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Inovação versus acomodação: será que nós REALMENTE ligamos para o 4K (e eventuais afins tecnológicos)?

Ivo Maropo

Bam-bam-bam
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Que não me entendam mal: este tópico não tem absolutamente nada a ver com se odiar a tecnologia, e nem tem como seu objetivo "desmoralizar" o 4K. Eu não tenho absolutamente nada contra a evolução tecnológica. Muito pelo contrário até - se tem um cara que sempre foi um graphics' wh*re assumido e um tecnófilo de plantão desde a mais tenra idade, este alguém sou eu (e eu continuo sendo). Mas eu também não pude deixar de notar nos últimos anos uma (de)crescente excitação, magia e demanda por novas resoluções de TV.

Novamente, não me entendam mal: não é que "ninguém liga mais para resolução", ou mesmo que "ela já não é mais algo tão importante assim" (ela é, sim, mas não me parece haver mais tanta afobação assim pelo seu constante avanço como já houve um dia, com a excitante introdução das HDTVs no mercado nos anos 2000). O que eu quero chamar a atenção aqui é para uma sutil (ainda que determinante) distinção de percepção, e que, por isto mesmo, pode beirar ao imperceptível.

Eu argumento que o interesse pela constante autorrevolução tecnológica ainda claramente existe, mas que ele já não é mais tão esbaforido, excitante e encantado como ele já foi um dia, em nossa história recente. Não me parece haver no ar a mesma espécie de excitação mágica e esbaforida para a obtenção de uma tv em 4K como claramente havia no início das HDTVs - salvo engano quando aquelas estão em tentadoras promoções de queima de estoque, e/ou quando as nossas antigas TVs de led em 1080p já começam a dar sinais de mal funcionamento, tornando a sua custosa manutenção constante um mau negócio, indiretamente nos "forçando" e/ou "conduzindo" a migrar para o 4K como "a próxima bola da vez".

O interesse (da nossa migração para o 4K) ainda claramente existe, mas ele "ainda pode esperar"; isto é, ele é algo mais acidental e circunstancial; ele já não tem mais tanta pressa assim de acontecer, e com frequência espera a quebra para além de um bom reparo tranquilizador e financeiramente interessante das nossas guerreiras led em Full HD, até que a nossa migração para o 4K seja por fim decididamente pré-requisitada. E eu ainda iria além: este fenômeno não só é algo pontual, como ele também é generalizado. Algo semelhante também me parece estar em andamento com o mercado de smartphones.

Sim, ainda desejamos (e invejamos) smartphones mais modernos e top de linha, mas com o constante barateamento de bons smartphones, os quais cumprem perfeitamente bem todas as funções básicas da atualidade (como rodar games relativamente sofisticados, tirar fotos razoáveis, navegar na net e pelas redes sociais com tranquilidade, entre tantas outras funcionalidades), eu também não vejo o mesmo esbaforido afã consumidor pela constante compra de (e troca por) novos smartphones - exceção novamente feita à sua eventual quebra e/ou inutilização da sua tela.

Eu também acho que há um lento e inexorável ponto de acomodação em curso não só entre os televisores mais modernos (neste caso, os de 4K), como também entre os smartphones, e até mesmo com a própria internet em si - esta última cada vez mais desesperada por nos vender novas velocidades e larguras de banda quando estas há muito já se estabilizaram (tenho internet de 15MB desde os anos 2010 e não possuo qualquer pressa ou maior senso de urgência no aumento desta velocidade). Isto dito, eu não diria que este processo de acomodação, onde as necessidades por inovação constante são sutil e progressivamente estacionadas, é algo escandaloso e nem imediatamente preocupante, mas algo que, ainda assim, está decididamente se tornando uma realidade; em suas progressivas vias de fato.

Repetindo: não é que o capitalismo irá simplesmente desaparecer e se evaporar (e ainda por cima de uma hora para a outra) na sua constante ânsia por renovação e autorrevolução, mas apenas que as taxas de retorno dos investimentos em inovações não me parecem estar tão parelhas atualmente com as taxas de inovação quanto elas já estiveram um dia, em um passado ainda recente. Os efeitos das inovações tecnológicas já não me parecem ter a mesma intensidade hoje em sua excitação, ingenuidade, maravilhamento, senso de magia e de urgência.

Na filosofia hegeliana, quando algo atinge o seu mais elevado grau de evolução, o que nós temos não é bem o seu pleno desenvolvimento "como ele sempre deveria ter sido ou esperou para ser", mas, ao contrário, o começo da sua decaída. A nossa ingênua e mágica excitação pelas coisas só é mantida em obsessiva alta rotação pela constante luta de sua melhoria. A melhor maneira de se frustrar um desejo a partir de dentro, lhe retirando o próprio chão por onde este pisa, é lhe subtrair de todas as suas dificuldades e obstáculos de obtenção, e não resolvê-los.

É para este estranho paradoxo básico que este simplório tópico pretende chamar a atenção. E aí, o que vocês me dizem? Também tem notado alguma mudança no status do consumo nas últimas décadas como eu? Ou é tudo apenas uma ilusão de óptica da minha parte (e da qual eu sequer estou ciente) e tudo permanece sendo exatamente o mesmo do que era antes? Em um mesmo ciclo de inovação e (temporária nova) acomodação? O que vocês me dizem?
 

_Fairbanks_

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acho que o 4k é natural, mas o ritmo de adoção tá meio forçado. deveria vir quando o processamento necessário pra isso já fosse algo mais low-end, e hj em dia nem placa high end segura direito essa resolução. Mas as fabricantes precisam vender TV né? e aposto que quando o 4k for popular, vão começar a forçar o 8k.
Particularmente, acho o HDR MUITO mais atraente, é uma tecnologia que eu sempre procuro. Fico triste quando jogo sai sem HDR, pq acho legal demais aquela sensação de ofuscar os olhos ao olhar direto pra luz e tal.
Tem mta tecnologia que é justificável, mas que por pressão de propaganda e tal, povo acaba aderindo mto cedo, qnd ainda tá mto caro (o próprio HDR que citei, mas esse ao menos eu sinto uma diferença bem mais paupável que na resolução)
 

Barb

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To felizão com minha tv de 42 fullhd de 2012, ontem mesmo vi Bumblebee torresmão 1080 nela e achei linda a imagem, só troco quando queimar mesmo. Isso vale pro meu Redmi 4x humildão guerreiro. Já não to nem aí pra tecnologia, eu preciso de funcionalidade e praticidade.
 

Ivo Maropo

Bam-bam-bam
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acho que o 4k é natural, mas o ritmo de adoção tá meio forçado. deveria vir quando o processamento necessário pra isso já fosse algo mais low-end, e hj em dia nem placa high end segura direito essa resolução. Mas as fabricantes precisam vender TV né? e aposto que quando o 4k for popular, vão começar a forçar o 8k.
Particularmente, acho o HDR MUITO mais atraente, é uma tecnologia que eu sempre procuro. Fico triste quando jogo sai sem HDR, pq acho legal demais aquela sensação de ofuscar os olhos ao olhar direto pra luz e tal.
Tem mta tecnologia que é justificável, mas que por pressão de propaganda e tal, povo acaba aderindo mto cedo, qnd ainda tá mto caro (o próprio HDR que citei, mas esse ao menos eu sinto uma diferença bem mais paupável que na resolução)
Pois é. Também acho que está bem forçado. Quer saber o quão forçado verdadeiramente está? Então apenas se pergunte por que diabos o 4K subitamente é contado horizontalmente (quase quatro mil pixels) quando a tradição sempre foi contá-los verticalmente (sem contar o igualmente inédito arredondamento de marketing para quatro mil em "4K")? Isto já é sintoma explícito mais do que suficiente para denunciar a fragilidade da venda de novas resoluções após a extensa popularização das TVs Full HD de led de 42'. Eles estão preocupados, sim, e só reforçam a minha tese.

Como você mesmo já o colocou, o HDR realmente poderia ser mais enfatizado. Inclusive, é notória a preocupação de alguns (inclusive a minha) com o provável fato de que a próxima geração de videogames tentará ao máximo nos empurrar consoles que rodem 4K nativamente, desperdiçando boa parte do processamento apenas nesta tarefa, podendo empregá-lo em outros aspectos de imersividade (como em simulações de física mais realistas e que possam abranger todos os elementos do videogame, aumentando consigo o seu senso de organicidade).
 

TrevorPhilips

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É a obsolescência programada, até em lâmpadas fazem isso..

Sobre o 4K deve demorar pra popularizar..como sou da velha guarda, geração do Atari, me preocupa a atenção excessiva em gráficos e partidas online em detrimento da jogabilidade ,história e criatividade nos jogos...put* gráficos mas você aperta um botão e o personagem faz quinhentos movimentos sozinho..
 


Tsultrim

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A reflexão é necessária e interessante. De qualquer forma, acredito que existam tantas realidades quanto existem mentes diferentes. Assim, existem pessoas insanamente desejosas por novas tecnologias simplesmente por inquietação, achando ingenuamente que novos bens de consumo lhes trarão satisfação e contentamento (o que não ocorrerá); outras anseiam por novas tecnologias apenas por questões profissionais, visando melhorar a produtividade e eficiência; outras ainda porque acreditam que mais tecnologia trará mais diversão e etc.

No passado os smartphones vinham com memória interna de 8gb (meu samsung w, por exemplo) e embora eu gostasse dele (compacto e fazia o básico muito bem), depois de uma atualização do android, não sobrou espaço para mais nada e o android que ele suportava não permitia usar o sd card para compartilhar a memória interna, assim eu tive que aposentar ele. Hoje em dia, qq. cel de entrada vem com 32 GB ao menos, assim isso foi resolvido. Por uns 700 reais dá para comprar um celular que vai rodar o básico muito bem, mas existem casos específicos onde vale a pena ter mais. Assim, se a pessoa tiver condições, pode valer a pena comprar um cel. top para ter fotos impressionantes, fluidez, performance e estabilidade. O problema é quando isso se torna um vício, como acontece com muitas pessoas e é exatamente isso que a indústria quer, pessoas viciadas em "inovação".

Uma coisa é a pessoa juntar dinheiro e comprar uma TV top que durará (ao menos seria essa a ideia) uns 10 anos, comprar um cel top que durará 3 a 5 anos, um PC gamer para durar também uns 5 anos e outra é comprar um eletrônico top a cada ano. Conheci um cara que uma vez por ano gastava 10 mil reais em um pc gamer. Todo ano ele trocava o pc inteiro. Isso é insano.

Sobre o 4k especificamente, tá na cara que é uma tentativa sacana da indústria de empurrar goela abaixo de nós um novo padrão sem nenhuma demanda pelos consumidores. Entendo que é legal disponibilizar para os entusiastas o 4k nos pcs, mas deveriam parar por aí. Hoje têm TVs com 4k e sub-pixel branco, sem HDR, upscalling porco, o que apenas degrada a experiência das pessoas e isso é uma sacanagem, porque está escondido, é necessário pesquisar para descobrir todas essas tramoias, as tais letras miúdas.

Se alguém quiser um monitor para pc 4k, terá que ter um pc muito parrudo e isso foge da maioria dos usuários domésticos. Uma TV true 4k também é inacessível para a maioria, bem como a maioria do conteúdo não é 4k, permanecendo em fullhd. O próprio netflix que anuncia que tem 4k, boa parte do que assisto nem é fullhd de qualidade !

Eu entendo que o FullHD é muito legal tendo em vista o tamanho dos monitores de pc e nas minhas edições de vídeo casuais, considero o tamanho perfeito. Não vejo sentido de irmos além para o usuário doméstico. Novamente, para o entusiasta é legal, porque aí terá um core i7 k ou um ryzen top, com no mínimo 16 gb de ram, placa de vídeo parruda (de preferência duas), um sistema de resfriamento top, etc - mas nesse caso, seria ridículo pensar no usuário entusiasta trocando de pc toda hora, não vejo sentido nisso, estamos falando de bens duráveis, feitos para durar anos...

Além disso, temos a questão da resolução em si e da qualidade do vídeo dentro de determinada resolução. Pouco importa ser 4k e estar compactado demais, fica um lixo. Um vídeo fullHD com a qualidade certa é soberbo, não precisamos de mais do que isso, claro, exceto, se for uma tela muito grande e caso o usuário tenha um olho treinado para perceber estas diferenças.

A respeito do "topo" da evolução tecnológica: estamos muito mas muito longe do topo, na verdade acredito que não existe isso. Podemos chegar no topo de certa tecnologia, mas da tecnologia em si, não - quando uma tecnologia chega no auge, outras são criadas - vide o computador quântico que já é utilizado em alguns lugares. As empresas de tecnologia, quando lançam um modelo novo, já possuem o posterior pronto e mais um em projeto - se nós consumidores fôssemos menos consumistas, talvez aos avanços disponibilizados no mercado fossem mais significativos, mas não é isso que acontece.

Eu nunca fui muito padrão com a tecnologia, no sentido de ser "maluco" por novas tecnologias. O jogo que eu mais tenho jogado é estilo retro (FTL), os estilos de filme que mais assisto não são os mais avançados visualmente (gosto de filmes branco e preto antigos), então não posso opinar sobre o mercado, mas eu não me seduzo fácil com as chamadas "inovações", ainda levando em conta que muitas destas chamadas inovações são meros engodos para arrancar dinheiro de pessoas ingênuas.


É a obsolescência programada, até em lâmpadas fazem isso..

Sobre o 4K deve demorar pra popularizar..como sou da velha guarda, geração do Atari, me preocupa a atenção excessiva em gráficos e partidas online em detrimento da jogabilidade ,história e criatividade nos jogos...put* gráficos mas você aperta um botão e o personagem faz quinhentos movimentos sozinho..

Por sinal, estas lâmpadas de led são uma picaretagem. Estou voltando para a geração anterior por causa disso.

Sobre isso de jogos imbecis, outro dia eu estava assistindo a um gameplay de algum jogo novo do xbox com gráficos soberbos mas todo bugado, um que você voa, entra na água, tem uma armadura hightec, etc. Fiquei impressionado, o jogo não deixa o jogador pensar, ele ia adiantando tudo que deveria ser feito. Fico assustado imaginando os impactos negativos no QI das gerações de hoje. Lembro quando eu jogava os RPGs de SNES na década de 90 com um dicionário de inglês gigante do lado, só para entender as falas e poder solucionar os problemas do game. Hoje isso não deve nem existir, se o player não conseguir solucionar o problema em 30 segundos, deve aparecer uma voz do além e sugerir a solução do problema.
 

Bisnaga Louca

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Nao precisamos de 4k “em desenvolvimento”.

4k tem que ser pleno, seria isso combinando esses fatores com preço mas acessivel: refresh rate alto, e 60 frames por default.

Ter que sacrificar um desses pela resoluçao, por causa de preço ou limitaçao tecnologica, é ridiculo.

Da mesma forma que era um pessima ideia trocar os CRT pelos primeiros LCDs, que nao tinham nenhuma superioridade a nao ser ocupar menos espaço.
 
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Abdullah Al-Papai

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É porque já passamos do ponto das "super evoluções" tecnológicas e estamos num período estacionário/pré-explosão da próxima onda tecnológica.

Compare um computador top de 1991 com um computador top de 1999. Agora compare um top de 2011 com um top de 2019. É claro que existe muita evolução, mas um top de 91 era basicamente obsoleto em 99. Um top de 2011 com I7 2600k overclockado continua sendo um computador mid end hoje em 2019.

TV é a mesma coisa. Do preto e branco pro colorido, put* QUE PARIU. Que evolução monstra. Do SD pro Full HD, monstro. Do Full HD pro 4k, SHOW de bola, mas não com o mesmo impacto.

PS1 -> PS2, UAU.

PS3->PS4, show de bola, mas não o mesmo impacto.

Enfim. É um processo natural, creio.
 

Bisnaga Louca

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É porque já passamos do ponto das "super evoluções" tecnológicas e estamos num período estacionário/pré-explosão da próxima onda tecnológica.

Compare um computador top de 1991 com um computador top de 1999. Agora compare um top de 2011 com um top de 2019. É claro que existe muita evolução, mas um top de 91 era basicamente obsoleto em 99. Um top de 2011 com I7 2600k overclockado continua sendo um computador mid end hoje em 2019.

TV é a mesma coisa. Do preto e branco pro colorido, put* QUE PARIU. Que evolução monstra. Do SD pro Full HD, monstro. Do Full HD pro 4k, SHOW de bola, mas não com o mesmo impacto.

PS1 -> PS2, UAU.

PS3->PS4, show de bola, mas não o mesmo impacto.

Enfim. É um processo natural, creio.

Mesmo o full HD teve suas desvantagens no começo. De repente tinhamos que ter HDMI em todos os aparelhos, e foi um saco trocar tudo que ja estava bom por causa disso.

Claro que isso era mais eu pessoalmente sendo ranzinza, mas né.
 
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mig29gsxr

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Já não vejo mais o grau das novas tecnologias, acho até que passei um pouco do ponto, pois hj tenho um celular de 700 reais e as funções que uso um de 200 faria perfeitamente, não tenho TV 4k e toda vez que vi não percebi a menor diferença, meu PC é de 2010 com um i5 e uma Radeon R360 e não sinto a menor vontade de trocar, joguei uma porrada de jogos "novos" nele já, como The Witcher 2 e 3, Dark Souls 3, Deus Ex Mankind Divided, rodo vários jogos recentes, e além disso muita coisa que tem saído não me dá vontade de jogar, acho melhor ligar meu Raspberry na TV e passar horas jogando Nintendinho de forma mais "justa" (sem savestates no meio da ação), recentemente terminei o Castlevania 1 do NES e foi extremamente satisfatório, melhor do que jogos cheios de gráficos e efeitos, mas chatos pra c***lho.
Não tenho um PS4 e até penso em ter, não é pela grana, é que realmente vejo a lista de jogos e fora os exclusivos, meu pc roda todo o resto muito bem.
 

iporco

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deviam ter parado nos hd 1080p, aquilo ali ta mais q bom (4k, 8k sao exagero ao meu ver)
 

Ayatollah Khomeini

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prefiro 3d a 4k.
nao ligo pra 4k pq isso naum é tão incrivel pra galera do pc.

Eu estava para fazer essa pergunta lá no tópico sobre tv, na minha 4k de 55 eu não vejo muita diferença do filme em full hd para o 4k eu sei que a tv faz um upscaling, mas eu esperava bem mais das 4k.

Em alguns jogos eu já gostei de botar em 2k forçando pelo drive, em uma tv 32 full hd, alguns jogos ficam bem mais bonitos, em outros não faz nenhuma diferença.
 

SuRf Boy

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Esse é o tópico mais monótono a qual já foi exposto na Outerspace.

Desculpem o off.
 

Cyber King

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Sim, é ilusão de óptica da sua parte.

A sua realidade e percepção acerca do assunto não é a verdade absoluta.
 

Landstalker

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Houve uma intenção não natural em pôr a carroça na frente dos bois, apenas para vender. Uma adesão natural vem com o tempo e com o amadurecimento das tecnologias. Tudo bem que 4K não é apenas para jogos, já existem BRs para filmes do tipo, mas é notório que a indústria dos jogos poderia aguardar, amadurecer mais e termos hardwares melhores daqui a 2-3 anos prontos para rodar 4K de forma nativa e com frames bons.
 

viagem estrelar

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Eu estava para fazer essa pergunta lá no tópico sobre tv, na minha 4k de 55 eu não vejo muita diferença do filme em full hd para o 4k eu sei que a tv faz um upscaling, mas eu esperava bem mais das 4k.

Em alguns jogos eu já gostei de botar em 2k forçando pelo drive, em uma tv 32 full hd, alguns jogos ficam bem mais bonitos, em outros não faz nenhuma diferença.
nao me lembro mais dos termos, estava mais interado qdo procurava um tv pra comprar.
no basico, poucas midias dão suporte ao 4k, tanto em filmes qto em games.
por isso q em muitos casos nao faz diferença.
 

Soldado!

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Li sobre o mesmo questionamento quando das TVs de tubo para as Full HD aqui mesmo na OS no começo dos anos 2000.

Da mesma forma que agora, muita gente achava desnecessário evoluir.

Enfim, acho que não preciso ir adiante na explicação.
 

viagem estrelar

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acho q a maioria falou q se precisa de mais suporte pro mercado.
ultima aposta foi 3d e muita gente nao curtiu.
as empresas tão com pe atras.
 

johnhartigan

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Alguns produtos evoluíram mais do que nossa infra-estrutura brasileira pode suportar. Carro, TV, internet, streaming, celular, pagamos caro por coisas que não podemos aproveitar 25% dos recursos.
 

Dedérius

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eu nao li esse wall mas referente ao titulo, ainda nao ligamos pq os canais de TV nao transmitem imagens em 4K, só netflix e os videogames
 

biglinux

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O próximo passo é implantar um chip no olho para que os humanos suportem as resoluções que estão vendendo, pq com o olho natural está difícil perceber as diferenças
 

The Kong

Cruz Bala Trevoso
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É porque já passamos do ponto das "super evoluções" tecnológicas e estamos num período estacionário/pré-explosão da próxima onda tecnológica.

Compare um computador top de 1991 com um computador top de 1999. Agora compare um top de 2011 com um top de 2019. É claro que existe muita evolução, mas um top de 91 era basicamente obsoleto em 99. Um top de 2011 com I7 2600k overclockado continua sendo um computador mid end hoje em 2019.

TV é a mesma coisa. Do preto e branco pro colorido, put* QUE PARIU. Que evolução monstra. Do SD pro Full HD, monstro. Do Full HD pro 4k, SHOW de bola, mas não com o mesmo impacto.

PS1 -> PS2, UAU.

PS3->PS4, show de bola, mas não o mesmo impacto.

Enfim. É um processo natural, creio.

Cantei essa bola aí em um tópico há alguns anos:

https://forum.outerspace.com.br/ind...ução-dos-consoles.257916/page-2#post-14825331
 

Oniblack

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Não li todo o tópico mas digo que o aumento de resolução é obrigatório, tem que aumentar até parecer que você esteja olhando por uma janela.
 

Xenoblade

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Hoje eu não ligo tanto para 4k. Jogos e filmes em 1080p me atendem perfeitamente.

A meu ver, há outras prioridades.
 

D.Toretto

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Também tenho essa percepção, tanto que minha TV 32” Full HD de 2012 deu pau na fonte esses tempos e acabei preferindo pagar 250 pra arrumar do que 2k em uma nova 4K, 4K é bacana e tals mas o conteúdo ainda é pouco e não acho a diferença pro FHD tão grande assim a ponto de no momento valer o investimento ...

Com consoles aconteceu a mesma coisa, saí do X360 pro XONE e não foi nem de perto o mesmo impacto de quando saí do PS2 pro 360.

Smartphones chegaram com as telas 18:9 e sem bordas, lindas, leitor de digitais sob a tela e etc. mas em termos de funcionalidade estagnou, até pouco tempo utilizava um Android com hardware top de linha de 2016, agora estou com um iPhone do fim de 2015, fazem tudo que preciso sem travamentos ou lentidão, trocar por um lançamento com certeza seria legal, mas sinceramente não seria necessário ao menos no momento.


Enviado do meu iPhone 6S usando Tapatalk
 

mig29gsxr

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Li sobre o mesmo questionamento quando das TVs de tubo para as Full HD aqui mesmo na OS no começo dos anos 2000.

Da mesma forma que agora, muita gente achava desnecessário evoluir.

Enfim, acho que não preciso ir adiante na explicação.
Definitivamente não é o mesmo caso, mudar do Tubo para LCD/LED foi uma mudança de paradigma, o 4K é um aumento de resolução que o olho humano mal consegue perceber a diferença. Para fazer uma mudança relevante hoje em dia você teria que chegar num nível de 3D sem óculos ou holografia em 3D, já que o uso de subterfúgios como óculos VR não agradam o público.
Evoluir sempre é bom, mas tem que ver se é algo que realmente traz diferença ao público naquele momento. Penso que o 4K pode ser muito bom se for associado com outros recursos que atraiam o consumidor. Ele, por si só, é mto fraco.
 

KingMaster80

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Como já disse muitas vezes, não sei se é por causa dos meus problemas nas vistas, mas eu não consigo ver diferença do full hd pro 4k, não consigo ver diferença alguma, a menos é claro, em telas tipo 70 polegadas, ai sim, mas telas de 40, 50, não consigo ver.
 

da19x

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Como já disse muitas vezes, não sei se é por causa dos meus problemas nas vistas, mas eu não consigo ver diferença do full hd pro 4k, não consigo ver diferença alguma, a menos é claro, em telas tipo 70 polegadas, ai sim, mas telas de 40, 50, não consigo ver.
Isso é tão verdade que as fabricantes pararam de vender TVs de 32' full HD (agora só HD) para abrir espaço para as 4K, e para as telas maiores, onde uma maior resolução começa a fazer diferença, a depender da distância para a TV.
 

Ivo Maropo

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Em resposta aos comentários

Pessoal, fico realmente grato pela participação de vocês aqui. De modo a não tomar muito espaço e dar quote em várias e várias mensagens de uma só vez, vou tentar aglutinar alguns pontos de resposta em um post só. Vejo que muitos também basicamente compartilham da mesma percepção que a minha: de que há uma sutil acomodação do consumo em curso, e que, arriscaria eu dizer, se distingue da natural estagnação de mercado que precede novas revoluções futuras - a ideia de que nós só temos um punhado de grandes mudanças de paradigma por cada geração, e de que o restante é basicamente um (bem-intencionado) evolucionismo, explorando os diversos limites e as possibilidades destas mesmas poucas grandes revoluções.

Pessoalmente, eu rejeito esta tese e sou um pouquinho mais pessimista aqui. Lembrem-se que as HDTVs começaram a surgir no mercado ainda de começo para meados dos anos 2000 (já estamos beirando aos 2020 e muita coisa ainda não se modificou). O 4K, hoje, definitivamente não está para o 1080p assim como este último esteve para as TVs de tubo em 480i ou p quando as de 720p/1080p de plasma e de LCD começaram a invadir o mercado.

O "salto" para o 4K me parece mais análogo àquele do 720p para o 1080p (onde reconhecidamente esta diferença só se tornava mais autoevidente com telas maiores) do que aquele das desengonçadas TVs de tubo para o HD fininho do plasma e do LCD. Repetindo: já estamos em fucking 2019 e a próxima grande moda, a qual sequer já se popularizou de fato, só consegue evoluir uma revolução paradigmática (a da passagem dos tubões gigantes, desbotados e em 480 linhas de resolução para as fininhas em LCD e Plasma, e em 720p/1080p).

Ainda que tenhamos lindíssimas TVs em 4K e de uma espessura inacreditável, a percepção geral e imediata é mais ou menos a de uma seletiva indiferença, ou pelo menos de um interesse meramente moderado, estritamente circunstancial e também sem pressa. Definitivamente não é, como já foi dito aqui por um colega acima, algo análogo à passagem das impraticáveis TVs de tubo para a encantadora finura do plasma e do LCD. Estamos falando de TVs (as de 4K) que ainda vão se popularizar no futuro (e nós já estamos em 2019 hoje!), e que, ainda assim, nos parecem meros adendos evolucionistas à uma grande revolução e mudança de paradigma há muito já passada.

E olha que isto acontece em tempos onde as mudanças de paradigma costumam ocorrer em intervalos de tempo cada vez menores, dado o alto grau de dinamismo tecno-social atual. Sendo assim, eu continuo não acreditando que estejamos diante apenas de mais uma "obsolescência programada" em uma já longa série de renovações paradigmáticas. É muito mais fácil pensar que é tudo uma jogada de marketing pré-determinada do que confrontar a possibilidade de que talvez o mercado não saiba totalmente bem aquilo que ele está fazendo, e nem o verdadeiro escopo da sua atividade; as reais consequências da sua constante evolução infinda.

Talvez (e somente talvez) estejamos diante de uma confortável estagnação/ponto de acomodação onde as taxas de retorno são progressivamente minoradas e mais difíceis de se obter, e o nosso desejo consumidor se veja aí cada vez mais entediado e, ao mesmo tempo, também autossuficiente; isto é, se veja em um paradoxo onde já não deseja mais tanto assim estas novidades, mas, ao ser consumido precisamente pela culpa de não mais desejar da mesma maneira, seja novamente compelido a consumir de novo, como se espontaneamente pressentisse que se parar de consumir será confrontado com o horror absoluto: o do pensamento de que talvez não haja nada de substancial em nosso frenético consumismo, onde novas formas (e com prazos de validade previamente já estipulados) tomam o lugar das velhas em um infinito jogo de reposição com vistas a lugar nenhum que não a sua constante troca pelo mais novo.

Talvez o consumismo não exatamente acabe, mas fique em um calamitoso estado mórbido-obsceno de compulsória persistência apenas para não confrontar o horror maior do seu próprio vazio autorreprodutivo. E já não temos algum lampejo desta triste estagnação já mesmo em Hollywood? Com os seus blockbusters cada vez mais apelativos, estrambólicos e sem criatividade? Fundindo personagens aparentemente inconciliáveis (como em Batman versus Superman) e com explosões sem fim à la Michael Bay, um dos prediletos memes de internet quando o assunto são os cada vez mais apelativos blockbusters hollywoodianos? Eu diria que sim.
 
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konde10

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Duas coisas são certas na vida: as pessoas vão morrer e irão reclamar quando aumentarem a resolução de suas TVs.

Já ouço esse papo desde quando passamos do 480p para o 720p. Mesmo modo operandis.
 

Liljhou

Bam-bam-bam
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Em resposta aos comentários

Pessoal, fico realmente grato pela participação de vocês aqui. De modo a não tomar muito espaço e dar quote em várias e várias mensagens de uma só vez, vou tentar aglutinar alguns pontos de resposta em um post só. Vejo que muitos também basicamente compartilham da mesma percepção que a minha: de que há uma sutil acomodação do consumo em curso, e que, arriscaria eu dizer, se distingue da natural estagnação de mercado que precede novas revoluções futuras - a ideia de que nós só temos um punhado de grandes mudanças de paradigma por cada geração, e de que o restante é basicamente um (bem-intencionado) evolucionismo, explorando os diversos limites e as possibilidades destas mesmas poucas grandes revoluções.

Pessoalmente, eu rejeito esta tese e sou um pouquinho mais pessimista aqui. Lembrem-se que as HDTVs começaram a surgir no mercado ainda de começo para meados dos anos 2000 (já estamos beirando aos 2020 e muita coisa ainda não se modificou). O 4K, hoje, definitivamente não está para o 1080p assim como este último esteve para as TVs de tubo em 480i ou p quando as de 720p/1080p de plasma e de LCD começaram a invadir o mercado.

O "salto" para o 4K me parece mais análogo àquele do 720p para o 1080p (onde reconhecidamente esta diferença só se tornava mais autoevidente com telas maiores) do que aquele das desengonçadas TVs de tubo para o HD fininho do plasma e do LCD. Repetindo: já estamos em fucking 2019 e a próxima grande moda, a qual sequer já se popularizou de fato, só consegue evoluir uma revolução paradigmática (a da passagem dos tubões gigantes, desbotados e em 480 linhas de resolução para as fininhas em LCD e Plasma, e em 720p/1080p).

Ainda que tenhamos lindíssimas TVs em 4K e de uma espessura inacreditável, a percepção geral e imediata é mais ou menos a de uma seletiva indiferença, ou pelo menos de um interesse meramente moderado, estritamente circunstancial e também sem pressa. Definitivamente não é, como já foi dito aqui por um colega acima, algo análogo à passagem das impraticáveis TVs de tubo para a encantadora finura do plasma e do LCD. Estamos falando de TVs (as de 4K) que ainda vão se popularizar no futuro (e nós já estamos em 2019 hoje!), e que, ainda assim, nos parecem meros adendos evolucionistas à uma grande revolução e mudança de paradigma há muito já passada.

E olha que isto acontece em tempos onde as mudanças de paradigma costumam ocorrer em intervalos de tempo cada vez menores, dado o alto grau de dinamismo tecno-social atual. Sendo assim, eu continuo não acreditando que estejamos diante apenas de mais uma "obsolescência programada" em uma já longa série de renovações paradigmáticas. É muito mais fácil pensar que é tudo uma jogada de marketing pré-determinada do que confrontar a possibilidade de que talvez o mercado não saiba totalmente bem aquilo que ele está fazendo, e nem o verdadeiro escopo da sua atividade; as reais consequências da sua constante evolução infinda.

Talvez (e somente talvez) estejamos diante de uma confortável estagnação/ponto de acomodação onde as taxas de retorno são progressivamente minoradas e mais difíceis de se obter, e o nosso desejo consumidor se veja aí cada vez mais entediado e, ao mesmo tempo, também autossuficiente; isto é, se veja em um paradoxo onde já não deseja mais tanto assim estas novidades, mas, ao ser consumido precisamente pela culpa de não mais desejar da mesma maneira, seja novamente compelido a consumir de novo, como se espontaneamente pressentisse que se parar de consumir será confrontado com o horror absoluto: o do pensamento de que talvez não haja nada de substancial em nosso frenético consumismo, onde novas formas (e com prazos de validade previamente já estipulados) tomam o lugar das velhas em um infinito jogo de reposição com vistas a lugar nenhum que não a sua constante troca pelo mais novo.

Talvez o consumismo não exatamente acabe, mas fique em um calamitoso estado mórbido-obsceno de compulsória persistência apenas para não confrontar o horror maior do seu próprio vazio autorreprodutivo. E já não temos algum lampejo desta triste estagnação já mesmo em Hollywood? Com os seus blockbusters cada vez mais apelativos, estrambólicos e sem criatividade? Fundindo personagens aparentemente inconciliáveis (como em Batman versus Superman) e com explosões sem fim à la Michael Bay, um dos prediletos memes de internet quando o assunto são os cada vez mais apelativos blockbusters hollywoodianos? Eu diria que sim.
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