Será?
Segundo o jornalista italiano Roberto Chinchero, a Honda defende a troca para o quinto motor de combustão interna (ICE) no carro de Max Verstappen. Entretanto, a Red Bull se mostra reticente
www.grandepremio.com.br
Honda recomenda troca de motor para Verstappen, mas Red Bull quer evitar punição
Segundo o jornalista italiano Roberto Chinchero, a Honda defende a troca para o quinto motor de combustão interna (ICE) no carro de Max Verstappen. Entretanto, a Red Bull se mostra reticente
O fim de semana do GP da Arábia Saudita pode marcar o desfecho da luta pelo título da
Fórmula 1 entre
Max Verstappen e
Lewis Hamilton em 2021. Basta ao holandês vencer e torcer para o rival terminar em sétimo — ou triunfar com a volta mais rápida e ver Lewis ficar de sexto para baixo —, ou ainda chegar em segundo, desde que Hamilton não some pontos. Mas a história da jornada em
Jedá passa também por uma possibilidade até então pouco plausível, mas que começa a ganhar corpo: uma eventual troca do motor de combustão interna do carro de Verstappen, recomendada pela Honda.
Quem traz a história é o jornalista italiano Roberto Chinchero, da versão italiana do site Motorsport. Segundo o periodista, há uma preocupação da fábrica de Sakura sobre a quilometragem do atual motor de combustão interna (ICE) do carro de Verstappen.
A quarta unidade foi trocada no fim de semana do GP da Rússia e, entre treinos livres, classificação e corrida desde então, em que pese o rodízio de motores adotado justamente para poupar equipamento, é possível que o quarto ICE rodou entre 2 mil e 2,5 mil km.
Jornalista revela impasse entre Honda e Red Bull sobre motor do carro de Verstappen (Foto: Red Bull Content Pool)
A
Mercedes, por outro lado, vai correr em
Jedá com o chamado ‘motor apimentado’, ao menos no carro de Hamilton. A nova versão do ICE, utilizada na corrida sprint e no GP de São Paulo, em
Interlagos, acumula, teoricamente, apenas 400 km.
Diferente dos primeiros anos deste último ciclo da Honda na
Fórmula 1, nesta temporada a marca japonesa vem se destacando sobretudo pela confiabilidade dos seus propulsores. Mas um novo motor de combustão interna teoricamente seria benéfica por representar um teórico ganho de performance e um fôlego quanto à vida útil da peça nesta reta final da temporada, ainda mais levando em conta o GP de Abu Dhabi só uma semana depois de
Jedá.
De acordo com o jornalista, no entanto, a
Red Bull se mostra reticente sobre uma eventual troca. Ainda que o circuito urbano de
Jedá seja de alta velocidade e que, na teoria, proporcione facilidades para Verstappen fazer muitas ultrapassagens e minimizar o prejuízo, a equipe de Milton Keynes deseja evitar uma punição, no caso, de cinco posições no grid saudita.
Só que, ao mesmo tempo, o circuito urbano é um completo desconhecido de todos, de modo que uma troca pode se desenhar como arriscada neste momento capital para o campeonato.
Em entrevista exclusiva ao
GRANDE PRÊMIO no fim de semana do GP de São Paulo, Masashi Yamamoto, diretor da Honda para a
Fórmula 1, reforçou que, ao menos até àquele momento, não havia a previsão de desenvolver atualizações para o motor de Verstappen esta reta final do campeonato.
“Não vamos introduzir nenhuma atualização no carro de Max até o fim da temporada”, assegurou Yamamoto-san em
Interlagos.