Não é só lá. Aqui também é assim. O que não falta é Youtuber mongolão, ou streamer, tirando onda com loot.
Meu filho, esses dias, começou a xingar muito jogando Fortnite. Fui ver o que era, e ele: "Morri para esse lixo sem skin!" Ah é, bonitão? Morreu porque ele joga melhor que você! E tira essa roupa de banana, que ele te destaca no cenário! Deixa de burrice!
E parou de conversar fiado. Mas essa cultura é presente na geração dele. Mas era presente em qualquer outra. Só mudou o objeto de ostentação.
Se ele quiser desobedecer, conseguirá comprar usando minha conta. A relação é de confiança. Não serão 300 reais que irão me quebrar e recebo imediatamente mensagem com qualquer gasto nos meus cartões. Prefiro assim, porque testo a educação que dou e os limites que ele segue. Ele sabe que, se desobedecer, haverá consequências duras.
Em tempo, criar filhos só é fácil na teoria. Quando não os temos, somos os futuros pais perfeitos. Mas a vida é um caos; emoções contam, falar "não" às vezes é duro, só frustrações não resultam em um adulto equilibrado, nem sempre os pais reagem do mesmo jeito diante de situações semelhantes. Eu jogo desde 1982, sou louco por videogames, e meu filho ter esse mesmo hobby me deixa feliz. Mas hoje há esse nicho de jogos free 2 play. São negócios legítimos e que trazem diversão, se olharmos friamente. Preferia que não fosse assim, mas é. Então, aprendamos a lidar com eles.