Exagero de cutscenes/exposição em um jogo pode ser um problema?

[scharlie]

Talvez você já tenha pensado ou escutado "essas cutscenes estão tomando tempo demais. Quero voltar logo para a jogabilidade". Lembro que "muitas cutscenes, pouco gameplay" foi uma das principais críticas a The Order 1886.

Afinal, isso pode ser um problema mesmo se a qualidade da exposição for alta?

Falo em "exposição" porque é um termo mais abrangente. A história de um jogo pode ser contada por cutscenes, mas também existem outras formas, como interagir com NPCs no cenário.

Quero sim ter boas histórias em jogos, mas acho que um excesso de exposição pode sim ser um problema e prejudicar o andamento da jogabilidade, que é o que diferencia videogames de outras mídias.

 

[MobiusRJ]

Cutscenes são um "problema" q só caixista observa e usa como muleta argumentativa.

Os demais, seguem o fluxo.

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[Lino Germano]

As unicas vezes que encheram a minha paciência: MGS4 e Quantum Break. Especialmente o segundo citado. Achei que estavam exagerando nos comentários mas era verdade, os episódios além de longos são chatos, o que pelo menos não acontece no caso do MG(prendem mais a atenção).

 

[dinobass]

Nunca me incomodou, só em MGS e Quantum Break como falaram, nos exclusivos Sony nunca rolou, até mesmo o The order eu achei bem legal, problema dele é ser curto mesmo.

 

[Ixion]

Cutscene não me incomoda tanto se a cena pelo menos for interessante.

O que me incomoda muito mais é ficar pausado o jogo toda hora pra mostrar tutorial em forma de texto. Xenoblade Chronicles 2 é um exemplo disso. Mesmo depois de várias horas jogando o jogo ainda fica pausando pra apresentar uma tela cheia de texto e figuras pra explicar alguma mecânica.

Tutorial é ruim de todo jeito, mas aqueles que são apresentados de forma dinâmica sem parar a ação são menos ruins.

Xenoblade Chronicles 2 me forçou a desistir do jogo, foi a primeira vez que isso aconteceu comigo por causa de tutoriais. Esse não deu pra suportar

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[Fidid0]

To jogando persona 5 e a impressão que eu tenho é que eu estou há 60 horas assistindo uma cutscene gigante, put* jogo chato dos infernos.

 

[Toguro Games]

Não, lembro que quando joguei MGS4 e passava por alguma que tinha menos de 3 minutos eu ficava super frustrado, exatamente por amar as longas cutscenes.

Mas creio que tudo varia de jogo pra jogo. Dependo da qualidade do enredo e da imersão na história, cutscene de menos de 30 minutos nos deixam chateados.

 

[javagod]

Cutscene e QTE, duas desgraças. Cutscene era legal no Sega CD e outros consoles contemporâneos, pois eram novidade. E só.

 

[PocketCrocodile]

nao gosta vai jogar fortinei

 

[Helghast Trooper]

odiei wolfenstein II justamente por ter cutscene demais, perdeu ate a graça quando ainda tava na metade do jogo

 

[Nagareboshi]

Já comentei em outros fóruns que tem muitos jogos em que os devs enchem de cutscenes e sidequests chatas pra atingir X horas de gameplay. Aí o pessoal olha na análise e pensa "nossa, esse jogo tem muitas horas de gameplay, vale a pena o investimento" e esse se torna um forte fator na hora da compra.

Tem alguns jogos que as cutscenes são bem implementadas, como um TW3 da vida, onde você pode ir pulando os diálogos, mas quando aparece pra fazer uma escolha e mostra o diálogo final, dá pra ter uma noção do que se tratou a conversa e dá pra fazer uma escolha apenas com essa última frase.

 

[Lord_Revan]

Eu gosto de cutscenes.
.
Acho até ruim quando o jogo tem muito pouca
.
Mas, maaaaas, tem jogo que exagera na dose, como por exemplo o MGS IV. Eu gosto muito do jogo, mas o Kojima forçou a mão pesado nele. Em compensação, ja no MGSV eu achei que tem muito pouco.

 

[Renduck]

Sim e não apenas cutscenes, mas tudo o que quebra o ritmo do jogo, como excesso de tutoriais (como disseram acima) ou de dialogos.

É bom ter uma boa historinha e tal, e nisso cutscenes é um bom recurso, mas é como disse o John Carmack, história em jogo é como em filme pornô. Essa cultura sonysta de sobrevalorizar a narrativa só tem estragado os games.

 

[Uzumaki.Luffy]

Eu cresci jogando jogos com poucas custcenes, então pra mim, o exagero é um problema.Tanto é que eu demorei pra ter interesse em MGS e yakuza por causa disso.

Eu gosto mesmo quando tem uma custcene curta no inicio da fase e uma no final.Assim dá pra contar a história do jogo, mas sem prejudicar o gameplay.

 

[konde10]

Não, quanto mais, melhor.

 

[arthur the king]

É bom ter uma boa historinha e tal, e nisso cutscenes é um bom recurso, mas é como disse o John Carmack, história em jogo é como em filme pornô. Essa cultura sonysta de sobrevalorizar a narrativa só tem estragado os games.

A história é algo que agrega demais ao jogo. Tem jogo que e ruim mas vc vai até o final pela história,tem jogo que e só história (light novel e os da telltale)

Pega aí FF7,todo mundo sabe da morte da aerith,pq a história marcou,a história de chrono cross também todo mundo conhece. E o tipo de coisa que nenhum jogo vai ser 10/10 se não tiver uma boa



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[gamermaniacow]

O problema é interromper o gameplay.

Quando a cutscene aparece no momento óbvio, acho ok, como por exemplo iniciar ou terminar uma missão, onde você já esta preparado pra isso. E na verdade é bom pra quebrar o ritmo num jogo de ação.

Mas geralmente a tendencia é evitar ao máximo. Jogo é jogo por um motivo: Gameplay. Dá pra contar histórias ingame ou sem precisar dizer uma palavra e interromper o gameplay.

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Mas jogando Yakuza recentemente aconteceu o inverso, desejei que o jogo fosse só cutscene, pois o gameplay não é lá essas coisas, e atrapalha o andamento da história, que é muito boa por sinal. Toda hora trava o progresso porque tem que ficar lutando com waves de inimigos somente pra prolongar a duração do jogo.

 

[Uzumaki.Luffy]

A história é algo que agrega demais ao jogo. Tem jogo que e ruim mas vc vai até o final pela história,tem jogo que e só história (light novel e os da telltale)

Pega aí FF7,todo mundo sabe da morte da aerith,pq a história marcou,a história de chrono cross também todo mundo conhece. E o tipo de coisa que nenhum jogo vai ser 10/10 se não tiver uma boa



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Concordo em partes.Um jogo não vai deixar de ser bom se não tiver história ou se ela for muito rasa.O Super Mario World é um bom exemplo disso.

 

[McLaren Project 4]

Não vejo problemas, mas isso tb vai de encontro ao tratamento que eu dou pros jogos, que é como se fosse um filme. Eu me divirto jogando mas tb me divirto vendo a história.

Só acho que devem oferecer a ferramenta de pular cutscene, pois tem jogos que não dá para acompanhar a história se for jogado em multiplayer, especialmente se for jogado naquela roda de amigos que só quer se distrair a todo momento e não quer saber de nenhuma interrupção.

 

[Grave Uypo]

Problema monstruoso. Os jogos hj em dia sao uma b*sta por excesso dessas porcarias. Pra mim cutscene, dialogo e exposicao soh serve em grandes doses em rpg. Em jogo de ação é detrimental se for essa montanha q andam colocando.

Se quisesse ver filme eu abria netflix e nao um jogo. E pra piorar a situacao, eu nao gosto mais nem de filmes propriamente tidos. Dificilmente saio de um filme pensando "nossa, valeu a pena perder 2+ horas vendo isso". (Fico eh passando raiva como tudo tem q ser no escuro e sussurrado ou no grito. Sem meio termo. Holywood é uma b*sta).

Pra mim o jogo ser "cinemático" é detrimental hj em dia. Passou a novidade faz mais de duas decadas. Ainda bem que existem indies.

 

[Axel Stone]

Sempre gostei desde o PS1, seja com MGS, FF e os finais do Tekken1-3. No MGS3 tem um monte de cutscenes e ainda é um dos meus favoritos.

O problema é quando o jogo é mediano e enchem de cutscenes que deveria ser parte do jogo (como Quantum Break).

 

[Kise Ryota]

Videogame pra mim é gameplay. Em geral, não é uma mídia onde eu busque me aprofundar em uma história (a exceção até aqui foi The Witcher 3).

É uma sensação b*sta ter 1 hora e meia disponível pra jogar e saber que no mínimo 40% desse tempo foi embora no desenvolvimento de uma história que, na maioria das vezes, sequer é do meu agrado.

Quando o jogo é focado nesse aspecto narrativo mas o gameplay é realmente muito bom (são raros os casos aqui) e eu ainda posso pular toda a lenga-lenga, aí eu jogo de boa. Agora, se eu não puder pular, aí pra eu jogar irá depender muito do meu tempo livre disponível e do meu humor no momento.

Agora, tem uns jogos com histórias interessantes que abordam uma narrativa fluida com o gameplay. Jogos como Bastion, Transistor, Inside, Portal, entre outros.

Particularmente, eu aprecio os jogos que conseguem casar gameplay e narrativa de forma que um não interrompa o outro. Eu não sou contra histórias nos jogos; sou contra a forma como essas histórias são contadas (cutscenes, QTE's), e sou contra jogos que claramente foram feitos para serem um filme, cuja interação está lá apenas para poderem ser chamados de videogames (em muitos videogames por aí o cara basicamente tem que jogar para poder desbloquear a próxima cutscene, é só pra isso que a parte interativa está lá).

Também não sou contra jogos que tenham algumas cutscenes, desde que não sejam exageradas, como se o foco do produto fossem as mesmas somente.

Sekiro, por exemplo, foi um jogo cuja narrativa não me incomodou em nada (não tive que ficar lendo longos textos também). É um jogo sobre o qual minhas memórias são predominantemente do gameplay, mas sem esquecer da atmosfera e da imersão na história, assim como algumas linhas de diálogos que me chamaram mais a atenção e alguns personagens dos quais gostei mais.

Enfim, eu acho que contar uma história num game é uma arte, pq são poucos os que sabem como fazê-lo sem que haja disrupção do gameplay. Se o jogo tiver uma boa história e a mesma for contada de forma fluida, e não maçante, eu irei curtir.

Agora, dito tudo isso, claro que não há certo ou errado quando se faz um videogame. Meu post é exclusivamente sobre o que me agrada ou não nos jogos. O que não impede de outras pessoas gostarem de tais aspectos e de haver um mercado saudável para empresas que queiram trabalhar assim.

 

[Seladonia]

Lembro que "muitas cutscenes, pouco gameplay" foi uma das principais críticas a The Order 1886.

Cara, o pouco de gameplay que esse jogo tinha era ruim demais.
Mais gameplay daquilo seria só sofrimento.

Problema desse jogo não era ter filminho demais, era ser ruim mesmo.
Gameplay era ruim e a história era mais besta que esses seriados cancelados do netflix.

Só ganhou fama pq tinha gráficos realistas, competia com Ryse sobre até que ponto as pessoas dariam dinheiro por um jogo ruim que tinha "gráficos".

 

[Ryo_Sakazaki]

Pessoalmente eu não curto não. Principalmente hoje em dia. Eu acabo dando preferência pra gameplay mesmo.

 

[hyperedy]

Detesto cutscene gigante, acho que da pra contar uma boa história dentro da própria jogabilidade junto com cenas pontuais,

O negócio perde o ritmo, fora que acho uma muleta desgraçada.

 

[carloshfc]

Não.
Única vez que incomodou foi em MGS4 lá no PS3.

Só essa vez e nesse game.

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[ᴇʟʏsɪᴜᴍ]

Acho uma m****. Uma cutscene ou outra, tudo bem, mas parar o jogo TODA HORA pra ficar mostrando cutscene é foda. Pior quando não são tão importantes, e só estão lá para tentar forçar uma experiência cinematográfica. Eu geralmente tento me forçar a assistir no inicio, mas não dá. Logo começo a pular tudo. Só por isso consegui zerar jogos como Spider-man e The Last of Us, e olha que esses dois pegam momentos de gameplay pra enfiar conversa inútil e draminha. Uma das minhas piores experiências nessa geração foi justamente o God of War, cujas cutscenes, quando joguei, eram impossíveis de pular. Que agonia. Outro exemplo terrível eram as três cutscenes de Metal Gear Solid 3, antes do jogo começar. Eu zerei o jogo duas ou três vezes e nunca tive saco de assistir tudo. E já citaram aí o Quantum Break. Os caras meteram uma put* série no meio do jogo. Não tinha forma melhor de contar a história, não?

Cutscene só em jogos com interação, mesmo, pois eu continuarei jogando, ao tomar decisões, como em Mass Effect ou Detroit: Become Human.

 

[Queiroga']

Pra mim é, e meu critério para "exagerado" é bem baixo.

 

[Aldi]

Dando pra dar SKIP ta beleza, o bom que as cutscenes ajudam a entender a historia do jogo, se tiver uma, claro. Kkk

 

[Grave Uypo]

Jurava que eu era excessão à regra por não gostar de exposição desnecessária, mas pelo visto ta 50/50. Interessante.

Agora, tem uns jogos com histórias interessantes que abordam uma narrativa fluida com o gameplay. Jogos como Bastion, Transistor, Inside, Portal, entre outros.

Particularmente, eu aprecio os jogos que conseguem casar gameplay e narrativa de forma que um não interrompa o outro. Eu não sou contra histórias nos jogos; sou contra a forma como essas histórias são contadas (cutscenes, QTE's), e sou contra jogos que claramente foram feitos para serem um filme, cuja interação está lá apenas para poderem ser chamados de videogames (em muitos videogames por aí o cara basicamente tem que jogar para poder desbloquear a próxima cutscene, é só pra isso que a parte interativa está lá).

Concordo. Tem aquela maxima de antigamente que dizia que não se deve em hipotese alguma tirar o controle do jogador. Qualquer coisa q vc precisa fazer isso é design ruim. E parece que violam cada vez mais essa "regra" de design. Não só com cutscenes que absurdamente substituem trechos de gameplay, mas com animações demasiadamente longas (red dead 2), golpes que "desabilitam" o jogador (tipo os monstros especiais do left for dead, ou os do gears 5 que simplesmente te tiram o controle do jogo até que outra pessoas venha te salvar), ou mesmo ataques de cutscene como os zumbis do left for dead. Tudo que essas mecânicas conseguem é me chatear.

 

[hyperedy]

Eu doido pra jogar astral chain e não consigo dar 3 passos sem o jogo parar por um tempo. Já estou no capítulo 3 e nem encostei no controle direito.

 

[Versao]

Pensa Bloodborne com essas quebras no meio do jogo, pelo amor. Eu achava até legal na época do Sega CD e as CGs do PS1, mas hoje se exageram dá até aquela vontade de pular a cut e dar um f**a-se na história.


.

 

[paulosthomaz]

Não é problema. É simplesmente uma questão de opção, e hoje o que não falta é jogo focado em gameplay, só optar por estes. Vejo muita gente reclamar de JRPG por quantidade de cutscene e de texto, sendo que JRPG's sempre tiveram essa característica.

E sei lá, não vejo problema algum em "excesso" de cutscenes se a história for boa. MGS V para mim poderia ter o quadruplo de cutscenes que eu não ia reclamar (aliás, contar a história por fitas foi um vacilo gigantesco), ao passo que em Horizon Zero Dawn as cutscenes, mesmo sendo poucas, me incomodaram demais, simplesmente pois a história é um lixo ao meu ver.

 

[AriltonJA]

Eu penso que depende do jogo. Uma historia muito boa + jogabilidade muito boa + muitas cutscenes não me incomoda. Por exemplo, zerei Horizon Zero Dawn tem algum tempo e tudo no jogo me chamou atenção, acho que poderiam ter muito mais cenas pra adentrar mais na historia. Já Metal Gear 4 eu larguei logo porque achei a jogabilidade um saco, a historia pior ainda e as cenas gigantes. O MG5 ainda tenta melhorar isso mas eu acabei dropando tambem pois a historia é um lixo ao meu ver, achei chata demais.

 

[Xenoblade]

O exagero é um problema sim. Há que se primar pelo equilíbrio entre narrativa e jogabilidade, de forma que a primeira não ofusque a segunda.

Afinal de contas, o fator que distingue jogos de outras formas de entretenimento (filmes, música, literatura etc) é justamente a jogabilidade. Se você suprimi-la demais, o produto praticamente se "transforma" numa dessas outras modalidades.