Azeon
Mil pontos, LOL!
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Pessoas são diferentes dos demais animais.
Na minha opinião, eutanásia deveria ser permitida na situação em que a própria pessoa assine um contrato dizendo que concorda em dar fim à própria vida e que a ação que terminará a sua vida parta dela. Por exemplo, ela está tratando alguma doença, e por algum motivo resolve desistir e dar fim à própria vida, pode avisar ao doutor, assinar um contrato referente à ação e o método que será feito (por exemplo, injeção letal, overdose de analgésico, desligar os aparelhos, etc) deve ser administrado pela própria pessoa, ela que deve "apertar o botão", ou seja, ela não deve ser morta por outra, ela mesma deve se matar. Antes da situação toda ocorrer, o indivíduo deve fazer teste psiquiátrico para atestar que está em plenas condições racionais e acompanhamento psicológico por pelo menos 3 sessões (tirei o número da bunda).
Em casos em que a pessoa está desacordada ou em coma eu sou expressamente contra. A situação toda tem que partir da própria pessoa que sofrerá a eutanásia, até mesmo para evitar alguma situação em que a família está tentando se livrar, nunca se sabe o pensamento de quem está desacordado, se a pessoa gostaria de lutar até o fim. Também sou contra "contratos futuros" para essa situação, você por exemplo expressar em um contrato que caso fique em coma por X anos podem executar a eutanáisa, isso é inválido pois você não é o dono do seu eu futuro, o contrato pode estar defasado e suas ideias podem ter mudado.
Concordo com a primeira parte e discordo da segunda.
Como citei acima, eu posso escolher doar meus orgãos caso eu venha a falecer mas não posso escolher ter meus aparelhos desligados ?
Você falou aí do interesse... Bem caso seja uma pessoa com muito dinheiro e uma herança fodida cabe uma investigação para saber se foi realmente um acidente e etc. Isso também se a pessoa decidiu isso "magicamente" após casar, se foi uma decisão que o cara tomou quando completou 18 anos (como ser doador), foi escolha dele e ele não mudou... Paciência.