MS-DOS e IRQs...

Coisa melhorou muito depois do Windows 95 e quando veio o XP aí sim eu vi magia!

Pra mim é a mesma comparação entre carro com carburador e carro com injeção eletrônica. Foi um salto enorme.

 

[PocketCrocodile]

Ouvi o primeiro
É bom mas esse moralismo gigantesco com as cópias e os clones já me deu no saco, o cara falando deles como se estivesse falando de cocaína e crack
Como se as pessoas tivessem indo comprar uma bazuca com um traficante de armas
Pelo amor