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Explosão sinistra em Beirute - + 4 mil feridos e + 100 mortos confirmados. + 3.000 toneladas de nitrato de amônia seria a causa.

D

Deleted member 219486

Tem algumas filmagens que parece de live streaming de celular, espero que as pessoas estejam bem.

No começo parece que a pessoa está em uma distância segura... até chegar aquela segunda explosão.

Deve ter morrido gente com os vidros projetados na onda de choque .
 

Cruscotto

Bam-bam-bam
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Off: como uma explosão mata? É o calor? A força que lança quem é atingido?
 

Senhor Catástrofe

Bam-bam-bam
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Off: como uma explosão mata? É o calor? A força que lança quem é atingido?

depende da distância, mas o principal é a onda de choque (deslocamento de ar) que por si só já pode matar, ainda tem os estilhaços das coisas que a onda de choque destrói (quanto mais perto, mais forte)

se a pessoa tiver perto o suficiente pra morrer queimada, ela provavelmente irá morrer antes pela onda de choque

o calor normalmente causa queimaduras em pessoas que estão mais longe, algumas bem graves

nesse vídeo a onda de calor causou queimaduras de até 3° grau nas pessoas próximas, no final mostra alguns com as costas queimadas



uma explosão de produtos químicos pode gerar gás tóxico tb, que pode causar morte (só a fumaça "normal" já pode causar asfixia)
 


Agent13

Bam-bam-bam
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Foi feio o negócio mesmo...
Ontem a tarde, quando vi um dos vídeos, pensei que fosse uma micro bomba atômica vinda de algum país...
 

Sgt. Kowalski

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Trumpão:


Sem oferecer evidências, Trump diz que explosão no Líbano 'parece ataque terrível'



Sem oferecer evidências, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta terça (4) que a explosão na área portuária de Beirute, capital do Líbano, parece ter sido "um terrível ataque".
Quando questionado sobre a forma como descreveu o incidente —cuja natureza ainda é desconhecida—, o líder republicano disse que havia conversado com oficiais militares americanos que consideravam a explosão próxima a um ataque "de algum tipo".
"Parece isso, com base na explosão. Encontrei nossos generais, e eles acham que foi isso", disse Trump. "Não foi um evento do tipo 'explosão de fábrica'. Parece, e eles sabem melhor que eu, que foi um ataque."
De acordo com o premiê do Líbano, Hassan Diab, em declaração dada na noite de terça (horário do Brasil), o incidente foi causado por 2.750 toneladas de nitrato de amônio, substância usada como fertilizante.
"É inadmissível que um carregamento de nitrato de amônio, estimado em 2.750 toneladas, esteja em um armazém há seis anos, sem medidas preventivas. Isso é inaceitável e não podemos permanecer calados."
Mais cedo, o ministro do Interior, Mohamed Fehmi, havia dito que o local da explosão era um armazém que concentrava grande quantidade do material. Ainda não se sabe, porém, se o evento foi proposital e se outras explosões ocorreram, como especulou-se após as primeiras informações.
Segundo o ministro da Saúde, Hamad Hassan, o incidente deixou 78 mortos e quase 4.000 feridos.
Mais cedo, o Pentágono declarou que os EUA estão preocupados com as mortes, e o Departamento de Estado ofereceu “toda a assistência possível” aos libaneses.
Em nota, Mike Pompeo, secretário de Estado americano, expressou "minhas mais profundas condolências a todos os afetados pela enorme explosão no porto de Beirute".
"Nossa equipe em Beirute me relatou os extensos danos a uma cidade e a um povo que considero querido, um desafio adicional em um momento de crise já profunda. Entendemos que o governo do Líbano continua a investigar a causa [da explosão] e aguardamos o resultado desses esforços."
A embaixada dos EUA em Beirute alertou os moradores da cidade sobre relatos de gases tóxicos liberados pela explosão, pedindo às pessoas que permaneçam em ambientes fechados e usem máscaras.
 

esp_40

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Vcs viram o video do cara que estava do lado da explosão? O cara filmando a parada a uns 10 metros de distância e do nada explode.

Recebi pelo whats, senão eu postava aqui.
 

Sgt. Kowalski

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Explosão em Beirute: de onde veio o nitrato de amônio que destruiu a capital do Líbano


BEIRUTE - A explosão de 2.750 toneladas de nitrato de amônio, usado em bombas e fertilizantes, armazenadas em um hangar no porto de Beirute, levou os libaneses a se perguntar o que uma carga altamente inflamável fazia ali.
Segundo a rede televisão árabe Al Jazeera, a análise de registros e documentos públicos mostra que altos funcionários libaneses sabiam há mais de seis anos que o nitrato de amônio estava armazenado no Hangar 12 do porto de Beirute. E que eles estariam cientes dos perigos que isso representava.
A carga de nitrato de amônio chegou ao Líbano, em setembro de 2013, a bordo de um navio de carga de propriedade russa com uma bandeira da Moldávia. O Rhosus, de acordo com informações do site de rastreamento de navios, Fleetmon, estava indo da Geórgia para Moçambique, afirma a reportagem da Al Jazeera.
Líbano - Beirute
Helicóptero ajuda nos esforços para conter incêndio em Beirute Foto: STR / AFP

O navio foi forçado a atracar em Beirute depois de enfrentar problemas técnicos no mar, segundo advogados representando a tripulação do barco. Mas as autoridades libanesas impediram a embarcação de navegar e o navio foi abandonado por seus proprietários e tripulação - informações parcialmente corroboradas pela Fleetmon.

A carga perigosa do navio foi descarregada e colocada no Hangar 12 do porto de Beirute, uma grande estrutura cinza de frente para a principal rodovia norte-sul do país, na entrada principal da capital.
Meses depois, em 27 de junho de 2014, o então diretor da Alfândega Libanesa Shafik Merhi enviou uma carta endereçada a um "juiz de assuntos urgentes", pedindo uma solução para a carga, segundo documentos compartilhados online e divulgados pela Al Jazeera.
Os funcionários aduaneiros enviaram pelo menos mais cinco cartas nos três anos seguintes - em 5 de dezembro de 2014, 6 de maio de 2015, 20 de maio de 2016, 13 de outubro de 2016 e 27 de outubro de 2017 - pedindo orientação. Eles propuseram três opções: exportar o nitrato de amônio, entregá-lo ao exército libanês ou vendê-lo à uma empresa libanesa de explosivos de propriedade privada.

Uma carta enviada em 2016 diz que "os juízes não responderam" a pedidos anteriores.
A carta, obtida pela Al Jazeera, alega: "Em vista do sério risco de manter esses produtos no hangar em condições climáticas inadequadas, reafirmamos nosso pedido de solicitar à agência marítima que reexporte esses produtos imediatamente para preservar a segurança do porto e daqueles que trabalham aqui, ou em concordar em vendê-lo para a Lebanese Explosives Company.”
Mais uma vez, não houve resposta. Um ano depois, Badri Daher, o novo diretor da Administração Aduaneira do Líbano, escreveu a um juiz mais uma vez.

Na carta de 27 de outubro de 2017, Daher pediu ao juiz que tomasse uma decisão sobre o assunto em vista do "perigo ... de deixar esses produtos no local em que estão e para aqueles que trabalham lá".
Quase três anos depois, o nitrato de amônio ainda estava no hangar. O primeiro-ministro do Líbano, Hassan Diab, declarou na terça-feira a explosão no porto como "um grande desastre nacional" e prometeu que "todos os responsáveis por essa catástrofe pagarão o preço".
O presidente libanês Michel Aoun chamou o fracasso em lidar com o nitrato de amônio como "inaceitável" e prometeu a "punição mais severa" aos responsáveis. Uma investigação foi iniciada e o comitê deve encaminhar suas conclusões ao judiciário dentro de cinco dias.
A causa da explosão ainda não está clara, mas muitos libaneses foram rápidos em apontar o que eles acreditam ser a causa principal: a imensa corrupção e má administração em um estado quebrado administrado por uma classe política corrupta que, segundo eles, trata os habitantes do país com desprezo.
O porto da cidade é conhecido localmente como "Caverna de Ali Baba e os 40 Ladrões", pela grande quantidade de fundos estatais que foram roubados por décadas.
As alegações incluem desvios de bilhões de dólares em receita tributária que nunca chegaram ao tesouro do Líbano e devido a esquemas para subestimar as importações, bem como acusações de suborno sistemático e generalizado para evitar o pagamento de impostos alfandegários.
"Beirute se foi e aqueles que governaram o país nas últimas décadas não podem se safar disso", disse Rima Majed, ativista política e socióloga libanesa em um tweet. "Eles são criminosos e este é provavelmente o maior de seus (muitos) crimes até agora".
 

Krion

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Explosão em Beirute: de onde veio o nitrato de amônio que destruiu a capital do Líbano


BEIRUTE - A explosão de 2.750 toneladas de nitrato de amônio, usado em bombas e fertilizantes, armazenadas em um hangar no porto de Beirute, levou os libaneses a se perguntar o que uma carga altamente inflamável fazia ali.
Segundo a rede televisão árabe Al Jazeera, a análise de registros e documentos públicos mostra que altos funcionários libaneses sabiam há mais de seis anos que o nitrato de amônio estava armazenado no Hangar 12 do porto de Beirute. E que eles estariam cientes dos perigos que isso representava.
A carga de nitrato de amônio chegou ao Líbano, em setembro de 2013, a bordo de um navio de carga de propriedade russa com uma bandeira da Moldávia. O Rhosus, de acordo com informações do site de rastreamento de navios, Fleetmon, estava indo da Geórgia para Moçambique, afirma a reportagem da Al Jazeera.
Líbano - Beirute
Helicóptero ajuda nos esforços para conter incêndio em Beirute Foto: STR / AFP

O navio foi forçado a atracar em Beirute depois de enfrentar problemas técnicos no mar, segundo advogados representando a tripulação do barco. Mas as autoridades libanesas impediram a embarcação de navegar e o navio foi abandonado por seus proprietários e tripulação - informações parcialmente corroboradas pela Fleetmon.

A carga perigosa do navio foi descarregada e colocada no Hangar 12 do porto de Beirute, uma grande estrutura cinza de frente para a principal rodovia norte-sul do país, na entrada principal da capital.
Meses depois, em 27 de junho de 2014, o então diretor da Alfândega Libanesa Shafik Merhi enviou uma carta endereçada a um "juiz de assuntos urgentes", pedindo uma solução para a carga, segundo documentos compartilhados online e divulgados pela Al Jazeera.
Os funcionários aduaneiros enviaram pelo menos mais cinco cartas nos três anos seguintes - em 5 de dezembro de 2014, 6 de maio de 2015, 20 de maio de 2016, 13 de outubro de 2016 e 27 de outubro de 2017 - pedindo orientação. Eles propuseram três opções: exportar o nitrato de amônio, entregá-lo ao exército libanês ou vendê-lo à uma empresa libanesa de explosivos de propriedade privada.

Uma carta enviada em 2016 diz que "os juízes não responderam" a pedidos anteriores.
A carta, obtida pela Al Jazeera, alega: "Em vista do sério risco de manter esses produtos no hangar em condições climáticas inadequadas, reafirmamos nosso pedido de solicitar à agência marítima que reexporte esses produtos imediatamente para preservar a segurança do porto e daqueles que trabalham aqui, ou em concordar em vendê-lo para a Lebanese Explosives Company.”
Mais uma vez, não houve resposta. Um ano depois, Badri Daher, o novo diretor da Administração Aduaneira do Líbano, escreveu a um juiz mais uma vez.

Na carta de 27 de outubro de 2017, Daher pediu ao juiz que tomasse uma decisão sobre o assunto em vista do "perigo ... de deixar esses produtos no local em que estão e para aqueles que trabalham lá".
Quase três anos depois, o nitrato de amônio ainda estava no hangar. O primeiro-ministro do Líbano, Hassan Diab, declarou na terça-feira a explosão no porto como "um grande desastre nacional" e prometeu que "todos os responsáveis por essa catástrofe pagarão o preço".
O presidente libanês Michel Aoun chamou o fracasso em lidar com o nitrato de amônio como "inaceitável" e prometeu a "punição mais severa" aos responsáveis. Uma investigação foi iniciada e o comitê deve encaminhar suas conclusões ao judiciário dentro de cinco dias.
A causa da explosão ainda não está clara, mas muitos libaneses foram rápidos em apontar o que eles acreditam ser a causa principal: a imensa corrupção e má administração em um estado quebrado administrado por uma classe política corrupta que, segundo eles, trata os habitantes do país com desprezo.
O porto da cidade é conhecido localmente como "Caverna de Ali Baba e os 40 Ladrões", pela grande quantidade de fundos estatais que foram roubados por décadas.
As alegações incluem desvios de bilhões de dólares em receita tributária que nunca chegaram ao tesouro do Líbano e devido a esquemas para subestimar as importações, bem como acusações de suborno sistemático e generalizado para evitar o pagamento de impostos alfandegários.
"Beirute se foi e aqueles que governaram o país nas últimas décadas não podem se safar disso", disse Rima Majed, ativista política e socióloga libanesa em um tweet. "Eles são criminosos e este é provavelmente o maior de seus (muitos) crimes até agora".

Resumindo, bu(r)rocracia, judiciário ineficiente e corrupto, corrupção extrema e governo incompetente. :ktrigger
Infelizmente é o tipo de coisa que poderia ter acontecido no Brasil também.
(e já aconteceu, só lembrar de Mariana e Brumadinho)
Espero que a a população lá fique em cima e cobre uma punição exemplar para os responsáveis.



A causa da explosão ainda não está clara, mas muitos libaneses foram rápidos em apontar o que eles acreditam ser a causa principal: a imensa corrupção e má administração em um estado quebrado administrado por uma classe política corrupta que, segundo eles, trata os habitantes do país com desprezo.
O porto da cidade é conhecido localmente como "Caverna de Ali Baba e os 40 Ladrões", pela grande quantidade de fundos estatais que foram roubados por décadas.
As alegações incluem desvios de bilhões de dólares em receita tributária que nunca chegaram ao tesouro do Líbano e devido a esquemas para subestimar as importações, bem como acusações de suborno sistemático e generalizado para evitar o pagamento de impostos alfandegários.
"Beirute se foi e aqueles que governaram o país nas últimas décadas não podem se safar disso", disse Rima Majed, ativista política e socióloga libanesa em um tweet. "Eles são criminosos e este é provavelmente o maior de seus (muitos) crimes até agora".

 
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Krion

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Hoje já esta dando para ver melhor o nível absurdo do estrago,
parece que passaram por uma guerra.


 

ROLGENIO

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Se não tivesse morrido tanta gente e ferido milhares eu diria que se tratava da refilmagem do Snydercut do Superman lutando com o DarkSeid.
 

Setzer1

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Total da destruição segundo o prefeito.

3 Bilhões de doláres em danos no minimo.
300 mil desabrigados
metade da cidade danificada e/ou destruída.


a unica "boa" noticia é que aposto que mto porto, inclusive no brasil, deve ta passando agora um pente fino nas cargas pra tirar qualquer coisa perigosa que esteja "morando" no porto e em más condições de armazenamento.


Abaixo suposta foto dos nitratos antes da explosão. (PEGAR TODA INFO ABAIXO COM CUIDADO!)
fdXk4Vg.jpg


EenKp9gX0AU2QYH


Difference being the sacks say Nitroprill (two L; nitpicking alert admittedly, but still) and HD, whatever that stands for.
edi:. ah, the above is from another..source.
Nitroprill is a brazilian company. Nitro Prill Bombeamento de Explosivos Ltda.
Doesn't really matter if that stuff is there for six years.
 
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CatlosGBBH

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Se não tivesse morrido tanta gente e ferido milhares eu diria que se tratava da refilmagem do Snydercut do Superman lutando com o DarkSeid.
Mano me lembrou muito o estrago do início de batman vs superman, quando o super tá lutando com o zod.
Mas incrível como na vida real é pior.

Enviado de meu Redmi Note 8 Pro usando o Tapatalk
 

charles_logan22

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Se não tivesse visto o vídeo por completo, em um primeiro momento falava que era uma bomba nuclear tática.
 

cmsnes

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Espero que não tenha coisas do tipo no porto de Itajaí. Moro em Blumenau, mas o caos na região seria grande no caso de um desastre desses...
 

Setzer1

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PS: Tradutor google.
Original BBC : https://www.bbc.com/news/explainers-53664064

Explosão em Beirute: O que é nitrato de amônio e qual é o seu perigo?
Por Tom Edgington
Notícias da BBC


Quase 3.000 toneladas de nitrato de amônio - retiradas de um navio na costa de Beirute há seis anos e depois armazenadas em um armazém - foram responsabilizadas pela explosão que atingiu a área portuária da capital libanesa na terça-feira.
Mas o que é nitrato de amônio e por que pode ser tão perigoso?
O que é nitrato de amônia?
O nitrato de amônio é um sólido branco cristalino, produzido em grandes quantidades industriais. Seu maior uso é como fonte de nitrogênio para fertilizantes, mas também é usado para criar explosões para mineração.
"Você não encontrará apenas nitrato de amônio no solo", explica Andrea Sella, professora de química da University College London. Isso porque é sintético, produzido pela reação da amônia com ácido nítrico, diz ele.
O nitrato de amônio é produzido em todo o mundo e é relativamente barato de comprar.
Mas armazená-lo pode ser um problema e já foi associado a acidentes industriais sérios no passado.
Quão perigoso é o nitrato de amônia?
Por si só, o nitrato de amônio é relativamente seguro, diz Prof Sella.
No entanto, se você tiver uma grande quantidade de material por muito tempo, ele começará a se deteriorar.
"O verdadeiro problema é que, com o tempo, absorverá um pouco de umidade e, eventualmente, se transformará em uma rocha enorme", diz ele. Isso o torna mais perigoso porque, se um incêndio atingir, a reação química será muito mais intensa.
O que causou a nuvem de cogumelos?
Vídeos de Beirute mostraram fumaça subindo de um incêndio e depois uma nuvem de cogumelo após a explosão.
"Você tem uma onda de choque supersônica que está viajando pelo ar e pode ver isso na nuvem esférica branca que viaja para fora do centro, expandindo-se para cima", diz a professora Sella.
A onda de choque é produzida a partir de ar comprimido, ele explica. "O ar se expande rapidamente e esfria repentinamente e a água se condensa, o que causa a nuvem", acrescenta.
Um helicóptero do exército libanês sobrevoa o local da explosão de terça-feira na área portuária de Beirute, Líbano 5 de agosto de 2020
DIREITOS AUTORAIS DA IMAGEMREUTERS
legenda da imagemA destruição em Beirute é generalizada
Quão perigosos são os gases produzidos?
Quando o nitrato de amônio explode, ele pode liberar gases tóxicos, incluindo óxidos de nitrogênio e gás de amônia.
A pluma laranja é causada pelo dióxido de nitrogênio, que é frequentemente associado à poluição do ar.
"Se não houver muito vento, pode se tornar um perigo para as pessoas próximas", diz Sella.
É usado em bombas?
Com uma explosão tão poderosa, o nitrato de amônio tem sido usado por exércitos de todo o mundo como explosivo.
Também foi usado em vários atos terroristas, incluindo o atentado de Oklahoma City em 1995. Nesse caso, Timothy McVeigh usou duas toneladas de nitrato de amônio para criar uma bomba que destruiu um prédio federal e matou 168 pessoas.
Aconteceu algo assim antes?
  • Em 1921, cerca de 4.500 toneladas de nitrato de amônio causaram uma explosão em uma fábrica em Oppau, na Alemanha, matando mais de 500 pessoas
  • O acidente industrial mais mortal da história dos EUA ocorreu em 1947 em Galveston Bay, Texas. Pelo menos 581 pessoas foram mortas quando mais de 2.000 toneladas do produto químico detonaram a bordo de um navio que atracou no porto
  • Mais recentemente, uma explosão envolvendo nitrato de amônio e outros produtos químicos matou 173 pessoas no porto de Tianjin, norte da China, em 2015.
 

maquinarama

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Aqui no Brasil tb ocorreu esse tipo de tragédia e como não poderia deixar de ser foi na cidade da Inveja



A EXPLOSÃO DO PAIOL DE DEODORO
Quem testemunhou conta até hoje para as gerações que não viveram o trágico episódio da explosão do Paiol de Deodoro, em 2 de agosto de 1958, relato que atravessa as décadas e permanece como uma das histórias sempre mencionadas em conversas da zona oeste da cidade e nos subúrbios. Eu mesmo, que fui criado em Marechal Hermes nos anos 70 e 80, bairro vizinho a Deodoro, ouvi várias vezes a narrativa, sempre acrescida de detalhes impactantes, como o das famílias que saíram de casa na madrugada com a roupa de dormir, crianças no colo, e correndo até onde desse. O mais incrível é que, quando fui pesquisar o assunto em jornais da epoca, nada do que me contaram foi exagerado.

Embora a história tenha ficado no imaginário popular como a "explosão do paiol de Deodoro", foram os dez paióis e os 60 depósitos de armamento do Depósito Central de Armamento e Munição do Exército (o maior da América do Sul) que explodiram. O grave incidente, que nunca foi solucionado, começou com explosões no
Paiol de Infantaria, atingindo depois os outros, como o de Artilharia. Foram três dias de explosões, com projéteis sendo lançados para todos os lados, bolas de fogo, clarões no céu e muito barulho. Tudo o que era de vidro em um raio de muitos quilômetros quebrou e muitas casas tiveram suas paredes rachadas. No Conjunto Residencial da Casa Popular de Deodoro, que ficava em frente aos paióis, o estrago foi maior, com destroços sendo jogados na Avenida Brasil, que na época se chamava Avenida das Bandeiras. Seus milhares de moradores saíram às ruas com roupas de dormir, desesperados.

"Os apavorados moradores da região abandonaram suas casas às pressas, bairros vizinhos viraram réplicas de vilarejos bombardeados por artilharia pesada e o barulho das explosões foi ouvido até mesmo em áreas da Zona Sul. O sinistro foi tão espantoso que prédios chegaram a rachar em Vila Isabel, no Grajaú e na Tijuca".
(Luiz Antônio Simas - O Dia 10/5/2014)


Apesar do impacto das explosões, houve poucas mortes e todas por ataque cardíaco - sem contar os animais da Granja do Exército, que pegou fogo durante a
explosão. Muita gente, no entanto, afirma que morreram várias pessoas no depósito e em torno dele. O presidente Juscelino Kubitschek, que ainda governava do Palácio do Catete, já que Brasília só seria inaugurada em 1960, seguiu para Deodoro em um trem noturno da Central do Brasil. "Lamentou os prejuízos e determinou que fossem adotadas as medidas necessárias, retirando-se depois de duas horas de permanência". (Jornal do Brasil, 7/8/1993).

Um guarda-noturno afirmou ter visto um avião sobrevoando baixinho os paióis, mas nada foi confirmado. O que ficou mesmo foi a dramática história, contada em detalhes e com muita emoção pelos que a presenciaram.

A imagem pode conter: texto que diz "Explosão dispersou famílias em todo 0 subúrbio Callialas pm Cmmle Dmedire"


JB%2B3-4%2Bagosto%2B1958.jpg



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A tendencia a acusar logo um atentado pelo visto é algo comum. kk
 
Ultima Edição:

Rafa - Él

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Aqui no Brasil tb ocorreu esse tipo de tragédia e como não poderia deixar de ser foi na cidade na Inveja



A EXPLOSÃO DO PAIOL DE DEODORO
Quem testemunhou conta até hoje para as gerações que não viveram o trágico episódio da explosão do Paiol de Deodoro, em 2 de agosto de 1958, relato que atravessa as décadas e permanece como uma das histórias sempre mencionadas em conversas da zona oeste da cidade e nos subúrbios. Eu mesmo, que fui criado em Marechal Hermes nos anos 70 e 80, bairro vizinho a Deodoro, ouvi várias vezes a narrativa, sempre acrescida de detalhes impactantes, como o das famílias que saíram de casa na madrugada com a roupa de dormir, crianças no colo, e correndo até onde desse. O mais incrível é que, quando fui pesquisar o assunto em jornais da epoca, nada do que me contaram foi exagerado.

Embora a história tenha ficado no imaginário popular como a "explosão do paiol de Deodoro", foram os dez paióis e os 60 depósitos de armamento do Depósito Central de Armamento e Munição do Exército (o maior da América do Sul) que explodiram. O grave incidente, que nunca foi solucionado, começou com explosões no
Paiol de Infantaria, atingindo depois os outros, como o de Artilharia. Foram três dias de explosões, com projéteis sendo lançados para todos os lados, bolas de fogo, clarões no céu e muito barulho. Tudo o que era de vidro em um raio de muitos quilômetros quebrou e muitas casas tiveram suas paredes rachadas. No Conjunto Residencial da Casa Popular de Deodoro, que ficava em frente aos paióis, o estrago foi maior, com destroços sendo jogados na Avenida Brasil, que na época se chamava Avenida das Bandeiras. Seus milhares de moradores saíram às ruas com roupas de dormir, desesperados.

"Os apavorados moradores da região abandonaram suas casas às pressas, bairros vizinhos viraram réplicas de vilarejos bombardeados por artilharia pesada e o barulho das explosões foi ouvido até mesmo em áreas da Zona Sul. O sinistro foi tão espantoso que prédios chegaram a rachar em Vila Isabel, no Grajaú e na Tijuca".
(Luiz Antônio Simas - O Dia 10/5/2014)

Apesar do impacto das explosões, houve poucas mortes e todas por ataque cardíaco - sem contar os animais da Granja do Exército, que pegou fogo durante a
explosão. Muita gente, no entanto, afirma que morreram várias pessoas no depósito e em torno dele. O presidente Juscelino Kubitschek, que ainda governava do Palácio do Catete, já que Brasília só seria inaugurada em 1960, seguiu para Deodoro em um trem noturno da Central do Brasil. "Lamentou os prejuízos e determinou que fossem adotadas as medidas necessárias, retirando-se depois de duas horas de permanência". (Jornal do Brasil, 7/8/1993).

Um guarda-noturno afirmou ter visto um avião sobrevoando baixinho os paióis, mas nada foi confirmado. O que ficou mesmo foi a dramática história, contada em detalhes e com muita emoção pelos que a presenciaram.

A imagem pode conter: texto que diz "Explosão dispersou famílias em todo 0 subúrbio Callialas pm Cmmle Dmedire"


JB%2B3-4%2Bagosto%2B1958.jpg



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A tendencia a acusar logo um atentado pelo visto é algo comum. kk


Não é nesse mesmo lugar onde ficavam esses paióis que estão querendo construir o circuito de F1? :kpensa
 

.Saturno.

Bam-bam-bam
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Acho que o numero de mortos ja passou dos 100, a primeira informação sobre o numero de mortos eram de 8
 

maquinarama

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Não é nesse mesmo lugar onde ficavam esses paióis que estão querendo construir o circuito de F1? :kpensa

Correto. Hj em dia existe uma mata no local que querem transformar no autódromo do Rio de janeiro.

O mais curioso que no meio dessa tragédia houve saques a tudo lojas e residências. O governo teve que declarar estado de emergência de madrugada e colocar o exército na rua, visto a polícia não estar dando conta de tanto saques
 
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