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Experiências Sobrenaturais

Gargantua

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Os livros dos Warren são bons entretenimentos?

Ou apenas sensacionalistas?

Estão em promoção na Amazon.



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Valem pelo entretenimento sim! Gostei mais do que dos filmes.

Mas se você quiser algo mais profundo, questionador e marcante, recomendo muito:

Coração Satânico do William Hjortsberg.

Legião do Peter Blatty.

Edit-Falando em entretenimento, recomendo também o Renascido do Inferno e Evangélio de Sangue do Clive Barker, pois são consideravelmente diferentes (e melhores, na minha opinião) dos filmes. Recomendo também O Demonologista, do Andrew Pyper
 

luizsidi

Bam-bam-bam
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O livro 'coração' eu já tenho.

Sobre esse tipo de literatura, recomendo o livro sobre o mago de strovolos.

Fala sobre karma, esforços coletivos, elementais, cirurgias espirituais, telepatia etc.
Valem pelo entretenimento sim! Gostei mais do que dos filmes.

Mas se você quiser algo mais profundo, questionador e marcante, recomendo muito:

Coração Satânico do William Hjortsberg.

Legião do Peter Blatty.

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Gargantua

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O livro 'coração' eu já tenho.

Sobre esse tipo de literatura, recomendo o livro sobre o mago de strovolos.

Fala sobre karma, esforços coletivos, elementais, cirurgias espirituais, telepatia etc.

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Conferirei o livro, obrigado pela dica!
(citei mais alguns na postagem anterior)
 

luizsidi

Bam-bam-bam
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Conferirei o livro, obrigado pela dica!
(citei mais alguns na postagem anterior)
Por nada, e obrigado também.

Li este da foto.

É bem bacana. Ele era um mestre, dava aulas e tinha uma turma.
04fff349f4de61c0bfec121cfccde8c4.jpg


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LazyMantis

Bam-bam-bam
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Há uns seis anos, minha tia, que gosta muito de carnaval, resolveu juntar um grupo para acompanhar um bloco aqui em Fortaleza. Meu tio topou e também foi à farra.

O bairro em que o bloco desfilava era o mesmo em que eles cresceram. Minha tia, então, sentiu vontade de ir ao banheiro e decidiu, junto ao meu tio, ir à casa de uma amiga dos meus avós, que eles já não viam há algum tempo e que os viu crescer, pedir para usar o reservado.

Ao chegarem, foram recebidos pela senhora. Eles conversaram um pouco, relembrando os bons tempos; apertaram mãos com ela, se despediram e voltaram à farra.

Algumas horas depois, outra pessoa do grupo sentiu vontade de ir ao banheiro e perguntou se não teria como eles a levarem à mesma residência. Meus tios voltaram à casa, tocaram a campanhia e ninguém apareceu de imediato.

Depois de uns 20 minutos, uma mulher abre a porta. Minha tia pergunta pela senhora que os havia recebido antes, explicando a situação. A mulher faz uma cara estranha, fala que só ela mora na casa e que não tinha ninguém na hora em que eles, supostamente, estiveram por lá.

Meus tios se desesperam e começam a descrever a senhora, falando sobre o que conversaram, que ela era muito amiga dos meus avós e que eles entraram na casa sim, descrevendo o banheiro e tudo. A mulher fica pálida, deixa eles entrarem e mostra um retrato na sala, perguntando se a senhora da foto era quem os recebeu.

Ela, por fim, explica que a senhora que recebeu meus tios, conversou com eles, apertou mãos e tudo, na verdade era a mãe dela, que estava falecida havia já alguns meses.

...
 

Arikado Sama

Ei mãe, 500 pontos!
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Vixe, relatos sobrenaturais eu tenho vários, inclusive quem for de sp posso indicar um local sinistro e com forte carga negativa.
Vou contar um pouco a história desse local, minha tia trampou lá até metade dos anos 90 como gerente do hotel, inclusive já até relatei aqui no forum que aconteceram alguns assassinatos lá (mulher armou cilada pro marido, um rapaz matou a amante degolada entre outros casos violentos), até o saudoso gil gomes já foi lá fazer reportagem pro Aqui Agora(até hoje tenho medo daquela musica).
Como era caminho da escola sempre passava lá, e algumas vezes até dormia, sendo que tive a infelicidade de ir dormir lá, numa noite que um casal alugou um quarto próximo ao que estava com a minha tia a primos. O infeliz do rapaz começou a bater na mulher, ela gritava muito, ligamos na recepção e pedimos pro segurança ir lá porque o negocio tava feio, do nada, antes mesmo do segurança ir lá, pararam de fazer barulho.
O segurança bateu na porta e ninguém respondeu, então ele arrombou a porta.
Saiamos do quarto pra ver, mal eu sabia que ver uma cena que jamais esqueci... a mulher tava deitada com os braços abertos ainda agonizando, tinha um baita corte no pescoço e sangue esguichando, naquele tempo o carpete dos quartos eram verdes, o do quarto que ela estava ficou preto de tanto sangue, o rapaz que estava com ela pulou a janela e fugiu pela área dos fundos, chamamos a policia, bombeiros, e etc.. mas infelizmente a moça não resistiu... foi uma madrugada tensa, mas o pior foi depois, ter que encontrar a família pra dar a noticia, tinhamos os rg's tanto do infeliz como a da moça, quem ajudou e muito foi o gil gomes que foi lá fazer a matéria e divulgar os dados pra localizar tanto a familia da moça, como o infeliz.
E deu certo, no outro dia prenderam o rapaz e localizaram a família da moça.
Agora vou pra parte sobrenatural da parada! Esse mesmo quarto, na época o famoso "21" que depois dessa m**** mudou de numero porque ficou famoso pelo caso, era o mais bonito quarto pois era o mais espaçoso e com uma área livre no fundo, mais o que tinha de bonito, tinha de sinistro, não era incomum as faxineiras não quererem limpar o quarto nas madrugadas, ou irem de 2(chamavam minha tia pra ir junto kkk), porque bizarramente as cortinas balançavam sozinhas, mesmo com as janelas fechadas e sem corrente de ar, tv ligava sozinha, escutava-se sussurros/passos e muitos viam vultos, fora a constante sensação de ter alguém ali te observando pela janela.
Muitos clientes pediam pra trocar de quarto ou até mesmo iam embora, na época eu me cagava só de ter que dormir perto desse quarto, ficar sozinho então ali, jamais!
Um relato do ex da minha tia que trampou lá também, como segurança, é um dos mais assustadores, durante a noite ele fazia companhia pras faxineiras arrumarem esses quartos mais ao fundo, ele tava lá de boa acompanhando a faxineira de madrugada, quando do nada a faxineira sai correndo gritando e deixa ele pra trás.
Ele pensou que tinha algum rato lá ou algum bicho pra causar tanto panico na faxineira, ele entrou lá pra ver. Pensa num cabra macho sem medo de nada.. pois é era ele até então, ele disse que entrou e ouviu uma risada do lado de fora da janela só que parecia que também tinha alguém no banheiro, ele foi olhar no banheiro e não tinha ninguem, ai ele se arrepiou todo, quando ele saiu do banheiro e olhou pra ampla janela do quarto viu uma mulher careca gargalhando, detalhe, ela tava "flutuando".
Não preciso dizer que ele saiu correndo também né? Depois disso ele pediu as contas e a faxineira também pegou o bonde, e isso foi antes mesmo de acontecer esse assassinato que relatei agora pouco, aliás depois do crime, ficou ainda mais sinistro esse quarto, ouviam choro e gritos saindo lá de noite, o bagulho foi tão tenso que o patrão da minha tia chamou pai de santo,benzedor e uma porrada de gente pra "limpar" o local.
Eu me lembro como se fosse hoje, eles removeram o carpente banhando a sangue, mas não podiam jogar em qualquer canto, então o carpete ficou na área externa do quarto, um dia fui lá com meus primos, de dia, pra ver como tinha ficado, quase mijei nas calças de medo, mas graças a Deus não vimos nada sobrenatural.
Fora que o movimento caiu tanto mas tanto (e ninguém queria trabalhar ali, não mais até ver alguma manifestação), que alguns meses depois ele passou o ponto.
A minha tia resolveu se desligar um pouco antes dele passar o ponto, pois pasmem, durante algumas madrugadas o interfone desse quarto tocava lá na recepção, não seria bizarro se tivesse um cliente lá, mas o quarto tava vazio! :eek:

(eu escrevi esse relato olhando pra trás toda hora, ainda me causa uma "angustia" e uma sensação ruim ao relembrar essas paradas). :kkk
Na época eu morria de medo, mas no fundo tentava imaginar que era coisa da cabeça das mulheres que queriam ajuda pra limpar o quarto e não por medo, bom era isso que o patrão falava e tentava colocar na nossa cabeça, mas depois que esse segurança (que inclusive entrou pra minha família na época) pediu as contas e falou o porque, ai rapaz... eu só entrei lá uma vez de dia e nunca mais.
Até hoje quando vejo esse rapaz, que já é um senhor agora, tento puxar o assunto pra dar uma zoada com ele, mas ele se esquiva, ele se separou da minha tia mas mora perto de casa, inclusive faço uns freela na empresa que ele trampa, cabra super gente boa, segundo ele, ele só dorme com a luz acessa ou televisão ligada, e ele diz que nunca mais viu nada..

Pra quem tiver interesse vou dar á dica, é um hotel ali no jabaquara, não vou dar nomes, porque vai que chega até a orelha do atual dono e eu levo processinho...Mais uma dica, é um hotel antigo, talvez o mais antigo ali do jabaquara, penúltimo quarto do corredor á direita, tem uma "sacada/área", onde ficou um bom tempo o carpete ensanguentado, aliás é o único que tinha área.
Faz muitos anos que não entro lá, então podem ter modificado muita coisa e reformado.

Tem outros casos também, mas tudo lá de minas, inclusive uma porteira assombrada até os dias de hoje, onde o povo vê de tudo, inclusive tenho uma cicatriz(made in cerca de arame) nas costas, por culpa da dessa porteira, mas fica pra outra hora.

Só finalizando, eu não creio que exista espirito que vaga, mas sim uma força negativa, algo ruim, mas não o espirito/alma de quem já se foi, algo que usa o medo da pessoa contra ela mesmo e atrai essa energia negativa.
 


BenitoTratorista

Bam-bam-bam
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Bom, não sei se é sobrenatural, ou apenas estranho, mas vou relatar algo que aconteceu lá em casa por volta de 1996.

Durante algumas semanas, várias vezes ouvíamos sons de batidas na porta da cozinha, que ficava nos fundos da casa, e quase sempre em horas bem avançadas da noite. Algumas vezes as batidas eram fracas, como quando uma pessoa quer chamar sem fazer muito barulho, outras eram pancadas secas, com uma única batida como se alguém desse um tapa de mão aberta na porta.

No início não damos muita importância porque não tinha portão na frente da casa, e imaginamos que pudesse ser alguém fazendo alguma brincadeira, já que havia muitas crianças na vizinhança. Acontece que depois de um tempo, além dos sustos, começamos a querer desvendar o tal mistério. Sempre que estávamos em mais de uma pessoa na cozinha e o barulho acontecia, alguém corria para a janela da sala, que ficava exatamente sobre a escada que dava acesso a tal porta dos barulhos, sempre sem conseguir enxergar ninguém correndo ou se escondendo.

A frequência das batidas diminuía e ficava sem acontecer vários dias, a ponto de esquecermos do ocorrido. Numa noite, bem tarde, estávamos eu e meu irmão conversando na cozinha, e eu, por puro acaso, estava bem perto da porta, coisa de um metro, quando do nada, "BAM", uma batida seca. Só lembro que naquele momento, antes mesmo de sentir qualquer tipo de medo, meio que por impulso, me virei e abri a porta. Caras, eu não sei se seria melhor ter visto qualquer coisa, real ou sobrenatural, mas o fato é que não havia nada e nem ninguém, e no tempo que eu levei para abrir a porta, não haveria a menor possibilidade de alguém ter fugido pela escada ou se escondido no pátio da casa. O barulhos iam e vinham durante algum tempo, e lembro bem que sempre que eu ou o meu irmão sentíamos sede durante a madrugada, acordávamos um ao outro para fazer "escolta" até a cozinha.

Isso continuou até que minha mãe jogou fora um vaso de flores que tinha lá em casa, um "presente de grego" que uma pessoa não muito querida havia dado a ela, meio por obrigação. Ela disse que sonhou que o tal vaso trazia maldade para a casa ou algo assim. Eu sou meio cético sobre essas coisas de energias/vibrações, mas por coincidência ou não, depois que o vaso saiu de lá, nunca mais houve nada de estranho e a porta nunca mais deu nem sequer um estalo.

Eu e meu irmão relembramos estes fatos ainda esta semana, entre risos e questionamentos, porque foi algo que nos impressionou bastante na época.
 

WhiteHorseBR01

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Sim, mas me referi a explicação quanto a fenômenos de aparições. O destino das pessoas acho que é meio definido pra pessoas de acordo com sua crença.
Então tipo um ateu não crê em vida após essa vida terrena.
Um Cristão crê no céu, inferno ou purgatório.
E assim por diante.
Um católico quando morre ele fica dormindo por um bom tempo, imaginando que está no inferno.

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abcdario

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Bom, não sei se é sobrenatural, ou apenas estranho, mas vou relatar algo que aconteceu lá em casa por volta de 1996.

Durante algumas semanas, várias vezes ouvíamos sons de batidas na porta da cozinha, que ficava nos fundos da casa, e quase sempre em horas bem avançadas da noite. Algumas vezes as batidas eram fracas, como quando uma pessoa quer chamar sem fazer muito barulho, outras eram pancadas secas, com uma única batida como se alguém desse um tapa de mão aberta na porta.

No início não damos muita importância porque não tinha portão na frente da casa, e imaginamos que pudesse ser alguém fazendo alguma brincadeira, já que havia muitas crianças na vizinhança. Acontece que depois de um tempo, além dos sustos, começamos a querer desvendar o tal mistério. Sempre que estávamos em mais de uma pessoa na cozinha e o barulho acontecia, alguém corria para a janela da sala, que ficava exatamente sobre a escada que dava acesso a tal porta dos barulhos, sempre sem conseguir enxergar ninguém correndo ou se escondendo.

A frequência das batidas diminuía e ficava sem acontecer vários dias, a ponto de esquecermos do ocorrido. Numa noite, bem tarde, estávamos eu e meu irmão conversando na cozinha, e eu, por puro acaso, estava bem perto da porta, coisa de um metro, quando do nada, "BAM", uma batida seca. Só lembro que naquele momento, antes mesmo de sentir qualquer tipo de medo, meio que por impulso, me virei e abri a porta. Caras, eu não sei se seria melhor ter visto qualquer coisa, real ou sobrenatural, mas o fato é que não havia nada e nem ninguém, e no tempo que eu levei para abrir a porta, não haveria a menor possibilidade de alguém ter fugido pela escada ou se escondido no pátio da casa. O barulhos iam e vinham durante algum tempo, e lembro bem que sempre que eu ou o meu irmão sentíamos sede durante a madrugada, acordávamos um ao outro para fazer "escolta" até a cozinha.

Isso continuou até que minha mãe jogou fora um vaso de flores que tinha lá em casa, um "presente de grego" que uma pessoa não muito querida havia dado a ela, meio por obrigação. Ela disse que sonhou que o tal vaso trazia maldade para a casa ou algo assim. Eu sou meio cético sobre essas coisas de energias/vibrações, mas por coincidência ou não, depois que o vaso saiu de lá, nunca mais houve nada de estranho e a porta nunca mais deu nem sequer um estalo.

Eu e meu irmão relembramos estes fatos ainda esta semana, entre risos e questionamentos, porque foi algo que nos impressionou bastante na época.
Sinistro
 

Aoshi

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O termo Tulpa vem do Budismo Tibetano, graças as raízes na religião Bön, o Budismo Tibetano envolve muito mais misticismo do que o Zen, conceitos como incorporação, invocações de entidades coléricas, rituais de evocação e geração de Tulpas estão presentes no Budismo Tibetano (embora no Ocidente, somente os livros tediosos do Dalai Lama sejam popularizados).

A Tulpa é a geração de um objeto, de uma entidade simples, ou de uma entidade complexa no ambiente astral, ou seja, que vá do consciente, para o inconsciente e então para o inconsciente coletivo.

Uma Tulpa pode ser (segundo a perspectiva Tibetana) gerada por um indivíduo de forma ritualística, ou inconscientemente, pode também ser gerada por um grupo de pessoas, de forma ritualística, ou como experiência grupal em relação ao inconsciente, em sonhos lúcidos, mentalizações, etc.

Em relação a paralisia do sono, existem inúmeros relatos de visualização da mesma entidade, o hat man. Nesse caso o hat man poderia ser uma Tulpa que habita o inconsciente coletivo, afetando inúmeras mentes.

images


Em mentalizações e rituais de malefício é comum a geração de Tulpas para agir de acordo com a vontade do indivíduo, para influenciar e afetar uma possível “vítima”.

Tulpas simples podem ser objetos e sigilos, não necessariamente entidades.

O David Lynch é particularmente inspirado por conceitos do Budismo Tibetano, a ideia de Tulpas é usada na terceira temporada de Twin Peaks e em alguns de seus filmes.

Tulpas também podem ser geradas pelo medo irracional (mas intenso) de pessoas em um bairro, em uma vila, em uma casa, manifestando-se então no inconsciente (e no consciente perante o inconsciente) de indivíduos que previamente sequer estavam familiarizados com o foco desse medo. A experiência do @NÃOMEQUESTIONE com a aparição e as experiências do @mendingo_26 com os vultos, poderiam ser manifestações de Tulpas e não somente reflexo do medo, ou estresse na mente consciente. Claro, estou somente dando essa possibilidade, cabe a cada um saber como interpretar.

Experiências com sonhos lúcidos, mentalizações, com enteógenos, ou transe induzido onde você e uma outra pessoa visualizam espontaneamente os mesmos símbolos, cenários, ou entidades, são excelentes para trazer reflexões sobre inconsciente coletivo, Tulpas e outros conceitos.

Dei uma lida rápida pelo tópico e vi vcs falando sobre histeria coletiva e tal.

Mas eu já vi o cara dessa foto. E isso foi relativamente recente (uns 2 anos atrás, tinha uns 27-28 anos na época).

Não era bem essa figura, mas tinha uma cartola e uma capa preta.

Minha esposa eh enfermeira de emergência e ela tem um pouco de mediunidade (a mãe dela tbm), então segundo os espíritas ela carrega muita coisa com ela (praticamente todos os dias morre gente na unidade dela).

Ela sabe que não acredito muito nessas coisas (não obstante estar escrevendo que ela tem mediunidade) e não me fala muito, me fala mais quando eu pergunto.

Mas agora fazendo um retrospecto, morávamos em um apartamento novo (ela foi a primeira moradora) e mesmo assim ela via muita coisa e tinha dificuldade de dormir (era normal ela ver uma família, e a mãe dela uma vez que durmiu lá viu a mesma família).

Hoje em dia moramos na antiga casa que meus pais construíram, que eh uma casa relativamente grande (meus pais não morreram, eles se mudaram e deixaram a gente morando lá provisoriamente até nossa casa ficar pronta e eles conseguirem vender - estou falando isso para frisar que eles estão vivos) e aparentemente ela parou de ver coisas.

O que me chama atenção disso tudo eh que ela via coisas em um apto novo, onde ninguém nunca tinha habitado (todos os aptos são novos e nunca ouvi falar de nenhum vizinho que tenha morrido)

Edit:eek: cara da cartola eu vi foi no apto Tb
 

Goris

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Dei uma lida rápida pelo tópico e vi vcs falando sobre histeria coletiva e tal.

Mas eu já vi o cara dessa foto. E isso foi relativamente recente (uns 2 anos atrás, tinha uns 27-28 anos na época).

Não era bem essa figura, mas tinha uma cartola e uma capa preta.

Minha esposa eh enfermeira de emergência e ela tem um pouco de mediunidade (a mãe dela tbm), então segundo os espíritas ela carrega muita coisa com ela (praticamente todos os dias morre gente na unidade dela).

Ela sabe que não acredito muito nessas coisas (não obstante estar escrevendo que ela tem mediunidade) e não me fala muito, me fala mais quando eu pergunto.

Mas agora fazendo um retrospecto, morávamos em um apartamento novo (ela foi a primeira moradora) e mesmo assim ela via muita coisa e tinha dificuldade de dormir (era normal ela ver uma família, e a mãe dela uma vez que durmiu lá viu a mesma família).

Hoje em dia moramos na antiga casa que meus pais construíram, que eh uma casa relativamente grande (meus pais não morreram, eles se mudaram e deixaram a gente morando lá provisoriamente até nossa casa ficar pronta e eles conseguirem vender - estou falando isso para frisar que eles estão vivos) e aparentemente ela parou de ver coisas.

O que me chama atenção disso tudo eh que ela via coisas em um apto novo, onde ninguém nunca tinha habitado (todos os aptos são novos e nunca ouvi falar de nenhum vizinho que tenha morrido)

Edit:eek: cara da cartola eu vi foi no apto Tb
Se leu meu texto gigante logo na primeira página vai ler que na casa onde morava tbm havia sido a primeira família a morar na casa.

Isso não quer dizer que 10, 30 ou 50 anos antes não havia casas ali é algo aconteceu.

Ou simplesmente alguém morreu no terreno e embora tenha sido enterrado longe, ainda permanece algo lá.

Ou simplesmente é trabalho de religiões que lidam com o lado negro do espiritismo.
 

Aoshi

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Se leu meu texto gigante logo na primeira página vai ler que na casa onde morava tbm havia sido a primeira família a morar na casa.

Isso não quer dizer que 10, 30 ou 50 anos antes não havia casas ali é algo aconteceu.

Ou simplesmente alguém morreu no terreno e embora tenha sido enterrado longe, ainda permanece algo lá.

Ou simplesmente é trabalho de religiões que lidam com o lado negro do espiritismo.
Sim, eu li, já faz um tempo até.

Até ia comentar do teu post gigante e sobre a casa, mas confesso que bateu uma preguiça e ficou para depois hahahah ah.

Em suma, conhecendo a tua história eu ia falar que vc deveria ter deixado essa casa para rua ex mulher hahahah.

Mas a história eh deveras interessante, quando eu li era de noite antes de dormir e foi meio tenso. (li logo quando tu tinha postado, algumas semanas atrás).
 

Gargantua

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Dei uma lida rápida pelo tópico e vi vcs falando sobre histeria coletiva e tal.

Mas eu já vi o cara dessa foto. E isso foi relativamente recente (uns 2 anos atrás, tinha uns 27-28 anos na época).

Não era bem essa figura, mas tinha uma cartola e uma capa preta.

Minha esposa eh enfermeira de emergência e ela tem um pouco de mediunidade (a mãe dela tbm), então segundo os espíritas ela carrega muita coisa com ela (praticamente todos os dias morre gente na unidade dela).

Ela sabe que não acredito muito nessas coisas (não obstante estar escrevendo que ela tem mediunidade) e não me fala muito, me fala mais quando eu pergunto.

Mas agora fazendo um retrospecto, morávamos em um apartamento novo (ela foi a primeira moradora) e mesmo assim ela via muita coisa e tinha dificuldade de dormir (era normal ela ver uma família, e a mãe dela uma vez que durmiu lá viu a mesma família).

Hoje em dia moramos na antiga casa que meus pais construíram, que eh uma casa relativamente grande (meus pais não morreram, eles se mudaram e deixaram a gente morando lá provisoriamente até nossa casa ficar pronta e eles conseguirem vender - estou falando isso para frisar que eles estão vivos) e aparentemente ela parou de ver coisas.

O que me chama atenção disso tudo eh que ela via coisas em um apto novo, onde ninguém nunca tinha habitado (todos os aptos são novos e nunca ouvi falar de nenhum vizinho que tenha morrido)

Edit:eek: cara da cartola eu vi foi no apto Tb
O “Hatman” é muitas vezes descrito com cartola, também. Você teve a visão em estágio de paralisia do sono, ou completamente desperto?

Havia um sentimento juntamente com a aparição? Digo, além da sua surpresa, ou possível medo, alguma sensação de opressão que parecia ser “externa” a você?

Muitas vezes o próprio inconsciente da pessoa está carregado de “presenças”, independente do lugar e com a convivência, é esperado que exista uma certa “comunhão de impressões” entre você e sua esposa.

O apartamento novo poderia ser menos acolhedor, ela poderia estar em uma fase mais estressante e vulnerável.

A mente e a percepção circunstancial são mais significativas que o local.

Como diz Lúcifer no Paraíso Perdido:

“The mind is its own place and in itself
Can make a Heaven of Hell, a Hell of Heaven!”



@abcdario
Você explorou mais o tema de Tulpas, o trabalho do Austin Osman Spare e do Kenneth Grant?
 

Aoshi

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O “Hatman” é muitas vezes descrito com cartola, também. Você teve a visão em estágio de paralisia do sono, ou completamente desperto?

Havia um sentimento juntamente com a aparição? Digo, além da sua surpresa, ou possível medo, alguma sensação de opressão que parecia ser “externa” a você?

Muitas vezes o próprio inconsciente da pessoa está carregado de “presenças”, independente do lugar e com a convivência, é esperado que exista uma certa “comunhão de impressões” entre você e sua esposa.

O apartamento novo poderia ser menos acolhedor, ela poderia estar em uma fase mais estressante e vulnerável.

A mente e a percepção circunstancial são mais significativas que o local.

Como diz Lúcifer no Paraíso Perdido:

“The mind is its own place and in itself
Can make a Heaven of Hell, a Hell of Heaven!”



@abcdario
Você explorou mais o tema de Tulpas, o trabalho do Austin Osman Spare e do Kenneth Grant?


Cara, eu estava naquele estágio entre dormindo e acordando (não necessariamente em paralisia do sono, pois aparentemente nunca tive isso).

Então... Eu estava meio que sonhando, mas no sonho eu estava no quarto e ele estava ali... Mas ao mesmo tempo não parecia sonho, pq ele era real (digo, o quarto era exatamente o mesmo quarto, não sei explicar direito).

Depois que eu recobrei a consciência eu lembro de estar com uma sensação de medo.

Outra coisa, minha memória eh péssima para fisionomias (e até para outras coisas, estou até pensando em ir em um médico por causa disso e falo sério), mas lembro direitinho da fisionomia desse ser.

Ele usava um sobretudo como se fosse de couro, conseguia ver direitinho os contornos do sobretudo, botões e etc.

Tinha uma cartola (chapéu, sei lá) e estava com a cabeça meio para baixo, de modo que não conseguia ver seu rosto.
 

Gargantua

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Cara, eu estava naquele estágio entre dormindo e acordando (não necessariamente em paralisia do sono, pois aparentemente nunca tive isso).

Então... Eu estava meio que sonhando, mas no sonho eu estava no quarto e ele estava ali... Mas ao mesmo tempo não parecia sonho, pq ele era real (digo, o quarto era exatamente o mesmo quarto, não sei explicar direito).

Depois que eu recobrei a consciência eu lembro de estar com uma sensação de medo.

Outra coisa, minha memória eh péssima para fisionomias (e até para outras coisas, estou até pensando em ir em um médico por causa disso e falo sério), mas lembro direitinho da fisionomia desse ser.

Ele usava um sobretudo como se fosse de couro, conseguia ver direitinho os contornos do sobretudo, botões e etc.

Tinha uma cartola (chapéu, sei lá) e estava com a cabeça meio para baixo, de modo que não conseguia ver seu rosto.
Você estava em paralisia do sono, no estágio onde você muitas vezes consegue ver/perceber o seu redor, mas ao mesmo tempo ver/interagir com manifestações do inconsciente (ou perceber com o inconsciente diferentes realidades e presenças).
Digo isso pois em muitas vezes, nas minhas experiências, eu também não tive a sensação de paralisia, havia sensação de lucidez e mobilidade, mas com um certo entorpecimento.

Interessante saber de mais uma pessoa aqui no fórum, que teve um encontro com o Hatman. Pela sua descrição, a “aparição” foi bem definida.

A aparição condiz com o momento que sua esposa estava tendo as impressões/experiências no apartamento? Sentem que existiu alguma relação?

Você já teve episódios de sonambulismo? Entendo se não quiser responder.
 

Aoshi

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Você estava em paralisia do sono, no estágio onde você muitas vezes consegue ver/perceber o seu redor, mas ao mesmo tempo ver/interagir com manifestações do inconsciente (ou perceber com o inconsciente diferentes realidades e presenças).
Digo isso pois em muitas vezes, nas minhas experiências, eu também não tive a sensação de paralisia, havia sensação de lucidez e mobilidade, mas com um certo entorpecimento.

Interessante saber de mais uma pessoa aqui no fórum, que teve um encontro com o Hatman. Pela sua descrição, a “aparição” foi bem definida.

A aparição condiz com o momento que sua esposa estava tendo as impressões/experiências no apartamento? Sentem que existiu alguma relação?

Você já teve episódios de sonambulismo? Entendo se não quiser responder.
Nunca tive sonombolismo.

No caso, a minha esposa eh enfermeira e trabalha noite sim e noite não, então quando eu vi o negocio aí ela estava trabalhando.

Não lembro se teve relação com momentos em que ela estava vendo coisas, na real ela sente e vê coisas com uma certa frequência, mas como sou meio cético não conversamos muito sobre isso.


Ps: lembro que ela estava tendo uma crise de insônia alguns anos pq estava com essas sensações, mas não lembro se coincide quando apareceu esse negócio para mim, mas acredito que não pq na época eu comentei sobre o negócio e ela não comentou nada.


Ps 2: enquanto escrevia isso lembrei que eu recentemente (esse ano) tive uma crise de insônia tbm e alguma coisa estava me incomodando. Aí eu sonhei que tinha alguma coisa querendo me fazer mal e de repente veio uma luz amarela muito forte e mandou essa coisa parar. Desde então as minhas noites foram melhorando e minha insônia foi embora.

Ps 3: em que pese eu não tenha religião (sou católico não praticante) tenho o costume de rezar todas as noites
 

Arikado Sama

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Falando em sonhar acordado.. quando me mudei pra minha atual casa, que também é nova. durante uma noite, tive um sonho "lúcido". foi um sonho dentro de outro sonho, eu acordava em meu quarto, e ouvia alguém me chamando no escuro. eu levantava a cabeça e aparecia uma velha gritando e ela vinha correndo puxar meu cabelo, o sonho era tão real que doeu meu coro cabeludo.
Como foi um sonho que se passou no meu quarto e comigo deitado, deu a impressão que era algo que realmente tinha acontecido e não um sonho.
Só fui me tocar no outro dia quando botei o tico e teco pra funcionar, ai fui pesquisar sobre "sonhar acordado".

Agora sobre esse negocio de coletividade, deve ter casos e casos.
Eu até tinha falado no meu ultimo post, sobre uma porteira assombrada lá em minas, nesse local grupos de pessoas já viram coisas estranhas.
Incluso meus tios, inclusive num dia onde eu estava junto, estávamos no carro voltando de noite da cidade, quando eles viram um cavalo pular a porteira, eu não vi nada porque estava deitado mas escutei o cavalgar do cavalo e o barulho dos pés de café quando o cavalo passou, até ai, tudo normal, pois é bem comum não só cavalos, mas outros bichos também invadirem os sítios vizinhos.
Só que quando foram atrás do cavalo, não tinha cavalo nenhum...
No outro dia foi praticamente um consenso geral que aquilo que tinha acontecido não era algo natural.
De dia, procuramos se tinha algum rastro do cavalo, mas não tinha marca e nem nada, como foi algo que não somente 1 ou 2, mas sim 5 pessoas que estavam no carro viram e ouviram, não consigo imaginar que foi um "delírio" a nível coletivo.
Aliás nessa mesma porteira, já tiveram muitos outros casos(inclusive de dia), que me faziam morrer de medo na infância, o local era tão assombrado, segundo os moradores de lá que até fizeram um caminho alternativo ao lado só pras pessoas não terem que passar lá ( e esse caminho existe até hoje, até os viajantes de primeira viagem no local, se perguntam porque existem dois caminhos praticamente ao lado um do outro e que vão pro mesmo lugar) mas só quem é das antigas sabe o porque.

Depois com tempo vou contar mais casos de lá e experiencias também.
 

Gargantua

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Nunca tive sonombolismo.

No caso, a minha esposa eh enfermeira e trabalha noite sim e noite não, então quando eu vi o negocio aí ela estava trabalhando.

Não lembro se teve relação com momentos em que ela estava vendo coisas, na real ela sente e vê coisas com uma certa frequência, mas como sou meio cético não conversamos muito sobre isso.


Ps: lembro que ela estava tendo uma crise de insônia alguns anos pq estava com essas sensações, mas não lembro se coincide quando apareceu esse negócio para mim, mas acredito que não pq na época eu comentei sobre o negócio e ela não comentou nada.


Ps 2: enquanto escrevia isso lembrei que eu recentemente (esse ano) tive uma crise de insônia tbm e alguma coisa estava me incomodando. Aí eu sonhei que tinha alguma coisa querendo me fazer mal e de repente veio uma luz amarela muito forte e mandou essa coisa parar. Desde então as minhas noites foram melhorando e minha insônia foi embora.

Ps 3: em que pese eu não tenha religião (sou católico não praticante) tenho o costume de rezar todas as noites
Em retrospectiva, você conecta a aparição do Hatman com essa sensação de algo fazendo mal para você e o resgate proporcionado pela luz?

É comum as pessoas descreverem que os encontros com essas “entidades” nos momentos entre sono e despertar surgem com sensação de absoluta opressão, como se a figura desejasse mal ao indivíduo.

Nas minhas experiências, tive encontros opressivos, apavorantes, mas também prazeirosos e com sensação de realização. Eu (o que descreverei agora é uma mecânica muito pessoal) levo esses “encontros” da forma mais positiva possível, interpreto como mensagens deixadas pelo meu próprio inconsciente (sejam esses encontros de dentro para fora, ou de fora para dentro). Uso-os como inspirações artísticas, como indicativos de que preciso aprimorar-me, ser mais resistente perante os medos, ou como indicação que estou no caminho ”certo”.

A ideia de busca por resgate (no caso, proporcionado pela luz) de algo que você teme pode ter inúmeros significados pessoais, vale a pena refletir sobre essa questão.

Existem casos onde esse tipo de experiência causa um efeito devastador na psiquê do indivíduo, que (compreensivelmente) acaba buscando refúgio na religiosidade, ou na busca espiritual.

Pessoalmente, como você interpreta a figura, acredita ser algo externo a você? O fato de diferentes pessoas, em diferentes lugares (incluindo colegas de fórum) terem visto/experienciado a mesma aparição, torna a experiência mais significativa para você?

Acho que já indiquei aqui, mas você já assistiu o documentário The Nightmare (disponível no Netflix)? Caso não tenha assistido, recomendo. O documentário poderia ser mais detalhado e científico, mas vale pelos relatos.
 

Aoshi

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Em retrospectiva, você conecta a aparição do Hatman com essa sensação de algo fazendo mal para você e o resgate proporcionado pela luz?

É comum as pessoas descreverem que os encontros com essas “entidades” nos momentos entre sono e despertar surgem com sensação de absoluta opressão, como se a figura desejasse mal ao indivíduo.

Nas minhas experiências, tive encontros opressivos, apavorantes, mas também prazeirosos e com sensação de realização. Eu (o que descreverei agora é uma mecânica muito pessoal) levo esses “encontros” da forma mais positiva possível, interpreto como mensagens deixadas pelo meu próprio inconsciente (sejam esses encontros de dentro para fora, ou de fora para dentro). Uso-os como inspirações artísticas, como indicativos de que preciso aprimorar-me, ser mais resistente perante os medos, ou como indicação que estou no caminho ”certo”.

A ideia de busca por resgate (no caso, proporcionado pela luz) de algo que você teme pode ter inúmeros significados pessoais, vale a pena refletir sobre essa questão.

Existem casos onde esse tipo de experiência causa um efeito devastador na psiquê do indivíduo, que (compreensivelmente) acaba buscando refúgio na religiosidade, ou na busca espiritual.

Pessoalmente, como você interpreta a figura, acredita ser algo externo a você? O fato de diferentes pessoas, em diferentes lugares (incluindo colegas de fórum) terem visto/experienciado a mesma aparição, torna a experiência mais significativa para você?

Acho que já indiquei aqui, mas você já assistiu o documentário The Nightmare (disponível no Netflix)? Caso não tenha assistido, recomendo. O documentário poderia ser mais detalhado e científico, mas vale pelos relatos.
Cara, não remeto a luz a essa aparição.

Foi uma distância de tempo de mais de um ano entre uma coisa e a outra.

Quando a sensação, tanto a da luz quanto a do negócio eu senti uma sensação de medo (mesmo a da luz sendo boa posteriormente, inicialmente foi de medo pq "algo" queria me pegar e ela veio para me libertar mas através de um berro e eu acordei com o corpo muito quente).

Mas as sensações posteriores foi de esquecimento, passaram algumas semanas e nem lembrava mais disso, fui somente me lembrar agora (principalmente por conta da figura do cara de cartola ali).

Na hora eu confesso que senti medo, mas agora o meu sentimento eh de completa indiferença em relação a essas coisas
 

kdcp

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Cara, eu estava naquele estágio entre dormindo e acordando (não necessariamente em paralisia do sono, pois aparentemente nunca tive isso).

Então... Eu estava meio que sonhando, mas no sonho eu estava no quarto e ele estava ali... Mas ao mesmo tempo não parecia sonho, pq ele era real (digo, o quarto era exatamente o mesmo quarto, não sei explicar direito).

Depois que eu recobrei a consciência eu lembro de estar com uma sensação de medo.

Outra coisa, minha memória eh péssima para fisionomias (e até para outras coisas, estou até pensando em ir em um médico por causa disso e falo sério), mas lembro direitinho da fisionomia desse ser.

Ele usava um sobretudo como se fosse de couro, conseguia ver direitinho os contornos do sobretudo, botões e etc.

Tinha uma cartola (chapéu, sei lá) e estava com a cabeça meio para baixo, de modo que não conseguia ver seu rosto.

Uma dúvida: o Hat Man era como se fosse um espírito? Pelos relatos sobre o Hat Man (ou outros tipos de pessoas das sombras) que leio sempre fico com a impressão
de que ele é tipo um espírito, só que todo preto, as pessoas dizem que veem ele andar, etc. O que eu via era uma sombra mesmo, uma sombra na parede, nunca vi ele se mexer nem nada. Eu tinha 5 anos e dormia com o abajur aceso, e quando acordava no meio da noite, o Hat Man sempre estava na parede na frente da minha cama, como se tivesse um homem no quarto e o abajur estivesse fazendo a sombra dele na parede. Não dava para ver detalhes como o do que você viu, dos botões, tecido do sobretudo, porque ele era realmente uma sombra!
 

Aoshi

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Uma dúvida: o Hat Man era como se fosse um espírito? Pelos relatos sobre o Hat Man (ou outros tipos de pessoas das sombras) que leio sempre fico com a impressão
de que ele é tipo um espírito, só que todo preto, as pessoas dizem que veem ele andar, etc. O que eu via era uma sombra mesmo, uma sombra na parede, nunca vi ele se mexer nem nada. Eu tinha 5 anos e dormia com o abajur aceso, e quando acordava no meio da noite, o Hat Man sempre estava na parede na frente da minha cama, como se tivesse um homem no quarto e o abajur estivesse fazendo a sombra dele na parede. Não dava para ver detalhes como o do que você viu, dos botões, tecido do sobretudo, porque ele era realmente uma sombra!
No meu caso parecia uma pessoa mesmo.

Eu não vi ele caminhar, ele estava parado em um canto me observando, mas não tenho tbm como afirmar se estava completamente estático.

Como para mim ele era uma pessoa, estava como se fosse uma pessoa parada me observando.

E vou tentar explicar o quarto... Pensa em um quadrado (retângulo, sei lá) agora pensa que na ponta esquerda em cima tem tipo uma entrada para fora.

Então, o quarto eh desse jeito com essa pequena entrada para fora onde fica a porta que dá para o corredor.

O "hatman" (como vcs chamam) estaria ali,ele estava meio que escondido me observando. Aí que entra a parte meio ilógica do sonho, pq era meio como se ele tivesse atrás da parede e eu visse através dela, não sei bem explicar.

Casualmente a família vista pela minha namorada e pela mãe dela estavam no mesmo lugar (o que eh meio ilógico tbm, pq ali mal cabe uma pessoa, imagina uma família inteira)
 

dashman

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Acho que tem muitos anos, tipo, MUUUUUITOS ANOS, que não acontece qualquer tipo de experiência assim comigo.
Mas já vi e ouvi coisas muito extremas. Acredito no sobrenatural sim.
 

Berofh Erutron

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Minha filha tem visto bastante coisa.

Recentemente ela viu meu avô no corredor, estava andando apontou o dedo e disse vovô, ele faleceu tem um ano.
Quando estou no PC ouvindo musica ela vem pro meu colo e aponta pra cima e fala na linguá dela com alguma coisa =D, principalmente se estou ouvindo musica clássica e trabalhando o abstrato.

Engraçado que se vou jogar dota, ela aponta pra cima e diz CACACA, o que é muito interessante.

Isso é o que dá pra falar aqui.
 

CrazyGuitar

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Vixe, relatos sobrenaturais eu tenho vários, inclusive quem for de sp posso indicar um local sinistro e com forte carga negativa.
Vou contar um pouco a história desse local, minha tia trampou lá até metade dos anos 90 como gerente do hotel, inclusive já até relatei aqui no forum que aconteceram alguns assassinatos lá (mulher armou cilada pro marido, um rapaz matou a amante degolada entre outros casos violentos), até o saudoso gil gomes já foi lá fazer reportagem pro Aqui Agora(até hoje tenho medo daquela musica).
Como era caminho da escola sempre passava lá, e algumas vezes até dormia, sendo que tive a infelicidade de ir dormir lá, numa noite que um casal alugou um quarto próximo ao que estava com a minha tia a primos. O infeliz do rapaz começou a bater na mulher, ela gritava muito, ligamos na recepção e pedimos pro segurança ir lá porque o negocio tava feio, do nada, antes mesmo do segurança ir lá, pararam de fazer barulho.
O segurança bateu na porta e ninguém respondeu, então ele arrombou a porta.
Saiamos do quarto pra ver, mal eu sabia que ver uma cena que jamais esqueci... a mulher tava deitada com os braços abertos ainda agonizando, tinha um baita corte no pescoço e sangue esguichando, naquele tempo o carpete dos quartos eram verdes, o do quarto que ela estava ficou preto de tanto sangue, o rapaz que estava com ela pulou a janela e fugiu pela área dos fundos, chamamos a policia, bombeiros, e etc.. mas infelizmente a moça não resistiu... foi uma madrugada tensa, mas o pior foi depois, ter que encontrar a família pra dar a noticia, tinhamos os rg's tanto do infeliz como a da moça, quem ajudou e muito foi o gil gomes que foi lá fazer a matéria e divulgar os dados pra localizar tanto a familia da moça, como o infeliz.
E deu certo, no outro dia prenderam o rapaz e localizaram a família da moça.
Agora vou pra parte sobrenatural da parada! Esse mesmo quarto, na época o famoso "21" que depois dessa m**** mudou de numero porque ficou famoso pelo caso, era o mais bonito quarto pois era o mais espaçoso e com uma área livre no fundo, mais o que tinha de bonito, tinha de sinistro, não era incomum as faxineiras não quererem limpar o quarto nas madrugadas, ou irem de 2(chamavam minha tia pra ir junto kkk), porque bizarramente as cortinas balançavam sozinhas, mesmo com as janelas fechadas e sem corrente de ar, tv ligava sozinha, escutava-se sussurros/passos e muitos viam vultos, fora a constante sensação de ter alguém ali te observando pela janela.
Muitos clientes pediam pra trocar de quarto ou até mesmo iam embora, na época eu me cagava só de ter que dormir perto desse quarto, ficar sozinho então ali, jamais!
Um relato do ex da minha tia que trampou lá também, como segurança, é um dos mais assustadores, durante a noite ele fazia companhia pras faxineiras arrumarem esses quartos mais ao fundo, ele tava lá de boa acompanhando a faxineira de madrugada, quando do nada a faxineira sai correndo gritando e deixa ele pra trás.
Ele pensou que tinha algum rato lá ou algum bicho pra causar tanto panico na faxineira, ele entrou lá pra ver. Pensa num cabra macho sem medo de nada.. pois é era ele até então, ele disse que entrou e ouviu uma risada do lado de fora da janela só que parecia que também tinha alguém no banheiro, ele foi olhar no banheiro e não tinha ninguem, ai ele se arrepiou todo, quando ele saiu do banheiro e olhou pra ampla janela do quarto viu uma mulher careca gargalhando, detalhe, ela tava "flutuando".
Não preciso dizer que ele saiu correndo também né? Depois disso ele pediu as contas e a faxineira também pegou o bonde, e isso foi antes mesmo de acontecer esse assassinato que relatei agora pouco, aliás depois do crime, ficou ainda mais sinistro esse quarto, ouviam choro e gritos saindo lá de noite, o bagulho foi tão tenso que o patrão da minha tia chamou pai de santo,benzedor e uma porrada de gente pra "limpar" o local.
Eu me lembro como se fosse hoje, eles removeram o carpente banhando a sangue, mas não podiam jogar em qualquer canto, então o carpete ficou na área externa do quarto, um dia fui lá com meus primos, de dia, pra ver como tinha ficado, quase mijei nas calças de medo, mas graças a Deus não vimos nada sobrenatural.
Fora que o movimento caiu tanto mas tanto (e ninguém queria trabalhar ali, não mais até ver alguma manifestação), que alguns meses depois ele passou o ponto.
A minha tia resolveu se desligar um pouco antes dele passar o ponto, pois pasmem, durante algumas madrugadas o interfone desse quarto tocava lá na recepção, não seria bizarro se tivesse um cliente lá, mas o quarto tava vazio! :eek:

(eu escrevi esse relato olhando pra trás toda hora, ainda me causa uma "angustia" e uma sensação ruim ao relembrar essas paradas). :kkk
Na época eu morria de medo, mas no fundo tentava imaginar que era coisa da cabeça das mulheres que queriam ajuda pra limpar o quarto e não por medo, bom era isso que o patrão falava e tentava colocar na nossa cabeça, mas depois que esse segurança (que inclusive entrou pra minha família na época) pediu as contas e falou o porque, ai rapaz... eu só entrei lá uma vez de dia e nunca mais.
Até hoje quando vejo esse rapaz, que já é um senhor agora, tento puxar o assunto pra dar uma zoada com ele, mas ele se esquiva, ele se separou da minha tia mas mora perto de casa, inclusive faço uns freela na empresa que ele trampa, cabra super gente boa, segundo ele, ele só dorme com a luz acessa ou televisão ligada, e ele diz que nunca mais viu nada..

Pra quem tiver interesse vou dar á dica, é um hotel ali no jabaquara, não vou dar nomes, porque vai que chega até a orelha do atual dono e eu levo processinho...Mais uma dica, é um hotel antigo, talvez o mais antigo ali do jabaquara, penúltimo quarto do corredor á direita, tem uma "sacada/área", onde ficou um bom tempo o carpete ensanguentado, aliás é o único que tinha área.
Faz muitos anos que não entro lá, então podem ter modificado muita coisa e reformado.

Tem outros casos também, mas tudo lá de minas, inclusive uma porteira assombrada até os dias de hoje, onde o povo vê de tudo, inclusive tenho uma cicatriz(made in cerca de arame) nas costas, por culpa da dessa porteira, mas fica pra outra hora.

Só finalizando, eu não creio que exista espirito que vaga, mas sim uma força negativa, algo ruim, mas não o espirito/alma de quem já se foi, algo que usa o medo da pessoa contra ela mesmo e atrai essa energia negativa.
Seu relato me lembrou esse video:

 

Land Stalker

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O filme Amytville de 79 é realmente um filme legal, mas o caso em si não é nada mais que um assassinato familiar trágico, recheado de sociopatia e ganância. Todo o aspecto sobrenatural não passa de sensacionalismo, joguete do advogado para amenizar as ações do filho (das vítimas) homicida. Depois os Warren entraram no meio do sensacionalismo pseudo demoníaco, intensificando ainda mais o mito. Os livros do Warren são legais, mas nada além disso.



Vi que o @Goris e o @NÃOMEQUESTIONE postaram longos relatos. Amanhã com mais tempo, lerei com calma.
Muitas experiências “desse tipo” eu interpreto como manifestações do inconsciente, sob a perspectiva da mente desperta e a forma de cada indivíduo de perceber a realidade. Mas, de forma alguma essa minha perspectiva nega a importância e como esse tipo de experiência ecoa na vida de cada um.

Tenho ressalvas quanto ao caso de Amytiville ser farsa. Falo da família que entrou depois, até onde sei, não tinha lá muito motivo pra inventar tanta coisa (parece que tinham investido na casa, largar do nada é estranho)
 

mendingo_26

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Tem esse vídeo e se eu tivesse 10% de coragem do cara em filmar dentro de cavernas e ver alguma coisa sobrenatural seria considerado o cara mais corajoso do mundo

2:57
Comentário gigante em spoiler, resumindo: O cara do comentário já trabalhou em diversas minas e disse que é comum ouvir sons de forma estranha ou ver aparições, como ele trabalhava em um grupo de 10 ou mais pessoas era comum a maioria ver ou sentir a mesma coisa

Folks, I've worked in and out of the coal mines in southern Appalachia quite a bit over the years, and as a former coal miner watching this, there's some things you need to know about working below the Drip Mouth of a mine: 1. It is quite normal, very normal actually, to hear things back in a mine shaft. Normally you don't hear the noises until it's dinner time when they shut off the machines and everyone sits down at the 'dinner hole' back in the mine, but we all know (as coal miners) that there's more activity going on in the mine besides our activity, and we often choose to ignore it. 2. It is a common thing to hear things, see lights that aren't supposed to be there, hear voices that aren't supposed to be there, and even see an Orb from time to time. Most of the men who work in the mine accept it and just go about their job, though I admit, it gets creepy back in the shaft when you're very far down in to the mountain sometimes. I never feared it because other miners were always right there with me, and there's safety in numbers - most of the time. 3. Tommyknockers: We had an unfortunate accident in one of our mines years ago, and a miner lost his life when the shaft he was working in collapsed in on him. We called in rescue and tried to get him out, but he was so far back into the shaft with his equipment, we couldn't get to him. He died back there, and it was a tragic horrible accident. The mine company (Eastern) decided to just brick up that part of the shaft and leave him in there, and to this day he is in the shaft, though passed on, and entombed in the mine. 4. Our dinner hole was close to the entrance of that shaft, though it was bricked over, and I admit.. There were times.. yes, you could almost 'hear' that man back in that shaft hitting the wall with a chisel of some kind, or a hammer. I was far from the only one to hear that, and the grown men, family men, who I had my dinner with at 3am back in the mine would get a little frightened at times. We moved our dinner hole after a while because it was too unsettling to eat there for most of us. 5. We would often see Orbs just fly by out of nowhere down the mine shaft, and there was never a shift that I wasn't glad to see the dawn of the morning and I'd get out of the mine. It's scary enough down there, not knowing if each shift will be your last, and I was never 'really afraid,' but there were times, I confess, it was just eerie down in the mountain, and none of us miners ever felt alone down there. 6. The mine I am referring to is now completely closed and shut down, and has been for well over a decade, but I often think of that man who is still buried back under the mountain, and I wonder if he is still Tommyknocking on the walls back there. - from southern West Virginia.

9:41
2 correntes penduradas balançando e o restante paradas, detalhe é que não tem nenhum vento forte vindo de fora da caverna

 

Arikado Sama

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Tem esse vídeo e se eu tivesse 10% de coragem do cara em filmar dentro de cavernas e ver alguma coisa sobrenatural seria considerado o cara mais corajoso do mundo

2:57
Comentário gigante em spoiler, resumindo: O cara do comentário já trabalhou em diversas minas e disse que é comum ouvir sons de forma estranha ou ver aparições, como ele trabalhava em um grupo de 10 ou mais pessoas era comum a maioria ver ou sentir a mesma coisa

Folks, I've worked in and out of the coal mines in southern Appalachia quite a bit over the years, and as a former coal miner watching this, there's some things you need to know about working below the Drip Mouth of a mine: 1. It is quite normal, very normal actually, to hear things back in a mine shaft. Normally you don't hear the noises until it's dinner time when they shut off the machines and everyone sits down at the 'dinner hole' back in the mine, but we all know (as coal miners) that there's more activity going on in the mine besides our activity, and we often choose to ignore it. 2. It is a common thing to hear things, see lights that aren't supposed to be there, hear voices that aren't supposed to be there, and even see an Orb from time to time. Most of the men who work in the mine accept it and just go about their job, though I admit, it gets creepy back in the shaft when you're very far down in to the mountain sometimes. I never feared it because other miners were always right there with me, and there's safety in numbers - most of the time. 3. Tommyknockers: We had an unfortunate accident in one of our mines years ago, and a miner lost his life when the shaft he was working in collapsed in on him. We called in rescue and tried to get him out, but he was so far back into the shaft with his equipment, we couldn't get to him. He died back there, and it was a tragic horrible accident. The mine company (Eastern) decided to just brick up that part of the shaft and leave him in there, and to this day he is in the shaft, though passed on, and entombed in the mine. 4. Our dinner hole was close to the entrance of that shaft, though it was bricked over, and I admit.. There were times.. yes, you could almost 'hear' that man back in that shaft hitting the wall with a chisel of some kind, or a hammer. I was far from the only one to hear that, and the grown men, family men, who I had my dinner with at 3am back in the mine would get a little frightened at times. We moved our dinner hole after a while because it was too unsettling to eat there for most of us. 5. We would often see Orbs just fly by out of nowhere down the mine shaft, and there was never a shift that I wasn't glad to see the dawn of the morning and I'd get out of the mine. It's scary enough down there, not knowing if each shift will be your last, and I was never 'really afraid,' but there were times, I confess, it was just eerie down in the mountain, and none of us miners ever felt alone down there. 6. The mine I am referring to is now completely closed and shut down, and has been for well over a decade, but I often think of that man who is still buried back under the mountain, and I wonder if he is still Tommyknocking on the walls back there. - from southern West Virginia.

9:41
2 correntes penduradas balançando e o restante paradas, detalhe é que não tem nenhum vento forte vindo de fora da caverna



Sinistro! :eek::eek::eek:
Assisti o video, fiquei com dó da cachorrinha. =/
Os animais são bem sensíveis, tenho vários relatos com os bichinhos, alguns tão fantásticos e diria que até mais que os do vídeo. Um relato, inclusive, aconteceu ano passado, temos 6 cachorrinha(o)s (1 faleceu agora em agosto =/ e nos fez até entrar em depressão tamanho o carinho que temos por ela).
No ano passado, durante uma conversa com a minha tia numa visita que ela fez lá em casa, estávamos conversando sobre o pai dos meus primos, que já faleceu tem alguns anos. Pois bem, durante a conversa minha tia começou a falar muito mal dele, quando do nada os cachorros olharam para a janela e começaram a latir sem parar, como se tivesse alguém ali, na hora só me veio a cabeça que era alguma coisa do outro mundo e de nervoso comecei a rir e falei pra minha tia "tá vendo tá falando mal do fulano e a negatividade dele deve ter vindo atrás" os cachorros não paravam de latir, e pasmem, só pararam quando paramos de falar sobre ele.
No fim nem fiquei com medo, pois meio que já aceitei desde pequeno, que espíritos não vem vagam, mas talvez o negativo e o positivo que ficam que podem causar fenômenos.

Tenho outros relatos com cachorro e outros animais, mas vou contar depois porque toda vez que entro nesse tópico acabo digitando demais e deixando de fazer algumas coisas. :kzonzo
 

Berofh Erutron

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Sinistro! :eek::eek::eek:
Assisti o video, fiquei com dó da cachorrinha. =/
Os animais são bem sensíveis, tenho vários relatos com os bichinhos, alguns tão fantásticos e diria que até mais que os do vídeo. Um relato, inclusive, aconteceu ano passado, temos 6 cachorrinha(o)s (1 faleceu agora em agosto =/ e nos fez até entrar em depressão tamanho o carinho que temos por ela).
No ano passado, durante uma conversa com a minha tia numa visita que ela fez lá em casa, estávamos conversando sobre o pai dos meus primos, que já faleceu tem alguns anos. Pois bem, durante a conversa minha tia começou a falar muito mal dele, quando do nada os cachorros olharam para a janela e começaram a latir sem parar, como se tivesse alguém ali, na hora só me veio a cabeça que era alguma coisa do outro mundo e de nervoso comecei a rir e falei pra minha tia "tá vendo tá falando mal do fulano e a negatividade dele deve ter vindo atrás" os cachorros não paravam de latir, e pasmem, só pararam quando paramos de falar sobre ele.
No fim nem fiquei com medo, pois meio que já aceitei desde pequeno, que espíritos não vem vagam, mas talvez o negativo e o positivo que ficam que podem causar fenômenos.

Tenho outros relatos com cachorro e outros animais, mas vou contar depois porque toda vez que entro nesse tópico acabo digitando demais e deixando de fazer algumas coisas. :kzonzo

Corretíssimo o pensamento.
 

Martel

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Esse da mina é cabuloso.
Esse do som das vozes falando é mais assombroso ainda.
 

Goris

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Poderia contar mais sobre sua perspectiva em relação ao tema, @Goris ?
Assunto bem complexo, ainda que simples.

Tentarei escrever algo para o feriado.

Mas basicamente, entendo que se vc contratar alguém pra fazer algo esse alguém vai fazer, dentro das possibilidades e até honestidade desse alguém.
 

Goris

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A Casa Mal-Assombrada do Góris!

Bem, essa é a história, parte dela, sobre a casa em que morei durante toda minha infância e parte da vida adulta e onde hoje mora minha irmã. À princípio não é diferente de nenhuma casa da rua, não tem formato bizarro, nem 100 anos de histórias ou pessoas que tenham morrido lá, então, teoricamente, não deveria haver nenhum problema com a casa. Mas uma série de eventos, acontecidos com meus pais, eu, meu irmão, parentes e amigos me fez pensar por muito tempo que poderia haver algo de errado alí. O engraçado é que um ou outro evento pode parecer cena de filme, não porque tive que copiar de um filme pra dar mais cor, não, mas provavelmente porque todos esses relatos acabam por ter algo em comum, ainda mais quando se baseiam em eventos reais (ou algo assim).

Uma das partes mais difíceis de se contar um relato é decidir quando começar. Com a casa? Com meus pais? Comigo?

Então, vamos começar com meus pais e com a casa.

Meus pais compraram a casa em 1974, era uma rua de terra batida, ladeira, com pouco mais que uma dúzia de casas nessa época. Não havia casa antiga lá e, na verdade, meu pai teve que escavar uns bons metros de terra para aplainar o terreno e colocar ele mais ou menos no nível da rua. Eles contruíram uma casa no fundos do terreno, a famosa meia-água, enquanto construíam a casa maior. Meu pai sempre foi uma pessoa trabalhadora e honesta, tal qual minha mãe, então não arrumava brigas com vizinhos nem nada. Mas tanto a vizinha que morava em frente à nossa casa, quanto a vizinha que morava do lado dela, ambas inimigas e ambas ligadas à centros espíritas (afro), minha mãe suspeitava, gostavam dele.

O fato é que uma das vizinhas disse que a outra tinha feito um trabalho para separar os dois e enterrado na casa (algo que só fiquei sabendo ano passado, conversando com minha mãe) mas minha mãe foi ver a obra e não tinha nenhum sinal de algo enterrado, então achou que era fofoca e acabou caindo no esquecimento.

Quando a casa finalmente ficou pronta, uma simples casa de quatro cômodos, simples mas motivo de muito orgulho para meus pais, eu já tinha meus 3 anos e nos mudamos pra lá. Dizer que hoje, mais de 30 anos depois, eu me lembro de tudo em detalhes não é verdade, ainda mais que tenho até hoje a fama de ser bem esquecido. Mas algumas coisas te marcam tanto (e, principalmente, passei a escrever sobre elas, anos depois) que vc nunca esquece realmente.

Nessa época eu dormia com meus pais e sempre via duendes à noite quando todos dormiam. Eu iria rir se ouvisse isso de outra pessoa, mas como aconteceu comigo...

Minha mãe tinha uma espécie de capelinha com a Aparecida do Norte no quarto e ela iluminava a parte do quarto onde ficava minha cama. Então era fácil ver os duendes entrando no quarto, por debaixo da fresta da porta, indo para uma caixa grande onde ficavam os sapatos e fazendo coisas de duendes. E não sei se eles falaram isso ou se eu apenas “sentia” mas não deveria falar com meus pais sobre eles. E, por algum tempo, eu não falei. E eles sempre repetiam esse dia-a-dia. Era até legal, me sentia reconfortado de alguma forma.

Mas um dia eu contei a meus pais. Obviamente eles não acreditaram. Sem problemas... Até que depois daquela noite eles nunca mais apareceram. No lugar deles, passou a vir uma espécie de bruxa, não uma bruxa como a dos desenhos da Disney, mas a Cuca (do Sítio do Pica-Pau Amarelo LoL), que empurrava a porta devagar e observada para ver se meus pais estavam dormindo. Ela não se importava se eu estivesse acordado, vinha até minha cama e me segurava. Acho que, sendo criança, se ela fosse minha imaginação, fazia o máximo que eu podia imaginar que era me agarrar e segurar. Ou talvez fizesse outras coisas mas que eu não lembro. Como eu disse, isso foi há mais de 30 anos atrás.

Os duendes nunca mais retornaram.

O interessante é que eu sempre sabia as noites que a Cuca viria, pois eu escutava uma pressão tamborilando nos meus ouvidos, que escuto ocasionalmente até hoje, e sabia que aquela noite ia ser horrível. Eu normalmente já sabia e ficava nervoso. Tentava não dormir e, muitas e muitas vezes passei essas noites em claro. Mas muitas vezes não conseguia dormir e, tinha pesadelos (que seguiam sempre a mesma trama, eu entrava no quarto de hóspedes, a Cuca vinha e entrava, trancando a porta por dentro e me agarrando com suas mãos sujas) quando acordava, ela já estava lá, parada do meu lado, no quarto de meus pais, me observando. Desnecessário dizer que eu não conseguia me mover, sabia que estava acordado, mas só os olhos me obedeciam. Anos depois, adolescente, eu teorizei que ela se alimentava do meu medo, jamais saberemos.

Pra piorar, nessa época eu já estava meio grandinho e meus pais queriam uma intimidade, então me passaram do quarto deles para o quarto de hóspedes. Imagina a situação. Iriam me colocar pra dormir no mesmo quarto que eu tinha pesadelos. Eles sempre acharam que minhas reclamações eram só manha para voltar a dormir com eles, então nunca mais voltei para o quarto, ainda mais que pouco tempo depois meu irmão nasceria.

É engraçado eu, adulto, tentar me lembrar das tramas dos pesadelos, que continuavam – enquanto ainda criança – a ser eu estar em casa, meu pai ou minha mãe me chamarem para o quarto de hóspedes e, lá, ser trancado junto com a Cuca. Quando fui ficando mais velho, passei a ficar mais esperto e, quando meus pais me chamavam para o quarto, passei a fugir de casa. E deu certo por algum tempo. Com o tempo, a Cuca vinha atrás de mim ou mandava algum fantasma e eu tinha que correr. Se eu conseguisse fugir dela, normalmente acordava bem e tinha uma noite de sono tranquila depois disso. Mas quando ela me pegava, acordava paralisado, com vez ou outra ela aparecendo e outras vezes apenas paralisado por 5, 10, 15 minutos.

Então, tudo parou. Dos meus cinco/seis anos até os 12/13 nunca mais tive pesadelos como aqueles.

Nesse meio tempo, dois outros fatos mais marcantes aconteceram, entre outros menores:

Um, uma prima minha Edna ou Elisa, de seus 15/16 anos, engravidou de um cara casado. Meu tio, austero, expulsou ela de casa. Lembrando que era o começo dos anos 80 e ter uma filha mãe solteira era um escândalo e vergonha para os pais, um pai expulsar a filha de casa era triste, mas a sociedade de então entendia aquilo como direito dele. E ela veio morar com a gente, no mesmo quarto que eu. Uma noite ela estava na sala, vendo TV quando viu, com o canto dos olhos, alguém saindo do quarto de hóspedes. Não era eu, claro, tinha mais a estatura de meu pai ou minha mãe. Mas não era nenhum dos dois, simplesmente saiu do quarto, passou pelo corredor que ia para a cozinha e, quando ela levantou pra ver quem era, tinha sumido. Ela estava acordada e esse vulto deixou ela incomodada e, ao invés de voltar pro quarto de hóspedes, preferiu voltar pra sala e ficar vendo TV pra não dormir. Mas ela acabou ficando com sono e cochilou. Quando acordou, ela não conseguia se mexer e viu diversos vultos em forma humana, flutuando ao redor dela. Edna lutou o quanto pôde para se mexer e, quando ela conseguiu se levantar, os vultos correram todos para dentro da TV (que nessa hora estava só na estática), ela foi correndo pro quarto, arrastou sua cama pro lado da minha e dormiu agarrada a mim.

Nos dias seguintes, apesar de meus pais terem dado toda a acolhida pra ela, que outros parentes não quiseram/puderam dar, ela acabou indo embora com medo do caso. De repente era só uma justificativa para sair de casa? Quem sabe. Mas eu, lá com meus sete anos, acreditei muito nela e em sua história.

Outra vez, meu pai e minha mãe tiveram uma briga e ele foi dormir no quarto de hóspedes. Acho engraçado que não me lembro desse caso, dele dormindo lá, mas então, ele estava deitado na cama, com raiva, quando percebeu que não podia se levantar. Nervoso com aquilo viu que tinha uma mulher – que não era minha mãe – de pé na entrada do quarto. Ela foi até ele, se deitou com ele e ele paralisado. Quando ele conseguiu se mexer, voltou correndo pro quarto da minha mãe.

O interessante é que, por algum tempo, ele ficou muito sensível ao tema, mas depois de alguns meses passou a dizer que era só imaginação dele.

Ah, tem um terceiro fato, envolvendo minha mãe. Ela tinha uma grande amizade com a cunhada dela, Nilva, que morrera uns poucos anos antes. Nossa família e a família de meus avós (dois tios, avós, primos – inclusive um casal de filhos da Nilva) iríamos todos para Minas Gerais, passando por uma estrada muito perigosa, com muitos acidentes. Como minha mãe sempre fazia, ela acordou lá pras duas da manhã (sairíamos às 5, para chegar ainda cedo lá, pois eram 4 horas de viagem) para fazer bolinhos, café e etc para a viagem. Nisso, ela estava acordada, quando sentiu uma sensação como se alguém a observasse. A sensação foi ficando forte, ela sentiu os pelos do corpo se eriçando e, da cozinha, olhou na direção do quarto de hóspedes. E havia um vulto, uma sombra ali, que veio caminhando em direção a ela. Enquanto vinha, o vulto ia tomando contornos, corpo, braços, pernas, cabeça... Minha mãe instintivamente pensou na Nilva. Ela sentiu com toda a certeza que era ela. Mas quanto mais se aproximava mais medo minha mãe tinha e ela gritou “Nilva, não aparece não. Se for você eu rezo um ave-maria e acendo uma vela” e o vulto sumiu.

No dia seguinte, de manhã bem cedo, saímos. Minha mãe contou a história pra gente, meu pai só ria (apesar de ele não duvidar, ele tbm não acreditava, não sei se vcs entendem) e fomos viajar. Na metade do caminho, meus primos (filhos da Nilva) começaram a brigar e minha prima, Lucia, pediu insistentemente para vir no nosso carro e não no carro de nosso tio com nossos avós. Meu tio insistia para ela ir no carro com eles, mas minha mae tbm brigou pra ela ir junto com a gente, algo bem raro de acontecer (minha mãe sempre preferiu engolir sapos a brigar com os outros, até hoje é assim). Eu e meu irmão íamos no “chiqueirinho” do fusca e começamos uma brincadeira infantil, como a estrada dalí em diante era uma descida íngreme com muitas curvas, ficávamos falando “Sumiu o fusca do tio” e “Apareceu o fusca do tio” a cada curva. Idiota, claro, mas ei, éramos crianças. E uma hora eu falei “Sumiu o fusca do tio”... E ele não apareceu mais. Meu pai pai e mãe logo perceberam que algo estava errado e voltaram.

O carro de meu tio havia saído da estrada, na direção de uma ribanceira enorme, ficando com uma roda de trás no acostamento, uma roda de trás livre na ribanceira e a parte da frente só estava segura porque bateu numa arvore, com apenas a própria árvore servindo para equilibrar o carro e ele não despencar. Foi um momento terrível, com outras pessoas tentando ajudar e aquele medo, se abríssemos a porta, será que o carro desequilibraria e eles cairiam para a morte? Com sorte a a juda de moradores próximos e outros motoristas, puxamos o carro com uma corda e tiramos todos de lá com vida. Machucados (pernas e braços quebrados) mas vivos. A questão é, será que aquele vulto da madrugada teria vindo para avisar minha mãe do que aconteceria? Seria uma coincidência? Será que, se minha mãe não estivesse nervosa ela deixaria de brigar com o irmão e levar minha prima conosco? E, nesse caso, havendo mais uma pessoa no carro, qual a chance de a árvore não aguentar uns míseros 30/40 quilos a mais e ceder ou o peso dela ser o fator de desequilíbrio que levaria todos para uma morte triste?

Por algum tempo depois daquilo, a casa permaneceu tranquila. Éramos um dos poucos familiares que eram tanto legais quanto tinham uma casa mais ou menor grande, então era sempre em nossa casa que primos, tios, avós e parentes vinham quando iam visitar a gente ou outros parentes, então não era incomum alguém dormir no quarto de hóspedes e, vira e mexe alguém comentava algo sobre sonhos com pessoas em forma de vultos entrando no quarto, mas eram sonhos, então... Foi um período tranquilo.

Não, não tranquilo de tudo, como eu disse, a vizinha da frente e a vizinha do lado eram ligadas à macumba e começaram a brigar entre si e sempre tentavam envolver minha mãe nas brigas e ela sempre tentando se manter o mais neutra possível. Certa vez, fui na casa da vizinha do lado com uma foto da família e ela pediu a foto. Criança, fiquei sem jeito de não dar e deixei com ela. Na semana seguinte meu pai sofreu um acidente inexplicável em casa. Quando ele soube que deixei a foto com a vizinha, me fez ir lá na hora buscar. Mas eu fiquei impressionado com a coincidência.

Mas, voltando, foi um período tranquilo, até meus 13/14 anos quando voltei a ter pesadelos. Engraçado que me havia esquecido quase completamente deles, tudo estava tranquilo quando, um dia, voltei a ter um pesadelo em que ficava preso dentro do quarto e algo muito ruim veio do corredor, algo que me assustava muito. Nisso acordei com uma pessoa flutuando sobre mim. Parecia uma índia velha, cabelos trançados e de olhos fechados, mas quando ela “sentiu” que acordei, deu um sorriso assustador, um sorriso cruel que me arrepia até hoje, quase 30 anos depois. Ela então colocou as mãos sobre minhas áxilas e eu tentei mexer, gritar, falar algo e ela ficou só me segurando por lá e sorrindo de forma cruel. Ela então sumiu. Eu tentava me mexer mas por longos minutos experimentava aquela terrível experiência. Quando eu consegui voltar a me mover, levantei da cama. De todos os casos de pesadelos seguidos de paralisia do sono que tive, aquele foi o mais real de minha vida, eu não sinto que estava dormindo e sonhei, mas que estava realmente acordado.

Eu dormia com meu irmão no mesmo quarto e, vira e mexe, ele tbm tinha pesadelos, ficando nós dois acordados o tempo que fosse preciso para não dormirmos. Devia ser mais ou menos 1988/1989 e eu comecei a escrever os sonhos num caderno. Minha memória sempre foi péssima, por isso mesmo, escrever no caderno me ajudava a lembrar. Eu tinha uma noite de pesadelos e escrevia os sonhos com data e tudo. Com os anos – sim, foram anos – descobri que em 90% das vezes que tinha pesadelos eu escutava um som estranho nos ouvidos, como um tambor batendo ao longe e sabia que naquela noite teria pesadelos. Talvez fosse presciência, talvez fosse auto-sugestão, mas raras eram as vezes que escutava aquele tum tum tum e que não tinha pesadelos (mais pra frente comento mais sobre esse tema). Também percebi que eu sonhava e, invariavelmente, quando acordava, eram 3:00 da manhã. Não tínhamos internet naquela época, então não tinha como eu saber se aquele horário tinha algum significado oculto, mas com o tempo, descobri que se eu ficasse acordado até as 03:01, eu podia dormir tranquilo que não teria os pesadelos. Claro, alguns dias não dava certo. Mas no geral, funcionava. O meu “medo” dos pesadelos eram tão grandes que com o tempo eu passei a ir dormir, acordava às duas da manhã automaticamente pra ficar até depois das 3 e, logo depois, voltar a dormir.

E, no meu caderno, sempre colocava os sonhos. Com o tempo, eu sabendo que a Pisadeira (que era o nome que meus pais davam) tentaria me pegar, passava a perceber que era sonho e a sair de casa. No geral, funcionava. Se eu escapasse, acordava normal. Se ela me pegasse, eu acordava com paralisia do sono.

Vizinha Macumbeira

Mais ou menos nessa época, ou um pouco depois, eu já estava com uns 16 anos, a vizinha macumbeira do lado começou a ficar doente. Largou tudo da religião antiga dela e virou crente. Dizem as pessoas, uma tia e minha mãe, que coisas aconteciam na casa dela, cadeiras e mesas se mexiam, a cama da mulher vivia balançando e um monte de coisa comum em estórias de pessoas que fazem pacto com o demônio e ele vem buscar. Mais de uma vez minha mãe me perguntou se eu queria ir lá ver, mas não era nem medo. O que eu ia fazer na casa de uma vizinha que estava, sei lá, possuída? Ia conversar com o espírito? Não, né.

E um dia, cheguei da escola, lá pras seis da tarde, tomei meu banho e, quando saí, essa vizinha – que até o dia anterior estava acamada – estava lá em casa, na cozinha. L Dei um “oi” pra ela e fui pra meu quarto. Ah, nessa época meu pai ampliou a casa e eu já tinha um quarto próprio, sem ser o de hóspedes (um quarto em que até tinha pesadelos, mas bem ocasionais) e então fui pra lá pra não conversar com essa vizinha.

Eu estava ouvindo música quando ouço minha mãe gritar. Eu me levanto rapidamente, abro a porta e vejo a velha rindo e batendo palmas e minha mãe dando círculos na copa da casa, falando algo como “Abalaô”, repetindo incessantemente. Embora eu não seja um homem especialmente forte, minha mãe sempre foi franzina, mas eu tentei segurar ela e não consegui. Ela não me olhava nos olhos, era como se estivesse hipnotizada. Chamei meus tios (que eram nossos vizinhos) e, enquanto minha tia tentava acalmar minha mãe, ela me pediu em gritos pra tirar a vizinha. Eu puxei ela de casa e levei até o portão. Muito preocupado com minha mãe.

Quando eu consegui levar a vizinha para fora e voltar, minha mãe estava chorando na cozinha, ela fazia aquele gesto de quem está sujo e tentava se limpar e repetia muito isso, que estava suja. Muito suja. Minha tia e meu tio pegaram ela, de carro e a levaram a um centro espírita próximo. Ela deixou um incenso ou algo do tipo queimando na cômoda e se foi.

Enquanto isso, eu fiquei em casa tomando conta da casa e de meus irmãos e primo. Quando eu voltei, surpresa, os pratos da cômoda estavam quebrados no meio. Não no meio como se tivesse uma trinca, no meio formando um S. Falando assim, “formando um S” sei que não parece nada, mas era estranho demais vários pratos quebrados da mesma forma, uma forma tão anti-natural assim.

Mais tarde, minha mãe voltou pra casa, ainda se sentindo muito suja, e contou que enquanto estava dando café pra vizinha, ela começou a rir e a cara dela se transformou em algo tipo uma cara de gato e o sorriso dela ia aumentando, aumentando até que minha mãe perdeu a consciência. Não lembro exatamente o que aconteceu, qual a explicação que o pessoal do centro espírita deu, faz muito tempo, mas acho que a mulher queria meio que oferecer minha mãe ao demônio com o qual tinha o tal contrato. Depois disso a vizinha piorou e morreu.

Bom, ainda que ela tivesse ido, ocasionalmente ainda víamos vultos pela casa, normalmente na forma de uma sombra negra que passava atrás da gente e que só percebíamos pelos cantos dos olhos. Meus pesadelos continuaram.

Pesadelos, paralisia do sono, medo, pensamentos suicidas

Enfim, uns anos depois, eu fui servir ao exército. Na verdade, ao Tiro de Guerra, que é uma espécie de serviço militar pra quem trabalha e não pode servir o quartel, então, íamos de manhã, marchávamos, aprendíamos o básico do básico e voltávamos pra nossa vidinha de estudos e trabalho, podendo dormir em casa todos os dias, exceto um dia na semana em que tínhamos que passar a noite guardando o quartel. Foi um período muito ruim da minha vida. Os pesadelos voltaram com muita força naquela época. Eu ficava muitas vezes a noite toda sem dormir, “acordava” de madrugada para o serviço no Tiro de Guerra, ia pra escola até de tarde e, depois, estágio. Mas não era só isso. Sou muito reservado, educado, então ter que lidar com todo tipo de pessoa no quartel nem sempre era fácil. Mais de uma vez quase me envolvi em brigas físicas com pessoas lá que eu nem sabia o que eu tinha feito para elas quererem brigar comigo. Em casa também, muitos problemas (a maior parte aquela coisa de adolescente que “ninguém me entende”). Como eu estava sempre com sono, me afastava dos amigos e dormia toda vez que tinha oportunidade (durante o dia). Sentia que era muito cobrado em casa, no quartel e na escola. Certa vez peguei a arma e fiquei uns 10 minutos pensando em como seria fácil acabar com todos os meus problemas.

Não voltei a ficar 15 minutos encarando a arma, eu pensava mais em como meus pais ficariam se eu fizesse aquilo do que em todo o resto e vivia dizendo que não faria aquilo com eles. Mas tudo dava errado e cada dia que eu estava servindo eu ficava pensando em como seria acabar com tudo. Sem pesadelos, sem sono, sem estresse, sem pessoas chatas no quartel. E comecei a pensar, com os dias, em como seria bom descansar.

Engraçado que, um dia, após sair do quartel, encontrei uma mãe e filha em frente a uma loja. A menina, de seus cinco anos, parecia um anjo. Sem preconceitos, loirinha, olhos azuis. Ela me viu, disse “Olha, mãe, um soldado” e me cumprimentou com as mãos estendidas de uma forma engraçada. A mãe pediu desculpas mas a menina começou a falar um monte de coisas, que eu era soldado e tomava conta das pessoas e me deu um tchau. Foi uma coisa estranha. Era como se eu tivesse saído daquele encontro rápido de alma lavada. O sorriso que eu esbocei só pra animar a menina, não saiu da minha cara. Fui pra casa esse dia e dormi, acho que foi o dia que eu mais dormi na minha vida, devia ser umas 10/11 horas da manhã quando encontrei a mãe e filha, cheguei em casa, almocei e fui cochilar. Acordei achando que tinha dormido umas 8 horas. Mas era a hora do almoço do dia seguinte. Nunca vou entender, pode ter sido coincidência ou coisa da minha cabeça? Com certeza. Mas ao mesmo tempo, nunca tirei da mente que era algo mais. Porque, fora uma vez ou outra, os pesadelos acabaram. Por muito tempo dessa vez.

República do Medo

Nisso, outro par de anos se passa. Meu pai se aposentou e se mudou para outra cidade do interior, menos violenta, levando meus irmãos e minha mãe. Acabei ficando sozinho com a casa. E, meio que eu sentia que se ficasse sozinho, não ia ser legal. Então chamei alguns colegas de estudo que também trabalhavam na mesma empresa para morarem lá. Como eles moravam em outra cidade, era bom pra eles e pra mim.

Eram eles Márcio, o mais novo, mas depois de mim, o mais responsável. Muito inteligente. Rafaelle, também muito inteligente. Tadeu, um sujeito bom de papo e sempre animado, Bolinha – que era a paixão das mulheres da rua – Reginaldo Capitinga, meio jeca, e Melvin, o mais “eshpertu” da turma, gente boa mas metido a malandro. E eu, claro.



Bom, como eu tinha meu próprio quarto, deixei o resto do pessoal se arrumar como achassem melhor. E Bolinha e Rafaelle se foram para o quarto de hóspedes. Claro, eu nem tocava em assuntos do tipo. Na primeira semana, tudo correu bem até domingo. Enquanto todo mundo estava vendo TV na sala, Bolinha disse que ia dormir porque tinha que acordar cedo no outro dia. E foi. 10 minutos depois ele saiu gritando do quarto, falando que tinha um homem lá dentro, um ladrão, e correu pro quintal. A janela do quarto era gradeada, não tinha como um ladrão entrar, eu e os outros fomos atrás do Bolinha e, depois de acalmar ele voltamos pra dentro de casa e o Melvin estava no quarto, morrendo de rir. Quando a gente entrou ele disse “Olha, não tem ladrão debaixo do colchão” e riu “não tem ladrão debaixo do travesseiro” e riu. Acho que alivou o clima. Menos pro Bolinha, que disse que ladrão foi a primeira coisa que ele pensou em dizer.

O vulto.

Bolinha havia se deitado no quarto quando alguém entrou. Ele achou que era o Rafaelle e não se mexeu. A pessoa veio e ficou de frente pra ele e se abaixou para ver se o Bolinha estava acordado. Bolinha disse “Estou acordado, que houve?” e a pessoa, um vulto mais escuro que a penumbra do quarto, simplesmente sumiu como que por mágica. Foi nisso que Bolinha saiu correndo.

Bom, foi uma noite de muitas conversas, estórias e histórias. Não comentei nada da casa (acho) mas todo mundo contou alguma estória que conhecia e falou que era pro Bolinha se acalmar. Menos Rafaelle. Católico, ele desdenhava de fantasmas e esse tipo de coisa cunhou a frase “Trouxa” pra zoar o Bolinha.

Duas semanas depois, também num domingo (nesse meio tempo, eu havia reencontrado meu caderno de notas, passei a anotar até os dias que essas coisas aconteciam) foi a vez de Rafaelle ir dormir mais cedo. Eu tinha saído para namorar e, quando voltei, encontrei todo mundo agitado de novo. Aparentemente, Rafaelle estava dormindo quando sentiu alguém entrando no quarto. Ele abriu apenas o mínimo possível os olhos e viu que alguém tinha ido pra cama do Bolinha, aparentemente procurando por algo. Era o Bolinha, na mente do Rafa. E nisso, não encontrando o que procurava, ele foi até a cama do Rafa, se abaixando. Rafaelle logo pensou “É o Bolinha querendo me dar um susto porque eu zoei ele, vou zoar ele de volta” e quando o vulto que ele pensou ser o Bolinha chegou bem perto dele, Rafaelle disse “Buuuuu, peguei!” e a pessoa sumiu instantaneamente, deixando nosso amigo apavorado.

No dia seguinte, Rafaelle não voltou pra República. Na verdade, uns dois ou três dias depois o pai dele veio, agradeceu a gente ter deixado ele ficar lá e levou embora todas as coisas dele. Sério, Rafaelle nunca mais nem voltou na casa. Ainda hoje, eu encontro com ele no trabalho e vez ou outra ele pergunta da casa. Uma única vez ele perguntou se alguém viu alguma coisa, mas eu preferi não levar adiante o caso.

Não foi o último caso, na verdade, nos 3 anos seguintes aconteceram todo tipo de coisas pequenas. Foi nessa época, 1988, que eu escrevi um texto igual a esse, num antigo fórum de internet chamado Survivors (que era um dos mais conhecidos do Brasil da época, com alguns vários milhares de Usuários) com o título A Casa Mal-Assombrada do Góris. Uma pena o fórum ter fechado. De todas as vezes que escrevi essa história, acho que foi a que tinha mais dados, pois eu ainda tinha o caderno e peguei coisa de anos e anos antes para contar.

Uma coisa que, particularmente me marcou, é que tanto Bolinha quanto uma menina que nos visitava sempre, comentaram uma vez – obvio, em ocasiões diferentes – se tinha alguém enterrado na casa. Assim, o Bolinha tinha toda a razão do mundo em perguntar. Mas a menina não. Nunca entenderei por que ela perguntou isso. E não seria a última a perguntar.

Pois bem, tem outra ainda na época da República que vale a pena comentar. Tínhamos um novo colega (como eu disse, 3 anos) chamado W. E ele dormia nem sei aonde ou com quem. Mas um dia em que estávamos só eu e ele, acordei com ele me abraçando. Oooops. Não sou homofóbico, longe disso, mas tbm não sou tão simpatizante assim e acordar com um homem me agarrando não foi a coisa mais legal que poderia me acontecer. Eu empurrei W. no chão, acendi a luz e, quando ia falar algo, percebi que ele estava chorando e tremendo.

Ele estava na copa da casa, num sofá que tinha lá e ficava de frente pro quarto de hóspedes, quando disse que sentiu a porta se abrindo. Com a casa toda fechada, ele ficou preocupado e parou tudo que estava fazendo. E então, era como se o corredor do quarto fosse ficando mais e mais escuro, mesmo com as luzes da copa acesas, e W. sentiu que uma pessoa estava se formando lá dentro. W entrou em pânico e se levantou, indo na direção da cozinha e de meu quarto, quando olhou pra trás e podia jurar que tinha um vulto em forma humana na porta do quarto de hóspedes. E nisso ele foi correndo pro meu quarto.

Bom, até eu fiquei com medo da descrição que ele deu. Deixei o W dormir no meu quarto aquela noite e nas próximas. Na primeira noite ele pegou uns 3 edredons e usou como colchão e, nos dias seguintes pegava o colchão da própria cama. Algum tempo depois também ele foi embora dali. Isso foi em começos de 2001, se não me engano. De qualquer forma, eu teria pedido a ele que saísse, pois ia me casar em dezembro do mesmo ano.

Ao me casar, após as primeiras semanas e meses tranquilos, a esposa me contou, assustada, que passou por uma experiência terrível de manhã. Eu saí para trabalhar e ela sentiu como se alguém deitasse do lado dela. Ela se virou para perguntar “Voltou, amor?” mas não conseguia se mexer. A experiência foi horrível, pois ela sentia que havia outro homem alí, com ela. A tocando. E ficou o dia todo chorando muito.

Eu, ao voltar pra casa e ouvir a história, gelei. Mas não podia falar a verdade para ela. Como falar pra pessoa com quem você tinha acabado de se casar, que a casa onde moravam poderia ser mal-assombrada? E eu torcia para que fosse só aquele evento. Não foi.

Em outra ocasião, ela acordou de madrugada (nesse período, eu estava trabalhando a noite toda e ficava de dia em casa) e havia um homem na porta do quarto. Não um homem que fosse um bandido, mas uma sombra em forma de homem. Ela cobriu a cabeça, rezou um Pai Nosso e, quando se descobriu, não tinha ninguém. Ela aproveitou para acender todas as luzes da casa e, nos dias seguintes, também não dormia durante a noite. Na verdade, antes dela me contar essas duas histórias, ela justamente foi a terceira pessoa a me perguntar “Tem alguém enterrado aqui?”, o que me gelou e me fez perguntar da história.

Em outra ocasião, fui viajar com a esposa (atual ex) e deixei meu irmão e um amigo tomando conta da casa.

Meu irmão conta que ele estava na copa (na verdade, depois de casado transformei a copa numa segunda sala, de micro e TV) mexendo no computador quando ele viu uma criança negra saindo do quarto. A criança veio vindo e meu irmão ficou abobado, ele não conseguia se atinar para o que estava acontecendo, se era real ou não, até a criança tocar no joelho dele e dar um choque que o fez se levantar e sair correndo da casa.

Bom, ao mesmo tempo que zoamos muito ele, tbm ficamos meio assim, preocupados.

Nessa época, começamos a assistir à série Assombração, de algum canal por assinatura.

A trama de todo episódio (dramatização de “casos reais”) era uma família se mudando para uma casa, coisas pequenas acontecendo, acumulando e se tornando coisas maiores, até a família decidir levar um padre ou pastor na casa, tudo melhorar (com o famoso cheiro de rosas – que inclusive rolou na minha casa) e, algum tempo depois, tudo voltar. Forçando, em 90% das vezes, à família a se mudar dali.

Sério, se vc procurar na net deve encontrar, a solução normalmente é mudar mesmo.

Tivemos a idéia de levar amigos evangélicos, espiritas e católicos na casa. Engraçado que os amigos espíritas, todos, foram categóricos em dizer que não havia nada lá. Já os evangélicos, acabaram levando um pastor que fez uma bela celebração na casa, orou e pediu para Deus abençoar a casa. Assim como na série, a ex esposa disse ter sentido cheiro de rosas (não lembro se eu senti) e, por muitos meses tudo voltou ao normal. Mas ocasionalmente, coisas começaram a sumir e reaparecer em lugares que a gente já tinha procurado, voltei a ter pesadelos – sem sonhos dessa vez, apenas acordava com paralisia do sono – e alguns eventos que a ex reclamava de ver vultos pelo canto dos olhos mesmo durante o dia.

Vitória?

Bom, além da idéia de levar um padre ou pastor, os seriados nos deram a melhor idéia de como lidar com uma casa mal-assombrada: Nos mudamos.

Deu certo, ao menos na maioria das coisas. Eu ocasionalmente ainda tenho paralisia do sono, algo horrível, mas no geral, nada pior que isso.

Acabei me casando de novo, uma pessoa totalmente diferente de minha ex, mas que sempre que ia visitar meus familiares na casa, se sentia incomodada de novo. Eu mesmo, sempre sentia algo assustador na casa, quando era noite. Era como se algo ou alguém pudesse aparecer a qualquer momento. Incômodo.

Bom, em 2015 meu pai faleceu. Uma pessoa maravilhosa que sentiremos falta para todo o sempre.

Por que eu cito isso? Logo na semana seguinte à morte dele, eu pensei “Nossa, se eu entrar na casa, vou sentir medo dele aparecer” mas foi o oposto, todo o clima pesado que tinha na casa havia sumido. Era como se ele tivesse finalmente, do outro lado, podido limpar a casa. Ou então, o que quer que tivesse sido enterrado na casa, era para ele, apenas para ele. E como sua partida, também deixou esse plano. Não sei. Mas graças a Deus, a casa agora parece legal.

Não, não estou morando nela. Mas todo o clima estranho que tinha dentro dela, principalmente no corredor e no quarto de hóspedes, meio que sumiu. Coincidência? Dá medo pensar que alguém pudesse ter tido o trabalho de entrar em contato com algo maligno pra prejudicar meu pai, algo que teria ficado prejudicando todos ao redor da casa e que, uma vez ele partido, esse algo esteja livre para ir embora. Mas tbm dá pra pensar que, lá de onde ele está, meu pai pode estar intercedendo por nós, de alguma forma. Ou que talvez seja tudo coincidências e fruto de imaginação. Quem pode ter certeza?

Edit: Agora que li, não comentei que minha mãe suspeitava que uma vizinha, essa ligada à religiões afro, possa ter feito um trabalho contra meu pai, mas já escrevi muito, uma hora explico melhor.
Engraçado, hoje estou assistindo A Maldição da Casa Hill.
Minha esposa está tensa e eu só rio.
Praticamente vivi todos os clichês de filmes de casa mal assombrada recentes.

O triste é pensar que, se virou clichê, é porque milhares de pessoas mundo afora contam as mesmas histórias, vivem as mesmas experiências.

A única cena que me deixou incomodado é a da mulher flutuando em cima da menina. Praticamente a cena que vivi.
 

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Engraçado, hoje estou assistindo A Maldição da Casa Hill.
Minha esposa está tensa e eu só rio.
Praticamente vivi todos os clichês de filmes de casa mal assombrada recentes.

O triste é pensar que, se virou clichê, é porque milhares de pessoas mundo afora contam as mesmas histórias, vivem as mesmas experiências.

A única cena que me deixou incomodado é a da mulher flutuando em cima da menina. Praticamente a cena que vivi.

Aproveite e conte mais.
 

Ging freecs

Bam-bam-bam
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Bom galera esse relato eu postei em um Tópico que o mendigo_26 fez no Vale Tudo então decidi postar aqui também.


Vocês conhecem a paralisia do sono então eu tive isso já pesquisei sobre o que se tratava,só que essa que eu tive eu vi um vulto e que começou a falar que eu era um lixo,fracassado e outras coisas, eu não conseguia me mover e nem falar. Eu então no pensamento me perguntava será que isso é real, então resolvi fazer um teste mandei o vulto ir tomar no c*, caras ali eu vi que era real a parada pqp, o vulto, começou a aumentar a pressão no meu corpo só consegui me mover depois que fiz uma oração pelo pensamento.
Pessoal vai falar de era das maquina ou que é fanfic mas dou minha palavra que isso é o que eu fiz.
 
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