Tomb Raider Chronicles PS1 era o quinto da série e com a mesma fórmula .Jogo só mudou no sexto jogo e foi para pior já que foi um desastre o The Agel of Darkness.
Se um dia existir um Dark Souls 4 com a mesma fórmula já vai começar a ficar complicado.
TR é uma das exceções...
Se formos pegar a maioria das franquias mais renomadas, considerando apenas os games principais e excetuando games de corrida, FPS e luta 3D, eu chutaria que 90% tiveram uma mudança drástica na fórmula entre o 3º e 5º game da série.
Acho que cabe até tópico, mas não tenho tempo, conhecimento e saco pra tal. Fica a sugestão.
Acho que depende um pouco também do intervalo entre os lançamentos. Por exemplo, se repetição de mecânicas e de aspecto geral sempre impactassem a performance crítica, Mario Kart 8 e Smash Bros Ultimate - dois games +90 - teriam sofrido sobremaneira. Embora em games de corrida e luta seja difícil sempre reinventar a roda, o espaço de uns bons anos entre os entries amolece o coração indigno dos jornalistas.
Eu percebo também que, nos games mais pick up and play, há uma maior condescendência com a fórmula repetida, nesses jogos o mero "extra" de novos personagens, cenários, pistas ou levels, mas mantendo o mesmo core (funcionando quase como uma DLC), costuma ser suficiente para fazê-los vingar criticamente, desde que a extensão do tempo de jogatina nesses extras seja grande. Isso porque esses jogos, por serem bem mais simples que games mais densos e complexos, que necessitam de um trabalho bem mais encrespado em World Building, roteiro, mecânicas novas de gameplay etc, já quase atingiram em geral o seu máximo em termos de design desde a primeira vez que surgiram, por causa da referida simplicidade.
O difícil é acertar um equilíbrio entre "Renovação" e "Descaracterização". Lograr uma renovação sem descaracterizar, como conseguiram Metal Gear Solid, Final Fantasy ou Mario 3D, é duro, você corre o risco de backlash crítico, como por exemplo na época do lançamento de Resident Evil V, em que se lia a rodo que "aquilo não era Resident, e sim um game de ação com skin de Resident". Alguns times estão inclusive com um desafio cabeludo no regaço com essa questão, como por exemplo o Ryu Ga Gotoku Team, que peitou transformar Yakuza em JRPG por turnos (aqui eu chuto que eles vão conseguir renovar sem descaracterizar), ou o time da Ubisoft Montpellier, que está dando uma chacoalhada em tudo com seu Beyond Good and Evil 2 (aqui eu chuto que eles vão renovar, mas descaracterizar).