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Funcionalismo Público no Brasil: um gráfico para mudar sua visão

firulero

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Acho que o problema maior do funcionalismo público é a estabilidade e a vitaliciedade.

Esses dois pontos trazem a maioria das pessoas para uma zona de conforto que as fazem não produzir o quanto o cargo precisa que fosse produzido, principalmente nos cargos mais altos como juízes e promotores. Não que analistas de tribunal sejam o ápice do esforço e dedicação, mas sinto que os cargos mais altos acabam cagando muito mais na cabeça da população do que a "ralé" do funcionalismo público.

Bota um prazo de validade de 05 anos e uma meta de produtividade em cima de algumas carreiras públicas que garanto que o negócio anda melhor.
 

toad02

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Costuma-se ouvir muito que há muitos funcionários públicos no Brasil e que precisamos de um choque de eficiência! Contudo, se compararmos o número de servidores públicos [1] ao total de trabalhadores em uma amostra de países, o Brasil não lidera a lista, muito pelo contrário.

Graf
Fonte: OCDE [2]

Claro que há questões de valores absolutos, isto é, a população maior de uma nação acaba influenciando o estoque total de trabalhadores.
No entanto, o percentual maior de servidores públicos nos países europeus pode demonstrar justamente a maior intervenção do estado na economia no sentido de prover emprego para uma massa de trabalhadores que não é absorvido pelo setor privado, devido a uma série de fatores, como por exemplo, o próprio desenvolvimento da economia.
Infelizmente, os dados para os EUA e para a China não estavam disponíveis na série histórica da OCDE.
A principal lição que tiramos do gráfico acima é: não devemos olhar apenas o número de funcionários públicos, mas também os auxílios e benefícios que os encarecem, principalmente aqueles oriundos do meio político e do judiciário!

[1] O emprego no setor público abrange todos os empregos do Governo, tal como definido no Sistema de Contas Nacionais, além do emprego em empresas públicas. O setor da administração pública compreende todos os níveis de governo (central, estadual, local e fundos da seguridade social) e inclui os ministérios centrais, agências, departamentos e instituições sem fins lucrativos que são controlados pelas autoridades públicas.

[2] Você tem acesso a toda a pesquisa da OCDE sobre funcionalismo público neste link: http://goo.gl/4oHsND


O problema não é o número de funcionários, e sim os benefícios.
A Polonia ta marcada ali como tendo 25% dos funcionários pertencentes ao estado, mas igual na maioria dos países, ser funcionário público aqui é meio m****.
Só no Brasil que, via de regra, você ganha mais trabalhando pro Estado que pra iniciativa privada, independentemente do cargo.
 

Ataru

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Raciocínio absurdamente raso, meu chapa.

Buscar estabilidade não é atuar como parasita.

Se tivesse a oportunidade de conseguir um emprego estável, seja na iniciativa pública ou privada, você não aproveitaria a oportunidade?

E se tivesse um emprego estável, atuaria como um parasita ou trabalharia direitinho? Eu trabalho direitinho.

O problema do Guedes e dos bolsonaristas é generalizar os servidores... Pelo menos o tonto do Guedes pediu desculpas publicamente.

Não. Primeiro que jamais esse seria o motivo de escolha de uma função em minha vida. Segundo que eu jamais aceitaria, da mesma forma que, na infância, odiava brincar café-com-leite ou jogar com cheat de invencibilidade. A partir do momento que você se assume disposto a entrar num posto pela estabilidade, você mesmo admite que não teria condições ou esforço de justificar o seu posto. Para isso, precisa se proteger numa base legal para ter seu emprego garantido. Não necessariamente precisa se reciclar, dedicar, esforçar ou entender o mercado. Basta existir e não fazer nada legitimamente criminoso...ou pelo menos não ser pego em flagrante ou algo do tipo.

O Guedes só pediu desculpas pela repercussão dentro do cargo que ocupa. Se ele foi tonto, provavelmente foi pelo excesso de honestidade em sua opinião.
 

Seraos83

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Acho que o problema maior do funcionalismo público é a estabilidade e a vitaliciedade.

Esses dois pontos trazem a maioria das pessoas para uma zona de conforto que as fazem não produzir o quanto o cargo precisa que fosse produzido, principalmente nos cargos mais altos como juízes e promotores. Não que analistas de tribunal sejam o ápice do esforço e dedicação, mas sinto que os cargos mais altos acabam cagando muito mais na cabeça da população do que a "ralé" do funcionalismo público.

Bota um prazo de validade de 05 anos e uma meta de produtividade em cima de algumas carreiras públicas que garanto que o negócio anda melhor.

Acho que o maior problema é a falta de profissionalismo no gerenciamento do serviço público.

Quando eu digo que o problema está no topo de pirâmide, onde quem dita as regras são os políticos, acham que quero livrar a cara dos servidores estatutários, mas é verdade.

Você diz que a estabilidade e vitaliciedade trazem a maioria das pessoas para a zona de conforto, principalmente nos cargos mais altos.... Eu concordo e posso garantir que os cargos mais baixos somente não produzem mais porque os cargos mais altos não produzem mais.

Cada repartição deve ter a sua rotina... Mas no meu caso, eu produzo pouco porque não há necessidade de produzir mais... Não é força de expressão... é fato. Quem está imediatamente acima de mim ganha o triplo de dinheiro e trabalha a metade do tempo que eu trabalho. Em consequência disso, quem está imediatamente acima me produz pouca demanda de serviço. E quem está ainda mais acima deve ganhar ainda mais e trabalhar ainda menos... Daí lá no topo está o chefe dos chefes, um cargo POLÍTICO sem estabilidade que não tem o menor interesse em mudar as coisas.

Talvez em outras repartições as coisas sejam diferentes, mas sempre há em cada lugar o chefe dos chefes - o político - que acha mais cômodo deixar tudo como está.

Se o Big Boss exigir mais do seu imediato, e assim sucessivamente, as coisas vão começar a se moralizar, de cima para baixo.
 

LucianoBraga

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Isso não é verdade. Funcionários públicos no Brasil tem sindicatos fortíssimos, e também possuem a maior bancada do Congresso.
https://epocanegocios.globo.com/Bra...os-deputados-federais-e-servidor-publico.html

E eles obviamente não estão lá para irem contra os interesses dos funcionários públicos (pois representam os interesses destes que os colocaram lá).
https://economia.estadao.com.br/not...14-acima-da-inflacao-em-tres-anos,70002479323

Alguns sindicatos têm muita força mesmo. No Executivo, Delegados da PF, Auditores Fiscais...Fora isso, Magistrados e MP. As carreiras do legislativo não precisam, lol.
No fim das contas, os sindicatos fortes são os das categorias mais privilegiadas também e o resto não consegue absolutamente nada.

Então, quando você lê "bancada do serviço público", leia "bancada dos delegados, juízes e promotores/procuradores", porque a verdade é essa. As outras fazem barulho eventualmente mas não conseguem nada.
 


Seraos83

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Não. Primeiro que jamais esse seria o motivo de escolha de uma função em minha vida.

Cada um tem os seus valores. Não vou julgar.

Segundo que eu jamais aceitaria, da mesma forma que, na infância, odiava brincar café-com-leite ou jogar com cheat de invencibilidade.

A analogia não é válida. Suas comparações estariam corretas se a estabilidade em um cargo fosse conquistada como um presente dado de mão beijada, ou então se o cara no órgão público dissesse "vamos dar a estabilidade pra ele porque ninguém mais o aceita". A estabilidade em um cargo público é conquistada por uma aprovação em concurso público, seguida de três anos em estágio probatório. Antes que venham atirar pedras, eu não acho que passar em um concurso público seja uma grande façanha e não acho que o concursado seja uma pessoa melhor do que as outras. Apenas estou dizendo que essa coisa de café-com-leite ou cheat de invencibilidade não faz sentido.

A partir do momento que você se assume disposto a entrar num posto pela estabilidade, você mesmo admite que não teria condições ou esforço de justificar o seu posto. Para isso, precisa se proteger numa base legal para ter seu emprego garantido. Não necessariamente precisa se reciclar, dedicar, esforçar ou entender o mercado. Basta existir e não fazer nada legitimamente criminoso...ou pelo menos não ser pego em flagrante ou algo do tipo.

Nada disso... Você está tentando pensar com a cabeça de quem busca a estabilidade e falha miseravelmente.

Quem estuda para um concurso público lê a legislação e sabe muito bem que a estabilidade não é absoluta. A estabilidade impede que o servidor seja demitido caso o governo mude e o novo chefe não vá com a sua cara. A estabilidade também impede que o servidor seja demitido em reestruturações ou caso a situação financeira do órgão fique complicada (embora esta garantia também não seja absoluta).

O servidor busca a estabilidade para se proteger dos casos citados no parágrafo anterior. Não há nada de não se esforçar, reciclar e não entender o mercado.

É bem possível que existam pessoas que se enquadrem exatamente no que você disse... Mas espero que não considere isso uma regra.

O Guedes só pediu desculpas pela repercussão dentro do cargo que ocupa. Se ele foi tonto, provavelmente foi pelo excesso de honestidade em sua opinião.

Guedes pediu desculpas porque é mais um cara que sai generalizando os outros e acha que é o espertão. Ele só mostra o quanto é burro e despreparado. Ele só arranca aplausos de quem generaliza como ele. Ele é incapaz de dialogar e aceitar o contraditório.
 

viagem estrelar

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Como se fosse fácil pra demitir um funcionário público :kkk:kkk:kkk:kkk

Ser "cliente" de instituição pública é a maior m**** que tem, neguinho te tratando igual um lixo sabendo que nunca vai acontecer porra nenhuma mesmo.
Nunca esqueço quando fui na Sefaz aqui do centro de POA, fiquei mais de 4 horas esperando a emissão de uma porra de uma guia de IPVA atrasado (que por si só já é um roubo, pra ajudar a sustentar a máquina pesada e inoperante). Na minha hora do atendimento "o sistema estava fora do ar". Tive que ir pagar na m**** do Banrisul (outro LIXO) e nem no Itau eu podia pagar... Paguei e retornei na SEFAZ, pra passar por mais de 3 áreas diferentes, em uma das a tal da Jaqueline me atenderia mas não chegava. O próprio segurança me disse "essa aí faz o que bem entende aí pois sabe que não vai ser demitida".

Outro exemplo: o gerente da minha conta na Caixa não tá nem aí pra porra nenhuma. Sabe que NEm comprometimento com resultado precisa ter, basta não fazer nada pra ser demitido por justa causa. Já no Itau, por exemplo, os caras são obrigados a PRODUZIR pra no outro dia não estar na rua.

PORRA, PRA QUE RAIOS UMA m**** DE BANCO TEM QUE SER PÚBLICO c***lho?

Não to dizendo que é 100% fácil ou bom ser funcionário público, mas existe sim um comodismo.

Em suma, tem que ser TUDO igual funcionalismo X privado: "estabilidade", salário, aposentadoria, etc. Não tem que ter "contrabalanço" nenhum, do tipo "aqui recebe FTGS mas é mais fácil ser demitido, ali não recebe mas é um parto pra ir pra rua...".
Ou seja: o funcionalismo não precisa nem existir. Ou não como é hoje.

NÃO TEM MAIS COMO carregar esse fardo.
A questão é matemática.

Estado mínimo (ou próximo de) é a ordem.
estranho esse relato da funcionaria da caixa, conheço gente q trabalha lá e é pilhada.
ha braços.
alias, o pessoal q ta fora do serviço publico acha que aqui é mil maravilhas, mas não é. porem dificilmente um funcionario publico volta a trabalhar na privada .
 

firulero

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Acho que o maior problema é a falta de profissionalismo no gerenciamento do serviço público.

Quando eu digo que o problema está no topo de pirâmide, onde quem dita as regras são os políticos, acham que quero livrar a cara dos servidores estatutários, mas é verdade.

Você diz que a estabilidade e vitaliciedade trazem a maioria das pessoas para a zona de conforto, principalmente nos cargos mais altos.... Eu concordo e posso garantir que os cargos mais baixos somente não produzem mais porque os cargos mais altos não produzem mais.

Cada repartição deve ter a sua rotina... Mas no meu caso, eu produzo pouco porque não há necessidade de produzir mais... Não é força de expressão... é fato. Quem está imediatamente acima de mim ganha o triplo de dinheiro e trabalha a metade do tempo que eu trabalho. Em consequência disso, quem está imediatamente acima me produz pouca demanda de serviço. E quem está ainda mais acima deve ganhar ainda mais e trabalhar ainda menos... Daí lá no topo está o chefe dos chefes, um cargo POLÍTICO sem estabilidade que não tem o menor interesse em mudar as coisas.

Talvez em outras repartições as coisas sejam diferentes, mas sempre há em cada lugar o chefe dos chefes - o político - que acha mais cômodo deixar tudo como está.

Se o Big Boss exigir mais do seu imediato, e assim sucessivamente, as coisas vão começar a se moralizar, de cima para baixo.
Mas ai é que está, porque os cargos mais altos não produzem/exigem mais?

Porque eles sabem que pra perder o emprego eles tem que chutar um cachorrinho, estuprar uma velha em coma e degolar um recém nascido em nome do satã...

E tem que fazer tudo isso ao mesmo tempo, senão o corporativismo salva o empreguinho deles. Vitaliciedade e estabilidade as rodinhas que impedem a bicicleta de andar mais rápido
 

Seraos83

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Mas ai é que está, porque os cargos mais altos não produzem/exigem mais?

Infelizmente, quanto maiores são os benefícios, mais a pessoa tende a se achar a última bolachinha do pacote

Vou tentar mais ou menos esquematizar a forma como identifico o serviço público, conforme o que estamos debatendo:

CASTA 1: Eu tenho um cargo de ensino médio. Tenho estabilidade e minha remuneração deve ser maior do que a de pessoas que trabalham na iniciativa privada fazendo coisas semelhante. O ambiente de trabalho é sossegado, enfim. Porém, o meu privilégio acaba por aqui dentro do sistema público. Tenho a obrigação de bater ponto e trabalhar 8 horas diárias, totalizando 40 horas semanais.

CASTA 2: O cargo superior ao meu também tem carga horária de 40 horas semanais. Ganha o dobro ou triplo. Todavia, ocupantes deste cargo não precisam bater ponto! Dá pra contar nos dedos de uma mão quais deles cumprem 8 horas. A maioria trabalha meio turno, leva trabalho pra casa, estende finais de semana, feriadões, etc... Entretanto, eles ainda precisam responder pelos seus atos para algumas pessoas.

CASTA 3: Aqui já entra o camarada que recebe um super-salário, além de auxílios e praticamente não precisa responder ninguém. Se trabalhar 3 vezes na semana, ninguém vai advertir.

...
...
CASTA FINAL: Aqui está o político, o CC ou o o servidor estatutário que realmente goza da vitaliciedade/estabilidade absoluta por causa da sua importância/influência/antiguidade. Ele é o pica das galáxias. Sai dando carteiraço nos lugares e só faltam bater continência para ele.

-----------------------------

Firulero, ou algum outro amigo que queira debater a questão, o meu raciocínio definitivo é o seguinte:

O cara da CASTA 1 não tem poder para mudar a situação; não pode produzir mais no trabalho; pode no máximo exigir mais dos estagiários, kkk.. Porém, o cara da CASTA 1 certamente seria o indivíduo mais flexível para mudanças, pois os seus privilégios são ínfimos perto das outras castas.

Vou dar um exemplo: perdemos aqui o direito à licença-prêmio, o que eu acho ótimo. Aquilo era uma vantagem que não fazia o menor sentido.. Enfim, conversando com os colegas, a galera da CASTA 1 aceitou a perda com muito mais facilidade. Os caras das castas 2 e 3 estão cuspindo fogo.

O fato é que a flexibilidade vai diminuindo conforme a casta vai subindo....

Fiz toda essa embromação para tentar responder a tua pergunta. Quem tem os cargos mais altos já está "amolecido"... Acha que pode tudo e não aceita perder vantagens. Ao mesmo tempo, este cara também tem poder para impedir que as coisas mudem.

-----

Eu defendo o servidor público mediano... aqueles que como eu se fodem pra manter a sua rotina com dignidade e correram atrás da estabilidade somente para adquirir uma certa segurança.

No mais, eu admito que o serviço público tem muita coisa podre e deveria ser reestruturado.
 
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Rodrigo Zé do Cx Jr

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estranho esse relato da funcionaria da caixa, conheço gente q trabalha lá e é pilhada.
ha braços.
alias, o pessoal q ta fora do serviço publico acha que aqui é mil maravilhas, mas não é. porem dificilmente um funcionario publico volta a trabalhar na privada .
"Conhece gente".

Ok, quantas?
 

LucianoBraga

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Também conheço pessoas que trabalham na Caixa, pilhadas. Mas é por causa do PLR, caso contrário provavelmente estariam pouco se fodendo também.
Os gerentes que me atendem são ótimos, inclusive...Mas aí talvez seja sorte.
 

Ataru

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Cada um tem os seus valores. Não vou julgar.

A analogia não é válida. Suas comparações estariam corretas se a estabilidade em um cargo fosse conquistada como um presente dado de mão beijada, ou então se o cara no órgão público dissesse "vamos dar a estabilidade pra ele porque ninguém mais o aceita". A estabilidade em um cargo público é conquistada por uma aprovação em concurso público, seguida de três anos em estágio probatório. Antes que venham atirar pedras, eu não acho que passar em um concurso público seja uma grande façanha e não acho que o concursado seja uma pessoa melhor do que as outras. Apenas estou dizendo que essa coisa de café-com-leite ou cheat de invencibilidade não faz sentido.

Exato. Passar num concurso é um mérito, mas não o suficiente para que se justifique uma estabilidade ad eternum. Entrar no serviço público em busca de estabilidade é, na minha visão, uma boa demonstração de parasitismo. Uma coisa é você realmente sonhar em ser ocupar uma função, ser um policial, etc, mas agora sê-lo tão somente pello fato de ter esse privilégio me parece sim uma tentativa de encostar no estado para locupletar seus próprios interesses, e não assumir a função pública que supostamente era para ser feita.

Nada disso... Você está tentando pensar com a cabeça de quem busca a estabilidade e falha miseravelmente.

Quem estuda para um concurso público lê a legislação e sabe muito bem que a estabilidade não é absoluta. A estabilidade impede que o servidor seja demitido caso o governo mude e o novo chefe não vá com a sua cara. A estabilidade também impede que o servidor seja demitido em reestruturações ou caso a situação financeira do órgão fique complicada (embora esta garantia também não seja absoluta).

O servidor busca a estabilidade para se proteger dos casos citados no parágrafo anterior. Não há nada de não se esforçar, reciclar e não entender o mercado.

Absoluta não é, mas convenhamos que é beeeem complicado de acontecer, né? Mais fácil ver um enterro de anão. Aliás, o seu último ponto é ótimo. Mesmo quando o setor esteja passando por uma profunda crise fiscal, ele é obrigado a manter seu quadro de servidores. Esse modelo de funcionalismo público é tão egoísta e corporativista que, para eles, pouco importa as razões dessa crise fiscal e a redução da qualidade do serviço que eles prestam; o que importa mesmo são os empregos e nada mais.

Durante muitos anos essa foi a principal desculpa pela manutenção da estabilidade. Entretanto, o serviço público brasileiro não somente continua sendo extremamente corrupto, mas é também um dos mais ineficientes do mundo. Num país em que existe um desequilíbrio fiscal absurdo a nível municipal, sobretudo por causa justamente da folha salarial, não consigo entender como tem gente que ainda defende a manutenção desse sistema, como se ele milagrosamente fosse ficar bom algum dia.

É bem possível que existam pessoas que se enquadrem exatamente no que você disse... Mas espero que não considere isso uma regra.

Não sei dizer se é uma regra, mas de fato tem muita gente que é assim.

Guedes pediu desculpas porque é mais um cara que sai generalizando os outros e acha que é o espertão. Ele só mostra o quanto é burro e despreparado. Ele só arranca aplausos de quem generaliza como ele. Ele é incapaz de dialogar e aceitar o contraditório.

Se ele é burro e despreparado, então o serviço público está muito bem representado. Não é o caso, pois ele é infinitamente melhor do que qualquer outro ministro da fazenda que já tivemos. O grande problema é que ele justamente mexe em vespeiros onde grupos sindicais e elites corporativistas vão tentar derrubá-lo.
 

billpower

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KKK. Mudar visão? Isso aí só confirmou. Todos os países com população infinitamente menor que a brasileira. Só o Japão mais próximo e mesmo assim com um percentual significativamente menor. Até a China, monstro populacional e burocrático não encabeça a lista. Agradeço pelo gráfico, pois reforçou minha visão.:kjoinha
 

Seraos83

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Exato. Passar num concurso é um mérito, mas não o suficiente para que se justifique uma estabilidade ad eternum. Entrar no serviço público em busca de estabilidade é, na minha visão, uma boa demonstração de parasitismo. Uma coisa é você realmente sonhar em ser ocupar uma função, ser um policial, etc, mas agora sê-lo tão somente pello fato de ter esse privilégio me parece sim uma tentativa de encostar no estado para locupletar seus próprios interesses, e não assumir a função pública que supostamente era para ser feita.

Absoluta não é, mas convenhamos que é beeeem complicado de acontecer, né? Mais fácil ver um enterro de anão. Aliás, o seu último ponto é ótimo. Mesmo quando o setor esteja passando por uma profunda crise fiscal, ele é obrigado a manter seu quadro de servidores. Esse modelo de funcionalismo público é tão egoísta e corporativista que, para eles, pouco importa as razões dessa crise fiscal e a redução da qualidade do serviço que eles prestam; o que importa mesmo são os empregos e nada mais.

Durante muitos anos essa foi a principal desculpa pela manutenção da estabilidade. Entretanto, o serviço público brasileiro não somente continua sendo extremamente corrupto, mas é também um dos mais ineficientes do mundo. Num país em que existe um desequilíbrio fiscal absurdo a nível municipal, sobretudo por causa justamente da folha salarial, não consigo entender como tem gente que ainda defende a manutenção desse sistema, como se ele milagrosamente fosse ficar bom algum dia.

Não sei dizer se é uma regra, mas de fato tem muita gente que é assim.

Se ele é burro e despreparado, então o serviço público está muito bem representado. Não é o caso, pois ele é infinitamente melhor do que qualquer outro ministro da fazenda que já tivemos. O grande problema é que ele justamente mexe em vespeiros onde grupos sindicais e elites corporativistas vão tentar derrubá-lo.

Minha intenção não é dissuadir os críticos do serviço público e da lógica da estabilidade. Logo não vejo sentido em seguir a discussão e ver quem refuta quem. Respeito sua opinião, mesmo sendo oposta a minha, e também não cravo aqui que estou certo.

Só achei importante salientar que nem todos os servidores buscam a estabilidade por razões condenáveis.

Se isso não o convenceu, tanto faz. Cada um pensa o que quiser, no final das contas. Minha opinião foi dada.
 

Seraos83

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Se ele é burro e despreparado, então o serviço público está muito bem representado. Não é o caso, pois ele é infinitamente melhor do que qualquer outro ministro da fazenda que já tivemos. O grande problema é que ele justamente mexe em vespeiros onde grupos sindicais e elites corporativistas vão tentar derrubá-lo.

A forma com a qual Paulo Guedes (e o próprio Bolsonaro) expressa suas ideias é completamente desastrada. No final das contas, o jeito com a qual ele usa as palavras pode estragar completamente o conteúdo do que é dito (por isso digo que ele é burro e despreparado). Pior que Guedes e Bolsonaro tem boas ideias. Mas isso de nada adianta se não souberem se comunicar. Não adianta você defender O Guedes como se fosse o seu filho. Fora da bolha bolsonarista, ele não é levado a sério.

Ah, vou ignorar a primeira frase que escreveu.
 

Rodrigo Zé do Cx Jr

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Fora da bolha bolsonarista, ele não é levado a sério.

Não sou da bolha bolsonarista e levo o Guedes demais a sério. Vejo que o problema mais drástico é o desemprego e os números estão melhorando aos poucos, bem como a confiança dos investidores / empresários. ISSO é o que importa, o resto é conversa pra boi dormir.

E mesmo que o Guedes não seja um primor, ao menos fizeram uma tentativa de botar alguém "técnico" no cargo e não meramente indicação política.

No mais, existe alguma bolha que leva outra bolha a sério, a não ser a própria?
Tu fala como se houvesse razão em discussão política.
O fato que está "fora da bolha bolsonarista" não passa de outra(s) bolha(s).

Quanto a péssima comunicação, concordo plenamente.
 

Seraos83

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Não sou da bolha bolsonarista e levo o Guedes demais a sério. Vejo que o problema mais drástico é o desemprego e os números estão melhorando aos poucos, bem como a confiança dos investidores / empresários. ISSO é o que importa, o resto é conversa pra boi dormir.

E mesmo que o Guedes não seja um primor, ao menos fizeram uma tentativa de botar alguém "técnico" no cargo e não meramente indicação política.

No mais, existe alguma bolha que leva outra bolha a sério, a não ser a própria?
Tu fala como se houvesse razão em discussão política.
O fato que está "fora da bolha bolsonarista" não passa de outra(s) bolha(s).

Quanto a péssima comunicação, concordo plenamente.

Exagerei na minha afirmativa.

Pessoas fora da folha bolsonarista podem sim levar ele a sério.

Até porque ele é um cara liberal, e as medidas liberais geralmente são as mais adequadas.

O problema é que eu acho importantíssima a capacidade de comunicação.

Se tu não sabe se comunicar, tende a perder a razão mesmo quando tem razão.

Não retiro os adjetivos que direcionei para ele, mas refaço minha opinião a respeito das pessoas que o levam a sério.
 

Rodrigo Zé do Cx Jr

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Exagerei na minha afirmativa.

Pessoas fora da folha bolsonarista podem sim levar ele a sério.

Até porque ele é um cara liberal, e as medidas liberais geralmente são as mais adequadas.

O problema é que eu acho importantíssima a capacidade de comunicação.

Se tu não sabe se comunicar, tende a perder a razão mesmo quando tem razão.

Não retiro os adjetivos que direcionei para ele, mas refaço minha opinião a respeito das pessoas que o levam a sério.
Pois é man, mesmo "simpatizando" com o Bolsonaro e Guedes, também questiono demais os problemas de comunicação, que abrem precedentes demais pro desvio do que realmente importa.
 

Rodrigo Zé do Cx Jr

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1 tá na família

Tua amostra tá BEM pequena hein...

Também conheço pessoas que trabalham na Caixa, pilhadas. Mas é por causa do PLR, caso contrário provavelmente estariam pouco se fodendo também.
Os gerentes que me atendem são ótimos, inclusive...Mas aí talvez seja sorte.
This.
Tinha um gerente que me atendia bem demais, o cara era foda, tu percebia que era por boa vontade mesmo. Mas é uma raridade, o resto tá só pelo contrachoque mesmo e f**a-se o resto.
 

viagem estrelar

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Tua amostra tá BEM pequena hein...


This.
Tinha um gerente que me atendia bem demais, o cara era foda, tu percebia que era por boa vontade mesmo. Mas é uma raridade, o resto tá só pelo contrachoque mesmo e f**a-se o resto.
Não tenho pq citar gente q mau falo, perdi contato.
No mais, época de concurso acabou.
Quem beijou, beijou.
Várias áreas vejo entrando gente nova.
Com cargo q vão ser ainda mais nerfados.
A população não tem q ficar com raiva de servidor normal, ela tem q olhar para os titanicos agente de poder.
 
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Seraos83

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estranho esse relato da funcionaria da caixa, conheço gente q trabalha lá e é pilhada.
ha braços.
alias, o pessoal q ta fora do serviço publico acha que aqui é mil maravilhas, mas não é. porem dificilmente um funcionario publico volta a trabalhar na privada .
Tua amostra tá BEM pequena hein...


This.
Tinha um gerente que me atendia bem demais, o cara era foda, tu percebia que era por boa vontade mesmo. Mas é uma raridade, o resto tá só pelo contrachoque mesmo e f**a-se o resto.

Agora sobre os bancos eu até fico curioso: quem banca o salário dos funcionários? O poder público injeta alguma grana ou o salário vem somente do lucro dos bancos? Eu deduzo que seja a segunda opção.

Se for assim, não vai ser o dinheiro do pagador de impostos que estará sendo desperdiçado para pagar os vadios que trabalham em bancos. A grana desperdiçada será dos clientes, como em qualquer banco privado.

Dito isso, menciono que conheço umas 15 pessoas que trabalham em bancos públicos (incluindo minha esposa)... Acho que já falei isso? Não tenho certeza.

Estas 15 pessoas são muito cobradas e precisam produzir; aí está a semelhança com os bancos privados.

Só que a penalidade para elas em caso de não-produção é não receber PLR e outras gratificações, além de voltar para o cargo anterior.

A demissão raramente ocorre; aí está a diferença para os bancos privados.
 

viagem estrelar

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O governo formenta algumas atividades pela caixa e BB.
Lá dificilmente servidores são mandados embora pq vai ser difícil repor.
Mas prova da caixa é bem de boas.
Era né, pois não tem mais processo seletivo
 

Seu Oscar

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salário vem somente do lucro dos bancos?
Não vem nem do lucro. Pelo menos na CEF, o salário vem apenas do pagamento das tarifas e taxas.

O grande problema do serviço público brasileiro se chama cargo comissionado.
Pergunta inocente: o funcionário público aceitaria ganhar mais, mas perder a estabilidade?
Fácilmente, desde que os critérios para tal fossem objetivos. Se não aqui ia virar uma grande prefeitura de interior, onde não importa o quão bem você trabalhe, vai ter que dar a vez pro peixe do novo eleito.
Mas, opa. Isso já existe. Na CF
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
E também podem perder o emprego se não tiver grana ou ter passado o limite de gastos com o pessoal. Mas desde que os comissionados e estatutários não estáveis rodem antes.

E porque isso não rola. Porque os gestores todos são comissionados e tão pouco se f**end0 pra esse tipo de coisa, e procuram ter o mínimo de dor de cabeça. Olha o trabalho que eles vão ter tendo de avaliar de forma correta os servidores. Fora que a maioria dos chefes não tem a menor capacidade pra prover uma avaliação dessas.
Mas ai é que está, porque os cargos mais altos não produzem/exigem mais?
Porque esses cargos normalmente são cargos comissionados, e os mesmos só precisam puxar saco dos politicos que os botaram e ficar no QFM.

A coisa que o Brasil tem de mais medíocre, tanto na esfera pública, quanto na iniciativa privada, é a qualidade dos gestores. Vi uma pesquisa um tempo atrás, que o nível dos gestores era o pior entre, sei lá, 90 países pesquisados. A produtividade brasileira é baixa pela mediocridade gerencial que permeia o país. Aqui vale muito mais ficar no QFM do que ter resultado.
 

Cafetão Chinês

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Agora sobre os bancos eu até fico curioso: quem banca o salário dos funcionários? O poder público injeta alguma grana ou o salário vem somente do lucro dos bancos? Eu deduzo que seja a segunda opção.

Se for assim, não vai ser o dinheiro do pagador de impostos que estará sendo desperdiçado para pagar os vadios que trabalham em bancos. A grana desperdiçada será dos clientes, como em qualquer banco privado.
Não é exatamente como "qualquer banco privado". Porque apesar de não existir um monopólio de fato, existe um monopólio prático dos bancos públicos dada as imensas regulações que existem no Brasil que tornam quase impossível de se abrir um banco (e mais meia dúzia de bancos privados).
Existem também diversas operações em que o indivíduo é obrigado a ter uma conta em um banco público. Então não é como se 100% dos clientes de bancos públicos tivessem escolhido ter uma conta por vontade própria.
O grande problema do serviço público brasileiro se chama cargo comissionado.
Discordo.
Segundo o TCU, se não houvessem os tais cargos de confiança, teríamos uma economia de 45 bilhões ano.
https://exame.abril.com.br/economia...-e-cargos-em-comissao-custam-r-3-5-bi-ao-mes/

Já os gastos com os "funcionários legítimos" ultrapassam R$700 bilhões por ano e atingem 13% do PIB (300 bi apenas com salários).
A tesoura tem de começar é nesses.
 
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kyO.Ninja

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Não é exatamente como "qualquer banco privado". Porque apesar de não existir um monopólio de fato, existe um monopólio prático dos bancos públicos dada as imensas regulações que existem no Brasil que tornam quase impossível de se abrir um banco (e mais meia dúzia de bancos privados).
Existem também diversas operações em que o indivíduo é obrigado a ter uma conta em um banco público. Então não é como se 100% dos clientes de bancos públicos tivessem escolhido ter uma conta por vontade própria.

Discordo.
Segundo o TCU, se não houvessem os tais cargos de confiança, teríamos uma economia de 45 bilhões ano.
https://exame.abril.com.br/economia...-e-cargos-em-comissao-custam-r-3-5-bi-ao-mes/

Já os gastos com os "funcionários legítimos" ultrapassam R$700 bilhões por ano e atingem 13% do PIB (300 bi apenas com salários).
A tesoura tem de começar é nesses.

Discordo, cargo comissionado é uma aberração e tem que ser extinto por mais ínfimo que seja o gasto, segundo tem que acabar os altíssimos salários inicias no setor publico, onde já se viu um recém formado em direito receber 16k inicial na defensoria publica? ou 15k para auditor fiscal? salario no setor publico tem que ser de mercado para menor, a pessoa tem que escolher estabilidade ou salario alto, ter os 2 não dá.
 

Cafetão Chinês

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Discordo, cargo comissionado é uma aberração e tem que ser extinto por mais ínfimo que seja o gasto, segundo tem que acabar os altíssimos salários inicias no setor publico, onde já se viu um recém formado em direito receber 16k inicial na defensoria publica? ou 15k para auditor fiscal? salario no setor publico tem que ser de mercado para menor, a pessoa tem que escolher estabilidade ou salario alto, ter os 2 não dá.
Onde foi que você me viu defendendo comissionados?
Eu apenas constatei o óbvio: quem gera o maior peso são justamente os "legítimos". Então não faz sentido usar esse papo clichê bastante comum de que os comissionados são o maior problema. É tapar o sol com a peneira.

Por mim seriam todos demitidos. Aliás, a grande vantagem dos comissionados para os estáveis é justamente essa: podem ser demitidos.
 

Seu Oscar

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Discordo.
Segundo o TCU, se não houvessem os tais cargos de confiança, teríamos uma economia de 45 bilhões ano.
https://exame.abril.com.br/economia...-e-cargos-em-comissao-custam-r-3-5-bi-ao-mes/

Já os gastos com os "funcionários legítimos" ultrapassam R$700 bilhões por ano e atingem 13% do PIB (300 bi apenas com salários).
A tesoura tem de começar é nesses.
Mas aí c tá fazendo conta de português de padaria. Tem que ver o quanto os comissionados oneram com estimulo a ineficiencia e participação em esquemas espúrios (o motivo desses cargos serem tão desejados).
Falando assim tá parecendo o gestor brasileiro padrão, que se tem dois funcionários, o A que recebe 2000 mas rende 6000 a empresa e o B que recebe 1000 mas rende 2000 a empresa, demite o A para poder "economizar".
Por mim seriam todos demitidos. Aliás, a grande vantagem dos comissionados para os estáveis é justamente essa: podem ser demitidos.
Primeiro, que os "estáveis" tem uma estabilidade relativa já prevista em lei. Se não é aplicada, é por falta de interesse.
Segundo, os comissionados só são demitidos em troca de governo ou por atrapalhar esquemas do alto escalão.
 

PhylteR

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Curioso esse pessoal que acha errado alguém entrar no serviço público por causa de salário ou estabilidade.
Devem morar na Suécia ou na Dinamarca...

Porque sinceramente, no Brasil, com nosso show de emprego e oportunidades de muita qualidade e salários estratosféricos (tudo ironia), deve ser muito errado a pessoa querer algo de bom pra si e ter uma vida estável...

Por que a estabilidade é tão atraente? Porque nosso país é uma m****. E não há absolutamente nada de errado em alguém ter feito concurso por causa dessa vantagem. É errado se fez por isso e não trabalha direito. Mas aí qualquer motivo seria errado, pois não trabalhar direito é errado.
Se trabalha bem, não importa o motivo de ter entrado na área pública. Salário, estabilidade, benefícios, etc... Não importa.

Poucos entram num emprego porque nasceram pra fazer aquilo e sonharam com a função. E muitos da iniciativa privada também buscam bons salários com certa estabilidade - por exemplo, tentando entrar em empresas consagradas em detrimento a outras com menos potencial.

Estou no meu terceiro cargo público e sempre trabalhei muito bem - inclusive recebendo cargos de coordenação e diretoria em virtude de competência técnica.
Adoro minha estabilidade e não gostaria de passar pelo que alguns amigos passaram - por exemplo, trabalhar em banco ganhando 5 mil, ser demitido depois de 10 anos e não conseguir ser recontratado em outro pelo mesmo salário. Tudo bem que aproveitou um bom tempo de seguro desemprego, ficou de boa, recebeu FGTS gordelícia... Mas prefiro a minha estabilidade - por mais que não receba correção da inflação no salário, como meus colegas da iniciativa privada.

Tudo são escolhas, e se a pessoa cumpre bem sua função, qualquer escolha é válida.
 

Cafetão Chinês

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Mas aí c tá fazendo conta de português de padaria. Tem que ver o quanto os comissionados oneram com estimulo a ineficiencia e participação em esquemas espúrios (o motivo desses cargos serem tão desejados).
Falando assim tá parecendo o gestor brasileiro padrão, que se tem dois funcionários, o A que recebe 2000 mas rende 6000 a empresa e o B que recebe 1000 mas rende 2000 a empresa, demite o A para poder "economizar".
Outro com dificuldade em interpretar texto.
Onde foi que você me viu defendendo comissionados, cidadão? Por mim seriam todos demitidos também.
Aliás, a grande vantagem dos comissionados para os "legítimos", é justamente que os primeiros podem ser demitidos.

Não, eu estou apenas constatando o óbvio. Os funcionalismo público brasileiro custa caríssimo e é um fardo gigantesco. Os números estão aí escancarados.
Comissionados? Renderiam uma economia de 45 bilhões/ano (são os números, matemática, sabe?). Não são nem de longe a raiz do problema como você quer fazer parecer.

O negócio custa caro em relação a qualquer país do mundo, a tesoura tem que existir simplesmente porque não há mais recursos para isso. Em nenhum momento citei eficiência (aliás, você não tem como demonstrar eficiência. Isso inclusive é anti-econômico pois estabilidade é um incentivo a ineficiência).
Primeiro, que os "estáveis" tem uma estabilidade relativa já prevista em lei. Se não é aplicada, é por falta de interesse.
Segundo, os comissionados só são demitidos em troca de governo ou por atrapalhar esquemas do alto escalão.
rs olha esse papinho.
É mais fácil ver enterro de anão do que um funcionário público sendo demitido.
 
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