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Governo corta 30% de repasses à UFBA, UNB e UFF, e estudantes e professores estão putos

Skull Kid

Bam-bam-bam
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E você acha que prejudicar a produção científica é um preço justo nessa perseguição ideológica?
O marido da minha prima está fazendo doutorado em física pela UnB, com foco em uso de materiais que podem ser extremamente úteis (grafeno). Esse tipo de pesquisa também irá sofrer com esse tipo de corte.
Sou super a favor de diminuir verba para pesquisas irrelevantes, agora tem que se ter um critério para se fazer isso. Não somente balbúrdia ou perseguição de esquerdista.
Ninguem aqui usa a lógica amigo, vão te chamar de mama teta e esquerdista, vai vendo.
 

Geo

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Retrograda, retrograda mais, Brasil.

Ditadura%20militar%20nas%20universidades.jpg
 

Sic Parvis Magna

The Intelligent Investor
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Postaram isso aqui no face, não sei se os dados dela são verdadeiros, pq nunca me importei com as universidades, e o que falar sobre.
Eu queria que alguem falasse, tal faculdade recebeu xxx milhoes nos ultimos x anos, e jogasse a m**** no ventilador saca









Resume essa b*sta aí bicho, tá de brincadeira?
 


Tauron

Ei mãe, 500 pontos!
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E você acha que prejudicar a produção científica é um preço justo nessa perseguição ideológica?
O marido da minha prima está fazendo doutorado em física pela UnB, com foco em uso de materiais que podem ser extremamente úteis (grafeno). Esse tipo de pesquisa também irá sofrer com esse tipo de corte.
Sou super a favor de diminuir verba para pesquisas irrelevantes, agora tem que se ter um critério para se fazer isso. Não somente balbúrdia ou perseguição de esquerdista.
Produção científica no brasil é ridícula e absolutamente irrelevante, somos um país agrário, não temos sequer polo industrial de alta tecnologia.

Já que esses "incentivos a pesquisa" são feitos com o dinheiro dos pagadores de impostos que sejam direcionados a áreas onde terão alguma aplicabilidade, a verdade crua é que esses incentivos viraram em muitos casos bicos pra aumentar a renda da legião de analfabetos funcionais com doutorado e desempregados gestados durante o regime petista.

Quer bancar o professor Pardal e fazer pesquisas espaciais? Convença empresários a financiar sua pesquisa.
E nem vou comentar as demências esquerdistas travestidas de pesquisas acadêmicas...
 

Setzer1

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Skull Kid

Bam-bam-bam
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Baralho

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Sem querer bancar o advogado do Tauron, mas ...


Mas parece que o post que escreveu foi ''produção científica irrelevante'' no sentido industrial e de aplicação no mercado.

O Brasil pelo seu tamanho, tem uma produção não irrelevante, mas tímida comparada a grandes países como o g5, Japão, Israel, Coréia do Sul e demais europeus do oeste.
 

Setzer1

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Sem querer bancar o advogado do Tauron, mas ...



Mas parece que o post que escreveu foi ''produção científica irrelevante'' no sentido industrial e de aplicação no mercado.

O Brasil pelo seu tamanho, tem uma produção não irrelevante, mas tímida comparada a grandes países como o g5, Japão, Israel, Coréia do Sul e demais europeus do oeste.

De uma olhada no estudo completo. Tem por área e outros dados que o resumo não colocou.

Industria usa +pesquisa brasileira que na Índia e Russia. (Apesar de ser baixa a nível mundial). E não ta absurdamente atrás da China.
Os motivos do porque ser abaixo da média mundial são diversos e foge do escopo do estudo. Mas o dado ta ali pra efeito de comparação.
 
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Tauron

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Eu já participei de fóruns bem ruins, até por teimosia.
Mais esse daqui se supera, é cada pérola, os caras daqui vivem em um bolha social.
Eles acham que o circle jerk que os mesmos tem aqui é a realidade do mundo lá fora.

SURREAL!

Esquerdistas, vocês precisam entender que quantidade não é qualidade... é bem simples de entender esse conceito se vocês se esforçarem, mas vamos lá, vou dar uma canja...

A "produção científica" no brasil é ABSOLUTAMENTE IRRELEVANTE, imaginem uma obesa mórbida do PSOL, é volumosa mas não serve pra nada, vamos aos dados, entre 2011 e 2016 o brasil produziu 250 mil papers, semelhante a Holanda, porém o impacto da nossa produção é de 0,78, inferior ao do México por exemplo, e entre as 30 universidades do mundo com maior impacto de pesquisa não há nenhuma brasileira, e apenas uma argentina: a Universidade de Buenos Aires. Todas as demais são ou europeias, ou da América do Norte ou da Austrália.

Vamos além, em um ranking de 66 países que publicam pelo menos 3000 artigos em 2016, estamos em 53º lugar em citações por publicação (CPP). Resultados semelhantes aconteceram nos anos anteriores: 53º lugar de 63 países em 2015, 50º lugar de 62 países em 2014, etc. Além disso, tivemos em 2016 um impacto (em CPP) 55% menor que o 1º lugar mundial, a Suíça (CPP=4,68).

Entenderam os dados esquerdistas? Vou repeti-los... em um ranking onde 66 países são comparados por citações em publicações, o que mede a relevância da nossa "produção científica", estamos de 53... acho que até vocês conseguem entender o que esses dados significam...

Mas vamos em frente, olhando para os países que publicaram pelo menos 100 artigos de pesquisa em educação em 2016, ficamos em penúltimo lugar em CPP entre 54 países. O Brasil publicou 1386 trabalhos de educação em 2016, mas que foram citados apenas 683 vezes (CPP=0,49).
O 1º lugar de 2016 ficou com a Bélgica, com 438 publicações e 904 citações (CPP=2,06). Amargamos um impacto 76,2% menor que o 1º lugar.
E como ficamos nos anos anteriores? 2015: 49º lugar de 50 países; 2014: 47º de 48 países; 2013: 50º de 50 países (último lugar!); 2012: 44º de 46 países; 2011: 45º de 46 países; 2010: 39º de 40 países; 2009: 33º de 33 países (último!); 2008: 31º de 33 países.

Entenderam agora?

Nossa produção científica é ridícula, irrelevante e artificialmente inflada para que analfabetos funcionais utilizem seus números brutos inflados para parecer que temos alguma relevância onde não temos nenhuma.

Ah... um último dado, praticamente não existe financiamento privado a produção científica no brasil, creio que vocês agora, após a aula, consigam entender os porquês.
 
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Setzer1

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@Tauron
Pelo visto nem desenhando.

imgNoticiaUpload1507671890921.jpg



• O impacto da citação do Brasil historicamente foi abaixo da média mundial, mas aumentou mais de 15% em relação aos últimos seis anos (Reprodução da Figura 3 original).

[1] Fonte dos dados: InCites – Clarivate Analytics Web of Science (2011-2016)
Ainda de acordo com o Relatório, o impacto do Brasil na produção científica mundial aumentou ano-a-ano de 0,73 em 2011 para 0,86 em 2016, um aumento de 18%. Caso essa tendência atual seja mantida, em 2021, o Brasil atingirá a média global de 1,0. Hoje, o Brasil produz alguns artigos altamente citados e alcançou boas taxas de citações entre os 1% dos artigos mais citados no mundo (aqueles com um impacto médio de citação maior ou igual a 4,0).

O Brasil se compara bem com países vizinhos e economicamente similares, registrando crescimento acima da média em impacto e colaboração internacional.

Oportunidades
• A composição da pesquisa brasileira revela atividade e excelência concentradas em campos que receberam investimentos setoriais.
• Os campos de meio ambiente. ecologia, psiquiatria, psicologia e matemática têm um impacto de citação aproximando-se da média mundial e são áreas em que o Brasil poderia emergir como líder.
• O aumento da colaboração inter-setorial entre a indústria nacional e a academia traria benefícios econômicos pelo desenvolvimento da fabricação de alta tecnologia – essa abordagem já é fundamental para a estratégia de política científica do governo.

Áreas onde o Brasil se destaca
Para uma visão geral foram utilizados 22 campos essenciais de indicadores de ciência (ESI). Para fornecer uma imagem mais granular de pontos fortes específicos, foram utilizadas as 252 categorias de assuntos da Web of Science de revistas científicas. Deve-se notar que a metodologia bibliométrica padrão utiliza o objeto da revista como um proxy para o assunto dos documentos constituintes. Essa abordagem é descrita mais detalhadamente no Apêndice 1.
De acordo com os autores do Relatório, uma proporção significativa do financiamento público brasileiro de desenvolvimento e inovação (P&D) é direcionada a setores específicos; 60% das despesas internas brutas em P&D vão diretamente para a pesquisa realizada nas instituições de ensino superior, com mais 10% na pesquisa não orientada e os restantes 30% alocados em setores específicos. Os maiores receptores são os setores agrícola (10%), tecnologia industrial (6%) e saúde (5%). Outra área que recebeu mais de um bilhão de dólares de financiamento direto nas últimas décadas foi a ciência espacial. A análise mostra que essas áreas também são aquelas em que o resultado da pesquisa é mais alto, tanto na visão geral quanto granular (Reprodução da Figura 31 original).



E dpois vai comer teu prato de comida brasileira da Embrapa achando a pesquisa irrelevante enquanto ta protegido pelas vacinas produzidas na Oswaldo Cruz enquanto pega o voo pra visitar a família em um Embraer. :viraolho
E caso seja picado por cobra ou aranha tomar o antidoto tb brasileiro.
E reclama que a petrobras devia ser privatizada mas esquece que sem a prospecção e exploração de águas profundas ela não teria 1/10 do valor atual e nem precisaria privatizar pq já estaria morta.

Tu deve ser daqueles que acha que país vira potencia em ciência da noite por dia. Bastando tirar "os esquerdistas" que país vira os Jetsons em 20 anos.


Quanto a investimento privado em pesquisa. Não lembro de lei proibindo. Se tu acha que é só por imposto a 0 e cruzar os dedos que industria privada vai começar a investir no Brasil, boa sorte! (problema da falta de ciência privada no Brasil vai muito mas MUITO além de imposto, primeiro industria brasileira tem que aprender a usar fluxo de caixa..... ).

E sim, vlw a aula. Ensinou que não devo perder meu tempo.
 
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Lacerda Yawara

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Eu já participei de fóruns bem ruins, até por teimosia.
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Eles acham que o circle jerk que os mesmos tem aqui é a realidade do mundo lá fora.

SURREAL!
Produzir papelzinho qualquer um faz mostre-me algumas das fantásticas pesquisas brasileiras que resultaram em algo relevante ou que pelo menos incentivaram seus pares estrangeiros a reproduzi-las.
 

Setzer1

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Produzir papelzinho qualquer um faz mostre-me algumas das fantásticas pesquisas brasileiras que resultaram em algo relevante ou que pelo menos incentivaram seus pares estrangeiros a reproduzi-las.

tu olhou pro tempo de amanha?
Vive em alguma área que pode sofrer tempestades recebendo aquele alarme da defesa civil?

De nada.
 

NJunior

Sonysta Hunter
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E você acha que prejudicar a produção científica é um preço justo nessa perseguição ideológica?
O marido da minha prima está fazendo doutorado em física pela UnB, com foco em uso de materiais que podem ser extremamente úteis (grafeno). Esse tipo de pesquisa também irá sofrer com esse tipo de corte.
Sou super a favor de diminuir verba para pesquisas irrelevantes, agora tem que se ter um critério para se fazer isso. Não somente balbúrdia ou perseguição de esquerdista.

Se tiver Dedada no Cu e Gritaria na UnB, ela vai ter 30% de redução de verba. Aí vai dos alunos exigirem o corte de esquerdismo para não ter corte de verbas, é simples.
 

Tauron

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@Tauron
Pelo visto nem desenhando.

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• O impacto da citação do Brasil historicamente foi abaixo da média mundial, mas aumentou mais de 15% em relação aos últimos seis anos (Reprodução da Figura 3 original).

[1] Fonte dos dados: InCites – Clarivate Analytics Web of Science (2011-2016)
Ainda de acordo com o Relatório, o impacto do Brasil na produção científica mundial aumentou ano-a-ano de 0,73 em 2011 para 0,86 em 2016, um aumento de 18%. Caso essa tendência atual seja mantida, em 2021, o Brasil atingirá a média global de 1,0. Hoje, o Brasil produz alguns artigos altamente citados e alcançou boas taxas de citações entre os 1% dos artigos mais citados no mundo (aqueles com um impacto médio de citação maior ou igual a 4,0).

O Brasil se compara bem com países vizinhos e economicamente similares, registrando crescimento acima da média em impacto e colaboração internacional.

Oportunidades
• A composição da pesquisa brasileira revela atividade e excelência concentradas em campos que receberam investimentos setoriais.
• Os campos de meio ambiente. ecologia, psiquiatria, psicologia e matemática têm um impacto de citação aproximando-se da média mundial e são áreas em que o Brasil poderia emergir como líder.
• O aumento da colaboração inter-setorial entre a indústria nacional e a academia traria benefícios econômicos pelo desenvolvimento da fabricação de alta tecnologia – essa abordagem já é fundamental para a estratégia de política científica do governo.

Áreas onde o Brasil se destaca
Para uma visão geral foram utilizados 22 campos essenciais de indicadores de ciência (ESI). Para fornecer uma imagem mais granular de pontos fortes específicos, foram utilizadas as 252 categorias de assuntos da Web of Science de revistas científicas. Deve-se notar que a metodologia bibliométrica padrão utiliza o objeto da revista como um proxy para o assunto dos documentos constituintes. Essa abordagem é descrita mais detalhadamente no Apêndice 1.
De acordo com os autores do Relatório, uma proporção significativa do financiamento público brasileiro de desenvolvimento e inovação (P&D) é direcionada a setores específicos; 60% das despesas internas brutas em P&D vão diretamente para a pesquisa realizada nas instituições de ensino superior, com mais 10% na pesquisa não orientada e os restantes 30% alocados em setores específicos. Os maiores receptores são os setores agrícola (10%), tecnologia industrial (6%) e saúde (5%). Outra área que recebeu mais de um bilhão de dólares de financiamento direto nas últimas décadas foi a ciência espacial. A análise mostra que essas áreas também são aquelas em que o resultado da pesquisa é mais alto, tanto na visão geral quanto granular (Reprodução da Figura 31 original).



E dpois vai comer teu prato de comida brasileira da Embrapa achando a pesquisa irrelevante enquanto ta protegido pelas vacinas produzidas na Oswaldo Cruz enquanto pega o voo pra visitar a família em um Embraer. :viraolho
E caso seja picado por cobra ou aranha tomar o antidoto tb brasileiro.
E reclama que a petrobras devia ser privatizada mas esquece que sem a prospecção e exploração de águas profundas ela não teria 1/10 do valor atual e nem precisaria privatizar pq já estaria morta.

Tu deve ser daqueles que acha que país vira potencia em ciência da noite por dia. Bastando tirar "os esquerdistas" que país vira os Jetsons em 20 anos.


Quanto a investimento privado em pesquisa. Não lembro de lei proibindo. Se tu acha que é só por imposto a 0 e cruzar os dedos que industria privada vai começar a investir no Brasil, boa sorte! (problema da falta de ciência privada no Brasil vai muito mas MUITO além de imposto, primeiro industria brasileira tem que aprender a usar fluxo de caixa..... ).

E sim, vlw a aula. Ensinou que não devo perder meu tempo.
Você não sabia a diferença entre volume e qualidade e eu te expliquei, seja grato.

Também demonstrei que a produção científica no brasil é irrelevante e você teve de concordar, e não, o índice de citação não é "abaixo da média mundial" é um dos piores do mundo.

Citar referências anedóticas que não possuem qualquer relevância estatística do tipo "você anda de embraer" demonstra que você é um completo ignorante em metodologia da pesquisa e não possui capacidade sequer de entender o que lhe foi explicado.

E concordo que estamos perdendo tempo, pelo menos, de maneira involuntária, você exemplificou as carências educacionais no brasil.
 
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PVC

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Ele não vai mais cortar das 3 universidades mais não.


VAI CORTAR DE TODAS HAUHEUAHEU

https://outline.com/XjVgY4

MEC afirma que cortará 30% do orçamento de todas as universidades federais
MEC afirma que cortará 30% do orçamento de todas as universidades federais
APRIL 30, 2019

BRASÍLIA — O Ministério da Educação (MEC) divulgou nota, na noite desta terça-feira, para informar que contingenciou verbas de todas as universidades federais, e não apenas das de Brasília (UnB), da Bahia (UFBA) e a Fluminense (UFF).

Segundo a pasta, o critério para o bloqueio no orçamento "foi operacional, técnico e isonômico para todas as universidades e institutos" em função da restrição imposta pelo governo. O MEC informou ao GLOBO que o corte é de 30% para todas as instituições.

A nota foi divulgada cerca de 12 horas após o próprio MEC ter confirmado, em outro comunicado oficial, o bloqueio nas verbas das três instituições, após o ministro Abraham Weintraub anunciar o fato em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Ele declarou ao veículo que as três universidades haviam tido o orçamento bloqueado por fazerem "balbúrdia", além de baixo desempenho acadêmico, e ameaçou outras instituições, como a Federal do Juiz de Fora (UFJF), que estava, segundo ele, "sob avaliação".

Tais critérios para os cortes, no entanto, não foram mencionados na primeira nota do MEC, que se manteve em silêncio sobre esse ponto ao longo do dia. A medida gerou reação de reitores e de deputados.

O PSOL anunciou que pediria investigação por possível improbidade administrativa cometida por Weintraub. A deputada Tabata Amaral (PDT-SP) encaminhou requerimento de informação sobre os requisitos anunciados pelo ministro para fazer os bloqueios.

Já na segunda nota, em que defende que a medida atingiu a todas as instituições e teve caráter "técnico", o MEC afirma que "estuda aplicar outros critérios como o desempenho acadêmico das universidades e o impacto dos cursos oferecidos no mercado de trabalho". A pasta afirmou que teve R$ 5,8 bilhões contingenciados pelo decreto do governo.

"O bloqueio preventivo incide sobre os recursos do segundo semestre para que nenhuma obra ou ação seja conduzida sem que haja previsão real de disponibilidade financeira para que sejam concluídas", afirmou a nota.

O MEC disse que o bloqueio poderá ser revisado pela área econômica "caso a reforma da previdência seja aprovada e as previsões de melhora da economia no segundo semestre se confirmem, pois podem afetar as receitas e despesas da União". Informou também que todas as universidades e institutos já tiveram 40% do seu orçamento liberado para empenho.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub Foto: Jorge William
 

Flavius Maximus

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Na época que eu namorava e ia buscar minha namorada na faculdade federal daqui, estava na época do impeachment da Dilma e na boa eu nunca via o pessoal do centro de artes estudando era a semana toda de protestos de "não vai ter golpe" dentro do campus. Enquanto todo mundo que fazia os cursos de exatas bem de boas estudando.
 

Math Dealer

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Eu estava curioso sobre vários números postados aqui e foi ver os rankings mais específicos, apenas para ter uma noção. Enquanto que temos muito a melhorar, se quocientarmos os indices por investimentos e quantidade bruta de institutos de pesquisa, não acho que seja esse horror que muitos dizem, pelos menos não são o que os números mostram. Por exemplo os Estados unidos está no topo de todos esses rankings, mas só de universidades estaduais de lá (que excluem as ivy leagues) tem mais de centenas. No Japão só de instituição pública tem mais de 80. China e Índia nem se comenta. Aqui se contar federal, estadual, algumas variantes de públicas, PUC e Mackenzie não deve dar 80. Infelizmente pesquisa em ciência e tecnologia minimamente relevante em universidades privadas, tirando essas duas desconheço.
Se olharmos para rankings mais concretos, esse site concentra indices de publicação e citação retirados do scopus https://www.scimagojr.com/countryrank.php?order=it&ord=desc

Tem muitos números que dá pra se basear, não dá pra medir com exatidão o que é pesquisa útil, então vou me focar pouco no número de citações por publicação, que também não é muito bom de analisar porque um país em que publica muito pouco mas tem muitas citações os indices ficarão inflados de outra maneira (se não filtrar bem por esse índice bermuda desbanca todos os países de primeiro mundo), e no indice h, que é uma métrica que leva várias coisas em consideração, no site tem os detalhes.
De 96 a 2017, estamos em na 15 posição em número bruto de publicações. Dos 30 países com mais publicação estamos em 24, https://www.scimagojr.com/countryrank.php?order=cd&ord=desc&min=280000&min_type=it , o que não é ótimo mas estamos na frente da India, China e Russia, de situação econômica similar a nós, e os dois primeiros ainda investem pesado. E calma que isso é em relação a absolutamente tudo de todas as áreas que constam no banco de dados. Em coisas relevantes para o desenvolvimento, por exemplo química se você brincar nesse banco de dados, em vários anos seguidos estamos entre os 20 primeiros que mais publicam e em qualquer métrica disponível https://www.scimagojr.com/countryrank.php?area=1600&order=cd&ord=desc&min=2990&min_type=it&year=2016 , nas últimas posições, mas considerando que somo o único da AL que aparece e ficamos próximos a países de situação econômica similar não parece ser o fim do mundo.
Em publicações de engenharia acontece mesma coisa, e nos anos recentes estamos na frente do Japão até em citações por publicação lol https://www.scimagojr.com/countryrank.php?area=2200&year=2015&min=6483&min_type=it&order=cd&ord=desc
Em matemática mesmo fenômeno acontece, nos anos recentes também estamos na frente do Japão em CPP https://www.scimagojr.com/countryrank.php?area=2600&year=2015&min=2468&min_type=it&order=h&ord=desc
Em física caímos um pouco mas estamos entre os 30 primeiros vários anos, ainda o único pais da AL que figura em anos recentes e em alguns anos acima de japão ou coreia ou china em CPP. https://www.scimagojr.com/countryrank.php?area=3100&order=cd&ord=desc&min=2803&min_type=it&year=2016

Temos muito a melhorar e em algumas áreas não estamos tão bem, mas em vista dos dados acima não me parece esse cenário apocalíptico que alguns pintam.

OBS: o indice h arruma os rankings pra algo que era mais esperado, mas ainda assim agnt fica na maioria dos casos que testei em posição similar.
 

Alucard Guimarães

Habitué da casa
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Ele não vai mais cortar das 3 universidades mais não.


VAI CORTAR DE TODAS HAUHEUAHEU

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MEC afirma que cortará 30% do orçamento de todas as universidades federais
MEC afirma que cortará 30% do orçamento de todas as universidades federais
APRIL 30, 2019

BRASÍLIA — O Ministério da Educação (MEC) divulgou nota, na noite desta terça-feira, para informar que contingenciou verbas de todas as universidades federais, e não apenas das de Brasília (UnB), da Bahia (UFBA) e a Fluminense (UFF).

Segundo a pasta, o critério para o bloqueio no orçamento "foi operacional, técnico e isonômico para todas as universidades e institutos" em função da restrição imposta pelo governo. O MEC informou ao GLOBO que o corte é de 30% para todas as instituições.

A nota foi divulgada cerca de 12 horas após o próprio MEC ter confirmado, em outro comunicado oficial, o bloqueio nas verbas das três instituições, após o ministro Abraham Weintraub anunciar o fato em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Ele declarou ao veículo que as três universidades haviam tido o orçamento bloqueado por fazerem "balbúrdia", além de baixo desempenho acadêmico, e ameaçou outras instituições, como a Federal do Juiz de Fora (UFJF), que estava, segundo ele, "sob avaliação".

Tais critérios para os cortes, no entanto, não foram mencionados na primeira nota do MEC, que se manteve em silêncio sobre esse ponto ao longo do dia. A medida gerou reação de reitores e de deputados.

O PSOL anunciou que pediria investigação por possível improbidade administrativa cometida por Weintraub. A deputada Tabata Amaral (PDT-SP) encaminhou requerimento de informação sobre os requisitos anunciados pelo ministro para fazer os bloqueios.

Já na segunda nota, em que defende que a medida atingiu a todas as instituições e teve caráter "técnico", o MEC afirma que "estuda aplicar outros critérios como o desempenho acadêmico das universidades e o impacto dos cursos oferecidos no mercado de trabalho". A pasta afirmou que teve R$ 5,8 bilhões contingenciados pelo decreto do governo.

"O bloqueio preventivo incide sobre os recursos do segundo semestre para que nenhuma obra ou ação seja conduzida sem que haja previsão real de disponibilidade financeira para que sejam concluídas", afirmou a nota.

O MEC disse que o bloqueio poderá ser revisado pela área econômica "caso a reforma da previdência seja aprovada e as previsões de melhora da economia no segundo semestre se confirmem, pois podem afetar as receitas e despesas da União". Informou também que todas as universidades e institutos já tiveram 40% do seu orçamento liberado para empenho.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub Foto: Jorge William

Meu voto está sendo justificado...
 

Vinicam

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A uns anos atrás fiz uma pesquisa relacionando os dados de publicações cientificas geradas pelo Brasil em relação ao investimento e orçamento investido, e fiz a comparação com outros países na época. É quando vc faz essa relação que vc vê que o investimento no Brasil esta mal aproveitado, pois ele gera pouco pelo tanto que investe.

Dito isso, achei essa medida BEM b*sta... Sem uma total reavaliação do que gera desespesas pesadas nas universidades um corte "seco" assim de 30% vai é causar uma confusão danada pra quem controla esse dinheiro la dentro. Simplesmente fazer um corte não quer dizer que os recursos restantes serão bem direcionados, não quer dizer que será feita uma avaliação precisa de desempenho/produção pra manejar os mesmos, quais serão os cortes de colaboradores, etc.

Entendo quem está comemorando, mas não vejo motivo pra comemorar, isso vai prejudicar quem nada tem a ver com as oficinas de siririca.

Os gastos com pessoal são de longe o maior ralo dos recursos pra educação, com o detalhe que o pagamento dos professores é garantido por lei e até onde eu entendo o mesmo não pode ser mexido. Nessas horas seria curioso ver o tal altruismo desses professores universitários, se eles topariam um corte agressivo nos sálarios faraonicos pra conseguir melhorar a situação com os gastos no ensino público.

Outra despesa muito grande com uma baixa espectativa de retorno é o financiamento concedido na forma do FIES.

71420

Ao meu ver não existe muito o que se discutir. Se não pode mexer nos sálarios dos professores da rede pública de ensino superior só resta desviar uma quantidade absurda de recursos da união pra paga-los ou sucatear as universidades até precisarem fechar as mesmas. De qualquer forma esses sugadores imagino que serão afastados com gordos beneficios, assim como nossa classe política. (desconheço como a lei funciona nesses casos, mas funça raramente perde a tetinha)

Enfim, ainda tem a discussão da fundeb a ser feita, que de longe é a que mais direciona recursos pra educação.

71421

Não poder mexer em direito adquirido é uma faca de "dois legumes"... Honestamente só vejo como solução o total afastamento do Estado. Privatiza ou faz concessões pras que despertem interesse do capital privado, faz um plano pra manter os alunos já matriculados que possuam desempenho razoável, muda o investimento público todo pra educação básica e manter o FIES, mas com uma melhor avaliação pra liberação do crédito.
 

sparcx86_GHOST

Ei mãe, 500 pontos!
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A uns anos atrás fiz uma pesquisa relacionando os dados de publicações cientificas geradas pelo Brasil em relação ao investimento e orçamento investido, e fiz a comparação com outros países na época. É quando vc faz essa relação que vc vê que o investimento no Brasil esta mal aproveitado, pois ele gera pouco pelo tanto que investe.

Dito isso, achei essa medida BEM b*sta... Sem uma total reavaliação do que gera desespesas pesadas nas universidades um corte "seco" assim de 30% vai é causar uma confusão danada pra quem controla esse dinheiro la dentro. Simplesmente fazer um corte não quer dizer que os recursos restantes serão bem direcionados, não quer dizer que será feita uma avaliação precisa de desempenho/produção pra manejar os mesmos, quais serão os cortes de colaboradores, etc.

Entendo quem está comemorando, mas não vejo motivo pra comemorar, isso vai prejudicar quem nada tem a ver com as oficinas de siririca.

Os gastos com pessoal são de longe o maior ralo dos recursos pra educação, com o detalhe que o pagamento dos professores é garantido por lei e até onde eu entendo o mesmo não pode ser mexido. Nessas horas seria curioso ver o tal altruismo desses professores universitários, se eles topariam um corte agressivo nos sálarios faraonicos pra conseguir melhorar a situação com os gastos no ensino público.

Outra despesa muito grande com uma baixa espectativa de retorno é o financiamento concedido na forma do FIES.

Visualizar anexo 71420

Ao meu ver não existe muito o que se discutir. Se não pode mexer nos sálarios dos professores da rede pública de ensino superior só resta desviar uma quantidade absurda de recursos da união pra paga-los ou sucatear as universidades até precisarem fechar as mesmas. De qualquer forma esses sugadores imagino que serão afastados com gordos beneficios, assim como nossa classe política. (desconheço como a lei funciona nesses casos, mas funça raramente perde a tetinha)

Enfim, ainda tem a discussão da fundeb a ser feita, que de longe é a que mais direciona recursos pra educação.

Visualizar anexo 71421

Não poder mexer em direito adquirido é uma faca de "dois legumes"... Honestamente só vejo como solução o total afastamento do Estado. Privatiza ou faz concessões pras que despertem interesse do capital privado, faz um plano pra manter os alunos já matriculados que possuam desempenho razoável, muda o investimento público todo pra educação básica e manter o FIES, mas com uma melhor avaliação pra liberação do crédito.
Até que enfim um post bem embasado. Praticamente, o que voce diz é que como o maior gasto é com salário de professores as reitorias terão de cortar onde puderem. A minha pergunta é se isto poderá impactar no número de vagas oferecido. Isto pode acontecer?
De qualquer maneira um excelente post para conhecer de verdade a situação, sem ideologias e conversas fiadas.

Sobre a sua conclusão final eu já discordo, o mais correto seria manter publico mas com um pagamento de propinas pelos estudantes, no mesmo modelo que é feito na Europa onde o ensino superior também é publico mas não é totalmente gratuito a não ser em caso de pobreza comprovada.
 

Kaneda1985

Ei mãe, 500 pontos!
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Menos de 70% eu não comemoro. Bando de parasita que não faz nada além de mamar fingindo fazer mestrado e doutorado em coisas que não dão retorno algum a sociedade... No meu ciclo acadêmico o que mais via era vagabundo com quase 40 anos que nunca trabalhou na vida mas ficava lacrando com doutorado em peido.

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