Max pierre
Bam-bam-bam
- Mensagens
- 1.093
- Reações
- 4.386
- Pontos
- 453
Interessante, levando em conta que atualmente é justamente a elite que defende a esquerda no país.
Registre uma conta gratuita hoje para se tornar um membro! Uma vez conectado, você poderá participar neste site adicionando seus próprios tópicos e postagens, além de se conectar com outros membros por meio de sua própria caixa de entrada privada!
Vc viu melhoras no acesso à educação, o que foi algo realmente positivo. mas essa melhora não significou que melhoramos a qualidade do nosso ensino.Tenho pena da educação desse país, se realmente acham que essa conversa mole do Bolsonaro que culpa e ofende os professores é a solução.
Eu que fui aluno de escola pública, particular (bolsa) e universidade federal e estadual, beneficiário de programa de assistência estudantil, durante o primeiro governo Lula, vi a massificação e melhoria de diversas universidades e instituições, sejam elas estaduais ou federais ou até mesmo das particulares na criticada mercantilização do ensino. Não só isso, tivemos a expansão dos Instituto Federais que abrangem também o ensino médio/técnico e superior e que trouxe acesso à educação para regiões e pessoas que não teriam acesso de outra forma.
E em nenhum momento vi um professor fazer lavagem cerebral em aluno, pelo contrário, davam sua opinião, como qualquer pessoa ao ser questionado mas nunca deixaram de ouvir, questionar e serem questionados pelos alunos.
O professor mais conservador do meu curso foi o cara que eu mais aprendi e mais questionei na área que cursava (seja nas conversas fora do sala de aula e sobre o curso), aprendi muito sobre projetos, metodologias e arquitetura com ele, discordava de vários assuntos mas aprendi e até entendia a elaboração do ponto de vista dele, pq tanto ele, quanto muitos outros professores sempre trabalharam com a premissa de ser questionado e de questionar. Claro que nem todos são assim, mas essa generalização (algo bem comum por sinal ) que a turma do Bolsonaro está fazendo é um absurdo e injusta.
Esta é a m****. educação no Brasil é um lixo e a galera fica batendo numa tecla alucinógena.Como se os problemas da educação brasileira fossem o debate sobre política nas escolas. A galera mal sabe ler e fazer continha, mas o problema é doutrinação política e ideologia de gênero né, sei...
Eu já fui estudante.Como se os problemas da educação brasileira fossem o debate sobre política nas escolas. A galera mal sabe ler e fazer continha, mas o problema é doutrinação política e ideologia de gênero né, sei...
Eu adoro dados e fatos.Posição Brasil (provas objetivas) 202
Posição Estado (provas objetivas) 60
Posição Brasil (redação) 2306
Posição Estado (redação) 391
Estado SP
Município SÃO PAULO
Escola ESCOLA DA VILA UNIDADE MORUMBI
Dependencia Administrativa Privada
Porte da escola (nº de alunos no 3º ano) De 61 a 90 alunos
Ciências da natureza 627,45
Ciências humanas 640,81
Linguagens 621,88
Matemática 692,62
Média provas objetivas 645,69
Média na redação 671,23
----
Eu sei lá... 4 contos mensais para média 650 no Enem?
Talvez eles tenham que rever o método deles.
Algum Necromancer deu um Mass Rise From Your Grave.Só me digam uma coisa, pufavô!?
Como que esses clones estão arrumando conta antiga?
É backlog de conta?
Posição Brasil (provas objetivas) 202
Posição Estado (provas objetivas) 60
Posição Brasil (redação) 2306
Posição Estado (redação) 391
Estado SP
Município SÃO PAULO
Escola ESCOLA DA VILA UNIDADE MORUMBI
Dependencia Administrativa Privada
Porte da escola (nº de alunos no 3º ano) De 61 a 90 alunos
Ciências da natureza 627,45
Ciências humanas 640,81
Linguagens 621,88
Matemática 692,62
Média provas objetivas 645,69
Média na redação 671,23
----
Eu sei lá... 4 contos mensais para média 650 no Enem?
Talvez eles tenham que rever o método deles.
Tenho pena da educação desse país, se realmente acham que essa conversa mole do Bolsonaro que culpa e ofende os professores é a solução.
Eu que fui aluno de escola pública, particular (bolsa) e universidade federal e estadual, beneficiário de programa de assistência estudantil, durante o primeiro governo Lula, vi a massificação e melhoria de diversas universidades e instituições, sejam elas estaduais ou federais ou até mesmo das particulares na criticada mercantilização do ensino. Não só isso, tivemos a expansão dos Instituto Federais que abrangem também o ensino médio/técnico e superior e que trouxe acesso à educação para regiões e pessoas que não teriam acesso de outra forma.
E em nenhum momento vi um professor fazer lavagem cerebral em aluno, pelo contrário, davam sua opinião, como qualquer pessoa ao ser questionado mas nunca deixaram de ouvir, questionar e serem questionados pelos alunos.
O professor mais conservador do meu curso foi o cara que eu mais aprendi e mais questionei na área que cursava (seja nas conversas fora do sala de aula e sobre o curso), aprendi muito sobre projetos, metodologias e arquitetura com ele, discordava de vários assuntos mas aprendi e até entendia a elaboração do ponto de vista dele, pq tanto ele, quanto muitos outros professores sempre trabalharam com a premissa de ser questionado e de questionar. Claro que nem todos são assim, mas essa generalização (algo bem comum por sinal ) que a turma do Bolsonaro está fazendo é um absurdo e injusta.
Você está colocando as faculdades nesse balaio?E em nenhum momento vi um professor fazer lavagem cerebral em aluno, pelo contrário, davam sua opinião, como qualquer pessoa ao ser questionado mas nunca deixaram de ouvir, questionar e serem questionados pelos alunos.
tava sumido heinQuerido, entendo sua revolta, mas, anedota por anedota também tenho a minha, e é o oposto completo da sua. Lembro-me vividamente de um professor de história no ensino médio (ou era fundamental? Já nem me lembro mais) louvando um certo Luis Carlos Prestes e outras personalidades vermelíneas da "belle epoque". Outra situação era na qual eu tinha que apresentar um trabalho sobre Marx, e, pasmem, o trabalho foi basicamente "socialismo rules capitalismo sucks" e tirei uma baita nota.
Fora diversos outros exemplos que vivenciei na faculdade federal, mesmo não cursando escolas de humanas (onde moro, muitos cursos tendem a habitarem o mesmo espaço, devido à serviços como restaurante universitário e auditórios grandes).
Você não está errado quando fala que houve um crescimento exponencial no quantidade de alunos e cursos superiores, mas, minha vivência de quase 10 anos dentro dessas IES só me mostraram que isso tudo nada mais foi que mascarar dados: entra-se muita gente, e, forma-se, qualitativamente, muito pouco profissional competente ou sequer um intelectual que tem graduação superior.
Em suma, a educação superior virou moeda de troca de voto e as pessoas louvam isso sem tirar nem por, não importando a qualidade daquele ensino e a competência daquele futuro profissional que irá prestar um determinado serviço... Isso sem levar em conta o fato de que somos um país que investe mais em educação superior do que básica, e isso leva a coisas que vivi: alunos de faculdade federal não saberem escrever um português minimamente compreensível e terem dificuldades em interpretações de texto, fora a escassez de conhecimento filosófico - pouquíssimos daqueles intelectuais (pra não dizer todos) tinham uma carga filosófica pra estarem ali.
Não sei nem porque digitei isso, já que não vai mudar absolutamente em nada na vida de ninguém aqui dentro, mas, era algo que queria falar pois dificilmente tenho a oportunidade para tal. Perdoem quaisquer erro de português, estou internado em hospital e demasiadamente cansado.
Abraços.
Não há doutrinação nem censura na Educação brasileira
Não existem escolas na doutrinação!
Vão estudar!!!
Como diria um certo colega naquele tópico sobre o Cebolinha, só tem """debate""" para alunos adolescentes.
Ando mais olhando do que postando hahaha, perdi meu interesse com games em geral também, tanto é que só estou ficando por aqui nessa pasta com os belíssimos e inteligentíssimos confradestava sumido hein
De um lado tem elites de flanela, do outro aquele pessoal que dança no gif... futuro promissor.Ontopic, cartinha de escola indie, frequentada por riquinhos, cheia de visões equivocadas do processo acadêmico e educacional e por conta disso com nota m**** no ENEM, administrada por gente que usa camisa xadrez de flanela.
Nem atenção merece.
Esta é a m****. educação no Brasil é um lixo e a galera fica batendo numa tecla alucinógena.
Mal se consegue dar aula para os alunos e ainda dizem que tem doutrinação.
Enquanto não bater de frente com o problema real da educação, algo que todos os ultimos governos não fizeram, não irá melhorar. E ficar rodopiando nas aberrações olavistas só vai resultar em mais 4 anos de educação porca.
E depois vão atrás de escola militar, mesmo sabendo que isso não vai melhorar a educação brasileira como um todo, mas sim fortalecer a classe militar.
Mas o Estado sempre controlou. Não apenas sempre teve um esforço em normatizar o ensino como a liberdade de cátedra não é irrestrita, da mesma maneira que a liberdade de expressão.2) O que esse governo quer fazer é o Estado controlar o que o professor pode ensinar, o que é um absurdo, uma temeridade.
Para de escrever abobrinhas cara, tá virando um irmão perdido 2.0
Diferença nenhuma. Professor deve ensinar as matérias e ponto final. Se quiser doutrinar crianças que vá fazer na PQP! Ele não é pago pra isso.Há uma GRANDE diferença:
1) Essas casos de "doutrinação de esquerda" nas escolas são liberdade dos professores. Não há uma norma obrigando professores a ensinar a filosofia de Marx e doutrinas dela derivadas.
2) O que esse governo quer fazer é o Estado controlar o que o professor pode ensinar, o que é um absurdo, uma temeridade.
Força aí, Gaara!Perdoem quaisquer erro de português, estou internado em hospital e demasiadamente cansado.
Abraços.
Um grupo que reúne escolas particulares construtivistas de elite em São Paulo, Rio e Minas divulgou carta ao ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, pedindo que ele “não permita que o país entre numa rota de retrocesso”.
O texto diz que as declarações de Rodriguez até agora “deixam a desejar” e enfatiza que, “com tanto lastro intelectual, é difícil acreditar que V. Excia considere a Escola sem Partido ‘providência fundamental'”, como o novo ministro citou em texto em seu blog na internet. “Afinal, é um grupo de amadores, que carece de saberes básicos sobre educação, e que divulga fantasias sobre influência de partidos políticos sobre estudantes dentro de escolas de Ensino Fundamental e Médio”, continua a carta.
Fazem parte do grupo que assina o manifesto a Escola da Vila, na zona oeste, e a Escola Viva, na zona sul, ambas de São Paulo e com ensino de influência construtivista. São colégios de elite, considerados referências na cidade, cujas mensalidades giram em torno de R$ 4 mil.
O ensino construtivista entende o conhecimento como algo que é construído pelo estudante, a partir de seus interesses e curiosidades, com a mediação do professor. As aulas são estruturadas por meio de projetos, que incluem vários saberes, e não apenas pela mera transmissão de conteúdo. Um das grandes preocupações do método é a de desenvolver o espírito crítico do aluno. Integrantes do governo de Jair Bolsonaro têm defendido uma linha oposta, de que a educação foque em conteúdos clássicos, como matemática, química e geografia.
Para o grupo de escolas, as ideias do novo governo não são articuladas com as pedagogias contemporâneas, “discutidas e estudadas em todos os países do mundo que se preocupam com formar gerações que consigam interpretar a realidade, em sua complexidade, para lidar com as transformações radicais decorrentes do mundo digital.”
A carta também defende o Enem atual, dizendo que ele é feito por professores que tentam ligar o conhecimento a diversos contextos, “que é o que se busca hoje na educação escolar”. Ontem, Eduardo Bolsonaro voltou a criticar a prova e dizer que ela não pode perguntar sobre feminismo, por exemplo.
A Escola Parque, que fica na Barra da Tijuca e na Gávea, no Rio de Janeiro, também faz parte do grupo que assina o texto ao ministro. Tem o mesmo perfil das instituições paulistas e também atende a elite carioca, do ensino infantil ao médio.
As outras duas escolas são de Belo Horizonte, Balão Vermelho e Colégio Mangabeiras Parque. Entre os objetivos da Balão Vermelho estão a “construção da cidadania e autonomia dos alunos, preparando-os para uma maior capacidade de reflexão, valorização da diversidade e respeito ao outro.” As cinco escolas fazem parte do grupo Critique, um “think tank” que discute a educação construtivista.
A carta também vai radicalmente contra o argumento de Rodriguez e do presidente de que as escolas estão tomadas por ideias marxistas. “São muitas e complexas as razões que trouxeram a Educação Básica aos péssimos resultados que se repetem há alguns anos. Mas, certamente, entre as muitas principais delas, não estão ideologias de esquerda.”
Veja a íntegra da carta aqui.
https://educacao.estadao.com.br/blo...a-carta-com-criticas-ao-ministro-da-educacao/
650 no ENEM eu tiro sem estudar, pagar R$4k nessa escola é uma vergonha.Posição Brasil (provas objetivas) 202
Posição Estado (provas objetivas) 60
Posição Brasil (redação) 2306
Posição Estado (redação) 391
Estado SP
Município SÃO PAULO
Escola ESCOLA DA VILA UNIDADE MORUMBI
Dependencia Administrativa Privada
Porte da escola (nº de alunos no 3º ano) De 61 a 90 alunos
Ciências da natureza 627,45
Ciências humanas 640,81
Linguagens 621,88
Matemática 692,62
Média provas objetivas 645,69
Média na redação 671,23
----
Eu sei lá... 4 contos mensais para média 650 no Enem?
Talvez eles tenham que rever o método deles.
Querido, entendo sua revolta, mas, anedota por anedota também tenho a minha, e é o oposto completo da sua. Lembro-me vividamente de um professor de história no ensino médio (ou era fundamental? Já nem me lembro mais) louvando um certo Luis Carlos Prestes e outras personalidades vermelíneas da "belle epoque". Outra situação era na qual eu tinha que apresentar um trabalho sobre Marx, e, pasmem, o trabalho foi basicamente "socialismo rules capitalismo sucks" e tirei uma baita nota.
Fora diversos outros exemplos que vivenciei na faculdade federal, mesmo não cursando escolas de humanas (onde moro, muitos cursos tendem a habitarem o mesmo espaço, devido à serviços como restaurante universitário e auditórios grandes).
Você não está errado quando fala que houve um crescimento exponencial no quantidade de alunos e cursos superiores, mas, minha vivência de quase 10 anos dentro dessas IES só me mostraram que isso tudo nada mais foi que mascarar dados: entra-se muita gente, e, forma-se, qualitativamente, muito pouco profissional competente ou sequer um intelectual que tem graduação superior.
Em suma, a educação superior virou moeda de troca de voto e as pessoas louvam isso sem tirar nem por, não importando a qualidade daquele ensino e a competência daquele futuro profissional que irá prestar um determinado serviço... Isso sem levar em conta o fato de que somos um país que investe mais em educação superior do que básica, e isso leva a coisas que vivi: alunos de faculdade federal não saberem escrever um português minimamente compreensível e terem dificuldades em interpretações de texto, fora a escassez de conhecimento filosófico - pouquíssimos daqueles intelectuais (pra não dizer todos) tinham uma carga filosófica pra estarem ali.
Não sei nem porque digitei isso, já que não vai mudar absolutamente em nada na vida de ninguém aqui dentro, mas, era algo que queria falar pois dificilmente tenho a oportunidade para tal. Perdoem quaisquer erro de português, estou internado em hospital e demasiadamente cansado.
Abraços.
Há uma GRANDE diferença:
1) Essas casos de "doutrinação de esquerda" nas escolas são liberdade dos professores. Não há uma norma obrigando professores a ensinar a filosofia de Marx e doutrinas dela derivadas.
2) O que esse governo quer fazer é o Estado controlar o que o professor pode ensinar, o que é um absurdo, uma temeridade.
Isso é uma questão de percepção.Tenho pena da educação desse país, se realmente acham que essa conversa mole do Bolsonaro que culpa e ofende os professores é a solução.
Eu que fui aluno de escola pública, particular (bolsa) e universidade federal e estadual, beneficiário de programa de assistência estudantil, durante o primeiro governo Lula, vi a massificação e melhoria de diversas universidades e instituições, sejam elas estaduais ou federais ou até mesmo das particulares na criticada mercantilização do ensino. Não só isso, tivemos a expansão dos Instituto Federais que abrangem também o ensino médio/técnico e superior e que trouxe acesso à educação para regiões e pessoas que não teriam acesso de outra forma.
E em nenhum momento vi um professor fazer lavagem cerebral em aluno, pelo contrário, davam sua opinião, como qualquer pessoa ao ser questionado mas nunca deixaram de ouvir, questionar e serem questionados pelos alunos.
O professor mais conservador do meu curso foi o cara que eu mais aprendi e mais questionei na área que cursava (seja nas conversas fora do sala de aula e sobre o curso), aprendi muito sobre projetos, metodologias e arquitetura com ele, discordava de vários assuntos mas aprendi e até entendia a elaboração do ponto de vista dele, pq tanto ele, quanto muitos outros professores sempre trabalharam com a premissa de ser questionado e de questionar. Claro que nem todos são assim, mas essa generalização (algo bem comum por sinal ) que a turma do Bolsonaro está fazendo é um absurdo e injusta.
Vc viu melhoras no acesso à educação, o que foi algo realmente positivo. mas essa melhora não significou que melhoramos a qualidade do nosso ensino.
Eu conversei algumas vezes com o coordenador da pós que eu estava fazendo na UNICAMP. Ele vivia reclamando que o nível estava diminuindo, que cada vez mais os alunos estavam tendo problemas com coisas triviais, como, por exemplo, não sabiam o conceito de desvio padrão. E olha que ele é esquerdista e lidava com gente já formada. Imagine o nível da graduação. Pra você ter uma ideia, hj é muito comum termos cursos de nivelamento nas universidades públicas, inclusive de matemática básica em cursos de exatas, pq o pessoal que ta vindo sabe b*sta alguma.
Abçs.
Querido, entendo sua revolta, mas, anedota por anedota também tenho a minha, e é o oposto completo da sua. Lembro-me vividamente de um professor de história no ensino médio (ou era fundamental? Já nem me lembro mais) louvando um certo Luis Carlos Prestes e outras personalidades vermelíneas da "belle epoque". Outra situação era na qual eu tinha que apresentar um trabalho sobre Marx, e, pasmem, o trabalho foi basicamente "socialismo rules capitalismo sucks" e tirei uma baita nota.
Fora diversos outros exemplos que vivenciei na faculdade federal, mesmo não cursando escolas de humanas (onde moro, muitos cursos tendem a habitarem o mesmo espaço, devido à serviços como restaurante universitário e auditórios grandes).
Você não está errado quando fala que houve um crescimento exponencial no quantidade de alunos e cursos superiores, mas, minha vivência de quase 10 anos dentro dessas IES só me mostraram que isso tudo nada mais foi que mascarar dados: entra-se muita gente, e, forma-se, qualitativamente, muito pouco profissional competente ou sequer um intelectual que tem graduação superior.
Em suma, a educação superior virou moeda de troca de voto e as pessoas louvam isso sem tirar nem por, não importando a qualidade daquele ensino e a competência daquele futuro profissional que irá prestar um determinado serviço... Isso sem levar em conta o fato de que somos um país que investe mais em educação superior do que básica, e isso leva a coisas que vivi: alunos de faculdade federal não saberem escrever um português minimamente compreensível e terem dificuldades em interpretações de texto, fora a escassez de conhecimento filosófico - pouquíssimos daqueles intelectuais (pra não dizer todos) tinham uma carga filosófica pra estarem ali.
Não sei nem porque digitei isso, já que não vai mudar absolutamente em nada na vida de ninguém aqui dentro, mas, era algo que queria falar pois dificilmente tenho a oportunidade para tal. Perdoem quaisquer erro de português, estou internado em hospital e demasiadamente cansado.
Abraços.
Isso é uma questão de percepção.
Na minha graduação eu também não vi nenhuma doutrinação, de professores xingando alunos, gente expulsa da sala e sendo chamada de "fascista", listra negra e tudo mais que a imagem coletiva deste tipo. O próprio Olavão é contrário ao termo, já que não há doutrinação, mas sim adestramento e uma normalização do pensamento esquerdista em lugar do absurdo da defesa de qualquer coisa da direita.
Posso afirmar que a maioria dos meus professores - na minha visão da época - eram tolerantes, conselheiros e me receberam bem, mas ao mesmo tempo, revendo as leituras, não encontrei um só texto de autor de direita sobre qualquer tema proposto. Eric Voegelin, Roger Scruton, Ludwig von Mises, Edmund Burke, Russel Kirk ou qualquer outro autor que não esteja no espectro da esquerda ou que a critica. A liberdade de pensar era algo totalmente falso, o caminho que você poderia trilhar estava pré-determinado dentro daquela esfera disponível. Lembro que na primeira semana na cadeira de Introdução à Filosofia fui presentado com a leitura de Jean-Paul Sartre, fomos diretamente para o existencialismo, sem críticas e nem nada, nem o contraponto do Albert Camus em "O Homem Revoltado" tivemos. Assim como na cadeira de Introdução à História, o primeiro autor que entramos em contato foi Michel Foucault.
Era praticamente impossível rechaçar qualquer argumento dos professores. Não existia material para tanto. Lembro que na época descobri o Olavo e li sobre a saúde de Cuba. Em conversa com alguns colegas, rapidamente fui informado que aquilo era informação falsa implantado pelos EUA. Dois foram de férias para a ilha e voltaram encantados, me disseram que viram pessoalmente a situação quando precisaram de atendimento médico e situação de lá era incrível. Como eu poderia construir um argumento com fontes fracas apesar de perceber que alguma coisa estava errada? Lembro de outra ocasião em que encontrei uma guria que também foi pra ilha, ela achou incrível o fato das pessoas de lá pedirem informações para ela sobre o Brasil, além de quererem de presente muitos livros. Ela interpretou esta curiosidade como o resultado do avanço social e da educação no governo de Fidel Castro. Pensei o quão estranho era aquilo, me soou mais como um desespero por informações de fora por um povo feito de refém por seu algoz. Como poderia argumentar? Não tinha textos, livros, voz, nada. Tudo estava baseado somente no que eu pensava sobre o assunto, qualquer manifestação seria rapidamente destruída sobre uma pilha de autores disponíveis na biblioteca.
Hoje, depois de muito tempo, quando entrei no perfil dos meus professores, encontrei somente defensores do Haddad e o Bolsonaro sendo chamado de "Coiso". Fora que vários escreveram alguns pequenos artigos para redes sociais ou jornais que é possível notar claramente a posição esquerdista e intolerante deles. Nenhum se abriu a novos autores, e todos criticam a direita como intolerante, racista, machista, homofóbica e o mal encarnado. E nos poucos que tentaram tomar alguma posição neutra notava-se claramente a defesa da política de Lula/Dilma do projeto do Haddad. Será que foram os meus professores que se radicalizaram ou eu que saí da bolha e percebi que no fundo eles nunca foram tolerantes com opiniões diversas?
Curti a concisão do texto.Isso é uma questão de percepção.
Na minha graduação eu também não vi nenhuma doutrinação, de professores xingando alunos, gente expulsa da sala e sendo chamada de "fascista", listra negra e tudo mais que a imagem coletiva deste tipo. O próprio Olavão é contrário ao termo, já que não há doutrinação, mas sim adestramento e uma normalização do pensamento esquerdista em lugar do absurdo da defesa de qualquer coisa da direita.
Posso afirmar que a maioria dos meus professores - na minha visão da época - eram tolerantes, conselheiros e me receberam bem, mas ao mesmo tempo, revendo as leituras, não encontrei um só texto de autor de direita sobre qualquer tema proposto. Eric Voegelin, Roger Scruton, Ludwig von Mises, Edmund Burke, Russel Kirk ou qualquer outro autor que não esteja no espectro da esquerda ou que a critica. A liberdade de pensar era algo totalmente falso, o caminho que você poderia trilhar estava pré-determinado dentro daquela esfera disponível. Lembro que na primeira semana na cadeira de Introdução à Filosofia fui presentado com a leitura de Jean-Paul Sartre, fomos diretamente para o existencialismo, sem críticas e nem nada, nem o contraponto do Albert Camus em "O Homem Revoltado" tivemos. Assim como na cadeira de Introdução à História, o primeiro autor que entramos em contato foi Michel Foucault.
Era praticamente impossível rechaçar qualquer argumento dos professores. Não existia material para tanto. Lembro que na época descobri o Olavo e li sobre a saúde de Cuba. Em conversa com alguns colegas, rapidamente fui informado que aquilo era informação falsa implantado pelos EUA. Dois foram de férias para a ilha e voltaram encantados, me disseram que viram pessoalmente a situação quando precisaram de atendimento médico e situação de lá era incrível. Como eu poderia construir um argumento com fontes fracas apesar de perceber que alguma coisa estava errada? Lembro de outra ocasião em que encontrei uma guria que também foi pra ilha, ela achou incrível o fato das pessoas de lá pedirem informações para ela sobre o Brasil, além de quererem de presente muitos livros. Ela interpretou esta curiosidade como o resultado do avanço social e da educação no governo de Fidel Castro. Pensei o quão estranho era aquilo, me soou mais como um desespero por informações de fora por um povo feito de refém por seu algoz. Como poderia argumentar? Não tinha textos, livros, voz, nada. Tudo estava baseado somente no que eu pensava sobre o assunto, qualquer manifestação seria rapidamente destruída sobre uma pilha de autores disponíveis na biblioteca.
Hoje, depois de muito tempo, quando entrei no perfil dos meus professores, encontrei somente defensores do Haddad e o Bolsonaro sendo chamado de "Coiso". Fora que vários escreveram alguns pequenos artigos para redes sociais ou jornais que é possível notar claramente a posição esquerdista e intolerante deles. Nenhum se abriu a novos autores, e todos criticam a direita como intolerante, racista, machista, homofóbica e o mal encarnado. E nos poucos que tentaram tomar alguma posição neutra notava-se claramente a defesa da política de Lula/Dilma do projeto do Haddad. Será que foram os meus professores que se radicalizaram ou eu que saí da bolha e percebi que no fundo eles nunca foram tolerantes com opiniões diversas?
É inegável que o anti-intelectualismo será uma das características desse governo. Preocupante.
Controlar o que se ensina das escolas, restringir o trabalho de jornalistas e retirar verbas para produção cultural são ações que visam silenciar o pensamento crítico.