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[IGN] O que Banjo no Smash nos diz sobre a relação entre Nintendo e Rare?

ᴇʟʏsɪᴜᴍ

Zima Blue
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A Nintendo Direct dessa E3 2019 trouxe muitas surpresas aos fãs. Dentre elas, o anúncio de Banjo e Kazooie para Super Smash Bros. Ultimate como parte do DLC Fighters Pass deixou muitos jogadores eufóricos. Afinal, a última aparição da dupla em um console da Nintendo foi em 2000, com o lançamento de Banjo-Tooie e, há cerca de uma década, a franquia está em hiato. Desta forma, o que a adição do urso e do pássaro ao elenco do jogo de luta significa para a franquia? Para além disso, o que isto nos mostra sobre a atual relação entre a Big N e a Rare?



Subindo a montanha espiral

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Inicialmente, o relacionamento entre Nintendo e Rare foi uma escalada ao sucesso. Fundada pelos irmãos Tim e Chris Stamper, a então chamada Rareware abriu as portas em 1985 e, logo em seus primeiros anos, a publisher inglesa foi apadrinhada pela Big N.

A relação entre as duas gerou muitos frutos. Os primeiros jogos, como Battletoads, Wizards & Warriors e RC Pro-Am, chegaram ao NES. Nos anos do Super Nintendo, a Rare marcou a história de muitos jogadores com Donkey Kong Country. Em 1994, próximo ao lançamento do primeiro título da franquia do gorila, a gigante japonesa comprou 49% das ações da Rare e a tornou sua second-party.

O legado da publisher se estendeu para mais um console, o Nintendo 64, em que foram lançados clássicos como 007: Golden Eye, Donkey Kong 64, Perfect Dark, Banjo-Kazooie e Banjo-Tooie.

Foi então que chegou ao mercado um título que dividiu águas: Conker’s Bad Fur Day. Lançado em 5 de março de 2001, o game conta a história de um esquilo que está voltando para a casa da namorada após uma noite de bebedeira com os amigos.

Repleto de referências adultas, o jogo não exatamente atendeu a abordagem da Nintendo de agradar a toda a família e, por isso, não recebeu a publicidade necessária da Big N para vender grandes números.

Acorrentada a Caverna de Clanker

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O esquilo vermelho também marcou a época em que o relacionamento entre Rare e Nintendo parou de progredir e ficou acorrentado a complicações -- similar ao submarino Clanker, que é encontrado acorrentado em Banjo-Kazooie.

Na época, atrasos na produção e a saída de vários dos talentos originais alimentaram rumores de que a publisher inglesa procurava por uma nova compradora.

Em 2013, a Eurogamer entrevistou ex-funcionários que trabalharam na Rare e presenciaram o término de relacionamento com a gigante japonesa. Segundo Justin Cook, designer de Viva Pinãta, a companhia estava procurando por propostas do mercado há dois anos antes da compra pela Microsoft.

A publisher inglesa havia dado à Nintendo a possibilidade de comprar o restante de suas ações. Por algum motivo, Hiroshi Yamauchi, então presidente da Nintendo, optou por postergar a compra por mais um ano, e a Rare se viu livre para procurar interessados pelo acordo.

Em 20 de setembro de 2002 - próximo ao lançamento de Star Fox Adventures para Game Cube -- a Microsoft pagou US$ 375 milhões e adquiriu a maior parte das ações da Rare.

Em seguida, a Nintendo vendeu o que detinha para a companhia de Bill Gates que, segundo Justin Cook, “tinha dois motivos estratégicos para a compra: primeiro, a Nintendo não teria os jogos da Rare. Segundo, a Microsoft teria.”

Dois anos após a compra, os fundadores Chris e Tim Stamper deixaram a Rare para “explorar novas possibilidades”. Desde então, a publisher inglesa não foi mais a mesma.

Estagnação na Baía do Balde Enferrujado

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Como desenvolvedora first-party da Microsoft, a Rare se viu estagnada, assim como o barco de Rusty Bucker Bay, de Banjo-Kazooie.

Sob a asa da Nintendo, a desenvolvedora estabeleceu sua identidade olhando para o Oriente, produzindo jogos divertidos e criativos. Agora, ela tinha a difícil tarefa de se redescobrir com novos funcionários e agradar o público ocidental -- em especial, o norte-americano.

Neste período de adaptação, a Microsoft permitiu que a Rare ainda lançasse alguns poucos títulos para os portáteis da Nintendo, como Banjo-Kazooie: Grunty’s Revenge, Banjo-Pilot, Viva Piñata: Pocket Paradise e Diddy Kong Racing DS.

Em 2008, a empresa arriscou apresentar o urso e o pássaro para o público do Xbox 360 com Banjo-Kazooie: Nuts & Bolts.

Apesar de manter parte da identidade da franquia, o game trouxe um visual bizarro (e assustador) para a dupla de protagonistas e uma abordagem muito irreverente de seu passado. Na sequência de abertura do jogo, por exemplo, é possível ver um Nintendo 64 com os fios enrolados deixado no chão, ao lado da TV, enquanto Kazooie joga no Xbox.



Nuts and Bolts não alcançou grandes números de vendas como aqueles do Nintendo 64 e, em 2015, o jogo chegou remasterizado para o Xbox One como parte da coleção Rare Replay. Desde então, as aventuras dos habitantes de Spiral Mountain se encerraram.

O urso, o pássaro e a bruxa retornam para casa

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Desta forma, muitos reagiram à revelação de que Banjo e Kazooie em Smash Bros. Ultimate com surpresa. A adição dos personagens era algo muito pedido pela comunidade de fãs, mas a possibilidade de um acordo entre as partes acontecesse não era concebível.

E, aparentemente, as conversas entre Microsoft e Nintendo para liberar os personagens não contou com tantos empecilhos quanto esperado. Durante a E3 2019, Phil Spencer, chefe da divisão Xbox, disse ao Kotaku que “sempre esteve aberto” para a possibilidade de licenciar Banjo-Kazooie para a franquia Smash Bros -- o que aponta para uma abertura relativa da Rare em relação à Nintendo nos dias atuais.

“Você consegue ver a ambição que eles [Nintendo] têm com cada personagem que esteve em Smash”, diz Spencer na entrevista. “Então, [a liberação de Banjo e Kazooie] foi parte de uma relação de parceria que temos com eles. Nenhuma relação do tipo CEO para CEO foi necessária para que isso acontecesse. Os relacionamentos entre as duas companhias para licenciamento está acontecendo ainda”.

Com acordo e admiração mútua entre as partes do acordo, foi garantido um retorno triunfal do urso e do pássaro para um console da Nintendo.Lançado durante a Nintendo Direct, o trailer de revelação de Banjo-Kazooie foi recheado de referências. No vídeo, Donkey Kong, Diddy Kong e King K. Rool (personagem também criado pela Rare) assistem à chegada da dupla. No anúncio, também foi feita uma prévia de como será o cenário da Spiral Mountain, que conta com a bruxa Gruntilda, inimiga de Banjo e Kazooie, voando ao fundo.



Outra surpresa que aqueceu o coração dos fãs da franquia foi a revelação de que Grant Kirkhope, compositor dos primeiros jogos Banjo-Kazooie, compôs uma nova faixa original especialmente para o trailer.



A chegada a Smash Bros., que cada vez mais se prova um espaço neutro da indústria de games, proporcionou novo ar a uma dupla que há quase uma década era tida como esquecida.

O retorno, além disso, reviveu a questão: será que teremos um novo jogo de Banjo-Kazooie em breve?

Os talentos originais que trabalharam nos jogos para Nintendo 64 ao menos parecem acreditar que não. Após a Nintendo Direct, Kirkhope comentou em entrevista à VGC que não acha que a Rare reviverá a dupla tão cedo.

“Eu não acho que a Rare tem o apetite para isto [novo jogo Banjo-Kazooie]. Eu não acho que eles acreditam que venderia, e mesmo eu não estou certo quanto a isto. É fácil ser envolvido pelo meu feed do Twitter, mas se trata apenas de uma pequena parte da audiência. Se eles quisessem fazer um novo [jogo] eles nunca conseguiram reunir o time original, então acho que depende de quem eles pediriam para fazer o jogo. Eles teriam que achar as pessoas certas para isto”.

O compositor também comentou que sente que a casa de Banjo e Kazooie é na Nintendo, e este sentimento é compartilhado por muitos fãs.

Ao contrário do que se pode esperar, porém, as chances do Switch receber um jogo da dupla não é nula, visto que Phil Spencer afirmou não desconsidera a possibilidade de streamar jogos de Xbox para o Switch via xCloud.

Não é possível afirmar se teremos a experiência de revisitar o mundo de Banjo-Kazooie tão cedo. Contudo, podemos ter esperanças de que este novo sopro de vida tenha concedido ao urso e a seu pássaro a abertura para um novo futuro.

Uma coisa é fato: na Nintendo a peça se encaixa perfeitamente.

 

Rayzen_X

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Um novo Banjo aos moldes dos de N64, seria ótimo. Se a Rare permitisse a Nintendo ou mesmo a Retro dar uns pitacos, acho que poderia sair coisa boa, ao contrário daquela bomba que foi o Nuts n' Bolts.

Se bem, que até hoje não terminei o Banjo Tooie.
 

BispoSnake

Véio reclamão
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Não li o texto pra ser honesto, mas acredito que a verdadeira pergunta é: a Rare atual conseguiria dar cabo de fazer um novo jogo da franquia que seja à altura do primeiro de N64?

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Vaynard

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Nos diz que é um personagem legal mas que morreu no Nintendo 64 junto com a Rareware
 


Labuha

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Joga no smash, dps ve a recepçao, e dependendo faz um jogo novo.
 

capixaba

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Bem provável que tenha um novo Banjo em desenvolvimento, mas não será diretamente pela Rare que já deixou claro que quer focar em novas IPs, porém tem feito a supervisão dos jogos envolvendo as franquias antigas, como Battletoads e Killer Instinct.

Tem boatos da Playful desenvolvendo um jogo pra Microsoft, acho que casaria bem com Banjo e o estúdio vem crescendo.

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dinobass

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Seria um sonho ver um novo Banjo Kazooie feito pela Nintendo, tomara que se concretize, Banjo Kazooie é minha franquia favorita.
 

PocketCrocodile

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Seria um sonho meu tbm um novo, mas tem que ser collectathon, os zoomers que se fodam
 

Darkx1

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Teve dois games da franquia no GameBoy Advance




Que sairam inclusive depois que a Rare se afastou da Nintendo.
 

Zitow

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Não curto muito os personagens, mas pelo menos a Nintendo salvou o design deles.

O do jogo do X360 era simplesmente medonho.
 

ᴇʟʏsɪᴜᴍ

Zima Blue
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Mostra que a MS é uma incompetente, jogo novo não faz, mas cede pra fazer participação em outro jogo que não está na plataforma deles :klol , faz anos que os caras pedem um jogo do banjo.
Até faz, mas ela não consegue fazer algo que agrade os fãs ou atraia gente nova. Geração passada teve uns Banjos bem tímidos. Essa atual tem Killer Instinct e agora Battletoads. Ela até faz os jogos, mas não tem competência em fazer os jogos venderem.
 

Tacrovy

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Até faz, mas ela não consegue fazer algo que agrade os fãs ou atraia gente nova. Geração passada teve uns Banjos bem tímidos. Essa atual tem Killer Instinct e agora Battletoads. Ela até faz os jogos, mas não tem competência em fazer os jogos venderem.
Banjo só teve um jogo que foi nuts and bolts, se ela não conseguiu vender, é fazer um jogo melhor e ouvir o feedback, faz anos que pedem banjo/conker, e sobre conker, ela fez isso
 

Thunder_Guy

Habitué da casa
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Um Banjo novo feito pela Nintendo seria excelente

Se for a Rare esquece, até porque a equipe original do N64 agora está na Playtonic
 

Axel Stone

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Sendo bem sincero, não dá pra ler nada da IGN BR. IGN é a oficial e pronto.

Agora sobre o Banjo, não é de agora que isso vem sendo feito. A Rare lançou jogos para o GBA e NDS depois de ser comprada pela MS. Me estranharia e se não lançasse um jogo para o Switch. Isso só significa que a MS vai atrás de dinheiro.
 

capixaba

Bam-bam-bam
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Banjo só teve um jogo que foi nuts and bolts, se ela não conseguiu vender, é fazer um jogo melhor e ouvir o feedback, faz anos que pedem banjo/conker, e sobre conker, ela fez isso
Sobre conker, a MS agora tem o estúdio perfeito pra fazer um novo. Double Fine tem o humor ideal pra IP.

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Rayzen_X

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Sobre conker, a MS agora tem o estúdio perfeito pra fazer um novo. Double Fine tem o humor ideal pra IP.

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Seria da hora hein!?
Conker é tão bom quanto Banjo, merece também um novo game.
O remake do Xbox é excelente, um dos melhores gráficos que já vi.
 

Mister Chocobo

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Não li o texto pra ser honesto, mas acredito que a verdadeira pergunta é: a Rare atual conseguiria dar cabo de fazer um novo jogo da franquia que seja à altura do primeiro de N64?

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Não, com certeza!
 

ᴇʟʏsɪᴜᴍ

Zima Blue
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Plataforma é um gênero muito bobo e infantilizado. Tem que fazer um reboot nessa franquia aí. Correr e atirar + multiplayer.
 
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