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[Game Dev]Jogar a toalha ou continuar???

JFR City

Bam-bam-bam
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Bom dia pessoal!

Sou novato aqui nesse grupo.
Mas to com uma duvida que por mais de meses está fodendo a minha vida.

Eu atualmente estou estudando desenvolvimento de jogos desde 2015. Fiz um curso bem, mas bem básico de UDK. Mas tive que desistir no meio do caminho pela falta de dinheiro.
EM 2016 comecei um EAD na Udemy de Unity 5 + C#, foi bem interessante, um curso que era pra durar 3 meses, mas infelizmente tive que fazer no "falso conforto" da casa da minha avó e ela fica com a TV ligada o dia Inteiro e é um Zumbi de Facebook (Dependendo do caso, ela fica até três da manhã no celular). Então ela ficava me chamando de 10 em 10 segundos, fazendo eu perder totamente o foco, e isso porque eu avisava trilhões de vezes que eu estava estudando. E o Telefone fixo que não parava de tocar (Odeio Telefones! São aparatos satánicos ao meu ver que só tocam quando você não pode atender)... Fiquei nessa pleura por mais de um ano até que em setembro terminei o curso.

Mas só quando peguei o Diploma, eu percebi que há um BIG problema:
Minha cidade não tem empresa na área!
(Quer dizer, ter, tem, mas são DUAS empresas que só trabalham parente e amigo de infancia. Eu nunca conseguirei trabalhar nessas empresas)
Bateu uma desmotivação fudida, porque quase todas as empresas ficam somente em SP, Campinas, BH, Brasilia e Florianopolis.
Minha família é contra eu me mudar para essas cidades, mesmo eles falando para continuar estudando programação de jogos, que é uma área promissora no Brasil, etc... (Não faz sentido!)
Além do mais, o curso me botou num estresse desgraçado, não só por estes fatos, mas também porque comprei briga com a empresa que trabalho (Trabalho como vigilante numa Drogaria) por conta do curso, com psiquiatra, com psicologo, com minha própria família.
Fui taxado como "Vagabundo" pelos analistas de RH da minha cidade ao tentar mudar de emprego.
Cheguei a ficar quase obeso por conta do estresse e da depressão...
Todo fim de semana viva muito mau humorado e queria quebrar tudo...

(Não vou me aprofundar nessa parte)

A duvida agora é: Vendo os inúmeros videos, artigos e outras coisas de desenvolvimento de jogos, e numa escala de 1 a 10...
*Quais as chances de eu ter sido tapeado?
*Quais as chances desses lecionadores (Raphael Dias, Guto Petri e cia... Que muito provavelmente nasceram em berço de ouro), estarem apenas tentando sugar dinheiro do povo com cursos que só dificultam as empresas de verem os curriculos?


Eu sei que também posso tentar freela e home office, mas sou puramente cético de trabalhos remotos na área de ciência e Tecnologia no Brasil. Creio que seja mais lucrativo e saudavel fazer remoto para empresas dos EUA e do Japão, mas creio que pra fora seja dificl pegar BR.
Além do mais, se der certo, devo pensar DUAS vezes antes de aceitar uma proposta para migar pra EUA, Canadá, Japão, Coreia do Sul, Tailándia, Índia, Israel ou Austrália?
(Claro que, além de saber bem desenvolver jogos, tem que saber bem os idiomas e as leis desses países)

E devo desistir logo e partir para outra área?
OBS: Minha psicologa fez um ultimato e disse que ou eu aceito ser internado em um hospício (E ela desiste de me atender) ou eu fico DOIS ANOS por fora dos estudos e de outras coisas, APENAS trabalhando e depois considero voltar aos estudos ou não, pois segundo ela fiquei batendo cabeça demais a ponto de virar incompetente). Então creio que terei tempo de sobra para decidir o que fazer ou não.
 

mendingo_26

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Sou novato aqui nesse grupo.
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Eu atualmente estou estudando desenvolvimento de jogos desde 2015. Fiz um curso bem, mas bem básico de UDK. Mas tive que desistir no meio do caminho pela falta de dinheiro.
EM 2016 comecei um EAD na Udemy de Unity 5 + C#, foi bem interessante, um curso que era pra durar 3 meses, mas infelizmente tive que fazer no "falso conforto" da casa da minha avó e ela fica com a TV ligada o dia Inteiro e é um Zumbi de Facebook (Dependendo do caso, ela fica até três da manhã no celular). Então ela ficava me chamando de 10 em 10 segundos, fazendo eu perder totamente o foco, e isso porque eu avisava trilhões de vezes que eu estava estudando. E o Telefone fixo que não parava de tocar (Odeio Telefones! São aparatos satánicos ao meu ver que só tocam quando você não pode atender)... Fiquei nessa pleura por mais de um ano até que em setembro terminei o curso.

Mas só quando peguei o Diploma, eu percebi que há um BIG problema:
Minha cidade não tem empresa na área!
(Quer dizer, ter, tem, mas são DUAS empresas que só trabalham parente e amigo de infancia. Eu nunca conseguirei trabalhar nessas empresas)
Bateu uma desmotivação fudida, porque quase todas as empresas ficam somente em SP, Campinas, BH, Brasilia e Florianopolis.
Minha família é contra eu me mudar para essas cidades, mesmo eles falando para continuar estudando programação de jogos, que é uma área promissora no Brasil, etc... (Não faz sentido!)
Além do mais, o curso me botou num estresse desgraçado, não só por estes fatos, mas também porque comprei briga com a empresa que trabalho (Trabalho como vigilante numa Drogaria) por conta do curso, com psiquiatra, com psicologo, com minha própria família.
Fui taxado como "Vagabundo" pelos analistas de RH da minha cidade ao tentar mudar de emprego.
Cheguei a ficar quase obeso por conta do estresse e da depressão...
Todo fim de semana viva muito mau humorado e queria quebrar tudo...

(Não vou me aprofundar nessa parte)

A duvida agora é: Vendo os inúmeros videos, artigos e outras coisas de desenvolvimento de jogos, e numa escala de 1 a 10...
*Quais as chances de eu ter sido tapeado?
*Quais as chances desses lecionadores (Raphael Dias, Guto Petri e cia... Que muito provavelmente nasceram em berço de ouro), estarem apenas tentando sugar dinheiro do povo com cursos que só dificultam as empresas de verem os curriculos?


Eu sei que também posso tentar freela e home office, mas sou puramente cético de trabalhos remotos na área de ciência e Tecnologia no Brasil. Creio que seja mais lucrativo e saudavel fazer remoto para empresas dos EUA e do Japão, mas creio que pra fora seja dificl pegar BR.
Além do mais, se der certo, devo pensar DUAS vezes antes de aceitar uma proposta para migar pra EUA, Canadá, Japão, Coreia do Sul, Tailándia, Índia, Israel ou Austrália?
(Claro que, além de saber bem desenvolver jogos, tem que saber bem os idiomas e as leis desses países)

E devo desistir logo e partir para outra área?
OBS: Minha psicologa fez um ultimato e disse que ou eu aceito ser internado em um hospício (E ela desiste de me atender) ou eu fico DOIS ANOS por fora dos estudos e de outras coisas, APENAS trabalhando e depois considero voltar aos estudos ou não, pois segundo ela fiquei batendo cabeça demais a ponto de virar incompetente). Então creio que terei tempo de sobra para decidir o que fazer ou não.
Cara vai por mim, se é a área que você ama literalmente vai fundo, até porque dificilmente as pessoas ao seu redor irão te apoiar, na maior parte das vezes você vai passar o sufoco sozinho. Aqui em Maceió a maior parte da área de T.I. é para suporte técnico (hardware) ou call center (suporte técnico nível I), tenho estudado bastante modelagem 3D e gostado dessa área, estou fazendo por conta própria um curso da Adobe mas sei que quando terminar ou irei ter poucos lugares para estagiar ou vou ficar a ver navios. Infelizmente são pouquíssimos lugares aqui no nordeste que vêem com bons olhos esse tipo de profissional, se você quiser ser algum profissional grande tem 2 opções: tentar lá fora ou na região Sul / Sudeste
 

JFR City

Bam-bam-bam
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Cara vai por mim, se é a área que você ama literalmente vai fundo, até porque dificilmente as pessoas ao seu redor irão te apoiar, na maior parte das vezes você vai passar o sufoco sozinho. Aqui em Maceió a maior parte da área de T.I. é para suporte técnico (hardware) ou call center (suporte técnico nível I), tenho estudado bastante modelagem 3D e gostado dessa área, estou fazendo por conta própria um curso da Adobe mas sei que quando terminar ou irei ter poucos lugares para estagiar ou vou ficar a ver navios. Infelizmente são pouquíssimos lugares aqui no nordeste que vêem com bons olhos esse tipo de profissional, se você quiser ser algum profissional grande tem 2 opções: tentar lá fora ou na região Sul / Sudeste

Pois é cara. O foda é isso. Eu passo sufoco sozinho todo santo dia. Não só no trabalho, mas fora dele. E fora do Trabalho é bem pior. Perdi a conta de quantas vezes tive um Acesso de Raiva por conta desse tipo de situação. Olha cara. Pior que pra eu me mudar para SP, Campinas, BH, SC e Brasilia vou levar mais pedrada do que já levo.

Isso é Brasil, né cara... Se formos esperar apoio, morremos na praia.
 

JFR City

Bam-bam-bam
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Vc só viu o número de empresas na área DEPOIS de se formar?

Sim.
Eu não me toquei. Fui demais pela opinião de alguns "amigos" e da namorada (Que não é BR) e não ouvi a maioria...
Tampouco me toquei que Freela e Home Office é mais dificil de conseguir do que presencial...
 

iporco

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*Quais as chances de eu ter sido tapeado?
*Quais as chances desses lecionadores (Raphael Dias, Guto Petri e cia... Que muito provavelmente nasceram em berço de ouro), estarem apenas tentando sugar dinheiro do povo com cursos que só dificultam as empresas de verem os curriculos?

kkkk, muitas. acho melhor tu mudar de area.
 


EgonRunner

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colega, são lançados 7000 jogos ano somente no Steam.
calculo que uns 6000 são jogos feitos por menos de 5 pessoas.

bora aprender a fazer visual novel e lançar um com garotinhas, tentáculos e saci-perere.
ou pegar jogo para traduzir.
crie seu portfólio, mesmo que seja ruim (e vai ser no começo).
 

Billy_louco

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Primeira pergunta, você é bom?

Tipo tem portfolio, fez seus próprios joguinhos, tem algo para mostrar?

Ou precisa de um estágio para começar aprender de verdade a fazer algo?

Essa pergunta é importante, porque só vai conseguir freelas e homeoffice se tiver o que mostrar, se precisar aprender e fazer estágio pode arrumar as malas e sair dai
 

Bug_Secular

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Vou dar uma dica. Eu sou desenvolvedor (web, mobile) até arrisco criar uns jogos também. Mas eu não indico essa área pra quem mora longe de áreas onde tem trabalho (como é o meu caso). Eu nunca trabalhei, nunca fiz um projeto (fiz jogos simples (apenas para aprender), fiz projetos web só pra montar um portfólio). Tenho cadastro em tudo que é plataforma de freelancer - mas nada! Os caras só aceitam projetos se você já tiver feito algum na plataforma - PARADOXO. O que eu fiz? Eu larguei TI e tô tentando o o Enem novamente (sim, eu joguei meus 4 anos que fiquei na graduação (ainda tô) no vento por enquanto) e tentar algo no meio biológico, quem sabe (Veterinária ou Medicina).
 

_Cab_

Ei mãe, 500 pontos!
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Sim.
Eu não me toquei. Fui demais pela opinião de alguns "amigos" e da namorada (Que não é BR) e não ouvi a maioria...
Tampouco me toquei que Freela e Home Office é mais dificil de conseguir do que presencial...
De onde tua namorada é? Ela mora fora do Brasil?
Se a resposta for SIM. Estuda logo o idioma dela, se especializa nesse ramo e vai pra FORA
PS: Obviamente, no começo você vai trabalhar em subemprego (vc meio que já trabalha aqui btw), mas faz cursos lá e tentar começar na area.
PS2: Conselho valido, se sua namorada fica acima da linha do equador (com exceção da Austrália)
 

Razzoriel

Bam-bam-bam
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Conselho: se voce deu o passo inicial ja, as vezes sair doi mais que ir ate o final. Estou desenvolvendo desde 2016. Participei do Brasil Game Show ano passado, tive Greenlight na Steam e estou melhorando o cliente pra lançamento. Tive pouco engajamento no meu jogo, mas as pessoas sao fiéis (reflexo do mercado desse genero de jogos). Cada passo demora mesmo. Nao desiste e insiste que uma hora o esforço recompensa.
 

JFR City

Bam-bam-bam
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Primeira pergunta, você é bom?

Sei C# mais ou menos. Mais pra menos.

Tipo tem portfolio, fez seus próprios joguinhos, tem algo para mostrar?

Ainda não, estou sem IDEIAS e, principalmente, sem verba para pegar um PC para esse trabalho (Meu desktop peidou pra muzenga!)

Ou precisa de um estágio para começar aprender de verdade a fazer algo?

Essa pergunta é importante, porque só vai conseguir freelas e homeoffice se tiver o que mostrar, se precisar aprender e fazer estágio pode arrumar as malas e sair dai

Bom, na Udemy acredito que não precise de estágio para validar o certificado, mas...
Acredito que ajude né.


De onde tua namorada é? Ela mora fora do Brasil?
Se a resposta for SIM. Estuda logo o idioma dela, se especializa nesse ramo e vai pra FORA
PS: Obviamente, no começo você vai trabalhar em subemprego (vc meio que já trabalha aqui btw), mas faz cursos lá e tentar começar na area.
PS2: Conselho valido, se sua namorada fica acima da linha do equador (com exceção da Austrália)

Da Índia.
Eu realmente considero aprender hindi, mas o dificil é ter um lugar que ensine até na web.
Ainda que lá o Inglês é essencial e, obviamente, MUITO MAIS usado do que no Brasil

INB4: Republica da Sacanagem, Kamasutra, Nicolas Maduro, Bolivarista

Conselho: se voce deu o passo inicial ja, as vezes sair doi mais que ir ate o final. Estou desenvolvendo desde 2016. Participei do Brasil Game Show ano passado, tive Greenlight na Steam e estou melhorando o cliente pra lançamento. Tive pouco engajamento no meu jogo, mas as pessoas sao fiéis (reflexo do mercado desse genero de jogos). Cada passo demora mesmo. Nao desiste e insiste que uma hora o esforço recompensa.

Imagino. Mas SOZINHO, com ajuda de pelo menos uma pessoa ou em EQUIPE?
Acho que o jeito é pegar folego e tentar de novo mais tarde.
Me sinto sufocado, deve ser por isso.
 

Billy_louco

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Sei C# mais ou menos. Mais pra menos.



Ainda não, estou sem IDEIAS e, principalmente, sem verba para pegar um PC para esse trabalho (Meu desktop peidou pra muzenga!)



Bom, na Udemy acredito que não precise de estágio para validar o certificado, mas...
Acredito que ajude né.




Da Índia.
Eu realmente considero aprender hindi, mas o dificil é ter um lugar que ensine até na web.
Ainda que lá o Inglês é essencial e, obviamente, MUITO MAIS usado do que no Brasil

INB4: Republica da Sacanagem, Kamasutra, Nicolas Maduro, Bolivarista



Imagino. Mas SOZINHO, com ajuda de pelo menos uma pessoa ou em EQUIPE?
Acho que o jeito é pegar folego e tentar de novo mais tarde.
Me sinto sufocado, deve ser por isso.
Pra todos eu falo isso estágio não é para diploma, estágio para diploma é o de menos, o estágio para a maioria é o que vai definir a carreira, se você pegar um estágio de programador é muito provável que vire programador, se pegar um estágio de testes, é muito provável que vire analista de testes.

Quem pensa que se formar é conseguir emprego na área como um profissional, é provável que vai ser só mais um frustrado falando que sua área é uma b*sta e trabalha em algo totalmente diferente, na área de TI que jogo faz parte diploma não vale quase nada, o que vale é sua experiência, e pelo que você disse você não tem, então pode ir procurar um estágio, trainee ou trabalhar a troco de pinga para te transformar em profissional, porque curso é só primeiro engatinho para aprender e ter experiência, se acha que curso, faculdade, qualquer coisa vai te abrir portas, lamento está errado, o que abre portas é indicação e experiência, se você disputar uma vaga com cara que não terminou o segundo grau mais tem experiência e consegue demonstrar, lamento a vaga é dele e não sua mesmo que com formação e até pós graduação

Existem casos excepcionais sim, mas pelo que ou vovê tem muita sorte ou tem uma indicação muito forte
 

Megabyte 2.0

Bam-bam-bam
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Um dia desses navegando pelo Youtube descobri uma galera, do Brasil, que desenvolve jogos para desktop, não sei se também desenvolviam para outras plataformas,e fiquei impressionado com a qualidade do jogo. Mas voltando ao tópico: se você gosta de fazer isso, então vá em frente! aqui nas terras BRs a coisa está feia; raras são às áreas que estão boas, arrisco-me a dizer que só medicina vale à pena, ou vale algo. Você tem que ter em mente que os polos de tecnologia costumam ficar em grandes cidades, como São Paulo, então se você mora em uma cidade que não tem muitas ofertas de trabalho já complica, pois vai ter que ir para uma cidade maior e com ofertas. Teve uma época que eu queria fazer um curso da área da T.I, e fiz, era uma coisa que eu ACHAVA que gostava, e que eu ACHAVA era o oque eu queria fazer como trabalho, mas me enganei! e aqui estou, hoje, na metade do curso, e tentando ir para outra área. O que eu digo é : você gosta dessa área como trabalho ou como hobby?
 

mig29gsxr

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Se você é bom programador e gosta de programar, arrume emprego como programador, independente do foco da empresa ser em jogos ou não. Depois de se estabilizar num trampo que pague as tuas contas em uma cidade grande você pode tentar um networking e fazer um jogo em projeto paralelo, se quiser insistir nos games.
 

City Hunter

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Bom dia pessoal!

Sou novato aqui nesse grupo.
Mas to com uma duvida que por mais de meses está fodendo a minha vida.

Eu atualmente estou estudando desenvolvimento de jogos desde 2015. Fiz um curso bem, mas bem básico de UDK. Mas tive que desistir no meio do caminho pela falta de dinheiro.
EM 2016 comecei um EAD na Udemy de Unity 5 + C#, foi bem interessante, um curso que era pra durar 3 meses, mas infelizmente tive que fazer no "falso conforto" da casa da minha avó e ela fica com a TV ligada o dia Inteiro e é um Zumbi de Facebook (Dependendo do caso, ela fica até três da manhã no celular). Então ela ficava me chamando de 10 em 10 segundos, fazendo eu perder totamente o foco, e isso porque eu avisava trilhões de vezes que eu estava estudando. E o Telefone fixo que não parava de tocar (Odeio Telefones! São aparatos satánicos ao meu ver que só tocam quando você não pode atender)... Fiquei nessa pleura por mais de um ano até que em setembro terminei o curso.

Mas só quando peguei o Diploma, eu percebi que há um BIG problema:
Minha cidade não tem empresa na área!
(Quer dizer, ter, tem, mas são DUAS empresas que só trabalham parente e amigo de infancia. Eu nunca conseguirei trabalhar nessas empresas)
Bateu uma desmotivação fudida, porque quase todas as empresas ficam somente em SP, Campinas, BH, Brasilia e Florianopolis.
Minha família é contra eu me mudar para essas cidades, mesmo eles falando para continuar estudando programação de jogos, que é uma área promissora no Brasil, etc... (Não faz sentido!)
Além do mais, o curso me botou num estresse desgraçado, não só por estes fatos, mas também porque comprei briga com a empresa que trabalho (Trabalho como vigilante numa Drogaria) por conta do curso, com psiquiatra, com psicologo, com minha própria família.
Fui taxado como "Vagabundo" pelos analistas de RH da minha cidade ao tentar mudar de emprego.
Cheguei a ficar quase obeso por conta do estresse e da depressão...
Todo fim de semana viva muito mau humorado e queria quebrar tudo...

(Não vou me aprofundar nessa parte)

A duvida agora é: Vendo os inúmeros videos, artigos e outras coisas de desenvolvimento de jogos, e numa escala de 1 a 10...
*Quais as chances de eu ter sido tapeado?
*Quais as chances desses lecionadores (Raphael Dias, Guto Petri e cia... Que muito provavelmente nasceram em berço de ouro), estarem apenas tentando sugar dinheiro do povo com cursos que só dificultam as empresas de verem os curriculos?


Eu sei que também posso tentar freela e home office, mas sou puramente cético de trabalhos remotos na área de ciência e Tecnologia no Brasil. Creio que seja mais lucrativo e saudavel fazer remoto para empresas dos EUA e do Japão, mas creio que pra fora seja dificl pegar BR.
Além do mais, se der certo, devo pensar DUAS vezes antes de aceitar uma proposta para migar pra EUA, Canadá, Japão, Coreia do Sul, Tailándia, Índia, Israel ou Austrália?
(Claro que, além de saber bem desenvolver jogos, tem que saber bem os idiomas e as leis desses países)

E devo desistir logo e partir para outra área?
OBS: Minha psicologa fez um ultimato e disse que ou eu aceito ser internado em um hospício (E ela desiste de me atender) ou eu fico DOIS ANOS por fora dos estudos e de outras coisas, APENAS trabalhando e depois considero voltar aos estudos ou não, pois segundo ela fiquei batendo cabeça demais a ponto de virar incompetente). Então creio que terei tempo de sobra para decidir o que fazer ou não.

Ô querido...momentaneamente vou ignorar as respostas dos demais usuários e focar em você.

Bem vindo à grande armadilha do Desenho Industrial (ou Design de qual especialidade que você estudar: gráfico, moda, produto, softwares)! O objeto de pesquisa (games, no seu caso) é fascinante, a teoria conduz o aluno a acreditar num mundo melhor com um profissional daquela área maaaaaassss...o Brasil não é industrial.

Sim, vai ter gente querendo minha cabeça pela afirmação em negrito acima, mas seu país (não só a região que você vive) não tem estrutura para absorver a mão de obra prá qual você se dedicou. Como assim? Não tem infraestrutura (internet de 200 mb de baixo custo para permitir transferência de arquivos, teleconferências); não tem um pólo de tecnologia de ponta (uma silicon valley da vida); não tem mercado consumidor a ponto de justificar seus custos (esquece a galerinha do oba oba que te dá tapinha nas costas e digita 'vá em frente com seu sonho': você precisa de dinheiro entrando na sua conta todo mês para se manter).

Para se manter no mercado de Design (qualquer área que for) os defensores do indefensável martelam na cabeça dos alunos: "você precisa ser empreendedor, ter uma boa idéia, patentear...". Destrinchando essa fala:

1)Empreendedor demanda capital inicial (chuta aí uns 50 mil para uns 2-3 computadores de ponta; abrir empresa oficialmente; alugar sala comercial; pagar água luz telefone internet; ter no mínimo 3 funcionários a serem mantidos por mês - um auxiliar da sua área, uma secretária para atender telefone/lembrar de compromissos assumidos e um contador que não te ponha em apuros). Você tem essa grana AGORA para investir nisso? Sua família tem ESTRUTURA para te dar isso? Você tem um produto que te dê a PERSPECTIVA DE RETORNO dessa grana em 1 ano ou 2?

Você ou sua família tem capital de giro (ou seja, 100-200 mil limpinhos e bem aplicados; uma fazenda; uma loja de móveis populares; qualquer coisa gerando dividendos mensalmente para você conseguir pagar suas contas básicas como designer de jogos?)

2) Ter uma boa idéia e patentear: risos. Apenas risos! Muitos risos! 'Boa idéia' demanda tempo de dedicação absurdo para um campo profissional que fala em ser empreendedor ao mesmo tempo. Você tem que se preocupar em gerenciar tudo aquilo do item 1 E controlar uma equipe para fazer um projeto. E patente não garante porra nenhuma nem gera dividendos mensais (dinheirinho caindo na sua conta).

Já vi nêgo com idéia publicitária simples, linda (não posso entrar em detalhes para não me complicar), que demandava um trabalho INTENSO de 1 ano de captação de clientes, trabalho manual, política, coisa e tal...pruma empresa maior COPIAR NA CARA DURA O PROJETO. Empresa esta que manda e demanda aqui na região. E aí, como fica? Processa esse pessoal para ver o que te acontece.​

Nessas horas eu lembro da Lina Bo Bardi, a projetista do MASP e quem trouxe a profissão de designer pro Brasil! Ela falava como era cruel você fazer uma cadeira legal, bacana, resistente, com materiais típicos da região...pra população preferir pagar MUITO MAIS CARO num carnê do Baú da felicidade para 'tirar' móveis vagabundos. Traduzindo: a gente vive num país com população que não ganha dinheiros suficiente para se educar (para entender que videogame é legal e bem vindo na vida delas). Galera não tem grana prá comprar comida até o fim do mês...!

"Ah, mas tem empresa em Belo Horizonte, Brasília, sei lá mais onde...". Legal! Mas você não nasceu nestes cantos. Até poderia se mudar para lá e fazer parte da tchurminha. Beleza: vai pagar uma graninha da pesada para viver (700-1500 reais só em aluguel a depender da cidade prá qual for; fora supermercado; almoços, etc). Tem salário que pague pelo menos 2x a mais do que esses gastos mínimos que você teria? Sinto decepcioná-lo: provavelmente não. E numa entrevista de emprego com 2 candidatos, sendo um que mora ali na esquina e outro que ainda precisa se mudar prá perto, qual você acha que ganha a vaga?

Já ouvi falar de gente que ganha 6-7 mil reais mensais com design: mas cara devidamente casado com filha do dono de uma cadeia de lojas. Ele só cuida de comunicação interna/externa de todas as lojas da rede. Eu tenho ex colegas de faculdade que tem épocas de ganhar dinheiro prá c***lho (coisa do tipo viajar prá Europa 2 vezes ao ano; comprar uns 6 imacs de uma só tacada) e ter meses inteiros de não conseguir fechar as contas. E estabilidade financeira puxa estabilidade emocional. Sinto alertar. Converse a respeito com sua psicóloga.

Se fui duro nas palavras, perdoe-me. Apenas busquei estruturar um pensamento que até pouco tempo atrás eu mesmo não conseguia. Já calcei seus sapatos, e acredite: não são confortáveis!

Não tenho conselhos estruturantes a te dar neste momento ('faça isso e será feliz e rico'). Eu não conheço sua realidade e não tenho como acompanhar. Se faz terapia, converse com sua terapeuta. Ela pode ser a melhor companhia nesta sua fase de vida.

Um abraço, e qualquer coisa mande uma MP que responderei dentro do possível.
 

JFR City

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Ô querido...momentaneamente vou ignorar as respostas dos demais usuários e focar em você.

Bem vindo à grande armadilha do Desenho Industrial (ou Design de qual especialidade que você estudar: gráfico, moda, produto, softwares)! O objeto de pesquisa (games, no seu caso) é fascinante, a teoria conduz o aluno a acreditar num mundo melhor com um profissional daquela área maaaaaassss...o Brasil não é industrial.

Sim, vai ter gente querendo minha cabeça pela afirmação em negrito acima, mas seu país (não só a região que você vive) não tem estrutura para absorver a mão de obra prá qual você se dedicou. Como assim? Não tem infraestrutura (internet de 200 mb de baixo custo para permitir transferência de arquivos, teleconferências); não tem um pólo de tecnologia de ponta (uma silicon valley da vida); não tem mercado consumidor a ponto de justificar seus custos (esquece a galerinha do oba oba que te dá tapinha nas costas e digita 'vá em frente com seu sonho': você precisa de dinheiro entrando na sua conta todo mês para se manter).

City_Hunter. Obrigado por ter sido bem claro e objetivo nesse assunto, ao contário de muitos que só deram respostas de 7 linhas. E eu tenho que concordar. A porcaria do Brasil não é industrial.

Para se manter no mercado de Design (qualquer área que for) os defensores do indefensável martelam na cabeça dos alunos: "você precisa ser empreendedor, ter uma boa idéia, patentear...". Destrinchando essa fala:

1)Empreendedor demanda capital inicial (chuta aí uns 50 mil para uns 2-3 computadores de ponta; abrir empresa oficialmente; alugar sala comercial; pagar água luz telefone internet; ter no mínimo 3 funcionários a serem mantidos por mês - um auxiliar da sua área, uma secretária para atender telefone/lembrar de compromissos assumidos e um contador que não te ponha em apuros). Você tem essa grana AGORA para investir nisso? Sua família tem ESTRUTURA para te dar isso? Você tem um produto que te dê a PERSPECTIVA DE RETORNO dessa grana em 1 ano ou 2?

Você ou sua família tem capital de giro (ou seja, 100-200 mil limpinhos e bem aplicados; uma fazenda; uma loja de móveis populares; qualquer coisa gerando dividendos mensalmente para você conseguir pagar suas contas básicas como designer de jogos?)

2) Ter uma boa idéia e patentear: risos. Apenas risos! Muitos risos! 'Boa idéia' demanda tempo de dedicação absurdo para um campo profissional que fala em ser empreendedor ao mesmo tempo. Você tem que se preocupar em gerenciar tudo aquilo do item 1 E controlar uma equipe para fazer um projeto. E patente não garante porra nenhuma nem gera dividendos mensais (dinheirinho caindo na sua conta).

Já vi nêgo com idéia publicitária simples, linda (não posso entrar em detalhes para não me complicar), que demandava um trabalho INTENSO de 1 ano de captação de clientes, trabalho manual, política, coisa e tal...pruma empresa maior COPIAR NA CARA DURA O PROJETO. Empresa esta que manda e demanda aqui na região. E aí, como fica? Processa esse pessoal para ver o que te acontece.​

Nessas horas eu lembro da Lina Bo Bardi, a projetista do MASP e quem trouxe a profissão de designer pro Brasil! Ela falava como era cruel você fazer uma cadeira legal, bacana, resistente, com materiais típicos da região...pra população preferir pagar MUITO MAIS CARO num carnê do Baú da felicidade para 'tirar' móveis vagabundos. Traduzindo: a gente vive num país com população que não ganha dinheiros suficiente para se educar (para entender que videogame é legal e bem vindo na vida delas). Galera não tem grana prá comprar comida até o fim do mês...!

Realmente, empreender num pais que só cria barreiras para empreendedores fica impossível.

"Ah, mas tem empresa em Belo Horizonte, Brasília, sei lá mais onde...". Legal! Mas você não nasceu nestes cantos. Até poderia se mudar para lá e fazer parte da tchurminha. Beleza: vai pagar uma graninha da pesada para viver (700-1500 reais só em aluguel a depender da cidade prá qual for; fora supermercado; almoços, etc). Tem salário que pague pelo menos 2x a mais do que esses gastos mínimos que você teria? Sinto decepcioná-lo: provavelmente não. E numa entrevista de emprego com 2 candidatos, sendo um que mora ali na esquina e outro que ainda precisa se mudar prá perto, qual você acha que ganha a vaga?

Já ouvi falar de gente que ganha 6-7 mil reais mensais com design: mas cara devidamente casado com filha do dono de uma cadeia de lojas. Ele só cuida de comunicação interna/externa de todas as lojas da rede. Eu tenho ex colegas de faculdade que tem épocas de ganhar dinheiro prá c***lho (coisa do tipo viajar prá Europa 2 vezes ao ano; comprar uns 6 imacs de uma só tacada) e ter meses inteiros de não conseguir fechar as contas. E estabilidade financeira puxa estabilidade emocional. Sinto alertar. Converse a respeito com sua psicóloga.

Se fui duro nas palavras, perdoe-me. Apenas busquei estruturar um pensamento que até pouco tempo atrás eu mesmo não conseguia. Já calcei seus sapatos, e acredite: não são confortáveis!

Deve ser também por esse motivo (Das entrevistas e cia...).
Realmente, ficar batendo cabeça com uma coisa dessas deixou minha saúde deteriorada. Era para essas horas eu estar no cemitério.

Não tenho conselhos estruturantes a te dar neste momento ('faça isso e será feliz e rico'). Eu não conheço sua realidade e não tenho como acompanhar. Se faz terapia, converse com sua terapeuta. Ela pode ser a melhor companhia nesta sua fase de vida.

Um abraço, e qualquer coisa mande uma MP que responderei dentro do possível.

Ela só fez o últimato que citei no meu primeiro post desse tópico: Para eu largar TUDO (Exceto pelo meu emprego na Drogaria e o tratamento, claro!) e só voltar/continuar daqui 2 anos ou ser internado de novo, mas se eu fosse internado de novo, ela desistiria. Ou partir para outro ramo. Eu perguntei a ela qual decisão eu tomo, ela decidiu se abster de opiniar e disse para eu pegar esses DOIS anos para PENSAR BEM.
 

Wastelander

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Ainda não, estou sem IDEIAS e, principalmente, sem verba para pegar um PC para esse trabalho (Meu desktop peidou pra muzenga!)
Ideias não constroem portfólio, e sim projetos. Tá sem ideia? Faz um Tetris. Um Arkanoid. Um Pinball. Um match-3 no estilo Bejeweled. Um run and Jump genérico simulando a primeira fase do Mário. Mas põe a mão na massa. Trabalhando vc vai ter um monte de ideias...
 

City Hunter

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City_Hunter. Obrigado por ter sido bem claro e objetivo nesse assunto, ao contário de muitos que só deram respostas de 7 linhas. E eu tenho que concordar. A porcaria do Brasil não é industrial.



Realmente, empreender num pais que só cria barreiras para empreendedores fica impossível.



Deve ser também por esse motivo (Das entrevistas e cia...).
Realmente, ficar batendo cabeça com uma coisa dessas deixou minha saúde deteriorada. Era para essas horas eu estar no cemitério.



Ela só fez o últimato que citei no meu primeiro post desse tópico: Para eu largar TUDO (Exceto pelo meu emprego na Drogaria e o tratamento, claro!) e só voltar/continuar daqui 2 anos ou ser internado de novo, mas se eu fosse internado de novo, ela desistiria. Ou partir para outro ramo. Eu perguntei a ela qual decisão eu tomo, ela decidiu se abster de opiniar e disse para eu pegar esses DOIS anos para PENSAR BEM.

Uma coisa que aprendi na vida: saber me adaptar às condições ao meu redor.

Quando lidava com design na iniciativa privada eu cheguei a trabalhar há 1:20 de ônibus de minha casa. Eram 2:40 por dia jogados no lixo por conta de ônibus, terminal, etc. Para ganhar 950 reais (equivalentes a 1 salário mínimo e meio da época).

Eu sou de classe média alta, estudei em excelente colégio de minha região; cheguei a iniciar mestrado na USP, estudei prá c***lho nessa área de conhecimento. Juro que no auge do cansaço que o 'sonho' me exigia eu olhei prás portarias do bairro onde moro (que era um vilarejo há decadas e hoje é local de milionários) e pensei "bicho, prá ganhar 950 reais por mês seria mais prático eu engolir meu orgulho e virar porteiro no bairro". Quando me deparei com esse pensamento vi que tinha coisa errada com minha escolha profissional. Só não soube de imediato O QUÊ fazer. Isso só veio 1 ano mais tarde.

Hoje sou funcionário público, ganho bem para a realidade local (nada 'uau', mas segura minha onda) e trabalho DO LADO de minha casa (10 minutos de carro no máximo). E você, no que daria para se adaptar? O serviço atual te absorveria se fizesse uma graduação específica da área? Pense nisso!

EDIT: tem um programinha na tv a cabo e netflix (um big brother de costureiros) chamado 'project runway'. Apresentado pela super modelo alemã Heidi Klum. Ela tem uma frasezinha cruel na abertura de todo episódio: "No mundo da moda, um dia você está dentro, no outro você está fora". E é verdade!

Quanto ilustrador que você via há 10-20 anos você vê produtivo até hoje? Quantos designers de jogos?

Pega um Toby Fox da vida, criador do Undertale. O jogo virou cult, vendeu bem. Legal: quantos ANOS trabalhando de graça prá comunidade de fãs de Earthbound o cara levou para entender o que aquele público alvo entendia como legal e queria num jogo? Sustentado por quem ou como para se manter nessa atividade? Por mais quanto tempo Undertale vai vender a preço cheio? E quanto tempo vai levar para o Toby Fox fazer um jogo novo para manter um público cativo? As chances de um cara desses estressar/cansar de fazer projetos é grande...
 
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JoeFather

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Hum, parada difícil!
Já passei por isso: de sonhar com uma área e estar preso em outra. Mas muito mais simples: trabalhava na área mecânica e queria migrar para trabalhar com PC, fosse onde fosse! Isso em 1995!
Bom, o que eu fiz? Jamais desisti de sonhar com o que eu queria fazer, contudo, precisava sobreviver, alimentar minha família, então continuei trabalhando e paralelamente, alimentando o meu sonho, procurando ter algum tipo de diferencial no meu currículo.
Hoje eu trabalho com PC (não sou programador, área de TI, nada disso). Faço mapeamentos, geoprocessamento de informações, trabalho com estatística, transporte, trânsito, uma área muito doida como servidor público, onde cada dia é um desafio diferente. Adoro esta vida!
Conselho de amigo: busque o equilíbrio!
Primeiro, regularize toda a sua vida, aproxime-se de tudo que lhe faz bem e exorcize tudo aquilo que lhe arrasta para o seu lado sombrio.
Depois de ficar equilibrado, em paz consigo próprio, comece novamente a galgar novamente o caminho que lhe levará para o seu sonho, mesmo que a volta que precisar fazer seja longa demais para atingir seu objetivo, não tenha pressa, a satisfação de vencer todos aqueles que apostam em sua derrocada é algo único e que vai lhe motivar a ser feliz pelo resto da vida.
É isso cara! Boa sorte!
 

Marbow

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Sei C# mais ou menos. Mais pra menos.



Ainda não, estou sem IDEIAS e, principalmente, sem verba para pegar um PC para esse trabalho (Meu desktop peidou pra muzenga!)



Bom, na Udemy acredito que não precise de estágio para validar o certificado, mas...
Acredito que ajude né.




Da Índia.
Eu realmente considero aprender hindi, mas o dificil é ter um lugar que ensine até na web.
Ainda que lá o Inglês é essencial e, obviamente, MUITO MAIS usado do que no Brasil

INB4: Republica da Sacanagem, Kamasutra, Nicolas Maduro, Bolivarista



Imagino. Mas SOZINHO, com ajuda de pelo menos uma pessoa ou em EQUIPE?
Acho que o jeito é pegar folego e tentar de novo mais tarde.
Me sinto sufocado, deve ser por isso.

Cara, assim fica difícil arrumar trabalho tb. Em muitos desses lugares o que vale mais é saber fazer do que um diploma, e nada melhor do que mostrar que vc sabe fazer as coisas!

Mas assim, nesse primeiro momento foque em fazer um bom portfólio. Veja no que vc é realmente bom nessa área e faça coisas. Se for programação coloque no github, se for arte coloque no artstation.

Não se prenda em projetos muito longos e n se foque somente neles saco esteja fazendo um. De prioridades em coisas que vc pode terminar em poucas semanas para já ir montando o portfólio, pq mesmo se vc for trabalhar como um freelancer as pessoas precisam ver seu trabalho para te pedir coisas xD
 

Macaco Louco

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Cara, qualquer curso ou faculdade sobre jogos é furada, a verdade é essa. Se você analisar a formação dos grandes desenvolvedores, vai perceber que a formação é em ciência da computação, engenharia, matemática, artes, qualquer coisa menos jogos por um simples motivo: em um curso de jogos você aprende um pouco de tudo sem se aprofundar em nada, e o mercado não absorve profissional genérico, as empresas querem bons programadores, bons artistas, bons modeladores, não um pau para toda obra (salvo projetos de baixo orçamento, mas mesmo nesses casos, os profissionais quase sempre são top de linha querendo inovar).

Eu acho que o melhor é conseguir uma boa formação de base, em um curso clássico como os citados acima. Uma vez que esteja nos anos finais da graduação, comece a tentar estágio em empresas de desenvolvimento de jogos. Para isso, você vai precisar mudar de cidade, vai precisar aceitar salário baixo, para poder entrar no mercado.

Uma outra forma seria você mesmo iniciar um projeto. Mas para isso vai precisar captar investimento, sócio, programadores e artistas. Vai precisar assumir a responsabilidade de remunerar cada um deles. Só vá por esse lado se você for empreendedor, tiver uma boa ideia, dinheiro de reserva e esteja preparado para o caso do jogo não ser finalizado. Também se prepare para receber processos caso a empresa vá à falência e você não consiga pagar a equipe.

Sinceramente, para atuar no mercado de jogos no Brasil você precisa satisfazer um desses requisitos: ser louco, amar jogos a ponto de colocar sua vida financeira em risco, ser rico ou ter contatos.



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Macaco Louco

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Cara, qualquer curso ou faculdade sobre jogos é furada, a verdade é essa. Se você analisar a formação dos grandes desenvolvedores, vai perceber que a formação é em ciência da computação, engenharia, matemática, artes, qualquer coisa menos jogos por um simples motivo: em um curso de jogos você aprende um pouco de tudo sem se aprofundar em nada, e o mercado não absorve profissional genérico, as empresas querem bons programadores, bons artistas, bons modeladores, não um pau para toda obra (salvo projetos de baixo orçamento, mas mesmo nesses casos, os profissionais quase sempre são top de linha querendo inovar).

Eu acho que o melhor é conseguir uma boa formação de base, em um curso clássico como os citados acima. Uma vez que esteja nos anos finais da graduação, comece a tentar estágio em empresas de desenvolvimento de jogos. Para isso, você vai precisar mudar de cidade, vai precisar aceitar salário baixo, para poder entrar no mercado.

Uma outra forma seria você mesmo iniciar um projeto. Mas para isso vai precisar captar investimento, sócio, programadores e artistas. Vai precisar assumir a responsabilidade de remunerar cada um deles. Só vá por esse lado se você for empreendedor, tiver uma boa ideia, dinheiro de reserva e esteja preparado para o caso do jogo não ser finalizado. Também se prepare para receber processos caso a empresa vá à falência e você não consiga pagar a equipe.

Sinceramente, para atuar no mercado de jogos no Brasil você precisa satisfazer um desses requisitos: ser louco, amar jogos a ponto de colocar sua vida financeira em risco, ser rico ou ter contatos.



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JFR City

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Bom... Vamos recapitular alguns fatores importantes:

*Trabalho como vigilante em uma rede de drogarias, ganhando nada mais do que 1100 reais e Vale-Transporte.

*Não consegui absorver muito bem algumas porções do curso de Udemy por conta de ser um EAD e na casa da minha avó ela me chama(va) de dez em dez minutos por conta do Facebook e da TV. Mas creio que também a maioria dos cursos dessa área no BR ficam muito no básico e são poucos detalhados.

*Na minha cidade (Sanja-SP) tem APENAS DUAS empresas desse ramo que praticamente não contratam pessoas. Só tem parente e amigos de faculdade. E praticamente quase todas as empresas de ciência e tecnologia pularam fora da cidade. Eu teria que aprender COBOL para trabalhar num lugar desses na cidade.

*Por conta da minha vontade de ser game dev, causei uma série de desgraças ano passado e retrasado. Me desentendi pra cacete com meus pais e minha avó porque por mais que eles achem que esse curso vai "fazer uma diferença pessoal e profissional", eles não querem que eu vá para lugares onde se tem emprego (No caso, SP, Campinas, BH, Sul do Brasil).
Meus tios/padrinhos acham que é burrice e eu deveria estudar farmácia, biologia, medicina (contanto que não seja para ser psiquiatra ou urologista, já que é prejuizo na certa) ou administração...
Os amigos da minha mãe estão falando para não ir para nenhum desses acima e pular logo para economia, direito ou segurança do trabalho.
E por fim, comprei briga com a empresa por causa do meu interesse em ser desenvolvedor. O Diretor e o RH citavam que é jogar a vida fora, que vou virar um vagabundo, que tenho pouca chance de ser sustentado por pais de vagabundos, e tudo mais... Quase perdi o emprego.
No fim a única pessoa que apoia totalmente minha ideia foi minha namorada (Que é Indiana e também tem a auto-estima baixa porque a familia se afastou dela - somos meio que sozinhos no mundo).

*Minha antiga psiquiatra desistiu de me atender porque ela falou que corro atrás de coisas que só vão criar mais problemas e que estudar desenvolvimento de jogos é uma delas. Por fim, ela disse que meu caso não é depressão, nem doença, nem nada. Ela disse que EU SOU BURRO MESMO. (No fim ela pediu conta do hospital psiquiatrico e mudou de cidade).
Minha psicologa (que lidera o hospital) estava quase desistindo também, mas me fez um ultimato:
1. Ser internado a força de novo na proxima vez que eu ficasse mau humorado pelos meus fracassos constantes (Tentar ser game dev e só quebrar a cara, querer ser amigo de quem vive desmarcando compromissos de última hora, Ter acessos de raiva diários, etc...) e quando eu tivesse alta eu teria que procurar outra psicologa e, obviamente, outro emprego.
2. Largar TUDO (Exceto pelo trabalho e pelo tratamento psiquiatrico) para poder descansar, tirar o estresse do meu dia a dia, tirar o peso das costas e recompor o desgaste mental para evitar que minha saúde termine de ficar deteriorada. E daqui 2 anos eu tentar decidir se vou voltar a este ramo ou partir logo para Economia, Direito ou Segurança.


*Por último, mas não o menos importante: Estou correndo contra o tempo (e a economia) para poder comprar um PC melhor para a Unity. Para que em 2020 eu já esteja preparado.
 

City Hunter

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Bom... Vamos recapitular alguns fatores importantes:

*Trabalho como vigilante em uma rede de drogarias, ganhando nada mais do que 1100 reais e Vale-Transporte.

*Não consegui absorver muito bem algumas porções do curso de Udemy por conta de ser um EAD e na casa da minha avó ela me chama(va) de dez em dez minutos por conta do Facebook e da TV. Mas creio que também a maioria dos cursos dessa área no BR ficam muito no básico e são poucos detalhados.

*Na minha cidade (Sanja-SP) tem APENAS DUAS empresas desse ramo que praticamente não contratam pessoas. Só tem parente e amigos de faculdade. E praticamente quase todas as empresas de ciência e tecnologia pularam fora da cidade. Eu teria que aprender COBOL para trabalhar num lugar desses na cidade.

*Por conta da minha vontade de ser game dev, causei uma série de desgraças ano passado e retrasado. Me desentendi pra cacete com meus pais e minha avó porque por mais que eles achem que esse curso vai "fazer uma diferença pessoal e profissional", eles não querem que eu vá para lugares onde se tem emprego (No caso, SP, Campinas, BH, Sul do Brasil).
Meus tios/padrinhos acham que é burrice e eu deveria estudar farmácia, biologia, medicina (contanto que não seja para ser psiquiatra ou urologista, já que é prejuizo na certa) ou administração...
Os amigos da minha mãe estão falando para não ir para nenhum desses acima e pular logo para economia, direito ou segurança do trabalho.
E por fim, comprei briga com a empresa por causa do meu interesse em ser desenvolvedor. O Diretor e o RH citavam que é jogar a vida fora, que vou virar um vagabundo, que tenho pouca chance de ser sustentado por pais de vagabundos, e tudo mais... Quase perdi o emprego.
No fim a única pessoa que apoia totalmente minha ideia foi minha namorada (Que é Indiana e também tem a auto-estima baixa porque a familia se afastou dela - somos meio que sozinhos no mundo).

*Minha antiga psiquiatra desistiu de me atender porque ela falou que corro atrás de coisas que só vão criar mais problemas e que estudar desenvolvimento de jogos é uma delas. Por fim, ela disse que meu caso não é depressão, nem doença, nem nada. Ela disse que EU SOU BURRO MESMO. (No fim ela pediu conta do hospital psiquiatrico e mudou de cidade).
Minha psicologa (que lidera o hospital) estava quase desistindo também, mas me fez um ultimato:
1. Ser internado a força de novo na proxima vez que eu ficasse mau humorado pelos meus fracassos constantes (Tentar ser game dev e só quebrar a cara, querer ser amigo de quem vive desmarcando compromissos de última hora, Ter acessos de raiva diários, etc...) e quando eu tivesse alta eu teria que procurar outra psicologa e, obviamente, outro emprego.
2. Largar TUDO (Exceto pelo trabalho e pelo tratamento psiquiatrico) para poder descansar, tirar o estresse do meu dia a dia, tirar o peso das costas e recompor o desgaste mental para evitar que minha saúde termine de ficar deteriorada. E daqui 2 anos eu tentar decidir se vou voltar a este ramo ou partir logo para Economia, Direito ou Segurança.


*Por último, mas não o menos importante: Estou correndo contra o tempo (e a economia) para poder comprar um PC melhor para a Unity. Para que em 2020 eu já esteja preparado.

Amigo, apenas reforçando um conselho dado antes (que sinto necessidade de deixar bem claro, letra-a-letra) depois de sua última mensagem: ninguém pode tomar esta decisão por você.

Só desejo que você tenha um momento de iluminação e maturidade para observar a realidade que o cerca. E, pelo que leio de seus relatos, esta é uma vontade similar à de 2 ex terapeutas suas.

Pensando realisticamente, você não tem condições financeiras de meter o pé na porta da casa da avó (da avó! Cê nem mora com seus pais! Presta atenção na falta de harmonia com núcleo familiar imediato) e se mudar para outro estado. Se mora com a avó (especulo eu) que seus pais não vão botar um puto dum tostão no teu bolso sair da cidade. Prestenção: quem muda de estado por emprego é filhinho de papai com mesada gorda...

Não é incomum a gente se sentir perdido em algum ponto da vida (especialmente após uma graduação). Na juventude a gente sofre daquela vontade de desbravar mundos novos (em busca do Eldorado - do tesouro não descoberto, da felicidade longínqua). Eu entendo isso, eu mesmo tive essa fase (mas com apoio moral e financeiro de papai e mamãe, prestenção na diferença).

Às vezes vale a pena observar o cenário e não dar murro em ponta de faca. Por que não fazer uma outra graduação? Uma que seja possível de ser absorvida aí em sua cidade ou arredores? E acredite: tem disciplinas horrorosas nos cursos que a gente gosta (você mesmo cita KOBOL na sua fala); e tem disciplinas empolgantes em outras áreas de conhecimento.

Amplie sua mente, não se feche às possibilidades que batem à sua porta. Aceitar ajuda e conselhos não é de todo ruim.
 

sux

soteropolitano
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Minha família é contra
Acho que você está na m****,

Melhor ir virar porteiro de farmácia em outra cidade que continuar nesse buraco.

Game design acho que já deu pra sacar que não vai rolar, não é?
 

Don Corleone

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Mudar de psicóloga. Mulher preguiçosa do c***lho. Além disso vc tá precisando de uns remédios na caxola.
Já foi em psiquiatra? Tomar uns remédios leves e pá pra te ajudar a passar essa fase de estresse.

Se cadastra em sites tipo VanHack. Conheci um programador que conseguiu emprego no Canadá por esse site.

Envia curriculum pra Deus e o mundo fora da sua cidade. Omita o fato de ser vigilante.
 

Goris

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Zé Ninguém, certa vez namorei uma pessoa que tinha certas obsessões, ela colocava algo na cabeça e ia atrás desse algo.
É errado?
Claro que não, ir atrás de seus sonhos é importante.
Mas ela não ia atrás dos sonhos, ia atrás das obsessões, ignorava os fatos que indicavam que não era pra ela seguir adiante, se sentia ofendida quando alertavam as coisas pra ela.

Faz muito tempo e não lembro detalhes, mas entre outras coisas, o pai dela não era marido da mãe dela. :-( Ela era fruto de uma traição. E o cara havia prometido pra mãe que ia largar da esposa e ficar com ela se ela largasse do marido. A mãe dela ficou tão obcecada pelo cara que arriscou casamento pra ficar com ele a ponto de engravidar dele para forçar ele separar da esposa.

E quando ele não separou, ignorando qualquer bom senso e alerta de familiares, contou pra mulher do cara que a filha dela era do marido dela (e nao do proprio marido), deu um bafafá do caramba e o cara foi embora com a mulher pra longe. Depois de um tempo o marido perdoou a esposa e criou a filha do outro como se fosse a filha própria. Imagina isso? Nem todo mundo seria capaz de perdoar a traição da esposa com o "melhor amigo", aceitar que a filha era filha de outro e ainda tratar a menina como se fosse filha dele mesmo.

E ele foi um pai exemplar pra menina ate morrer, quando ela tinha lá seus 10 anos, num acidente.

Apesar da tristeza da menina em perder o pai de forma abrupta, a vida dela correu normalmente por anos e anos até que, numa festa ela ficou com um rapaz bonito, de outra cidade e logo veio a família separar os dois. Aquilo deixou ela doida, a família não tinha que mexer com quem ela ficava e ela passou a namorar ele contra a família, até que um tio veio e contou que aquele rapaz era irmão dela. E contaram essa historia.

Aí, ela imediatamente esqueceu o namorado e passou a ficar com vontade de encontrar o pai.

Foi mais ou menos aí que comecei a namorar com ela. Para todas as coisas ela era legal, mas bastava falar do pai (o pai biológico) que ela começava a falar coisas maravilhosas dele. Que ele amou a mãe dela, que teve que fugir, que a esposa engravidou pra prender ele (ignorando que foi a mãe quem o fez), todo esse tipo de coisa, juntando com relatos de familiares desse cara.

No começo eu dei apoio pra ela - e virei o melhor namorado do mundo por apoiar onde ninguém mais apoiava - até que descobrimos onde ele morava e até o telefonde dele (isso antes da popularização internet, era bem dificil) e ela finalmente falou com ele. Contou sua história, disse que ia amar encontrar com ela e tal. E ela ficou radiante. Ele viria nas férias visitar os parentes e ia conversar. Ela ficou ansiosa por meses - sim, meses - até ele vir.

Ele veio, conversou meia hora com ela, disse que voltariam a conversar e não procurou ela novamente mesmo ficando quase uma semana lá.

Isso deveria mostrar pra ela que o pai - que ela tinha idealizado - não se importava com ela. Mas ela ainda estava em êxtase por ter encontrado o pai - um pai que nunca antes quis saber dela e agora tbm não queria - mas quando eu falei isso, ela ficou revoltada comigo. Percebi e decidi não insistir no assunto, cada um com seus sonhos.

Só que ela não parou, fez amizade novamente com o irmão, conversava com ele sem falar que era irmã dele, para descobrir mais sobre o pai. Eu descobri e não gostei, brigamos. E o relacionamento começou a piorar. Entenda, pra ela, qualquer coisa era importante para saber mais sobre o pai, ir atrás dele, mostrar que ela era a filha que ele queria e ele ia dar pra ela todo o amor que ela merecia. Parece papo de doido - e era - e logo comecei a explicar pra ela que o pai não era aquela pessoa que ela tinha criado na mente dele.

E isso começou a refletir no nosso relacionamento. Eu ser contra o pai dela era como ser contra ela mesma. Discutíamos - mesmo eu não querendo, ela sempre trazia o assunto do pai para a conversa e queria que eu concordasse com ela que o pai a amava e era a única forma dela ser feliz, ignorando que eu deveria bastar.

Por fim, ele veio novamente, meses depois, tbm não deu atenção a ela, ela entrou em depressão severa, do tipo que não queria sair do quarto e só falava em morrer e fiquei do lado dela o tempo todo. Um dia entraram em contato com o pai, pediram pra ele falar com ela e, assim que recebeu a ligação ela saiu da depressão.

Esperei mais umas semanas e terminei. Depois soube que o cara só falou aquilo pra ela sair da depressão, se encontraram de novo e ele era só um cara escroto qualquer, que comeu a esposa do melhor amigo e mudou pra outras cidades pra arrumar novos melhores amigos pra comer as esposas deles pra fugir de novo.

O que o Spoiler tem a ver?

Você está obcecado por esse curso para poder mudar de vida. As pessoas estão te alertando que não é o melhor caminho e você tem ficado com raiva delas - você não disse isso diretamente, mas suas palavras meio que mostram isso - e colocou que "tudo vai ficar melhor se eu trabalhar com isso". Puxa, você teve duas psicólogas que te alertaram que não é o ideal. Você percebeu - depois de gastar tempo e dinheiro nisso - que não é o que vc esperava. Releia lá em cima, você até mesmo está achando que os caras que te deram o curso te enganaram!

O que eu acho? Independente do curso ser o melhor para você e esse ramo ser bom ou não, você está obcecado e isso não vai te fazer bem. Você deve ter criado uma visão em sua mente de que tudo vai ficar bom quando você entrar no mercado e qualquer um que diga que não, vc fica com raiva se for seu parente ou amigo. E se alguém fala que vc tem que ir atrás dos sonhos, ignorando sua realidade, vc aceita e acha certo.

Acho que o ideal é você repensar não o curso, mas sua própria visão de vida.

De repente o curso e o mercado de desenvolvimento de games é seu sonho e vai ser mesmo o lugar onde você vai ser feliz. Mas nesse meio tempo, você parece enxergar sua vida como infeliz porque vc não está nesse mercado.

Acho que a idéia de sua psicóloga é interessante. Pára. Esfria a cabeça por um ano ou dois. Mas esfria mesmo, esquece esse mercado e tenta pensar em formas de melhorar de vida sem ser web. Você ganha 1100, é pouco, mas sendo solteiro, será que vc não consegue reorganizar sua vida financeira primeiro, de forma a poder se divertir, buscar ser feliz com isso e buscar cursos e formas de melhorar de vida sem investir na web.

Nosso colega City Hunter, além de bom gosto para animes, tem bom senso. De repente procure estudar para um concurso público - sei que agora eles estão difíceis de encontrar - ou até mesmo em fazer um curso técnico que te permita arrumar um emprego. Mas não faça igual você fez, veja primeiro o mercado, busque conselho de amigos para algo que o mercado precise.

Arrume primeiro sua vida, até mesmo para, se daqui 2 anos decidir que quer ir para esse mercado, você ter uma fonte de renda melhor para se manter trabalhando e com uma reserva de capital para fazer cursos e tal.

Se, de tudo, não gostar de meu conselho, siga outros bons conselhos, faça algo que sirva de portfólio. Não faça um game para agradar os outros, faça um game para te agradar e aos seus amigos. Peça conselhos. Faça outros jogos, melhore na prática o que você aprendeu na teoria e aí sim, com experiência, mostre esses jogos para outros e use como portfólio para se apresentar para possíveis contratantes.

Boa sorte, qualquer que seja sua escolha.
 

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Zé Ninguém, certa vez namorei uma pessoa que tinha certas obsessões, ela colocava algo na cabeça e ia atrás desse algo.
É errado?
Claro que não, ir atrás de seus sonhos é importante.
Mas ela não ia atrás dos sonhos, ia atrás das obsessões, ignorava os fatos que indicavam que não era pra ela seguir adiante, se sentia ofendida quando alertavam as coisas pra ela.

Faz muito tempo e não lembro detalhes, mas entre outras coisas, o pai dela não era marido da mãe dela. :-( Ela era fruto de uma traição. E o cara havia prometido pra mãe que ia largar da esposa e ficar com ela se ela largasse do marido. A mãe dela ficou tão obcecada pelo cara que arriscou casamento pra ficar com ele a ponto de engravidar dele para forçar ele separar da esposa.

E quando ele não separou, ignorando qualquer bom senso e alerta de familiares, contou pra mulher do cara que a filha dela era do marido dela (e nao do proprio marido), deu um bafafá do caramba e o cara foi embora com a mulher pra longe. Depois de um tempo o marido perdoou a esposa e criou a filha do outro como se fosse a filha própria. Imagina isso? Nem todo mundo seria capaz de perdoar a traição da esposa com o "melhor amigo", aceitar que a filha era filha de outro e ainda tratar a menina como se fosse filha dele mesmo.

E ele foi um pai exemplar pra menina ate morrer, quando ela tinha lá seus 10 anos, num acidente.

Apesar da tristeza da menina em perder o pai de forma abrupta, a vida dela correu normalmente por anos e anos até que, numa festa ela ficou com um rapaz bonito, de outra cidade e logo veio a família separar os dois. Aquilo deixou ela doida, a família não tinha que mexer com quem ela ficava e ela passou a namorar ele contra a família, até que um tio veio e contou que aquele rapaz era irmão dela. E contaram essa historia.

Aí, ela imediatamente esqueceu o namorado e passou a ficar com vontade de encontrar o pai.

Foi mais ou menos aí que comecei a namorar com ela. Para todas as coisas ela era legal, mas bastava falar do pai (o pai biológico) que ela começava a falar coisas maravilhosas dele. Que ele amou a mãe dela, que teve que fugir, que a esposa engravidou pra prender ele (ignorando que foi a mãe quem o fez), todo esse tipo de coisa, juntando com relatos de familiares desse cara.

No começo eu dei apoio pra ela - e virei o melhor namorado do mundo por apoiar onde ninguém mais apoiava - até que descobrimos onde ele morava e até o telefonde dele (isso antes da popularização internet, era bem dificil) e ela finalmente falou com ele. Contou sua história, disse que ia amar encontrar com ela e tal. E ela ficou radiante. Ele viria nas férias visitar os parentes e ia conversar. Ela ficou ansiosa por meses - sim, meses - até ele vir.

Ele veio, conversou meia hora com ela, disse que voltariam a conversar e não procurou ela novamente mesmo ficando quase uma semana lá.

Isso deveria mostrar pra ela que o pai - que ela tinha idealizado - não se importava com ela. Mas ela ainda estava em êxtase por ter encontrado o pai - um pai que nunca antes quis saber dela e agora tbm não queria - mas quando eu falei isso, ela ficou revoltada comigo. Percebi e decidi não insistir no assunto, cada um com seus sonhos.

Só que ela não parou, fez amizade novamente com o irmão, conversava com ele sem falar que era irmã dele, para descobrir mais sobre o pai. Eu descobri e não gostei, brigamos. E o relacionamento começou a piorar. Entenda, pra ela, qualquer coisa era importante para saber mais sobre o pai, ir atrás dele, mostrar que ela era a filha que ele queria e ele ia dar pra ela todo o amor que ela merecia. Parece papo de doido - e era - e logo comecei a explicar pra ela que o pai não era aquela pessoa que ela tinha criado na mente dele.

E isso começou a refletir no nosso relacionamento. Eu ser contra o pai dela era como ser contra ela mesma. Discutíamos - mesmo eu não querendo, ela sempre trazia o assunto do pai para a conversa e queria que eu concordasse com ela que o pai a amava e era a única forma dela ser feliz, ignorando que eu deveria bastar.

Por fim, ele veio novamente, meses depois, tbm não deu atenção a ela, ela entrou em depressão severa, do tipo que não queria sair do quarto e só falava em morrer e fiquei do lado dela o tempo todo. Um dia entraram em contato com o pai, pediram pra ele falar com ela e, assim que recebeu a ligação ela saiu da depressão.

Esperei mais umas semanas e terminei. Depois soube que o cara só falou aquilo pra ela sair da depressão, se encontraram de novo e ele era só um cara escroto qualquer, que comeu a esposa do melhor amigo e mudou pra outras cidades pra arrumar novos melhores amigos pra comer as esposas deles pra fugir de novo.

O que o Spoiler tem a ver?

Você está obcecado por esse curso para poder mudar de vida. As pessoas estão te alertando que não é o melhor caminho e você tem ficado com raiva delas - você não disse isso diretamente, mas suas palavras meio que mostram isso - e colocou que "tudo vai ficar melhor se eu trabalhar com isso". Puxa, você teve duas psicólogas que te alertaram que não é o ideal. Você percebeu - depois de gastar tempo e dinheiro nisso - que não é o que vc esperava. Releia lá em cima, você até mesmo está achando que os caras que te deram o curso te enganaram!

O que eu acho? Independente do curso ser o melhor para você e esse ramo ser bom ou não, você está obcecado e isso não vai te fazer bem. Você deve ter criado uma visão em sua mente de que tudo vai ficar bom quando você entrar no mercado e qualquer um que diga que não, vc fica com raiva se for seu parente ou amigo. E se alguém fala que vc tem que ir atrás dos sonhos, ignorando sua realidade, vc aceita e acha certo.

Acho que o ideal é você repensar não o curso, mas sua própria visão de vida.

De repente o curso e o mercado de desenvolvimento de games é seu sonho e vai ser mesmo o lugar onde você vai ser feliz. Mas nesse meio tempo, você parece enxergar sua vida como infeliz porque vc não está nesse mercado.

Acho que a idéia de sua psicóloga é interessante. Pára. Esfria a cabeça por um ano ou dois. Mas esfria mesmo, esquece esse mercado e tenta pensar em formas de melhorar de vida sem ser web. Você ganha 1100, é pouco, mas sendo solteiro, será que vc não consegue reorganizar sua vida financeira primeiro, de forma a poder se divertir, buscar ser feliz com isso e buscar cursos e formas de melhorar de vida sem investir na web.

Nosso colega City Hunter, além de bom gosto para animes, tem bom senso. De repente procure estudar para um concurso público - sei que agora eles estão difíceis de encontrar - ou até mesmo em fazer um curso técnico que te permita arrumar um emprego. Mas não faça igual você fez, veja primeiro o mercado, busque conselho de amigos para algo que o mercado precise.

Arrume primeiro sua vida, até mesmo para, se daqui 2 anos decidir que quer ir para esse mercado, você ter uma fonte de renda melhor para se manter trabalhando e com uma reserva de capital para fazer cursos e tal.

Se, de tudo, não gostar de meu conselho, siga outros bons conselhos, faça algo que sirva de portfólio. Não faça um game para agradar os outros, faça um game para te agradar e aos seus amigos. Peça conselhos. Faça outros jogos, melhore na prática o que você aprendeu na teoria e aí sim, com experiência, mostre esses jogos para outros e use como portfólio para se apresentar para possíveis contratantes.

Boa sorte, qualquer que seja sua escolha.

Curti sua mensagem. Eu queria complementar: O Brasil, na minha percepção, é um país que mais consome jogos do que produz. Não conheço nenhum jogo de sucesso que tenha saído do Brasil (não me julguem). Aqui não compensa pra quem é desenvolvedor. Salários baixos. Poucas (ou quase nenhuma) vagas. Muitos poderiam indicar ".... Ah, man! Termine esse curso e saia do Brasil que você consegue...". Cara, realmente, não é tão fácil abandonar o Brasil e se aventurar mundo à fora. Além de ser caro (tem muitos países que só aceitam pessoas que possuem uma reserva miníma de dólares) tem o fator familiar - já pensou em ficar milhares de quilômetros longe da sua familia? Um dia, quem sabe, precisar de ajuda e não ter ninguém pra recorrer? Aconselho a repensar e ver se é isso mesmo que você quer. Tente pesquisar bem se tem vagas por aqui no BR mesmo.

Não estou querendo te desanimar, nem nada, mas é a realidade. Creio que você cometeu o meu mesmo erro: entrar num curso sem antes pesquisar sobre o mercado de empregos.

Contar com um emprego fora do país é contar com um ovo dentro da galinha: tem n! variáveis contra você.
 
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Geo

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Eu queria trabalhar com games na minha época de graduação, mas acabei indo para computação científica porque desenvolvimento de jogos simplesmente não existia no Brasil. Tu ainda tens sorte hoje de já haver alguma coisa, mesmo que embrionária, nas capitais. Mas o fato é que ainda hoje, se queres fazer carreira nisso, só fora do Brasil.
 

JFR City

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Você está obcecado por esse curso para poder mudar de vida. As pessoas estão te alertando que não é o melhor caminho e você tem ficado com raiva delas - você não disse isso diretamente, mas suas palavras meio que mostram isso - e colocou que "tudo vai ficar melhor se eu trabalhar com isso". Puxa, você teve duas psicólogas que te alertaram que não é o ideal. Você percebeu - depois de gastar tempo e dinheiro nisso - que não é o que vc esperava. Releia lá em cima, você até mesmo está achando que os caras que te deram o curso te enganaram!

O que eu acho? Independente do curso ser o melhor para você e esse ramo ser bom ou não, você está obcecado e isso não vai te fazer bem. Você deve ter criado uma visão em sua mente de que tudo vai ficar bom quando você entrar no mercado e qualquer um que diga que não, vc fica com raiva se for seu parente ou amigo. E se alguém fala que vc tem que ir atrás dos sonhos, ignorando sua realidade, vc aceita e acha certo.

Acho que o ideal é você repensar não o curso, mas sua própria visão de vida.

De repente o curso e o mercado de desenvolvimento de games é seu sonho e vai ser mesmo o lugar onde você vai ser feliz. Mas nesse meio tempo, você parece enxergar sua vida como infeliz porque vc não está nesse mercado.

Acho que a idéia de sua psicóloga é interessante. Pára. Esfria a cabeça por um ano ou dois. Mas esfria mesmo, esquece esse mercado e tenta pensar em formas de melhorar de vida sem ser web. Você ganha 1100, é pouco, mas sendo solteiro, será que vc não consegue reorganizar sua vida financeira primeiro, de forma a poder se divertir, buscar ser feliz com isso e buscar cursos e formas de melhorar de vida sem investir na web.

Nosso colega City Hunter, além de bom gosto para animes, tem bom senso. De repente procure estudar para um concurso público - sei que agora eles estão difíceis de encontrar - ou até mesmo em fazer um curso técnico que te permita arrumar um emprego. Mas não faça igual você fez, veja primeiro o mercado, busque conselho de amigos para algo que o mercado precise.

Arrume primeiro sua vida, até mesmo para, se daqui 2 anos decidir que quer ir para esse mercado, você ter uma fonte de renda melhor para se manter trabalhando e com uma reserva de capital para fazer cursos e tal.

Se, de tudo, não gostar de meu conselho, siga outros bons conselhos, faça algo que sirva de portfólio. Não faça um game para agradar os outros, faça um game para te agradar e aos seus amigos. Peça conselhos. Faça outros jogos, melhore na prática o que você aprendeu na teoria e aí sim, com experiência, mostre esses jogos para outros e use como portfólio para se apresentar para possíveis contratantes.

Boa sorte, qualquer que seja sua escolha.

Melhor dos comentários até agora. Mas acho que você também não absorveu bem o que eu disse.
Novamente: ESTOU COM A SAÚDE DETERIORADA. Por mais que eu queira, eu não posso fazer nada a não ser trabalhar (manter meu emprego) e continuar o tratamento por dois anos.
Em resumo: Esquecer concurso, esquecer facul, cursos técnicos, não mudar de emprego porque agora é furada.
É como se eu estivesse terminado de fazer uma cirurgia. Tecnicamente falando: Ou fico de molho dentro do hospital (E sou demitido e ela desiste) ou fora (Podendo UNICA E EXCLUSIVAMENTE trabalhar e me tratar).

Seu conselho foi bem útil. Nessa questão de organização financeira, vai ficar bem difícil pois aqui o que mais tem é mauricinho e patricinha (Vindo do Rio de Janeiro). Então na maioria das empresas as vagas são somente deles. Não só isso, mas me divertir nessa cidade é mais do que inviavel a não ser que eu ganhe 5000 por mês como eles ganham.

OBS: A coisa começou a estourar de novo no Brasil. Dessa vez eu me precavi e me protegi. Primeirissima vez desde 2012 que não me meto numa furada (Ou por vontade própria ou por vontade dos outros)
 

JFR City

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Curti sua mensagem. Eu queria complementar: O Brasil, na minha percepção, é um país que mais consome jogos do que produz. Não conheço nenhum jogo de sucesso que tenha saído do Brasil (não me julguem). Aqui não compensa pra quem é desenvolvedor. Salários baixos. Poucas (ou quase nenhuma) vagas. Muitos poderiam indicar ".... Ah, man! Termine esse curso e saia do Brasil que você consegue...". Cara, realmente, não é tão fácil abandonar o Brasil e se aventurar mundo à fora. Além de ser caro (tem muitos países que só aceitam pessoas que possuem uma reserva miníma de dólares) tem o fator familiar - já pensou em ficar milhares de quilômetros longe da sua familia? Um dia, quem sabe, precisar de ajuda e não ter ninguém pra recorrer? Aconselho a repensar e ver se é isso mesmo que você quer. Tente pesquisar bem se tem vagas por aqui no BR mesmo.

Não estou querendo te desanimar, nem nada, mas é a realidade. Creio que você cometeu o meu mesmo erro: entrar num curso sem antes pesquisar sobre o mercado de empregos.

Contar com um emprego fora do país é contar com um ovo dentro da galinha: tem n! variáveis contra você.

As vezes acho que informática em geral no Brasil é somente como fonte de SEGUNDA RENDA.
Quem pode (O que, uns 1,5% do Brasil?), trabalha fixo ou como fonte de renda principal.
Quem não pode tem que ficar no fim da tarde até o fim da madruga programando ou consertando PC e cia...

Na verdade o Brasil é um país que odeia ciência e tecnologia.
As pessoas acham que consertar um Desktop é gratuito ou no máximo 20 reais. Sendo que a grande maioria do país só usa Desktop/Notebook para trabalho (Uma vez por mês ou coisa assim), estudo e cia...
Quem tem celular só usa para acessar o Facebook (O Demônio do Mark Zuckerberg), o Whatsapp.
Quem tem tablet usa para estudo, filmes ou coisa assim.
E acho que dá pra contar nos dedos as pessoas que desenvolvem programas/aplicativos para licenca comercial no Brasil.

Brasil é asssim, acha que tudo é no máximo 20 reais na questão prestação de serviços.
 

Bug_Secular

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As vezes acho que informática em geral no Brasil é somente como fonte de SEGUNDA RENDA.
Quem pode (O que, uns 1,5% do Brasil?), trabalha fixo ou como fonte de renda principal.
Quem não pode tem que ficar no fim da tarde até o fim da madruga programando ou consertando PC e cia...

Na verdade o Brasil é um país que odeia ciência e tecnologia.
As pessoas acham que consertar um Desktop é gratuito ou no máximo 20 reais. Sendo que a grande maioria do país só usa Desktop/Notebook para trabalho (Uma vez por mês ou coisa assim), estudo e cia...
Quem tem celular só usa para acessar o Facebook (O Demônio do Mark Zuckerberg), o Whatsapp.
Quem tem tablet usa para estudo, filmes ou coisa assim.
E acho que dá pra contar nos dedos as pessoas que desenvolvem programas/aplicativos para licenca comercial no Brasil.

Brasil é asssim, acha que tudo é no máximo 20 reais na questão prestação de serviços.
Eu falei isso pq esse ano eu larguei uma graduação na área de T.I (depois de 3 anos nela) devido ao fiasco que tá o mercado de trabalho.Cada dia que passa, vejo que o Brasil não se importa muito pela ciência e tecnologia. Como você citou aí, cada vez eu noto que ou o cara trabalhe com T.I como uma segunda renda ou como hobby (não tô generalizando). Aqui só compensa na área médica - olhe lá.
 

semideus69

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mano, não se apega a sua cidade. Busque novos horizontes. Vai por mim, é bom sair da sua zona de conforto e arriscar coisas novas.
 

JFR City

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Eu falei isso pq esse ano eu larguei uma graduação na área de T.I (depois de 3 anos nela) devido ao fiasco que tá o mercado de trabalho.Cada dia que passa, vejo que o Brasil não se importa muito pela ciência e tecnologia. Como você citou aí, cada vez eu noto que ou o cara trabalhe com T.I como uma segunda renda ou como hobby (não tô generalizando). Aqui só compensa na área médica - olhe lá.

Também depende de que parte da medicina né.
Psiquiatria é desvalorizada pra cacete também.
E Psicologo também só se lasca.
Enfermeiro então só bate cabeça.
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É aquele eterno dilema: "Psicologo e Psiquiatra é coisa de doido", "Enfermeiro só sabe ficar sentado e com prancheta", "Depressão é falta de igreja", "Psiquiatra é mais retardado que paciente" e tudo mais...
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Acho que no Brasil só presta para Medicina Primária, Economia, Direito, Segurança, Administração, Recursos Civis e seus derivados.
Corporativismo é assim. Sua vida é EXCLUSIVAMENTE empresarial 24 horas por dia e sete dias por semana desde o dia em que nascemos.

mano, não se apega a sua cidade. Busque novos horizontes. Vai por mim, é bom sair da sua zona de conforto e arriscar coisas novas.

Acabei esquecendo de falar: Vou ter que mudar de cidade ano que vêm para não perder o emprego kkk.
Vai que pelo menos isso dá certo!
 
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