O que há de Novo?
Fórum Outer Space - O maior fórum de games do Brasil

Registre uma conta gratuita hoje para se tornar um membro! Uma vez conectado, você poderá participar neste site adicionando seus próprios tópicos e postagens, além de se conectar com outros membros por meio de sua própria caixa de entrada privada!

  • Anunciando os planos GOLD no Fórum Outer Space
    Visitante, agora você pode ajudar o Fórum Outer Space e receber alguns recursos exclusivos, incluindo navegação sem anúncios e dois temas exclusivos. Veja os detalhes aqui.


Incêndio na Amazônia: Maior fake news de todas?

Ronin Ogun

Lenda da internet
Mensagens
13.483
Reações
16.577
Pontos
1.664
A própria NASA já divulgou que os incêndios estão abaixo da média.

A única coisa errada é um incêndio de grandes proporções na Bolívia, mas ninguém toca nesse assunto.

O que existe é uma narrativa muito bem construída, que começou com aquele professor de Harvard e agora endossada até pelo Macron.
Sim, os incêndios estão acima da média, mas esse fato casou com a matéria que fala sobre o dia do fogo, onde supostamente apoiados por Bolsonaro uns caras quiseram mostrar serviço. É verdade? Não sei. É mentira? Também não sei. O que sei é que o Bolsonaro muitas vezes falou sobre a necessidade de termos menos áreas verdes. Aí se ele dá munição pra oposição ou as pessoas ligam os pontos, vai de cada um. Acontece que governar um país como o Brasil já é um baita pepino, dando sopa pro azar então...
 

spacepope

Bam-bam-bam
Mensagens
760
Reações
4.924
Pontos
433
Só três coisas:

- Parem de querer discutir com gente desonesta, mandem pra ignore.

- Essas papagaiadas histéricas da esquerda não se sustentam a curto prazo, vide a baboseira do IntercePT.

- Concordo com o @*Splash* , nessas horas o Bolso tem que abandonar a linguagem de churrasco e responder com dados de preferência mostrando as canalhices da esquerda como as fotos falsas.
 


Kaciq

Veterano
Mensagens
281
Reações
881
Pontos
113
Vamos ver como será essa manifestação que parece que vai acontecer no sábado, dependendo da quantidade de gente na rua pode apostar que vai ter partido esquerdista pilhando fazer impeachment. O foda desse protesto que vai acontecer é que ao mesmo tempo em que a pauta é universalmente aceita (todos queremos preservar a amazônia), ela foi sequestrada por grupos de interesse. No mais, o que falaram aqui em cima tá certo, falta ação do governo
Essas papagaiadas histéricas da esquerda não se sustentam a curto prazo, vide a baboseira do IntercePT.
Isso é verdade, porém essa lambança de agora alcançou uma magnitude que o interept jamais poderia sonhar. Isso daqui deve se sustentar por mais tempo, não sei quanto, mas não vai cair tão cedo.
 

mfalan

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
10.160
Reações
23.968
Pontos
803
A turma de Merkel quer fazer sanções contra a gente!!!!


O Brasil na imprensa alemã (21/08)

No debate sobre aumento do desmatamento na Amazônia e a suspensão de repasses para projetos ambientais no Brasil, publicações da Alemanha propõem sanções econômicas para pressionar Bolsonaro e frear destruição florestal.


Tronco carbonizado diante de área de floresta
Queimada na Amazônia: "Futuro desse ecossistema não pode depender apenas de Bolsonaro"


Der Spiegel – Chegou a hora de impor sanções contra o Brasil (17/08)

A Amazônia diz respeito a toda a humanidade. O desenvolvimento do clima do mundo depende da preservação da floresta tropical. Portanto, não devemos deixar a decisão sobre o futuro desse ecossistema apenas para o presidente extremista de direita do Brasil, Jair Bolsonaro. A Europa não deve assistir inerte enquanto um cético da ciência, movido por preconceitos e pelo ódio, sacrifica vastas áreas de selva em favor de pecuaristas e plantações de soja.
(…)
Chegou a hora de se pensar em sanções diplomáticas e econômicas contra o Brasil. Os produtos agrícolas brasileiros devem desaparecer dos supermercados da UE se não for possível comprovar que foram produzidos em condições ambientalmente justas. Os poderosos grandes fazendeiros, que apoiam decisivamente Bolsonaro, devem sentir que sua atitude tem um preço. Porque seu ídolo não só inflige danos imensuráveis a seu próprio país, mas ao mundo todo.

Die Zeit – Atingir onde mais dói (14/08)

Mas a questão crucial permanece: de que adianta cortar o dinheiro para a conservação da floresta de um parceiro que, de qualquer forma, não tem mesmo interesse na conservação da floresta – e ainda responde à pressão pública com ostensiva teimosia, ao invés de mostrar disposição em conversar?
Talvez seja mais promissor atingir o Brasil num ponto que mais dói: os interesses econômicos de seus exportadores, como, por exemplo, dos agricultores, que vendem soja e carne bovina em larga escala para metade do mundo. A União Europeia é um dos principais importadores e acaba de assinar um acordo de livre comércio com o Mercosul, o mercado comum sul-americano, como anunciado orgulhosamente pelos representantes dos Estados participantes na cúpula do G20 em Osaka. O Brasil é o maior membro do Mercosul.
É verdade que o acordo contém cláusulas sobre proteção climática e florestal. Mas, segundo se sabe até agora – por enquanto só existe uma versão preliminar do texto –, elas permanecem bastante gerais. Elas não estabelecem referências claras para medir se as partes cumprem suas promessas, nem definem sanções. E, para Bolsonaro, o papel tem paciência. De qualquer forma, desde a assinatura do acordo de livre comércio, nada indica que o governo brasileiro realmente esteja se esforçando em prol de políticas climáticas eficazes ou da proteção da Floresta Amazônica.
Se a UE deixasse claro que só importa produtos de soja e carne bovina que foram comprovadamente produzidos respeitando a proteção das florestas tropicais e que, de outra forma, paralisará as importações, isso seria um meio de pressão poderoso. Os agricultores brasileiros são – juntamente com os evangélicos e os militares – importantes apoiadores de seu presidente. Jair Bolsonaro dificilmente pode se dar ao luxo de irritá-los.


Frankfurter Allgemeine Zeitung – Briga de poder pela floresta tropical (20/08)


Para o presidente brasileiro, a Amazônia é uma "virgem". Que agora está ameaçada. "Pervertidos" querem atacá-la, disse recentemente Jair Bolsonaro, se referindo à Europa. Os europeus, segundo ele, fingem proteger a Amazônia para explorá-la no futuro. "Eles acham que a Amazônia não pertence aos brasileiros."
Bolsonaro recusa conselhos e avisos sobre como ele deve lidar com os cerca de 5,5 milhões de quilômetros quadrados de área florestal em seu país. Ele quer promover o desenvolvimento econômico da Amazônia sem ser perturbado. Suas palavras caem em terreno fértil no país, revivendo um velho medo dos brasileiros de que a floresta tropical possa cair em mãos de uma potência estrangeira ou ser colocada sob administração internacional. Isso vem do tempo da ditadura militar. Sob o medo de se perder o controle da Amazônia, na época, estradas foram cortadas através da floresta, e colonos foram enviados para a região. Massacres da população indígena se seguiram.
(...)
Em Berlim, impera um sentimento de insegurança. É difícil se saber com quais meios Bolsonaro pode ser convencido a mudar de atitude em relação ao tema Amazônia – se é que isso é possível. A mesma questão surge com relação ao acordo de livre comércio entre a UE e a cooperação sul-americana Mercosul. As negociações foram concluídas no início de julho, e o governo em Brasília celebrou o acordo como um sucesso revolucionário. No pacto, o país se compromete a implementar o Acordo de Paris sobre Mudança do Clima e combater o desmatamento. Os europeus podem tornar a conservação da floresta tropical uma condição para diminuir tarifas? Ou será que isso teria o efeito exatamente oposto sobre Bolsonaro? Naturalmente, existe também a preocupação de que o acordo crie um incentivo para desmatar mais terras florestais, a fim de aumentar a cota de exportação de soja, por exemplo. A França já anunciou que não ratificará o acordo se o Brasil não combater o desmatamento na Amazônia.

https://www.dw.com/pt-br/o-brasil-na-imprensa-alemã-21-08/a-50116674
 

Flame Vicious

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
33.306
Reações
75.522
Pontos
744
A turma de Merkel quer fazer sanções contra a gente!!!!


O Brasil na imprensa alemã (21/08)

No debate sobre aumento do desmatamento na Amazônia e a suspensão de repasses para projetos ambientais no Brasil, publicações da Alemanha propõem sanções econômicas para pressionar Bolsonaro e frear destruição florestal.


Tronco carbonizado diante de área de floresta
Queimada na Amazônia: "Futuro desse ecossistema não pode depender apenas de Bolsonaro"


Der Spiegel – Chegou a hora de impor sanções contra o Brasil (17/08)

A Amazônia diz respeito a toda a humanidade. O desenvolvimento do clima do mundo depende da preservação da floresta tropical. Portanto, não devemos deixar a decisão sobre o futuro desse ecossistema apenas para o presidente extremista de direita do Brasil, Jair Bolsonaro. A Europa não deve assistir inerte enquanto um cético da ciência, movido por preconceitos e pelo ódio, sacrifica vastas áreas de selva em favor de pecuaristas e plantações de soja.
(…)
Chegou a hora de se pensar em sanções diplomáticas e econômicas contra o Brasil. Os produtos agrícolas brasileiros devem desaparecer dos supermercados da UE se não for possível comprovar que foram produzidos em condições ambientalmente justas. Os poderosos grandes fazendeiros, que apoiam decisivamente Bolsonaro, devem sentir que sua atitude tem um preço. Porque seu ídolo não só inflige danos imensuráveis a seu próprio país, mas ao mundo todo.

Die Zeit – Atingir onde mais dói (14/08)

Mas a questão crucial permanece: de que adianta cortar o dinheiro para a conservação da floresta de um parceiro que, de qualquer forma, não tem mesmo interesse na conservação da floresta – e ainda responde à pressão pública com ostensiva teimosia, ao invés de mostrar disposição em conversar?
Talvez seja mais promissor atingir o Brasil num ponto que mais dói: os interesses econômicos de seus exportadores, como, por exemplo, dos agricultores, que vendem soja e carne bovina em larga escala para metade do mundo. A União Europeia é um dos principais importadores e acaba de assinar um acordo de livre comércio com o Mercosul, o mercado comum sul-americano, como anunciado orgulhosamente pelos representantes dos Estados participantes na cúpula do G20 em Osaka. O Brasil é o maior membro do Mercosul.
É verdade que o acordo contém cláusulas sobre proteção climática e florestal. Mas, segundo se sabe até agora – por enquanto só existe uma versão preliminar do texto –, elas permanecem bastante gerais. Elas não estabelecem referências claras para medir se as partes cumprem suas promessas, nem definem sanções. E, para Bolsonaro, o papel tem paciência. De qualquer forma, desde a assinatura do acordo de livre comércio, nada indica que o governo brasileiro realmente esteja se esforçando em prol de políticas climáticas eficazes ou da proteção da Floresta Amazônica.
Se a UE deixasse claro que só importa produtos de soja e carne bovina que foram comprovadamente produzidos respeitando a proteção das florestas tropicais e que, de outra forma, paralisará as importações, isso seria um meio de pressão poderoso. Os agricultores brasileiros são – juntamente com os evangélicos e os militares – importantes apoiadores de seu presidente. Jair Bolsonaro dificilmente pode se dar ao luxo de irritá-los.


Frankfurter Allgemeine Zeitung – Briga de poder pela floresta tropical (20/08)


Para o presidente brasileiro, a Amazônia é uma "virgem". Que agora está ameaçada. "Pervertidos" querem atacá-la, disse recentemente Jair Bolsonaro, se referindo à Europa. Os europeus, segundo ele, fingem proteger a Amazônia para explorá-la no futuro. "Eles acham que a Amazônia não pertence aos brasileiros."
Bolsonaro recusa conselhos e avisos sobre como ele deve lidar com os cerca de 5,5 milhões de quilômetros quadrados de área florestal em seu país. Ele quer promover o desenvolvimento econômico da Amazônia sem ser perturbado. Suas palavras caem em terreno fértil no país, revivendo um velho medo dos brasileiros de que a floresta tropical possa cair em mãos de uma potência estrangeira ou ser colocada sob administração internacional. Isso vem do tempo da ditadura militar. Sob o medo de se perder o controle da Amazônia, na época, estradas foram cortadas através da floresta, e colonos foram enviados para a região. Massacres da população indígena se seguiram.
(...)
Em Berlim, impera um sentimento de insegurança. É difícil se saber com quais meios Bolsonaro pode ser convencido a mudar de atitude em relação ao tema Amazônia – se é que isso é possível. A mesma questão surge com relação ao acordo de livre comércio entre a UE e a cooperação sul-americana Mercosul. As negociações foram concluídas no início de julho, e o governo em Brasília celebrou o acordo como um sucesso revolucionário. No pacto, o país se compromete a implementar o Acordo de Paris sobre Mudança do Clima e combater o desmatamento. Os europeus podem tornar a conservação da floresta tropical uma condição para diminuir tarifas? Ou será que isso teria o efeito exatamente oposto sobre Bolsonaro? Naturalmente, existe também a preocupação de que o acordo crie um incentivo para desmatar mais terras florestais, a fim de aumentar a cota de exportação de soja, por exemplo. A França já anunciou que não ratificará o acordo se o Brasil não combater o desmatamento na Amazônia.

https://www.dw.com/pt-br/o-brasil-na-imprensa-alemã-21-08/a-50116674

E enquanto isso, Evo Morales e sua Bolívia, que possui legislação muito mais leniente com as queimadas em tempo de seca do que o Brasil, seguem ilesos em termos de repercussão internacional.
 
Ultima Edição:

Kaciq

Veterano
Mensagens
281
Reações
881
Pontos
113
A turma de Merkel quer fazer sanções contra a gente!!!!


O Brasil na imprensa alemã (21/08)

No debate sobre aumento do desmatamento na Amazônia e a suspensão de repasses para projetos ambientais no Brasil, publicações da Alemanha propõem sanções econômicas para pressionar Bolsonaro e frear destruição florestal.


Tronco carbonizado diante de área de floresta
Queimada na Amazônia: "Futuro desse ecossistema não pode depender apenas de Bolsonaro"


Der Spiegel – Chegou a hora de impor sanções contra o Brasil (17/08)

A Amazônia diz respeito a toda a humanidade. O desenvolvimento do clima do mundo depende da preservação da floresta tropical. Portanto, não devemos deixar a decisão sobre o futuro desse ecossistema apenas para o presidente extremista de direita do Brasil, Jair Bolsonaro. A Europa não deve assistir inerte enquanto um cético da ciência, movido por preconceitos e pelo ódio, sacrifica vastas áreas de selva em favor de pecuaristas e plantações de soja.
(…)
Chegou a hora de se pensar em sanções diplomáticas e econômicas contra o Brasil. Os produtos agrícolas brasileiros devem desaparecer dos supermercados da UE se não for possível comprovar que foram produzidos em condições ambientalmente justas. Os poderosos grandes fazendeiros, que apoiam decisivamente Bolsonaro, devem sentir que sua atitude tem um preço. Porque seu ídolo não só inflige danos imensuráveis a seu próprio país, mas ao mundo todo.

Die Zeit – Atingir onde mais dói (14/08)

Mas a questão crucial permanece: de que adianta cortar o dinheiro para a conservação da floresta de um parceiro que, de qualquer forma, não tem mesmo interesse na conservação da floresta – e ainda responde à pressão pública com ostensiva teimosia, ao invés de mostrar disposição em conversar?
Talvez seja mais promissor atingir o Brasil num ponto que mais dói: os interesses econômicos de seus exportadores, como, por exemplo, dos agricultores, que vendem soja e carne bovina em larga escala para metade do mundo. A União Europeia é um dos principais importadores e acaba de assinar um acordo de livre comércio com o Mercosul, o mercado comum sul-americano, como anunciado orgulhosamente pelos representantes dos Estados participantes na cúpula do G20 em Osaka. O Brasil é o maior membro do Mercosul.
É verdade que o acordo contém cláusulas sobre proteção climática e florestal. Mas, segundo se sabe até agora – por enquanto só existe uma versão preliminar do texto –, elas permanecem bastante gerais. Elas não estabelecem referências claras para medir se as partes cumprem suas promessas, nem definem sanções. E, para Bolsonaro, o papel tem paciência. De qualquer forma, desde a assinatura do acordo de livre comércio, nada indica que o governo brasileiro realmente esteja se esforçando em prol de políticas climáticas eficazes ou da proteção da Floresta Amazônica.
Se a UE deixasse claro que só importa produtos de soja e carne bovina que foram comprovadamente produzidos respeitando a proteção das florestas tropicais e que, de outra forma, paralisará as importações, isso seria um meio de pressão poderoso. Os agricultores brasileiros são – juntamente com os evangélicos e os militares – importantes apoiadores de seu presidente. Jair Bolsonaro dificilmente pode se dar ao luxo de irritá-los.


Frankfurter Allgemeine Zeitung – Briga de poder pela floresta tropical (20/08)


Para o presidente brasileiro, a Amazônia é uma "virgem". Que agora está ameaçada. "Pervertidos" querem atacá-la, disse recentemente Jair Bolsonaro, se referindo à Europa. Os europeus, segundo ele, fingem proteger a Amazônia para explorá-la no futuro. "Eles acham que a Amazônia não pertence aos brasileiros."
Bolsonaro recusa conselhos e avisos sobre como ele deve lidar com os cerca de 5,5 milhões de quilômetros quadrados de área florestal em seu país. Ele quer promover o desenvolvimento econômico da Amazônia sem ser perturbado. Suas palavras caem em terreno fértil no país, revivendo um velho medo dos brasileiros de que a floresta tropical possa cair em mãos de uma potência estrangeira ou ser colocada sob administração internacional. Isso vem do tempo da ditadura militar. Sob o medo de se perder o controle da Amazônia, na época, estradas foram cortadas através da floresta, e colonos foram enviados para a região. Massacres da população indígena se seguiram.
(...)
Em Berlim, impera um sentimento de insegurança. É difícil se saber com quais meios Bolsonaro pode ser convencido a mudar de atitude em relação ao tema Amazônia – se é que isso é possível. A mesma questão surge com relação ao acordo de livre comércio entre a UE e a cooperação sul-americana Mercosul. As negociações foram concluídas no início de julho, e o governo em Brasília celebrou o acordo como um sucesso revolucionário. No pacto, o país se compromete a implementar o Acordo de Paris sobre Mudança do Clima e combater o desmatamento. Os europeus podem tornar a conservação da floresta tropical uma condição para diminuir tarifas? Ou será que isso teria o efeito exatamente oposto sobre Bolsonaro? Naturalmente, existe também a preocupação de que o acordo crie um incentivo para desmatar mais terras florestais, a fim de aumentar a cota de exportação de soja, por exemplo. A França já anunciou que não ratificará o acordo se o Brasil não combater o desmatamento na Amazônia.

https://www.dw.com/pt-br/o-brasil-na-imprensa-alemã-21-08/a-50116674
Viu? Sabia. Porra, logo quando tudo ia bem, vão nos tratar como um Irã da vida, tomar no cu. Assim a economia, que estava prontinha pra começar a se recuperar, esfria, as ações caem e todo aquele escambau, o governo fracassa e a esquerda volta. É eu sou pessimista mesmo
A verdade é que o Brasil não dá certo porque os vivos não podem ter acesso ao paraíso. Vou dormir, isso já me tirou do sério
 

pavomba

Mil pontos, LOL!
Mensagens
20.011
Reações
23.078
Pontos
1.114
A turma de Merkel quer fazer sanções contra a gente!!!!


O Brasil na imprensa alemã (21/08)

No debate sobre aumento do desmatamento na Amazônia e a suspensão de repasses para projetos ambientais no Brasil, publicações da Alemanha propõem sanções econômicas para pressionar Bolsonaro e frear destruição florestal.


Tronco carbonizado diante de área de floresta
Queimada na Amazônia: "Futuro desse ecossistema não pode depender apenas de Bolsonaro"


Der Spiegel – Chegou a hora de impor sanções contra o Brasil (17/08)

A Amazônia diz respeito a toda a humanidade. O desenvolvimento do clima do mundo depende da preservação da floresta tropical. Portanto, não devemos deixar a decisão sobre o futuro desse ecossistema apenas para o presidente extremista de direita do Brasil, Jair Bolsonaro. A Europa não deve assistir inerte enquanto um cético da ciência, movido por preconceitos e pelo ódio, sacrifica vastas áreas de selva em favor de pecuaristas e plantações de soja.
(…)
Chegou a hora de se pensar em sanções diplomáticas e econômicas contra o Brasil. Os produtos agrícolas brasileiros devem desaparecer dos supermercados da UE se não for possível comprovar que foram produzidos em condições ambientalmente justas. Os poderosos grandes fazendeiros, que apoiam decisivamente Bolsonaro, devem sentir que sua atitude tem um preço. Porque seu ídolo não só inflige danos imensuráveis a seu próprio país, mas ao mundo todo.

Die Zeit – Atingir onde mais dói (14/08)

Mas a questão crucial permanece: de que adianta cortar o dinheiro para a conservação da floresta de um parceiro que, de qualquer forma, não tem mesmo interesse na conservação da floresta – e ainda responde à pressão pública com ostensiva teimosia, ao invés de mostrar disposição em conversar?
Talvez seja mais promissor atingir o Brasil num ponto que mais dói: os interesses econômicos de seus exportadores, como, por exemplo, dos agricultores, que vendem soja e carne bovina em larga escala para metade do mundo. A União Europeia é um dos principais importadores e acaba de assinar um acordo de livre comércio com o Mercosul, o mercado comum sul-americano, como anunciado orgulhosamente pelos representantes dos Estados participantes na cúpula do G20 em Osaka. O Brasil é o maior membro do Mercosul.
É verdade que o acordo contém cláusulas sobre proteção climática e florestal. Mas, segundo se sabe até agora – por enquanto só existe uma versão preliminar do texto –, elas permanecem bastante gerais. Elas não estabelecem referências claras para medir se as partes cumprem suas promessas, nem definem sanções. E, para Bolsonaro, o papel tem paciência. De qualquer forma, desde a assinatura do acordo de livre comércio, nada indica que o governo brasileiro realmente esteja se esforçando em prol de políticas climáticas eficazes ou da proteção da Floresta Amazônica.
Se a UE deixasse claro que só importa produtos de soja e carne bovina que foram comprovadamente produzidos respeitando a proteção das florestas tropicais e que, de outra forma, paralisará as importações, isso seria um meio de pressão poderoso. Os agricultores brasileiros são – juntamente com os evangélicos e os militares – importantes apoiadores de seu presidente. Jair Bolsonaro dificilmente pode se dar ao luxo de irritá-los.


Frankfurter Allgemeine Zeitung – Briga de poder pela floresta tropical (20/08)


Para o presidente brasileiro, a Amazônia é uma "virgem". Que agora está ameaçada. "Pervertidos" querem atacá-la, disse recentemente Jair Bolsonaro, se referindo à Europa. Os europeus, segundo ele, fingem proteger a Amazônia para explorá-la no futuro. "Eles acham que a Amazônia não pertence aos brasileiros."
Bolsonaro recusa conselhos e avisos sobre como ele deve lidar com os cerca de 5,5 milhões de quilômetros quadrados de área florestal em seu país. Ele quer promover o desenvolvimento econômico da Amazônia sem ser perturbado. Suas palavras caem em terreno fértil no país, revivendo um velho medo dos brasileiros de que a floresta tropical possa cair em mãos de uma potência estrangeira ou ser colocada sob administração internacional. Isso vem do tempo da ditadura militar. Sob o medo de se perder o controle da Amazônia, na época, estradas foram cortadas através da floresta, e colonos foram enviados para a região. Massacres da população indígena se seguiram.
(...)
Em Berlim, impera um sentimento de insegurança. É difícil se saber com quais meios Bolsonaro pode ser convencido a mudar de atitude em relação ao tema Amazônia – se é que isso é possível. A mesma questão surge com relação ao acordo de livre comércio entre a UE e a cooperação sul-americana Mercosul. As negociações foram concluídas no início de julho, e o governo em Brasília celebrou o acordo como um sucesso revolucionário. No pacto, o país se compromete a implementar o Acordo de Paris sobre Mudança do Clima e combater o desmatamento. Os europeus podem tornar a conservação da floresta tropical uma condição para diminuir tarifas? Ou será que isso teria o efeito exatamente oposto sobre Bolsonaro? Naturalmente, existe também a preocupação de que o acordo crie um incentivo para desmatar mais terras florestais, a fim de aumentar a cota de exportação de soja, por exemplo. A França já anunciou que não ratificará o acordo se o Brasil não combater o desmatamento na Amazônia.

https://www.dw.com/pt-br/o-brasil-na-imprensa-alemã-21-08/a-50116674

Como se não bastasse o cara que disse que tinha que invadir o Brasil pra salvar a Amazônia.
 

Baralho

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
9.132
Reações
32.117
Pontos
503
Os textos dos periódicos europeus podem ser entendidos assim também: "Suas definições de eco-terrorismo foram atualizadas com sucesso."

Não surpreende a mídia mainstream europeia (como nos casos citados de le Monde e DW, mas pode chamar de Euro247) comprar e reverberar a mesma narrativa da grande mídia brasileira, sem checar se há correlação com a sazonalidade do clima e o insucesso do combate aos incêndios do lado boliviano.
 

Flame Vicious

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
33.306
Reações
75.522
Pontos
744
Visualizar anexo 85342

Essa extrema imprensa...
Era só mandar a pasta política da Outerspace e os gênios que aqui comentam, que a União Européia inteira saberia que tudo isso não passa de fake news.

O que o cu tem a ver com as calças?

E outra: ninguém disse que os incêndios são fake news. Não são. Estão acontecendo e isso é uma tragédia que deve ser resolvida. O que se questiona são as reverberações que aconteceram em cima disso.
 

Ennis

Bam-bam-bam
Mensagens
8.195
Reações
19.367
Pontos
394
O que o cu tem a ver com as calças?

E outra: ninguém disse que os incêndios são fake news. Não são. Estão acontecendo e isso é uma tragédia que deve ser resolvida. O que se questiona são as reverberações que aconteceram em cima disso.
Amálgamas cara. Amálgamas.
Daqui a pouco o Pavão solta um tweet revelando que foram hackers russos que incendiaram o mato pra vc construir a tua narrativa. Fica susse.
 

Flame Vicious

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
33.306
Reações
75.522
Pontos
744
Amálgamas cara. Amálgamas.
Daqui a pouco o Pavão solta um tweet revelando que foram hackers russos que incendiaram o mato pra vc construir a tua narrativa. Fica susse.

Ironia nojenta e asquerosa, vinda de um desonesto.

Não emporcalhe o debate. Ou comenta como adulto, ou sai do tópico e não enche o saco.
 

constatine

Mil pontos, LOL!
Mensagens
17.524
Reações
88.292
Pontos
1.244
Até Madonna e Macron compartilham fotos antigas de queimadas em meio a polêmica sobre Amazônia
Personalidades públicas preocupadas com destruição da floresta publicam imagens fora de contexto em redes sociais
https://politica.estadao.com.br/blo...-queimadas-em-meio-a-polemica-sobre-amazonia/



Vale qualquer coisa para manter a narrativa viva. Faltar com total verdade e ainda usar ginastica rustica para passar pano é só uma delas.
 

Cafetão Chinês

Mil pontos, LOL!
Mensagens
8.023
Reações
43.057
Pontos
1.003
Brasil está sem moral mesmo. Se tivéssemos ao menos um exército que metesse medo, o Lacrón não teria essa audácia. Chamar Amazônia de "minha casa" é chamado para a guerra. Filha da pulta.

Nem para isso o inchaço estatal de governos de esquerda serviu por aqui (e ainda desarmaram a população). Países comunistas ao menos sempre tiveram exércitos que metiam medo.
 

arthur the king

Bam-bam-bam
Mensagens
2.895
Reações
5.753
Pontos
453
Orem pro asno não se pronunciar,pq nem f**end0 que ele dar um discurso apaziguador e contido,ele vai mandar todo mundo tomae no cu e chamar o evo Morales pra brigar no asfalto
Porque o Borsolino não sobrevoou a Amazônia ainda?
Já era para pegar um desses KC 390 novo e dar pelo menos uma olhada e ainda de quebra fazia merchan do avião.

Pq nenhum filho dele vai se casar lá

Enviado de meu SM-G920I usando o Tapatalk
 

Cafetão Chinês

Mil pontos, LOL!
Mensagens
8.023
Reações
43.057
Pontos
1.003
O mais engraçado. É que aquele mito factóide que o nosso professor marxista de história cansava de repetir de que "os americanos queriam roubar a Amazônia", está virando realidade com os líderes da esquerda progressista européia.
 
Mensagens
3.127
Reações
7.351
Pontos
303
pronto, os globalistas estão contra nós.

c***lho maluco, bolsonauro realmente é um deus pqp

se organizem, chega de tolerância

se organizem


organizem-se

vocês perceberam que a guerra já começou?
 

Flame Vicious

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
33.306
Reações
75.522
Pontos
744
Um ponto a se ressaltar na thread do Twitter da NASA:

"o fogo é da Bolívia" está sendo reduzido por militantes esquerdistas ao mesmo patamar patético de "a terra é plana". Ainda que pelas imagens, essa seja uma constatação válida, isso não interessa à esquerda.

Ou seja: está claro, a guerra é de narrativas, e não de argumentos. Não interessa a verdade, interessa é perpetuar um factoide só porque o presidente é chato, bobo e feio e não gostam dele.

Tão ridicularizando um argumento que é válido e que faz sentido, só porque vai contra a narrativa.
 
Ultima Edição:

SuRf Boy

Bam-bam-bam
Mensagens
1.906
Reações
5.497
Pontos
294
Tem que peitar esses putos, essa declaração desse lixo do Macron é inadmissível.

Mas tem que ultrajar.

Esse coitado sabe que nem em sonho tem capacidade de financiar um ataque, quem dirá delirar em ocupar um continente do tamanho do Brasil. Só de pensar ele já acorda mijado.

Vai fazer o quê? Nukar um país subdesenvolvido?

Vai contrariar o Trump?

Bolsonaro deveria posicionar tropas na fronteira com a Guiana Francesa, convocar o estado maior e fazer um pronunciamento erguendo para seis.
 

Cafetão Chinês

Mil pontos, LOL!
Mensagens
8.023
Reações
43.057
Pontos
1.003

Paiva :)

Mil pontos, LOL!
GOLD
Mensagens
17.529
Reações
43.774
Pontos
1.499
Comentar no alarde da imprensa: correto.

Comentar sobre as fake news: correto.

Meter o pau em países europeus que estão com intenções maliciosas por trás desse contexto: corretíssimo.

Agora, sejamos sinceros:

O BOLSONARO TÁ LIDANDO COM ESSA SITUAÇÃO IGUAL UM CU CHEIO DE b*sta E PENTELHO.

A postura de tio da esquina dele é legal em algumas situações, mas até a porra do Trump, que administra um país mil vezes mais poderoso que o nosso, sabe ter discurso ponderado e exercer boa diplomacia quando devido.

O Bolsonaro precisa aprender que NEM TODA SITUAÇÃO PEDE UMA RESPOSTA ATRAVESSADA, e umas merdas do tipo “povo das ONGs ficou sem salário e foi botar fogo na floresta”.

Isso era pra ser só um desmatamento. Focos de incêndio são normais de nossa flora, mais normais ainda com centros urbanos próximos, etc. E mesmo assim a porra de um evento que é corriqueiro tá virando uma crise internacional

put*. Que. Pariu. Nem tudo dá pra culpar mídia, esquerda e afins. Nem tudo a gente precisa jogar mais combustível pro fogo crescer. O Maia tá dando declarações muito mais ponderadas e inteligentes do que o cara que senta na cadeira mais alta do poder.

Bolsonaro tem que acordar pro fato que hoje em dia ele é Presidente da República, e não só mais um deputado.
 
Topo Fundo