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Fiat Chrysler apresenta proposta de fusão à Renault

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Fiat Chrysler apresenta proposta de fusão à Renault
União dos negócios pode criar terceiro maior grupo automobilístico do mundo, com vendas anuais de 8,7 milhões de veículos. FCA não descarta que aliança com Nissan-Mitsubishi também continue.
TOPO
Por France Presse
27/05/2019 07h14 Atualizado há 3 minutos


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Fusão Fiat Renault — Foto: Divulgação/Fiat/Renault/G1

Fusão Fiat Renault — Foto: Divulgação/Fiat/Renault/G1

A montadora Fiat Chrysler (FCA), de capital italiano e americano, apresentou nesta segunda-feira (27) um projeto de fusão com a francesa Renault, o que criaria a terceira maior montadora mundial do setor.

De acordo com a proposta da FCA para a Renault, o novo grupo pertenceria em 50% aos acionistas da empresa ítalo-americana e em 50% aos acionistas da montadora francesa.

O conselho de administração da Renault se reunirá nesta segunda-feira para examinar a proposta de fusão, informou a montadora francesa em um comunicado publicado pouco depois do anúncio da proposta.


Além da fusão com a Renault, a FCA acredita que a atual aliança formada entre a montadora francesa e as japonesas Nissan-Mitsubishi deve continuar. De acordo com a Fiat Chrysler, o trabalho em conjunto entre todas as marcas renderia uma economia de 5 bilhões de euros.
Apesar disso, a FCA indica que a fusão não irá resultar em cortes de empregos e nem no fechamento de fábricas das empresas. Nissan e Mitsubishi ainda não se posicionaram sobre a continuidade da aliança, caso a Renault aceite o negócio.

Fusão criaria 3ª maior montadora do mundo

A Fiat Chrysler destacou que a fusão com a Renault criaria o terceiro maior grupo automobilístico do mundo, com vendas anuais de 8,7 milhões de veículos e "uma forte presença em regiões e segmentos chave". O novo grupo ficaria atrás de Volkswagen (10,6 milhões) e Toyota (10,59 milhões).
Uma fonte próxima às negociações afirmou que não se espera uma decisão nesta segunda-feira, o que deve "demorar dias, até semanas". O conselho de administração da Renault definirá apenas se estuda a proposta.
As ações teriam cotações nas Bolsas de Nova York e Milão, explica a Fiat Chrysler em um comunicado. Os papéis dos dois grupos operavam em alta após o anúncio. O título da FCA chegou a registrar avanço de 18% na Bolsa de Milão. A ação da Renault subiu 13%.

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Fiat Chrysler Automobiles (FCA) — Foto: Rebecca Cook/Reuters

Fiat Chrysler Automobiles (FCA) — Foto: Rebecca Cook/Reuters

Apoio do governo francês

O governo francês, que possui 15% da Renault, é favorável à aliança, mas "é necessário que as condições da fusão sejam favoráveis ao desenvolvimento econômico da Renault e evidentemente aos funcionários da Renault", afirmou a porta-voz do governo francês, Sibeth Ndiaye.
A Fiat Chrysler indicou que a linha de produção das duas empresas é "ampla e complementar, e daria uma cobertura completa ao mercado, do segmento de luxo até o segmento voltado para o grande público".
Fiat Chrysler e Renault produzem automóveis de nível intermediário e populares, o que significa que poderiam compartilhar os avanços tecnológicos, afirmam analistas.
A Renault poderia contribuir com sua tecnologia para o desenvolvimento de motores elétricos, enquanto a Fiat Chrysler entraria com sua conta no mercado norte-americano e seus veículos 4x4 e picape.
De acordo com uma fonte que acompanha o processo, o anúncio seria o resultado de "negociações iniciadas com Carlos Ghosn", o ex-presidente da montadora francesa, investigado no Japão por supostas fraudes financeiras.
Ghosn foi detido no fim de novembro em Tóquio, o que provocou uma crise entre a Renault e a parceira japonesa Nissan, que estava por trás das revelações que resultaram na investigação.

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Fábrica da Renault em São José dos Pinhais, no Paraná — Foto: Divulgação

Fábrica da Renault em São José dos Pinhais, no Paraná — Foto: Divulgação

Aliança com Nissan-Mitsubishi

O projeto da FCA para a fusão com Renault deixa "a porta aberta a Nissan" para integrar a operação, afirmou outra fonte.
Com os aliados Nissan e Mitsubishi, a Renault constitui o maior grupo automobilístico mundial em termos de volume de vendas, com quase 10,76 milhões de unidades comercializadas ano passado, à frente de Volkswagen (10,6 milhões) e Toyota (10,59 milhões).
Em caso de acréscimo dos números da Fiat-Chrysler, a aliança estabeleceria uma grande distância para os rivais, com quase 16 milhões de veículos.
Uma aliança França-Itália-EUA mudaria profundamente a relação de forças dentro da união Renault-Nissan-Mitsubishi, reforçando a parte francesa.

A Renault vendeu no ano passado 3,9 milhões de veículos, a Nissan 5,65 milhões e a Mitsubishi Motors 1,22. A Fiat Chrysler, que tem 13 marcas (incluindo Jeep, Alfa Romeo, Dodge, Ram ou Ferrari), vendeu 4,8 milhões de veículos em 2018.
 
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