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[He-Man News] Golpe TelexFree. Caiu em 18/06 - BBOM 10/07 - Priples 05/08 - BlackDever 21/08

flootter2003

Ei mãe, 500 pontos!
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Mas o pbm foi qual, ele perdeu as apostas ou na hora de sacar não pagaram? Qual foi o pbm que deu? Pq pelo que andei lendo vc tem que criar uma conta num banco virtual, tipo neteller por exemplo, colocar dinheiro nesse banco e dele colocar no trader, e na hora de fazer o caminho inverso, será que funciona ou é fraude? Minha dúvida maior é essa, pq brincando com a conta demo parece que dá pra ganhar uma merreca, não sei se mudam o algoritmo quando passa pra conta real ou não...

São muitas dúvidas...
Quando vai pro mundo real você nuncw ganha.
Nem vai..... É furada

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Vorpax

Bam-bam-bam
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Sei lá, há mais de ano ouvimos que a Hinode tá ruindo mas os faraós seguem por ai, acho que os produtos superfaturados deles tão segurando bem as pontas, já ouvi mais de uma vez gente elogiando e dizendo que tem padrão de qualidade acima dos outros mais conhecidos como Natura e Avon.

Enviado de meu Redmi 7 usando o Tapatalk


Uma amiga minha participa disso, uns produtos ela me deu de presente e já comprei com ela pasta de dente e luva de silicone (fiquei sem graça de recusar), segue um review rápido:


pasta de dente - custou FUCKING R$ 13,90. LOL. Essa pasta (eles chamam de creme dental) é péssima, pior que uma colgate de R$ 3,00 que se compra em qualquer farmácia. E pelo que uma dentista falou, é super adstringente, jamais recomendaria a um paciente. Nunca deveria ter comprado esse lixo, nem por pena de amiga, custou mais caro do que minha Prevent de R$ 9,00 que é infinitamente superior.

Luva de silicone - custou R$ 21,00. Não é necessariamente ruim, ele dá uma melhora no ressecamento das mãos no ato do uso, mas uma coisa que percebi é que não melhora o ressecamento após um uso prolongado. Suas mãos continuam secas mesmo após vários dias usando. Tem opções melhores e mais baratas a venda no varejo.

Batom liquido Mattify - ganhei 2 de presente dessa amiga, usei um deles até agora. É fácil de aplicar, a cor é interessante (apesar de não ter muita sutileza, um rosa bem aberto e direto) mas não dura muito na boca, bebeu água já sai um pouco, e a aparência não fica totalmente Matte na boca. Ele seria um produto OK se não fosse o preço: R$ 35,90. Por esse preço, você compra um Bruna Tavares que é INFINITAMENTE superior. Não tem comparação. Esse da Hinode deveria custar no máximo uns R$ 15 reais pra valer a pena.


Resumindo, esse produtos da Hinode só valem a pena pra quem não tem a mínima noção de custo x benefício e é ignorante em relação ao que o resto do mercado tem a oferecer.
 

Amigo Bolha

Mil pontos, LOL!
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Uma amiga minha participa disso, uns produtos ela me deu de presente e já comprei com ela pasta de dente e luva de silicone (fiquei sem graça de recusar), segue um review rápido:


pasta de dente - custou FUCKING R$ 13,90. LOL. Essa pasta (eles chamam de creme dental) é péssima, pior que uma colgate de R$ 3,00 que se compra em qualquer farmácia. E pelo que uma dentista falou, é super adstringente, jamais recomendaria a um paciente. Nunca deveria ter comprado esse lixo, nem por pena de amiga, custou mais caro do que minha Prevent de R$ 9,00 que é infinitamente superior.

Luva de silicone - custou R$ 21,00. Não é necessariamente ruim, ele dá uma melhora no ressecamento das mãos no ato do uso, mas uma coisa que percebi é que não melhora o ressecamento após um uso prolongado. Suas mãos continuam secas mesmo após vários dias usando. Tem opções melhores e mais baratas a venda no varejo.

Batom liquido Mattify - ganhei 2 de presente dessa amiga, usei um deles até agora. É fácil de aplicar, a cor é interessante (apesar de não ter muita sutileza, um rosa bem aberto e direto) mas não dura muito na boca, bebeu água já sai um pouco, e a aparência não fica totalmente Matte na boca. Ele seria um produto OK se não fosse o preço: R$ 35,90. Por esse preço, você compra um Bruna Tavares que é INFINITAMENTE superior. Não tem comparação. Esse da Hinode deveria custar no máximo uns R$ 15 reais pra valer a pena.


Resumindo, esse produtos da Hinode só valem a pena pra quem não tem a mínima noção de custo x benefício e é ignorante em relação ao que o resto do mercado tem a oferecer.

Ótimo depoimento de uso dos produtos. Exatamente o MO de toda pirâmide com produto, fabricam ou compram da China os produtos mais vagabundos possíveis e vendem a preço de produto de luxo.
 


Sgt. Kowalski

Lenda da internet
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Novas pirâmides prometem lucro de até 50% com investimentos em bitcoin

Com a ajuda de um grupo anônimo de hackers, autoridades investigam ao menos sete empresas de investimentos clandestinos e que atraem, pelo menos, 4 milhões de pessoas


Reportagem: Renato Jakitas / Infografia: Bruno Ponceano

16 de julho de 2019 | 21h00

Depois da engorda de bois que não nasceram nas Fazendas Reunidas Boi Gordo e dos telefones da Telexfree que não davam linha, uma nova onda de investimentos suspeitos de prática de pirâmide financeira cresce pelo Brasil. Os supostos esquemas, agora, envolvem as moedas virtuais, ou criptomoedas, como o bitcoin. As empresas prometem ganhos de até 50% ao mês sobre o capital aportado pelos investidores.
Essas empresas estão sob a mira do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e da Procuradoria da Fazenda Nacional. Nos últimos meses, as autoridades fecham o cerco sobre esses grupos que, segundo a polícia, apresentam-se disfarçados de empresas de investimentos. Supervisionado por essas autoridades, um grupo anônimo de hackers formado por integrantes do mercado de criptomoedas identificou mais de 50 empresas do gênero em atividade pelo Brasil no momento.
Com base em decisões recentes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), cruzando com investigações em curso pela Polícia Federal e denúncias do Ministério Público, a reportagem chegou a sete dessas empresas.
Todas são tocadas por empresários já conhecidos pela polícia, com histórico de envolvimento em outras piramides financeiras (veja no gráfico abaixo).
Líderes de empresas suspeitas passaram por outras pirâmides





philipe-han.jpg
carla-moreira-han.jpg


Philip Wook Han e Carla Moreira Han, responsáveis pela FX Trading, tiveram passagem por 3 empresas (iFreex, Mr. Link e WCM777)







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Oziel Rodrigues e Alan Souza, responsáveis pela Goodream, tiveram passagem por 8 empresas (19, D9Club, Minerworld, Mister Colibri, Neonn Corporation, Telexfree, Univerteam e Unick Forex)







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Regis Lippert Fernandes, Ângelo Ventura Silva, Marcos Antônio Fagundes, Tássia Fernanda da Paz e Francisco Daniel Lima de Freitas, responsáveis pela Indeal, tiveram passagem por 4 empresas (Bboom, D9 Club, Minerworld e Mister Colibri)







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Mateus Pedro da Silva Ceccatto e Agnaldo Bergamin de Jesus, responsáveis pela King Investimentos e Bentley, tiveram passagem por 4 empresas (Bboom, D9 Club, Minerworld e Mister Colibri)







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James Batista (James Baptist ou, originalmente, Tiago Batista), responsável pela Nasdacoin, teve passagem por 4 empresas (BitConnect, Game Loot Network, iPro Network e SwissGolden)







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Leidimar Bernardo Lopes, responsável pela Unick Forex, fundou a Dome Assistência, empresa já extinta, e a Phoner, que vendia cotas e uma mangueira que prometia poupar combustível e resultou em algumas prisões no Rio Grande do Sul







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Nivaldo Gonzaga dos Santos, responsável pela Zero 10, teve passagem por 4 empresas (Bboom, Mistercolibri, Paymony e Telexfree)







As autoridades estimam que esses negócios movimentam algumas dezenas de bilhões de reais e que tenham arregimentado, pelo menos, 4 milhões de pessoas. Apenas uma dessas empresas, a FX Trading, contava, segundo a própria empresa, com quase 2 milhões de investidores no final de junho.
De acordo com as autoridades, o alto crescimento desses negócios está no fato de que eles realmente pagam aquilo que prometem no início aos participantes. O dinheiro para os saques seria proveniente dos novos aportes, realizados pelo crescimento da base de clientes, e não resultado dos investimentos que eles dizem realizar.
Para se ter uma ideia, enquanto uma aplicação de renda fixa como um CDB emitido por uma banco de grande porte rende entre 5% e 6% ao ano, as empresas que operam nesse modelo divulgam lucros de 20%, 30% e até 50% ao mês sobre o capital investido.
E, para pagar esse “lucro”, as autoridades dizem que as empresas precisam aumentar sua base de participantes pelo menos de forma proporcional. “Uma empresa que diz pagar 15% de juros ao mês, precisa aumentar sua base de vítimas em pelos menos 15% ao mês”, explica Guilherme Helder, delegado da Polícia Federal do Espírito Santo, que investiga algumas dessas empresas.
Como justificativa para esses rendimentos turbinados, as empresas divulgam vídeos e fazem encontros presenciais com possíveis interessados. Nelas, recorrem ao histórico de oscilação do bitcoin, moeda virtual que, no final de 2017, alcançou uma valorização de quase 1.000% em um ano, chegando a US$ 20 mil - para desabar na sequência e nunca mais recuperar esse patamar.
Os empresários do ramo afirmam aos investidores serem capazes de multiplicar essa oscilação com a técnica da arbitragem internacional das moedas (comprar barato em um país para vender mais caro em outro).
Especialistas, contudo, duvidam da técnica. Segundo eles, apesar de lucrativa, essa arbitragem não é garantia de sucesso há pelo menos dois anos e, mesmo no passado, sempre dependeu de fatores externos ao interesse do operador para ser bem-sucedida.
“Hoje existe uma diferença do preço do Brasil para o exterior, mas é bem menor”, diz Raphael Soffieti, especialista em criptomoedas do Zero Bank. “Até o começo de 2017 existia uma diferença no preço do bitcoin do Brasil para os Estados Unidos de até 15%. Quando começaram a entrar grandes players no mercado, incluindo bancos, essa diferença caiu praticamente para zero. Hoje podemos falar tranquilamente que essa diferença chegou a 1% e, muitas vezes, ela nem existe.”
Hackers e autoridades
Das sete empresas identificadas pela reportagem, uma se tornou alvo de uma operação da Polícia Federal, no dia 21 de maio, outra foi denunciada pelo Ministério Público no começo de junho, e outras duas deixaram de operar, concluindo o golpe, na opinião dos investigadores. Em pelo menos um desses casos, da empresa King Investimentos, o fim da operação acabou em caso de polícia. Furiosos, os investidores invadiram a sede do empreendimento na cidade de Rondonópolis, em Mato Grosso, depredaram as instalações e agrediram funcionários.
anapaula.jpg
Procuradora da Fazenda Ana Paula Bez Batti. Felipe Rau/Estadão
“A volatilidade das criptomoedas por si só já demonstra que o sistema de rentabilidade fixa nesses modelos de empresas é uma bola de neve em que uma hora novos investidores estarão na verdade remunerando a rentabilidade dos anteriores, o que caracteriza o modelo piramidal, conhecido pelo mercado como esquema de ponzi”, diz a Procuradora da Fazenda Ana Paula Bez Batti.
Segundo ela, a falta de regulamentação do mercado de criptomoedas, onde não há sequer a obrigatoriedade de identificação no momento da abertura de um cadastro nas corretoras especializadas, leva muitas empresas que ela reputa de má-fé a ocultar o registro de seus domínios na internet. “E sumirem com o dinheiro de seus clientes, dificultando para as autoridades identificar os atores dessas fraudes”, conta.
Uma das empresas suspeitas de pirâmide com criptomoedas é a FX Trading, de Philip Wook Han, um brasileiro filho de sul-coreanos, nascido em Foz do Iguaçu (PR). Ele já é investigado pela Polícia Federal por outro esquema de pirâmide, o iFreex, no Espírito Santo e, recentemente, foi alvo de um ato declaratório da CVM, órgão que regula o mercado de capitais no Brasil.
A CVM proibiu a atuação da FX no mercado de valores mobiliários e determinou a suspensão imediata de veiculação de qualquer oferta, sob pena de multa de R$ 1 mil por desrespeito da decisão. A empresa segue em operação. Recentemente, Philip Han colocou quase 7 mil pessoas dentro do Credicard Hall, casa de shows tradicional da zona sul de São Paulo, em um evento de motivação para a FX, decorado por sua coleção de carros importados, que inclui Ferraris vermelhas e McLarens amarelas.
O principal chamariz da FX é a promessa de um retorno de 30% ao mês, com a arbitragem de criptomoedas. Os pacotes de investimento começam em US$ 100 por mês, com lucro de US$ 40. Quem aportar US$ 50 mil terá, segundo a empresa, retorno de US$ 20 mil, com pagamentos aos aplicadores todas as segundas e sextas-feiras. A empresa se diz sul-coreana e, em posts simples nas redes sociais e mensagens de WhatsApp, afirma que está presente em mais de 200 países, com 7 milhões de clientes ativos.
A polícia, contudo, afirma que a FX Trading é operada do Brasil por Philip Han, que hospeda os sites no exterior para dificultar a ação das autoridades.
post-fxtrading.png
Reprodução
philpe-han.gif

Reprodução
Em vídeo, Han mostra seus rendimentos. Em dois dias, o empresário diz que faturou US$ 633 mil. Esses vídeos são normais entre os investigados. Fazem parte do clima para arregimentar novos investidores e motivar os atuais.
Em outro vídeo, gravado durante encontro com investidores, Han assume que a empresa opera no esquema de pirâmide. Ele diz que prepara uma forma para devolver o dinheiro dos últimos clientes que ingressarem.
philpe-han-investidores.gif

Reprodução
De acordo com um empresário do ramo, também investigado por esquema de pirâmide e que conversou sob a condição de anonimato, os investimentos clandestinos terminam de duas formas: abruptamente ou bem devagar. “A segunda opção é sempre a perseguida pelos estelionatários, que tentam evitar a todo o custo a versão abrupta, que sempre causa furor no mercado”, diz.
Boi gordo
Um exemplo de fim tumultuado dentro desse mercado é o da Fazendas Reunidas Boi Gordo. A empresa prometia retornos de até 42% em um ano e meio em troca de investimentos coletivos em bezerros e no processo de “engorda do gado”, mas caiu subitamente em 2004, deixando dívidas de R$ 4,2 bilhões e um rastro de 32 mil pessoas sem seus investimentos.
“Não queremos ninguém batendo em nossa porta”, diz Philip Han a um investidor. Envolvidos com o esquema duvidam disso. “Normalmente, quando chega nessa proporção (da FX), é bem difícil não causar barulho. E depende muito também da inteligência do cara. As vezes, ele se considera tão bom que vai até o fim e deixa a coisa explodir”, afirma um líder de equipe de vendas do setor.

Dono de esquema falido de pirâmides conta detalhes do modus operandi
Segundo especialistas, o momento de encerrar um golpe do tipo é quando o negócio começa a arrecadar menos do que está pagando. Quando as retiradas são maiores do que as entradas, o dono começa a alterar os bônus pagos aos participantes. Começa com pequenas travas de saques, aumenta as taxas e, quando a coisa aperta, diminui os bônus.
“Aí, se o dono tiver sorte, as pessoas vão saindo, até que quem fica é tão pouca gente que o barulho da reclamação não é tão grande… No final, o negócio, que era um esquema, foi mudando até se tornar um negócio normal. Ninguém que entrou pelo esquema quer mais continuar nele”, destaca o ex-dono de uma pirâmide.
Saída preparada
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Nivaldo Gonzaga dos Santos. Divulgação
Para as autoridades, quem está neste momento de desembarque do esquema é Nivaldo Gonzaga dos Santos, da Zero10. Nivaldo possui dois CPFs (125.182.688-12 e 263.052.278-45) e responde a processo por estelionato e furto em Mato Grosso do Sul.

Numa tentativa de despistar as autoridades, ele está finalizando as atividades da Zero 10. No lugar, recentemente lançou a empresa Tree Parts, que opera no mesmo endereço, com os mesmos telefones e com esquema parecido.
Santos começou a carreira em outros esquemas, como Bboom, Telexfree, Mistercolibri, Paymony, todas empresas alvo de processos por pirâmide financeira. A Zero10 é alvo de processo na CVM, que já proibiu a sua atividade. Ela garante retorno de 15% ao mês sobre os investimentos.
O modelo de negócios da Zero 10 é similar ao da empresa Indeal, de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. A empresa teve a estratégia de expansão acelerada de investidores interrompida por uma operação da Polícia Federal no dia 21 de maio.
A Indeal já estava proibida de atuar pela CVM depois de uma campanha de publicidade local em que prometia 15% de retorno aos clientes por mês. No dia 21 de maio, contudo, uma operação conjunta entre as polícias Civil e Federal e a Receita Federal fechou a empresa e prendeu os proprietários, Regis Lippert Fernandes, ngelo Ventura Silva, Marcos Antônio Fagundes, Tássia Fernanda da Paz e Francisco Daniel Lima de Freitas.
Segundo a polícia, eles vão responder por gestão fraudulenta, por não investirem em criptomoedas como prometido, e por apropriação indébita financeira. Eles são acusados de desviar cerca de R$ 700 milhões dos investidores.
Os sócios já tinham liderado outro esquema acusado de pirâmide financeira com criptomoeda, a Minerworld, de Cícero Saad e Hércules Gobbi, alvo da operação “Lucro Fácil”, da Polícia Federal, em abril de 2018.
Outro lado
A reportagem tentou por quase 60 dias contato com os citados. Leidimar Bernado Lopes, da Unick, James Batista, da Nasdacoin, e Nivaldo Gonzaga dos Santos, da Zero 10 e Tree Parts, não responderam aos pedidos de entrevista feitos por intermédio de funcionários ou pessoas próximas. Mateus Ceccatto, da King, não foi localizado. A defesa dos sócios da Indeal não respondeu aos pedidos de entrevista.
Por meio de sua então assessoria de imprensa, Phillip Han, da FX Trading, disse que os advogados da empresa entrariam em contato. Em uma ocasião, um homem que se apresentou como representante legal da FX, falou com o Estado, para agendar um encontro. Questionado sobre o nome e seu registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a pessoa desligou o telefone e não voltou a procurar a reportagem.
Os donos da Goodream foram contatados por meio da ex-diretora de marketing da empresa, Regina Vitória. Ela negou a participação no esquema e disse que estava em outra empresa. Por isso, não tinha mais contato com os donos da Goodream. Oziel Rodrigues e Alan Souza não responderam às mensagens em seus celulares.
 

Ultima Weapon

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Piramideiros proliferaram, conheço nenhum desses ai. Sou da época da Vera Verão, do miliciano do Tropa de Elite (que essa semana fez vídeo criticando o governo hahaha) e daquele asqueroso do Fernando Augusto. Por onde andará Carlos Costa? Aquele sim é raiz.
 

Amigo Bolha

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Piramideiros proliferaram, conheço nenhum desses ai. Sou da época da Vera Verão, do miliciano do Tropa de Elite (que essa semana fez vídeo criticando o governo hahaha) e daquele asqueroso do Fernando Augusto. Por onde andará Carlos Costa? Aquele sim é raiz.
Carlim Costa ta na nova pirâmide dele, a PIPZ!!!!
 

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'Emagreça dormindo' só perde pra simulação do 'aglutinador de açucares' no organismo do piramideiro.

Ele só aparece aos 4:25 do vídeo da Pipz mas aposto que essa empresa não é de deus e não possui produtos como a TELEXFREEEE voadora.
 

Vorpax

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Novas pirâmides prometem lucro de até 50% com investimentos em bitcoin

Com a ajuda de um grupo anônimo de hackers, autoridades investigam ao menos sete empresas de investimentos clandestinos e que atraem, pelo menos, 4 milhões de pessoas


Reportagem: Renato Jakitas / Infografia: Bruno Ponceano

16 de julho de 2019 | 21h00

Depois da engorda de bois que não nasceram nas Fazendas Reunidas Boi Gordo e dos telefones da Telexfree que não davam linha, uma nova onda de investimentos suspeitos de prática de pirâmide financeira cresce pelo Brasil. Os supostos esquemas, agora, envolvem as moedas virtuais, ou criptomoedas, como o bitcoin. As empresas prometem ganhos de até 50% ao mês sobre o capital aportado pelos investidores.
Essas empresas estão sob a mira do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e da Procuradoria da Fazenda Nacional. Nos últimos meses, as autoridades fecham o cerco sobre esses grupos que, segundo a polícia, apresentam-se disfarçados de empresas de investimentos. Supervisionado por essas autoridades, um grupo anônimo de hackers formado por integrantes do mercado de criptomoedas identificou mais de 50 empresas do gênero em atividade pelo Brasil no momento.
Com base em decisões recentes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), cruzando com investigações em curso pela Polícia Federal e denúncias do Ministério Público, a reportagem chegou a sete dessas empresas.
Todas são tocadas por empresários já conhecidos pela polícia, com histórico de envolvimento em outras piramides financeiras (veja no gráfico abaixo).
Líderes de empresas suspeitas passaram por outras pirâmides





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Philip Wook Han e Carla Moreira Han, responsáveis pela FX Trading, tiveram passagem por 3 empresas (iFreex, Mr. Link e WCM777)







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Oziel Rodrigues e Alan Souza, responsáveis pela Goodream, tiveram passagem por 8 empresas (19, D9Club, Minerworld, Mister Colibri, Neonn Corporation, Telexfree, Univerteam e Unick Forex)







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Regis Lippert Fernandes, Ângelo Ventura Silva, Marcos Antônio Fagundes, Tássia Fernanda da Paz e Francisco Daniel Lima de Freitas, responsáveis pela Indeal, tiveram passagem por 4 empresas (Bboom, D9 Club, Minerworld e Mister Colibri)







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Mateus Pedro da Silva Ceccatto e Agnaldo Bergamin de Jesus, responsáveis pela King Investimentos e Bentley, tiveram passagem por 4 empresas (Bboom, D9 Club, Minerworld e Mister Colibri)







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Nivaldo Gonzaga dos Santos, responsável pela Zero 10, teve passagem por 4 empresas (Bboom, Mistercolibri, Paymony e Telexfree)







As autoridades estimam que esses negócios movimentam algumas dezenas de bilhões de reais e que tenham arregimentado, pelo menos, 4 milhões de pessoas. Apenas uma dessas empresas, a FX Trading, contava, segundo a própria empresa, com quase 2 milhões de investidores no final de junho.
De acordo com as autoridades, o alto crescimento desses negócios está no fato de que eles realmente pagam aquilo que prometem no início aos participantes. O dinheiro para os saques seria proveniente dos novos aportes, realizados pelo crescimento da base de clientes, e não resultado dos investimentos que eles dizem realizar.
Para se ter uma ideia, enquanto uma aplicação de renda fixa como um CDB emitido por uma banco de grande porte rende entre 5% e 6% ao ano, as empresas que operam nesse modelo divulgam lucros de 20%, 30% e até 50% ao mês sobre o capital investido.
E, para pagar esse “lucro”, as autoridades dizem que as empresas precisam aumentar sua base de participantes pelo menos de forma proporcional. “Uma empresa que diz pagar 15% de juros ao mês, precisa aumentar sua base de vítimas em pelos menos 15% ao mês”, explica Guilherme Helder, delegado da Polícia Federal do Espírito Santo, que investiga algumas dessas empresas.
Como justificativa para esses rendimentos turbinados, as empresas divulgam vídeos e fazem encontros presenciais com possíveis interessados. Nelas, recorrem ao histórico de oscilação do bitcoin, moeda virtual que, no final de 2017, alcançou uma valorização de quase 1.000% em um ano, chegando a US$ 20 mil - para desabar na sequência e nunca mais recuperar esse patamar.
Os empresários do ramo afirmam aos investidores serem capazes de multiplicar essa oscilação com a técnica da arbitragem internacional das moedas (comprar barato em um país para vender mais caro em outro).
Especialistas, contudo, duvidam da técnica. Segundo eles, apesar de lucrativa, essa arbitragem não é garantia de sucesso há pelo menos dois anos e, mesmo no passado, sempre dependeu de fatores externos ao interesse do operador para ser bem-sucedida.
“Hoje existe uma diferença do preço do Brasil para o exterior, mas é bem menor”, diz Raphael Soffieti, especialista em criptomoedas do Zero Bank. “Até o começo de 2017 existia uma diferença no preço do bitcoin do Brasil para os Estados Unidos de até 15%. Quando começaram a entrar grandes players no mercado, incluindo bancos, essa diferença caiu praticamente para zero. Hoje podemos falar tranquilamente que essa diferença chegou a 1% e, muitas vezes, ela nem existe.”
Hackers e autoridades
Das sete empresas identificadas pela reportagem, uma se tornou alvo de uma operação da Polícia Federal, no dia 21 de maio, outra foi denunciada pelo Ministério Público no começo de junho, e outras duas deixaram de operar, concluindo o golpe, na opinião dos investigadores. Em pelo menos um desses casos, da empresa King Investimentos, o fim da operação acabou em caso de polícia. Furiosos, os investidores invadiram a sede do empreendimento na cidade de Rondonópolis, em Mato Grosso, depredaram as instalações e agrediram funcionários.
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Procuradora da Fazenda Ana Paula Bez Batti. Felipe Rau/Estadão
“A volatilidade das criptomoedas por si só já demonstra que o sistema de rentabilidade fixa nesses modelos de empresas é uma bola de neve em que uma hora novos investidores estarão na verdade remunerando a rentabilidade dos anteriores, o que caracteriza o modelo piramidal, conhecido pelo mercado como esquema de ponzi”, diz a Procuradora da Fazenda Ana Paula Bez Batti.
Segundo ela, a falta de regulamentação do mercado de criptomoedas, onde não há sequer a obrigatoriedade de identificação no momento da abertura de um cadastro nas corretoras especializadas, leva muitas empresas que ela reputa de má-fé a ocultar o registro de seus domínios na internet. “E sumirem com o dinheiro de seus clientes, dificultando para as autoridades identificar os atores dessas fraudes”, conta.
Uma das empresas suspeitas de pirâmide com criptomoedas é a FX Trading, de Philip Wook Han, um brasileiro filho de sul-coreanos, nascido em Foz do Iguaçu (PR). Ele já é investigado pela Polícia Federal por outro esquema de pirâmide, o iFreex, no Espírito Santo e, recentemente, foi alvo de um ato declaratório da CVM, órgão que regula o mercado de capitais no Brasil.
A CVM proibiu a atuação da FX no mercado de valores mobiliários e determinou a suspensão imediata de veiculação de qualquer oferta, sob pena de multa de R$ 1 mil por desrespeito da decisão. A empresa segue em operação. Recentemente, Philip Han colocou quase 7 mil pessoas dentro do Credicard Hall, casa de shows tradicional da zona sul de São Paulo, em um evento de motivação para a FX, decorado por sua coleção de carros importados, que inclui Ferraris vermelhas e McLarens amarelas.
O principal chamariz da FX é a promessa de um retorno de 30% ao mês, com a arbitragem de criptomoedas. Os pacotes de investimento começam em US$ 100 por mês, com lucro de US$ 40. Quem aportar US$ 50 mil terá, segundo a empresa, retorno de US$ 20 mil, com pagamentos aos aplicadores todas as segundas e sextas-feiras. A empresa se diz sul-coreana e, em posts simples nas redes sociais e mensagens de WhatsApp, afirma que está presente em mais de 200 países, com 7 milhões de clientes ativos.
A polícia, contudo, afirma que a FX Trading é operada do Brasil por Philip Han, que hospeda os sites no exterior para dificultar a ação das autoridades.
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Em vídeo, Han mostra seus rendimentos. Em dois dias, o empresário diz que faturou US$ 633 mil. Esses vídeos são normais entre os investigados. Fazem parte do clima para arregimentar novos investidores e motivar os atuais.
Em outro vídeo, gravado durante encontro com investidores, Han assume que a empresa opera no esquema de pirâmide. Ele diz que prepara uma forma para devolver o dinheiro dos últimos clientes que ingressarem.
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De acordo com um empresário do ramo, também investigado por esquema de pirâmide e que conversou sob a condição de anonimato, os investimentos clandestinos terminam de duas formas: abruptamente ou bem devagar. “A segunda opção é sempre a perseguida pelos estelionatários, que tentam evitar a todo o custo a versão abrupta, que sempre causa furor no mercado”, diz.
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Um exemplo de fim tumultuado dentro desse mercado é o da Fazendas Reunidas Boi Gordo. A empresa prometia retornos de até 42% em um ano e meio em troca de investimentos coletivos em bezerros e no processo de “engorda do gado”, mas caiu subitamente em 2004, deixando dívidas de R$ 4,2 bilhões e um rastro de 32 mil pessoas sem seus investimentos.
“Não queremos ninguém batendo em nossa porta”, diz Philip Han a um investidor. Envolvidos com o esquema duvidam disso. “Normalmente, quando chega nessa proporção (da FX), é bem difícil não causar barulho. E depende muito também da inteligência do cara. As vezes, ele se considera tão bom que vai até o fim e deixa a coisa explodir”, afirma um líder de equipe de vendas do setor.

Dono de esquema falido de pirâmides conta detalhes do modus operandi
Segundo especialistas, o momento de encerrar um golpe do tipo é quando o negócio começa a arrecadar menos do que está pagando. Quando as retiradas são maiores do que as entradas, o dono começa a alterar os bônus pagos aos participantes. Começa com pequenas travas de saques, aumenta as taxas e, quando a coisa aperta, diminui os bônus.
“Aí, se o dono tiver sorte, as pessoas vão saindo, até que quem fica é tão pouca gente que o barulho da reclamação não é tão grande… No final, o negócio, que era um esquema, foi mudando até se tornar um negócio normal. Ninguém que entrou pelo esquema quer mais continuar nele”, destaca o ex-dono de uma pirâmide.
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Nivaldo Gonzaga dos Santos. Divulgação
Para as autoridades, quem está neste momento de desembarque do esquema é Nivaldo Gonzaga dos Santos, da Zero10. Nivaldo possui dois CPFs (125.182.688-12 e 263.052.278-45) e responde a processo por estelionato e furto em Mato Grosso do Sul.

Numa tentativa de despistar as autoridades, ele está finalizando as atividades da Zero 10. No lugar, recentemente lançou a empresa Tree Parts, que opera no mesmo endereço, com os mesmos telefones e com esquema parecido.
Santos começou a carreira em outros esquemas, como Bboom, Telexfree, Mistercolibri, Paymony, todas empresas alvo de processos por pirâmide financeira. A Zero10 é alvo de processo na CVM, que já proibiu a sua atividade. Ela garante retorno de 15% ao mês sobre os investimentos.
O modelo de negócios da Zero 10 é similar ao da empresa Indeal, de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. A empresa teve a estratégia de expansão acelerada de investidores interrompida por uma operação da Polícia Federal no dia 21 de maio.
A Indeal já estava proibida de atuar pela CVM depois de uma campanha de publicidade local em que prometia 15% de retorno aos clientes por mês. No dia 21 de maio, contudo, uma operação conjunta entre as polícias Civil e Federal e a Receita Federal fechou a empresa e prendeu os proprietários, Regis Lippert Fernandes, ngelo Ventura Silva, Marcos Antônio Fagundes, Tássia Fernanda da Paz e Francisco Daniel Lima de Freitas.
Segundo a polícia, eles vão responder por gestão fraudulenta, por não investirem em criptomoedas como prometido, e por apropriação indébita financeira. Eles são acusados de desviar cerca de R$ 700 milhões dos investidores.
Os sócios já tinham liderado outro esquema acusado de pirâmide financeira com criptomoeda, a Minerworld, de Cícero Saad e Hércules Gobbi, alvo da operação “Lucro Fácil”, da Polícia Federal, em abril de 2018.
Outro lado
A reportagem tentou por quase 60 dias contato com os citados. Leidimar Bernado Lopes, da Unick, James Batista, da Nasdacoin, e Nivaldo Gonzaga dos Santos, da Zero 10 e Tree Parts, não responderam aos pedidos de entrevista feitos por intermédio de funcionários ou pessoas próximas. Mateus Ceccatto, da King, não foi localizado. A defesa dos sócios da Indeal não respondeu aos pedidos de entrevista.
Por meio de sua então assessoria de imprensa, Phillip Han, da FX Trading, disse que os advogados da empresa entrariam em contato. Em uma ocasião, um homem que se apresentou como representante legal da FX, falou com o Estado, para agendar um encontro. Questionado sobre o nome e seu registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a pessoa desligou o telefone e não voltou a procurar a reportagem.
Os donos da Goodream foram contatados por meio da ex-diretora de marketing da empresa, Regina Vitória. Ela negou a participação no esquema e disse que estava em outra empresa. Por isso, não tinha mais contato com os donos da Goodream. Oziel Rodrigues e Alan Souza não responderam às mensagens em seus celulares.
Como tem gente otária, burra e gananciosa. E são sempre os mesmos mentores, sabem que não dá nada e iniciam a próxima pirâmide porque sempee tem imbecil se achando muito esperto e que vai ganhar sim 50% ao mês. Tem mais que se fuder.
 

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Como tem gente otária, burra e gananciosa. E são sempre os mesmos mentores, sabem que não dá nada e iniciam a próxima pirâmide porque sempee tem imbecil se achando muito esperto e que vai ganhar sim 50% ao mês. Tem mais que se fuder.
Só existe golpista por haver um monte de patos querendo achar um pote de ouro no final do arco-íris. E otário tem mais que se foder! Já perdi a paciência tentando aconselhar alguns incautos gananciosos. Agora deixo pra lá.
 

Sgt. Kowalski

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‘Quem não conseguir US$ 50 mil por dia é um fracassado’, diz empresário suspeito de pirâmide

Philip Han, da FX Trading, promete 1,5% de ganho por dia com investimento em criptomoedas, como o bitcoin


Reportagem: Renato Jakitas / Infografia: Bruno Ponceano

22 de julho de 2019 | 21h00

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Philip Han. Reprodução
Carros de luxo, viagens internacionais em primeira classe, roupas de grife e um medalhão de ouro 24 quilates no pescoço com o símbolo de um bitcoin. Nas redes sociais, Philip Han estampa uma vida de “empresário ostentação“, status que diz ter alcançado graças às suas empreitadas de sucesso no mundo do marketing de rede, também chamado de multinível.
Marketing multinível é uma modalidade de negócio que envolve a venda direta de produtos. Além dos próprios revendedores se engajarem na comercialização, eles constroem redes de colaboradores associados e passam a receber comissões sobre o faturamento de todo o grupo.
Segundo investigadores da Polícia Federal e representantes da Procuradoria da Fazenda, o patrimônio de Han foi construído como dono de uma empresa de investimentos chamada FX Trading, empreendimento que promete 1,5% de lucro ao dia para o investidor a partir da compra e venda de moedas virtuais, como o bitcoin.
A empresa, que opera no modelo de multinível, é investigada por prática de pirâmide pela polícia e teve sua atividade suspensa pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por atuação irregular no mercado de capitais. Na semana passada, a empresa encerrou a captação. Segundo relatos de alguns líderes de equipe de invetidores da FX, Han pagou os investidores menores e tem procurado os principais investidores para negociar o débito com eles. Ele estaria vinculando o pagamento dos líderes ao cadastro da rede de parceiros em uma nova empresa, a F2 Trading, lançada na semana passada em Dubai, nos Emirados Árabes.

Investidor da FX Trading fala sobre o novo negócio de Philip Han
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Carla e Philip Han. Reprodução
Aos 37 anos, Philip Han se apresenta como coach de negócios, coordenador de marketing multinível, palestrante motivacional e, ultimamente, escritor de autoajuda. Ele prepara o lançamento de seu primeiro livro, “Vamos Fazer História e Ponto Final”, título que reproduz o slogan empregado por ele e pelos demais participantes da FX em eventos e convenções para aumentar essa base de colaboradores.
Paranaense de Foz do Iguaçu, no Paraná, mas falando português com sotaque estrangeiro, ele tem um currículo construído dentro da venda direta, com passagens por empresas regionais, pouco conhecidas, onde teria aprendido artimanhas da gestão e motivação de vendedores autônomos.
De acordo com a Polícia, Han “estagiou” em outros negócios de investimento também declarados clandestinos pela CVM e investigados pela polícia por prática de crime contra a economia popular, como WCM777, Mr. Link e iFreex. A última rendeu a Han sua primeira ficha policial.
Outras empresas suspeitas foram analisadas pela reportagem. A maior parte é tocadas por empresários já conhecidos pela polícia, com histórico de envolvimento em outras piramides financeiras (veja no gráfico abaixo).
Líderes de empresas suspeitas passaram por outras pirâmides



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Philip Wook Han e Carla Moreira Han, responsáveis pela FX Trading, tiveram passagem por 3 empresas (iFreex, Mr. Link e WCM777)






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Oziel Rodrigues e Alan Souza, responsáveis pela Goodream, tiveram passagem por 8 empresas (19, D9Club, Minerworld, Mister Colibri, Neonn Corporation, Telexfree, Univerteam e Unick Forex)






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Regis Lippert Fernandes, Ângelo Ventura Silva, Marcos Antônio Fagundes, Tássia Fernanda da Paz e Francisco Daniel Lima de Freitas, responsáveis pela Indeal, tiveram passagem por 4 empresas (Bboom, D9 Club, Minerworld e Mister Colibri)






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Mateus Pedro da Silva Ceccatto e Agnaldo Bergamin de Jesus, responsáveis pela King Investimentos e Bentley, tiveram passagem por 4 empresas (Bboom, D9 Club, Minerworld e Mister Colibri)






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James Batista (James Baptist ou, originalmente, Tiago Batista), responsável pela Nasdacoin, teve passagem por 4 empresas (BitConnect, Game Loot Network, iPro Network e SwissGolden)






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Leidimar Bernardo Lopes, responsável pela Unick Forex, fundou a Dome Assistência, empresa já extinta, e a Phoner, que vendia cotas e uma mangueira que prometia poupar combustível e resultou em algumas prisões no Rio Grande do Sul



A iFreex teria servido como uma espécie de laboratório para o modelo atual da FX Trading. A empresa, diz a Polícia Federal, atuava no ramo de telecomunicações, mas a suspeita é que o objetivo do negócio era aumentar a base de investidores, não o de escoamento de produtos. Ou seja, uma pirâmide financeira.
“O negócio deles, basicamente, era um aplicativo de mensagens, um concorrente similar ao WhatsApp, mas pago. Quem pagaria por algo que é igual a outro e de graça?”, diz Guilherme Helder, delegado da Polícia Federal do Espírito Santo, responsável pela Operação Mintaka, que apura os desvios da empresa. Um inquérito foi instaurado e está hoje em fase final.
Os dados da investigação, que são públicos, informam que Philip Han era um dos sócios da empresa, registrada em um paraíso fiscal. Cerca de mil investidores, a maioria médicos, teriam sido lesados. Alguns relatam perdas de cerca de R$ 600 mil nesse negócio.
Essa, ainda segundo a polícia, foi a última parada de Philip Han antes de sua aparição meteórica na FX Trading.
“Eu conheci o Philip Han há bastante tempo”, conta um empresário do ramo de marketing multinível, que pede para não se identificar. “Sinceramente, já conheci muito picareta e sei identificar um de longe, mas o Han me surpreendeu. Pareceu um cara super de boa, família, carismático. Fazia Jeunesse, empresa séria (do ramo de cosméticos). Parecia ser um cara legal, mas pelo jeito só parecia”, diz.
Investigação
Os esquemas de pirâmides financeiras são antigos no Brasil. O mais famoso talvez tenha sido o da Fazendas Reunidas Boi Gordo, que prometia lucros fantásticos com a engorda de gado, mas que faliu deixando um passivo de mais de R$ 4 bilhões e mais de 30 mil pessoas lesadas.
Agora, a onda parecem ser as pirâmides com criptomoedas, como o bitcoin. Nos últimos meses, as autoridades têm fechado o cerco sobre esquemas que, segundo a polícia, atuam como empresas clandestinas de investimentos. Com ajuda de um grupo anônimo de hackers, formado por integrantes do mercado de criptomoedas e sob a supervisão de autoridades, foram identificados mais de 50 esquemas do gênero em atividade no Brasil. Para as autoridades, a FX Trading, de Philip Han, é um desses esquemas.

Em maio último, Han foi a principal estrela na convenção da FX Trading na casa de espetáculos Credicard Hall, endereço tradicional na zona sul de São Paulo. O evento reuniu cerca de sete mil pessoas, lotação máxima da casa, atraindo investidores e interessados em conhecer o negócio que, segundo dados da própria empresa em redes sociais, reuniu 2 milhões de participantes pelo Brasil.
Um desses participantes foi Clarindo Neto, líder de uma das redes da FX, hoje na F2. “O Philip é o maior líder da empresa e está bilionário. Isso daqui é um sucesso, é o melhor negócio do mundo para ganhar dinheiro”, diz, animado com o evento. Ele tinha acabado de chegar de Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, na região metropolitana de Recife. Veio de ônibus a São Paulo para um bate-volta. Retornaria no dia seguinte. “Vale muito a pena essa viagem. Eu iria até para a China. Esse negócio vai resolver a minha vida”, afirma. “Sou exemplo. Comecei com US$ 110 em 24 de dezembro, já tenho uma equipe de 549 pessoas e um faturamento de R$ 86 mil.”
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Clarindo Neto. Reprodução
“Vou te explicar como funciona isso aqui”, diz Roberto, de Belo Horizonte, outro dos líderes da rede, ao ser questionado pela reportagem. A reportagem suprimiu o sobrenome a pedido do investidor. “É tão simples que qualquer um entende. A mágica está na simplicidade”, diz, ao abrir o site da FX e explicar a lógica da arbitragem e do mercado forex (um negócio de risco que envolve a compra e venda simultânea de duas moedas diferentes, para ganhar na variação da cotação).
Roberto fretou dois ônibus e levou mais de 150 pessoas para o evento no Credicard Hall, com recursos próprios, arcando com os custos de alimentação de todos. “Os meninos merecem comer bem”, diz.
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Reprodução
Em jantar com líderes de sua empresa, antes do evento no Credicard Hall, Philip Han passa a mensagem do que espera dos investidores. “Estamos falando do multinível, que é uma indústria de US$ 800 bilhões. Se você não conseguir US$ 50 mil por dia, você é um fracassado”, diz.
Os clientes da FX foram conquistados graças a uma promessa “milagrosa” de multiplicação de dividendos. A empresa diz ter construído um robô virtual que compra moedas como o bitcoin no momento exato de maior baixa em sua cotação para revendê-lo no momento exato de maior alta na cotação do dia. Conseguiria, assim, um retorno para o investidor de 1,5% ao dia, já descontadas as taxas de administração.
Poucos dias depois do evento, no entanto, a FX foi proibida de operar pela CVM por atuação ilegal no mercado, sob pena de multa de R$ 1 mil ao dia. Investigadores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo, também investigam a empresa liderada por Han. “Mas temos muitas limitações com essas empresas. Em geral, precisamos de vítimas para atuar e, nessas empresas, quando aparecem as vítimas, é quando o golpe foi concluído e os donos desapareceram”, conta um delegado da Polícia Civil de São Paulo.
Há pelo menos um mês antes do lançamento da F2, investigadores já diziam que Han preparava o fechamento da empresa. Ele começou a criar barreiras para a entrada de novos participantes e, nas redes sociais, avisou os líderes que iria lançar uma segunda empresa, nos moldes da FX. Ele também quer transformar a FX em uma corretora de compra e venda de moedas.
Em um encontro recente com um grupo seleto de participantes no condomínio de Alphaville, na região metropolitana de São Paulo, ele deu dicas do que virá pela frente. “O Han ainda vai montar uma empresa ‘legal’, sem multinível, para captar investimento e supostamente pagar os prejudicados na FX”, diz, sob condição de anonimato, uma dessas lideranças, que participou do encontro. Han também tem disparado vários vídeos, principalmente via WhatsApp, aos demais participantes da rede, com o objetivo de tentar acalmar os investidores.
O tom dos últimos vídeos de Han é o mesmo do adotado, semanas antes, por uma outra empresa investigada por prática de pirâmide financeira com criptomoedas, a Goodream, de Cascavel, no Paraná. Em junho, a empresa subitamente tirou seu site do ar e seus fundadores desapareceram, deixando cerca de 70 mil investidores sem notícias. Eles acionaram o Ministério Público e a Polícia do Estado.
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Reprodução
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Reprodução
A Goodream, de Oziel Rodrigues e Alan Souza, começou a desenhar o fim do golpe, segundo as autoridades, no fim de maio, quando os donos começaram a relatar dificuldades na operação devido uma “migração de sistemas”. A empresa travou os saques dos investidores, segurando o dinheiro no caixa, e intensificou as chamadas conferências, vídeos ao vivo realizados pelo Facebook e pelo Youtube, em que Rodrigues, o presidente, e Souza, o vice-presidente, explicavam a situação.
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Oziel Rodrigues apresenta novo sistema da Goodream. Reprodução
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Alan Souza informa erro de sistema. Reprodução
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Alan e Oziel informam que acabou o dinheiro. Reprodução
“Eles começaram a segurar o dinheiro e, como pagavam em dia até então, a gente acreditou que era só um problema. Mas, agora, tá na cara que levamos um golpe”, diz Ana Silva, que, junto do autônomo Carlos Alberto Quintino, ambos de São João da Boa Vista (SP), mantinham R$ 70 mil investidos. “É um negócio de risco, sabemos, e perder faz parte do risco. Mas a gente só quer o dinheiro investido de volta. Pode esquecer os juros, isso tudo bem”, conta.


Outro lado
A reportagem tentou por 60 dias contato com Philip Han, da FX Trading, e os sócios da Goodream, Oziel Rodrigues e Alan Souza. Por meio da assessoria de imprensa, Han disse que os advogados entrariam em contato. Em uma ocasião, um homem que se apresentou como representante legal da FX falou com o Estado, com a intenção de agendar um encontro. Mas não disse sequer o nome e não voltou a entrar em contato.
Os donos da Goodream foram contatados por meio da ex-diretora de marketing da empresa, Regina Vitoria. A ex-funcionária negou conhecimento de qualquer esquema e disse que já estava em outro negócio, também de marketing multinível. Oziel Rodrigues e Alan Souza não retornaram as mensagens deixadas em seus celulares.
 

Cielo

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Saiu uma piramide aqui na minha cidade!!! Uns caras prometendo 14% de ganho ao mes pra quem investir, segundo eles fazem day trading e ganham essa grana, tem uma galera de otario caindo.

Eu queria se inteligente a ponto de criar um MMN, pena que nunca sucedi em tal tarefa.

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cara, criar o MMN é facil, o problema é vc conscientemente enganar os outros, vc consegue? Eu não consigo, mas pra criar é só vc prometer ganhos com investimento em bitcoin, como está acontecendo, ou inventar qualquer produto b*sta, a telexfree supostamente vc vendia voip que existe de graça no skype, hinode eram cosmeticos que existem de qualidade muito melhor e mais baratos em concorrentes, o produto não importa, vc pode dizer que vai investir em ouro que vai ter gente que vai cair, o negocio é seduzir que tera um ganho facil de dinheiro.
 

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Saiu uma piramide aqui na minha cidade!!! Uns caras prometendo 14% de ganho ao mes pra quem investir, segundo eles fazem day trading e ganham essa grana, tem uma galera de otario caindo.



cara, criar o MMN é facil, o problema é vc conscientemente enganar os outros, vc consegue? Eu não consigo, mas pra criar é só vc prometer ganhos com investimento em bitcoin, como está acontecendo, ou inventar qualquer produto b*sta, a telexfree supostamente vc vendia voip que existe de graça no skype, hinode eram cosmeticos que existem de qualidade muito melhor e mais baratos em concorrentes, o produto não importa, vc pode dizer que vai investir em ouro que vai ter gente que vai cair, o negocio é seduzir que tera um ganho facil de dinheiro.

Essa do day trading é perigosíssima. Hj em dia os canais de educação financeira estão bombando. É muito facil enganar a galera.


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Domingo fui no apto de um amigo que tá socando dinheiro numa tal de CredMiner (algo assim).
Daí puxei o assunto e ficamos falando. Inacreditável o nível de insanidade. O cara caiu naquela conversa de "fazendo o investimento até a meia-noite eu deixo o dolar a 3,60 pra vocês"!!!! Daí o meu amigo resgatou um título de capitalização que tinha, raspou algumas merrecas no banco e meteu 1.000 dólares na mão do faraó vagabundo. E ele ainda acha que tá levando vantagem.
E isso com a esposa dele contando que o irmão dela perdeu um Civic num outro esquema de pirâmide! Um Civic!!!!!!!!

A "sorte" desse meu amigo é que ele não tem mais de onde tirar dinheiro (rápido) e a esposa prefere perder um braço que ficar sem o carro. Mas esses quase 4k ele já perdeu.
 

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E isso com a esposa dele contando que o irmão dela perdeu um Civic num outro esquema de pirâmide! Um Civic!!!!!!!!

A "sorte" desse meu amigo é que ele não tem mais de onde tirar dinheiro (rápido) e a esposa prefere perder um braço que ficar sem o carro. Mas esses quase 4k ele já perdeu.

Ele pode pedir emprestimo no banco ou pedir dinheiro emprestado dos familiares.


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charles_logan22

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Pois é... Ele até tem um salário ok (funcionário municipal de POA) mas só se ferra. Uma hora pagando pensão, bancando mulher, comprando o carro (bucha) do sogro... Agora tá sustentando faraó.
Quer ganhar dinheiro fácil. Esqueceram de avisar a ele que isto e impossível.

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Sgt. Kowalski

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Mais uma que morreu: Unick Forex.

Nós avisamos. A casa caiu para Unick Forex



Sim, nós avisamos. A casa caiu para Unick Forex e não somos nós que estamos falando isso. Os comentários dos próprios clientes em nosso site diz isso.
Tem gente reclamando que está há 2 meses sem receber seus pagamentos. Dá para ver os comentários no link.
Vamos colocar alguns deles abaixo, obviamente não vai dar para inserir todos. Aqui tem muita gente reclamando sobre atrasos de pagamentos da Unick Forex.
Falta de aviso não foi. Não tem como garantir 1% ao dia em um mercado de renda variável.
Os supostos materiais educativos da empresa não valem nada e não são capazes de gerar toda essa renda, se fosse assim era só o Bolsonaro investir as economias do Brasil na Unick que todos estariam ricos. Só trouxas acreditam nessa história.
Se você quer ganhar dinheiro com Bitcoin, compre nosso relatório e assine nossos serviços e entenda mais sobre o mercado de criptomoedas. Não caia nessa ilusão de Unick Forex, você vai perder todo o seu dinheiro.
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Se em nosso site há reclamações, o ReclameAqui da Unick está explodindo de relatos dos clientes. São 5146 reclamações, embora o suporte tenha respondido todas. A maioria dos clientes se queixa de atrasos nos saques.
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Além disso, o interesse por Unick Forex vem caindo com o passar dos meses. Com tantos clientes, é bem improvável que continuem crescendo para honrar os pagamentos.
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Unick e CVM
A Unick diz vender “conteúdo sobre o mercado financeiro”. Nas palavras do diretor da empresa, Danter Silva, a mudança de nome de Unick Forex para Unick Academy foi para deixar clara a área de atuação do negócio.
Contudo, a empresa passou a ser suspeita de atuar como pirâmide financeira, conforme a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que a proibiu de ofertar produtos no Brasil.
Logo, a mudança de domínio sugere que a empresa quis se afastar das acusações de prática de Forex, um mercado de risco muito elevado e proibido no Brasil.
 

leonemesis

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Meu pai quase caiu nessa da Unick porque uns 4-5 amigos do antigo trabalho dele embarcaram nessa. Falei pra não entrar que era furada.

Domingo retrasado ele tava me falando de novo que ia pegar um trocado e colocar lá pra ver, aí perguntei se ele tinha pesquisado sobre a empresa, desconversou e falou que os amigos tavam faturando. Aí puxei o google na hora, por sorte no reclameaqui já tava cheio de gente falando que não estava recebendo, mostrei pra ele e parece que finalmente caiu a ficha que era roubada. Agora mandei esse link aí em cima pra ele ver que eu tinha razão.

É foda, meu pai é um cara inteligente mas às vezes eu acho que ele é muito suscetível a influência, foi só os amigos falarem que estavam se dando bem que ele quase caiu no conto do faraó. Agora eu sei porque minha irmã é assim, deve ter herdado esse traço dele. Já eu e minha mãe desconfiamos até da sombra, haha.
 

MaxCarnage666

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Meu pai quase caiu nessa da Unick porque uns 4-5 amigos do antigo trabalho dele embarcaram nessa. Falei pra não entrar que era furada.

Domingo retrasado ele tava me falando de novo que ia pegar um trocado e colocar lá pra ver, aí perguntei se ele tinha pesquisado sobre a empresa, desconversou e falou que os amigos tavam faturando. Aí puxei o google na hora, por sorte no reclameaqui já tava cheio de gente falando que não estava recebendo, mostrei pra ele e parece que finalmente caiu a ficha que era roubada. Agora mandei esse link aí em cima pra ele ver que eu tinha razão.

É foda, meu pai é um cara inteligente mas às vezes eu acho que ele é muito suscetível a influência, foi só os amigos falarem que estavam se dando bem que ele quase caiu no conto do faraó. Agora eu sei porque minha irmã é assim, deve ter herdado esse traço dele. Já eu e minha mãe desconfiamos até da sombra, haha.
Espere agora os amigos pedirem dinheiro emprestado pta ele.
 
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