O que há de Novo?
Fórum Outer Space - O maior fórum de games do Brasil

Registre uma conta gratuita hoje para se tornar um membro! Uma vez conectado, você poderá participar neste site adicionando seus próprios tópicos e postagens, além de se conectar com outros membros por meio de sua própria caixa de entrada privada!

  • Anunciando os planos GOLD no Fórum Outer Space
    Visitante, agora você pode ajudar o Fórum Outer Space e receber alguns recursos exclusivos, incluindo navegação sem anúncios e dois temas exclusivos. Veja os detalhes aqui.


HERNÁN CRESPO - El Valdanito

Joey Tribbiani

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
20.871
Reações
39.968
Pontos
654
280full.jpg
20j3y688rxj218dp7ovg9cadc.jpg

O futebol das décadas anteriores conferiu a alguns países o privilégio de gozarem de uma farta geração de jogadores. A Argentina foi um desses países. Para alguns, a geração do fim da década de 90 foi a maior geração do país em termos de talento, comparável à geração da década de 40, período no qual a seleção albiceleste fora a mais dotada tecnicamente do seu continente, “sabotada” internacionalmente pela Segunda Guerra Mundial.

Hernán Jorge Crespo, apelidado de Valdanito na base do River Plate (por semelhanças físicas com Jorge Valdano), foi um dos grandes centroavantes de classe mundial nos fins dos anos 90 a meados da década passada. Onde passou, conseguiu se firmar como um goleador eficiente. Não obstante as divergências de estilos, de atmosferas e de escolas futebolísticas, “Valdanito” sempre conseguiu impor seu instinto goleador acima de qualquer circunstância de jogo, seja na Itália, seja na Inglaterra, seja na Argentina.

Crespo foi um centroavante de boa altura (1.85), de boa movimentação e velocidade, com tenacidade e fatal visão de gol. Era um camisa 9 técnico, de bom controle e elegância. Um prolífico e oportunista goleador, ele foi capaz de finalizar com propriedade e segurança com ambos os pés e cabeça, e era conhecido por sua habilidade de marcar gols acrobáticos.

Diferentemente dos seus concorrentes da seleção, Batistuta e Palermo, Crespo também era eficiente devido ao seu ritmo de trabalho, inteligência tática e movimento na zona de ataque, razão por que costumava fornecer volume de jogo e criar espaços para sua equipe.

article-2256507-050F7CFF0000044D-963_306x423.jpg


Devido à sua capacidade de golear e ampla gama de habilidades, ele é considerado um dos melhores atacantes de sua geração, e como um dos melhores jogadores estrangeiros da Serie A italiana.

Na seleção, teve o azar de jogar no período de atuação do maior centroavante da história do seu país, Batistuta. Em que pese os números e o desempenho de Hernán no Calcio, superiores aos do derradeiro Batistuta, no início do século XXI, o prestígio do Batigol sempre falou mais alto na mente de Loco Bielsa, que preferiu a lenda a seu sucessor para a titularidade da Copa de 2002, para o declarado aborrecimento de Crespo e da imprensa de seu país. Mesmo Crespo tendo sido artilheiro daquela campanha perfeita nas eliminatórias para o mundial no Japão e na Coreia, não foi o suficiente para Bielsa bancar a sacada de Batistuta.

Assim como Batigol, Crespo enfrentou vários ferimentos nos joelhos ao longo de sua carreira, o que limitou seu tempo de jogo. Entretanto, quando estava em campo, ele sempre exibiu sua capacidade de finalização e colocação na grande área extraordinárias.






 
Ultima Edição:

tiagobronson

We've adopted Satan!
VIP
Mensagens
14.300
Reações
65.021
Pontos
2.059
Parabens pelo tópico, Joey! Como sempre trazendo boas memórias desses monstros dos anos 90-00.

Crespo foi um 9 de mão cheia, pena ter sido contemporaneo do Batistua, que não deixou muitas chances pra ele na seleção, só foi jogar uma copa de titular já em 2006.
 

Vei pescador

Mil pontos, LOL!
Mensagens
23.534
Reações
18.517
Pontos
1.464
Até hj não dá p entender como aquela seleção com Orteguita, Aymar, Batigol, Crespo, Claudio Lopes, não deu liga nem p passar da 1a fase da copa
 

antonioli

O Exterminador de confusões
Membro STAFF
VIP
GOLD
Mensagens
103.212
Reações
172.407
Pontos
2.599
Esse me acompanhou durante muitos anos nos meus times de Championship/Football Manager.
 

tortinhas10

É Nintendo ou nada!
Mensagens
102.876
Reações
230.180
Pontos
2.529
Esse era monstruoso mesmo

Enviado de meu Redmi 5 Plus usando o Tapatalk
 

Tião esqueletico

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
5.792
Reações
9.035
Pontos
753
Batistuta era um monstro

Crespo sempre achei meio grosso , só que era goleador , falar que ele era técnico é piada , era um jogador do estilo do Luizão ,mas como fez sucesso lá fora ficou mais conhecido

Na época do winning eleven , sempre deixava ele na reserva , seja na Inter ou no Milan
 


ptsousa

Moderador
Membro STAFF
Mensagens
61.131
Reações
172.553
Pontos
1.714
Tópico com o selo Joey de qualidade :kjoinha

Esse era daqueles centroavantes "predadores".


Fez muita raiva aos zagueiros adversários no Winning Eleven na Inter fuderosa :obrigue
 

Joey Tribbiani

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
20.871
Reações
39.968
Pontos
654
Até hj não dá p entender como aquela seleção com Orteguita, Aymar, Batigol, Crespo, Claudio Lopes, não deu liga nem p passar da 1a fase da copa
Eis um mistério misterioso, Vei.

Aquela seleção apresentou um futebol justo, eficiente e bonito em todo o período das eliminatórias até a Copa de 2002.

O time de Bielsa, montado no famigerado 343 ou 3331, como queiram, chegou como o grande favorito da Copa. Ganhou de forma simples da Nigéria, salvo engano com um gol do Bati de cabeça, de bola parada; empatou com a Inglaterra de um, acho que ambos os gols de pênalti, e; perdeu da Suécia, no último jogo da fase de grupos.

A meu ver, o Bielsa é aquele técnico que presta culto a seu sistema tático (343) em detrimento do principal elemento do jogo - os jogadores. Algo parecido com a visão de Tite - "Meu time, meu esquema." Tem a sua receita de bolo pronta, e encaixa os jogadores nesta receita, dentro desse pragmatismo imutável de distribuição de peças.

O que aconteceu com a Argentina foi praticamente o mesmo que ocorreu em 2006 com o Brasil. Duas equipes, no papel, fortíssimas. Duas equipes que, nos anos anteriores, voaram nos torneios em que disputou. Talvez uma mistura de coisas, como autoconfiança excessiva, treinador cabeça dura, protecionismo a jogadores envelhecidos podem ter sido a causa.

Creio que o Crespo e o Batistuta poderiam jogar juntos, sobretudo porque o Crespo, embora não seja um jogador de drible, era um jogador inteligente, tinha boa técnica e saia da área para tabelar, a ser um ponto de passe. A partir de 2000, o Crespo apresentava um rendimento muito melhor do que o Batistuta, era extremamente regular também. Bati já sofria recorrentemente com os joelhos e tornozelos, e com idade avançada (34 anos).

Até hoje, depois de mais 15 anos, ainda repercute na Argentina o fato do Bielsa ter preterido Crespo. Veja só o Bati falando:




https://maisfutebol.iol.pt/internac...ede-desculpas-a-crespo-mais-de-15-anos-depois
http://www.espn.com.br/futebol/arti...cao-me-sentir-enganado-por-um-lider-como-voce

Lembrando que o Bielsa foi quem "formou" o Bati no Newell's. Talvez o lado afetivo falou mais alto para pôr o velho e baleado Bati de titular em detrimento do afinado Crespo naquele ano de 2002.
 
Ultima Edição:

Joey Tribbiani

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
20.871
Reações
39.968
Pontos
654
Sempre preferi o Palermo.

Junto com Jardel e Bierhoff, os maiores cabeceadores que eu vi.

O Palermo era o legítimo do "Poacher" (Target Man). Centroavante unidimensional. A única obrigação, na equipe, era de se posicionar e finalizar a gol. Além dos que citei acima, via semelhanças com Inzaghi, Morientes, Fred etc. Se fosse brasileiro, o Felipão iria amá-lo e convocá-lo. Rs.

Já o Crespo, e até o próprio Batistuta, não eram limitados. Crespo tinha boa técnica, se movimentava relativamente e trocava bem passes, ajudando a produção de jogo. O Batistuta era rápido e intenso demais, embora falsamente se pense que ele era pesado. Muito longe disso. E se movimentava até mais do que aqueles outros, pois sabia jogar fora da área, sem se complicar, sem comprometer o time. Usando as expressões inglesas, que tentam diferenciar estilos dentro dos ofícios do jogo, pode se dizer que eles estavam mais para "strikers" do que para os nossos famigerados "cones".
 
Ultima Edição:

Ronin Ogun

Lenda da internet
Mensagens
13.522
Reações
16.628
Pontos
1.664
Caneleiro.

Balbo muito superior.







Mentira. Hernan mito daquela clássica Parma com Veron, Thuram, Buffon e M'boma.
Se foder esse time.
 

billpower

Power Poster
Mensagens
45.161
Reações
36.150
Pontos
1.989
Esse me acompanhou durante muitos anos nos meus times de Championship/Football Manager.

Vim seco falar disso. Hernan Crespo era craque e peça indispensável em todos os jogos relativos a futebol à época.

Jogava muito, talvez o último grande 9 que a Argentina teve, pena que concorreu com Batistuta, que ficou muito mais tempo como titular absoluto do que merecia. Eu lembro que ficava puto.
 

Joey Tribbiani

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
20.871
Reações
39.968
Pontos
654
Caneleiro.

Balbo muito superior.







Mentira. Hernan mito daquela clássica Parma com Veron, Thuram, Buffon e M'boma.
Se foder esse time.

Palermo... Balbo...

Se assim for, prefiro o Julio Cruz. :kbeca

No Parma, faltou citar o Dino Baggio e o Cannavaro, além do Amoroso, que chegou a fazer dupla de ataque com o Crespo.

Balbo era muito bom centroavante, titular da Roma, na primeira metade da década de 90.

A Argentina, naquele tempo, pós título de 86, vice em 90 e bi da Copa América, tinha uma seleção muito temida. Seus atacantes eram titulares e principais peças de alguns times italianos: Batistuta na Fiorentina; Balbo na Roma; Caniggia no Verona/Atalanta. Bons tempos em que os miúdos e medianos eram times competitivos e que davam trabalho, ajudados pela limitação de três estrangeiros por equipe.

Os três atacantes, aliás, formaram o trio de ataque da seleção na primeira fase da Copa de 94, com Maradona de meia-atacante e Simeone e Redondo de volantes.

Acredito que se o Maradona não tivesse caído no doping, a Argentina poderia ter ido mais adiante na Copa.

O time, sentindo o baque, sofreu a acachapante derrota para Bulgaria no último jogo da fase de grupos, muito embora o time do Stoichkov estava indo bem na competição. Era o grupo da morte - Argentina, Nigéria e Bulgária. À época, lembro-me que fiquei com medo da Argentina após o primeiro jogo contra a Grécia.



PS: Só lembrando que, embora Messi tenha superado Batistuta, e Aguero, Crespo, no número de gols pela seleção, as médias de Batistuta e Crespo são ainda melhores.
 
Ultima Edição:

Ronin Ogun

Lenda da internet
Mensagens
13.522
Reações
16.628
Pontos
1.664
Palermo... Balbo...

Se assim for, prefiro o Julio Cruz. :kbeca

No Parma, faltou citar o Dino Baggio e o Cannavaro, além do Amoroso, que chegou a fazer dupla de ataque com o Crespo.

Balbo era muito bom centroavante, titular da Roma, na primeira metade da década de 90.

A Argentina, naquele tempo, pós título de 86, vice em 90 e bi da Copa América, tinha uma seleção muito temida. Seus atacantes eram titulares e principais peças de alguns times italianos: Batistuta na Fiorentina; Balbo na Roma; Caniggia no Verona/Atalanta. Bons tempos em que os miúdos e medianos eram times competitivos e que davam trabalho, ajudados pela limitação de três estrangeiros por equipe.

Os três atacantes, aliás, formaram o trio de ataque da seleção na primeira fase da Copa de 94, com Maradona de meia-atacante e Simeone e Redondo de volantes.

Acredito que se o Maradona não tivesse caído no doping, a Argentina poderia ter ido mais adiante na Copa.

O time, sentindo o baque, sofreu a acachapante derrota da Bulgaria no último jogo da fase de grupos, muito embora o time do Stoichkov estava indo bem na competição. Era o grupo da morte - Argentina, Nigéria e Bulgária. À época, lembro-me que fiquei com medo da Argentina após o primeiro jogo contra a Grécia.



PS: Só lembrando que, embora Messi tenha superado Batistuta, e Aguero, Crespo, no número de gols pela seleção, as médias de Batistuta e Crespo são ainda melhores.


Time assombroso. Pena que no futebol de hoje times médios quase não têm chance. Esse Parma era uma das pérolas de um saudoso campeonato italiano.

Saudosa também era essa Argentina que tinha equipes um pouco mais equilibradas. Os caras tinham Redondo no meio campo e hoje tem um bando de jogadores medianos do meio pra trás, inclusive os goleiros.
 

matroska

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
12.801
Reações
13.684
Pontos
674
Junto com Jardel e Bierhoff, os maiores cabeceadores que eu vi.

O Palermo era o legítimo do "Poacher" (Target Man). Centroavante unidimensional. A única obrigação, na equipe, era de se posicionar e finalizar a gol. Além dos que citei acima, via semelhanças com Inzaghi, Morientes, Fred etc. Se fosse brasileiro, o Felipão iria amá-lo e convocá-lo. Rs.

Já o Crespo, e até o próprio Batistuta, não eram limitados. Crespo tinha boa técnica, se movimentava relativamente e trocava bem passes, ajudando a produção de jogo. O Batistuta era rápido e intenso demais, embora falsamente se pense que ele era pesado. Muito longe disso. E se movimentava até mais do que aqueles outros, pois sabia jogar fora da área, sem se complicar, sem comprometer o time. Usando as expressões inglesas, que tentam diferenciar estilos dentro dos ofícios do jogo, pode se dizer que eles estavam mais para "strikers" do que para os nossos famigerados "cones".


Batistuta no auge dos anos 90 se movimentava muito, era rápido e jogava bastante fora da área.

Aliás ele era muito bom em finalizar de longa distância coisa incomum dos centroavantes.

Vários gols marcados de longa distância com uma porrada digna de Roberto Carlos.
Aliás Batigol não era muito adepto do chute meramente colocado... vários gols dele foram de cacetadas.

Batistuta foi melhor que o Crespo no seu auge dos anos 90 mas em 2002 o Crespo tava melhor que o Batistuta.

Batistuta além de velho já tinha sofrido muito com as diversas contusões e Crespo estava bem melhor fisicamente.
 

Soldado!

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
6.729
Reações
18.641
Pontos
744
Em 2002 o Crespo jogava mais.

Aliás, a Argentina em 2002 sofreu das maluquices do técnico. Jogou as eliminatórias no 3-5-2, com Cláudio Lopes e Crespo no ataque, Ortega na meia, etc. Daí na Copa começa a inventar esquema tático, inclusive colocando Batistuta e Ortega no ataque, etc.

Perdeu por causa do esquema, e não apenas do centroavante.
 

Joey Tribbiani

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
20.871
Reações
39.968
Pontos
654
Batistuta no auge dos anos 90 se movimentava muito, era rápido e jogava bastante fora da área.

Aliás ele era muito bom em finalizar de longa distância coisa incomum dos centroavantes.

Vários gols marcados de longa distância com uma porrada digna de Roberto Carlos.
Aliás Batigol não era muito adepto do chute meramente colocado... vários gols dele foram de cacetadas.

Batistuta foi melhor que o Crespo no seu auge dos anos 90 mas em 2002 o Crespo tava melhor que o Batistuta.

Batistuta além de velho já tinha sofrido muito com as diversas contusões e Crespo estava bem melhor fisicamente.

Considero os anos 80 e 90 o ápice técnico do futebol. Porque foi justamente neste período que houve a intercessão entre o refinamento técnico do jogo e o desenvolvimento da tecnologia e medicina esportiva. Se antes os treinamentos diários eram intuitivos, generalizados, repetitivos e exagerados. Hoje os treinamentos são especificados, curtos, calculistas e burocráticos. Os anos 80 e 90 conseguiram um pouco de cada, penso assim.

Foi sem dúvida um dos períodos mais vistosos, de se ver exuberância técnica dos jogadores, muito em função da permissão que o jogador tinha para exercer, livremente, os seus dotes futebolísticos, sem ingerência de fisiologistas e treinadores tecnicistas, mas aquilo que, instintivamente, o jogador achava próprio para o seu jogo de futebol.

Como você falou sobre o modo de finalizar, o Batistuta fora um exemplo disso. De fato, ele jamais finalizava chapando a bola, mas apenas com peito do pé e com violência. Sendo frio, não saudosista, hoje dificilmente vemos jogadores caracterizado como finalizador nato de peito de pé. Talvez o CR7 seja um dos únicos. A maioria está usando a chapa, até em função do peso da bola - mais leve - e do material que propõe mais controle na finalização. Aliás, o próprio Romário era outro que usava muito mais o peito do que a chapa, porém sem recorrer da força que o Bati recorria.

Enfim, os anos 90 foram os anos das duplas de ataque - Romário e Bebeto; Romário e Ronaldo; Bebeto e Careca; Voller e Klinsmann; Klinsmann e Bierhoff; Gullit e Van Basten; Careca e Müller; Maradona e Caniggia; Latorre e Batistuta; Baggio e Vialli; Vieri e Del Piero; Asprilla e Valencia; Salas e Zamorano; Hernández e Blanco; Francescoli e Fonseca; Shearer e Sheringham. Ficando só nas seleções.

Mas a que mais me empolgava eram os cabeludos Batistuta e Caniggia. Soavam-me uma dupla de roqueiros style.

Não só porque a dupla muito me marcou nas Copas América de 91 e 93, mas porque, a meu ver, era a dupla com mais originalidade e personalidade, quer dizer, com cada jogador muito bem definido em suas características próprias. Ambos cabeludos, o alto e o baixo, um forte e um fraco, o bruto e o refinado.

O Batistuta era o tanque de guerra, potente e rápido. Bruto e violento. Que chutava a gol de onde bem entendesse e cabeceava qualquer bola que enfiassem para dentro da área (não esqueço o seu gol de cabeça contra o Brasil, em 91, com o passe de Leo Rodriguez).

Já o Caniggia era o parceiro que lhe complementava: extremamente inquieto, corria o campo todo, infernizava sempre a marcação do adversário em contra-ataques, com passes e cruzamentos de qualidade e talvez, dizem, o jogador mais rápido da história do futebol (sem a bola).

Claro, isso é só sentimento de simpatia. Tecnicamente eles não se comparavam a duplas dos brasileiros e holandeses, por exemplo.



 
Ultima Edição:
Topo Fundo