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Extrema-imprensa ataca novamente: Folha se desculpa com Maiara e Maraisa por ilustração com suástica

Caco Antibes

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Texto da coluna (bem aquele esterótipo de extrema-esquerda, você foi avisado.)

Ontem foi comemorado, nos Estados Unidos, o dia de Martin Luther King. Um dos três feriados dedicados a personalidades, num país de poucos feriados, onde tempo é dinheiro.

Neste dia, instituições e pessoas são estimuladas a praticar ações humanitárias locais e voluntárias, em memória do pastor batista e ativista de direitos civis assassinado em 1968.

No dia seguinte à morte do líder, James Brown fez um show em Boston, aberto para o público, e não foi apenas seu melhor show, foi um marco histórico para ele, a comunidade negra e a sociedade. James Brown, no auge, se posicionou. Teve lado.

Aliás, é esse show dele a que estou assistindo no YouTube para escrever essa coluna.

Porque eu tenho que respirar muito fundo para voltar para a realidade brasileira, onde reina o silêncio da classe artística sobre o que Roberto Alvim fez na Secretaria da Cultura.

E, quando me refiro a “classe artística”, vou ser bem específico.

Não se trata de Zélia Duncan, que gravou um vídeo e botou a cara a tapa horas depois do discurso Goebbels-Alvim. Não se trata de D2 que foi ameaçado e processado pelo governador de São Paulo, João Doria, por dizer a verdade: que ele, governador, apoia, com sua metodologia de governo, o massacre de Paraisópolis. Não me refiro ao Tico Santa Cruz, que precisou dar um tempo porque estava basicamente mergulhado em ódio. Não me refiro ao Pedro Cardoso, um vizinho aqui em Portugal, que todos os dias se posiciona no Instagram, como uma pastoral diária, apesar de ateu, um homem mais lúcido que 99% dos religiosos que conheci. E olha que conheci religioso para c***lho, eis que filho do protestantismo.

Eu nem me refiro a Porta dos Fundos, que são alguns comediantes cariocas que abalaram a República.

Eu estou falando da classe artística que detém os maiores e mais gordos contratos. Da turma da cultura de massa. Das maiores emissoras. Dos maiores contratos com gravadoras e distribuidoras. Com agenda cheia para propaganda de banco, de supermercado, de carro, de programa de auditório.

Eu tô falando do pessoal do pagodinho.

Do sertanejo. Do axé. Do pop-funk-fuck. Do pessoal influencer.

Eu dei um passeio nas redes sociais de Thiaguinho, Maiara e Maraísa, Simone e Simaria, Ivetão, Anittão de Honório, Whindersson, Kéfera, um pessoal assim, que pega eventualmente umas bocas nervosas de dinheiro, e percebi algo em comum em todos eles.

Eles estão num Brasil onde não tem pobre.

Quer dizer, tinha: eles.

Mas depois que Ivete vendeu muita quentinha num Fusca enferrujado cheio de gangrena e sífilis, depois que Whindersson superou a fome extrema, a peste e a praga no Piauí, e quando eles chegaram “lá”, subitamente o Brasil virou uma Noruega, todo mundo usando moletom da Adidas, da coleção nova da Beyoncé, todo mundo recebendo bênçãos do Senhor, muito corpinho sarado no Brasil, muita alegria, dinheiros, drinques, cachorrinhos, viagem para Orlando, chorando emocionado na torre Eiffel, porque ninguém nunca imaginou que um dia sairia de São Miguel Desgraça do Alto Caparaó para um provador de roupas da Zara, comprando tudo que pode em euro, com dinheiro de YouTube, música, c***lho a quatro.

As sertanejas vivem num mundo que nem emoção tem. Você olha para a cara dessa Maionese e Marinada, tanto faz falar da guerra no Iraque, do preço da carne, de uma cidade inteira inundada por lama tóxica, racismo, nazismo, qualquer m****: a cara delas é de paisagem, de nada, de vazio. Assim como não encontramos eco em suas redes, páginas, falas, presenças, nada, absolutamente nada nessa classe artística é sobre o Brasil, e sim sobre uma bolha esmagadoramente ingênua, neobranca, evangélica, fascista, oportunista, porque sabem o que é certo, mas preferem o que dá certo. Essa classe artística, que poderia incorporar o papel relevante de influenciar para uma sociedade mais justa, se cala para não perder uma m**** de um patrocínio da P&G.


Lucram milhões com a cultura popular. Sertanejo nasce com o homem do campo. Axé music nasce com o povo negro oprimido. Pagode nasce nas rodas de partido alto no subúrbio do Rio de Janeiro. Essas pessoas ganham uma quantidade significativa de dinheiro parasitando as criações populares, o povo que lhes paga pelos ingressos, mesmo povo que é oprimido pelos governantes que eles, silenciosamente, apoiam, alguns até declaram mesmo. E patrocinadores que estão se lixando para quem chora, querem é vender a porra do lenço. Roberto Carlos, que foi condecorado pelos ditadores, deixou cria.

Isso difere de gente no mundo todo. Jane Fonda, Joaquin Phoenix, que inclusive foram presos por protestos por direitos civis, Jay-Z, Beyoncé, comediantes, atores, intelectuais que protestaram com o #BlackLivesMatter, atrizes e comediantes feministas, gente que lucra muito mais dinheiro, que foi tão pobre quando muitos que disse aqui, subiram economicamente e peitam o sistema.

Aqui, fica essa egípcia. Quando muito, dão uns brinquedos em orfanato, para passar de humanos. Mas não se importam. Há um Brasil que não existe, para eles. E, para nós, o Brasil deles também não existe.

Aí surge o Luciano Huck, que só agora se deu conta que Bolsonaro, que ele elegeu, veio para acabar com tudo que a democracia construiu. Mas aí, né, Luciano, me ajuda. Quando era com preto, gay, mulher, não era contigo. Agora, é tarde.

Essa jovem guarda gospel. Jovem guarda influencer. Jovem guarda SS que quer assinar todos os contratos.


Ou então, não será nada.



Anderson França




Nota da Redação: A Folha pede desculpas à dupla Maiara e Maraisa pela ilustração de autoria de Anderson França publicada em artigo do colunista nesta terça (21). Não há na biografia da dupla nada que possa associá-la ao símbolo odioso que foi inserido. A ilustração já foi retirada do ar, em respeito à dupla e também por não coincidir com a orientação editorial do jornal.

A "charge" em si:

15795630205e26380cac916_1579563020_4x3_md.jpg


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Resumo desse jornaleco sério:

hitlerbook.JPG
 

arthur the king

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eu vi esse troço,asqueroso demais,essa galera ta banalizando nazismo,depois nao reclamem

e digno de nota a covardia que fizeram com a regina duarte por ela ter aceitado cargo no governo,o termo rainha da suastica foi trending top o dia todo ontem no TT,eu nao gosto do bolsonaro nao mas so de pensar que essa galera rasga o cu por causa dele isso me da alguma simpatia momentanea
 


Baralho

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Isso é continuação daquela história de pressionarem a Anita pra aderir ao #helenão durante a campanha em 2018.
Usarem seus nomes, imagem e prestígio, em prol de uma causa política pra o restante do grupo.

Estavam esperando um estopim (como foi o pronunciamento do ex-secretário brasi-nazi) pra tentar cooptar a 'classe' pra uma planejada mobilização pró-impeachment.

Dado que ainda (classe pseudo-artística em sua maioria, imprensa em sua maioria, grande mídia e centrão) esses grupos tem lugar destacado no ativismo político.
Porém voltam a errar no timming - que, na verdade, nem vai chegar - de novo.

É o que parece.

P.s. Se souberem ajuizar uma boa peça, a dupla das Maiaras vai descolar uma baita grana por DM, diga-se de passagem.
 

Darkx1

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E o ego do imbecil parece ser enorme.



O mais incrivel pra mim é isso, taxar pessoa que não tem nada a ver com a situação, porque ela não se posiciona contra algo. O defeito dele é achar que colunista tem alguma relevância hoje em dia, porque eu não acho que alguém perca tempo lendo opinião de zé ninguém num jornal.
 

Pingu77

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Dinho França é péssimo, tosco em um nível insuportável.
 

Pingu77

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"A mais nova bobagem do Anderson França indica bem uma tendência que se insinua no meio militante: se você não se manifesta ou se manifesta fora dos termos aceitos como corretos sobre determinados assuntos, você faz parte do mal radical ("nazista", "fascista", "bolsonarista", etc.) com o qual as pessoas ficaram obcecadas, imaginando que desvelá-lo é o mesmo que destruí-lo.

A dinâmica é circular e marca sempre um território (o militante que vive a paranoia identitária -- ele precisa "ser de esquerda" o tempo todo -- é um animal eminentemente territorial que defende seu espaço): define-se uma linguagem, policia-se essa linguagem, expulsa-se a dissidência e acolhem-se os novos convertidos (que podem ser ex-apóstatas, sempre os mais virulentos por terem de provar que renegaram completamente sua vida pecaminosa anterior).

O problema dessa dinâmica é que ela tem um motor centrípeto que está sempre tragando as pessoas para o centro dela mesma e obrigando-as a retraçar a fronteira do território, expulsando quem ficou de fora. E esse tipo de dinâmica só faz sentido se você pretende ter coesão de ação como grupelho, mas não serve de muita coisa se você quer construir uma hegemonia de valores sobre a sociedade que é exterior a ela.

O que vai acontecer é o seguinte: Anderson França atacou pessoas gratuitamente, classificando-as como nazistas. Quando ele sofrer com a força do contra-ataque (ou quiser simular o sofrimento), vai completar o circuito de valorização do seu personagem público, martirizando-se (é um modus operandi comum em todas as escalas de atuação nas redes: pessoas comandam ataques para depois redigirem textões horrorizadas com a crueldade "dos outros").

E o equilíbrio de forças na sociedade? Vai se manter exatamente o mesmo. Eis o giro no vazio infernal da militância performativa e midiática."



c
 

Delphinus

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Sinceramente, me dá até tristeza ver que o nazismo se tornou algo tão banal, eu não sou nazista, eu não apoio morte de pessoas, mas foi um movimento que levantou uma Alemanha quebrada e a fez renascer das cinzas

Pra chegar em 2020 e colocarem suastica nazista no braço de cantora


A....
 

The Kong

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Sinceramente, me dá até tristeza ver que o nazismo se tornou algo tão banal, eu não sou nazista, eu não apoio morte de pessoas, mas foi um movimento que levantou uma Alemanha quebrada e a fez renascer das cinzas

Pra chegar em 2020 e colocarem suastica nazista no braço de cantora


A....

Levantou uma Alemanha quebrada só pra enfiar ela na maior guerra de todas e destruir ela inteirinha de novo além de deixar ela dividida
 

Beren_

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eu vi esse troço,asqueroso demais,essa galera ta banalizando nazismo,depois nao reclamem

e digno de nota a covardia que fizeram com a regina duarte por ela ter aceitado cargo no governo,o termo rainha da suastica foi trending top o dia todo ontem no TT,eu nao gosto do bolsonaro nao mas so de pensar que essa galera rasga o cu por causa dele isso me da alguma simpatia momentanea

Ja banalizaram a muito tempo. E a maioria não sabe nada de verdade sobre.
É uma piada.
 

RedKnight

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E o ego do imbecil parece ser enorme.



O mais incrivel pra mim é isso, taxar pessoa que não tem nada a ver com a situação, porque ela não se posiciona contra algo. O defeito dele é achar que colunista tem alguma relevância hoje em dia, porque eu não acho que alguém perca tempo lendo opinião de zé ninguém num jornal.


Q cara doente, comprou uma briga do nada com as minas e com todos os outros, só pq eles não deram uma opinião que ele queria q dessem
Fora outras coisas mais q eles diz tipicas de loucos, "neobrancos", que porra é essa? Daqui a pouco inventa o "negroultra" e o "neogayalpha" :klol

O que esperar de alguém que posta isso?



Aí se algum bandido tentar roubar ele, já começa a gritar pela polícia. Enfim, esse pessoal é digno de pena, relevância zero.
 
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Paerish

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Realmente vivemos tempos sombrios no eterno país do futuro onde agora não se pode mais escolher por não se posicionar sobre determinados tipos de assunto sob pena de ser acusado de apoiar regime que é considerado crime no país...
Esse cara tem que ser processado, tanto pela dupla sertaneja quanto pela PM-SP por causa da imagem no twitter. E a Folha de São Paulo não pode ter em seus quadros um colunista com esses tipos de pensamentos e atitudes.

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DanielMF

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Folha (chefe) pede desculpas por uma ilustração nazista de seu colunista (funcionário), e mesmo assim é taxada de extrema-imprensa.

Bolsnaro (chefe) não pede desculpas pela propaganda nazista de seu ministro (funcionário), então o Bolsonaro e o governo dele é o que?

Sobre o sujeito, que seja demitido. Claro que é gravíssimo o que ele fez.
 

Paerish

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Folha (chefe) pede desculpas por uma ilustração nazista de seu colunista (funcionário), e mesmo assim é taxada de extrema-imprensa.

Bolsnaro (chefe) não pede desculpas pela propaganda nazista de seu ministro (funcionário), então o Bolsonaro e o governo dele é o que?
E o que isso tem a ver com o assunto do tópico?

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