Pela definição de auditoria, sim, a urna eletrônica brasileira é auditável, visto que, na votação paralela que ocorre em todas as eleições, o sistema é testado com fiscalização dos partidos políticos e da mídia, e nunca apresentou sinais de qualquer falha.
Colega, é como se o pessoal da KPMG chegassem na instituição que eles vão auditar e os representantes da instituição dissessem:
"Vocês não podem entrar, porque os proprietários dos itens em nossos estoques são sigilosos, mas não se preocupe, nós mesmos iremos entrar e contabilizar todo o inventário". Aí eles entram, ficam algumas horas lá, saem e entregam o resultado de toda a contabilidade.
Se é isso aí que você diz que é auditoria, legal.
No caso do exemplo o povo brasileiro (que imagino eu, é o maior interessado no assunto) seria o pessoal da KPMG.
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A votação paralela assume dois fortes pressupostos:
-O primeiro é que você confia na galera que está fazendo o teste. Você confia?
-O segundo é que não existe nada de errado com as urnas.
E mesmo que esses dois pressupostos estivessem idôneos, ainda não resolveriam o problema da apuração final.
Então a sua proposta é que o voto deixe de ser secreto para que haja a tal da auditoria do jeito que você quer?
Olha, particularmente eu não proponho nada porque acho democracia uma palhaçada.
Sobre a "auditoria do meu jeito", eu só acho que para quem acredita nesse sistema de votações e tudo mais, nada mais justo do que a pessoa ter a
certeza de que o voto dela foi para o candidato que ela escolheu. Você tem essa certeza?