Fight_Without_Fight
Bam-bam-bam
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Qual foi o jogo que marcou a sua infância? Mario 64? The Legend of Zelda? Call of Duty? Bem, as respostas para esta pergunta podem ser diversas, mas para mim há uma única e definitiva: Half-Life.
Lançado pela Valve Software em 19 de Novembro de 1998 e com uma jogabilidade excelente e avançadíssima para a época, Half-Life foi aclamado pela crítica internacional e o produto responsável por lançar a Valve para o mundo, se firmando como um dos jogos definitivos do gênero FPS – First Person Shooter.
Com um roteiro de pouco mais de 7 páginas, Half-Life apresenta uma jogabilidade inovadora para a época, com um motor gráfico chamado de GoldSrc – uma modificação do motor gráfico de Quake -, além história cativante e sombria, características até então quase que inexistentes nos games da época.
No enredo acompanhamos o protagonista Gordon Freeman, físico teórico formado pelo MIT de 30 e poucos anos. Freeman acorda às 8:00 da manhã para trabalhar em Black Mesa, um centro de pesquisas localizado no Novo México, EUA, e, após haver um acidente no Setor C em função de um experimento mal sucedido com um cristal do planeta Xen, abrem-se portais e dimensões entre este planeta e a Terra, por meio de portais alienígenas em nosso planeta, fenômeno denominado “Ressonância Cascata”.
Em torno de corpos mutilados de cientistas e guardas, Gordon Freeman se depara com um ambiente completamente caótico em Black Mesa, e a única maneira de sobreviver é encontrando um caminho a superfície. A partir daí, Gordon se depara e confronta com diversas criaturas alienígenas a fim de sobreviver, como headcrabs, bullsquids e zumbis headcrab. Utilizando armas como um pé-de-cabra, pistolas, metralhadoras e granadas, Freeman as utiliza para enfrentar alienígenas e outros inimigos. Entretanto, há um outro problema: o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, com o objetivo de encobrir o incidente para os olhos do público, decide eliminar todas as provas, incluindo o próprio Gordon Freeman.
Ao longo dos 18 capítulos Gordon Freeman é envolvido por diversos ambientes e desafiado por diferentes inimigos, desde os laboratórios secretos de Black Mesa, passando por tensões na superfície e grandes desafios no planeta Xen, em que Gordon Freeman recebe dos cientistas a difícil missão de fechar o portal que liga Xen à Terra. Gordon Freeman é vítima não só de consequências imprevistas, mas de um misterioso homem que acompanha a jornada de Freeman de início ao fim. Trata-se de um mistério consolidado no personagem de G-Man, e até os dias atuais ninguém sabe quem é ele.
Recebendo aclamação crítica universal e influenciando os jogos até hoje, vendendo mais de 10 milhões de cópias, ganhando vários prêmios de Jogo do Ano, e seu sucessor, Half-Life 2, vencendo não só vários prêmios de Jogo do Ano, como de Jogo da Década, e a IGN classificando com o melhor jogo de tiro em primeira pessoa de todos os tempos, Half-Life apresentou uma jogabilidade inovadora e sem interrupções, sendo um divisor de águas no mundo de jogos eletrônicos e influenciando jogos até os dias atuais, como Call of Duty, God of War, dentre outros.
Lembrar de Half-Life me traz uma mistura de sentimentos de felicidade e nostalgia – porque é um jogo que me apresentou os games na infância - e tristeza e melancolia, em função da maneira irresponsável como a Valve Corporation conduziu a franquia, com total falta de transparência e comunicação com os fãs, além de intermináveis atrasos e falta de explicações sobre os rumos da saga, cuja história está sem um ponto final desde 2007, ano de lançamento do último jogo de Half-Life, chamado Half-Life 2: Episode Two.
Half-Life tem seus méritos não só por popularizar o gênero First Person Shooter, mas por contribuir no processo de desenvolvimento dos jogos eletrônicos no final da década de 1990. Half-Life avançou em termos de história, - haja vista que o enredo do jogo foi escrito por nomes como Marc Laidlaw, influenciado por escritores renomados, como Stephen King, com a obra “The Mist” -, em termos de trilha sonora – visto que é indiscutível o trabalho impecável realizado por Kelly Bailey, que constrói um ambiente que envolve o jogador a partir de num clima que mistura elementos de conspiração, mistério e violência -, em termos de jogabilidade fluída, visto o avanço do motor gráfico GoldSrc e seu uso em diversos Mods que foram lançados posteriormente, como o Counter-Strike, um jogo multiplayer de renomado sucesso internacionalmente.
Não haveria Team Fortress 2, Dota 2, Left 4 Dead e Portal para os fãs adorarem e se divertirem hoje em dia se não existisse Half-Life e seu aclamado e indiscutível sucesso que lançou a Valve para o mundo. Assim como não haveria a Steam se Half-Life 2 não fosse lançado e utilizado como um produto de testes no final de 2004 para os serviços iniciais da Steam como sistema de venda de jogos digitais, haja vista que a vinculação entre um jogo que possuía uma CD-Key obrigatória para se registrar e jogar na Steam se deu primeiramente com Half-Life 2 e Counter-Strike: Source, no segundo semestre de 2004. Half-Life 2, assim como Counter-Strike: Source, foram os produtos iniciais que a Valve utilizou para popularizar a Steam no mercado de jogos a partir de 2004.
Assim como na saga Half-Life, em que o final nunca é feliz, assim ironicamente se assemelha aos dias atuais no mundo real. O futuro aberto e desconhecido da franquia, em função da falta de esclarecimentos por parte Valve desde 2007, traz angústia e tristeza aos fãs, que amam os jogos e contribuem de diversas maneiras para que a franquia permanência em evidência nos dias atuais, seja por meio de fãs-film, remakes, HQs, Mods, remix de músicas, dentre outros.
De qualquer maneira, vale a homenagem aqui exposta, visto que esta obra de arte feita com tanto amor no final da década de 1990 tem um lugar especial não só na minha vida, como na de milhares de jogadores ao redor do mundo.
Lançado pela Valve Software em 19 de Novembro de 1998 e com uma jogabilidade excelente e avançadíssima para a época, Half-Life foi aclamado pela crítica internacional e o produto responsável por lançar a Valve para o mundo, se firmando como um dos jogos definitivos do gênero FPS – First Person Shooter.
Com um roteiro de pouco mais de 7 páginas, Half-Life apresenta uma jogabilidade inovadora para a época, com um motor gráfico chamado de GoldSrc – uma modificação do motor gráfico de Quake -, além história cativante e sombria, características até então quase que inexistentes nos games da época.
No enredo acompanhamos o protagonista Gordon Freeman, físico teórico formado pelo MIT de 30 e poucos anos. Freeman acorda às 8:00 da manhã para trabalhar em Black Mesa, um centro de pesquisas localizado no Novo México, EUA, e, após haver um acidente no Setor C em função de um experimento mal sucedido com um cristal do planeta Xen, abrem-se portais e dimensões entre este planeta e a Terra, por meio de portais alienígenas em nosso planeta, fenômeno denominado “Ressonância Cascata”.
Em torno de corpos mutilados de cientistas e guardas, Gordon Freeman se depara com um ambiente completamente caótico em Black Mesa, e a única maneira de sobreviver é encontrando um caminho a superfície. A partir daí, Gordon se depara e confronta com diversas criaturas alienígenas a fim de sobreviver, como headcrabs, bullsquids e zumbis headcrab. Utilizando armas como um pé-de-cabra, pistolas, metralhadoras e granadas, Freeman as utiliza para enfrentar alienígenas e outros inimigos. Entretanto, há um outro problema: o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, com o objetivo de encobrir o incidente para os olhos do público, decide eliminar todas as provas, incluindo o próprio Gordon Freeman.
Ao longo dos 18 capítulos Gordon Freeman é envolvido por diversos ambientes e desafiado por diferentes inimigos, desde os laboratórios secretos de Black Mesa, passando por tensões na superfície e grandes desafios no planeta Xen, em que Gordon Freeman recebe dos cientistas a difícil missão de fechar o portal que liga Xen à Terra. Gordon Freeman é vítima não só de consequências imprevistas, mas de um misterioso homem que acompanha a jornada de Freeman de início ao fim. Trata-se de um mistério consolidado no personagem de G-Man, e até os dias atuais ninguém sabe quem é ele.
Recebendo aclamação crítica universal e influenciando os jogos até hoje, vendendo mais de 10 milhões de cópias, ganhando vários prêmios de Jogo do Ano, e seu sucessor, Half-Life 2, vencendo não só vários prêmios de Jogo do Ano, como de Jogo da Década, e a IGN classificando com o melhor jogo de tiro em primeira pessoa de todos os tempos, Half-Life apresentou uma jogabilidade inovadora e sem interrupções, sendo um divisor de águas no mundo de jogos eletrônicos e influenciando jogos até os dias atuais, como Call of Duty, God of War, dentre outros.
Lembrar de Half-Life me traz uma mistura de sentimentos de felicidade e nostalgia – porque é um jogo que me apresentou os games na infância - e tristeza e melancolia, em função da maneira irresponsável como a Valve Corporation conduziu a franquia, com total falta de transparência e comunicação com os fãs, além de intermináveis atrasos e falta de explicações sobre os rumos da saga, cuja história está sem um ponto final desde 2007, ano de lançamento do último jogo de Half-Life, chamado Half-Life 2: Episode Two.
Half-Life tem seus méritos não só por popularizar o gênero First Person Shooter, mas por contribuir no processo de desenvolvimento dos jogos eletrônicos no final da década de 1990. Half-Life avançou em termos de história, - haja vista que o enredo do jogo foi escrito por nomes como Marc Laidlaw, influenciado por escritores renomados, como Stephen King, com a obra “The Mist” -, em termos de trilha sonora – visto que é indiscutível o trabalho impecável realizado por Kelly Bailey, que constrói um ambiente que envolve o jogador a partir de num clima que mistura elementos de conspiração, mistério e violência -, em termos de jogabilidade fluída, visto o avanço do motor gráfico GoldSrc e seu uso em diversos Mods que foram lançados posteriormente, como o Counter-Strike, um jogo multiplayer de renomado sucesso internacionalmente.
Não haveria Team Fortress 2, Dota 2, Left 4 Dead e Portal para os fãs adorarem e se divertirem hoje em dia se não existisse Half-Life e seu aclamado e indiscutível sucesso que lançou a Valve para o mundo. Assim como não haveria a Steam se Half-Life 2 não fosse lançado e utilizado como um produto de testes no final de 2004 para os serviços iniciais da Steam como sistema de venda de jogos digitais, haja vista que a vinculação entre um jogo que possuía uma CD-Key obrigatória para se registrar e jogar na Steam se deu primeiramente com Half-Life 2 e Counter-Strike: Source, no segundo semestre de 2004. Half-Life 2, assim como Counter-Strike: Source, foram os produtos iniciais que a Valve utilizou para popularizar a Steam no mercado de jogos a partir de 2004.
Assim como na saga Half-Life, em que o final nunca é feliz, assim ironicamente se assemelha aos dias atuais no mundo real. O futuro aberto e desconhecido da franquia, em função da falta de esclarecimentos por parte Valve desde 2007, traz angústia e tristeza aos fãs, que amam os jogos e contribuem de diversas maneiras para que a franquia permanência em evidência nos dias atuais, seja por meio de fãs-film, remakes, HQs, Mods, remix de músicas, dentre outros.
De qualquer maneira, vale a homenagem aqui exposta, visto que esta obra de arte feita com tanto amor no final da década de 1990 tem um lugar especial não só na minha vida, como na de milhares de jogadores ao redor do mundo.
Half-Life – 20 anos.