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[Ideologia] A Pedagogia do Oprimido

Tesla

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Hitler tbm tinha idéias boas, tanto que ele levou a Alemanha de arrasada a superpotencia. Basta ignorar toda a porcaria ideologica dele e poderíamos recriar o nazismo?

Pessoas, situações e pensamentos total e completamente diferentes. Prefiro me abster de comentar além disso.
 

matroska

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Hitler tbm tinha idéias boas, tanto que ele levou a Alemanha de arrasada a superpotencia. Basta ignorar toda a porcaria ideologica dele e poderíamos recriar o nazismo?



Eu não sou fã de Paulo Freire mas a obra dele tem bastante partes interessantes. Vamos dizer de forma bem grosseira e superficial que metade eu concordo com ele e outra metade discordo.

A desigualdade social é combustível para criminalidade. Isso basta ver as estatísticas no mundo para isso ficar claro.
Quanto maior a desigualdade social maior será os índices de violência. Isso é fato comprovado por diversas estatísticas.

EUA é um grande exemplo. Perto do Brasil EUA é um paraíso.

Mas basta comparar EUA com os outros países desenvolvidos para verificar que os americanos possuem uma taxa de criminalidade entre 02 até mesmo 08 vezes maiores que outros países desenvolvidos. É disparado o país onde existe mais violência dos países desenvolvidos.
Coincidentemente é o país desenvolvido com a maior desigualdade social.

E ainda tem mais: alguns países subdesenvolvidos tem ainda menos violência e criminalidade que os EUA. Vários Países do Leste europeu Como Hungria, Rep. Checa, Polônia, Romênia, Eslováquia e outros tem um índice de criminalidade menor que os EUA mesmo sendo bem mais pobres.

Rep. Checa tem um índice 0,93 homicídio por 100 mil hab. EUA esse índice é de 4,7 homicídios por 100 mil hab. Cerca de 04 vezes maior.....
http://www.datosmacro.com/demografia/homicidios/republica-checa

A renda per capta na Rep Chega é de 18 mil dólares e nos EUA é de 54 mil dólares. Ou seja cada cidadão da Rep. Checa tem 03 vezes menos renda que um cidadão americano na média. Um pobre nos EUA tem renda maior que um cidadão médio na Rep. Checa.

Mas mesmo assim nos EUA a violência é muito maior. Isso se deve a desigualdade social. EUA tem polícia em grande quantidade, leis rigorosas, porte de arma em quase todos os Estados americanos e mesmo assim a violência é significativa.
A única forma dos EUA diminuir a criminalidade é através da melhoria das condições sociais e investimento em educação para todos, nisso eles precisam melhorar. Leis rigorosas e eficientes além de uma polícia bem equipada e em grande quantidade eles já tem.

Enquanto a desigualdade for elevada os índices de criminalidade dos EUA vão continuar como os maiores dos países desenvolvidos de forma disparada. E ainda vai ter países subdesenvolvidos com menor criminalidade.
Aqui na América do Sul Chile tem um índice de homicídio inferior aos EUA


Aqui no Brasil precisa-se usar de duas frentes: melhora na segurança em todos os aspectos, leis mais eficientes. E outra frente tendo como base a educação e melhoria das condições sociais. Sem isso a coisa continuará feia por aqui e cada vez pior.
 

IVRafael

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Vi nada de mais. Somos basicamente produtos do meio, algo que supera o componente genético.

A violência é fruto de uma sociedade corrompida e isso não pode ser ignorado, o oprimido tende a agir de forma agressiva por conta de sua marginalização, quase ninguém em sã consciência escolheria morrer jovem enquanto pratica crimes.
Isso não é passar a mão sobre a cabeça de criminosos, e sim uma mera constatação de consequências e causas.
Isso não é uma mera constatação. O texto tenta justificar a violencia do oprimido. Independente da causa, uma violencia nao deixa de ser violencia. Ela vindo do oprimido ou do opressor. Eh importante sim entender pq uma pessoa ou um grupo age de maneira erratica. Mas tornar a violencia justa sob determinadas circunstancias eh extremamente perigoso
 

matroska

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Isso não é uma mera constatação. O texto tenta justificar a violencia do oprimido. Independente da causa, uma violencia nao deixa de ser violencia. Ela vindo do oprimido ou do opressor. Eh importante sim entender pq uma pessoa ou um grupo age de maneira erratica. Mas tornar a violencia justa sob determinadas circunstancias eh extremamente perigoso

A parte que eu concordo com ele expus no post acima.

A parte que eu discordo dele é isso que você está postando. Ele está relativizando essa violência dos menos abastados.
 

Goris

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O grande problema é esse discurso de ódio ser a base com que se ensina professores a educar seus alunos.

Ninguém quer um caminho diferente, o ódio não ensina a dialogar, mas a atacar e a se fechar em seus pontos.

Se TODO mundo no fórum concorda que a Extrema Direita e a Extrema Esquerda são ruins, seria bom para todo mundo um real meio termo. Mas discursos como esse só tornam impossível esse tipo de consenso. Afinal, "Eles" são maus, não merecem que eu ceda num único ponto que seja.
 

Goris

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Pessoas, situações e pensamentos total e completamente diferentes. Prefiro me abster de comentar além disso.
Vc realmente não vê nenhum discurso de ódio no texto do Paulo Freire?

Se eu pegasse esse texto, escrevesse que era Hitler justificando porque os alemães deveriam eliminar a ameaça judia e pedisse pra VC me dar sua opinião, vc ficaria enojado.

A cegueira ideológica está nisso, quando me dizem que o jogador que marcou gol com a mão e o juiz não viu, eu aplauso, ta mais que certo... Quando é o jogador do outro time que o faz, vira um absurdo, vira injustiça, vira juiz FDP...

Aí, se te cobram "mas e quando foi o seu time que fez isso", aí foi outro caso, outras pessoas, eu tava no calor do momento.

Além do (agora) famoso isentão, tem o nunca conveniente isento.

O isento é aquele cara que vê coisas erradas de seu próprio lado e admite e quer que esse erro seja sanado. Que ao perceber contradições entre o que ele mesmo prega e o que ele faz, entende que ele tem que mudar, seja de forma de agir, seja de forma de pensar.
 


Goris

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[Escrevendo pelo celular, textos grandes travam o navegador]

Quando vc lê alguns textos meus, vc pode até achar que eu sou de direita. Até acho que me torneio de direita mesmo.

Eu acredito que quanto mais governo, mais corrupção, mais gente decidindo como e onde vc deve viver e agir para ser feliz (1), mais gente pegando seu imposto sem dar algo em troca...

Mas entendo que deve haver um Estado que cuide dos desamparados, de levar justiça aos oprimidos (não oprimido no sentido de pobre, mas de quem é vítima real), de impedir que liberdade demais vire libertinagem (pouco importa se dos ricos para os pobres ou vice-versa) e até, economicamente, de setores que a iniciativa privada não possa cuidar.

Ou seja, ainda que nossos objetivos sejam opostos, eles coincidem em muitos e muitos pontos. Pode surgir uma ponte ligando ambos os lados.

Mas existe gente, de ambos os lados, que tem por objetivo impedir essa ponte.

Por isso, incitar ódio é a forma mais fácil de gente inescrupulosa atingir esses objetivos. E a forma mais fácil de pessoas boas serem levadas a atos de extrema crueldade.

Acho que foi Hobsbawn, historiador marxista, quem disse que alguns alemães, um dos povos mais educados do mundo, finda a guerra, não sabiam como foram capazes de roubar, torturar e matar pessoas que, anos antes, eram seus vizinhos e cujos filhos brincavam com seus filhos e vinham comer com eles.

Esse mesmo ódio hoje é repetido por Freire e tem gente defendendo. Porque, oras, Freire está do meu lado... E a ponte, claro, nunca surge sem ter gente querendo queimar, porque foi doutrinada.
 

Goris

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(1) Conversando com uma colega de outro fórum, sobre o evento da manifestação contra uma carteirinha do Santander em conjunto com una faculdade, ela imediatamente ficou ao lado dos protestantes: O banco oferecendo um crachá que também serve de cartão de banco vai fazer as pessoas se endividarem, vão virar escravos do banco, elas não podem ter acesso a esse cartão.

Entenderam o nível da lógica?

As pessoas não tem o direito de terem um cartão de banco, porque se elas usarem mal, vvao se dar mal. Por analogia, deveríamos proibir as pessoas de comerem açúcar e carne. Também deveríamos proibir as pessoas de namorarem quem vai tratá-las mal, de ler livros que possam fazê-las se tornarem más, de ver programas de TV que as façam sentir mal...

Totalitarismo soviético, algo que nem os humanistas acham bom. Mas seguem pelo mesmo caminho.
 

Goris

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Eu não sou fã de Paulo Freire mas a obra dele tem bastante partes interessantes. Vamos dizer de forma bem grosseira e superficial que metade eu concordo com ele e outra metade discordo.
Sei lá, acho que o discurso do ódio já põe outras coisas boas dele meio que em segundo plano, até porque temos que ver se são coisas dele ou apenas um apanhado de coisas boas mas que ele só copiou e adaptou

EUA é um grande exemplo. Perto do Brasil EUA é um paraíso.

É disparado o país onde existe mais violência dos países desenvolvidos.
Coincidentemente é o país desenvolvido com a maior desigualdade social.

A única forma dos EUA diminuir a criminalidade é através da melhoria das condições sociais e investimento em educação para todos, nisso eles precisam melhorar. Leis rigorosas e eficientes além de uma polícia bem equipada e em grande quantidade eles já tem.

Enquanto a desigualdade for elevada os índices de criminalidade dos EUA vão continuar
Aí que entra uma questão interessantíssima.
Temos tópico aqui na OS de gente que foi pros EUA e que ficam de bobeira para o ódio entre negros e brancos, ódio que os negros sentiam e que decidiram devolver.
Como resultado, os negros lá parecem que odeiam até mesmo os brancos que nada fazem ou fizeram contra eles e, disparado, quem se ferra nesta história?
Os negros.
Sem que fosse sua intenção VC mostrou como o discurso do ódio trás só mais pobreza e desigualdade.
Isso pra não citar Israel X Palestina, outro exemplo de como o ódio ferra com todo mundo, mas quando o lado mais fraco passa a achar que ódio é a solução pró ódio, ele é o que mais perde.

Aqui no Brasil precisa-se usar de duas frentes: melhora na segurança em todos os aspectos, leis mais eficientes. E outra frente tendo como base a educação e melhoria das condições sociais. Sem isso a coisa continuará feia por aqui e cada vez pior.
Já disse antes e digo de novo.
Enquanto mais educação for mais educação baseada em idiotices e ódio como Paulo Freire, que gera uma das piores educacoes do mundo, ninguém vai melhorar.
Pior, quem não precisa de boa educação pública, os mais ricos, não aprendem Freire (se bem que tem uns cabeças ocas aqui que dizem que mesmo tendo dinheiro colocariam os filhos em escolas públicas) e, olha que legal, ficam mais ricos. Os pobres aprendem a odiar os ricos (não a ficarem, eles mesmos, ricos) e só se tornam mais pobres.
Aí, para não culpar os próprios erros, culpam os ricos por estarem ficando mais ricos, não eles mesmos.
 
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Djorous

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Vi nada de mais. Somos basicamente produtos do meio, algo que supera o componente genético.

A violência é fruto de uma sociedade corrompida e isso não pode ser ignorado, o oprimido tende a agir de forma agressiva por conta de sua marginalização, quase ninguém em sã consciência escolheria morrer jovem enquanto pratica crimes.
Isso não é passar a mão sobre a cabeça de criminosos, e sim uma mera constatação de consequências e causas.

Sim porque o ser humano também é naturalmente pacífico e não-competitivo. Não esta no ser humano a maldade, ela é apenas emprestada pra ele através do sistema opressor colocado ai pelos poucos humanos corruptos e sujos que existem e que por esse motivo se tornaram os donos do mundo.

Nenhum oprimido nunca é o culpado, a opressão é 100% responsável pela indole e também por todos os atos. No final de contas é sempre a guerra de classes e os oprimidos não tem capacidade intelectual, fisica ou moral para entender ou mudar qualquer coisa.

Cabe então aos seres superiores, que tem essa visão nos lembrar toda a hora que nós como opressores devemos aceitar tudo o que os oprimidos fazem, mas sem nenhuma solução real para a guerra de classes. Até porque os governos de esquerda falham em melhorar a divisão de renda, que seria um jeito de remediar a situação.

Este post pode ou não ser sarcástico.
 

fbr

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O ser humano é foda. Não vou justificar assassinatos e roubos, mas sei que o meio nos influencia e que em dada situação todo mundo tem um preço sim. Quando digo que todo mundo tem um preço, não estou comparando ninguém com a pessoa mais honesta do planeta, o nine fingers, e sim dizendo que as motivações para delitos às vezes são sim "justificadas"

Por exemplo, o pai ou a mãe que assassina o estuprador que estuprou e matou sua filha, e então, no momento de ira vai mata-lo; o pai ou a mãe que de ver seu filho passar fome resolve furtar; ou ainda se você tem um filho com uma doença grave, e resolve se "vender" para custear a operação/tratamento ou ainda como no filme que Desel Washington interpretou um pai desesperado que faz todo o hospital de refém para que o filho pudesse ser operado (não lembro o filme, mas ele não tinha dinheiro e o garoto morreria) e por aí vai. Por isso que disse que todo mundo tem um preço.

Agora, o que eu disse pode ser "justificado" mas ainda assim é errado. Obviamente os exemplos que citei não anulam o que vemos no dia a dia, cada situação é uma situação, e novamente, algumas até podem ser justificadas mas vivemos neste mundo e neste sistema, e ainda assim são erradas.
 

100 FISTS

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No meu estágio na faculdade eu trabalhei em um projeto da pedagogia da UNESP, um programa chamado Pedagogia Cidadã, que buscava capacitar professoras da rede municipal através de tele-aulas e videoconferências. Eu só cuidava da parte de equipamentos e fazia tudo funcionar, mas do que eu podia ouvir das aulas, Paulo Freire era tratado como uma divindade.

Pois é.


Os resultados estão aí.

Tá tudo aí.


É interessante esse culto à miséria e ao fracasso, tirando a responsabilidade individual do cidadão e jogando à para a sociedade. Em uma sociedade onde ninguém é incentivado a se esforçar, é óbvio que não vai ter resultado positivo, mesmo em um país riquíssimo como o Brasil.
 

Ultima Weapon

Lenda da internet
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Sim porque o ser humano também é naturalmente pacífico e não-competitivo. Não esta no ser humano a maldade, ela é apenas emprestada pra ele através do sistema opressor colocado ai pelos poucos humanos corruptos e sujos que existem e que por esse motivo se tornaram os donos do mundo.

Nenhum oprimido nunca é o culpado, a opressão é 100% responsável pela indole e também por todos os atos. No final de contas é sempre a guerra de classes e os oprimidos não tem capacidade intelectual, fisica ou moral para entender ou mudar qualquer coisa.

Cabe então aos seres superiores, que tem essa visão nos lembrar toda a hora que nós como opressores devemos aceitar tudo o que os oprimidos fazem, mas sem nenhuma solução real para a guerra de classes. Até porque os governos de esquerda falham em melhorar a divisão de renda, que seria um jeito de remediar a situação.
Concordo, colocações sensatas, no entanto acho extremo dizer que em 100% dos casos a opressão determina a índole e todos os atos causados por um ser humano, assim como também considero excesso de ousadia aceitar tudo o que fazem os oprimidos.

"Humanos corruptos e sujos" é algo eticamente discutível, também são frutos do meio e devem ser tratados para atingirmos uma sociedade mais sadia.

Mas o caminho é por aí.
 

IVRafael

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O caminho esta por ai sim. Mas bem longe da visão de Paulo Freire.
 

Djorous

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Concordo, colocações sensatas, no entanto acho extremo dizer que em 100% dos casos a opressão determina a índole e todos os atos causados por um ser humano, assim como também considero excesso de ousadia aceitar tudo o que fazem os oprimidos.

"Humanos corruptos e sujos" é algo eticamente discutível, também são frutos do meio e devem ser tratados para atingirmos uma sociedade mais sadia.

Mas o caminho é por aí.

Desculpe, eu usei um pouco de sarcasmo no meu post, e agora não sei se tu avaliou o que eu escrevi levando isso em conta ou não.

hehehehe
 

Ilellada

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acho que um amigo meu usou de uma teoria parecida comigo quando discutíamos. O vídeo em questão era de duas mulheres espancando um cara, isso aconteceu pq ele deu em cima delas. O cara era um gringo e as minas tailandesas. Falei que a atitude delas foi desproporcional e ele me repreendeu dizendo que elas foram agressivas pq ele "foi" também com elas, para finalizar ele perguntou se um escravo que se rebela e bate num senhor estaria errado.

Eu dropei a conversa pq pra esse cara ele nunca está errado, e ele deu um exemplo de uma época totalmente diferente. O escravo não teria um advogado a recorrer, nem seria levado a sério por tribunais, seria ignorado por outras pessoas brancas e o senhor estava coberto pela lei em bater nele, a única forma dele ter a justiça dele era fazendo a própria!. Hoje nós temos todo um sistema jurídico, toda uma quantidade de ONGs e pessoas que vão te ajudar, então as minas baterem no cara ( se nem correr perigo de vida estavam) eu achei desproporcional sim! Acho que é basicamente isso que esse texto defende tbm.
 
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antonioli

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acho que um amigo meu usou de uma teoria parecida comigo quando discutíamos. O vídeo em questão era de duas mulheres espancando um cara, isso aconteceu pq ele deu em cima delas. O cara era um gringo e as minas tailandesas. Falei que a atitude delas foi desproporcional e ele me repreendeu dizendo que elas foram agressivas pq ele "foi" também com elas, para finalizar ele perguntou que um escravo que se rebela e bate num senhor estaria errado?

Eu dropei a conversa pq esse cara nunca está errado, e ele deu um exemplo de uma época totalmente diferente. O escravo não teria um advogado a recorrer, nem seria levado a sério por tribunais, seria ignorado por outras pessoas brancas e o senhor estava coberto pela lei em bater nele, a única forma dele ter a justiça dele era fazendo a própria!. Hoje nós temos todo um sistema jurídico, toda uma quantidade de ONGs e pessoas que vão te ajudar, então as minas baterem no cara ( se nem correr perigo de vida estavam) eu achei desproporcional sim! Acho que é basicamente isso que esse texto defende tbm.
Essa é uma questão de fato interessante. Não adianta olhar o mundo contemporâneo com os olhos de um passado distante para nós como se fosse a mesma coisa. Bem ou mal se observarmos as conquistas em termos sociais, econômicos, educacionais e etc., é um outro nível. Todos sabemos que o pais é abarrotado de falhas, com leis falhas e serviços mal prestados quase que totalmente, mas se pensarmos que antes determinadas pessoas não poderiam votar porque era a lei, não eram nem minimamente obrigados a irem à escola porque não havia lei para tal, não poderia disputar determinadas coisas porque a estratificação era real e impossível de simplesmente ser quebrada e por aí vai. A gente ainda usa um discurso muito do passado e retira as responsabilidades individuais como se fosse em tal época.
 

Goris

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Um amigo meu usou de uma teoria parecida comigo quando discutíamos.

Acho que é basicamente isso que esse texto defende tbm.
Por isso achei assustador, estão ensinando que é certo odiar uma pessoa apenas porque, na ideia deles, essa pessoa fez por merecer.
 

proximus-one

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Mas e quando o criminoso é um político ou um grande empresário, quem os oprimiu?

Aí dá bug na Matrix SJW.:kkk

Essa pergunta quebra a espinha do argumento dos SJW's, pois segundo eles e sua ideologia, se o país tivesse mais educação de qualidade, o número de crimes seria reduzido. Então por esse argumento, os ''playboys filhinhos de papai'' não cometeriam crimes, pois têm acesso às melhores escolas e universidades. E assim nunca respondem essa questão que não seja de forma falaciosa.
 

Goris

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Aí dá bug na Matrix SJW.:kkk

Essa pergunta quebra a espinha do argumento dos SJW's, pois segundo eles e sua ideologia, se o país tivesse mais educação de qualidade, o número de crimes seria reduzido. Então por esse argumento, os ''playboys filhinhos de papai'' não cometeriam crimes, pois têm acesso às melhores escolas e universidades. E assim nunca respondem essa questão que não seja de forma falaciosa.
Na verdade, não.
Se um rico rouba, isso apenas comprova que rico rouba por maldade. Prova que eles tem prazer em orpimir os pobres, roubando deles.
Qualquer argumento entra no círculo vicioso.
 

proximus-one

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Na verdade, não.
Se um rico rouba, isso apenas comprova que rico rouba por maldade. Prova que eles tem prazer em orpimir os pobres, roubando deles.
Qualquer argumento entra no círculo vicioso.

Sim, essa é UMA DAS VÁRIAS FALÁCIAS:

Rico rouba: Malvado, safado, opressor, ficou rico roubando dos pobres
Pobre rouba: Não tinha outros meios, os 7 filhos tão passando fome, não teve estudo, foi obrigado pela situação, não vai fazer falta para ninguém o que foi roubado,falta educação, há muita desigualdade social etc.

Esse tipo de relativização É DE UMA CANALHICE SEM TAMANHO
 

sebastiao coelho neto

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Na verdade, não.
Se um rico rouba, isso apenas comprova que rico rouba por maldade. Prova que eles tem prazer em orpimir os pobres, roubando deles.
Qualquer argumento entra no círculo vicioso.

Entendi então. O rico rouba porque é mau. O pobre rouba porque foi oprimido. Então a culpa é da classe média, que oprime o pobre e sustenta o rico comprando produtos e pagando impostos. A Chaui estava certa mesmo!
 

matroska

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Sei lá, acho que o discurso do ódio já põe outras coisas boas dele meio que em segundo plano, até porque temos que ver se são coisas dele ou apenas um apanhado de coisas boas mas que ele só copiou e adaptou


Aí que entra uma questão interessantíssima.
Temos tópico aqui na OS de gente que foi pros EUA e que ficam de bobeira para o ódio entre negros e brancos, ódio que os negros sentiam e que decidiram devolver.
Como resultado, os negros lá parecem que odeiam até mesmo os brancos que nada fazem ou fizeram contra eles e, disparado, quem se ferra nesta história?
Os negros.
Sem que fosse sua intenção VC mostrou como o discurso do ódio trás só mais pobreza e desigualdade.
Isso pra não citar Israel X Palestina, outro exemplo de como o ódio ferra com todo mundo, mas quando o lado mais fraco passa a achar que ódio é a solução pró ódio, ele é o que mais perde.


Já disse antes e digo de novo.
Enquanto mais educação for mais educação baseada em idiotices e ódio como Paulo Freire, que gera uma das piores educacoes do mundo, ninguém vai melhorar.
Pior, quem não precisa de boa educação pública, os mais ricos, não aprendem Freire (se bem que tem uns cabeças ocas aqui que dizem que mesmo tendo dinheiro colocariam os filhos em escolas públicas) e, olha que legal, ficam mais ricos. Os pobres aprendem a odiar os ricos (não a ficarem, eles mesmos, ricos) e só se tornam mais pobres.
Aí, para não culpar os próprios erros, culpam os ricos por estarem ficando mais ricos, não eles mesmos.


Os problemas sociais dos EUA não se resumem ao embate negros e brancos. É apenas um dos diversos problemas sociais nos EUA.

E nada vai adiantar aos negros assistirem passivamente essa situação. Todos os direitos que os negros conquistaram nos EUA foi através de ação e muita luta e sangue. Se eles ficassem parados e não lutassem contra os brancos eles ainda não teriam os direitos mais básicos que os brancos possuem. Há 40 anos os negros nem podiam frequentar escolas ou mesmos lugares que os brancos. E muitas outras coisas mais.
Somente com ação a coisa vai mudar por lá.
A desigualdade para os negros era muito maior há alguns anos atrás. Graças a ações e a luta tem que continuar com frequência por um bom tempo ainda. Nos EUA cada vez mais os negros conquistam seu espaço, imaginar que haveria um presidente negro era coisa impossível há apenas 20 anos atrás.

Certas ações dos grupos negros extrapolam e radicalizam. Mas a maioria das ações dos grupos negros americanos é produtiva.

Ficar de braços cruzados nuncA vai fazer com que as coisas mudem. Para haver mudanças é preciso ação.

No atual sistema o pobre tem possibilidade de 01 em 100 milhões para ficar rico. Possibilidade extremamente baixa.

Quem tem riqueza terá sempre muito mais chances de acumular ainda mais bens.

Basta pegar os casos de pessoas e famílias que saíram da pobreza e se tornaram ricos e comparar com os casos de famílias ricas que continuam ricas. No caso dos pobres vemos um ou outro caso, são raros. Já no casos dos ricos é a coisa mais comum que tem.

O atual sistema americano faz com que muitas pessoas de famílias mais pobres não possam cursar uma faculdade, fato que aumentaria muito a possibilidade de melhoria de sua condição social. Quem tem dinheiro nos EUA basta não ser imbecil que vai conseguir cursar uma faculdade razoável pelo menos.
Quem é pobre nos EUA para cursar uma faculdade vai ter que conseguir uma bolsa de estudos que são bem poucas e atinge um percentual muito pequeno dos necessitados. Fora que as escolas públicas americanas são razoáveis e mesmo que as escolas dos mais pobres melhorassem como as faculdades são pagas isso não resolveria o problema. O sistema vai brecar a possibilidade de muitos.

Veja o que um americano fala da Islândia. O cara fez um trabalho sobre esse país de porque ele ser tão absurdamente pacifico.

http://www.pragmatismopolitico.com....-e-um-dos-locais-mais-pacificos-do-mundo.html
 
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Goris

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Os problemas sociais dos EUA não se resumem ao embate negros e brancos. É apenas um dos diversos problemas sociais nos EUA.

E nada vai adiantar aos negros assistirem passivamente essa situação. Todos os direitos que os negros conquistaram nos EUA foi através de ação e muita luta e sangue. Se eles ficassem parados e não lutassem contra os brancos eles ainda não teriam os direitos mais básicos que os brancos possuem. Há 40 anos os negros nem podiam frequentar escolas ou mesmos lugares que os brancos. E muitas outras coisas mais.
Somente com ação a coisa vai mudar por lá.
A desigualdade para os negros era muito maior há alguns anos atrás. Graças a ações e a luta tem que continuar com frequência por um bom tempo ainda. Nos EUA cada vez mais os negros conquistam seu espaço, imaginar que haveria um presidente negro era coisa impossível há apenas 20 anos atrás.

Certas ações dos grupos negros extrapolam e radicalizam. Mas a maioria das ações dos grupos negros americanos é produtiva.

Ficar de braços cruzados nunca vai fazer com que as coisas mudem. Para haver mudanças é preciso ação.

No atual sistema o pobre tem possibilidade de 01 em 100 milhões para ficar rico. Possibilidade extremamente baixa.

Quem tem riqueza terá sempre muito mais chances de acumular ainda mais bens.

Basta pegar os casos de pessoas e famílias que saíram da pobreza e se tornaram ricos e comparar com os casos de famílias ricas que continuam ricas. No caso dos pobres vemos um ou outro caso, são raros. Já no casos dos ricos é a coisa mais comum que tem.
Você acaba entrando no mesmo erro de outras pessoas. Você lê A, entende B e discute em cima de B...

O que eu disse é que parece existir ódio lá (ei, conversa com o Dado Dollabella, ele reclamou dia desses que foi fazer um favor pra duas mulheres negras e elas brigaram com ele "Vê se eu preciso de um favor de um branquela", ainda humilharam ele em público) entre negros e brancos e esse ódio só ferra com eles.

E o ódio é independente de lutas por algo, um negro que não aceita trabalhar com ou para um branco está perdendo oportunidades de crescimento, aprendizado e amizade. Se você acha absurdo, no Brasil, um homem dizer "Não contrato fulano porque ele é negro" mas acha normal um negro americano dizer "Não contrato fulano porque ele é branco" você realmente tem uma mentalidade absurdamente oposta à minha.

Ainda nesta temática, não faz um mês surgiu um tópico sobre um bairro negro americano, a turma da esquerda até usou como exemplo, em que não tem lojas de conveniência, não tem mercado, não tem comércio... Só tem escola pública, delegacia, hospital público e lanchonetes de comida gordurosa... E os humanistas reclamando que "como alguém arruma emprego num lugar assim" e os "realistas" (hua hua hua curti o termo) dizendo "mas tom todo o ódio que parece emanar dum lugar desses, como uma pessoa vai abrir uma loja lá?"

Imagina que tem um bairro com 20 mil pessoas, gente pra caramba. Você é branco e pode abrir um comércio lá, dando emprego e facilitando às pessoas comerem bem, terem mais saúde, trazendo outros comércios e mais emprego... Aí antes mesmo de vc abrir, vc vai lá pra sentir o clima, já pensando nos benefícios e vem um negão e te diz "Não queremos empresários brancos aqui, se vc abrir o comércio os jovens vão vir te assaltar e as pessoas negras decentes vão te boicotar".
Vc abriria? Só se fosse louco.

Aí, essa mesma pessoa que possui esse discurso de ódio vem e começa a chorar que não tem emprego, só tem escola, delegacia e hospital público, que os jovens entram pra criminalidade porque não tem emprego nem opções sadias de lazer, dizendo ainda "Os brancos não querem a gente se desenvolvendo"... E sendo exatamente o oposto, eles, negros, não querendo o desenvolvimento chegando por racismo puro e simples?

Deu pra entender como o discurso do ódio do Paulo Freire fode com as pessoas? E nem falo dos brancos (que vêem nesse ódio, mais um motivo para odiar) que mesmo que não sejam racistas, correm risco de serem maltratados (como o Dado) e/ou hostilizados.

Não, ódio não resolve.
 

Goris

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Entendi então. O rico rouba porque é mau. O pobre rouba porque foi oprimido. Então a culpa é da classe média, que oprime o pobre e sustenta o rico comprando produtos e pagando impostos. A Chaui estava certa mesmo!
Nunca tinha visto por esse lado.

Então, o cara que tem esposa e 2 filhos, mas ganha 1200 reais (nova classe média dilmista) merece mesmo ser socializado de seu carro que paga em mil prestações, da TV que ganhou de presente de casamento e seus filhos, do celular que comprou usado, afinal eles são orpessores..
 

matroska

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Você acaba entrando no mesmo erro de outras pessoas. Você lê A, entende B e discute em cima de B...

O que eu disse é que parece existir ódio lá (ei, conversa com o Dado Dollabella, ele reclamou dia desses que foi fazer um favor pra duas mulheres negras e elas brigaram com ele "Vê se eu preciso de um favor de um branquela", ainda humilharam ele em público) entre negros e brancos e esse ódio só ferra com eles.

E o ódio é independente de lutas por algo, um negro que não aceita trabalhar com ou para um branco está perdendo oportunidades de crescimento, aprendizado e amizade. Se você acha absurdo, no Brasil, um homem dizer "Não contrato fulano porque ele é negro" mas acha normal um negro americano dizer "Não contrato fulano porque ele é branco" você realmente tem uma mentalidade absurdamente oposta à minha.

Ainda nesta temática, não faz um mês surgiu um tópico sobre um bairro negro americano, a turma da esquerda até usou como exemplo, em que não tem lojas de conveniência, não tem mercado, não tem comércio... Só tem escola pública, delegacia, hospital público e lanchonetes de comida gordurosa... E os humanistas reclamando que "como alguém arruma emprego num lugar assim" e os "realistas" (hua hua hua curti o termo) dizendo "mas tom todo o ódio que parece emanar dum lugar desses, como uma pessoa vai abrir uma loja lá?"

Imagina que tem um bairro com 20 mil pessoas, gente pra caramba. Você é branco e pode abrir um comércio lá, dando emprego e facilitando às pessoas comerem bem, terem mais saúde, trazendo outros comércios e mais emprego... Aí antes mesmo de vc abrir, vc vai lá pra sentir o clima, já pensando nos benefícios e vem um negão e te diz "Não queremos empresários brancos aqui, se vc abrir o comércio os jovens vão vir te assaltar e as pessoas negras decentes vão te boicotar".
Vc abriria? Só se fosse louco.

Aí, essa mesma pessoa que possui esse discurso de ódio vem e começa a chorar que não tem emprego, só tem escola, delegacia e hospital público, que os jovens entram pra criminalidade porque não tem emprego nem opções sadias de lazer, dizendo ainda "Os brancos não querem a gente se desenvolvendo"... E sendo exatamente o oposto, eles, negros, não querendo o desenvolvimento chegando por racismo puro e simples?

Deu pra entender como o discurso do ódio do Paulo Freire fode com as pessoas? E nem falo dos brancos (que vêem nesse ódio, mais um motivo para odiar) que mesmo que não sejam racistas, correm risco de serem maltratados (como o Dado) e/ou hostilizados.

Não, ódio não resolve.

Ódio tem em todo lugar. É uma reação a situação. Não resolve nada mas enquanto o sistema for esse sempre vai haver ódio pois ele fomenta ele.

Tem que se combater as causas do ódio. Se não fizer isso as coisas não vão mudar e vão continuar as mesmas.

Educação Pública e Universal é a solução a longo prazo.



Algumas coisas básicas no sistema finlandês:

1) Todas as crianças têm direito ao mesmo ensino. Não importa se é o filho do premiê ou do porteiro.

2) Todas as escolas são públicas, e oferecem, além do ensino, serviços médicos e dentários, e também comida.

3) Os professores são extraídos dos 10% mais bem colocados entre os graduados.

4) As crianças têm um professor particular disponível para casos em que necessitem de reforço.

5) Nos primeiros anos de aprendizado, as crianças não são submetidas a nenhum teste.

6) Os alunos são instados a falar mais que os professores nas salas de aula. (Nos Estados Unidos, uma pesquisa mostrou que 85% do tempo numa sala é o professor que fala.)

Uma curiosidade é que as escolas na Finlândia tem uma carga horária bem inferior as escolas americanas e muito inferior as escolas japonesas. Mas os resultados deles ultrapassam o dos japoneses mesmo com menos carga horária e mais férias. Muita eficiência.

Por isso país é tão pacifico

O mesmo com a Islândia

http://www.pragmatismopolitico.com....-e-um-dos-locais-mais-pacificos-do-mundo.html
 
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matroska

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Nunca tinha visto por esse lado.

Então, o cara que tem esposa e 2 filhos, mas ganha 1200 reais (nova classe média dilmista) merece mesmo ser socializado de seu carro que paga em mil prestações, da TV que ganhou de presente de casamento e seus filhos, do celular que comprou usado, afinal eles são orpessores..

Cometer roubos e furtos são condutas reprováveis em qualquer situação, mas ainda é mais lamentável quando praticado por alguém rico e de muitas posses que teve a melhor educação do que quando é praticado por alguém pobre, sem qualquer educação básica e que vive na pindaíba.
O crime é o mesmo para ambos mas a situação dos autores eram bem diferentes.
 

Tesla

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Vc realmente não vê nenhum discurso de ódio no texto do Paulo Freire?

Se eu pegasse esse texto, escrevesse que era Hitler justificando porque os alemães deveriam eliminar a ameaça judia e pedisse pra VC me dar sua opinião, vc ficaria enojado.

A cegueira ideológica está nisso, quando me dizem que o jogador que marcou gol com a mão e o juiz não viu, eu aplauso, ta mais que certo... Quando é o jogador do outro time que o faz, vira um absurdo, vira injustiça, vira juiz FDP...

Aí, se te cobram "mas e quando foi o seu time que fez isso", aí foi outro caso, outras pessoas, eu tava no calor do momento.

Além do (agora) famoso isentão, tem o nunca conveniente isento.

O isento é aquele cara que vê coisas erradas de seu próprio lado e admite e quer que esse erro seja sanado. Que ao perceber contradições entre o que ele mesmo prega e o que ele faz, entende que ele tem que mudar, seja de forma de agir, seja de forma de pensar.

Pode parar com essa comparação absurda, e de botar palavras nos meus dedos. Volte pro meu post e veja que deixei bem claro que o Paulo Freire tem coisa interessante, bastando descartar o lixo ideológico. Eu mesmo já postei foto de um livro dele, Pedagogia da Autonomia, que deixa de lado todas essas porcarias e foca no que é importante: a educação.

Hoje em dia educadores de todo o mundo começam a exergar o aluno não como uma figura isolada num vácuo, mas uma pessoa que tem toda uma carga de experiências, conhecimentos, cultura e situação social próprios. E o Paulo Freire trabalha justamente essa parte, quando deixa de lado seu viés ideológico. Então NADA a ver comparar um chefe de estado com um educador, e isso só faz com que eu simplesmente não leve a sério nada do que fala.
 

Goris

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A desigualdade para os negros era muito maior há alguns anos atrás. Graças a ações e a luta tem que continuar com frequência por um bom tempo ainda. Nos EUA cada vez mais os negros conquistam seu espaço, imaginar que haveria um presidente negro era coisa impossível há apenas 20 anos atrás.
Obama se elegeu negro pregando ódio a brancos e revanchismo ou união?
Veja que isso corrobora com minha tese ou com a de Paulo Freire?


O atual sistema americano faz com que muitas pessoas de famílias mais pobres não possam cursar uma faculdade, fato que aumentaria muito a possibilidade de melhoria de sua condição social. Quem tem dinheiro nos EUA basta não ser imbecil que vai conseguir cursar uma faculdade razoável pelo menos.
Então um cara não pode ter uma melhoria social sem fazer faculdade?
Tipo, facilitou pra'quela feminista ter feito curso de, sei lá, História da Emancipação Feminista, durante quatro anos, pagando milhares de dólares, um curso que eu nem imagino onde haveria emprego, e depois virar atendente de McDonnalds? Tem um lance desses aqui no fórum, nem faço idéia de em que tópico está.

Nosso amigo Dado, novamente, serve de parâmetro, existem milhares de empregos técnicos. Empregos formais. Dizer que os negros (que odeiam brancos) não ascendem porque falta faculdade é exagero.

Eu não tive faculdade, me esforcei para pagar uma. Mas antes disso já trabalhava. E enquanto tinha gente me dizendo "não adianta estudar, vc não vai melhorar" eu nem brigava, apenas estudava. De novo, meu foco é sempre a cultura. Não dá pra alguém melhorar se não tiver cultura de melhorar. E cultura de melhorar ou estagnar não é o branco que enfia no negro lá, mas o negro que segue, justamente com esse mimimi de "não vou conseguir nada, odeio...".



Quem é pobre nos EUA para cursar uma faculdade vai ter que conseguir uma bolsa de estudos que são bem poucas e atinge um percentual muito pequeno dos necessitados. Fora que as escolas públicas americanas são razoáveis e mesmo que as escolas dos mais pobres melhorassem como as faculdades são pagas isso não resolveria o problema. O sistema vai brecar a possibilidade de muitos.

Veja o que um americano fala da Islândia. O cara fez um trabalho sobre esse país de porque ele ser tão absurdamente pacifico.

http://www.pragmatismopolitico.com....-e-um-dos-locais-mais-pacificos-do-mundo.html
Tirando uma citação do texto: "Também há uma tradição na Islândia de denunciar os crimes diante de qualquer indício ou agir para freá-los logo no início, antes que a situação piore."
E tirando um dado de outro texto:
"Outros países, baseados na efetiva ligação que deve haver entre a capacidade de decisão do jovem e sua responsabilização pelas atitudes tomadas, adotaram patamares diferentes do brasileiro para a maioridade penal: 10 anos para Inglaterra e Suíça, 13 anos para a França, 14 anos para Alemanha e Espanha; 15 anos para Finlândia, Suécia, Dinamarca, Noruega e Islândia; 16 anos para Portugal. Países como a Nova Zelândia adotam idades diferentes dependendo do crime – 14 anos para ofensas menores, 12 anos para crimes com pena máxima de 14 anos ou mais, e 10 anos para homicídio."

Pelo que entendi, a Finlândia age antes que um problema se torne sério. Provavelmente se menores de 14 anos começassem a achar que podem matar e estuprar sem serem presos e começassem a fazer isso, a idade penal seria abaixada, enquanto aqui...
 

Goris

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Então NADA a ver comparar um chefe de estado com um educador, e isso só faz com que eu simplesmente não leve a sério nada do que fala.
NÃO ESTOU COMPARANDO A PORRA DA FUNÇÃO DO CARA, estou comparando A PORRA DO QUE O CARA PREGA e ambos pregam ódio, é tão difícil entender?

E se você tirar o ódio de Hitler, ótimo, ele fez a Alemanha sair de um país arrasado pra maior potência militar (e provavelmente econômica) da época. Se você tirar o ódio de Paulo Freire, ele conseguiu criar a 88ª melhor educação do mundo, num dos países mais ricos do mesmo!

É TÃO DIFICIL ENTENDER?

Por outro lado, achei mais ofensivo você dizer que não leva a sério o que eu falo que vc ter feito força pra não me entender. Se estamos num fórum de discussão, o mínimo que se espera é que as pessoas que discutem com você te levem a sério.

O Bonobo não conta, mas eu posso perder a paciencia com o Lost Brother, eu posso perder a paciência com o Alone in The Dark, posso perder a paciência com o Raphael1983 (ou algo assim) e mesmo com o Matroska. Eu posso discordar totalmente deles e outros. Posso discordar totalmente do que eles falam. Mas não levá-los à sério? Eu levo esses malucos à sério e apesar de teimosos, acho eles inteligentes - e discuto com eles justamente porque quero fazê-los entender o que eu acho certo e trazê-los para a luz.

Mas ok, foi bom ter conhecido você, foi bom ter discutido com você. Tenha uma ótima noite.
 

matroska

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Obama se elegeu negro pregando ódio a brancos e revanchismo ou união?
Veja que isso corrobora com minha tese ou com a de Paulo Freire?



Então um cara não pode ter uma melhoria social sem fazer faculdade?
Tipo, facilitou pra'quela feminista ter feito curso de, sei lá, História da Emancipação Feminista, durante quatro anos, pagando milhares de dólares, um curso que eu nem imagino onde haveria emprego, e depois virar atendente de McDonnalds? Tem um lance desses aqui no fórum, nem faço idéia de em que tópico está.

Nosso amigo Dado, novamente, serve de parâmetro, existem milhares de empregos técnicos. Empregos formais. Dizer que os negros (que odeiam brancos) não ascendem porque falta faculdade é exagero.

Eu não tive faculdade, me esforcei para pagar uma. Mas antes disso já trabalhava. E enquanto tinha gente me dizendo "não adianta estudar, vc não vai melhorar" eu nem brigava, apenas estudava. De novo, meu foco é sempre a cultura. Não dá pra alguém melhorar se não tiver cultura de melhorar. E cultura de melhorar ou estagnar não é o branco que enfia no negro lá, mas o negro que segue, justamente com esse mimimi de "não vou conseguir nada, odeio...".






Tirando uma citação do texto: "Também há uma tradição na Islândia de denunciar os crimes diante de qualquer indício ou agir para freá-los logo no início, antes que a situação piore."
E tirando um dado de outro texto:
"Outros países, baseados na efetiva ligação que deve haver entre a capacidade de decisão do jovem e sua responsabilização pelas atitudes tomadas, adotaram patamares diferentes do brasileiro para a maioridade penal: 10 anos para Inglaterra e Suíça, 13 anos para a França, 14 anos para Alemanha e Espanha; 15 anos para Finlândia, Suécia, Dinamarca, Noruega e Islândia; 16 anos para Portugal. Países como a Nova Zelândia adotam idades diferentes dependendo do crime – 14 anos para ofensas menores, 12 anos para crimes com pena máxima de 14 anos ou mais, e 10 anos para homicídio."

Pelo que entendi, a Finlândia age antes que um problema se torne sério. Provavelmente se menores de 14 anos começassem a achar que podem matar e estuprar sem serem presos e começassem a fazer isso, a idade penal seria abaixada, enquanto aqui...


Sem faculdade a possibilidade da pessoa enriquecer diminui muito.

Compare quanto um empregado com curso técnico ganha e compare com um neurologista. De 1 milhão de empregados técnicos quero ver se tem 01 um único que ganha mais que um neurologista.

Faculdade aumenta a possibilidade de melhora da renda da pessoa muito mais do que curso técnico. Isso é fato absoluto.
Cursos que exigem nível superior tem maior remuneração que a área técnica em quase todos os casos.

Islândia e Finlândia chegaram nesse nível elevado devido a investimento imensos na questão social e em educação pública e universal. Só existe escolas públicas nesse países e todas de alta qualidade. O mesmo com faculdades acessíveis a todos.
Não importa se a pessoa é filho de um médico ou filho de um lixeiro. Vão ter acesso a mesma educação de alta qualidade.

O texto ressalta que na Finlândia 90% da pop. são classe média com diferenças pequenas na renda. Na Islândia a classe média é de 96% da pop. havendo 2% ricos e 2% pobres. Com uma desigualdade social tão baixa isso se reflete porque esses países são tão pacíficos e porque os EUA mesmo sendo tão rico é mais violento que países bem mais pobres como Rep Checa, Polônia, Hungria por exemplo.
 

Goris

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Cometer roubos e furtos são condutas reprováveis em qualquer situação, mas ainda é mais lamentável quando praticado por alguém rico e de muitas posses que teve a melhor educação do que quando é praticado por alguém pobre, sem qualquer educação básica e que vive na pindaíba.
O crime é o mesmo para ambos mas a situação dos autores eram bem diferentes.
Ei, sobre o seu outro post, fico devendo uma análise melhor sobre o lance da Islândia. De repente valia um tópico proprio.

Já sobre o roubo, aí entramos no eterno dilema.

X não pode fazer Y porque Motivos.
Z pode fazer Y porque Motivos.

E é isso que eu não concordo.
Homem pode trair porque X motivos, mulher não pode trair porque Y motivos.
Poxa, sou contra a traição e defendo quando a feminista diz que luta por um mundo em que NINGUÉM possa trair.
Aí, 10 anos depois, outra feminista tá defendendo que Mulher pode trair porque Y motivos, homem é um canalha se trair por Y motivos.

Pobre pode roubar (sei que não é o que vc disse, estou generalizando) porque X motivos, rico não pode roubar porque Y motivos. Não, ninguém pode roubar.

Paulo Freire, neste discurso diz "Pobres podem odiar porque X motivos". Não tem mau-entendimento, não tem "contexto", tá errado. Apoiar ou achar acertado que alguém odeie por qualquer motivo é errado. Ódio não constrói.

Por isso citei exemplo dos negros americanos.

Obama não se elegeu com discurso de ódio. Martin Luther King e Rosa Parks não conseguiram o que conseguiram com discurso de ódio (na verdade, sem apoio de pessoas de todas as cores, que apoiaram a causa justa - não o ódio - os negros americanos ainda continuariam semi-escravos como era até 1960. Tanto que o Apartheid só caiu na Africa do Sul quando surgiu um discurso diferente do ódio. Tanto que a Palestina ainda está fudida na guerra com Israel porque ainda está focada no ódio (de novo, generalizando, sei que existem pessoas de ambos os lados lutando pelo bem comum).

Ódio, luta de classes, luta de gêneros, essas porras todas são extremamente século XX, não deveriam ter sobrevivido à queda do Muro de Berlim.

E repito meu discurso próprio. Se a turma de humanas usasse metade da força que usa pra falar mal do sistema, pra dizer que não funciona, pra encher a cabeça de alunos que bom mesmo era enfiar socialismo (aquele mesmo, que nunca funciona na prática porque nem na teoria funciona) pra fazê-los pensar em serem bons trabalhadores, bons empreendedores, menos vitimistas... O Brasil já tava pau-a-pau com os EUA.

Vai ver negro de sucesso nos EUA, ele não tem esse lance de "seus antepassados me escravizaram, odeio vc" eles são tão empreendedores (talvez até mais, porque realmente existe essa dificuldade extra) que os brancos lá.
 

Goris

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Paulo Freire disse:
"Como poderiam os oprimidos dar inicio à violência, se eles são o resultado de uma violência?"
Cara, não estou achando o tópico sobre um exemplo que queria dar.

Envolvia arrastões, menores, roubo (claro) e gente defendendo esse roubo com base no "os oprimidos são vítimas da sociedade".
Peguei umas imagens isoladas, na época tinha videos, com milhares e milhares de likes e compartilhamentos, justamente usando este trecho do Paulo Freire.
Discurso do ódio, que serve para justificar o ódio.
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GloboNews conversa com menor que participa dos arrastões no Rio
'Maré não vai tá pra peixe', diz adolescente sobre o próximo fim de semana.
Jovem de 15 anos falou sobre os justiceiros: 'não passam de riquinhos'.


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A GloboNews ouviu o relato chocante de um adolescente que participa dos arrastões no Rio de Janeiro. A produção conseguiu, com exclusividade, conversar com um jovem de 15 anos, morador de favela e que admite ir à praia para roubar.

Nas mensagens, trocadas em um aplicativo de celular, ele fala sobre o medo de justiceiros, do abandono da escola e do que pensa sobre o futuro.

O perfil no WhatsApp é de um adolescente de 15 anos, morador da Cidade Alta, favela da Zona Norte do Rio.

A foto do perfil já é uma confissão: o menor exibe cinco cordões, que ele admite ter roubado nas praias da Zona Sul.

O adolescente faz parte do chamado "Grupo do Coreto". São menores de favelas que se reúnem para fazer arrastões. A GloboNews mostrou essa semana postagens desse grupo nas redes sociais. Tudo é combinado pela internet.

Arredio, desconfiado, o adolescente tenta evitar a entrevista. "Sou morador de favela e ficar conversando com você não vai sair bem pra mim não. Não gostamos muito de mídia em cima de nós", diz.

Aos poucos, o menor conta que o grupo está sendo "caçado pelas pessoas que dizem ser os justiceiros". Ele diz que os jovens que defendem o linchamento dos assaltantes "não passam de um bando de riquinhos".

O repórter quis saber porque ele abandonou os estudos: "porque a escola não me trouxe nenhum benefício", ele diz. A GloboNews pergunta sobre o futuro e a chance de arrumar um emprego. O menor diz que não quer trabalhar e que o futuro dele é dentro da favela.

Ele conta que mora sozinho e não entra em detalhes sobre os pais. Diz que começou a roubar para sobreviver e que já foi detido várias vezes e agredido pela polícia na praia e na favela.

O adolescente diz que a polícia "só sabe esculachar" e "só quer oprimir".

Diante da repercussão dos últimos assaltos, o adolescente não sabe se vai à praia nesse fim de semana. Ele tem medo da reação de justiceiros e afirma que "a maré não vai tá pra peixe".

Para encerrar, o repórter pergunta qual é o sonho dele, e ele responde: "servir o quartel".

Em nota, a Polícia Militar do Rio informou que a conduta de policiais como a citada por esse adolescente é repudiada pela corporação e disse também que a polícia antecipou o começo da Operação Verão e que vai atuar junto com outros órgãos de segurança para garantir o policiamento nas praias da cidade.

video aqui:

http://g1.globo.com/globo-news/noti...menor-que-participa-dos-arrastoes-no-rio.html
Veja que a escola não traz benefícios, ele não quer trabalhar, mas eu destaquei o "Oprimido".
Tipo, de onde ele tirou essa palavra, de onde ele ouviu o termo "Oprimido"? Não é um termo de uso normal que não seja de grupos que, justamente, usam Paulo Freire com base.

RIO — Flagrado pelo GLOBO no último domingo roubando o celular da auxiliar de escritório Edith Rodrigues Leal, de 21 anos, na Praia do Arpoador, Z., de 16 anos, “tem tudo de que precisa”, segundo contou, na sexta-feira, sua mãe, uma faxineira com quem o jovem mora numa comunidade da Zona Norte, juntamente com uma irmã de 19.

— Ele não precisa roubar — disse ela. — Quando vi a cena na TV, fiquei com vergonha. A gente ensina o caminho certo. Não concordo com o que meu filho fez. Ele não pode viver fazendo mal aos outros. Bati nele assim que chegamos em casa.

Z. confirma as palavras da mãe. Em entrevista ao GLOBO, ele afirmou:

Eu roubei porque quis, por prazer.

Logo após atacar sua vítima na praia, o jovem foi detido por um PM e levado para a 14ª DP (Leblon), de onde foi liberado na presença da mãe, que assinou um termo de responsabilidade.

http://oglobo.globo.com/rio/adolescente-detido-no-arpoador-diz-que-agiu-por-prazer-17612789
Roubei pelo prazer!

(...)Dias atrás, o jornal Extra matou o jornalismo a facadas ao transformar em vítima das supostas faltas de família e de escola o bandido de 16 anos suspeito de ter assassinado o médico Jaime Gold na Lagoa, Zona Sul do Rio de Janeiro.(...)
(...)A mãe do bandido, no entanto, não só existe, como disse que nunca abandonou o filho.(...)
(...) fundadora da ONG Fórum Social de Manguinhos(...)
(...)Para Jane, “o jovem de bolso vazio vai roubar. Então, com uma ajuda de custo para o lanche, pelo menos, o jovem fica entretido; não vai roubar”.(...)
(...)“O Brasil acostumou-se com o discurso de que tudo se justifica pelo problema social”, disse o prefeito Eduardo Paes(...)
(...)“A mãe dele tinha um apartamento do Minha Casa, Minha Vida. O moleque estudou a vida inteira em escola municipal, mas a mãe, que recebia o Bolsa Família, perdeu [o benefício] porque o menino deixou de frequentar a escola. Então, eu não acho que o Estado brasileiro estava totalmente ausente.(...)
(...)Um grau equivalente ao do cinismo de militantes que culpam os problemas sociais pelo crime individual, fornecendo as justificativas para a delinquência ao mesmo tempo em que projetam na sociedade e no Estado as próprias culpas no fomento à criminalidade.(...)


http://veja.abril.com.br/blog/felip...ustificar-os-crimes-do-filho-eduardo-paes-nao
Caras, não consegui achar a entrevista completa da mãe nesta parte do lanche.
Mas ela justifica que os jovens roubam porque (papo conhecido) querem (não precisam, querem) tênis, lanche... e que se o governo der essas coisas pra eles (ao invés deles trabalharem para conseguir) eles não vão roubar.
E eu vi gente usando este mesmo discurso do Paulo Freire (ou o sentido geral dele) para justificar e concordar com essa mãe.

De repente vc encontra no mecanismo de busca.

O fato é que se uma pessoa rouba pra comer, é uma coisa. Nem vou citar a reportagem dos policiais que deram ajuda pra mais de uma pessoa que roubava para comer. Nem só policiais, mas toda a sociedade, em casos conhecidos a pessoa até recebe emprego.

Mas estamos falando de uma lógica que justifica o ódio "Oh, eu odeio você porque você me deu motivos para odiá-lo, logo estou justificado em exercer este ódio" e esse é o mote de qualquer defensor de assassino (como teve quem defendeu esse assassino da Lagoa - antes de saber que ele tinha família, que ele tinha estudo, que ele tinha casa... Ou seja, que ele era a vítima perfeita até descobrirem que não era - também teve quem defendeu o jovem do iPhone - e outros - antes de saber da história deles!).

O pior é que a defesa não é baseada nos fatos e nos participantes.

Na grande maioria dos casos envolvendo crimes, de maiores ou menores de idade, pessoas bem intencionadas mas iludidas (como você parece ser, não leve como ofensa, leve como vítima de um discurso que se baseia em ilusões, não em fatos) vem sempre esse discurso do freire de "eles são oprimidos, a culpa é do opressor", até que se descobre que:
O menor que estuprou a menina de 14 anos no ônibus, tinha casa, família e escola, havia matado a aula pra roubar e aproveitou a oportunidade. Não era um despossuído. Ele escolheu o crime.
O menor que roubou o iPhone de uma trabalhadora (que morava em favela, como ele) roubou porque dava, por prazer. Não era um despossuído. Ele escolheu o crime.
O menor que matou o médico - que não reagiu - tinha casa comprada pelo Minha casa, Minha vida, perdeu o Bolsa-Família porque decidiu largar a escola, a mãe era fundadora de ONG. Não era um despossuído. Ele escolheu o crime.

E todo caso que EU, Góris, presenciei na vida, de amigos de infância, vizinhos (já disse, cresci em bairro carente ou pobre ou sei lá o quê) a histórias de conhecidos, a grande maioria de quem se envolve no crime não é esse "oprimido", é gente como eu, que apenas escolhe o mais fácil. E mais fácil é trabalhar 30 dias pra ter mil reais de salário ou ficar em casa ou no bar o dia todo e, num roubo de uma noite, já tomar esse valor de um trabalhador?

Eu, justamente, conheço uma prostituta que se tornou uma porque a família não tinha base, tios e primos abusavam dela quando criança. Então, sei que existe quem é vítima de outras pessoas e se torna criminosa. Mas não são vítimas dos ricos, são vítimas de outros pobres. "Ah, mas os ricos criam as estruturas para os pobres vitimarem outros pobres!" como se um tio ou um primo abusando de uma menina desde os 8 anos fossem obrigados a isso pelo dono da multinacional que nem sabe que ele existem.

Paulo Freire explica, existe o Oprimido e existe o Opressor. E tudo de ruim quem inaugura é o Opressor.

Mesmo quando é um oprimido a oprimir outros oprimidos (e se tornando, nova ironia, opressor).
E tem gente defendendo esses opressores, porque a culpa não é deles, é dos Opressores.


Tópico sobre o Oprimido que matou o médico (que não reagiu) e a mãe, em algum lugar, defende que se ele ganhasse mais um vale-lanche, não mataria pessoas
Tópico sobre os oprimidos que fazem arrastões - contra outros oprimidos, vale lembrar - e são definidos como vítimas
 
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