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Grupo de escolas de elite divulga carta com críticas ao ministro da Educação.

Max pierre

Bam-bam-bam
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Interessante, levando em conta que atualmente é justamente a elite que defende a esquerda no país.
 

Preg

Prodígio da preguiça
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Tenho pena da educação desse país, se realmente acham que essa conversa mole do Bolsonaro que culpa e ofende os professores é a solução.

Eu que fui aluno de escola pública, particular (bolsa) e universidade federal e estadual, beneficiário de programa de assistência estudantil, durante o primeiro governo Lula, vi a massificação e melhoria de diversas universidades e instituições, sejam elas estaduais ou federais ou até mesmo das particulares na criticada mercantilização do ensino. Não só isso, tivemos a expansão dos Instituto Federais que abrangem também o ensino médio/técnico e superior e que trouxe acesso à educação para regiões e pessoas que não teriam acesso de outra forma.

E em nenhum momento vi um professor fazer lavagem cerebral em aluno, pelo contrário, davam sua opinião, como qualquer pessoa ao ser questionado mas nunca deixaram de ouvir, questionar e serem questionados pelos alunos.

O professor mais conservador do meu curso foi o cara que eu mais aprendi e mais questionei na área que cursava (seja nas conversas fora do sala de aula e sobre o curso), aprendi muito sobre projetos, metodologias e arquitetura com ele, discordava de vários assuntos mas aprendi e até entendia a elaboração do ponto de vista dele, pq tanto ele, quanto muitos outros professores sempre trabalharam com a premissa de ser questionado e de questionar. Claro que nem todos são assim, mas essa generalização (algo bem comum por sinal ) que a turma do Bolsonaro está fazendo é um absurdo e injusta.
Vc viu melhoras no acesso à educação, o que foi algo realmente positivo. mas essa melhora não significou que melhoramos a qualidade do nosso ensino.
Eu conversei algumas vezes com o coordenador da pós que eu estava fazendo na UNICAMP. Ele vivia reclamando que o nível estava diminuindo, que cada vez mais os alunos estavam tendo problemas com coisas triviais, como, por exemplo, não sabiam o conceito de desvio padrão. E olha que ele é esquerdista e lidava com gente já formada. Imagine o nível da graduação. Pra você ter uma ideia, hj é muito comum termos cursos de nivelamento nas universidades públicas, inclusive de matemática básica em cursos de exatas, pq o pessoal que ta vindo sabe b*sta alguma.


Abçs.
 

Léo Stanbuck

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Como se os problemas da educação brasileira fossem o debate sobre política nas escolas. A galera mal sabe ler e fazer continha, mas o problema é doutrinação política e ideologia de gênero né, sei...
Esta é a m****. educação no Brasil é um lixo e a galera fica batendo numa tecla alucinógena.

Mal se consegue dar aula para os alunos e ainda dizem que tem doutrinação.

Enquanto não bater de frente com o problema real da educação, algo que todos os ultimos governos não fizeram, não irá melhorar. E ficar rodopiando nas aberrações olavistas só vai resultar em mais 4 anos de educação porca.

E depois vão atrás de escola militar, mesmo sabendo que isso não vai melhorar a educação brasileira como um todo, mas sim fortalecer a classe militar.
 

Goris

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Como se os problemas da educação brasileira fossem o debate sobre política nas escolas. A galera mal sabe ler e fazer continha, mas o problema é doutrinação política e ideologia de gênero né, sei...
Eu já fui estudante.
E professor.

Sim, parte do problema é a militância.

Aluno que aprende mentira, aluno que deveria estar aprendendo 1+1=2 e aprende que foi golpe.

Pior, já deram o exemplo de Boulos que poderia ser um empregador que gera empregos, mas invade casas usando miseráveis para depois os expulsar se não pagarem aluguel pra ele.

Estamos vendo ladrões roubarem inocentes e dizemos "Isso aí, o ladrão é vítima e está só se reapropriando do roubo das elites" sendo levado a ignorar que quem ele rouba e mata são pobres.

Estamos vendo pessoas que não pensam logicamente, mas repetem chavões porque aprendem que ter senso crítico é repetir bordão político.

Estamos formando analfabetos funcionais e a ideia dessas pessoas é "Enfia mais dinheiro na educação, o problema é só falta de dinheiro" sendo que se vc enfiar 1 trilhão pra ensinar a mesma besteira que ensinamos, não vai ter resultados.

Então, sim, o problema em esse, sim.
 

Goris

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Porte da escola (nº de alunos no 3º ano) De 61 a 90 alunos
Ciências da natureza 627,45
Ciências humanas 640,81
Linguagens 621,88
Matemática 692,62
Média provas objetivas 645,69
Média na redação 671,23

----

Eu sei lá... 4 contos mensais para média 650 no Enem?
Talvez eles tenham que rever o método deles.
Eu adoro dados e fatos.

Rsrars
 

LucianoBraga

Operador de Marreta
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Ontopic, cartinha de escola indie, frequentada por riquinhos, cheia de visões equivocadas do processo acadêmico e educacional e por conta disso com nota m**** no ENEM, administrada por gente que usa camisa xadrez de flanela.

Nem atenção merece.
 


Monogo

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Doutrinação há
Não adianta dizer que é delírio, qnd subitamente tivemos "greves de alunos" em escolas por todo o pais pela momentânea indignação a uma PEC, movida a professores e alunos de federal.

Agora qnd uma excelentíssima presidanta e corta 10bi da educação, nem um pio foi dado pelos "preocupadissimos" com nossa educação.

Então esse papo não cola.

E educação pnc, é aquela história.
Pra estatística, qualidade não conta, apenas quantidade, então deu pra maquilar legal.
 
D

Deleted member 219486

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Média na redação 671,23

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Eu sei lá... 4 contos mensais para média 650 no Enem?
Talvez eles tenham que rever o método deles.

Essa resposta é uma voadora com os dois pés.
 

Tyrael_

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Tenho pena da educação desse país, se realmente acham que essa conversa mole do Bolsonaro que culpa e ofende os professores é a solução.

Eu que fui aluno de escola pública, particular (bolsa) e universidade federal e estadual, beneficiário de programa de assistência estudantil, durante o primeiro governo Lula, vi a massificação e melhoria de diversas universidades e instituições, sejam elas estaduais ou federais ou até mesmo das particulares na criticada mercantilização do ensino. Não só isso, tivemos a expansão dos Instituto Federais que abrangem também o ensino médio/técnico e superior e que trouxe acesso à educação para regiões e pessoas que não teriam acesso de outra forma.

E em nenhum momento vi um professor fazer lavagem cerebral em aluno, pelo contrário, davam sua opinião, como qualquer pessoa ao ser questionado mas nunca deixaram de ouvir, questionar e serem questionados pelos alunos.

O professor mais conservador do meu curso foi o cara que eu mais aprendi e mais questionei na área que cursava (seja nas conversas fora do sala de aula e sobre o curso), aprendi muito sobre projetos, metodologias e arquitetura com ele, discordava de vários assuntos mas aprendi e até entendia a elaboração do ponto de vista dele, pq tanto ele, quanto muitos outros professores sempre trabalharam com a premissa de ser questionado e de questionar. Claro que nem todos são assim, mas essa generalização (algo bem comum por sinal ) que a turma do Bolsonaro está fazendo é um absurdo e injusta.

Querido, entendo sua revolta, mas, anedota por anedota também tenho a minha, e é o oposto completo da sua. Lembro-me vividamente de um professor de história no ensino médio (ou era fundamental? Já nem me lembro mais) louvando um certo Luis Carlos Prestes e outras personalidades vermelíneas da "belle epoque". Outra situação era na qual eu tinha que apresentar um trabalho sobre Marx, e, pasmem, o trabalho foi basicamente "socialismo rules capitalismo sucks" e tirei uma baita nota.
Fora diversos outros exemplos que vivenciei na faculdade federal, mesmo não cursando escolas de humanas (onde moro, muitos cursos tendem a habitarem o mesmo espaço, devido à serviços como restaurante universitário e auditórios grandes).

Você não está errado quando fala que houve um crescimento exponencial no quantidade de alunos e cursos superiores, mas, minha vivência de quase 10 anos dentro dessas IES só me mostraram que isso tudo nada mais foi que mascarar dados: entra-se muita gente, e, forma-se, qualitativamente, muito pouco profissional competente ou sequer um intelectual que tem graduação superior.

Em suma, a educação superior virou moeda de troca de voto e as pessoas louvam isso sem tirar nem por, não importando a qualidade daquele ensino e a competência daquele futuro profissional que irá prestar um determinado serviço... Isso sem levar em conta o fato de que somos um país que investe mais em educação superior do que básica, e isso leva a coisas que vivi: alunos de faculdade federal não saberem escrever um português minimamente compreensível e terem dificuldades em interpretações de texto, fora a escassez de conhecimento filosófico - pouquíssimos daqueles intelectuais (pra não dizer todos) tinham uma carga filosófica pra estarem ali.

Não sei nem porque digitei isso, já que não vai mudar absolutamente em nada na vida de ninguém aqui dentro, mas, era algo que queria falar pois dificilmente tenho a oportunidade para tal. Perdoem quaisquer erro de português, estou internado em hospital e demasiadamente cansado.

Abraços.
 

Maladino

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E em nenhum momento vi um professor fazer lavagem cerebral em aluno, pelo contrário, davam sua opinião, como qualquer pessoa ao ser questionado mas nunca deixaram de ouvir, questionar e serem questionados pelos alunos.
Você está colocando as faculdades nesse balaio?

Em escola eu acho que o problema é mais nas particulares. Mas aí eu acho que o certo é a familia trocar o aluno de escola/reclamar/etc. Já observei, tive experiências e convivi com professores doutrinadores que eram exatamente o estereótipo de professor doutrinador esquerdista. Agora, qual a metrica disso é meio complicado de apontar sem estatísticas a respeito.

Agora, em faculdade? Eu boto minha mão no fogo se não for onipresente nos setores de humanas.
 

sparcx86_GHOST

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Querido, entendo sua revolta, mas, anedota por anedota também tenho a minha, e é o oposto completo da sua. Lembro-me vividamente de um professor de história no ensino médio (ou era fundamental? Já nem me lembro mais) louvando um certo Luis Carlos Prestes e outras personalidades vermelíneas da "belle epoque". Outra situação era na qual eu tinha que apresentar um trabalho sobre Marx, e, pasmem, o trabalho foi basicamente "socialismo rules capitalismo sucks" e tirei uma baita nota.
Fora diversos outros exemplos que vivenciei na faculdade federal, mesmo não cursando escolas de humanas (onde moro, muitos cursos tendem a habitarem o mesmo espaço, devido à serviços como restaurante universitário e auditórios grandes).

Você não está errado quando fala que houve um crescimento exponencial no quantidade de alunos e cursos superiores, mas, minha vivência de quase 10 anos dentro dessas IES só me mostraram que isso tudo nada mais foi que mascarar dados: entra-se muita gente, e, forma-se, qualitativamente, muito pouco profissional competente ou sequer um intelectual que tem graduação superior.

Em suma, a educação superior virou moeda de troca de voto e as pessoas louvam isso sem tirar nem por, não importando a qualidade daquele ensino e a competência daquele futuro profissional que irá prestar um determinado serviço... Isso sem levar em conta o fato de que somos um país que investe mais em educação superior do que básica, e isso leva a coisas que vivi: alunos de faculdade federal não saberem escrever um português minimamente compreensível e terem dificuldades em interpretações de texto, fora a escassez de conhecimento filosófico - pouquíssimos daqueles intelectuais (pra não dizer todos) tinham uma carga filosófica pra estarem ali.

Não sei nem porque digitei isso, já que não vai mudar absolutamente em nada na vida de ninguém aqui dentro, mas, era algo que queria falar pois dificilmente tenho a oportunidade para tal. Perdoem quaisquer erro de português, estou internado em hospital e demasiadamente cansado.

Abraços.
tava sumido hein
 

Geo

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É inegável que o anti-intelectualismo será uma das características desse governo. Preocupante.
Controlar o que se ensina das escolas, restringir o trabalho de jornalistas e retirar verbas para produção cultural são ações que visam silenciar o pensamento crítico.
 

Goris

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Sobre doutrinação, já disse antes e repito, ela não acontece com o professor te dizendo que Lula é Deus num dia, ela funciona porque é insidiosa.

Um professor te fala que se não fosse o capitalismo todos seriam mais felizes.

Outro professor, outro dia, fala que o ladrãozinho do bairro rouba porque o capitalismo o força a isso.

Outro professor, noutro dia, fala como o dinheiro o culpado por todos os problemas do mundo.

Na TV, mostram nas novelas como os ricos são maus, egoístas e exploradores.

Noutra aula se fala de como Marx previu um mundo idílico onde todos são iguais, ninguém rouba, ninguém explora, etc...

Quando você chega na Universidade e um professor só falta te falar que Lula é Deus, você está de tal forma doutrinado que não percebe que ele tá te manipulando quando te faz pensar isso.
 

Geo

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Não existem escolas na doutrinação!
Vão estudar!!!

Como diria um certo colega naquele tópico sobre o Cebolinha, só tem """debate""" para alunos adolescentes.

Há uma GRANDE diferença:
1) Essas casos de "doutrinação de esquerda" nas escolas são liberdade dos professores. Não há uma norma obrigando professores a ensinar a filosofia de Marx e doutrinas dela derivadas.

2) O que esse governo quer fazer é o Estado controlar o que o professor pode ensinar, o que é um absurdo, uma temeridade.
 

Goris

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Desde 1860, todas as tentativas de instalar o socialismo em um país geraram revolução violenta, com mortes, opressão com morte, morte por fome, pobreza generalizada, violência e uma real minoria com toda a riqueza para si.

URSS, China, Polônia, Servia, Hungria... Depois Coreia (até hoje com o povo oprimido, passando fome, sustentando uma minoria privilegiada) Vietnam, Camboja (esse, com 1/4 da população morta), Laos, etc... Na África - que sempre mentem falando que o capitalismo é que tornou o continente aquele desespero), Etiópia e Somália são os dois exemplos de países que saíram por cima da colonização européia e tinham tudo para serem nações menos pobres, mas foram vítimas do socialismo, ambas nações que quando vc pensa em fome, guerra e pobreza são as primeiras que vem à mente.

Nas americas Cuba é outro caso, morte, pobreza e opressão. Ai decidiram socializar a Venezuela, mas enquanto numa ilha você pode esconder os fatos, no continente não. Morte, opressão, pobreza e uma minoria vivendo as custas da maioria.

Ai, você começa a mostrar isso e ao invés das pessoas pensarem "Nossa, eu não gostaria de viver num lugar assim" elas lutam para instaurar essa mesma insanidade aqui porque apesar de todas as informações de quão ruim é, já foram doutrinadas.
 

meh

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Ontopic, cartinha de escola indie, frequentada por riquinhos, cheia de visões equivocadas do processo acadêmico e educacional e por conta disso com nota m**** no ENEM, administrada por gente que usa camisa xadrez de flanela.

Nem atenção merece.
De um lado tem elites de flanela, do outro aquele pessoal que dança no gif... futuro promissor.
 

NÃOMEQUESTIONE

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Esta é a m****. educação no Brasil é um lixo e a galera fica batendo numa tecla alucinógena.

Mal se consegue dar aula para os alunos e ainda dizem que tem doutrinação.

Enquanto não bater de frente com o problema real da educação, algo que todos os ultimos governos não fizeram, não irá melhorar. E ficar rodopiando nas aberrações olavistas só vai resultar em mais 4 anos de educação porca.

E depois vão atrás de escola militar, mesmo sabendo que isso não vai melhorar a educação brasileira como um todo, mas sim fortalecer a classe militar.

Para de escrever abobrinhas cara, tá virando um irmão perdido 2.0 :ksafado
 

Ken Masters

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Que delicia, e pensar que estamos somente no 8º dia do governo de extrema direita.

Nos 14 anos de PT os esquerdistas ficaram hibernando.
 

Maladino

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2) O que esse governo quer fazer é o Estado controlar o que o professor pode ensinar, o que é um absurdo, uma temeridade.
Mas o Estado sempre controlou. Não apenas sempre teve um esforço em normatizar o ensino como a liberdade de cátedra não é irrestrita, da mesma maneira que a liberdade de expressão.

A única diferença agora é que estão pressionando para expandir essas restrições.

Veja bem, eu não concordo totalmente com o projeto do ESP, mas eu apoio TOTALMENTE que no mínimo não deveria existir partidarismo nas escolas públicas. E por mais que muita gente diga que "já não pode", ele existe e é escondido por de trás de "liberdade de ensino". E eu não acho que o professor deva poder ser partidário nas instituições públicas.
 

Vim do Futuro

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Há uma GRANDE diferença:
1) Essas casos de "doutrinação de esquerda" nas escolas são liberdade dos professores. Não há uma norma obrigando professores a ensinar a filosofia de Marx e doutrinas dela derivadas.

2) O que esse governo quer fazer é o Estado controlar o que o professor pode ensinar, o que é um absurdo, uma temeridade.
Diferença nenhuma. Professor deve ensinar as matérias e ponto final. Se quiser doutrinar crianças que vá fazer na PQP! Ele não é pago pra isso.
Ensinar comunismo, ou nazismo, deveria ser crime hediondo. SACOU???????
 

Baralho

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Depois do "escola construtivista" na primeira linha, já dava pra desconfiar...

O resto, no caso, a pontuação que não é uma pontuação de "elite" no post do VoadorH2, esvaiu-se o pouco que restava de credibilidade dessa pseudo-escola, muito cara pelo que oferece, diga-se de passagem.
 

BESS4

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Perdoem quaisquer erro de português, estou internado em hospital e demasiadamente cansado.

Abraços.
Força aí, Gaara!
Fico aqui na torcida pra que vc se recupere logo, seja lá qual for o motivo da internação!
Fique bem! Forte abraço, irmão!
 

100 FISTS

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Um grupo que reúne escolas particulares construtivistas de elite em São Paulo, Rio e Minas divulgou carta ao ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, pedindo que ele “não permita que o país entre numa rota de retrocesso”.

O texto diz que as declarações de Rodriguez até agora “deixam a desejar” e enfatiza que, “com tanto lastro intelectual, é difícil acreditar que V. Excia considere a Escola sem Partido ‘providência fundamental'”, como o novo ministro citou em texto em seu blog na internet. “Afinal, é um grupo de amadores, que carece de saberes básicos sobre educação, e que divulga fantasias sobre influência de partidos políticos sobre estudantes dentro de escolas de Ensino Fundamental e Médio”, continua a carta.

Fazem parte do grupo que assina o manifesto a Escola da Vila, na zona oeste, e a Escola Viva, na zona sul, ambas de São Paulo e com ensino de influência construtivista. São colégios de elite, considerados referências na cidade, cujas mensalidades giram em torno de R$ 4 mil.

O ensino construtivista entende o conhecimento como algo que é construído pelo estudante, a partir de seus interesses e curiosidades, com a mediação do professor. As aulas são estruturadas por meio de projetos, que incluem vários saberes, e não apenas pela mera transmissão de conteúdo. Um das grandes preocupações do método é a de desenvolver o espírito crítico do aluno. Integrantes do governo de Jair Bolsonaro têm defendido uma linha oposta, de que a educação foque em conteúdos clássicos, como matemática, química e geografia.

Para o grupo de escolas, as ideias do novo governo não são articuladas com as pedagogias contemporâneas, “discutidas e estudadas em todos os países do mundo que se preocupam com formar gerações que consigam interpretar a realidade, em sua complexidade, para lidar com as transformações radicais decorrentes do mundo digital.”

A carta também defende o Enem atual, dizendo que ele é feito por professores que tentam ligar o conhecimento a diversos contextos, “que é o que se busca hoje na educação escolar”. Ontem, Eduardo Bolsonaro voltou a criticar a prova e dizer que ela não pode perguntar sobre feminismo, por exemplo.

A Escola Parque, que fica na Barra da Tijuca e na Gávea, no Rio de Janeiro, também faz parte do grupo que assina o texto ao ministro. Tem o mesmo perfil das instituições paulistas e também atende a elite carioca, do ensino infantil ao médio.

As outras duas escolas são de Belo Horizonte, Balão Vermelho e Colégio Mangabeiras Parque. Entre os objetivos da Balão Vermelho estão a “construção da cidadania e autonomia dos alunos, preparando-os para uma maior capacidade de reflexão, valorização da diversidade e respeito ao outro.” As cinco escolas fazem parte do grupo Critique, um “think tank” que discute a educação construtivista.

A carta também vai radicalmente contra o argumento de Rodriguez e do presidente de que as escolas estão tomadas por ideias marxistas. “São muitas e complexas as razões que trouxeram a Educação Básica aos péssimos resultados que se repetem há alguns anos. Mas, certamente, entre as muitas principais delas, não estão ideologias de esquerda.”

Veja a íntegra da carta aqui.

https://educacao.estadao.com.br/blo...a-carta-com-criticas-ao-ministro-da-educacao/


Resumo da carta: CHORINHO GOSTOSO




KKKKKKKKKKKK
 

Coffinator

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Talvez eles tenham que rever o método deles.
650 no ENEM eu tiro sem estudar, pagar R$4k nessa escola é uma vergonha.

Querido, entendo sua revolta, mas, anedota por anedota também tenho a minha, e é o oposto completo da sua. Lembro-me vividamente de um professor de história no ensino médio (ou era fundamental? Já nem me lembro mais) louvando um certo Luis Carlos Prestes e outras personalidades vermelíneas da "belle epoque". Outra situação era na qual eu tinha que apresentar um trabalho sobre Marx, e, pasmem, o trabalho foi basicamente "socialismo rules capitalismo sucks" e tirei uma baita nota.
Fora diversos outros exemplos que vivenciei na faculdade federal, mesmo não cursando escolas de humanas (onde moro, muitos cursos tendem a habitarem o mesmo espaço, devido à serviços como restaurante universitário e auditórios grandes).

Você não está errado quando fala que houve um crescimento exponencial no quantidade de alunos e cursos superiores, mas, minha vivência de quase 10 anos dentro dessas IES só me mostraram que isso tudo nada mais foi que mascarar dados: entra-se muita gente, e, forma-se, qualitativamente, muito pouco profissional competente ou sequer um intelectual que tem graduação superior.

Em suma, a educação superior virou moeda de troca de voto e as pessoas louvam isso sem tirar nem por, não importando a qualidade daquele ensino e a competência daquele futuro profissional que irá prestar um determinado serviço... Isso sem levar em conta o fato de que somos um país que investe mais em educação superior do que básica, e isso leva a coisas que vivi: alunos de faculdade federal não saberem escrever um português minimamente compreensível e terem dificuldades em interpretações de texto, fora a escassez de conhecimento filosófico - pouquíssimos daqueles intelectuais (pra não dizer todos) tinham uma carga filosófica pra estarem ali.

Não sei nem porque digitei isso, já que não vai mudar absolutamente em nada na vida de ninguém aqui dentro, mas, era algo que queria falar pois dificilmente tenho a oportunidade para tal. Perdoem quaisquer erro de português, estou internado em hospital e demasiadamente cansado.

Abraços.

Parabéns, gaara.
 

Yusuke Urameshi

Bam-bam-bam
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Há uma GRANDE diferença:
1) Essas casos de "doutrinação de esquerda" nas escolas são liberdade dos professores. Não há uma norma obrigando professores a ensinar a filosofia de Marx e doutrinas dela derivadas.

2) O que esse governo quer fazer é o Estado controlar o que o professor pode ensinar, o que é um absurdo, uma temeridade.

Professores são pagos para ensinarem crianças e adolescentes, robozinho. E só.

Não são pagos para fazer lavagem cerebral nas cabeças dos seus alunos...
 

Darth_Tyranus

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Tenho pena da educação desse país, se realmente acham que essa conversa mole do Bolsonaro que culpa e ofende os professores é a solução.

Eu que fui aluno de escola pública, particular (bolsa) e universidade federal e estadual, beneficiário de programa de assistência estudantil, durante o primeiro governo Lula, vi a massificação e melhoria de diversas universidades e instituições, sejam elas estaduais ou federais ou até mesmo das particulares na criticada mercantilização do ensino. Não só isso, tivemos a expansão dos Instituto Federais que abrangem também o ensino médio/técnico e superior e que trouxe acesso à educação para regiões e pessoas que não teriam acesso de outra forma.

E em nenhum momento vi um professor fazer lavagem cerebral em aluno, pelo contrário, davam sua opinião, como qualquer pessoa ao ser questionado mas nunca deixaram de ouvir, questionar e serem questionados pelos alunos.

O professor mais conservador do meu curso foi o cara que eu mais aprendi e mais questionei na área que cursava (seja nas conversas fora do sala de aula e sobre o curso), aprendi muito sobre projetos, metodologias e arquitetura com ele, discordava de vários assuntos mas aprendi e até entendia a elaboração do ponto de vista dele, pq tanto ele, quanto muitos outros professores sempre trabalharam com a premissa de ser questionado e de questionar. Claro que nem todos são assim, mas essa generalização (algo bem comum por sinal ) que a turma do Bolsonaro está fazendo é um absurdo e injusta.
Isso é uma questão de percepção.

Na minha graduação eu também não vi nenhuma doutrinação, de professores xingando alunos, gente expulsa da sala e sendo chamada de "fascista", listra negra e tudo mais que a imagem coletiva deste tipo. O próprio Olavão é contrário ao termo, já que não há doutrinação, mas sim adestramento e uma normalização do pensamento esquerdista em lugar do absurdo da defesa de qualquer coisa da direita.

Posso afirmar que a maioria dos meus professores - na minha visão da época - eram tolerantes, conselheiros e me receberam bem, mas ao mesmo tempo, revendo as leituras, não encontrei um só texto de autor de direita sobre qualquer tema proposto. Eric Voegelin, Roger Scruton, Ludwig von Mises, Edmund Burke, Russel Kirk ou qualquer outro autor que não esteja no espectro da esquerda ou que a critica. A liberdade de pensar era algo totalmente falso, o caminho que você poderia trilhar estava pré-determinado dentro daquela esfera disponível. Lembro que na primeira semana na cadeira de Introdução à Filosofia fui presentado com a leitura de Jean-Paul Sartre, fomos diretamente para o existencialismo, sem críticas e nem nada, nem o contraponto do Albert Camus em "O Homem Revoltado" tivemos. Assim como na cadeira de Introdução à História, o primeiro autor que entramos em contato foi Michel Foucault.

Era praticamente impossível rechaçar qualquer argumento dos professores. Não existia material para tanto. Lembro que na época descobri o Olavo e li sobre a saúde de Cuba. Em conversa com alguns colegas, rapidamente fui informado que aquilo era informação falsa implantado pelos EUA. Dois foram de férias para a ilha e voltaram encantados, me disseram que viram pessoalmente a situação quando precisaram de atendimento médico e situação de lá era incrível. Como eu poderia construir um argumento com fontes fracas apesar de perceber que alguma coisa estava errada? Lembro de outra ocasião em que encontrei uma guria que também foi pra ilha, ela achou incrível o fato das pessoas de lá pedirem informações para ela sobre o Brasil, além de quererem de presente muitos livros. Ela interpretou esta curiosidade como o resultado do avanço social e da educação no governo de Fidel Castro. Pensei o quão estranho era aquilo, me soou mais como um desespero por informações de fora por um povo feito de refém por seu algoz. Como poderia argumentar? Não tinha textos, livros, voz, nada. Tudo estava baseado somente no que eu pensava sobre o assunto, qualquer manifestação seria rapidamente destruída sobre uma pilha de autores disponíveis na biblioteca.

Hoje, depois de muito tempo, quando entrei no perfil dos meus professores, encontrei somente defensores do Haddad e o Bolsonaro sendo chamado de "Coiso". Fora que vários escreveram alguns pequenos artigos para redes sociais ou jornais que é possível notar claramente a posição esquerdista e intolerante deles. Nenhum se abriu a novos autores, e todos criticam a direita como intolerante, racista, machista, homofóbica e o mal encarnado. E nos poucos que tentaram tomar alguma posição neutra notava-se claramente a defesa da política de Lula/Dilma do projeto do Haddad. Será que foram os meus professores que se radicalizaram ou eu que saí da bolha e percebi que no fundo eles nunca foram tolerantes com opiniões diversas?
 
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Já disse em outro tópico e repito, o maior problema da educação no país é cara sair do ensino médio um analfabeto funcional... Não sabe interpretação de texto ou matemática... De que adianta bolsa e cota na faculdade de o cara chega sem saber o básico, tem que tentar aprender na faculdade o que deveria ter aprendido no ensino de base...
 

Beren_

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Solução simples e efetiva. Acaba com mec e curriculo eletivo. Ensinem o que quiserem nas escolas e que os pais decidam o melhor dentro do curriculo de cada uma.
 

se oriente doidão

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Vc viu melhoras no acesso à educação, o que foi algo realmente positivo. mas essa melhora não significou que melhoramos a qualidade do nosso ensino.
Eu conversei algumas vezes com o coordenador da pós que eu estava fazendo na UNICAMP. Ele vivia reclamando que o nível estava diminuindo, que cada vez mais os alunos estavam tendo problemas com coisas triviais, como, por exemplo, não sabiam o conceito de desvio padrão. E olha que ele é esquerdista e lidava com gente já formada. Imagine o nível da graduação. Pra você ter uma ideia, hj é muito comum termos cursos de nivelamento nas universidades públicas, inclusive de matemática básica em cursos de exatas, pq o pessoal que ta vindo sabe b*sta alguma.


Abçs.

Existe a melhora no processo de avaliação, discreto mas ocorreu.

Agora em relação ao ensino até concordo em partes, também acho que não é só garantir o acesso ao ensino mas é preciso dar ao aluno ferramentas e material para que a construção do seu conhecimento seja melhor no ensino fundamental e médio, como já falaram aqui, esse é o principal problema, e é uma falha de todos os governos anteriores, antes dessa onda de culpar o professor por expressar sua opinião ou ser parcial (que não é a causa raiz dessa situação).

Ao mesmo tempo, faltou uma restruturação por parte do ensino superior no começo, já que é de conhecimento do próprio corpo docente como vc citou, é preciso trabalhar atendendo a esse aumento de diversidade de alunos que surgiu, seria melhor que o cara já chegasse nivelado? com certeza, mas esse desnível sempre aconteceu no Brasil, desde os anos 80, só ver que a evasão nas universidades e faculdade do país é alto desde lá, nos anos 90 apenas 21% se formava, não é algo atual, hoje é mais visível essa discrepância de níveis dos alunos por termos mais vagas, logo mais dados.

Além disso, faltou metas mais rígidas para as instituições particulares, e concordo com o pessoal que na tentativa de inflar resultados você teve um aumento e surgimento de conglomerados educacionais sem meta alguma de qualidade, uma verdadeira feira de diplomas.
No governo atual dependendo de quem fala e quem ficou na pasta é bem visível em alguns discursos "estou ajustando para o meu governo, o próximo que se vire"...

Querido, entendo sua revolta, mas, anedota por anedota também tenho a minha, e é o oposto completo da sua. Lembro-me vividamente de um professor de história no ensino médio (ou era fundamental? Já nem me lembro mais) louvando um certo Luis Carlos Prestes e outras personalidades vermelíneas da "belle epoque". Outra situação era na qual eu tinha que apresentar um trabalho sobre Marx, e, pasmem, o trabalho foi basicamente "socialismo rules capitalismo sucks" e tirei uma baita nota.
Fora diversos outros exemplos que vivenciei na faculdade federal, mesmo não cursando escolas de humanas (onde moro, muitos cursos tendem a habitarem o mesmo espaço, devido à serviços como restaurante universitário e auditórios grandes).

Você não está errado quando fala que houve um crescimento exponencial no quantidade de alunos e cursos superiores, mas, minha vivência de quase 10 anos dentro dessas IES só me mostraram que isso tudo nada mais foi que mascarar dados: entra-se muita gente, e, forma-se, qualitativamente, muito pouco profissional competente ou sequer um intelectual que tem graduação superior.

Em suma, a educação superior virou moeda de troca de voto e as pessoas louvam isso sem tirar nem por, não importando a qualidade daquele ensino e a competência daquele futuro profissional que irá prestar um determinado serviço... Isso sem levar em conta o fato de que somos um país que investe mais em educação superior do que básica, e isso leva a coisas que vivi: alunos de faculdade federal não saberem escrever um português minimamente compreensível e terem dificuldades em interpretações de texto, fora a escassez de conhecimento filosófico - pouquíssimos daqueles intelectuais (pra não dizer todos) tinham uma carga filosófica pra estarem ali.

Não sei nem porque digitei isso, já que não vai mudar absolutamente em nada na vida de ninguém aqui dentro, mas, era algo que queria falar pois dificilmente tenho a oportunidade para tal. Perdoem quaisquer erro de português, estou internado em hospital e demasiadamente cansado.

Abraços.

Isso é uma questão de percepção.

Na minha graduação eu também não vi nenhuma doutrinação, de professores xingando alunos, gente expulsa da sala e sendo chamada de "fascista", listra negra e tudo mais que a imagem coletiva deste tipo. O próprio Olavão é contrário ao termo, já que não há doutrinação, mas sim adestramento e uma normalização do pensamento esquerdista em lugar do absurdo da defesa de qualquer coisa da direita.

Posso afirmar que a maioria dos meus professores - na minha visão da época - eram tolerantes, conselheiros e me receberam bem, mas ao mesmo tempo, revendo as leituras, não encontrei um só texto de autor de direita sobre qualquer tema proposto. Eric Voegelin, Roger Scruton, Ludwig von Mises, Edmund Burke, Russel Kirk ou qualquer outro autor que não esteja no espectro da esquerda ou que a critica. A liberdade de pensar era algo totalmente falso, o caminho que você poderia trilhar estava pré-determinado dentro daquela esfera disponível. Lembro que na primeira semana na cadeira de Introdução à Filosofia fui presentado com a leitura de Jean-Paul Sartre, fomos diretamente para o existencialismo, sem críticas e nem nada, nem o contraponto do Albert Camus em "O Homem Revoltado" tivemos. Assim como na cadeira de Introdução à História, o primeiro autor que entramos em contato foi Michel Foucault.

Era praticamente impossível rechaçar qualquer argumento dos professores. Não existia material para tanto. Lembro que na época descobri o Olavo e li sobre a saúde de Cuba. Em conversa com alguns colegas, rapidamente fui informado que aquilo era informação falsa implantado pelos EUA. Dois foram de férias para a ilha e voltaram encantados, me disseram que viram pessoalmente a situação quando precisaram de atendimento médico e situação de lá era incrível. Como eu poderia construir um argumento com fontes fracas apesar de perceber que alguma coisa estava errada? Lembro de outra ocasião em que encontrei uma guria que também foi pra ilha, ela achou incrível o fato das pessoas de lá pedirem informações para ela sobre o Brasil, além de quererem de presente muitos livros. Ela interpretou esta curiosidade como o resultado do avanço social e da educação no governo de Fidel Castro. Pensei o quão estranho era aquilo, me soou mais como um desespero por informações de fora por um povo feito de refém por seu algoz. Como poderia argumentar? Não tinha textos, livros, voz, nada. Tudo estava baseado somente no que eu pensava sobre o assunto, qualquer manifestação seria rapidamente destruída sobre uma pilha de autores disponíveis na biblioteca.

Hoje, depois de muito tempo, quando entrei no perfil dos meus professores, encontrei somente defensores do Haddad e o Bolsonaro sendo chamado de "Coiso". Fora que vários escreveram alguns pequenos artigos para redes sociais ou jornais que é possível notar claramente a posição esquerdista e intolerante deles. Nenhum se abriu a novos autores, e todos criticam a direita como intolerante, racista, machista, homofóbica e o mal encarnado. E nos poucos que tentaram tomar alguma posição neutra notava-se claramente a defesa da política de Lula/Dilma do projeto do Haddad. Será que foram os meus professores que se radicalizaram ou eu que saí da bolha e percebi que no fundo eles nunca foram tolerantes com opiniões diversas?

Melhoras! Então como falei, minha experiência não representa um todo mas não podemos generalizar nem de um lado nem do outro, algo bem comum nos discursos do Bolsonaro

Sobre os professores, penso que existem momentos que a neutralidade não é algo tão simples assim e dependendo da matéria e assunto é bastante contraditório seguir por esse caminho, já que dependendo do assunto é pedido que o professor exclua sua visão de mundo ao mesmo tempo que aquele tema exige que os alunos compartilhem suas perspectivas e opiniões. Para resolver isso, qual seria a solução?, excluir o assunto do currículo como sugerido pelo filho do Bolsonaro ? isso é censura !

No contexto do ensino fundamental / médio estamos falando de adolescentes em formação, que estão a procurar de modelos, experimentando ideias e formando pensamentos, ao mesmo tempo que muitos são bem vocais e expressivos sobre o que é ensinado em casa e tentam impor tais ideias dentro de do grupo que estão inseridos por exemplo, temos outros que procuram novas ideias e linha de pensamento fora do seu meio social, o papel do professor nesse processo por mais neutro que ele tente ser, seria no mínimo irresponsável se abster de debater e até mesmo questionar a linha de pensamento do aluno, pois ele ainda é um modelo/referência para a turma.

Um modelo de "neutralidade imparcial" não é algo tão simples e está distorcido nesse discurso do Bolsonaro, apesar do distanciamento do professor nesse modelo, existe também a preocupação de manter abertura para diversidade, respeito e auto conhecimento, e o que está sendo sugerido pelo o governo é censurar o conteúdo, forçar o professor a ser excluído do processo de educação, tirando sua identidade e autenticidade como formador.

Sobre a lacração e afins, na realidade não é tão simples assim, da mesma forma que temos os conservadores pedindo para que certos temas não sejam discutidos é bem comum que famílias não tradicionais seguirem por um caminho parecido, nos EUA por exemplo tem se observado que muitos pais do mesmo sexo evitam que seus filhos frequentem escolas tradicionais e procuram outras alternativas pelo medo que o filho questione e se identifique como minoria.
 

Goris

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Posso afirmar que a maioria dos meus professores - na minha visão da época - eram tolerantes, conselheiros e me receberam bem, mas ao mesmo tempo, revendo as leituras, não encontrei um só texto de autor de direita sobre qualquer tema proposto. Eric Voegelin, Roger Scruton, Ludwig von Mises, Edmund Burke, Russel Kirk ou qualquer outro autor que não esteja no espectro da esquerda ou que a critica. A liberdade de pensar era algo totalmente falso, o caminho que você poderia trilhar estava pré-determinado dentro daquela esfera disponível. Lembro que na primeira semana na cadeira de Introdução à Filosofia fui presentado com a leitura de Jean-Paul Sartre, fomos diretamente para o existencialismo, sem críticas e nem nada, nem o contraponto do Albert Camus em "O Homem Revoltado" tivemos. Assim como na cadeira de Introdução à História, o primeiro autor que entramos em contato foi Michel Foucault.

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Hoje, depois de muito tempo, quando entrei no perfil dos meus professores, encontrei somente defensores do Haddad e o Bolsonaro sendo chamado de "Coiso". Fora que vários escreveram alguns pequenos artigos para redes sociais ou jornais que é possível notar claramente a posição esquerdista e intolerante deles. Nenhum se abriu a novos autores, e todos criticam a direita como intolerante, racista, machista, homofóbica e o mal encarnado. E nos poucos que tentaram tomar alguma posição neutra notava-se claramente a defesa da política de Lula/Dilma do projeto do Haddad. Será que foram os meus professores que se radicalizaram ou eu que saí da bolha e percebi que no fundo eles nunca foram tolerantes com opiniões diversas?
Curti a concisão do texto.

Falou em poucas coisas que eu nunca consegui colocar em palavras.

Basicamente é isso mesmo.
 

Grave Uypo

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Ofensa, desrespeito.
É inegável que o anti-intelectualismo será uma das características desse governo. Preocupante.
Controlar o que se ensina das escolas, restringir o trabalho de jornalistas e retirar verbas para produção cultural são ações que visam silenciar o pensamento crítico.
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*ERRO. Limite de m**** atingido. Não é possivel armazenar mais m****.*




hmm.... ok
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pronto.
 
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