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Inflação e redução do auxílio emergencial começam a derrubar vendas nos supermercados

PSO

Ei mãe, 500 pontos!
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Para quem entende de economia, preço, etc, por que as empresas, principalmente de alimentos, ao invés de abaixar os preços em situações de crise como essa, aumentam? Por exemplo, não seria mais vantajoso diminuir a margem individual dos produtos, mas ganhar em cima da quantidade?

Porque aumentando os preços, por mais que a margem de lucro unitária aumente, as vendas vão cair drasticamente. O prejuízo não é maior?

Alguém que entenda melhor sobre o assunto, poderia me explicar, por favor?
Porque os custos deles também aumentaram.

Fora que por conta do dólar alto, quem produz coisas que podem ser exportadas tá fazendo isso, porque é mais lucrativo, o que faz com que sobre menos pra consumo interno.

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Giant Enemy Crab

Wyrd biõ ful ãræd
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Não, o correto era optar por orientar a população para fazer o distanciamento social, utilizar máscaras, dentre outras medidas que visam mais o individual do que o coletivo.
"M-mas o individual não importa, tem que todo mundo trabalhar em união e blá blá blá"
Os países que optaram por medidas individuais e pouco restritivas foram os que melhores se saíram nessa pandemia.

Mas ao invés disso vários dos grandes países fizeram um lockdown severi (em especial os países europeus), e hoje estão pagando caro por isso porque todos os setores estão bastante prejudicados.

Ah, e antes que eu me esqueça : Economia é vida.
As pessoas precisam de dinheiro para sobreviver e não existe forma de sair distribuindo grana para todo mundo, o ano inteiro - dinheiro não nasce em árvore.
Tanto é que bastante gente deve morrer de fome esse ano:

Aliás a própria falta de dinheiro acarretaria em por exemplo, uma superlotação de hospitais, visto que quem possui plano de saúde ou opta pela medicina privada irá segurar um pouco da grana devido a crise.

Lembrando que quem tem prioridade no atendimento são os infectados com COVID-19.
O resto acaba se f**end0 em uma situação dessas, como lá no início do ano em que os pacientes que faziam visitas ao Hospital de Amor para realizarem tratamento contra o câncer foram deixados de lado:

Esse é um argumento de 2 gumes,
existem tantos paises que fizeram lockdown e não foram tão afetados, quanto paises que não fizeram e foram tão afetados quanto.
E tem os paises tipo o Brasil, que não fez nem um nem outro. De um lado o povo tomando medidas extremas sem planejamento nenhum, do outro atrapalhando em todos os niveis as medidas extremas por puro ego.


no fim, o unico fato provado por essas estatisticas que é que o mundo inteiro foi afetado economicamente em algum nivel.
 
D

Deleted member 219486

Inflação? Hah, aqui o quilo do queijo (comum) foi de uns 22/23 pra 38!!!!
Obviamente muita gente acabou reduzindo ou até cortando de vez.
Semana passada já vi por 30,00.
Mas o arroz, feijão e óleo ainda estão o dobro. Vários cortes e carne processada também aumentaram muito. Mas aí também tem o peso das exportações crescentes e preço dolarizado.

Inflação é o nome dos empresários levando vantagem quando decidem subir o preço muitas vezes sem motivo a não ser mais dinheiro circulando.
 

EgonRunner

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quero ver o baque que as empresas vão sentir quando acabar o auxílio do governo, primeira coisa que vão gritar é pra acabar com a CLT de uma vez e colocar jornada por hora.
 

ELTORO

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Esse é um argumento de 2 gumes,
existem tantos paises que fizeram lockdown e não foram tão afetados, quanto paises que não fizeram e foram tão afetados quanto.
E tem os paises tipo o Brasil, que não fez nem um nem outro. De um lado o povo tomando medidas extremas sem planejamento nenhum, do outro atrapalhando em todos os niveis as medidas extremas por puro ego.


no fim, o unico fato provado por essas estatisticas que é que o mundo inteiro foi afetado economicamente em algum nivel.
Brasil foi bagunça né, como você disse ... Não dá nem pra falar que teve nem que não teve.

Sobre o resto, que eu saiba a Coreia do Sul,, Suécia e Taiwan tiveram um lockdown bem de leve ou nem usaram a medida.
Só não tenho certeza sobre o Japão.
Eu li que o país fez um lockdown de leve, mas tu que mora aí deve saber falar melhor se teve mesmo e se surtiu efeito.

Dos que obtiveram sucesso fazendo lockdown eu so vi paises na faixa de 5 milhões de habitantes, ou seja, pouco populosos e mais fáceis de se administrar.
 


EgonRunner

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Ou vão focar ainda mais na exportação e o brasileiro médio que chupe o dedo.

só tem meia dúzia de empresas que exportam de verdade, mas nem acho que isso é o problema.

a questão mesmo são as empresas que estão usando a MP pra reduzir jornada e salário, e a população que está recebendo auxílio do governo.
quando isso acabar, não dá pra voltar como era antes de imediato.
até porque direito suspenso é direito perdido.
 

Darth_Tyranus

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quero ver o baque que as empresas vão sentir quando acabar o auxílio do governo, primeira coisa que vão gritar é pra acabar com a CLT de uma vez e colocar jornada por hora.
E pagar menos de um salário mínimo, porque é possível viver com R$300 por mês.
 

Giant Enemy Crab

Wyrd biõ ful ãræd
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Brasil foi bagunça né, como você disse ... Não dá nem pra falar que teve nem que não teve.

Sobre o resto, que eu saiba a Coreia do Sul,, Suécia e Taiwan tiveram um lockdown bem de leve ou nem usaram a medida.
Só não tenho certeza sobre o Japão.
Eu li que o país fez um lockdown de leve, mas tu que mora aí deve saber falar melhor se teve mesmo e se surtiu efeito.

Dos que obtiveram sucesso fazendo lockdown eu so vi paises na faixa de 5 milhões de habitantes, ou seja, pouco populosos e mais fáceis de se administrar.

Não teve Lockdowns na Coreia.
Foi um pouco mais pesado que o Japão.
Já que no Japão era opção dos bares fecharem. Na Coreia parece que foi mandado fecharem.

O resto do país continuou circulando "normalmente".mas a Coreia junto com Taiwan já passaram por um corona antes, eles tinham know-how de como rastrear os casos. Que o Japão tratou de copiar, falhou da primeira vez que tentou, mas também não teve Lockdown. Teve um incentivo massivo pro povo só sair de casa em caso de necessidade, pelo menos até os hospitais esvaziarem.

Hoje em dia tá bem normal.
Tá num "search and Destroy" dos focos.
 

Alberon

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Ué?
Nada mais justo.
Surgiu um problema e criaram outro problema pra tentar"consertar" o primeiro.
Uma abundante oferta de dinheiro em circulação, dinheiro criado do nada, do vácuo, queriam o quê, que isso fizesse os preços caírem?
Que os ítens ficassem mais baratos?
É porque o empresário é safado e só pensa em lucrar?
Essa é a desculpa?

Não tem outra saída, abre o puteiro logo (já que não existe cura mesmo) se o Estado parar de rasgar (imprimir) dinheiro, as coisas podem voltar ao normal, como o @geist e o @GFOLDSCHOOL bem explicaram.
Mas nada, daqui a pouco surge a "segunda onda" e o [EDITADO PELA MODERAÇÃO], liga a impressora novamente.
 

Darth_Tyranus

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Todo mundo sabe que em 2021 teremos recuperação em V. Parem de chorar!

Arroz subiu porque vida dos pobres melhorou, diz Paulo Guedes
'O preço do arroz está subindo porque os mais pobres estão comprando mais', disse o ministro da Economia durante live nesta terça (15)
Fonte: undefined - iG @ https://economia.ig.com.br/2020-09-...ida-dos-pobres-melhorou-diz-paulo-guedes.html

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Guirdo

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Esse é um argumento de 2 gumes,
existem tantos paises que fizeram lockdown e não foram tão afetados, quanto paises que não fizeram e foram tão afetados quanto.
E tem os paises tipo o Brasil, que não fez nem um nem outro. De um lado o povo tomando medidas extremas sem planejamento nenhum, do outro atrapalhando em todos os niveis as medidas extremas por puro ego.


no fim, o unico fato provado por essas estatisticas que é que o mundo inteiro foi afetado economicamente em algum nivel.

Será que teve país mais afetado que a gente? Em questão de pandemia a gente não conseguiu fazer um lockdown descente até por causa da nossa pobreza e tals, era meio inviável... mas economicamente tem país maior em tamanho de economia que vai ter um baque tão grande?
 

MiraiShōnen

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Inflação? Hah, aqui o quilo do queijo (comum) foi de uns 22/23 pra 38!!!!
Obviamente muita gente acabou reduzindo ou até cortando de vez.
Semana passada já vi por 30,00.
Mas o arroz, feijão e óleo ainda estão o dobro. Vários cortes e carne processada também aumentaram muito. Mas aí também tem o peso das exportações crescentes e preço dolarizado.
O queijo aqui era 20 reais agora tá mais de 40,00. Manteiga subiu absurdamente também, era 9,00 agora tá 20,00 nem comprei esse mês
 

Pseudim

Doutrinador Escandinavo
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Sabe quem não fez Lockdown completo?
A China.
Fechou apenas a província de wuhan e tá lá com a econômica mais forte do que nunca.
Vou dar o benefício da dúvida e achar que não é troll. Mas de onde você tirou essa informação de que apenas Wuhan passou por lockdown na China?
 

H!vltag3

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Com o aumento absurdo de preços, não tem outro caminho.

Aqui em casa já substituimos o óleo de soja por banha. A bisteca suína que comprava a R$11, estava por R$19. :facepalm
 

Hoitoessinkuentayceiz

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Presto serviço à uma empresa que utiliza muito aço em sua produção.
As altas de preço tem sido semanais no setor metalúrgico. Desde meados de maio as altas tem sido na casa dos 10% mensais. Este mês a previsão é de 15%.
Se lá na base, na fonte da matéria prima para produção de equipamentos, máquinas, etc, a inflação está absurda, ela vai repassar para as empresas que adquirem estes itens necessários em sua companhia para a produção dos alimentos, medicamentos, veículos, material de construção, bens de consumo, etc.
Isso está vindo forte em cima da população e vai arrebentar com força no próximo início e ano.
Esse papo de que se não houvesse lockdown ( o que na prática não houve) a economia estaria indo bem é pura balela politiqueira.
Galera tem dado muito valor a papo furado de político em assuntos que não deveria.
População ingênua, sem conhecimento mínimo de como o mercado se comporta, compra esta ladainha. Não existe mercado isolado.
Esta crise sanitária não tem precedentes, quando houve outras epidemias de porte similar a estrutura econômica dos países era muito mais simples e pouco interligada. Outro mundo funcionava aqui.
Mesmo se ignorássemos totalmente a questão e tentássemos levar a vida dentro da "normalidade" pouquíssimo provável de a situação estar melhor.
 

Sgt. Kowalski

Lenda da internet
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Presto serviço à uma empresa que utiliza muito aço em sua produção.
As altas de preço tem sido semanais no setor metalúrgico. Desde meados de maio as altas tem sido na casa dos 10% mensais. Este mês a previsão é de 15%.

Estou no setor tb, de Julho até hoje foram mais de 30% de aumento repassados aos clientes.
E isso batendo recorde de faturamento atrás de recorde de faturamento.
 

lagom

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Para quem entende de economia, preço, etc, por que as empresas, principalmente de alimentos, ao invés de abaixar os preços em situações de crise como essa, aumentam? Por exemplo, não seria mais vantajoso diminuir a margem individual dos produtos, mas ganhar em cima da quantidade?

Porque aumentando os preços, por mais que a margem de lucro unitária aumente, as vendas vão cair drasticamente. O prejuízo não é maior?

Alguém que entenda melhor sobre o assunto, poderia me explicar, por favor?
o aumento do preço é por causa do dólar.
 

tortinhas10

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Muita gente culpando o covid, que realmente tem culpa, mas o preço das coisas já estavam absurdas antes mesmo da pandemia.

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Dr. Zero

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Inflação e redução do auxílio emergencial começam a derrubar vendas nos supermercados
A disparada da inflação dos alimentos e o corte pela metade do auxílio emergencial recebido por 65 milhões de brasileiros já reduziram em até 10% as vendas das redes de atacarejos nas últimas semanas. Nos supermercados o movimento se repete. “Este mês todo mundo está chiando porque a venda caiu muito”, afirma o diretor de mercado da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Omar Assaf.
A freada era previsível por causa da redução do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300 desde setembro. No entanto, esse movimento de queda nas vendas ganhou força com a escalada de preços da comida, que continua.
Em outubro, a prévia da inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - 15 (IPCA-15) atingiu 0,94%. O resultado é mais que o dobro da inflação registrada em setembro e a maior alta para o mês em 25 anos. A comida respondeu pela metade da inflação ao consumidor, com destaques para a carne bovina (4,83%) - item de maior peso entre os alimentos -, óleo de soja (22,34%), arroz (18,48%) e leite longa vida (4,26%), por exemplo.

Desempregada e dependente do auxilio emergencial, Gabriela de Oliveira Santos, de 30 anos, que mora com o filho de 13 anos e a mãe no Capão Redondo, zona Sul de São Paulo, sentiu o baque da inflação e começou a cortar as compras desde o mês passado. “Tirei carne, Danone, bolacha e fruta”, conta. Ela manteve na lista do supermercado só o básico do básico: arroz, feijão, farinha e algumas verduras. “Estamos comendo frango e ovo, que são mais baratos.” Com isso, o gasto no supermercado no mês, que era de R$ 350, não chega hoje a R$ 150.
O corte nas compras foi provocado pela inflação dos alimentos e também porque ela pretendia fazer uma reserva para enfrentar a redução no auxílio emergencial. Mas seu planejamento foi frustrado. É que as contas de água e de luz vieram com aumentos este mês e ela teve de gastar o que havia economizado. “Só Deus sabe como vai ser daqui para frente”, diz Gabriela, que vai receber em novembro o auxílio de R$ 300.
“O consumidor deixou de comprar o supérfluo nas últimas semanas e só leva o básico quando os preços estão extremamente convidativos”, diz um supermercadista que prefere o anonimato. A sua rede, por exemplo, voltada para a classe média, registrou queda de 7% nas vendas em setembro e outubro na comparação com os meses anteriores.
Bolso apertado

Com a pandemia, a população abasteceu a despensa, estocou alimento e comprou de tudo: salgadinho, chocolate, iogurte, vinho, diz um empresário do setor. Isso levou a um pico de vendas nos supermercados, que ocorreu em maio, segundo pesquisa da Apas. Naquele mês, a alta real nas vendas, descontada a inflação, foi de 11,4% ante maio de 2019. Em agosto, último dado disponível e antes do corte do auxílio emergencial, o crescimento havia desacelerado para 1,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Hoje a venda dos supérfluos caiu e a quantidade básicos também recuou, segundo empresários.
Com a redução do auxílio emergencial e sem uma contrapartida de aumento do emprego, a perspectiva é que o consumo perca fôlego e a alta de preços arrefeça. Assaf lembra, por exemplo, que o 13.º dos aposentados já foi pago este ano e que essa injeção extra de recursos no último bimestre não vai ocorrer. “É menos dinheiro rodando na praça e menos ânimo para o cidadão repassar custos”, diz o diretor da Apas.
Na sua opinião, os aumentos de preços, que sustentaram a escalada inflacionária dos alimentos, chegaram no limite e não cabem mais no bolso do consumidor. “A indústria começou a sentir isso e a necessidade de vender vai fazer com que ela abra descontos.”
Um sinal dessa mudança já foi captado por outro empresário do setor. Diante da queda nas vendas nas lojas, nos últimos 15 dias, fabricantes de óleo de soja e beneficiadores de arroz pararam de reajustar diariamente os preços desses produtos como faziam até então. O sinal pode ser positivo, mas a verdade só será conhecida no próximo resultado da inflação.
O Sgt vai ficar sem as cheinhas
:coolface
 

D'Anconia

Bam-bam-bam
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Fatores econômicos (aumentos dos insumos, queda no consumo, alteração cambial) forçam o empresário a dispensar parte dos seus colaboradores (o que, por si só, já é péssimo dado os altos custos para rescindir contrato de trabalho no Brasil).
A alternativa encontrada para manter os empregos é a diminuição da jornada de trabalho, com equivalente redução do salário enquanto a situação macroeconômica não melhora.
O sindicato diz "NENHUM DIREITO A MENOS!".
_ Reduza seu lucro em nome da manutenção dos empregos, pois os risco do empreendimento é do empresário!
O empresário não demite ninguém.
Todo mundo feliz e com direitos "garantidos".
A empresa continua a canibalizar seu patrimônio para bancar os sagrados direitos sociais dos trabalhadores.
A empresa decreta falência, naufragada em dívidas que excedem em muito seu já corroído patrimônio.
Todos os trabalhadores são colocados no olho da rua com uma mão na frente e outra atrás.


Respondendo a uma pergunta feita nos comentários: a inflação de preços é, via de regra, produto de distorções causadas pelas políticas econômicas dos Estados.

Empresários e trabalhadores são apenas cobaias da política econômica adotada pelo governo do momento. O empresário quer lucrar o máximo possível mediante o ´menor investimento. O empregado quer ganhar o máximo possível mediante o menor esforço laboral. Nenhum desses desejos é ilegal ou imoral. Pelo contrário, são legítimos e naturais.

O Estado quer ganhar (e efetivamente ganha) de ambos. E, em contrapartida, impõe regulações e demais medidas legislativas que distorcem artificialmente o equilíbrio da oferta e demanda, resultando em muitos efeitos maléficos. O pior de todos é a inflação.
 

konata

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Graças a Deus, por mais puxado que seja, tenho duas construções pra trabalhar que me garantem emprego por dois anos, mas imagino como deve ser foda pra galera desempregada ver esses preços subindo cada vez mais
 

ELTORO

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Não teve Lockdowns na Coreia.
Foi um pouco mais pesado que o Japão.
Já que no Japão era opção dos bares fecharem. Na Coreia parece que foi mandado fecharem.

O resto do país continuou circulando "normalmente".mas a Coreia junto com Taiwan já passaram por um corona antes, eles tinham know-how de como rastrear os casos. Que o Japão tratou de copiar, falhou da primeira vez que tentou, mas também não teve Lockdown. Teve um incentivo massivo pro povo só sair de casa em caso de necessidade, pelo menos até os hospitais esvaziarem.

Hoje em dia tá bem normal.
Tá num "search and Destroy" dos focos.
Obrigado por falar sobre a situação no Japão.
Pelas pesquisas que eu fiz pensei que lá haviam mais restrições do que nos outros países, mas pelo jeito eu estava errado hue.

Vou dar uma olhada no lance de Taiwan e Best Coreia porque isso aí é outra coisa que não tinha conhecimento.
 

Cafetão Chinês

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A inflação de agora está ocorrendo pelos seguintes motivos:

*O lockdown, que ao fechar comércios, atividades e cadeias produtivas, diminuiu a oferta de produtos, insumos e aumentou os custos de produção.

*O aumento da oferta monetária
feito para bancar o aumento de gastos do governo durante a epidemia, bem como o coronavoucher. O Banco Central está basicamente aplicando a MMT (Teoria Monetária Moderna).
Só há três formas do governo gastar: aumentando impostos, aumentando endividamento, ou expandindo a oferta monetária.
As duas primeiras são bastante impopulares, a terceira é a que está sendo usada, e seus efeitos deletérios não ocorrem imediatamente.
Com o governo cortar gastos no Brasil quase nunca é opção, o Banco Central optou pela terceira.

*O aumento da demanda por insumos básicos graças ao auxílio emergencial. Como a oferta de produtos se tornou mais escassa, os preços sobem pois tem mais pessoas consumindo.

*O aumento do preços das commodities no mercado internacional. No primeiro momento, crises tem efeitos deflacionários enquanto duram os estoques. Estamos na segunda fase, em que os estoques se esgotam e as cadeias produtivas estão com problemas (cenário incerto, aumento dos custos, aumento da burocracia para transacionar), e elas voltam a subir de preço. O ìndice CRB (maior índice de commodity no mundo), ilustra:

*Substituição de importações devido o aumento do dólar. O dólar subiu de preço devido a política de cortes de juros e devido ao cenário internacional.
Com isso, torna-se mais vantajoso para o produtor de diversos produtos exportar e vender no exterior (trocar por dólares) ao invés de vender no mercado nacional (moeda fraca e em plena desvalorização). Diminuindo a oferta no país (aumento dos preços).

O gráfico a seguir mostra a evolução da taxa Selic e da oferta monetária (M1) no Brasil.
148322

Já o gráfico a seguir mostra a evolução da taxa Selic e da taxa de câmbio.
148323
 
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Pseudim

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O que eu acho uma palhaçada foda é o que vejo que estão fazendo com alguns produtos do setor alimentício. Diminui o volume do produto, mantém a embalagem igual, com o mesmo preço. Um exemplo muito claro são os pacotes de bolacha recheada (biscoito é meus dois ovos cabeludos): uns dois anos atrás, tinham 200g. Hoje estão vindo com 140g, mantendo o mesmo preço.

A m**** de viver no BR é que a gente sabe que uma vez que tudo se normalizar, que a economia voltar ao "normal" e os custos começarem a diminuir, o consumidor final vai continuar pagando a mesma coisa.

Quem me conhece sabe, sou da turma do "imposto é roubo", mas é a mesma coisa com a polêmica do SUS. Eu sei que "de graça" é uma ilusão. Eu pago, você paga, o dono da pastelaria Pastel de Flango paga, e usa """"""""de graça"""""""" quem precisa. Mas se privatizassem, AQUI NO BRASIL, eu aposto minha botina Uberabão que eu continuaria pagando a mesma quantidade de impostos.

Dá um desânimo do carvalho pensar nisso.
 

Cafetão Chinês

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Para quem entende de economia, preço, etc, por que as empresas, principalmente de alimentos, ao invés de abaixar os preços em situações de crise como essa, aumentam? Por exemplo, não seria mais vantajoso diminuir a margem individual dos produtos, mas ganhar em cima da quantidade?

Porque aumentando os preços, por mais que a margem de lucro unitária aumente, as vendas vão cair drasticamente. O prejuízo não é maior?

Alguém que entenda melhor sobre o assunto, poderia me explicar, por favor?
Entenda preço como o termômetro da escassez.

Num cenário normal, os preços são determinados pela oferta e demanda dos produtos. Se há muita oferta e pouca demanda, os preços baixam. Se há pouca oferta e pouca demanda ou muita oferta e muita demanda, os preços se mantém, se há pouca oferta e muita demanda, os preços sobem.

Num cenário de crise como o de agora, as cadeias produtivas ficam comprometidas, há maior escassez de produtos e o aumento de preços se dá em cadeia.

Pense que você é Robison Crusuoé numa ilha deserta, e só tem disponível 1 cesta de alimentos para sobreviver até que um resgate chegue. Nesse cenário, a utilidade marginal decrescente que você dá a essa cesta é infinita. Talvez se lhe oferecessem 1 bilhão de dólares você não aceitaria vende-la (dado que sua sobrevivência estaria em jogo). Em contrapartida, essa mesma cesta de alimentos com você estando na sua casa, você daria pouca valoração a ela, venderia por qualquer 100 reais que lhe oferecessem (dado que você pode ir até o supermarcado da esquina e comprar outra).

E é essa exatamente a situação dos produtores e vendedores, bem como dos consumidores. Se eles vendem seus estoques pelo mesmo valor num cenário de incertezas, eles não sabem se conseguirão comprar outro pelo mesmo valor, e provavelmente não irão, pois os preços já aumentaram quando as pessoas percebem que a escassez se aproxima. É automático.

O mesmo ocorre se a situação se altera e a oferta aumenta. Eles abaixam o preço pois caso contrário correm o risco de morrer com seus estoques e terem prejuízos.

Em crises, num primeiro momento tende o efeito deflacionário. Isso pois as pessoas diminuem o consumo e os produtores precisam desovar seus estoques para não terem prejuízos (pois precisam armazenar, transportar, alavancar). O índice CRB que mede o preço das commodities por exemplo, mostra o que houve dessa vez:

Existem também outras variáveis envolvidas, como a inflação gerada por expansão monetária. O cenário que estou passando ocorre pela lei da escassez. Porém, num cenário em que o governo expande a moeda e a oferta não aumenta, os preços tendem a aumento (inflação) devido a maior circulação monetária.

Moeda também é um produto, e com mais moeda circulando, ela perde seu efeito relativo de escassez (termômetro).
 
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Cafetão Chinês

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O que eu acho uma palhaçada foda é o que vejo que estão fazendo com alguns produtos do setor alimentício. Diminui o volume do produto, mantém a embalagem igual, com o mesmo preço. Um exemplo muito claro são os pacotes de bolacha recheada (biscoito é meus dois ovos cabeludos): uns dois anos atrás, tinham 200g. Hoje estão vindo com 140g, mantendo o mesmo preço.

A m**** de viver no BR é que a gente sabe que uma vez que tudo se normalizar, que a economia voltar ao "normal" e os custos começarem a diminuir, o consumidor final vai continuar pagando a mesma coisa.

Quem me conhece sabe, sou da turma do "imposto é roubo", mas é a mesma coisa com a polêmica do SUS. Eu sei que "de graça" é uma ilusão. Eu pago, você paga, o dono da pastelaria Pastel de Flango paga, e usa """"""""de graça"""""""" quem precisa. Mas se privatizassem, AQUI NO BRASIL, eu aposto minha botina Uberabão que eu continuaria pagando a mesma quantidade de impostos.

Dá um desânimo do carvalho pensar nisso.
Isso dá diminuição dos pacotes na verdade tem pouco a ver com o "capitalista sovina brasileiro". Isso tem a ver com a moeda.
Os preços não retornarão ao normal por conta disso daqui:

Se você tinha R$100 Reais em 1994, ele perdeu 759% do poder de compra. Ele valeria agora menos de R$20 Reais.

Os governos desvalorizaram a moeda em 759% (expansão monetária), e o poder de comprar da população, aí o que resta ao mercado é diminuir a quantidade de produto por pacote. Já que se aumenta os preços nem todos tem poder de compra (e ainda pode tomar uma bela duma multa do PROCON).

Caso não houvesse mais expansão da oferta monetária, e portanto gerando essa desvalorização, você voltaria a comprar a sua bolacha de 200g por 2 Reais e experimentaria o efeito deflacionário.
 
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