Ivo Maropo
Bam-bam-bam
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Uma das coisas que mais me intrigam aqui na OS, é a patente indisposição de muitos para com este jogo. Mas eu logo me pergunto: por quê? Não tanto no sentido de questionar a existência dos seus defeitos (pois eles são bastante consideráveis), mas sim pela insistência de se desconsiderar as suas (também vastas) qualidades. A primeira coisa da qual devemos nos lembrar é da sua produtora.
Horizon é fruto, nada mais nada menos, do que da produtora que fez Killzone - sim, aquele mesmo, um game genérico, porém competente; o suposto "Halo killer" que nunca "matou" (ou sequer maltratou) ninguém. Me espanta tão poucas pessoas por aqui reconhecerem o auto-evidente: que Horizon é uma impressionante elevação de patamar (talvez ainda maior, ao menos comparativamente falando, do que The Witcher 3 significou para a CD Projekt Red). Mas a indisposição da OS para com o jogo não obstante ainda se mantém.
Geralmente, as suas reclamações redundam em cinco frentes básicas: a) falta um certo "sazón" ao jogo; b) ele é uma grande "colcha de retalhos" de games anteriores; c) ele é um RPG "capado" e "truncado"; d) o seu sistema de animações não é bom o suficiente; e e) o seu sistema de física "não se compara ao de Breath of the Wild". Destas cinco, eu só respeito mesmo a segunda. Sim, Zelda tem uma vantagem óbvia aqui, mas de modo algum isto inviabiliza a nossa imersão no jogo. Também desconsidero coisas como "ele é uma cópia da mecânica de vários outros jogos (dentre os quais Far Cry)", ou então que os seus elementos de RPG "são rasos".
Qual é o problema que o game copiou as melhores mecânicas de jogos como Far Cry, ou então que os seus elementos de RPG são rasos? Mas o jogo nunca quis ser um role playing game, mas apenas um jogo de ação/aventura com alguns elementos de RPG! Caso ele fosse inundado de uma profundidade rpgista, inclusive teria traído a sua própria premissa! Já sobre faltar um certo "quê" ao game, eu também acho algo questionável. Mas como assim? Aloy é simplesmente linda, e a sua background story, faz o improvável: tornar a sua junção do período jurássico com um robótico futurismo algo crível (e até mesmo "orgânico" em seu contraste).
Sem contar o excelente design das bestas, indo da sua concepção artística até a sua sonoplastia, ambas caprichadíssimas (especialmente com a providencial ajuda de um headphone). A própria ambiência atmosférica do jogo por si só já é digna de comenda, ela é uma declaração viva de amor aos videogames. Sem falar, é claro, da imensa competência técnica da Guerrilla Games, com o game possivelmente mais bonito desta geração (ou, no mínimo, em seu top 3), mas que se mantém não só jogável, como também bastante estável, tanto no PS4 Pro quanto no "standard".
Sendo assim, dentre as suas qualidades, temos gráficos não só maravilhosos como também a taxas estáveis, uma estória improvável (da combinação entre pré-história jurássica e futurismo tecnológico), mas que funciona, de um combate bastante eficiente (ainda que pouco original), uma concepção artística caprichada, e uma sonoplastia e uma OST também de responsa, ou seja, qualidades mais do que suficientes para elevar o jogo ao padrão de "ótimo" (muito embora os seus defeitos).
Portanto, as frequentes reclamações do jogo são, ao menos na minha opinião, indevidas pelo extrapolado peso a elas frequentemente atribuído, perdendo de foco o fato de que este ainda é um jogo excelente, e de uma empresa que flagrantemente se auto-superou neste processo, atingindo um outro patamar de magnitude na sua evolução como produtora e, consequentemente, também na sua reputação de mercado. Sendo assim, o que diabos há com você, cara Outer Space?
Por que o mundo inteiro adorou o game, menos este reduto gratuitamente contrariador da internet? Por que é tão difícil de reconhecer que esta estréia de nova franquia faz várias coisas corretamente (muito embora ainda tenha lá os seus defeitos), e significou um imenso salto adiante de qualidade, e de visão e ambição artísticas para a sua produtora? Por que esculachar aquilo que merece um bom reconhecimento? Se focando quase que exclusivamente em seus defeitos, em detrimento de suas vastas qualidades?
Horizon é fruto, nada mais nada menos, do que da produtora que fez Killzone - sim, aquele mesmo, um game genérico, porém competente; o suposto "Halo killer" que nunca "matou" (ou sequer maltratou) ninguém. Me espanta tão poucas pessoas por aqui reconhecerem o auto-evidente: que Horizon é uma impressionante elevação de patamar (talvez ainda maior, ao menos comparativamente falando, do que The Witcher 3 significou para a CD Projekt Red). Mas a indisposição da OS para com o jogo não obstante ainda se mantém.
Geralmente, as suas reclamações redundam em cinco frentes básicas: a) falta um certo "sazón" ao jogo; b) ele é uma grande "colcha de retalhos" de games anteriores; c) ele é um RPG "capado" e "truncado"; d) o seu sistema de animações não é bom o suficiente; e e) o seu sistema de física "não se compara ao de Breath of the Wild". Destas cinco, eu só respeito mesmo a segunda. Sim, Zelda tem uma vantagem óbvia aqui, mas de modo algum isto inviabiliza a nossa imersão no jogo. Também desconsidero coisas como "ele é uma cópia da mecânica de vários outros jogos (dentre os quais Far Cry)", ou então que os seus elementos de RPG "são rasos".
Qual é o problema que o game copiou as melhores mecânicas de jogos como Far Cry, ou então que os seus elementos de RPG são rasos? Mas o jogo nunca quis ser um role playing game, mas apenas um jogo de ação/aventura com alguns elementos de RPG! Caso ele fosse inundado de uma profundidade rpgista, inclusive teria traído a sua própria premissa! Já sobre faltar um certo "quê" ao game, eu também acho algo questionável. Mas como assim? Aloy é simplesmente linda, e a sua background story, faz o improvável: tornar a sua junção do período jurássico com um robótico futurismo algo crível (e até mesmo "orgânico" em seu contraste).
Sem contar o excelente design das bestas, indo da sua concepção artística até a sua sonoplastia, ambas caprichadíssimas (especialmente com a providencial ajuda de um headphone). A própria ambiência atmosférica do jogo por si só já é digna de comenda, ela é uma declaração viva de amor aos videogames. Sem falar, é claro, da imensa competência técnica da Guerrilla Games, com o game possivelmente mais bonito desta geração (ou, no mínimo, em seu top 3), mas que se mantém não só jogável, como também bastante estável, tanto no PS4 Pro quanto no "standard".
Sendo assim, dentre as suas qualidades, temos gráficos não só maravilhosos como também a taxas estáveis, uma estória improvável (da combinação entre pré-história jurássica e futurismo tecnológico), mas que funciona, de um combate bastante eficiente (ainda que pouco original), uma concepção artística caprichada, e uma sonoplastia e uma OST também de responsa, ou seja, qualidades mais do que suficientes para elevar o jogo ao padrão de "ótimo" (muito embora os seus defeitos).
Portanto, as frequentes reclamações do jogo são, ao menos na minha opinião, indevidas pelo extrapolado peso a elas frequentemente atribuído, perdendo de foco o fato de que este ainda é um jogo excelente, e de uma empresa que flagrantemente se auto-superou neste processo, atingindo um outro patamar de magnitude na sua evolução como produtora e, consequentemente, também na sua reputação de mercado. Sendo assim, o que diabos há com você, cara Outer Space?
Por que o mundo inteiro adorou o game, menos este reduto gratuitamente contrariador da internet? Por que é tão difícil de reconhecer que esta estréia de nova franquia faz várias coisas corretamente (muito embora ainda tenha lá os seus defeitos), e significou um imenso salto adiante de qualidade, e de visão e ambição artísticas para a sua produtora? Por que esculachar aquilo que merece um bom reconhecimento? Se focando quase que exclusivamente em seus defeitos, em detrimento de suas vastas qualidades?
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