O que há de Novo?
Fórum Outer Space - O maior fórum de games do Brasil

Registre uma conta gratuita hoje para se tornar um membro! Uma vez conectado, você poderá participar neste site adicionando seus próprios tópicos e postagens, além de se conectar com outros membros por meio de sua própria caixa de entrada privada!

  • Anunciando os planos GOLD no Fórum Outer Space
    Visitante, agora você pode ajudar o Fórum Outer Space e receber alguns recursos exclusivos, incluindo navegação sem anúncios e dois temas exclusivos. Veja os detalhes aqui.


[História] 10 fatos sobre o Brasil que você aprendeu errado na escola

Thunderdell

Ser evoluído
Mensagens
87
Reações
156
Pontos
43
Tem horas que eu acho que a história foi contada pelo Jaskier em suas canções. Depois que eu assisti o Brasil Paralelo, 1964: O Brasil entre armas e livros, dá para ver como nossa educação foi pro c***lho, por interesse escusos, para deixar a população sem saber da sua própria história. É muito triste isso.
 

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
21.829
Reações
76.867
Pontos
553
Tem horas que eu acho que a história foi contada pelo Jaskier em suas canções. Depois que eu assisti o Brasil Paralelo, 1964: O Brasil entre armas e livros, dá para ver como nossa educação foi pro c***lho, por interesse escusos, para deixar a população sem saber da sua própria história. É muito triste isso.
Sim.
Durante minha licenciatura em História percebi, muita gente prefere a história que é tendenciosa, mesmo sabendo que ela não é a mais correta.

Tem professor que foi ensinado errado, quase todos (eu mesmo) mas tem professor que prefere continuar repetindo o errado porque "cria senso crítico", sendo que se vc cria algum senso aprendendo mentiras, não é crítico nem aqui nem na China.
 

Thunderdell

Ser evoluído
Mensagens
87
Reações
156
Pontos
43
Sim.
Durante minha licenciatura em História percebi, muita gente prefere a história que é tendenciosa, mesmo sabendo que ela não é a mais correta.

Tem professor que foi ensinado errado, quase todos (eu mesmo) mas tem professor que prefere continuar repetindo o errado porque "cria senso crítico", sendo que se vc cria algum senso aprendendo mentiras, não é crítico nem aqui nem na China.
Eu acho isso mau caratismo, tanto que perdi aquele endeusamento em professores. Hoje, eu sou eng. e tento ser e melhor profissional, mas olhando no caso de professores, parece que não se esforçam pra melhorar, só ficam se escondendo atrás do "tem que preparar aula", "muitas provas para corrigir", "salário muito baixo", etc. Porra, eu faço coisa pra caramba hoje em dia, tenho um monte de responsabilidades e continuo correndo atrás para melhorar minha técnica. Então, era o mínimo que essa galera precisava fazer. É uma pena, por isso o povo não tem em quem se espalhar, em quem seguir, em quem respeitar.

Sent from my SM-G9600 using Tapatalk
 

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
21.829
Reações
76.867
Pontos
553
Eu acho isso mau caratismo, tanto que perdi aquele endeusamento em professores. Hoje, eu sou eng. e tento ser e melhor profissional, mas olhando no caso de professores, parece que não se esforçam pra melhorar, só ficam se escondendo atrás do "tem que preparar aula", "muitas provas para corrigir", "salário muito baixo", etc. Porra, eu faço coisa pra caramba hoje em dia, tenho um monte de responsabilidades e continuo correndo atrás para melhorar minha técnica. Então, era o mínimo que essa galera precisava fazer. É uma pena, por isso o povo não tem em quem se espalhar, em quem seguir, em quem respeitar.

Sent from my SM-G9600 using Tapatalk
Ser professor é muito difícil, sempre conto que no meu segundo (e último) ano lecionando, fui parar em dois colégios de bairros de periferia que me fizeram preferir ir trabalhar na indústria.

Pior, no meu primeiro ano fui num bairro pobre, mas mais central, os alunos eram bem educados, interessados... Fui num cantão no ano seguinte e tudo era o oposto, professores em estado de crise de nervos, alunos fazendo o que queriam - de namorar na sala de aula a atacar professores - e entendo que é um ambiente estressante.

O problema que eu percebi é que muitas vezes os professores defendem as mesmas causas que causam o estresse que eles ganham. Porra, se eu sou um aluno e o professor me diz "Não adianta estudar, porque os ricos nunca vão deixar você melhorar de vida", com o objetivo de "criar senso crítico", ele só está dizendo pro aluno "Ei, não estude, faça baguna, namore na sala de aula, porque não adianta isso, vc vai continuar fudido".

Aí você fala isso pra eles e a maioria vai dizer que tem a obrigação de gerar senso crítico e que estaria mentindo se dissesse que um cara pobre, como o SIlvio Santos seria rico com trabalho ou um cara pobre como Lula seria presidente.
 


Goris

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
21.829
Reações
76.867
Pontos
553
Alguém conhece mais fatos errados aprendidos na escola?
 

Forbidden Memories

Mil pontos, LOL!
VIP
GOLD
Mensagens
2.746
Reações
7.108
Pontos
1.004
PQP escravizaram o Dhalsim


escravosnegros.png

Vim comentar isso.

Livros de história me ensinaram que o Dhalsim sabia fazer yoga fire e yoga flame e esticar a perna, mas pelo jeito mentiram pra nós! >:(
 

Bisnaga Louca

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
5.588
Reações
10.463
Pontos
753
Agora saí uma lista citando as mentiras que voce aprendeu para corrigir os supostos erros da escola

Fodeu as cabeça
 

ned ludd

Bam-bam-bam
Mensagens
1.986
Reações
2.130
Pontos
268
a maioria desses fatos não podem ser levados a sério pois história trabalha com múltiplas causalidades e probabilidades. Pode jogar no lixo as seguintes palavras ao lidar com a questão: sempre, somente, todo, nunca, etc, etc. É questão metodológica, novamente
 

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
21.829
Reações
76.867
Pontos
553
Jesse Owens foi esnobado por Hitler
Tamara Mitrofanova

Durante uma aula da faculdade, meu professor nos contou uma história sobre Jesse Owens e como ele foi tratado desrespeitosamente na Alemanha nazista e Hitler o esnobou. Foi bem embaraçoso quando eu retruquei que isso não era verdade e que Jesse Owens foi mais bem tratado na Alemanha nazista do que nos Estados Unidos.

Desculpem, mas Jesse Owens ter sido esnobado por Hitler é um embuste.

main-qimg-ce79df2a014bbde395ca1090b9acf80f


Nas Olimpíadas de Verão de 1936 em Berlim, Jesse Owens ganhou quatro medalhas de ouro.
Há uma crença popular nos EUA de que Adolf Hitler esnobou Jesse Owens durante as Olimpíadas, porque ele era negro.

Desculpem desapontá-los, americanos, mas foi na verdade o seu presidente favorito Franklin Roosevelt que esnobou Owens.

Jesse Owens disse "Hitler não me esnobou; foi o nosso presidente que me esnobou. O presidente nem sequer me mandou um telegrama." Isto é mencionado em Triumph, um livro sobre as Olimpíadas de 1936 por Jeremy Schaap.

Depois das Olimpíadas de Berlim de 1936, só os atletas brancos foram convidados para ver e encontrar Roosevelt. Isso foi muito injusto com Owens, que havia sido o mais exitoso atleta durante os jogos. Ele lamentou que ele "não havia sido convidado à Casa Branca para apertar as mãos do Presidente."

Por outro lado, Owens vem e diz que Hitler acenou para ele e lhe deu uma foto autografada. É engraçado como um ditador opressivo mostrou mais respeito a um atleta americano do que o presidente americano democraticamente eleito.

Na Alemanha nazista, atletas negros não eram segregados e dividiam os mesmos hotéis com os atletas brancos. De um modo geral, atletas negros recebiam bastante respeito e admiração na Alemanha nazista, embora seja importante notar que o Partido Nazista queria parecer hospitaleiro e usar métodos de propaganda para parecer desprovidos de discriminação.

De qualquer modo, Jesse Owens se tornou muito popular em Berlim e foi tratado como uma celebridade. No estádio, os espectadores alemães, no estádio olímpico, entoavam "Yesse Ôvens" ou "Ôvens" a partir da plateia. Muitos lhe pediam autógrafo nas ruas. Ele então voltou para casa e foi tratado com frieza.

Deve ter sido estranho ser tratado como uma celebridade notória na Alemanha e, logo depois, como m**** nos Estados Unidos. O PRÓPRIO país que você representou e para quem ganhou medalhas.

Obviamente, não estou defendendo a Alemanha nazista, porque ao menos os Estados Unidos não tinha um programa organizado para eliminar a raça afro-americana como o Holocausto sob os nazistas.

Ainda assim, é muito importante divulgar fatos autênticos e não espalhar desinformação. Sim, Hitler foi racista, mas o que isso diz de Roosevelt?

Ele não era racista também ao não dar a Jesse Owens o respeito que ele merecia?

 

Metal God

Lenda da internet
GOLD
Mensagens
39.790
Reações
39.102
Pontos
2.044
Jesse Owens foi esnobado por Hitler
Tamara Mitrofanova

Durante uma aula da faculdade, meu professor nos contou uma história sobre Jesse Owens e como ele foi tratado desrespeitosamente na Alemanha nazista e Hitler o esnobou. Foi bem embaraçoso quando eu retruquei que isso não era verdade e que Jesse Owens foi mais bem tratado na Alemanha nazista do que nos Estados Unidos.

Desculpem, mas Jesse Owens ter sido esnobado por Hitler é um embuste.

main-qimg-ce79df2a014bbde395ca1090b9acf80f


Nas Olimpíadas de Verão de 1936 em Berlim, Jesse Owens ganhou quatro medalhas de ouro.
Há uma crença popular nos EUA de que Adolf Hitler esnobou Jesse Owens durante as Olimpíadas, porque ele era negro.

Desculpem desapontá-los, americanos, mas foi na verdade o seu presidente favorito Franklin Roosevelt que esnobou Owens.

Jesse Owens disse "Hitler não me esnobou; foi o nosso presidente que me esnobou. O presidente nem sequer me mandou um telegrama." Isto é mencionado em Triumph, um livro sobre as Olimpíadas de 1936 por Jeremy Schaap.

Depois das Olimpíadas de Berlim de 1936, só os atletas brancos foram convidados para ver e encontrar Roosevelt. Isso foi muito injusto com Owens, que havia sido o mais exitoso atleta durante os jogos. Ele lamentou que ele "não havia sido convidado à Casa Branca para apertar as mãos do Presidente."

Por outro lado, Owens vem e diz que Hitler acenou para ele e lhe deu uma foto autografada. É engraçado como um ditador opressivo mostrou mais respeito a um atleta americano do que o presidente americano democraticamente eleito.

Na Alemanha nazista, atletas negros não eram segregados e dividiam os mesmos hotéis com os atletas brancos. De um modo geral, atletas negros recebiam bastante respeito e admiração na Alemanha nazista, embora seja importante notar que o Partido Nazista queria parecer hospitaleiro e usar métodos de propaganda para parecer desprovidos de discriminação.

De qualquer modo, Jesse Owens se tornou muito popular em Berlim e foi tratado como uma celebridade. No estádio, os espectadores alemães, no estádio olímpico, entoavam "Yesse Ôvens" ou "Ôvens" a partir da plateia. Muitos lhe pediam autógrafo nas ruas. Ele então voltou para casa e foi tratado com frieza.

Deve ter sido estranho ser tratado como uma celebridade notória na Alemanha e, logo depois, como m**** nos Estados Unidos. O PRÓPRIO país que você representou e para quem ganhou medalhas.

Obviamente, não estou defendendo a Alemanha nazista, porque ao menos os Estados Unidos não tinha um programa organizado para eliminar a raça afro-americana como o Holocausto sob os nazistas.

Ainda assim, é muito importante divulgar fatos autênticos e não espalhar desinformação. Sim, Hitler foi racista, mas o que isso diz de Roosevelt?

Ele não era racista também ao não dar a Jesse Owens o respeito que ele merecia?

Tem um filme na Netflix o Jesse Owens. O nome do filme é Raça. Achei bem legal. Dá uma olhada.
 

Askeladd

Bam-bam-bam
Mensagens
4.609
Reações
10.566
Pontos
453
Sempre dá pra comentar, se os nazistas pediram prós japoneses maneirarem nas atrocidades, é porque eles eram... Bom, não eram as vítimas que aprendemos nas escolas.

O insurgente comunista que fundou a República Popular da China fez um agradecimento pessoal ao primeiro-ministro japonês Tanaka Kakuei em 1972, quando a República Popular da China e o Japão estabeleceram relações diplomáticas. Segundo o relato de Kakuei, e apoiado pelo médico pessoal de Mao, Mao disse que Kakuei “não precisava pedir desculpas”.

De acordo com o médico de Mao, “Mao garantiu a ele que foi a ‘ajuda’ da invasão japonesa que possibilitou a vitória comunista e a visita entre líderes comunistas e japoneses”.

Dada toda essa “ajuda”, a oferta de reparações do Japão foi recusada.
 

NEOMATRIX

Lenda da internet
Mensagens
51.035
Reações
68.839
Pontos
2.059
Jesse Owens foi esnobado por Hitler
Tamara Mitrofanova

Durante uma aula da faculdade, meu professor nos contou uma história sobre Jesse Owens e como ele foi tratado desrespeitosamente na Alemanha nazista e Hitler o esnobou. Foi bem embaraçoso quando eu retruquei que isso não era verdade e que Jesse Owens foi mais bem tratado na Alemanha nazista do que nos Estados Unidos.

Desculpem, mas Jesse Owens ter sido esnobado por Hitler é um embuste.

main-qimg-ce79df2a014bbde395ca1090b9acf80f


Nas Olimpíadas de Verão de 1936 em Berlim, Jesse Owens ganhou quatro medalhas de ouro.
Há uma crença popular nos EUA de que Adolf Hitler esnobou Jesse Owens durante as Olimpíadas, porque ele era negro.

Desculpem desapontá-los, americanos, mas foi na verdade o seu presidente favorito Franklin Roosevelt que esnobou Owens.

Jesse Owens disse "Hitler não me esnobou; foi o nosso presidente que me esnobou. O presidente nem sequer me mandou um telegrama." Isto é mencionado em Triumph, um livro sobre as Olimpíadas de 1936 por Jeremy Schaap.

Depois das Olimpíadas de Berlim de 1936, só os atletas brancos foram convidados para ver e encontrar Roosevelt. Isso foi muito injusto com Owens, que havia sido o mais exitoso atleta durante os jogos. Ele lamentou que ele "não havia sido convidado à Casa Branca para apertar as mãos do Presidente."

Por outro lado, Owens vem e diz que Hitler acenou para ele e lhe deu uma foto autografada. É engraçado como um ditador opressivo mostrou mais respeito a um atleta americano do que o presidente americano democraticamente eleito.

Na Alemanha nazista, atletas negros não eram segregados e dividiam os mesmos hotéis com os atletas brancos. De um modo geral, atletas negros recebiam bastante respeito e admiração na Alemanha nazista, embora seja importante notar que o Partido Nazista queria parecer hospitaleiro e usar métodos de propaganda para parecer desprovidos de discriminação.

De qualquer modo, Jesse Owens se tornou muito popular em Berlim e foi tratado como uma celebridade. No estádio, os espectadores alemães, no estádio olímpico, entoavam "Yesse Ôvens" ou "Ôvens" a partir da plateia. Muitos lhe pediam autógrafo nas ruas. Ele então voltou para casa e foi tratado com frieza.

Deve ter sido estranho ser tratado como uma celebridade notória na Alemanha e, logo depois, como m**** nos Estados Unidos. O PRÓPRIO país que você representou e para quem ganhou medalhas.

Obviamente, não estou defendendo a Alemanha nazista, porque ao menos os Estados Unidos não tinha um programa organizado para eliminar a raça afro-americana como o Holocausto sob os nazistas.

Ainda assim, é muito importante divulgar fatos autênticos e não espalhar desinformação. Sim, Hitler foi racista, mas o que isso diz de Roosevelt?

Ele não era racista também ao não dar a Jesse Owens o respeito que ele merecia?


Com certeza o povo americano, apesar de não haver um holocausto era tão ou mais racista que o Europeu. Vou, além, acho que até foi mais.

Luther King que o diga [emoji33]


Hein v**** do meu iPhone usando Tapatalk
 

Askeladd

Bam-bam-bam
Mensagens
4.609
Reações
10.566
Pontos
453
Tiradentes na Inconfidência. Traição de Silvério dos Reis.
Prisão dos conjurados, execução de Tiradentes no Rio de Janeiro e degredo dos corréus
O surto nativista da Inconfidência Mineira em 1789 teve por figura central e seu protomártir o alferes do regimento de dragões da capitania das Minas Gerais Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, e, em segundo plano, os poetas Ignácio José de Alvarenga Peixoto, Thomaz Antônio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa, além de José Álvares Maciel e os tenentes-coronéis Francisco de Paula Freire de Andrada, do regimento dos dragões, cunhado deste último, coronel Domingos de Abreu Vieira, compadre e amigo de Tiradentes; padre Carlos Corrêa de Toledo e Mello, vigário de São José; sargento-mor Luiz Vaz de Toledo Pisa, irmão deste último; sargento-mor José Joaquim da Rocha, os dois José Resende Costa, pai e filho, Domingos Vidal Barbosa e outros.
O coronel Joaquim Silvério dos Reis foi o delator da conspiração (15 de Março de 1789), que teve outros espiões, como o tenente-coronel Basílio de Brito Malheiro, encarregado de vigiar os conjurados: Dr. Cláudio Manuel da Costa, o desembargador Thomaz Gonzaga e o cônego Luiz Vieira.
Outro delator foi o mestre de campo Ignácio Corrêa Pamplona.
Além desses inconfidentes, foram envolvidos na conjuração Francisco Antônio de Oliveira Lopes, Salvador Carvalho do Amaral Gurgel, Vicente Vieira da Motta, João da Costa Rodrigues, Fernando José Ribeiro, Antônio de Oliveira Lopes, José Dias Motta, Victorino Gonçalves Velloso, coronel José Ayres Gomes, José Martins Borges, cônego Luiz Vieira da Silva, padres Manoel Rodrigues da Costa, José da Silva e Oliveira Rollim, padre José de Oliveira Lopes.
De posse do segredo da trama, o coronel de dragões Joaquim Silvério dos Reis, que era grande devedor do erário régio, resolveu logo fazer a delação ao governador da capitania, meio de alcançar o perdão de seu débito fiscal.
Nesse intuito, seguiu para Cachoeira do Campo, e a 15 de Março de 1789 apresentava ao general governador da capitania, Visconde de Barbacena (Luiz Antônio Furtado de Castro do Rio de Mendonça e Faro) a denúncia verbal.
Ordenou este ao delator que fizesse por escrito a denúncia. A carta delatora traz a data de 11 de Abril desse ano, tendo sido entregue pessoalmente a 19 seguinte.
O Visconde de Barbacena, sabendo que Tiradentes se destinava ao Rio, encarregou ao coronel Silvério de acompanhá-lo.
Desfechou então o governador das Minas golpe decisivo contra a projetada conspiração, suspendendo incontinente a derrama.
Cessado este pretexto para o levante popular, ninguém se revoltaria contra o governo; e o movimento fracassou.
Em seguida abriu-se a devassa que colheu em suas malhas avultado número de indiciados, alguns dos quais sem responsabilidade alguma, mas, não obstante, foram presos, submetidos a interrogatórios, sendo após remetidos ao Rio de Janeiro, para o julgamento da alçada do Tribunal da Relação na Corte do então vice-rei, Conde de Resende.
Cláudio Manuel da Costa suicidou-se na prisão dos Contos em Vila Rica, enforcando-se na noite de 4 de Julho.
Nesse entretanto, chegava Tiradentes ao Rio, a 25 de Abril, sob a vigilância secreta do furriel Manoel Luiz Pereira que o precedera e lhe havia assistido às conversas em prol da revolta na fazenda das Cebolas.
Pelo caminho, nos sítios por onde ia passando, em Varginha, perto de Queluz, na estalagem de João da Costa Rodrigues; em Bananeiras, no sítio de João Dias da Motta, vinha o alferes revoltoso fazendo a propaganda às escancaras, sem o menor disfarce ou cuidado.
Pouco tempo depois, chegava ao Rio de Janeiro o traidor Joaquim Silvério, a quem Tiradentes, de boa fé, de tudo ia dando ciência.
Enquanto de passagem no Rio, hospedou-se Tiradentes em casa de Domingos Fernandes da Cruz, à Rua dos Latoeiros, hoje Gonçalves Dias, onde, foi preso a 10 de Maio de 1789, sendo conduzido à fortaleza da Ilha das Cobras.
Tendo essa notícia chegado a Vila Rica, pouco depois eram feitas em vários pontos as prisões dos demais conjurados.
Duas devassas foram logo abertas, uma em Minas Gerais pelo governador Visconde de Barbacena; e outra no Rio, pelo vice-rei Conde de Resende, dando lugar a vários conflitos de jurisdição e exceções proletárias.
Tiradentes, submetido a onze interrogatórios, manteve-se sempre em digna sua atitude, buscando atrair sobre si exclusivamente toda a responsabilidade do movimento, sem acusar a quem quer que fosse.
O Padre Rollim foi quinze vezes interrogado. O processo de Tiradentes teve no Rio o seguinte andamento: na véspera do Natal de 1790, chegou à corte a Alçada, investida de plenos poderes régios para o julgamento dos réus.
Em 21 de Outubro do ano seguinte foi aberta aos acusados a dilação de cinco meses para falarem nos autos, por seu defensor, o advogado da Santa Casa da Misericórdia, José de Oliveira Fagundes.
Só a leitura dos volumosos autos reclamava maior prazo: a defesa foi, porém, hábil.
A 17 de Abril de 1792 eram todos os réus, à exceção de cinco clérigos, transferidos das masmorras da Ilha das Cobras para a sala do Oratório, na cadeia pública, depois Câmara dos Deputados e atual Palácio Tiradentes.
A 18 de Abril foi lavrada pelos juízes a sentença, trabalho em que consumiram 18 horas a fio.
Na madrugada de 19, essa sentença foi lida durante duas horas e publicada aos réus.
Dez dos conjurados, inclusive os eclesiásticos, foram condenados à pena capital; outros ao degredo perpétuo em África; mas os juízes estavam autorizados por carta régia de Dona Maria I, de 15 de Outubro de 1790 a comutar essa pena.
Havia 18 meses, portanto.
Não obstante real magnanimidade passou em silêncio, para armar ao efeito a cena de escarmento popular.
Só na manhã de 20 de Abril, sexta-feira, foi lida a segunda sentença comutatória, pela qual unicamente o alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, devia subir ao patíbulo; os demais teriam degredo perpétuo ou por dez e oito anos em África; José Martins Borges, além de 10 anos de galés, foi condenado à pena de açoites em público.
Cláudio Manuel da Costa teve declarados infames sua memória, seus filhos e netos; os sacerdotes foram presos em conventos em Lisboa. Oito foram absolvidos, entre os quais Domingos Fernandes da Cruz, que recebeu o Tiradentes em sua casa da Rua dos Latoeiros, no Rio. Francisco José de Mello e Manuel do Rego Fontes morreram na prisão. Os Drs. Diogo Ribeiro de Vasconcellos, José Pereira Ribeiro e outros foram soltos logo depois.
Condenado à morte na forca, esquartejamento e pena de infâmia, aplicada também aos seus descendentes, o protomártir Tiradentes foi executado num sábado, 21 de Abril de 1792, por volta do meio dia, no antigo Campo da Polé, próximo sítio onde fica a atual Igreja da Lampadosa e o Teatro João Caetano.
Serviu de carrasco o negro Capitania; e deu-lhe o conforto espiritual dos últimos momentos o guardião do Convento de Santo Antônio, frei José de Jesus Maria do Desterro.
O cortejo, que saíra da cadeia velha, pelo Terreiro do Paço (Praça Quinze de Novembro), ás 7 horas da manhã, foi dos mais luzidos.
Formaram os regimentos de Elvas, ou de Moura, comandante Coimbra, desde a Cadeia Velha até o fim da Rua do Piolho (depois da Carioca), a artilharia, comandante Silva Santos, no Largo de São Francisco; os 1º e 2º regimentos do Rio e o de Extremós ou Chichorro, comandados pelo brigadeiro Pedro Alves de Andrade, em triângulo, desde o campo da barreira de Santo Antônio até o Campo da Polé ou São Domingos.
A multidão enchia as ruas, sacadas e trapeiras.
Dobravam os sinos de São José e do Carmo.
À frente vinham os frades franciscanos com tochas acesas com a cruz alçada.
A irmandade da Misericórdia com os mordomos e irmãos de azul, o condenado de mãos amarradas, com a alva branca e crucifixo e a corda ao pescoço, ao lado do carrasco, que segurava uma das pontas da corda, os magistrados a cavalo, o desembargador escrivão Luiz Alves da Rocha, que lavrou o auto de execução; o desembargador do crime, José Feliciano da Rocha Gameiro; o ouvidor da Câmara José Antônio Valente, o presidente do Senado da Câmara e juiz de fora Balthazar da Silva Lisboa.
Duas companhias do esquadrão do vice-rei à vanguarda e atrás do cortejo, comandadas por seu filho Dom Luiz de Castro Benedito, e, por fim, uma carreta puxada por doze galés, que deveria conduzir o corpo para ser esquartejado, o que se verificou em seguida ao enforcamento, na Casa do Trem (antigo Arsenal de Guerra, na ponta do Calabouço), sendo a operação praticada pelo carrasco, ajudado por dois galés da carreta.
Domingo, 22, fez-se a salga dos despojos, feita pelo carrasco; escoltados por guardas do regimento de Estremós, seguido de três oficiais de justiça, foram remetidos em surrões de couro e conduzidos no lombo de animais para Minas Gerais, onde seriam expostos, segundo ordenava a sentença da Alçada: um quarto no sítio de Cebolas, um quarto em Varginha, outro na Borda do Campo, outro em Bandeirinha, pontos que assinalavam a passagem de Tiradentes, em sua propaganda; e a cabeça na praça pública de Villa Rica, sede da conjuração, atual Praça Tiradentes, nome também depois ao antigo Rocio do Rio de Janeiro, onde se perpetuou o martírio e que antes se chamava Praça da Constituição.
Em diferentes naus, a 5 de Maio e 24 de Junho, seguiram os degredados para a África: o coronel Francisco de Paula Gomes Freire de Andrada, para Pedras de Ancoche; Álvares Maciel, para Massaga; Alvarenga Peixoto, para Ambaca; Toledo Pisa, para Cambambá; Antônio Lopes para Bihé; Domingos Vieira, acompanhado do seu fiel escravo, o preto Nicolau, para Machemba; Amaral Gurgel para Catala — todos com degredo perpétuo; Thomaz Gonzaga, para Moçambique, Vidal Barbosa para São Tiago, José de Resende Costa pai, para Bissau e o filho para Cabo Verde, todos por 10 anos; além dos que tiveram outros destinos.
A Conjuração Mineira contava com homens de valor, posição social, entre eles o comandante dos dragões, segunda pessoa da capitania em autoridade; mas não contava com o apoio decisivo do Rio e de São Paulo, onde a irritação da derrama, se levada a efeito, não despertaria interesse algum.
Uma vez explodido o movimento, fácil seria ao governo português circunscrevê-lo e sufocá-lo.
Quadro Sinótico
A Conjuração Mineira, surto nativista de 1789, em Vila Rica, teve por figura central e protomártir o alferes do regimento de dragões, Joaquim José da Silva Xavier, cognominado o Tiradentes, por vultos de mais destaque os poetas desembargadores Thomaz Antônio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa e Ignácio José da Alvarenga Peixoto. Contava ainda com um homem de prestígio, o comandante dos dragões, tenente-coronel Francisco de Paula Freire de Andrada.
Serviu de pretexto ao malogrado motim a derrama do quinto e estabelecimento das casas de fundição do ouro, em Minas Gerais. O coronel Joaquim Silvério dos Reis, de posse do segredo, delatou-o ao governador Visconde de Barbacena, que mandou prender os conspiradores. Tiradentes foi preso no Rio, a 10 de Maio de 1789 — e recolhido ao calabouço da Ilha das Cobras, como os demais vindos de Minas; condenado à morte na forca, foi executado a 21 de Abril de 1792, no Campo da Polé, no Rio de Janeiro. Os demais conjurados foram degredados uns perpetuamente, outros por dez e outros por oito anos para a África, onde alguns faleceram.
O corpo de Tiradentes sofreu ainda esquartejamento, seus despojos foram expostos nos principais sítios da propaganda subversiva; e sua memória declarada infame em seus descendentes.
Notas Biográficas
Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (1746-1792), nascido no Sítio do Pombal, São João del Rei, era filho de Domingos da Silva Santos e Antônia da Encarnação Xavier, quarto dos sete irmãos, dos quais dois foram padres. Órfão aos nove anos.
Sua família tinha a fazenda do Pombal, com capela e engenho.
Era homem inteligente, de certa cultura e de bom coração; seus avós paternos eram portugueses, a avó materna, brasileira, paulista.
Alvarenga Peixoto pinta-o na devassa como “um oficial feio e espantado”.
Seu compadre Domingos Vieira, chama-o “aquele malvado Tiradentes”; mas o inconfidente cônego Manoel Rodrigues da Costa, descreve-o: “o Xavier era um rapaz simpático”.
Entendia um pouco de mineralogia, segundo dele afirma o governador Dom Luiz da Cunha Menezes, tendo desempenhado uma comissão dessa natureza, que exigia coragem e prudência na Serra da Mantiqueira.
Seus planos de conduzir para o abastecimento da cidade do Rio de Janeiro as águas dos rios Andaraí e Maracanã, serviços que mais tarde foram realizados, diz Lúcio José dos Santos, em seu resumo didático da História de Minas Gerais — demonstra que era um homem inteligente e empreendedor.
“Não era, pois Tiradentes um homem vulgar.”
Conservou-se solteiro; teve um filho e uma filha naturais. Escolheu a profissão de dentista, negociante ambulante e curandeiro.
Como alferes do regimento de dragões da capitania das Minas Gerais, foi quatro vezes preterido: resolveu então tentar, sem êxito, a mineração, no Sítio do Paraibuna, perto do Menezes, com bastante mata, terras minerais, casa de vivenda e senzalas.
Possuía três escravos e uma escrava.
Nada conseguindo, porém, antes endividando-se, foi que resolveu seguir, licenciado, para o Rio de Janeiro, em 1788, a fim de apresentar ao vice-rei Dom Luiz de Vasconcellos e Souza seus planos de captação das águas dos rios Maracanã e Andaraí.
Nota
  • Ponto 15º – Lição 40ª
Fonte
Texto original
 

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
21.829
Reações
76.867
Pontos
553
O insurgente comunista que fundou a República Popular da China fez um agradecimento pessoal ao primeiro-ministro japonês Tanaka Kakuei em 1972, quando a República Popular da China e o Japão estabeleceram relações diplomáticas. Segundo o relato de Kakuei, e apoiado pelo médico pessoal de Mao, Mao disse que Kakuei “não precisava pedir desculpas”.

De acordo com o médico de Mao, “Mao garantiu a ele que foi a ‘ajuda’ da invasão japonesa que possibilitou a vitória comunista e a visita entre líderes comunistas e japoneses”.

Dada toda essa “ajuda”, a oferta de reparações do Japão foi recusada.
Caramba, não sabia dessa!!!!!!

Vou adicionar depois!
 

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
21.829
Reações
76.867
Pontos
553
Com certeza o povo americano, apesar de não haver um holocausto era tão ou mais racista que o Europeu. Vou, além, acho que até foi mais.

Luther King que o diga [emoji33]
Algumas questões são bem complexas e o racismo é uma delas.

Por exemplo, ingleses tratavam negros quase da mesma forma como tratavam brancos, a ponto de as tropas americanas estacionadas na Inglaterra tiveram severos problemas com os nativos. Simplesmente os ingleses odiavam a forma como os americanos tratavam seus negros e, por exemplo, ver um negro e uma branca de braços dados nas ruas era uma coisa inaceitável (tipo era ver dois homens se beijando até uns 10 anos atrás no Brasil - e, infelizmente, até hoje nos recantos mais afastados) e as ingleses simplesmente faziam isso o tempo todo (tá, não o tempo todo) porque queriam dar uma lição aos americanos.

Apesar disso, os ingleses tinham a mesma noção de superioridade racial dos americanos (talvez até dos alemães), apenas não iam tratar mal alguém que é inferior.

Então, os americanos seriam mais racistas que os alemães? Sim e não. Afinal ao mesmo tempo você não tinha campos de concentração para matar negros, enquanto os alemães não se furtavam a o fazer. Sério, estou escrevendo aqui mas enquanto escrevo não dá pra dizer quem era mais racista, simplesmente porque o racismo é racismo, mas pode se apresentar de formas diferentes.

Ingleses: Acreditavam em raças superiores e raças inferiores, tratavam bem as superiores as inferiores.
Americanos: Acreditavam em raças superiores e raças inferiores, tratavam bem as superiores e tratavam muito mal as inferiores.
Alemães: Acreditavam em raças superiores e raças inferiores, tratavam bem as superiores e tratavam extremamente mal as inferiores, a nivel de genocídio.
Japoneses: Acreditavam em raças superiores e raças inferiores, tratavam bem as superiores e tratavam extremamente mal as inferiores, a nivel de genocídio.
Brasileiros: Acreditavam em raças superiores e raças inferiores, tratavam bem as superiores, se achavam inferiores e diziam que todas eram iguais (quem diria, todo o mundo errado e, ao menos uma vez o Brasil certo), querendo que as superiores as tratassem como iguais, ao mesmo tempo que internamente, tratavam mal as inferiores.

Na verdade, quase todos os povos do passado recente tinham problemas raciais.

Meio complicado saber qual o menos pior.
 

NEOMATRIX

Lenda da internet
Mensagens
51.035
Reações
68.839
Pontos
2.059
Algumas questões são bem complexas e o racismo é uma delas.

Por exemplo, ingleses tratavam negros quase da mesma forma como tratavam brancos, a ponto de as tropas americanas estacionadas na Inglaterra tiveram severos problemas com os nativos. Simplesmente os ingleses odiavam a forma como os americanos tratavam seus negros e, por exemplo, ver um negro e uma branca de braços dados nas ruas era uma coisa inaceitável (tipo era ver dois homens se beijando até uns 10 anos atrás no Brasil - e, infelizmente, até hoje nos recantos mais afastados) e as ingleses simplesmente faziam isso o tempo todo (tá, não o tempo todo) porque queriam dar uma lição aos americanos.

Apesar disso, os ingleses tinham a mesma noção de superioridade racial dos americanos (talvez até dos alemães), apenas não iam tratar mal alguém que é inferior.

Então, os americanos seriam mais racistas que os alemães? Sim e não. Afinal ao mesmo tempo você não tinha campos de concentração para matar negros, enquanto os alemães não se furtavam a o fazer. Sério, estou escrevendo aqui mas enquanto escrevo não dá pra dizer quem era mais racista, simplesmente porque o racismo é racismo, mas pode se apresentar de formas diferentes.

Ingleses: Acreditavam em raças superiores e raças inferiores, tratavam bem as superiores as inferiores.
Americanos: Acreditavam em raças superiores e raças inferiores, tratavam bem as superiores e tratavam muito mal as inferiores.
Alemães: Acreditavam em raças superiores e raças inferiores, tratavam bem as superiores e tratavam extremamente mal as inferiores, a nivel de genocídio.
Japoneses: Acreditavam em raças superiores e raças inferiores, tratavam bem as superiores e tratavam extremamente mal as inferiores, a nivel de genocídio.
Brasileiros: Acreditavam em raças superiores e raças inferiores, tratavam bem as superiores, se achavam inferiores e diziam que todas eram iguais (quem diria, todo o mundo errado e, ao menos uma vez o Brasil certo), querendo que as superiores as tratassem como iguais, ao mesmo tempo que internamente, tratavam mal as inferiores.

Na verdade, quase todos os povos do passado recente tinham problemas raciais.

Meio complicado saber qual o menos pior.

Hehe... mais ou menos minha linhas de raciocínio.
Acho que segue uma escadinha...
Acho que a diferença dos Alemães pros Americanos era o antissemitismo somado ao ódio. Ainda mais tendo os judeus de forma bem estabelecida na Europa, o que gerou um movimento muito violento que acabou sobrando pro povo eslavo, homossexuais, deficientes físicos e demais que não se enquadravam no perfil.

Se os norte americanos não eram tão violentos, tinham também grupos isolados de supremacias brancas, como a Ku Klux Klan que cometiam algumas barbáries direcionadas aos grupos de etnia negra, e se o brasileiro reclama de racismo no Brasil, não sabe a definição da palavra, visto regras bem estabelecidas para a comunidade negra nos EUA diante de uma questão de preconceito, essa sim aplicada aqui.

edbf2aae7782e3281f228997c055f962.jpg


0121e4349cb738a4a8740152c4fa364f.jpg

406d7a75b24e595e391d5c08f8c0aa81.jpg



Hein v**** do meu iPhone usando Tapatalk
 

Baralho

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
9.132
Reações
32.116
Pontos
503
Um pequeno adendo, se possível.
Não é nada contra o (bom) post do Neo, mas a última foto é montagem. Mas as outras conferem, o sul dos EUA era uma versão ''novo mundo'' do apartheid sul-africano.

Sobre onde o preconceito era mais/menos... isso é um ranking macabro e onde não há vencedores.
Nem no Brasil, onde o (pre)conceito do darwinismo social chegou no final do séc. XlX, com o apoio do Estado na doação de terras no sul para colonos europeus e degredo sem indenização para os alforriados de 1888.
 

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
21.829
Reações
76.867
Pontos
553
o Brasil nunca correu risco de se tornar um país comunista como dizem os direitistas

Antes de mais nada, lembra da reportagem da menina de 12 anos que alvejou um homem que queria entrar na propriedade da família dela enquanto os pais estavam fora? Depois de preso ele disse que "Só queria pedir para a menina para tomar banho na casa dela…".

Acredite, em fóruns de discussão o pessoal mais anti-armas até chegou a afirmar com toda a certeza que se esse homem, que queria entrar numa propriedade em que havia apenas uma menina de 12 anos, inclusive recebendo alerta dela para não entrar, realmente só queria tomar banho12.

É aquele momento que a defesa de uma pauta ideológica (armas são ruins, machucam inocentes) se choca com outra (vivemos numa sociedade do estupro) e esses colegas de fórum preferiam ver a menina correndo o risco de ser estuprada a ela se proteger atirando num bandido.

Da mesma forma, essas mesmas pessoas dizem que não havia o menor risco de o Brasil ser alvo de uma tentativa de golpe comunista.

main-qimg-d47dabd88319a1869edd986bb75182d4

Agora se pergunte: Cuba, vivendo uma terrível ditadura e ao lado dos EUA, que tinham enorme interesse econômico na ilha, realmente passou por uma ameaça comunista?

Se Fidel Castro não tivesse tomado o poder, Cuba ainda seria capitalista e qualquer "sábio do acontecido depois de acontecer" diria que não havia chance alguma de Cuba se tornar socialista. E, no entanto, ocorreu isso.

Durante muitos e muitos anos, o pessoal mais à esquerda dizia "Se havia um complô para os socialistas tomarem o poder, teria documentos da ex URSS dizendo isso e não havia". Tudo para ridicularizar a hipótese de tentativa de tomada do poder por socialistas, querendo dizer que eles eram uns coitados pacifistas e usados como bode expiatório.

Aí, se descobriu na Tchecoslováquia documentos sobre a atuação deles na tomada de poder no país. A URSS não tinha documentos porque eles terceirizaram para os tchecos a tarefa de salvar o Brasil do capitalismo.

Mas me adiantei. Temos primeiro que retornar a Cuba. De novo, qual era a chance de o país se tornar comunista (sei que socialista e comunista são conceitos diferentes, usarei como sinônimos apenas para facilitar)? Nenhuma. Zero. Tanto que Fulgêncio Baptista, ao invés de matar Castro, seu prisioneiro, simplesmente o libertou.

E, no entanto, com uns poucos homens, Castro iniciou uma guerrilha que tomou o controle do país.

Da mesma forma, os comunistas do Brasil tinham seus militantes armados (eu sempre acreditei na ideia passada que as "Ligas Operárias" eram trabalhadores rurais, até ler algumas respostas aqui no Quora com fotos e tudo o mais mostrando que eram simplesmente grupos paramilitares, com um nome bonito (no melhor estilo República Democrática de ditaduras socialistas) e, apesar do pequeno número, tenderiam a crescer mais e mais nos anos seguintes.

Além disso, já em 1963 (mais de um ano, portanto, do início da Ditadura Militar) já havia voluntários sendo treinados em Cuba em táticas de guerrilha (repito, quando o Brasil ainda era uma democracia). Outros grupos já estavam organizados e atuando em 1965, tem que ser muito inocente para achar que alguém organizaria uma guerrilha comunista em poucos meses depois do golpe de 64.

É até famoso o caso de Brizola, que teria recebido 1 milhão de dólares de Fidel (na época, muuuuito dinheiro) para organizar um grupo de "resistência" no Brasil (de novo, "resistência" no melhor estilo Republica Democrática, apenas um nome bonito para um grupo paramilitar).

E, claro, tivemos a famosa guerrilha do Araguaia, aí já uns anos depois do início da Ditadura. E essa guerrilha durou quase 8 anos, sinal que se tivessem tido mais guerrilheiros e grupos treinados, além do apoio tcheco, a guerrilha poderia ter tido muito mais resultados.

Então, a ameaça existia. Provavelmente ela não se tornou um fato porque os militares tomaram o poder num momento ainda bem inicial e, como mostram os desvios de Brizola, com a liderança errada. Se os militares não tivessem tomado o poder, sob um governo fraco de Jango, esses grupos teriam tido o tempo e a falta de ações para se fortalecerem, obterem mais apoio popular e se tornarem uma ameaça.

O risco havia, tal como um homem entrando sem autorização numa propriedade com uma menina de 12 anos traria o risco dela ser estuprada. Mas havia uma arma que impediu que esse risco se tornasse real. Aí, qualquer um pode dizer que "Ele só queria tomar banho", porque a arma (e o tiro) impediu ele de entrar e se aproximar da menina. No caso, os militares eram a arma. Fica fácil dizer A ou B depois de o evento ter passado.

Enfim, dando um UP para adicionar mais esse conteúdo
 

Giant Enemy Crab

Wyrd biõ ful ãræd
Mensagens
35.394
Reações
91.649
Pontos
1.353
A história do caminho pra índia é meia verdade.
Não foi Cabral e não foi em 1500.

Era outra frota de navios tentando passar pelo cabo da tormenta na África. Uma tempestade empurrou os navios pro oeste.
Acabou dando mó rolê,.
Mas o chefe não era amigo do rei.
 

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
21.829
Reações
76.867
Pontos
553
É sabido se havia algum negro a bordo do Titanic?

A família Laroche embarcou no Titanic. Eles eram haitianos negros viajando como passageiros de segunda classe.

main-qimg-68dcca663c55b2de8d4d46c777846936


Joseph Philippe Lemercier Laroche tinha 25 anos na época da viagem. Sua esposa grávida e suas duas filhas, Simonne e Louise, o acompanharam.

Laroche era de uma família rica, conhecida e muito respeitada. Seu tio era o presidente do Haiti.

Aos 15 anos foi mandado para a França para estudar engenharia. Foi lá que ele conheceu sua futura esposa, Juliette Lafarague. Joseph acabou se formando em engenharia, mas, como um homem negro no século 20, ele esbarrou no racismo e enfrentou dificuldades para conseguir um trabalho adequado.

Foi por isso que ele decidiu retornar ao Haiti com Juliette em 1912. A família Laroche ficou emocionada ao saber que seu filho estava finalmente voltando para casa e, como um presente, eles compraram para ele e sua família acomodações de primeira classe no transatlântico francês “La France”.

As acomodações que a família teria no “La France” não dariam a eles acesso direto aos seus filhos pequenos, então eles reservaram uma passagem no mais novo navio da White Star, o RMS Titanic.

O que se segue é parte de uma carta que Juliette escreveu a seu pai. Foi enviada da parada final do Titanic em Queenstown, Irlanda.

Os arranjos não poderiam ser mais confortáveis. Temos dois beliches em nossa cabana, e os dois bebês dormem em um sofá que se transforma em uma cama. Um está em cima, o outro embaixo. Uma tábua colocada diante deles os impede de cair. Eles estão tão bem, senão melhores, do que em suas camas.

No momento, eles estão passeando no convés fechado com Joseph, Louise está em seu carrinho e Simonne está empurrando-a. Já conheceram gente com quem fizemos a viagem de Paris, um senhor e sua senhora e também o filho deles, que tem a mesma idade de Louise.

Acho que eles são os únicos franceses no barco, então nos sentamos na mesma mesa para podermos conversar. Simonne era tão engraçada — ela estava brincando com uma jovem inglesa que havia lhe emprestado uma boneca. Minha Simonne estava tendo uma ótima conversa com ela, mas a garota não entendia uma única palavra. As pessoas a bordo são muito simpáticas. Ontem, os dois correram atrás de um senhor que lhes deu chocolates.


RMS Titanic. Visto aqui durante testes marítimos na costa da Irlanda.

Na noite do naufrágio, Joseph garantiu que sua esposa e filhos ficassem em segurança em um barco salva-vidas. Ele se despediu deles e prometeu se reunir com eles em Nova York.

Infelizmente, isso nunca aconteceu. O Sr. Laroche se afogou no Atlântico Norte naquela noite. O corpo dele nunca foi encontrado.

Fonte: Quora
 
Topo Fundo