Não vou me alongar, o doc que postei de 9h de duração refuta esse e todos os outros argumentos apolunáticos.
O autor do video é fisico formado, e com certeza entende mais do que eu do assunto, já que vc é o sabichão faça um video refutando ele.
Segundo o CNPQ ele está fazendo doutorado (a título atual ele é mestrado)
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4339486D2
Áreas de atuação
1. Grande área: Ciências Exatas e da Terra / Área: Física.
2. Grande área: Ciências Humanas / Área: Educação.
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Faço só essa pergunta para você que assistiu o vídeo
1 - De fato ele é físico, mas ele no vídeo de 9hrs refutou se existem os espelhos refletores na lua que servem para medir com PRECISÃO a distância da terra e da lua?
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Aqui diz parte dessa notícia:
https://rocketsciencebrasil.com/2020/02/20/o-experimento-da-apollo-11-que-continua-funcionando/
A órbita, rotação e orientação da Lua são determinadas com precisão pelo alcance do laser lunar. A órbita lunar e a orientação da Lua em rotação são necessárias para naves espaciais que orbitam e pousam na Lua. Por exemplo, as câmeras de naves espaciais em órbita lunar podem detectar os refletores, usando eles como referência de locais precisos a menos de uma fração de metro.
As medições de alcance a laser também aprofundaram nossa compreensão da dança entre a Lua e a Terra. A Lua orbita a Terra a uma distância média de 385.000 quilômetros, mas o alcance do laser lunar mostrou com precisão que a distância entre as duas aumenta em 9,6 centímetros por ano.
As marés nos oceanos da Terra são mais altas não quando a Lua está no céu, mas horas depois. A maré mais alta fica a leste da lua. Existem duas protuberâncias de maré, a segunda metade de um dia depois. A força gravitacional entre as protuberâncias das marés e a Lua puxa e desacelera a rotação da Terra, enquanto também puxa a Lua para frente ao longo da direção em que se move em sua órbita sobre a Terra. A força de avanço faz com que a Lua se afaste da Terra em 3 milímetros por mês.
De maneira semelhante, a gravidade da Terra puxa a Lua, causando duas protuberâncias da rocha lunar. De fato, as posições dos refletores variam até 15 cm para cima e para baixo a cada mês, à medida que a Lua se flexiona. Medir o quanto os retrorrefletores se movem permitiu que os cientistas entendessem melhor as propriedades elásticas da Lua. Inclusive, existe uma medida para isso chamada
Love Number (número do Amor) em homenagem ao nome do cientista
A.E.H. Love, devido ao seu notável trabalho sobre a
teoria da elasticidade.
A análise dos dados do laser lunar mostra que a Lua possui um núcleo fluido. Isso foi uma surpresa quando descoberto há duas décadas, porque muitos cientistas pensavam que o núcleo seria frio e sólido. O núcleo fluido afeta as direções no espaço dos pólos norte e sul da Lua, detectadas pelo laser lunar.
A teoria da gravidade de Einstein assume que a atração gravitacional entre dois corpos não depende de sua composição. A gravidade do Sol atrai a Lua e a Terra. Se essa atração dependesse da composição dos dois objetos, afetaria a órbita lunar. A Terra contém mais ferro que a Lua. A análise dos dados do experimento de alcance do laser lunar não encontra diferença em como a gravidade atrai a Lua e a Terra devido à sua composição.
A estrela norte Polaris está quase acima do pólo norte da Terra. Esse pólo muda de direção em comparação com as estrelas devido à atração gravitacional da Lua e do Sol na forma da Terra (o diâmetro no equador é maior que o diâmetro nos pólos). O pólo traçará um círculo no céu retornando à estrela norte em 26.000 anos. Esse movimento do pólo é detectado e medido pela variação do laser lunar.
Com renovado interesse na exploração da Lua, a NASA aprovou uma nova geração de refletores a serem colocados na superfície lunar na próxima década. O desempenho aprimorado de novos refletores e sua distribuição geográfica mais ampla na Lua permitiriam testes aprimorados da relatividade de Einstein, estudariam o interior lunar profundo, investigaria a história de nosso vizinho celeste e daria apoio à exploração futura. O legado da primeira visita humana à Lua, meio século atrás, continua.
Fonte:
JPL-NASA.