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[He-Man News] Golpe TelexFree. Caiu em 18/06 - BBOM 10/07 - Priples 05/08 - BlackDever 21/08

Cute Black Cat

Bam-bam-bam
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Deve tá ricos e aproveitando a vida.
Acho estranho ninguém enganado por essa m**** ter ido atrás
Eu já acho o contrario, acho que o marcus frança quebrou. Agora o esquema dele é apostas esportivas e outros jogos de azar.
Se ele tivesse bem mesmo estaria longe do mercado de pilantragem, mas ainda continua tentando enganar mais otários.

Quem está bem é o danilo d9, esse sim tirou onda. Roubou todo mundo e esta curtindo a vida em Dubai.
 

carlos222

Ei mãe, 500 pontos!
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Eu já acho o contrario, acho que o marcus frança quebrou. Agora o esquema dele é apostas esportivas e outros jogos de azar.
Se ele tivesse bem mesmo estaria igual o danilo d9, esse sim tirou onda. Roubou todo mundo e esta curtindo a vida em Dubai.
Esse caso da d9 nem cheguei a acompanhar muito.
Coisa mais sem sentido que existe, pq alguém daria dinheiro para outra pessoa comprar bitcoin?
É só comprar na porra da corretora, não gasta nem 30min.

A pessoa gasta o dinheiro da vida e não perde 5min pesquisando no google.
 
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Urozen

Bam-bam-bam
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Eu já acho o contrario, acho que o marcus frança quebrou. Agora o esquema dele é apostas esportivas e outros jogos de azar.
Se ele tivesse bem mesmo estaria longe do mercado de pilantragem, mas ainda continua tentando enganar mais otários.

Quem está bem é o danilo d9, esse sim tirou onda. Roubou todo mundo e esta curtindo a vida em Dubai.
Acho que quebrou mesmo, toda vez que escutava o nome dele era envolvido com maracutaia. Os outros devem estar bem.
 

Bat Esponja

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The legend

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Tem que mandar matar uma m**** dessas. Problema que o cara escolheu bem. Dubai.

É muita cara de pau mesmo. O que estranha é ele não ter sido preso pela polícia de lá, já que ele tá no sistema da Interpol e pode ser localizado facilmente por ficar postando a vida boa. A menos que os Emirados não tenham acordo com a Polícia Internacional.
 

Metal God

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É muita cara de pau mesmo. O que estranha é ele não ter sido preso pela polícia de lá, já que ele tá no sistema da Interpol e pode ser localizado facilmente por ficar postando a vida boa. A menos que os Emirados não tenham acordo com a Polícia Internacional.
Se a puliça começar a prender procurado lá em Dubai, estragando os negócio das galeris, os sheiks não vão curtir.
 

PocketCrocodile

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screenshot-2021-04-20-10-whatsapp.png



"1 - Eu permito! Ter muito dinheiro.
2 - Eu aceito! Ganhar muito dinheiro.
3 - Eu recebo! Muito dinheiro.
4 - Eu agradeço! Por ter recebido muito dinheiro".

:kkk:kkk:kkk:kkk:kkk:kkk:kkk
 

Cute Black Cat

Bam-bam-bam
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Esse caso da d9 nem cheguei a acompanhar muito.
Coisa mais sem sentido que existe, pq alguém daria dinheiro para outra pessoa comprar bitcoin?
É só comprar na porra da corretora, não gasta nem 30min.

A pessoa gasta o dinheiro da vida e não perde 5min pesquisando no google.
Na época nem era bitcoin. O esquema funcionava da seguinte forma:
Com o boom das criptomoedas lá pro idos de 2014 surgiram esses esquemas de pirâmides disfarçados de investimentos em crypto.
O cabeças da pirâmide montavam um site perfeito e conforme vc investia no "investimento" esse valor era alterado. Além disso, o sistema do site tinha algoritmos para dar a falsa sensação ao investidor que seu dinheiro estava rendendo, logicamente, como era um esquema de pirâmide, o rendimento sempre era positivo. :ksorriso:kcopa

A verdade é que não existia qualquer criptomoeda. Era só uma mentira qualquer pra tomar dinheiro dos trouxas. Eles faziam palestras presenciais bem estilo empreendedor de palco com frases motivacionais, exemplos de sucesso e o culto ao dinheiro e sempre repetindo termos técnicas difíceis de se explicar como, "crypto, benchmarking, blockchain etc..." conseguiam convencer a maioria analfabeta funcional que não sabe nada de matemática e investimentos.
 

Vorpax

Bam-bam-bam
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E esse caso da Atlas Quantum? Lembro que tinha propaganda direto na tv a cabo, com atores famosos como Cauã Raymond. Travaram o dinheiro dos clientes e criaram uma "nova cripto moeda", que não tem valor algum. Então se alguém quiser sacar, vai resgatar 0,01% do valor do bitcoin risos. Parecia muito profissional, acho que muita gente que caiu talvez até tivesse conhecimento desse mercado.

https://www.cnnbrasil.com.br/amp/bu...oqueia-mais-de-r-4-bi-em-bitcoins-de-clientes


Investigada por fraude, empresa bloqueia mais de R$ 4 bi em bitcoins de clientes
Segundo a CVM, a empresa negociava contratos de investimento coletivo sem autorização
Evandro Cini, Fernanda Antunes, José Brito e Vital Neto, da CNN, em São Paulo
20 de março de 2021 às 21:28
Atualizado 20 de março de 2021 às 21:38

Umas das maiores empresas especializadas em negociação de bitcoins no Brasil foi intimada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), autarquia responsável por regulamentar a oferta de títulos financeiros. O motivo é um processo por operação fraudulenta no mercado. A Atlas Quantum detém cerca de 15 mil bitcoins de mais de 200 mil investidores do mundo todo. Isso equivale a mais de R$ 4 bilhões na cotação atual da criptomoeda. Desde 2019, os clientes buscam, sem sucesso, sacar os investimentos.
Segundo a CVM, a empresa negociava contratos de investimento coletivo sem autorização. O CEO da Atlas, Rodrigo Marques, está desaparecido, e até agora não respondeu a qualquer solicitação da comissão ou dos advogados dos clientes lesados pela empresa.
Leia também
Em 2017, uma investigação administrativa e preliminar da autarquia foi feita nas operações da Atlas Quantum no Brasil para avaliar se a empresa estava realizando Contratos de Investimento Coletivo (CIC), mas, à época, o processo não foi finalizado, pois os negócios envolvendo bitcoins ainda eram muito recentes no país e o parecer foi de que o tipo de operação que a Atlas realizava não se enquadrava dentro do que a CVM era responsável por avaliar.
No entanto, em 2019, houve o entendimento por parte da comissão julgadora de que a operação da empresa cumpria todos os requisitos para a caracterização das operações como contratos de investimento coletivo.
Na deliberação que deu o parecer contrário à Atlas Quantum, afirma-se que a empresa oferecia “oportunidade de investimento cuja remuneração estaria atrelada à compra e venda automatizada de criptoativos por meio de algoritmo de arbitragem, utilizando-se de apelo ao público para celebração de contratos que, da forma como vêm sendo ofertados, enquadram-se no conceito legal de valor mobiliário”.
Em virtude desse entendimento, a CVM decidiu, em 13 de agosto de 2019, proibir a empresa de continuar negociando por atuar sem autorização da autarquia e infringir a lei 6.385/76.
Bitcoin
Foto: Dmitry Demidko/Unsplash
Clientes lesados
Após a decisão da CVM, a Atlas passou a impedir que seus clientes realizassem o saque de seus investimentos em bitcoins, criou a própria criptomoeda, chamada bitcoin quantum, com cotação centenas de vezes inferior à do bitcoin, e converteu os investimentos de seus clientes em sua nova moeda sem manter a valorização acumulada, causando a perda imediata dos rendimentos dos investidores.
O investidor e especialista em bitcoin Rocelo Lopes explica o significado desta desvalorização com a conversão das moedas. "A gente sabe que um bitcoin quantum não vale um bitcoin. Hoje tem um deságio de 99,9%, ou seja, trocando em miúdos, se um bitcoin está valendo R$ 300 mil, o bitcoin quantum está valendo R$ 300. É como se você entregasse uma Ferrari e alguns anos depois, dois anos depois, alguém falasse: ‘tá aqui o seu fusquinha de volta’", disse.
Entre os mais de 200 mil clientes afetados pelas decisões da empresa, há casos como o de um trabalhador da área da segurança que investiu na Atlas Quantum todos os R$ 300 mil que ganhou em uma ação trabalhista.
"Muita gente importante acreditava nessa empresa. Eu fiz uma pesquisa antes de investir muito dinheiro, então eu tinha quase certeza que eu estava fazendo a coisa certa", disse Lopes.
Outro caso é o de um mecânico que investiu R$ 46 mil na compra de sete bitcoins pela Atlas Quantum, que hoje valem R$ 1 milhão de acordo com a cotação atual da moeda.
Falta de regras claras
A valorização do bitcoin nos últimos cinco anos foi de mais de 18.000%, o que faz com que o valor total que os clientes da Atlas Quantum possuem bloqueados pela empresa seja superior a R$ 4 bilhões.
Apesar de já existir há mais de uma década, as moedas digitais ainda são uma novidade, o que dificulta a regulamentação do mercado e faz com que os órgãos de fiscalização e justiça debatam sobre de quem é a competência de avaliar os negócios.
“A gente sabe que o bitcoin valorizou demais, mas qual o preço que ele vai atingir? Quando a gente não tem uma previsão ou uma possibilidade de entendimento na formação de preço de um determinado ativo, a gente está num mercado um pouco mais complicado", disse Eduardo Dotta, professor de Direito do Insper.
A crise fez o CEO da Atlas, Rodrigo Marques, desaparecer e vários investidores passaram a oferecer recompensa para quem identificar o paradeiro dele.
Segundo Jorge Calazans, advogado que representa cerca de 50 vítimas da empresa, é difícil avançar no processo sem que o responsável pela empresa seja localizado.
"Não chega uma citação. E, a partir do momento que não tem citação, ele não responde a esse processo. Na área criminal, que é a área que eu atuo hoje, a grande dificuldade que ela tem que ser um obstáculo que tem que ser superado é a questão da competência, se isso é um crime de natureza. O caso Atlas vai correr na justiça federal ou estadual? Esse é o imbróglio que existe hoje", disse.
Outro lado
Em nota, a Atlas Quantum disse que, até o momento, 3.224 pessoas já realizaram seus saques com o saldo convertido em BTCQ em acordo automatizado pela plataforma e, além destas, recentemente um grupo de 17 pessoas recuperou o investimento na empresa por meio de uma nova proposta de pagamento.
Abaixo, a nota na íntegra:
“É verdade que a suspensão das atividades da Atlas Quantum, imposta pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), deixou a empresa em uma situação complicada, principalmente porque gerou uma inesperada onda de saques. Mas a Atlas Quantum está empenhada em se recuperar da crise e em arcar com todas as suas responsabilidades;
Vale lembrar que muitos clientes ganharam dinheiro com a Atlas Quantum: o BTCQ, criptomoeda para a qual o saldo dos investidores foi convertido, tem proporcionado ganhos reais, embora ainda seja um ativo de valor inferior ao do BTC;
Há uma maciça campanha de ódio contra a Atlas Quantum nas redes sociais. Um grupo de ex-clientes, insatisfeito com as consequências práticas dessa crise, adotou postura agressiva, inclusive com ameaças à integridade física de funcionários, ex-funcionários e ao CEO da empresa. Não é correto afirmarem que “o dono da Atlas Quantum desapareceu”. O que existe é uma preocupação real com a integridade de Rodrigo Marques;
Quanto à questão da definição de pirâmide financeira, esta não se aplica à Atlas Quantum, porque temos:
a) Inexistência de remuneração por indicação de clientes;
b) Inexistência de promessa fixa de rendimentos: a previsão contratual inclusive previa poder inexistir rendimento;
c) Inexistência de pagamentos por ordem de entrada de investidores (saques podiam ser realizados a qualquer tempo);
d) Inexistência de publicidade de promessa de enriquecimento;
e) Sistema de remuneração condicionado ao rendimento efetivo dos ativos, ou seja, não havia taxa de ingresso ou manutenção de saldo (a Atlas só ganhava sobre a renda).
Diante do exposto, a Atlas Quantum reitera: a crise será superada, e os compromissos, honrados. Mas as soluções demandam tempo, diálogo e renúncia ao extremismo.”, diz o comunicado.

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HuezinXD

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E esse caso da Atlas Quantum? Lembro que tinha propaganda direto na tv a cabo, com atores famosos como Cauã Raymond. Travaram o dinheiro dos clientes e criaram uma "nova cripto moeda", que não tem valor algum. Então se alguém quiser sacar, vai resgatar 0,01% do valor do bitcoin risos. Parecia muito profissional, acho que muita gente que caiu talvez até tivesse conhecimento desse mercado.

https://www.cnnbrasil.com.br/amp/bu...oqueia-mais-de-r-4-bi-em-bitcoins-de-clientes


Investigada por fraude, empresa bloqueia mais de R$ 4 bi em bitcoins de clientes
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Evandro Cini, Fernanda Antunes, José Brito e Vital Neto, da CNN, em São Paulo
20 de março de 2021 às 21:28
Atualizado 20 de março de 2021 às 21:38

Umas das maiores empresas especializadas em negociação de bitcoins no Brasil foi intimada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), autarquia responsável por regulamentar a oferta de títulos financeiros. O motivo é um processo por operação fraudulenta no mercado. A Atlas Quantum detém cerca de 15 mil bitcoins de mais de 200 mil investidores do mundo todo. Isso equivale a mais de R$ 4 bilhões na cotação atual da criptomoeda. Desde 2019, os clientes buscam, sem sucesso, sacar os investimentos.
Segundo a CVM, a empresa negociava contratos de investimento coletivo sem autorização. O CEO da Atlas, Rodrigo Marques, está desaparecido, e até agora não respondeu a qualquer solicitação da comissão ou dos advogados dos clientes lesados pela empresa.
Leia também
Em 2017, uma investigação administrativa e preliminar da autarquia foi feita nas operações da Atlas Quantum no Brasil para avaliar se a empresa estava realizando Contratos de Investimento Coletivo (CIC), mas, à época, o processo não foi finalizado, pois os negócios envolvendo bitcoins ainda eram muito recentes no país e o parecer foi de que o tipo de operação que a Atlas realizava não se enquadrava dentro do que a CVM era responsável por avaliar.
No entanto, em 2019, houve o entendimento por parte da comissão julgadora de que a operação da empresa cumpria todos os requisitos para a caracterização das operações como contratos de investimento coletivo.
Na deliberação que deu o parecer contrário à Atlas Quantum, afirma-se que a empresa oferecia “oportunidade de investimento cuja remuneração estaria atrelada à compra e venda automatizada de criptoativos por meio de algoritmo de arbitragem, utilizando-se de apelo ao público para celebração de contratos que, da forma como vêm sendo ofertados, enquadram-se no conceito legal de valor mobiliário”.
Em virtude desse entendimento, a CVM decidiu, em 13 de agosto de 2019, proibir a empresa de continuar negociando por atuar sem autorização da autarquia e infringir a lei 6.385/76.
Bitcoin
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Clientes lesados
Após a decisão da CVM, a Atlas passou a impedir que seus clientes realizassem o saque de seus investimentos em bitcoins, criou a própria criptomoeda, chamada bitcoin quantum, com cotação centenas de vezes inferior à do bitcoin, e converteu os investimentos de seus clientes em sua nova moeda sem manter a valorização acumulada, causando a perda imediata dos rendimentos dos investidores.
O investidor e especialista em bitcoin Rocelo Lopes explica o significado desta desvalorização com a conversão das moedas. "A gente sabe que um bitcoin quantum não vale um bitcoin. Hoje tem um deságio de 99,9%, ou seja, trocando em miúdos, se um bitcoin está valendo R$ 300 mil, o bitcoin quantum está valendo R$ 300. É como se você entregasse uma Ferrari e alguns anos depois, dois anos depois, alguém falasse: ‘tá aqui o seu fusquinha de volta’", disse.
Entre os mais de 200 mil clientes afetados pelas decisões da empresa, há casos como o de um trabalhador da área da segurança que investiu na Atlas Quantum todos os R$ 300 mil que ganhou em uma ação trabalhista.
"Muita gente importante acreditava nessa empresa. Eu fiz uma pesquisa antes de investir muito dinheiro, então eu tinha quase certeza que eu estava fazendo a coisa certa", disse Lopes.
Outro caso é o de um mecânico que investiu R$ 46 mil na compra de sete bitcoins pela Atlas Quantum, que hoje valem R$ 1 milhão de acordo com a cotação atual da moeda.
Falta de regras claras
A valorização do bitcoin nos últimos cinco anos foi de mais de 18.000%, o que faz com que o valor total que os clientes da Atlas Quantum possuem bloqueados pela empresa seja superior a R$ 4 bilhões.
Apesar de já existir há mais de uma década, as moedas digitais ainda são uma novidade, o que dificulta a regulamentação do mercado e faz com que os órgãos de fiscalização e justiça debatam sobre de quem é a competência de avaliar os negócios.
“A gente sabe que o bitcoin valorizou demais, mas qual o preço que ele vai atingir? Quando a gente não tem uma previsão ou uma possibilidade de entendimento na formação de preço de um determinado ativo, a gente está num mercado um pouco mais complicado", disse Eduardo Dotta, professor de Direito do Insper.
A crise fez o CEO da Atlas, Rodrigo Marques, desaparecer e vários investidores passaram a oferecer recompensa para quem identificar o paradeiro dele.
Segundo Jorge Calazans, advogado que representa cerca de 50 vítimas da empresa, é difícil avançar no processo sem que o responsável pela empresa seja localizado.
"Não chega uma citação. E, a partir do momento que não tem citação, ele não responde a esse processo. Na área criminal, que é a área que eu atuo hoje, a grande dificuldade que ela tem que ser um obstáculo que tem que ser superado é a questão da competência, se isso é um crime de natureza. O caso Atlas vai correr na justiça federal ou estadual? Esse é o imbróglio que existe hoje", disse.
Outro lado
Em nota, a Atlas Quantum disse que, até o momento, 3.224 pessoas já realizaram seus saques com o saldo convertido em BTCQ em acordo automatizado pela plataforma e, além destas, recentemente um grupo de 17 pessoas recuperou o investimento na empresa por meio de uma nova proposta de pagamento.
Abaixo, a nota na íntegra:
“É verdade que a suspensão das atividades da Atlas Quantum, imposta pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), deixou a empresa em uma situação complicada, principalmente porque gerou uma inesperada onda de saques. Mas a Atlas Quantum está empenhada em se recuperar da crise e em arcar com todas as suas responsabilidades;
Vale lembrar que muitos clientes ganharam dinheiro com a Atlas Quantum: o BTCQ, criptomoeda para a qual o saldo dos investidores foi convertido, tem proporcionado ganhos reais, embora ainda seja um ativo de valor inferior ao do BTC;
Há uma maciça campanha de ódio contra a Atlas Quantum nas redes sociais. Um grupo de ex-clientes, insatisfeito com as consequências práticas dessa crise, adotou postura agressiva, inclusive com ameaças à integridade física de funcionários, ex-funcionários e ao CEO da empresa. Não é correto afirmarem que “o dono da Atlas Quantum desapareceu”. O que existe é uma preocupação real com a integridade de Rodrigo Marques;
Quanto à questão da definição de pirâmide financeira, esta não se aplica à Atlas Quantum, porque temos:
a) Inexistência de remuneração por indicação de clientes;
b) Inexistência de promessa fixa de rendimentos: a previsão contratual inclusive previa poder inexistir rendimento;
c) Inexistência de pagamentos por ordem de entrada de investidores (saques podiam ser realizados a qualquer tempo);
d) Inexistência de publicidade de promessa de enriquecimento;
e) Sistema de remuneração condicionado ao rendimento efetivo dos ativos, ou seja, não havia taxa de ingresso ou manutenção de saldo (a Atlas só ganhava sobre a renda).
Diante do exposto, a Atlas Quantum reitera: a crise será superada, e os compromissos, honrados. Mas as soluções demandam tempo, diálogo e renúncia ao extremismo.”, diz o comunicado.

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Essa Atlas é que fazia propaganda no ideia radicais também ?
 

Vorpal

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E esse caso da Atlas Quantum? Lembro que tinha propaganda direto na tv a cabo, com atores famosos como Cauã Raymond. Travaram o dinheiro dos clientes e criaram uma "nova cripto moeda", que não tem valor algum. Então se alguém quiser sacar, vai resgatar 0,01% do valor do bitcoin risos. Parecia muito profissional, acho que muita gente que caiu talvez até tivesse conhecimento desse mercado.

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Atualizado 20 de março de 2021 às 21:38

Umas das maiores empresas especializadas em negociação de bitcoins no Brasil foi intimada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), autarquia responsável por regulamentar a oferta de títulos financeiros. O motivo é um processo por operação fraudulenta no mercado. A Atlas Quantum detém cerca de 15 mil bitcoins de mais de 200 mil investidores do mundo todo. Isso equivale a mais de R$ 4 bilhões na cotação atual da criptomoeda. Desde 2019, os clientes buscam, sem sucesso, sacar os investimentos.
Segundo a CVM, a empresa negociava contratos de investimento coletivo sem autorização. O CEO da Atlas, Rodrigo Marques, está desaparecido, e até agora não respondeu a qualquer solicitação da comissão ou dos advogados dos clientes lesados pela empresa.
Leia também
Em 2017, uma investigação administrativa e preliminar da autarquia foi feita nas operações da Atlas Quantum no Brasil para avaliar se a empresa estava realizando Contratos de Investimento Coletivo (CIC), mas, à época, o processo não foi finalizado, pois os negócios envolvendo bitcoins ainda eram muito recentes no país e o parecer foi de que o tipo de operação que a Atlas realizava não se enquadrava dentro do que a CVM era responsável por avaliar.
No entanto, em 2019, houve o entendimento por parte da comissão julgadora de que a operação da empresa cumpria todos os requisitos para a caracterização das operações como contratos de investimento coletivo.
Na deliberação que deu o parecer contrário à Atlas Quantum, afirma-se que a empresa oferecia “oportunidade de investimento cuja remuneração estaria atrelada à compra e venda automatizada de criptoativos por meio de algoritmo de arbitragem, utilizando-se de apelo ao público para celebração de contratos que, da forma como vêm sendo ofertados, enquadram-se no conceito legal de valor mobiliário”.
Em virtude desse entendimento, a CVM decidiu, em 13 de agosto de 2019, proibir a empresa de continuar negociando por atuar sem autorização da autarquia e infringir a lei 6.385/76.
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Após a decisão da CVM, a Atlas passou a impedir que seus clientes realizassem o saque de seus investimentos em bitcoins, criou a própria criptomoeda, chamada bitcoin quantum, com cotação centenas de vezes inferior à do bitcoin, e converteu os investimentos de seus clientes em sua nova moeda sem manter a valorização acumulada, causando a perda imediata dos rendimentos dos investidores.
O investidor e especialista em bitcoin Rocelo Lopes explica o significado desta desvalorização com a conversão das moedas. "A gente sabe que um bitcoin quantum não vale um bitcoin. Hoje tem um deságio de 99,9%, ou seja, trocando em miúdos, se um bitcoin está valendo R$ 300 mil, o bitcoin quantum está valendo R$ 300. É como se você entregasse uma Ferrari e alguns anos depois, dois anos depois, alguém falasse: ‘tá aqui o seu fusquinha de volta’", disse.
Entre os mais de 200 mil clientes afetados pelas decisões da empresa, há casos como o de um trabalhador da área da segurança que investiu na Atlas Quantum todos os R$ 300 mil que ganhou em uma ação trabalhista.
"Muita gente importante acreditava nessa empresa. Eu fiz uma pesquisa antes de investir muito dinheiro, então eu tinha quase certeza que eu estava fazendo a coisa certa", disse Lopes.
Outro caso é o de um mecânico que investiu R$ 46 mil na compra de sete bitcoins pela Atlas Quantum, que hoje valem R$ 1 milhão de acordo com a cotação atual da moeda.
Falta de regras claras
A valorização do bitcoin nos últimos cinco anos foi de mais de 18.000%, o que faz com que o valor total que os clientes da Atlas Quantum possuem bloqueados pela empresa seja superior a R$ 4 bilhões.
Apesar de já existir há mais de uma década, as moedas digitais ainda são uma novidade, o que dificulta a regulamentação do mercado e faz com que os órgãos de fiscalização e justiça debatam sobre de quem é a competência de avaliar os negócios.
“A gente sabe que o bitcoin valorizou demais, mas qual o preço que ele vai atingir? Quando a gente não tem uma previsão ou uma possibilidade de entendimento na formação de preço de um determinado ativo, a gente está num mercado um pouco mais complicado", disse Eduardo Dotta, professor de Direito do Insper.
A crise fez o CEO da Atlas, Rodrigo Marques, desaparecer e vários investidores passaram a oferecer recompensa para quem identificar o paradeiro dele.
Segundo Jorge Calazans, advogado que representa cerca de 50 vítimas da empresa, é difícil avançar no processo sem que o responsável pela empresa seja localizado.
"Não chega uma citação. E, a partir do momento que não tem citação, ele não responde a esse processo. Na área criminal, que é a área que eu atuo hoje, a grande dificuldade que ela tem que ser um obstáculo que tem que ser superado é a questão da competência, se isso é um crime de natureza. O caso Atlas vai correr na justiça federal ou estadual? Esse é o imbróglio que existe hoje", disse.
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Em nota, a Atlas Quantum disse que, até o momento, 3.224 pessoas já realizaram seus saques com o saldo convertido em BTCQ em acordo automatizado pela plataforma e, além destas, recentemente um grupo de 17 pessoas recuperou o investimento na empresa por meio de uma nova proposta de pagamento.
Abaixo, a nota na íntegra:
“É verdade que a suspensão das atividades da Atlas Quantum, imposta pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), deixou a empresa em uma situação complicada, principalmente porque gerou uma inesperada onda de saques. Mas a Atlas Quantum está empenhada em se recuperar da crise e em arcar com todas as suas responsabilidades;
Vale lembrar que muitos clientes ganharam dinheiro com a Atlas Quantum: o BTCQ, criptomoeda para a qual o saldo dos investidores foi convertido, tem proporcionado ganhos reais, embora ainda seja um ativo de valor inferior ao do BTC;
Há uma maciça campanha de ódio contra a Atlas Quantum nas redes sociais. Um grupo de ex-clientes, insatisfeito com as consequências práticas dessa crise, adotou postura agressiva, inclusive com ameaças à integridade física de funcionários, ex-funcionários e ao CEO da empresa. Não é correto afirmarem que “o dono da Atlas Quantum desapareceu”. O que existe é uma preocupação real com a integridade de Rodrigo Marques;
Quanto à questão da definição de pirâmide financeira, esta não se aplica à Atlas Quantum, porque temos:
a) Inexistência de remuneração por indicação de clientes;
b) Inexistência de promessa fixa de rendimentos: a previsão contratual inclusive previa poder inexistir rendimento;
c) Inexistência de pagamentos por ordem de entrada de investidores (saques podiam ser realizados a qualquer tempo);
d) Inexistência de publicidade de promessa de enriquecimento;
e) Sistema de remuneração condicionado ao rendimento efetivo dos ativos, ou seja, não havia taxa de ingresso ou manutenção de saldo (a Atlas só ganhava sobre a renda).
Diante do exposto, a Atlas Quantum reitera: a crise será superada, e os compromissos, honrados. Mas as soluções demandam tempo, diálogo e renúncia ao extremismo.”, diz o comunicado.

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Logo logo aparecesse morto, adoro notícias de mortes de pirâmideiros

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Jäger_BR

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Oi amigos.

Tô tão tempo longe desse tópico que preciso me atualizar. Eu vinha direto rir dos otários que caiam e tal. Agora quero saber?

Morreu algum piramideiro? Pegaram o maluco da Atlas? Ele foi encontrado no Morumbi né?

Me atualizem aí.
 

Resu Anera

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Vim do Futuro

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Todos os artistas e famosos que fazem propagandas pra estes esquemas são FDPs. Eles sabem muito bem que é golpe, aceitam a grana pra anunciar e só se arrependem depois. Deveriam ser criminalizados por cumplicidade.
 

Roveredo

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É a solução para o Brasil.

Se o Brasil investir R$ 10,00 e usar o robô da Nasa, ficará com R$ 40,00 ao fim do mês (R$ 10,00 + 300% de lucro).

No segundo mês, os R$ 40,00 virarão R$ 160,00.

No terceiro, R$ 160,00 se tornam R$ 640,00.

No quarto, R$ 640,00 viram R$ 2.560,00.

Já no quinto, R$ 2.560,00 são convertidos em R$ 10.240,00.

Ao fim do primeiro semestre, passamos para R$ 40.960,00.

Começando o novo semestre, ficamos com R$ 163.840,00.

No oitavo mês, passamos para R$ 655.360,00.

No nono, já estamos milionários, com R$ 2.621.440,00.

No décimo, temos o suficiente para comprar um jatinho usado de boa qualidade, com R$ 10.485.760,00.

No décimo primeiro, chegamos a R$ 40.943,040.

Fechando o primeiro ano, nos tornamos multimilionários, com R$ 166.772.160,00 em nossas contas.
 

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Não sei se rio ou gargalho de quem põe dinheiro na mão de picareta desse tipo:

Claudio Oliveira, o falso Rei do Bitcoin no Brasil, é preso pela PF
Parte do misterioso passado de Oliveira foi revelado pela polícia

por Cláudio Goldberg Rabin

05 jul, 2021 12:48

Bitcoin Banco dá calote no aluguel e corre o risco de ser despejado da sede

Lucinara e Claudio Oliveira (Foto: Divulgação)



Dois anos depois de lesar milhares de investidores, que provavelmente nunca mais verão os recursos perdidos, a Polícia Federal (PF) prendeu nesta segunda-feira (05) Claudio Oliveira, o criador do grupo Bitcoin Banco.

Oliveira chamava a si mesmo de Rei do Bitcoin para ajudar a promover suas empresas e atrair investidores com imagens de luxo e riqueza em uma fraude que pode chegar a R$ 1,5 bilhão.



A empresa operou grande parte de 2018, mas no início de 2019 todos os saques foram travados de um dia para o outro e depois disso os clientes nunca mais conseguiram sacar os saldos na plataforma. Na época, a empresa disse que havia sofrido um ataque hacker, o que não pôde ser comprovado após uma investigação da Polícia Civil.

Sem dar nome à empresa e aos prisioneiros, o chefe das investigações da PF, o delegado da Operação Daemon, Filipe Hille Pace, detalhou parte do funcionamento do esquema e até mesmo do passado do líder da empresa.

Conforme Pace, o Bitcoin Banco ganhou notoriedade por negociar dentro do seu sistema cerca de R$ 500 milhões por dia, algo que atraiu boa parte dos 7 mil investidores lesados.

Contudo, eram dados que existiam apenas no sistema interno chamado de Fortnox e não na blockchain do bitcoin.

O dinheiro de verdade era queimado pelos donos da empresa em carros de luxo, relógios, bolsas e propriedades. Os bitcoins, se ainda restar algum, não foram encontrados. O delegado, contudo, acredita que com as novas pistas coletadas nos mandados de busca e apreensão é possível que haja mais chance de descobrir o paradeiro dos ativos.

Pace também acredita que há um paralelo com uma empresa de Santos que usou uma estratégia parecida com a BWA, que fraudou os clientes em mais de R$ 300 milhões.

Indivíduo habilidoso

Segundo o delegado, o líder da organização criminosa teve problemas anteriores na Justiça. Ele chegou a ser preso em Portugal e extraditado para a Suíça, onde havia cometido crimes financeiros. Mais tarde, ele também aplicou fraudes em Miami, nos Estados Unidos.

Após o bloqueio dos saques, o grupo começou a dar as mais diversas explicações e promessas de acordos enquanto articulava um processo de recuperação judicial para reorganizar o passivo da empresa.

Pace diz que o grupo criminoso conseguiu ludibriar a Justiça ao apresentar uma carteira com 7 mil bitcoins para a juíza do caso. O problema era que não mostrou as chaves das carteiras onde tinham os supostos milhares de bitcoins. Ou seja: não provou a propriedade dos bitcoins.

“Ao longo do tempo, a empresa seguiu desfazendo dos recursos por meio de laranjas. A PF busca alcançar os valores para que sejam revertidos aos clientes”, disse.

O delegado explicou o processo da arbitragem infinita: no qual a compra e venda entre duas corretoras permitiam um lucro certo e com porcentagem definida. Uma espécie de spread fixo.
Presos

No total 5 pessoas foram presas: Oliveira, a esposa Lucinara, uma outra mulher ligada ao falso Rei do Bitcoin, o braço direito e mais uma pessoa que ajudava na dilapidação do patrimônio.

Investigações continuam, segundo o delegado: “Alguns indivíduos foram questionados hoje e são pessoas que mantiveram as transações em espécie e bitcoin com o líder”.

A ideia principal é fazer o rastreamento e recuperação dos ativos digitais.
 
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