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[grande dia (ツ)]PM que quebrou cassetete na testa de estudante é promovido a major em Goiás

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Coffinator

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Mateus Ferreira ficou internado na UTI por 11 dias após levar o golpe durante protesto em 2017
O estudante Mateus Ferreira em foto atual

O estudante Mateus Ferreira em foto atual - Arquivo Pessoal

18.jun.2019 às 12h37Atualizado: 18.jun.2019 às 15h52
Guilherme Seto
SÃO PAULO


O governador de Goiás Ronaldo Caiado (DEM) promoveu a major Augusto Sampaio de Oliveira Neto, que em 2017, como capitão, acertou um golpe de cassetete na testa do estudante Mateus Ferreira durante protestos em Goiânia contra as reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo então presidente Michel Temer (MDB). A decisão foi publicada na edição de segunda-feira (17) do Diário Oficial do estado. Sampaio foi promovido por merecimento, ou seja, por reconhecimento de méritos por parte de seus superiores. Mateus, atualmente com 35 anos, sofreu traumatismo cranioencefálico, teve múltiplas fraturas e passou por duas cirurgias. Ele ficou no hospital por 18 dias, sendo que passou 11 deles em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O golpe aconteceu em 28 de abril de 2017. Durante manifestações em Goiânia, um grupo de manifestantes entrou em confronto com policiais militares. Um vídeo da época mostra Mateus correndo para se afastar da região de conflito e, então, sendo atingido pelo cassetete, que, com a força colocada pelo então capitão Sampaio, parte-se ao meio.

À época, o então capitão, que também era subcomandante de um batalhão da PM em Goiânia, foi afastado do trabalho nas ruas. Nas redes sociais, o estudante compartilhou reportagem do blog da jornalista Fabiana Pulcineli, do jornal O Popular, sobre o caso e escreveu "o policial que quase me assassinou acaba de ser promovido a major pelo governador Ronaldo Caiado." À Folha, ele diz que vê a atitude do governador Caiado como "premiação à violência".

"Um oficial da PM que não age de acordo com o padrão operacional foi promovido por merecimento. A mensagem que o governador passa é a de que está liberado descumprir o padrão e soa até mesmo como uma ameaça aos movimentos sociais, oposicionistas, minorias e todos aqueles que reivindicam seus direitos", diz. O estudante de Políticas Públicas da Universidade Federal de Goiás afirma que tem como sequelas físicas uma prótese na testa, marcada por uma grande cicatriz; limitações no olfato; e problemas de visão ("uma espécie de sombra que aparece no canto do olho esquerdo"). Ferreira faz questão de ressaltar que seu caso "não é exceção".

"A violação de direitos humanos por parte da polícia é, de certa forma, recorrente. Mesmo que o Estado seja o grande culpado, o oficial que tem uma posição de chefia tem uma obrigação e uma responsabilidade maiores. Quando você não pune e ainda premia um oficial que fez o que fez, você não dá um bom exemplo", completa.

Bruno Pena, advogado do estudante, diz ter recebido com perplexidade a promoção do capitão. "Se fosse uma promoção por antiguidade eu juro que nem me manifestaria ou repudiaria. Mas trata-se de um oficial que agrediu um estudante que não estava fazendo nada, apenas reivindicando seus direitos", diz. Há dois processos relacionados ao caso que correm na Justiça Militar. Um deles, por abuso de autoridade, ainda está em fase inicial, já que foi transferido da Justiça comum para a Militar. Outro, por lesão corporal, aguarda a realização de exames médicos complementares que mostrem os danos deixados no estudante devido à agressão.

Segundo Pena, os exames mostrarão que seu cliente teve dano permanente, o que colocará a acusação a Sampaio como lesão corporal gravíssima, podendo, inclusive, levar o agora major a ser exonerado da Polícia Militar. "O Mateus não pode praticar esportes nunca mais, por exemplo. Há danos permanentes muito claros." Pena ainda diz que a própria lei estadual 8.000/1975, que trata dos critérios e as condições de promoção dos oficiais da PM de Goiás, veda a promoção daqueles que estiverem "respondendo a inquérito por crime ou denunciado pelo mesmo motivo, a critério da Comissão de Promoção de Oficiais", segundo o artigo 29 da lei.

O advogado diz que ingressará com medida judicial para questionar a promoção. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de Goiás informa que "a promoção das forças policiais é um ato da esfera administrativa, que compete ao Governo de Goiás." A secretaria também diz "que, até o momento, não há nenhuma condenação contra o capitão Augusto Sampaio de Oliveira Neto, que continua exercendo suas funções e foi promovido ao posto de major. Caso haja alguma sentença judicial contra o policial, a SSP acatará a decisão e tomará as providências necessárias." A SSP não comentou a possível vedação da promoção de Sampaio por ser alvo de processos na Justiça Militar.
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Tivesse ficado em casa estudando, nada disso teria ocorrido.
 


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Mateus Ferreira ficou internado na UTI por 11 dias após levar o golpe durante protesto em 2017
O estudante Mateus Ferreira em foto atual

O estudante Mateus Ferreira em foto atual - Arquivo Pessoal

18.jun.2019 às 12h37Atualizado: 18.jun.2019 às 15h52
Guilherme Seto
SÃO PAULO


O governador de Goiás Ronaldo Caiado (DEM) promoveu a major Augusto Sampaio de Oliveira Neto, que em 2017, como capitão, acertou um golpe de cassetete na testa do estudante Mateus Ferreira durante protestos em Goiânia contra as reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo então presidente Michel Temer (MDB). A decisão foi publicada na edição de segunda-feira (17) do Diário Oficial do estado. Sampaio foi promovido por merecimento, ou seja, por reconhecimento de méritos por parte de seus superiores. Mateus, atualmente com 35 anos, sofreu traumatismo cranioencefálico, teve múltiplas fraturas e passou por duas cirurgias. Ele ficou no hospital por 18 dias, sendo que passou 11 deles em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O golpe aconteceu em 28 de abril de 2017. Durante manifestações em Goiânia, um grupo de manifestantes entrou em confronto com policiais militares. Um vídeo da época mostra Mateus correndo para se afastar da região de conflito e, então, sendo atingido pelo cassetete, que, com a força colocada pelo então capitão Sampaio, parte-se ao meio.

À época, o então capitão, que também era subcomandante de um batalhão da PM em Goiânia, foi afastado do trabalho nas ruas. Nas redes sociais, o estudante compartilhou reportagem do blog da jornalista Fabiana Pulcineli, do jornal O Popular, sobre o caso e escreveu "o policial que quase me assassinou acaba de ser promovido a major pelo governador Ronaldo Caiado." À Folha, ele diz que vê a atitude do governador Caiado como "premiação à violência".

"Um oficial da PM que não age de acordo com o padrão operacional foi promovido por merecimento. A mensagem que o governador passa é a de que está liberado descumprir o padrão e soa até mesmo como uma ameaça aos movimentos sociais, oposicionistas, minorias e todos aqueles que reivindicam seus direitos", diz. O estudante de Políticas Públicas da Universidade Federal de Goiás afirma que tem como sequelas físicas uma prótese na testa, marcada por uma grande cicatriz; limitações no olfato; e problemas de visão ("uma espécie de sombra que aparece no canto do olho esquerdo"). Ferreira faz questão de ressaltar que seu caso "não é exceção".

"A violação de direitos humanos por parte da polícia é, de certa forma, recorrente. Mesmo que o Estado seja o grande culpado, o oficial que tem uma posição de chefia tem uma obrigação e uma responsabilidade maiores. Quando você não pune e ainda premia um oficial que fez o que fez, você não dá um bom exemplo", completa.

Bruno Pena, advogado do estudante, diz ter recebido com perplexidade a promoção do capitão. "Se fosse uma promoção por antiguidade eu juro que nem me manifestaria ou repudiaria. Mas trata-se de um oficial que agrediu um estudante que não estava fazendo nada, apenas reivindicando seus direitos", diz. Há dois processos relacionados ao caso que correm na Justiça Militar. Um deles, por abuso de autoridade, ainda está em fase inicial, já que foi transferido da Justiça comum para a Militar. Outro, por lesão corporal, aguarda a realização de exames médicos complementares que mostrem os danos deixados no estudante devido à agressão.

Segundo Pena, os exames mostrarão que seu cliente teve dano permanente, o que colocará a acusação a Sampaio como lesão corporal gravíssima, podendo, inclusive, levar o agora major a ser exonerado da Polícia Militar. "O Mateus não pode praticar esportes nunca mais, por exemplo. Há danos permanentes muito claros." Pena ainda diz que a própria lei estadual 8.000/1975, que trata dos critérios e as condições de promoção dos oficiais da PM de Goiás, veda a promoção daqueles que estiverem "respondendo a inquérito por crime ou denunciado pelo mesmo motivo, a critério da Comissão de Promoção de Oficiais", segundo o artigo 29 da lei.

O advogado diz que ingressará com medida judicial para questionar a promoção. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de Goiás informa que "a promoção das forças policiais é um ato da esfera administrativa, que compete ao Governo de Goiás." A secretaria também diz "que, até o momento, não há nenhuma condenação contra o capitão Augusto Sampaio de Oliveira Neto, que continua exercendo suas funções e foi promovido ao posto de major. Caso haja alguma sentença judicial contra o policial, a SSP acatará a decisão e tomará as providências necessárias." A SSP não comentou a possível vedação da promoção de Sampaio por ser alvo de processos na Justiça Militar.
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Tivesse ficado em casa estudando, nada disso teria ocorrido.


Aí fera.

Chamar um vagabundo esquerdista de estudante é ofender os estudantes de bem.

Sugiro corrigir o titulo.

Se o vagabundo estivesse estudando, nada disso teria acontecido.
 

Zumax

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Ele deu sorte , cacetete fulero pra se partir assim , se fosse uma "fanta" que eu ja vi a choque usando aqui nos carnavais de Salvador , era a testa dele q tinha partido. No mais , parabens pela promocao do polica , enfrentar vagabundo tem q render frutos !
 

Mestre Chinelada

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35 anos estudante? Estava fazendo PhD?
Lamento o ocorrido, mas enfim...
É o famoso estudante profissional.

As estatísticas mostram que curiosamente 100% deles são #LulaLivre e odeiam o Bolsonaro.

Estão há 10 anos na universidade, mas ainda estão no quarto semestre de um curso de dez semestres.

E ainda devem matérias de semestres anteriores, mas nunca faltam nas apresentações de dedo no cu, maconha e convocações de protestos da CUT, UNE, MST/MTST, UJS e etc.

Normalmente podem ser encontrados frequentando aqueles DCEs que mais parecem uma cracolândia.
 
Ultima Edição:

Xpand

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É o famoso estudante profissional.

As estatísticas mostram que curiosamente 100% deles são #LulaLivre e odeiam o Bolsonaro.

Estão há 10 anos na universidade, mas ainda estão cursando o quarto semestre de um curso de dez semestres.

E ainda devem matérias de semestres anteriores, mas nunca faltam nas apresentações de dedo no cu, maconha e convocações de protestos da CUT, UNE, MST/MTST, UJS e etc.

Normalmente podem ser encontrados frequentando aqueles DCEs que parecem mais uma cracolândia.
tipo essa trolha aqui:
photo_2018-07-30_12-30-00.jpg
 

Malaquias Duro

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Desprovo a conduta do PM. Tenho ranço absurdo por esses estudantes eternos e problematizadores, mas a ação do PM foi de uso excessivo de força.

Aprovo sem sombra de duvidas bala imediata na cabeça de gente que põe a vida dos demais em perigo (ex Lula). Mas o caso aí é só um debil mental qualquer.

Quanto a promoção, nada a comemorar visto que é algo usual na PM. Muito alarde pra pouco fato.
 

Lost Brother

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Apologia a violência é permitido na OS?

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Se for contra a esquerda é permitido defender ditaduras, torturas, assassinatos, linchamentos, agressões fisicas, ameaças.

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Lost Brother

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Um instituição corrupta dando mais poder para indivíduos violentos e com histórico de abuso contra civis, não me surpreende vindo de uma das polícia mais corrupta e violentas do mundo. Se suspeitasse que o indivíduo desarmado cometeu alguma ilegalidade deveria ser feito o uso moderado de força para levar para uma delegacia e ser feito BO, mas provavelmente o PM somente descontou seu ódio contra um grupo de indivíduos (esquerdista) que odeia. E daqui a pouco aparecem os "liberais" para defender o excesso do uso do poder coercitivo do Estado contra um civil desarmado pq ele tem uma ideologia diferente da dele.

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JmB!

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Se o jovem foi contido por praticar uma ação de vandalismo a violência sofrida foi consequência...

Agora se apanhou simplesmente pq gritava ou xingava, mesmo se tivesse com um lenço no cu, tal ação foi contra o processo democrático e o policial deveria sofrer sanções severas.

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Ken Masters

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Um instituição corrupta dando mais poder para indivíduos violentos e com histórico de abuso contra civis, não me surpreende vindo de uma das polícia mais corrupta e violentas do mundo. Se suspeitasse que o indivíduo desarmado cometeu alguma ilegalidade deveria ser feito o uso moderado de força para levar para uma delegacia e ser feito BO, mas provavelmente o PM somente descontou seu ódio contra um grupo de indivíduos (esquerdista) que odeia. E daqui a pouco aparecem os "liberais" para defender o excesso do uso do poder coercitivo do Estado contra um civil desarmado pq ele tem uma ideologia diferente da dele.

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É que a esquerda é inimiga do Brasil.

Pode falar o que quiser que não terá mais efeito.
 

Damyen

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Um instituição corrupta dando mais poder para indivíduos violentos e com histórico de abuso contra civis, não me surpreende vindo de uma das polícia mais corrupta e violentas do mundo. Se suspeitasse que o indivíduo desarmado cometeu alguma ilegalidade deveria ser feito o uso moderado de força para levar para uma delegacia e ser feito BO, mas provavelmente o PM somente descontou seu ódio contra um grupo de indivíduos (esquerdista) que odeia. E daqui a pouco aparecem os "liberais" para defender o excesso do uso do poder coercitivo do Estado contra um civil desarmado pq ele tem uma ideologia diferente da dele.

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Você, que adora um Estado, não tem que reclamar não!
 

Zefiris

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Um instituição corrupta dando mais poder para indivíduos violentos e com histórico de abuso contra civis, não me surpreende vindo de uma das polícia mais corrupta e violentas do mundo. Se suspeitasse que o indivíduo desarmado cometeu alguma ilegalidade deveria ser feito o uso moderado de força para levar para uma delegacia e ser feito BO, mas provavelmente o PM somente descontou seu ódio contra um grupo de indivíduos (esquerdista) que odeia. E daqui a pouco aparecem os "liberais" para defender o excesso do uso do poder coercitivo do Estado contra um civil desarmado pq ele tem uma ideologia diferente da dele.

Eu perguntei ao Google sobre as polícias mais corruptas do mundo e vi países como México, Rússia, Somália, Paquistão, Afeganistão, Haiti...

Tentando achar o Brasil e vi esse site - que usa uma medida subjetiva - com ele na posição 16:

Se não é mais uma tentativa perniciosa de difamar a polícia brasileira, você poderia ao menos nos mostrar alguma base para sustentar seu argumento? Algo que ao menos faça o Brasil entrar em um TOP 5 ou 10.
 

kyubi64

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Mateus Ferreira ficou internado na UTI por 11 dias após levar o golpe durante protesto em 2017
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18.jun.2019 às 12h37Atualizado: 18.jun.2019 às 15h52
Guilherme Seto
SÃO PAULO


O governador de Goiás Ronaldo Caiado (DEM) promoveu a major Augusto Sampaio de Oliveira Neto, que em 2017, como capitão, acertou um golpe de cassetete na testa do estudante Mateus Ferreira durante protestos em Goiânia contra as reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo então presidente Michel Temer (MDB). A decisão foi publicada na edição de segunda-feira (17) do Diário Oficial do estado. Sampaio foi promovido por merecimento, ou seja, por reconhecimento de méritos por parte de seus superiores. Mateus, atualmente com 35 anos, sofreu traumatismo cranioencefálico, teve múltiplas fraturas e passou por duas cirurgias. Ele ficou no hospital por 18 dias, sendo que passou 11 deles em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O golpe aconteceu em 28 de abril de 2017. Durante manifestações em Goiânia, um grupo de manifestantes entrou em confronto com policiais militares. Um vídeo da época mostra Mateus correndo para se afastar da região de conflito e, então, sendo atingido pelo cassetete, que, com a força colocada pelo então capitão Sampaio, parte-se ao meio.

À época, o então capitão, que também era subcomandante de um batalhão da PM em Goiânia, foi afastado do trabalho nas ruas. Nas redes sociais, o estudante compartilhou reportagem do blog da jornalista Fabiana Pulcineli, do jornal O Popular, sobre o caso e escreveu "o policial que quase me assassinou acaba de ser promovido a major pelo governador Ronaldo Caiado." À Folha, ele diz que vê a atitude do governador Caiado como "premiação à violência".

"Um oficial da PM que não age de acordo com o padrão operacional foi promovido por merecimento. A mensagem que o governador passa é a de que está liberado descumprir o padrão e soa até mesmo como uma ameaça aos movimentos sociais, oposicionistas, minorias e todos aqueles que reivindicam seus direitos", diz. O estudante de Políticas Públicas da Universidade Federal de Goiás afirma que tem como sequelas físicas uma prótese na testa, marcada por uma grande cicatriz; limitações no olfato; e problemas de visão ("uma espécie de sombra que aparece no canto do olho esquerdo"). Ferreira faz questão de ressaltar que seu caso "não é exceção".

"A violação de direitos humanos por parte da polícia é, de certa forma, recorrente. Mesmo que o Estado seja o grande culpado, o oficial que tem uma posição de chefia tem uma obrigação e uma responsabilidade maiores. Quando você não pune e ainda premia um oficial que fez o que fez, você não dá um bom exemplo", completa.

Bruno Pena, advogado do estudante, diz ter recebido com perplexidade a promoção do capitão. "Se fosse uma promoção por antiguidade eu juro que nem me manifestaria ou repudiaria. Mas trata-se de um oficial que agrediu um estudante que não estava fazendo nada, apenas reivindicando seus direitos", diz. Há dois processos relacionados ao caso que correm na Justiça Militar. Um deles, por abuso de autoridade, ainda está em fase inicial, já que foi transferido da Justiça comum para a Militar. Outro, por lesão corporal, aguarda a realização de exames médicos complementares que mostrem os danos deixados no estudante devido à agressão.

Segundo Pena, os exames mostrarão que seu cliente teve dano permanente, o que colocará a acusação a Sampaio como lesão corporal gravíssima, podendo, inclusive, levar o agora major a ser exonerado da Polícia Militar. "O Mateus não pode praticar esportes nunca mais, por exemplo. Há danos permanentes muito claros." Pena ainda diz que a própria lei estadual 8.000/1975, que trata dos critérios e as condições de promoção dos oficiais da PM de Goiás, veda a promoção daqueles que estiverem "respondendo a inquérito por crime ou denunciado pelo mesmo motivo, a critério da Comissão de Promoção de Oficiais", segundo o artigo 29 da lei.

O advogado diz que ingressará com medida judicial para questionar a promoção. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de Goiás informa que "a promoção das forças policiais é um ato da esfera administrativa, que compete ao Governo de Goiás." A secretaria também diz "que, até o momento, não há nenhuma condenação contra o capitão Augusto Sampaio de Oliveira Neto, que continua exercendo suas funções e foi promovido ao posto de major. Caso haja alguma sentença judicial contra o policial, a SSP acatará a decisão e tomará as providências necessárias." A SSP não comentou a possível vedação da promoção de Sampaio por ser alvo de processos na Justiça Militar.
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Nunca falei mal Ronaldo Caiado. Satisfação demais aspira:rox
 

kyubi64

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Olha aew, só jovem do bem, gente boa pra caralh@, oprimida lutando por seus direitos......

http://g1.globo.com/manifestacoes/2...m-renuncia-de-temer-em-goiania-video/5879834/

Qualquer semelhança com Guerra Mundial Z é só mera coincidência:ktrigger
 

Protogen

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Lamento o ocorrido, mas enfim...
Décimo oitavo ano dedicado à sua graduação em História.
Acho que não. Justamente por isso que estamos na dúvida se o cassetete ficou bem. Claramente o policial parece ter abusado da força e destruído o coitadinho.
O cassetete sabia dos riscos. Mas não se deprima, ele recebeu uma condecoração póstuma, e hoje sua história exemplar traz vigor e inspiração aos outros cassetetes, que anseiam por novos Carnalulas e a oportunidade de empoderar e enriquecer culturalmente os miolos dos Humans of Cu e Maconha.
 
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