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Famitsu - Semana 27/2020 (29/6 a 5/7) - Ressaca geral! Só o Xonão teve alta; Catherine depois de 84 anos chega ao Switch sem grandes comoções.

MEGA THOR

Bam-bam-bam
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E faltou o mais importante, ser uma idiota que acha abuso legal.

Concordo. Aliás, eu fico pensando...se fôssemos nós brasileiros, que tivéssemos a cultura de sensualizar e erotizar figuras infantis, através de: animes, mangás, games, etc... do quê será , que a comunidade internacional nos chamaria ??? :kpensa

Porque essa estranha cultura vindo do Japão, ninguém diz nada, parece que é tudo absolutamente normal.
 
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ptsousa

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Nintendo também colocou muita equipe B para fazer jogos de seus portáteis, muitas terceirizadas trabalhando em games de suas próprias franquias.

Em portátil você não precisa de um bom Zelda, apenas precisa de um Zelda. É por isso que tivemos jogos desastrosos para portáteis como o Phantom Hourglass.

Salvo exceções, ninguém se esforça para fazer obras primas em portáteis. Porque se o desenvolvimento estiver muito bom eles vão transferir tudo para os consoles. É a mesma coisa de séries que viram filmes porque tava tão bom o roteiro da série que os estúdios resolvem transformar uma série em filme.

A Sony se esforçou nisso. Ela pensou: eu não preciso ter o melhor Gran Turismo, o melhor Uncharted ou o melhor God of War, eu só preciso tê-los. Ela estava certa nisso. Vai botar time A da Naughty Dog para fazer Uncharted para um portátil? Pelo amor, Nintendo nunca fez isso com Mario, nem Zelda nem Metroid de portátil, por que Sony deveria fazer?

Problema do Vita não foi esse.

Não disse que a Nintendo não colocou, disse que a Sony só colocou time B pra fazer jogo pro Vita com a exceção talvez de Gravity Rush (que não é um dos pesos pesados da Sony)

Óbvio que 100% dos jogos da Nintendo no 3DS não foram de equipes A mas tivemos muitos jogos pesados usando os times A:

Pokémon teve duas gerações + 1 Remake
Animal Crossing New Leaf
2 jogos principais do Kirby (como estamos falando de Japão, é IP forte)
2 Fire Emblems principais
Mario 3D Land e New Mario 2 também foram os times principais

Só aqui temos 7 dos 10 jogos mais vendidos do 3DS. E nem contei o Smash porque, apesar de ter sido feito pelo time A do Sakurai, entendo que o chamariz, o "status" de principal era a versão do WiiU.


Das thirds, tivemos Monster Hunter e Dragon Quest principais, também feitos pelos times A das franquias.


Claro, o que se pode argumentar é que o 3DS era a plataforma principal da Nintendo porque o Wii tava morto e, no caso de alguns desses jogos, o Wii U nem tinha sido lançado. Mas não muda que foram jogos de franquias grandes, não spin-offs, e feitos pelos times principais.
 

Trezoitao38

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Mas Gameboy, Gameboy Advance, o primeiro DS, teve vários jogos feitos por equipes B e terceirizadas e não venderam tão mal quanto o Vita.

Isso não foi a razão do Vita ter falhado.
 

ptsousa

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Mas Gameboy, Gameboy Advance, o primeiro DS, teve vários jogos feitos por equipes B e terceirizadas e não venderam tão mal quanto o Vita.

Isso não foi a razão do Vita ter falhado.

Mas o meu ponto é que a Nintendo fez jogos com os times A deles independentemente de ter feito também jogos com os times B. A Sony sequer se dignou a usar algum dos times A de franquias pesadas.


"A razão" é complexa. O preço do Vita foi um fator importante junto com o cartão proprietário.

Mas isso dos jogos que mencionei com certeza, IMO, foi um fator também.
 

JANDRADE

Supra-sumo
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Concordo. Aliás, eu fico pensando...se fôssemos nós brasileiros, que tivéssemos a cultura de sensualizar e erotizar figuras infantis, através de: animes, mangás, games, etc... do quê , que a comunidade internacional nos chamaria ??? :kpensa Porque essa estranha cultura vindo do Japão, ninguém diz nada, parece que é tudo normal.
Nos jogos ocidentais como GTA você é um bandido que rouba carros e sai atropelando pessoas, pega prostitutas e depois as mata para pegar o dinheiro de volta, a violência nos jogos ocidentais estão muito mais em evidência do que a sensualização nos jogos japoneses(que são algo de nicho), por isso gerou tanta polemica no passado, e até hoje temos políticos querendo censurar a violência nos games.

Mais essa conversa é idiota, porque que é tudo ficção.

E nós já temos o Funk não temos lá muito o que falar dos outros, nos EUA você tem grupos políticos grandes atualmente apoiando o terrorismo, e a midia fazendo apologia as drogas, o estranho e absurdo já está normalizado a tempos por aqui.
 

Gamer King

O Soberano
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O suporte da Sony a portáteis sempre foi ruim. O PSP não precisou dos jogos dela pq teve muita third apoiando e lançando games de peso.

Com o Vita os grandes jogos de thirds sumiram e a Sony não fez a sua parte.
 


Trezoitao38

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Mas o meu ponto é que a Nintendo fez jogos com os times A deles independentemente de ter feito também jogos com os times B. A Sony sequer se dignou a usar algum dos times A de franquias pesadas.


"A razão" é complexa. O preço do Vita foi um fator importante junto com o cartão proprietário.

Mas isso dos jogos que mencionei com certeza, IMO, foi um fator também.

O custo é o maior fator. E justamente porque o custo é o maior fator você não pode usar da sua melhor e mais cara força de trabalho para algo que não é condizente.

Seria como contratar ator de cinema para fazer novela diariamente na Globo, cachê alto demais para algo que você precisa fazer episódio todo dia da semana. Seria como se a Fiat chamasse os engenheiros de Fórmula 1 da Ferrari para desenhar o motor do Argo, você tá alocando as melhores pessoas para setores de sua empresa que não precisam disso.

O que pode ser discutido é se jogos como Uncharted, God of War e Gran Turismo são condizentes. Porque se as pessoas compram Uncharted no Playstation 3 e no 4 por conta da sua alta produção, porque esperam cut scenes lindas e maravilhosas, então nem faz sentido você fazer um Uncharted para portátil.
 

Kobaia

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Isso aí é margem de erro, vai concluir o que sobre uma diferença tão pequena? "Nossa, olha só como no Japão os japoneses deixaram de gostar de consoles nesta geração". Vai concluir isso mesmo de uma diferença tão insignificante e que tá dentro de uma margem de erro?

Penso que o PS4 ainda conseguiu ir bem por que concorreu boa parte do tempo com o WiiU.
O PS5, além de provavelmente ser mais caro que o anterior, ainda vai ter concorrência do Switch. Se a Nintendo conseguir manter o console em alta com bons jogos, a tendência é de ganhar cada vez mais franquias de interresse do público japonês. Na verdade não falta muita coisa rs.
PS vai continuar vendendo bem por que é uma put* plataforma pra super produções e jogos mais maduros, e sempre vai ter público pra isso, mesmo que pouco. Mas o público geral, infantil e feminino, se tem que comprou PS4 na geração passada, nessa geração não sei não rs.

Sobre a ocidentalização dos jogos, esses dias estava numa roda de colegas japoneses falando sobre VG, perguntei sobre o PS e jogos como RDR e TLoU. Todo mundo falou que eram jogos fodas e num primeiro momento concordaram, daí um dos caras falou que gostava mais de estilo anime por que conseguia sentir mais expressividade e que dava uma sensação estranha (chamam de Kimochi-warui isso) ver cenas dramáticas em CG, mesmo que desse nível. Depois disso todo mundo concordou com ele e começaram a falar dos animes e mangás que tinham boas histórias.
Acho que os japoneses tem uma fonte rica e bem consolidada de se contar histórias, sem precisar de super realismo. Apesar das bizarrices, nenhum outro lugar do mundo existe a qualidade e quantidade de coisa pra consumir seja em anime ou mangá. Eles não sentem essa carência de conteúdo que talvez nos brasileiros e talvez os europeus tenham de ter que recorrer a conteúdo de fora. Creio que seja até um pouco prejudicial pra eles ter essa mente fechada pro mundo além do Japão, é até dificil pra alguém de fora conseguir se socializar bem sem ter contato com toda essa parte da cultura deles.

Creio que por conta disso tbm, eles em geral não veem nos VG essa necessidade de ser um entretenimento mega profundo. Creio que os mangas preenchem essa necessidade muito melhor pra eles, e nos jogos o que eles buscam é mais diversão mesmo.
 

Trezoitao38

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Eles não sentem essa carência de conteúdo que talvez nos brasileiros e talvez os europeus tenham de ter que recorrer a conteúdo de fora. Creio que seja até um pouco prejudicial pra eles ter essa mente fechada pro mundo além do Japão, é até dificil pra alguém de fora conseguir se socializar bem sem ter contato com toda essa parte da cultura deles.

Os americanos são assim com filmes. Muitos não assistem filmes de fora do cenário americano.



Esse vídeo do Mark Brown mostra que os japoneses se interessam sim por coisas de fora de lá e tomam até como referências.

Baudrillar e George Orwell foram influências para o Kojima. Sartre é uma influência para para Yoko Taro, e também aparece nomes de outros pensadores europeus como Pascal e Engels em Nier Automata. Não tenho essa impressão de que os japoneses são tão fechados assim, até o catolicismo exerceu uma influência sobre o Japão, com muitos custos é verdade, como um filme do Martin Scorsese demonstra, mas chegou e teve uma influência.

Só uma curiosidade, já que você mora aí no Japão. O que os japoneses acham de um filme como Encontros e Desencontros (Lost in Translation)?
 

Majima-San

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Gostaria de aproveitar o tópico e as discussões dos colegas pra deixar minha visão sobre a empreitada da Sony no ramo dos portáteis.



O Vita não teve nem First nem Third, é um videogame muito aleijado, com uma das bibliotecas mais pobres de sempre, ainda mais pobre que a do WiiU (o que não é pouca coisa), e mesmo assim conseguiu vender igual/melhor que o console da Nintendo com medalhão e tudo (Zelda, Mario 3D e 2D, Smash, Mario Kart).

Múltiplos elementos explicam performances comerciais ruins de consoles de mesa, mas em geral consegue-se, num reducionismo prático, incriminar a pobreza de biblioteca como principal causa.



O problema é que essa regra não parece valer muito para portáteis, já que seus baixos preços atraem compradores mais amiúde, mesmo com bibliotecas com poucos jogos bons, visando um escapismo das experiências frequentemente mais hardcore e densas dos consoles de mesa. Galera compra como segundo hardware. E crianças compram pela sedução mais fácil dos pais, frente um striptease dum game juvenil altamente popular, já que o custo é baixo.


Você não vai ver um videogame de mesa com biblioteca fraca/mediana ser um estrondoso sucesso, vale pra N64, WiiU, Gamecube, 3DO ou qualquer outro (há apenas uma exceção histórica, ocorrida na sétima geração). Mas portátil se vê.


Mas o VITA vendeu mal porque tinha biblioteca ruim. Por quê aconteceu isso com ele, além das outras explicações que os users deram nesse tópico?


Pra isso, começo falando do PSP. Esse videogame teve uma line up first muito forte, com o up de serem em boa parte games de porte maior, “nível Home Console”, produções de orçamento muito acima da média dos minigames e shovelwares que costumam temperar o caldo de qualquer portátil. Geral se lembra do posicionamento da Sony no marketing pro PSP, ela tratou-o como coisa de “gente grande”.

Vou citar 50 games first party da Sony pra PSP, só pra ilustrar o tamanho do investimento:

God of War: Chains of Olympus: 91
Wipeout Pure: 88
Jeane D’Arc: 87
Syphon Filter Dark Mirror: 87
Little Big Planet PSP: 87
Patapon: 86
God of War Ghost of Sparta: 86
Daxter: 85
Syphon Filter Logan’s Shadow: 85
Ratchet and Clank Size Matters: 85
LocoRoco: 83
MLB 06 The Show: 83
MLB 08 The Show: 83
Wipeout Pulse: 82
Hot Shots Golf 2 Open Tee 2: 82
MLB 07 The Show: 82
SOCOM US Navy Seals Fireteam Bravo: 82
Resistance Retribution: 81
Hot Shots Golf Open Tee: 81
SOCOM US Navy Seals Fireteam Bravo 2: 81
Patapon 2: 81
Hot Shots Tennis: Get a Grip: 81
MLB PSP: 80
Echochrome: 79
MLB 10: The Show: 79
Motorstorm Arctic Edge: 79
Twisted Metal Head On: 79
MLB 09: The Show> 78
Field Commander: 77
Killzone Liberation: 77
MLB The Show 11: 77
ATV Offroad Fury Pro: 76
Who’s That Flying?: 76 ***
NBA 08 PSP: 75
Pursuit Force: 75
Echoshift: 75
Patapon 3
Fat Princess
SOCOM US NAVY SEALS Bravo Team 3
Gran Turismo
Pursuit Forcr Extreme Justice
Mod Nation Racers
SOCOM US NAVY SEALS Tactical Strike
Secret Agent Clank
Jak and Daxter the Lost Frontier
No Heroes Allowed
World Tour Soccer
Flow
Invizimals


Poucos consoles ou portáteis históricos conseguem esse volume de IPs first, isso é mais que qualquer XBox, por exemplo, e mais game first que 70% dos consoles de mesa da Nintendo.

Tivemos dois Gods of War, dois Ratchet and Clanks, dois Jak and Daxters, Gran Turismo, Little Big Planet, dois SOCOMs, Killzone, Syphon Filters, Resistance, Twisted Metal, novas IPs com produção nível Triple A prum portátil, como Jeane D’arc, Wipeout, Motorstorm, MLB, Hot Shots Tennis e Golf, Fat Princess, Killzone, Mod Nation Racers. Novas IPs, como os três Patapons, Loco Roco, Invizimals, Pursuit Force, teve até uma IP first de futebol, desenvolvida pela Sony Entertainment Europe, chamada World Tour Soccer, acho que a única do esporte do Pelé pela Sony, fora as que ela criou no PS1.

Quem jogou, sabe o quão bem produzidos eram esses games, Syphon Filter, Daxter, os Gods of War, era uma coisa que se via somente em Home, boa parte dessa produção prolífica passava longe do estilo mais simples, básico, do tipo minigame, que sangravam ao mote do ambiente portátil adiante a além. Jogos mais complexos e bem produzidos comem mais recurso e tempo de produção, e mesmo assim conseguiu-se 70 entries first parties pro PSP. O Gamecube e o WiiU não devem ter esse tanto de jogo first, somados.


É por isso que eu aparto o PSP num núcleo próprio, e o classifico como uma excrescência, uma aberração. Ele foi único, pois:

  • foi lançado custando 250 dólares, preço de console de mesa (enquanto o DS saiu a 149, por exemplo, e logo caiu mais ainda), ao contrário de qualquer portátil.
  • a biblioteca dele continha jogos de perfil hardcore, ao contrário de qualquer portátil.
  • o nível de produção de parte de seu portfólio era de alto nível orçamental, ao contrário de qualquer portátil.
  • a publicidade dele foi voltada para o público hardcore e adulto, ao contrário de qualquer portátil.
Mesmo assim, vendeu 83 milhões. E geral se lembra de múltiplas reportagens da época dizendo que o flop era certo com esse preço roroso.


É por isso que eu costumo alcunhar o PSP um “portátil, mas com alma e características de console de mesa”. E consoles de mesa precisam de bibliotecas first e third muito fortes pra venderem nesse volume, conforme eu disse, enquanto portáteis não. Portátil só precisa de uma precificação adequada, muito baixa, e de meia dezena de killer apps com especial apelo para a faixa etária mais baixa. Por sorte e competência, o PSP teve uma biblioteca riquíssima, first e third, e por isso mesmo se destacou dalguma forma.


A Sony tentou fazer a mesma coisa com o Vita (jogos mais bem produzidos, marketing para adulto e hardcore, preço alto, games não-casuais), tentando trazer as virtudes do Home pra um portátil pela segunda vez, mas se estrepou, porque não lhe deu boa biblioteca. E “Home” não vende muito bem com biblioteca fraca. Ter vendido mais que o WiiU, pelas estimativas, foi um milagre, esse aí foi levado da prateleira só porque tinha “Playstation” no nome mesmo, portfólio sofrível.

Se a Sony for entrar nesse balaio de novo, eu experimentaria dessa vez um modelo portátil clássico: preço baixo, tentar cavar algum killer app juvenil casual, posicionamento como segundo console. Porque não tem mais como dar uma biblioteca do tipo “Home” prum portátil, já que os jogos tornaram-se muito complexos e cada vez mais demorados pra produzir. É sinuca de bico. Fazendo isso, e achando seu nicho, esse novo portátil pode vender muito bem, mesmo com biblioteca ruim.
 
D

Deleted member 101002

Foi mal na IGN Japan mas foi muito bem na Famitsu, acho que foi 39/40. O jogo é um verdadeiro masterpiece, a maioria que fala mal nem deve ter encostado no jogo, e apenas acompanhou os vazamentos..

Nintendogs tirou 40/40 na Famitsu...vc diria que é um masterpiece?


Hyperdimension Neptune é ridiculo. Fique longe.

Tales of é bem de boa se comparado com o jogo mencionado acima, porém o que eu quis ilustrar é que o publico japones prefere dar valor para um Tales of do que para um jogo com o nivel de produção do The Last of Us 2, um jogo de orçamento, bem acabado, com uma historia madura etc.

Vc dá valor para um game por causa do orçamento??? Se o ocidental tem esse pensamento, não digo nem que o gosto japonês é bizarro e sim mais maduro.
 

Kobaia

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Os americanos são assim com filmes. Muitos não assistem filmes de fora do cenário americano.



Esse vídeo do Mark Brown mostra que os japoneses se interessam sim por coisas de fora de lá e tomam até como referências.

Baudrillar e George Orwell foram influências para o Kojima. Sartre é uma influência para para Yoko Taro, e também aparece nomes de outros pensadores europeus como Pascal e Engels em Nier Automata. Não tenho essa impressão de que os japoneses são tão fechados assim, até o catolicismo exerceu uma influência sobre o Japão, com muitos custos é verdade, como um filme do Martin Scorsese demonstra, mas chegou e teve uma influência.

Só uma curiosidade, já que você mora aí no Japão. O que os japoneses acham de um filme como Encontros e Desencontros (Lost in Translation)?


Mas aí estamos falando de estudiosos como Miyamoto, Kojima, Sakurai. O público geral não consome nem perto do volume de conteúdo estrangeiro que os brasileiros. Pelo menos quando se fala de entretenimento.
Moro numa província considerada interior, mas de padrão médio, creio que dá pra considerar parâmetro. Quando vou no cinema, com exceção de um ou outro blockbuster, em geral as sessões de filmes de hollywood são bem vazias. Poucos jovens e adolescentes, maioria de pessoas de meia idade. Mas filmes adaptação de manga tem que fazer reserva mais de semanas antes rs.
Mesma coisa com literatura estrangeira, pouca coisa nas livrarias. Paradas musicais também é quase totalmente música daqui. De um modo geral, sim, creio que são um público mais fechado mesmo. Tem muita gente que gosta e realmente se aprofunda em coisas de fora, mas são excessões.

Quanto ao Lost in Transation, nunca perguntei. Mas duvido que alguém do meu circulo tenha sequer ouvido falar. Mas gostaram do Last Samurai. Acharam divertido rs!
 

IuriXtremeSilver

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Concordo. Aliás, eu fico pensando...se fôssemos nós brasileiros, que tivéssemos a cultura de sensualizar e erotizar figuras infantis, através de: animes, mangás, games, etc... do quê será , que a comunidade internacional nos chamaria ??? :kpensa

Porque essa estranha cultura vindo do Japão, ninguém diz nada, parece que é tudo absolutamente normal.

Mas no brasil já tem sexualização infantil, pior, prostituição de menores algo bem mais sérios que visuais animados, esse negócio que ninguém diz nada não é verdade, já teve um debate da ONU em querer proibir esse tipo de material, países como Suécia e Canadá também proíbem , e acho que Reino Unido, voltando ao assunto da ONU,

"
ONU postou várias respostas à sua proposta de várias nações e organizações. Os Estados Unidos, o Japão e a Áustria apresentaram todos os problemas que tinham com a lei proposta. Os Estados Unidos (em resumo) afirmaram que desejavam que suas próprias leis locais prevalecessem sobre as leis propostas pela ONU:

“Parágrafo 62:“… insta os Estados partes a proibir, por lei, material de abuso sexual infantil sob qualquer forma…. incluindo quando esse material representa representações realistas de crianças não existentes ”.
Nos Estados Unidos, a lei federal estabelece que é ilegal criar, possuir ou distribuir uma representação visual de qualquer tipo, incluindo um desenho, desenho animado, escultura ou pintura, que retrate um menor envolvido em conduta sexualmente explícita e que seja obsceno. No entanto, representações visuais (CGI, anime, etc.) onde não existe uma criança “real” são tipicamente protegidas pela Primeira Emenda (a menos que as representações visuais sejam obscenas) e pelas obrigações dos Estados Unidos sob o PIDCP.
Sugerimos que você edite o parágrafo da seguinte forma: “… insta os Estados partes a proibirem, por lei, de acordo com seus sistemas jurídicos nacionais, material de abuso sexual infantil sob qualquer forma…. incluindo quando esse material possui representações realistas de crianças não existentes”.
O Japão também afirmou preocupações semelhantes, afirmando remover material de áudio e escrito da lei, bem como esclarecer se uma peça supostamente ofensiva da mídia está retratando uma criança.

“14. O Japão acredita que a restrição à liberdade de expressão deve ser mantida a um mínimo e que uma consideração altamente cuidadosa precisa ser dada ao escopo da pornografia infantil. Diante disso, considerar que a pornografia é tradicionalmente chamada de objetos visualmente reconhecíveis, seja por meio de representações em áudio ou materiais escritos, deve ser cuidadosamente considerada. O Japão propõe, portanto, excluir “representações em áudio” e “materiais escritos impressos ou on-line” da terceira frase do parágrafo 61.
Além disso, pelas razões explicadas acima, se as sanções penais devem ser impostas, mesmo que o caso envolva pornografia de uma criança não existente, precisa ser cuidadosamente considerada. O Japão propõe acrescentar “na medida em que representa uma criança existente” no final do parágrafo 61. […] ”
Finalmente, a Áustria também expressou suas preocupações, afirmando que a legislação da UE (União Européia) já tinha uma definição que eles achavam mais precisa.

“De acordo com a proposta do Comitê, desenhos e desenhos animados podem ser considerados como pornografia infantil no sentido do Artigo 2 letra c do OPSC. Neste contexto, gostaríamos de salientar que a definição de pornografia infantil na mais recente Directiva da UE 2011/93 / UE inclui
  1. representações de uma criança real (Artigo 2 letra c (i) e (ii)
  2. representações de qualquer pessoa que pareça ser uma criança (Artigo 2 letra c (iii)
  3. imagens realistas de uma criança (Artigo 2 letra c (iv).
“Na medida em que desenhos e desenhos animados não contêm imagens realistas, não vemos a necessidade de tratá-los como pornografia infantil”.

"
 

Trezoitao38

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Mas aí estamos falando de estudiosos como Miyamoto, Kojima, Sakurai. O público geral não consome nem perto do volume de conteúdo estrangeiro que os brasileiros. Pelo menos quando se fala de entretenimento.
Moro numa província considerada interior, mas de padrão médio, creio que dá pra considerar parâmetro. Quando vou no cinema, com exceção de um ou outro blockbuster, em geral as sessões de filmes de hollywood são bem vazias. Poucos jovens e adolescentes, maioria de pessoas de meia idade. Mas filmes adaptação de manga tem que fazer reserva mais de semanas antes rs.
Mesma coisa com literatura estrangeira, pouca coisa nas livrarias. Paradas musicais também é quase totalmente música daqui. De um modo geral, sim, creio que são um público mais fechado mesmo. Tem muita gente que gosta e realmente se aprofunda em coisas de fora, mas são excessões.

Quanto ao Lost in Transation, nunca perguntei. Mas duvido que alguém do meu circulo tenha sequer ouvido falar. Mas gostaram do Last Samurai. Acharam divertido rs!

Eu acho que independente de tudo há uma influência ocidental sobre o Japão.

Por falar em música, conhece essa banda?



Eu falo que há uma influência, porque por de trás de todo o exoticismo que nós podemos achar a respeito do Japão, há uma similaridade em muitos aspectos. Música é o mais notável, porque o modo de composição ainda é o clássico dos músicos eruditos europeus, notas musicais, escalas harmônicas etc.

O Japão não é uma coisa incomensurável. Não é nada perto do que foi a chegada dos europeus na América.
 

Kobaia

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Gostaria de aproveitar o tópico e as discussões dos colegas pra deixar minha visão sobre a empreitada da Sony no ramo dos portáteis.



O Vita não teve nem First nem Third, é um videogame muito aleijado, com uma das bibliotecas mais pobres de sempre, ainda mais pobre que a do WiiU (o que não é pouca coisa), e mesmo assim conseguiu vender igual/melhor que o console da Nintendo com medalhão e tudo (Zelda, Mario 3D e 2D, Smash, Mario Kart).

Múltiplos elementos explicam performances comerciais ruins de consoles de mesa, mas em geral consegue-se, num reducionismo prático, incriminar a pobreza de biblioteca como principal causa.



O problema é que essa regra não parece valer muito para portáteis, já que seus baixos preços atraem compradores mais amiúde, mesmo com bibliotecas com poucos jogos bons, visando um escapismo das experiências frequentemente mais hardcore e densas dos consoles de mesa. Galera compra como segundo hardware. E crianças compram pela sedução mais fácil dos pais, frente um striptease dum game juvenil altamente popular, já que o custo é baixo.


Você não vai ver um videogame de mesa com biblioteca fraca/mediana ser um estrondoso sucesso, vale pra N64, WiiU, Gamecube, 3DO ou qualquer outro (há apenas uma exceção histórica, ocorrida na sétima geração). Mas portátil se vê.


Mas o VITA vendeu mal porque tinha biblioteca ruim. Por quê aconteceu isso com ele, além das outras explicações que os users deram nesse tópico?


Pra isso, começo falando do PSP. Esse videogame teve uma line up first muito forte, com o up de serem em boa parte games de porte maior, “nível Home Console”, produções de orçamento muito acima da média dos minigames e shovelwares que costumam temperar o caldo de qualquer portátil. Geral se lembra do posicionamento da Sony no marketing pro PSP, ela tratou-o como coisa de “gente grande”.

Vou citar 50 games first party da Sony pra PSP, só pra ilustrar o tamanho do investimento:

God of War: Chains of Olympus: 91
Wipeout Pure: 88
Jeane D’Arc: 87
Syphon Filter Dark Mirror: 87
Little Big Planet PSP: 87
Patapon: 86
God of War Ghost of Sparta: 86
Daxter: 85
Syphon Filter Logan’s Shadow: 85
Ratchet and Clank Size Matters: 85
LocoRoco: 83
MLB 06 The Show: 83
MLB 08 The Show: 83
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Resistance Retribution: 81
Hot Shots Golf Open Tee: 81
SOCOM US Navy Seals Fireteam Bravo 2: 81
Patapon 2: 81
Hot Shots Tennis: Get a Grip: 81
MLB PSP: 80
Echochrome: 79
MLB 10: The Show: 79
Motorstorm Arctic Edge: 79
Twisted Metal Head On: 79
MLB 09: The Show> 78
Field Commander: 77
Killzone Liberation: 77
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NBA 08 PSP: 75
Pursuit Force: 75
Echoshift: 75
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Poucos consoles ou portáteis históricos conseguem esse volume de IPs first, isso é mais que qualquer XBox, por exemplo, e mais game first que 70% dos consoles de mesa da Nintendo.

Tivemos dois Gods of War, dois Ratchet and Clanks, dois Jak and Daxters, Gran Turismo, Little Big Planet, dois SOCOMs, Killzone, Syphon Filters, Resistance, Twisted Metal, novas IPs com produção nível Triple A prum portátil, como Jeane D’arc, Wipeout, Motorstorm, MLB, Hot Shots Tennis e Golf, Fat Princess, Killzone, Mod Nation Racers. Novas IPs, como os três Patapons, Loco Roco, Invizimals, Pursuit Force, teve até uma IP first de futebol, desenvolvida pela Sony Entertainment Europe, chamada World Tour Soccer, acho que a única do esporte do Pelé pela Sony, fora as que ela criou no PS1.

Quem jogou, sabe o quão bem produzidos eram esses games, Syphon Filter, Daxter, os Gods of War, era uma coisa que se via somente em Home, boa parte dessa produção prolífica passava longe do estilo mais simples, básico, do tipo minigame, que sangravam ao mote do ambiente portátil adiante a além. Jogos mais complexos e bem produzidos comem mais recurso e tempo de produção, e mesmo assim conseguiu-se 70 entries first parties pro PSP. O Gamecube e o WiiU não devem ter esse tanto de jogo first, somados.


É por isso que eu aparto o PSP num núcleo próprio, e o classifico como uma excrescência, uma aberração. Ele foi único, pois:

  • foi lançado custando 250 dólares, preço de console de mesa (enquanto o DS saiu a 149, por exemplo, e logo caiu mais ainda), ao contrário de qualquer portátil.
  • a biblioteca dele continha jogos de perfil hardcore, ao contrário de qualquer portátil.
  • o nível de produção de parte de seu portfólio era de alto nível orçamental, ao contrário de qualquer portátil.
  • a publicidade dele foi voltada para o público hardcore e adulto, ao contrário de qualquer portátil.
Mesmo assim, vendeu 83 milhões. E geral se lembra de múltiplas reportagens da época dizendo que o flop era certo com esse preço roroso.


É por isso que eu costumo alcunhar o PSP um “portátil, mas com alma e características de console de mesa”. E consoles de mesa precisam de bibliotecas first e third muito fortes pra venderem nesse volume, conforme eu disse, enquanto portáteis não. Portátil só precisa de uma precificação adequada, muito baixa, e de meia dezena de killer apps com especial apelo para a faixa etária mais baixa. Por sorte e competência, o PSP teve uma biblioteca riquíssima, first e third, e por isso mesmo se destacou dalguma forma.


A Sony tentou fazer a mesma coisa com o Vita (jogos mais bem produzidos, marketing para adulto e hardcore, preço alto, games não-casuais), tentando trazer as virtudes do Home pra um portátil pela segunda vez, mas se estrepou, porque não lhe deu boa biblioteca. E “Home” não vende muito bem com biblioteca fraca. Ter vendido mais que o WiiU, pelas estimativas, foi um milagre, esse aí foi levado da prateleira só porque tinha “Playstation” no nome mesmo, portfólio sofrível.

Se a Sony for entrar nesse balaio de novo, eu experimentaria dessa vez um modelo portátil clássico: preço baixo, tentar cavar algum killer app juvenil casual, posicionamento como segundo console. Porque não tem mais como dar uma biblioteca do tipo “Home” prum portátil, já que os jogos tornaram-se muito complexos e cada vez mais demorados pra produzir. É sinuca de bico. Fazendo isso, e achando seu nicho, esse novo portátil pode vender muito bem, mesmo com biblioteca ruim.

PSP foi um put* portátil. Encostei meu PS3 por causa dele, e nunca mais tive um console de mesa.
A Sony teve muito mérito pela qualidade da biblioteca dele, e por consequência, do sucesso. Mas acho que teve um fator que fica nítido na minha memória na época em que saiu: era um gadget incrivel também. Tinha um apelo multimídia que hoje pode parecer pouco, mas na época era ímpar. E na época a Sony ainda era referência nos gadgets com seus walkmans, celulares e vaios, a maior rival da Apple e seus iPods. Chegaram a lançar até filmes no formato UMD. Muita gente usando como player de video e música. Tela gigante, acesso à internet. E ainda com a Sony dando tudo de si com seus jogos. Produto certo no momento certo.

Hoje em dia, com a concorrência dos Smartphones, é muito mais complicado convencer as pessoas a comprarem um portátil por esses aspectos multimídia, creio que biblioteca vai ter um peso ainda maior.
E em se tratando da Sony e seu posicionamento visando um público mais adulto, não tenho ideia de como ela poderia alcançar o mesmo público num portátil nos dias de hoje.
 

McLaren Project 4

Bam-bam-bam
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Vc dá valor para um game por causa do orçamento??? Se o ocidental tem esse pensamento, não digo nem que o gosto japonês é bizarro e sim mais maduro.

Pode-se esperar, com certa segurança que games com maiores orçamentos serão melhores sucedidos do que outros de orçamento inferior, e isso é algo lógico que muitas vezes também é refletido na premiação de melhor jogo do ano.

Eu, e acredito que muita gente tb crie expectativas mais altas por games AAA do que por jogos do naipe de "Tales of" ou "Hyperdimension Neptunia" que eu usei no meu exemplo.

E sim, o gosto japones para jogos é algo que se tornou bizarro de uns tempos pra ca, algo inclusive admitido por pessoas de dentro da própria industria. É bizarro para a ótica ocidental, porém, para eles é algo perfeitamente normal. E nesse ponto eu faço uma ressalva onde eu não estou incluindo os jogos da Nintendo, que de fato são excelentes, e que possuem ótima aceitação tanto no oriente quanto no ocidente.
 

Snake-Eyes

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Se a Sony for entrar nesse balaio de novo, eu experimentaria dessa vez um modelo portátil clássico: preço baixo, tentar cavar algum killer app juvenil casual, posicionamento como segundo console. Porque não tem mais como dar uma biblioteca do tipo “Home” prum portátil, já que os jogos tornaram-se muito complexos e cada vez mais demorados pra produzir. É sinuca de bico. Fazendo isso, e achando seu nicho, esse novo portátil pode vender muito bem, mesmo com biblioteca ruim.
Mas killer app juvenil casual e exatamento o modus operandi dos first party da Sony.
 

Majima-San

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Mas killer app juvenil casual e exatamento o modus operandi dos first party da Sony.

Olá, Snake-Eyes. De novo, transmutando os seus desejos pessoais em alternativa realidade.

Não. É o contrário. Ninguém investe mais no mercado Hardcore que a Sony


Já conversei com você sobre isso nesse tópico aqui:




Que foi trancado, e por isso não consigo citar minha mensagem


129109

Post 383

A Sony é quem tem a maior fatia de games do mercado que preenchem mais frequentemente os elementos que compõem um game hardcore (que são, pelos estudos das nossas academias: visuais fotorrealistas, drive de gameplay por história, mais denso, menos pick up and play, curva de dificuldade assimétrica, personagens com proporções humanas, setting verossímil).


Ela tem games casuais também, claro, como Mod Nation Racers, Little Big Planet, Ratchet and Clank, Knack, Sly Cooper e Gravity Rush, mas é porque produz muito em geral, mais que qualquer outra soft, e portanto tem de tudo, mas ninguém tem jogos hardcore em volume maior que ela.

Essa sua insistência nesse tema ocorre porque você tem preconceito contra jogos casuais, e ao mesmo tempo gosta muito da Nintendo, empresa que se esmera justamente nesses seixos, mas infelizmente disfarça muito mal esse sintoma, aí a gente te pesca.
 

DarkVoid

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Pode-se esperar, com certa segurança que games com maiores orçamentos serão melhores sucedidos do que outros de orçamento inferior, e isso é algo lógico que muitas vezes também é refletido na premiação de melhor jogo do ano.

Eu, e acredito que muita gente tb crie expectativas mais altas por games AAA do que por jogos do naipe de "Tales of" ou "Hyperdimension Neptunia" que eu usei no meu exemplo.

E sim, o gosto japones para jogos é algo que se tornou bizarro de uns tempos pra ca, algo inclusive admitido por pessoas de dentro da própria industria. É bizarro para a ótica ocidental, porém, para eles é algo perfeitamente normal. E nesse ponto eu faço uma ressalva onde eu não estou incluindo os jogos da Nintendo, que de fato são excelentes, e que possuem ótima aceitação tanto no oriente quanto no ocidente.

Cara, esse tipo de jogo mal vende no Japão (menos de 50k), Hyperdimension Neptunia e outros jogos vendem mais nos EUA/Steam que no Japão.
 

Kobaia

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Eu acho que independente de tudo há uma influência ocidental sobre o Japão.

Por falar em música, conhece essa banda?



Eu falo que há uma influência, porque por de trás de todo o exoticismo que nós podemos achar a respeito do Japão, há uma similaridade em muitos aspectos. Música é o mais notável, porque o modo de composição ainda é o clássico dos músicos eruditos europeus, notas musicais, escalas harmônicas etc.


Sobre a banda, não conheço não, mas também não sou antenado em música nesse nivel rs. Mas é aquela coisa, japonês quando gosta de alguma coisa pra valer vai fundo mesmo. Tinha um grupo de samba composto só de japoneses na minha cidade, os caras sabiam mais da cultura e historia do estilo e dos instrumentos do que a maioria de nós brasileiros. Não me surpreende uma banda chegar no nível de excelência desses caras do vídeo.
E de longe, esse tipo de rock (não vou chutar o nome do estilo pra não falar besteira) é o gênero mais influenciado pelo ocidente, apesar de longe de ser main-stream. Pessoal que gosta ouve mais musica de fora do que rock japonês mesmo. Teve um cara que soube que eu era brasileiro e me trouxe os cds do Sepultura e do Angra que ele tinha pra me mostrar rs. Ficou triste quando falei pra ele que não ouvia rs.

O Japão não é uma coisa incomensurável. Não é nada perto do que foi a chegada dos europeus na América.

E existe uma barreira a mais além da questão cultural ou religiosa: A escrita e a pronúncia. É a mesma dificuldade que eu tenho pra consumir conteúdo em Japonês por causa dos kanjis.
Uma parcela considerável dos japoneses tem dificuldade de sequer ler e pronunciar o nosso alfabeto, e isso dificulta muito aprender outros idiomas e de consumir conteúdo que não seja escrito no kanji deles. Musica sofre muito disso.
Filmes em geral, mesmo quando mantém títulos ocidentais, acabam simplificando pois senão a lingua dos caras cai no chão ao tentar falar.
Fast and Furious por exemplo, virou Wild Speed aqui.
 

[[Solid_Snake]]

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TLOU 2 está vendendo o que um TLOU poderia vender no Japão. Não vende acima do esperado, mas não vende também abaixo do esperado.

Se levar em consideração que o PS3 vendeu mais que o PS4 no japão, TLOU2 foi consideravelmente melhor que o TLOU1 por lá, vendeu mais mesmo com uma base menor.
 

Kobaia

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Se levar em consideração que o PS3 vendeu mais que o PS4 no japão, TLOU2 foi consideravelmente melhor que o TLOU1 por lá, vendeu mais mesmo com uma base menor.

Acho que a base dos consumidores que teve o PS3 e não quis o PS4 não compraria TLoU de qualquer maneira rs. Quem gosta desses jogos deve ter se mantido na plataforma pq é a que mais oferece jogos bons nesse gênero.
Mas sim, proporcionamente o attach-rate do jogo é maior no PS4, vão sobrando os mais “fiéis” rs.
 

dako601

Bam-bam-bam
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A tendência para o Playstation no Japão é só queda, PS4 não alcançou o PS3 e o PS5 vai vender menos que o 4.

Aliás considerando o alto preço que o PS5 terá, as vendas no Japão devem ser horríveis passado o lançamento.
Lá vem esse gamerking falando besteira novamente.
 

PocketCrocodile

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Velho, que visão infantil essa de vocês. Quer dizer, a galera não ta comprando um jogo do estilo da ND então é porque só tem punheteiro e gente que só gosta de "jogo de criança"

ta serto

Não é difícil entender que a questão é essa aqui


Não é nem pela história, mas o gameplay mesmo não é lá essas coisas. É bom. É competente. Mas não é nada de excepcional. É uma simples evolução de um jogo que era meh de gameplay.
 
Ultima Edição:

AyresMVP

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O jogo é animal. Sinto muito, a história a gente analisa jogando. Vários aí desistiram disso por ler spoiler. Isso é completamente ridículo.

Falo por mim... Não achei tudo isso não, aliás não achei nada disso. História clichê exageramente alongada, mecânica do gameplay bem mais ou menos...

Não acho ridículo quem tenha desistido do jogo por qualquer motivo que seja.. Eu mesmo terminei arrastado.
 

ptsousa

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O custo é o maior fator. E justamente porque o custo é o maior fator você não pode usar da sua melhor e mais cara força de trabalho para algo que não é condizente.

Seria como contratar ator de cinema para fazer novela diariamente na Globo, cachê alto demais para algo que você precisa fazer episódio todo dia da semana. Seria como se a Fiat chamasse os engenheiros de Fórmula 1 da Ferrari para desenhar o motor do Argo, você tá alocando as melhores pessoas para setores de sua empresa que não precisam disso.

O que pode ser discutido é se jogos como Uncharted, God of War e Gran Turismo são condizentes. Porque se as pessoas compram Uncharted no Playstation 3 e no 4 por conta da sua alta produção, porque esperam cut scenes lindas e maravilhosas, então nem faz sentido você fazer um Uncharted para portátil.

Mas nem 1zim?

Nem pedi o output da Nintendo. Mas uma mínima mostra de empenho.

Uncharted eu concordo que o chamariz da franquia é a parte cinemática mas um Gran Turismo bom dava pra fazer, por exemplo.

Eu entendo que o portfolio das IPs pesadas da Sony é menos variado então é mais difícil porém se era pra lançar o Vita pra não fazer nada e não tendo conseguido molhar a mão da Capcom e da Square pra ter Monster Hunter e Dragon Quest exclusivos (ao menos um desses), ela tava com uma expectativa bem irreal da chance ao sol do bixim
 

Vei pescador

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Velho, que visão infantil essa de vocês. Quer dizer, a galera não ta comprando um jogo do estilo da ND então é porque só tem punheteiro e gente que só gosta de "jogo de criança"

Sabe o q é mais bizarro ainda ?
Q é exatamente esse povo q falam "japa só quer jogo hentai com menina de sainha curta" q reclama quando uma personagem aparece com mais roupa num jogo novo. "AAAAIN LACRAÇÃO, ESTÃO ACABANDO COM MEU MUNDINHO, AGORA A PERSONAGEM FULANINHA NÃO VEM LUTA MAIS DE FIO DENTAL"
 

Ryo_Sakazaki

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Eu acredito que japonês goste mais / se interesse mais por jogos que sejam mais "vídeo game" mesmo do que esses jogos com pegada cinematográfica que dão bastante foco pra história e tal. Pode ver que Metal Gear faz um put* sucesso no japão e apesar de ter um exagero de momentos "cinematográficos" o Kojimbo nunca esquece de deixar claro para o jogador que aquilo ali é um vídeo game.
 

Majima-San

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Não é difícil entender que a questão é essa aqui



Opa, aí fica difícil, meu patrão, ir pra esse lado é associar a dentição dos cavalos com a tempestade permanente de Júpiter. O cu e as calças não são um casal de gêmeos, o real é que um não tem nada a ver com outro.

A primeira parte de seu post é correta, mas o último parágrafo está invertido. É o contrário. Jogos Rated M realmente vendem mal atualmente lá, mesmo os constituídos por waifus de seios gelatinosos e bochechas rosadas, o que se diz é que o conteúdo family-friendly domina, E Rated, mas há sim um forte sentimento de localismo e uma tendência ao consumo de produtos mais pick up and play, casuais, com visual de mangá, cartunizado ou kid-friendly. Que que tem? Porque essa observação do real incomodaria alguém?

Games ocidentais vendem mal no Japão since ever, e isso advém de elementos culturais e estéticos, primordialmente, e não têm qualquer relação com a qualidade final dos produtos ou de seus gameplays. Não chegaria a dizer que o mercado tradicional hardcore de consoles de mesa está na moribundez no Japão, mas decaiu demais. É só pegar qualquer artigo científico sobre demografia e preferências: a cultura pop japonesa pode ser resumida como “Everything is cute”, enquanto no Ocidente esse aspecto “bonitinho”, essa coisa “cuteness”, branda e gracinha, não tem boa receptividade fora da faixa pediátrica. O arrombo das plataformas Mobile, com jogos ainda mais casuais, a explosão do Wii frente ao PS3/360 no país, e a proporção MUITO maior de gamers femininas com uma atitude mais energética produz essas preferências locais, é por isso que a Nintendo domina lá, e qualquer estudioso sobre o assunto bem pontua o motivo desse reinado:

129155


Como um Playstation, que é a plataforma mais hardcore, vai voltar a reinar por lá, com a queda do mercado entusiasta no pós Wii?


Além de tudo, a proporção de jogadores na faixa etária infantil é muito maior no Japão que no Ocidente:


129156




Tudo isso explica. A gente tem que parar de incutir à nossa observação da realidade, desejos e impressões privadas, encantos e sonhos.

Pokémon é a série de jogos mais vendida de todos os tempos no Japão, e tem o gameplay que varia do fraco, ao banalmente passável, ao no máximo do máximo do máximo, muito de vez em quando “não é lá essas coisas. É bom. É competente. Mas não é nada excepcional”, pra citar o fraseado do Chefão. Jogos sem marketing nenhum, mas fofos e casuais, “cutes”, embora com o gameplay mediano, como Atelier, vendem melhor que jogos maiores e com muito mais marketing, mas dark e hardcore, embora com o gameplay excepcional, como NiOH, mesmo tendo temática alinhada nos teares da história do país.


Metal Gear V tem o melhor gameplay da geração, e vendeu 650 mil, menos que Pokémon. Entre os Sims, Death Stranding tem o gameplay muito superior ao de Animal Crossing, e vendeu ninharia perto dele, mesmo com muito marketing.



Bloodborne e Dark Souls têm o gameplay superior ao de Dragon Quest X, e vendem uma fração dele. Street Fighter V tem o gameplay melhor que o de Smash Bros, e vende menos. Forza Horizon está no PC, e tem o gameplay superior a Mario Kart 8 do WiiU, plataforma com uma base bem menor, e vende uma mixaria perto dele


Spiderman tem o gameplay excepcional frente à Kingdom Hearts III (aliás, esse jogo do aranhão levou o GOTY de developers e designers nipônicos, dentro do próprio circuito criativo do país, incluindo gente da Square Enix, Capcom, Platinum, Arc Systems e etc, em ano de BOTW) e vendeu 100 mil unidades a menos.


Splatoon tem o gameplay pior que o primeiro The Last of Us, e vendeu mais. Não são do mesmo gênero, um é Survival Horror, o outro é Shooter, mas ambos têm combate na mesma perspectiva e do mesmo tipo, então dá pra comparar. O GUNplay de Splatoon é inferior, a movimentação é pior, mais lenta e travada, o Level Design no single é extremamente linear (Splatoon é o shooter mais linear que existe, mais que qualquer Call of Duty, o jogo é constituído de corredores de 10 passos virtuais), em comparação aos diferentes approaches que TLOUS permite, e os mapas multiplayer de Splatoon são meros quadrados e retângulos sem nuance alguma, com rampas e saltos automáticos, enquanto o de TLOUS é muito mais intrincado e bem pensado. A IA então nem se fala, como o foco de Splatoon é a acessibilidade (essa é a cultura em voga no Japão, aliás), as vaginas voadoras e cabeças de repolho encharcadas não oferecem o menor perigo ao jogador, são só alvos que mal se mexem.


Splatoon é excelente, claro, mas inferior. É o contrário, o gameplay de TLOUS 2 é um dos melhores da geração, mas suas vendas não têm a ver com essa exuberância, e sim com questões culturais e estéticas. Se você tivesse dito que TLOUS 2 não vendeu no Japão por homofobia (Edit: o que já seria um absurdo), haveria um respaldo maior na realidade. Vá lá, TLOUS 2 tem a jogabilidade bem melhor que Resident 2 Remake, que é visivelmente mais travado, com a movimentação menos fluida, e mesmo assim vende menos.



Não estou dizendo que no Ocidente jogos vendem por gameplay, jogabilidades boas e ruins vendem bem ou mal por aqui, na dependência de outros lençóis, apenas pontuamos que, enquanto no Ocidente o mercado Home hardcore é o que domina, no Japão, com o arrombo casual, jogos com gameplay impecável ou mediano podem vender bem ou mal, mas você não consegue citar 5 exemplos de obras atuais com tom sóbrio/maduro que seja million seller no Japão, e não consegue citar 3 jogos ocidentais de todos os tempos que tenham vendido decentemente, até porque o jogo feito na banda de cá do Globo que mais vende no Japão hoje é Minecraft, que é uma das obras mais casuais de todos os tempos, altamente pick up and play, com gráficos cartunizados e tudo mais.


Claro, o Japão continua sendo superior, mas está ruindo, e as grandes empresas que ainda atuam no ramo Hardcore (Capcom, Squenix, Platinum, From) estão caindo fora do país e enfatizando seus rojões pro Ocidente. Uma tristeza.
 
Ultima Edição:

Snake-Eyes

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Olá, Snake-Eyes. De novo, transmutando os seus desejos pessoais em alternativa realidade.

Não. É o contrário. Ninguém investe mais no mercado Hardcore que a Sony


Já conversei com você sobre isso nesse tópico aqui:




Que foi trancado, e por isso não consigo citar minha mensagem


Visualizar anexo 129109

Post 383

A Sony é quem tem a maior fatia de games do mercado que preenchem mais frequentemente os elementos que compõem um game hardcore (que são, pelos estudos das nossas academias: visuais fotorrealistas, drive de gameplay por história, mais denso, menos pick up and play, curva de dificuldade assimétrica, personagens com proporções humanas, setting verossímil).


Ela tem games casuais também, claro, como Mod Nation Racers, Little Big Planet, Ratchet and Clank, Knack, Sly Cooper e Gravity Rush, mas é porque produz muito em geral, mais que qualquer outra soft, e portanto tem de tudo, mas ninguém tem jogos hardcore em volume maior que ela.

Essa sua insistência nesse tema ocorre porque você tem preconceito contra jogos casuais, e ao mesmo tempo gosta muito da Nintendo, empresa que se esmera justamente nesses seixos, mas infelizmente disfarça muito mal esse sintoma, aí a gente te pesca.
Olha os mais jogados na PSN por diferencia enorme sao games casuais cmo FIFA, GTA5, Fortnite, CoD. Olha os mais vendidos, os maravilhosos 4milhoes de LOUS2 sao 40% da media dos FIFAS no console. Voce ta querendo acreditar nas mentiras do hardcores.
 

Snake-Eyes

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Opa, aí fica difícil, meu patrão, ir pra esse lado é associar a dentição dos cavalos com a tempestade permanente de Júpiter. O cu e as calças não são um casal de gêmeos, o real é que um não tem nada a ver com outro.

A primeira parte de seu post é correta, mas o último parágrafo está invertido. É o contrário. Jogos Rated M realmente vendem mal atualmente lá, mesmo os constituídos por waifus de seios gelatinosos e bochechas rosadas, o que se diz é que o conteúdo family-friendly domina, E Rated, mas há sim um forte sentimento de localismo e uma tendência ao consumo de produtos mais pick up and play, casuais, com visual de mangá, cartunizado ou kid-friendly. Que que tem? Porque essa observação do real incomodaria alguém?

Games ocidentais vendem mal no Japão since ever, e isso advém de elementos culturais e estéticos, primordialmente, e não têm qualquer relação com a qualidade final dos produtos ou de seus gameplays. Não chegaria a dizer que o mercado tradicional hardcore de consoles de mesa está na moribundez no Japão, mas decaiu demais. É só pegar qualquer artigo científico sobre demografia e preferências: a cultura pop japonesa pode ser resumida como “Everything is cute”, enquanto no Ocidente esse aspecto “bonitinho”, essa coisa “cuteness”, branda e gracinha, não tem boa receptividade fora da faixa pediátrica. O arrombo das plataformas Mobile, com jogos ainda mais casuais, a explosão do Wii frente ao PS3/360 no país, e a proporção MUITO maior de gamers femininas com uma atitude mais energética produz essas preferências locais, é por isso que a Nintendo domina lá, e qualquer estudioso sobre o assunto bem pontua o motivo desse reinado:

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Como um Playstation, que é a plataforma mais hardcore, vai voltar a reinar por lá, com a queda do mercado entusiasta no pós Wii?


Além de tudo, a proporção de jogadores na faixa etária infantil é muito maior no Japão que no Ocidente:


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Tudo isso explica. A gente tem que parar de incutir à nossa observação da realidade, desejos e impressões privadas, encantos e sonhos.

Pokémon é a série de jogos mais vendida de todos os tempos no Japão, e tem o gameplay que varia do fraco, ao banalmente passável, ao no máximo do máximo do máximo, muito de vez em quando “não é lá essas coisas. É bom. É competente. Mas não é nada excepcional”, pra citar o fraseado do Chefão. Jogos sem marketing nenhum, mas fofos e casuais, “cutes”, embora com o gameplay mediano, como Atelier, vendem melhor que jogos maiores e com muito mais marketing, mas dark e hardcore, embora com o gameplay excepcional, como NiOH, mesmo tendo temática alinhada nos teares da história do país.


Metal Gear V tem o melhor gameplay da geração, e vendeu 650 mil, menos que Pokémon. Entre os Sims, Death Stranding tem o gameplay muito superior ao de Animal Crossing, e vendeu ninharia perto dele, mesmo com muito marketing.



Bloodborne e Dark Souls têm o gameplay superior ao de Dragon Quest X, e vendem uma fração dele. Street Fighter V tem o gameplay melhor que o de Smash Bros, e vende menos. Forza Horizon está no PC, e tem o gameplay superior a Mario Kart 8 do WiiU, plataforma com uma base bem menor, e vende uma mixaria perto dele


Spiderman tem o gameplay excepcional frente à Kingdom Hearts III (aliás, esse jogo do aranhão levou o GOTY de developers e designers nipônicos, dentro do próprio circuito criativo do país, incluindo gente da Square Enix, Capcom, Platinum, Arc Systems e etc, em ano de BOTW) e vendeu 100 mil unidades a menos.


Splatoon tem o gameplay pior que o primeiro The Last of Us, e vendeu mais. Não são do mesmo gênero, um é Survival Horror, o outro é Shooter, mas ambos têm combate na mesma perspectiva e do mesmo tipo, então dá pra comparar. O GUNplay de Splatoon é inferior, a movimentação é pior, mais lenta e travada, o Level Design no single é extremamente linear (Splatoon é o shooter mais linear que existe, mais que qualquer Call of Duty, o jogo é constituído de corredores de 10 passos virtuais), em comparação aos diferentes approaches que TLOUS permite, e os mapas multiplayer de Splatoon são meros quadrados e retângulos sem nuance alguma, com rampas e saltos automáticos, enquanto o de TLOUS é muito mais intrincado e bem pensado. A IA então nem se fala, como o foco de Splatoon é a acessibilidade (essa é a cultura em voga no Japão, aliás), as vaginas voadoras e cabeças de repolho encharcadas não oferecem o menor perigo ao jogador, são só alvos que mal se mexem.


Splatoon é excelente, claro, mas inferior. É o contrário, o gameplay de TLOUS 2 é um dos melhores da geração, mas suas vendas não têm a ver com essa exuberância, e sim com questões culturais e estéticas. Se você tivesse dito que TLOUS 2 não vendeu no Japão por homofobia (Edit: o que já seria um absurdo), haveria um respaldo maior na realidade. Vá lá, TLOUS 2 tem a jogabilidade bem melhor que Resident 2 Remake, que é visivelmente mais travado, com a movimentação menos fluida, e mesmo assim vende menos.



Não estou dizendo que no Ocidente jogos vendem por gameplay, jogabilidades boas e ruins vendem bem ou mal por aqui, na dependência de outros lençóis, apenas pontuamos que, enquanto no Ocidente o mercado Home hardcore é o que domina, no Japão, com o arrombo casual, jogos com gameplay impecável ou mediano podem vender bem ou mal, mas você não consegue citar 5 exemplos de obras atuais com tom sóbrio/maduro que seja million seller no Japão, e não consegue citar 3 jogos ocidentais de todos os tempos que tenham vendido decentemente, até porque o jogo feito na banda de cá do Globo que mais vende no Japão hoje é Minecraft, que é uma das obras mais casuais de todos os tempos, altamente pick up and play, com gráficos cartunizados e tudo mais.


Claro, o Japão continua sendo superior, mas está ruindo, e as grandes empresas que ainda atuam no ramo Hardcore (Capcom, Squenix, Platinum, From) estão caindo fora do país e enfatizando seus rojões pro Ocidente. Uma tristeza.
SF5 tem gamplay muito inferior ao Smash. Splatoon e um gameplay muito superior aos LOUS 1 e 2, mas sao generos diferentes.
 

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Voce ta querendo acreditar nas mentiras do hardcores.

Não. Para os inúmeros argumentos, vide os posts acima, e os links que te dei.

A maior parte dos Hardcore estão no PS, seguido do XBox, seguido dos videogames da Nintendo

Há casuais e Hardcore em todos eles, mas a maioria dos Hardcore se distribuem assim.

Essa é só sua vontade pessoal, porque:

  1. Você tem preconceito contra casuais
  2. Você não gosta do Playstation
  3. Você gosta da Nintendo
Mas não é o que é, vide qualquer senso sério sobre o assunto.


SF5 tem gamplay muito inferior ao Smash. Splatoon e um gameplay muito superior aos LOUS 1 e 2, mas sao generos diferentes.

Não.

É o que você acha, mas não é o que é. Para os argumentos, jogue e se atire de peito livre em cada um deles, onde você chegar mais fundo, estará a pote de ouro e diamantes.

Os gameplays de Street e TLOUS são melhores, posto permitirem MUITO mais nuances que Smash e Splatoon, tanto no Single quanto no Multi. O Level Design das arenas multi e dos Levels single são melhores no jogo da ND também, para a comparação entre os dois jogos pós apocalípticos (Splatoon é pós apocalipse também). Splatoon tem levels muito lineares no single, e arenas quadradas no multi (claro, servem à mecânica do rôlo de tinta no chão, mas não se arrimam). Para os jogos de luta, SF é mais profundo e complexo, e tem muito mais elementos para cada lutador.

Não estou falando que Smash e Splatoon são games ruins, a série de luta tem algumas masterpieces e o shooter é excelente e é um dos meus preferidos (visuais, arte e trilha sonora tirados dum sonho, coisa de primeira o mundo de Splatoon), mas os games com os quais os comparei são superiores em gameplay.
 

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Não. Para os inúmeros argumentos, vide os posts acima, e os links que te dei.

A maior parte dos Hardcore estão no PS, seguido do XBox, seguido dos videogames da Nintendo

Há casuais e Hardcore em todos eles, mas a maioria dos Hardcore se distribuem assim.

Essa é só sua vontade pessoal, porque:

  1. Você tem preconceito contra casuais
  2. Você não gosta do Playstation
  3. Você gosta da Nintendo
Mas não é o que é, vide qualquer senso sério sobre o assunto.




Não.

É o que você acha, mas não é o que é. Para os argumentos, jogue e se atire de peito livre em cada um deles, onde você chegar mais fundo, estará a pote de ouro e diamantes.

Os gameplays de Street e TLOUS são melhores, posto permitirem MUITO mais nuances que Smash e Splatoon, tanto no Single quanto no Multi. O Level Design das arenas multi e dos Levels single são melhores no jogo da ND também, para a comparação entre os dois jogos pós apocalípticos (Splatoon é pós apocalipse também). Splatoon tem levels muito lineares no single, e arenas quadradas no multi (claro, servem à mecânica do rôlo de tinta no chão, mas não se arrimam). Para os jogos de luta, SF é mais profundo e complexo, e tem muito mais elementos para cada lutador.

Não estou falando que Smash e Splatoon são games ruins, a série de luta tem algumas masterpieces e o shooter é excelente e é um dos meus preferidos (visuais, arte e trilha sonora tirados dum sonho, coisa de primeira o mundo de Splatoon), mas os games com os quais os comparei são superiores em gameplay.
Ja vi esa briga dos que chamavam tekken de mais complexo que SF e tomabam no rabo dos jogadores de SF. Duvido que um pro do SF ou Tekken derrote um pro do Smash e vice versa.
Eu nao tenho odio nem preconceito com os cassuais, eu sei muito bem que sao a parte essencial do mercado e a maioria dos gamers e casual. Tambem nao engulo esa dos jogadores harcores, a maioria dos que se define como hardcore nao e. A bolha dos consoles faz que queiram acreditar que a Sony e hardcore mas os playstations sempre foram os consoles mais casuais e esse fato fez o PS4 se dar bem nesta geracao. Nao existe nada de errado nisso. Mas os piperos querem acreditar que eles e so eles sao o maximo.
 

Majima-San

Ei mãe, 500 pontos!
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mas os playstations sempre foram os consoles mais casuais e esse fato fez o PS4 se dar bem nesta geracao.


Não. É o contrário.

O surgimento do Playstation está intimamente atrelado ao fenômeno do Videogame Serious Business, esse foi o filão que a Sony chegou pra abrir, ela puxou uma roçadeira e rapou esse matagal até o tôco.


Qualquer senso e ensaio epidemiológico esmiuça isso com grande significância estatística, com testes do quiquadrado positivos e tudo, seu público de Núcleo se embolota nesse seixo e mais em nada, os casuais são atendidos, porque as bibliotecas dessas plataformas são muito vastas, mas não é o foco, nunca foi, e a vinda do Playstation ao mundo veio duma inseminação com esse fim.

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