Interagindo com meu sobrinho eu fiquei preocupado com a futura geração de Gamers e o futuro dos Games

[yakuzz4]

meu sobrinho so que saber de fortnite e o problema nao é ele gostar, o problema é ele so jogar isso. Comprei varios jogos pra ele, homem aranha, dragon ball, lego, varios jogos.

Depois que percebi que ele nao jogava parei e comecei a dar Vbucks (dinheiro do fortinite) com presente.

 

[diegogta4]

aí vc botava

Nada, esse tbm nao ia agradar ele não, é ate parecido com o Super Mônaco GP. Essa nova geração nao tem jeito cara rs.

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[AndersoNego]

Vai piorar.
Pergunte pro viajante do futuro pra vc saber.
Viemos da geração 'Aprender com o erro", ou "Ficar forte se machucando",
Pra gerações após as nossas com "fazer e pensar o que é senso comum" e "Não preciso ser forte se todos forem fracos, e ninguém vai me machucar", "quanto mais facilidade, melhor". Quem será que tá certo? Evoluímos ou involuímos?
Mas, se eu me aprofundar aqui, teria de postar na pasta política.
Só deixe a vida nos levar. Muitos casos, seremos mais felizes ignorando.
Olha só, descobri que jogar só offline vai estender minha vida em uns 5 anos, já que o estresse online estava me afetando. A geração "fraqueza" já me afetou. Nutella 5 anos a mais, ou Merthiolate ardido 5 anos a menos?

 

[iLoveCR7]

Passei por isso há uns dias atras, até pensei em criar um tópico.

Foi com o sobrinho da minha esposa de 5 anos, ele estava aqui em casa falou sobre Sonic, falou que queria jogar, logo me animei e pensei em colocar o megão pra ele jogar.

Fui la arrumei o aparato todo de cabos e tal, começou a tela de inicio e eu pedi pra ele apertar o START. Posso dizer que deva ter durado uns 2 minutos de jogo com ele mal entendendo que o dpad seria pra ir pra frente! WTF!

No primeiro conjunto de espinhos ele morreu. Me olhou com uma cara de decepção e disse que queria "o jogo do Sonic que aparece de trás", me decepcionei demais e disse pra ele que nao tinha não. Ele então ele disse que queria um de carro, eu dei reset no vg e coloquei o Super Mônaco GP. Ele jogou 1 minuto, e disse que queria o jogo que tinha câmera interna. Nem acreditei caras, câmera interna kkkk, velho... joguei a minha vida toda sem câmera interna principalmente em simuladores que acho que foi o tipo de jogo de carro que mais joguei como Gran Turismo e me divertia horrores.

Enfim, eu decidi pegar o PS1 e pensei que Driver 2 ia agradar ele mais, ele ate deu um pouco mais de atenção e gostou quando a policia vinha atras dele e quando ele pulou aquela ponte elevatiça em Chicago, mas nao durou muito. Enfim, o celular dele já tinha carregado um pouco e ele fui jogar no celular.

Enfim caras, é isso, essa geração é assim mesmo. Meu filho quero fazer diferente, quero apresenta todos esses jogos retros pra ele desde muito pequeno.


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Mas amigo, vc quer que uma criança em 2020 jogue coisa de uma dos anos 90.

No celular dele tem gráficos melhores, se tivesse ligado um ps5 com astrobot ou um switch com Mario, até mesmo o Xbox com ori tenho ctz que ele teria gostado.


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[diegogta4]

Mas amigo, vc quer que uma criança em 2020 jogue coisa de uma dos anos 90.

No celular dele tem gráficos melhores, se tivesse ligado um ps5 com astrobot ou um switch com Mario, até mesmo o Xbox com ori tenho ctz que ele teria gostado.


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Tenho minhas dúvidas. Outro dia ele chegou a jogar GTA5 mas nao soube jogar bem e logo largou. Mario talvez seria uma pedida mais interessante pra ele. O negocio que esses jogos de celulares são todos automáticos, "on the rail" como o pessoal diz.

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[MáquinaDeCombate16cm]

Não pertenço à sua geração (sou millennial), no meu ponto de vista os jogos feitos para a massa jovem atual atacam muito mais o sistema límbico do que os feitos para a sua geração, existe todo um mecanismo de recompensa que vai muito além do desejo de jogar, vocês estão testemunhando uma espécie de "zumbização gamer", o resultado final disso ninguém sabe.

* insira música tema de The Walking Dead *

 

[Eesha]

Eu acho um pouco complicado isso de julgar as crianças porque hoje tem milhares de formas de jogar, nossa epoca ou era snes ou mega, ps1 ou n64, hoje toda criança trm um celular na mão que possuem milhares de jogos custam mais "barato" para os pais e fora que com celular elas jogam o tempo todo, se bobear elas jogam mais do que a gente na nosaa época que ocupava uma tv. Penso que na nossa época caso houvesse tanta facilidade para jogar nós também provavelmente também jogariamos em celular. E acredito que console hoje não é mais coisa de criança, console hoje é diversão de adolescente e principalmente adultos.

 

[felipeworm]

Ver minha filha de 3 anos passar Green Hill Zone 1 sozinha foi uma experiência fuderosa!!

 

[Lord_Revan]

Eu fiz minha parte com meu sobrinho, apresentando Mario, Sonic e Contra
.
Eu vi que meu trabalho estava completo quando ele fechou Mario Odyssey, Sonic Mania e Cuphead sozinho no Switch.
.
Mas ele ainda joga aquelas porra de Freefire e outras merdas iguais, mas ao menos não gasta um centavo, coisa que eu também ensinei pra ele.

 

[Asteriques]

Eu ligo o Switch com o Mario Odysey e a molecada se acaba. Vocês estão dando os jogos errados.

 

[Rodrigo Zé do Cx Jr]

Esse tópico me faz lembrar disso aqui:

Para os gamers antigos: estamos ficando velhos? [- retrospace]

Primeiro gostaria de esclarecer que não postei este tópico na pasta Retrospace pois creio que abranja, também, os mais novos. Estava mostrando minha coleção pra um primo de 13 anos, desses meio high techs ou sei lá eu o que. Sei que ele é todo metidinho a espertalhão. Comecei mostrando o...

forum.outerspace.com.br

Esse tópico tem 10 anos.
Hoje, meu primo com 23 (na época tinha 13) detesta vídeo game, joga só mobile, e isso que ja é meio "velho" na comparação com a geração de gamers atual que já cresceu jogando majoritariamente mobile.

 

[multigamer]

E fácil, eu já aceitei que estou ficando velho, que os games não são feitos pensados em min que tenho meus 34 anos, que o mercado gira em torno do público jovem e que o que eles dão preferência e o que dita o rumo da industria, sempre vai ter algum jogo pra min jogar, porém cada dia menos pois os produtores estão atrás do público que vai ser o futuro e do que eles gostam, eu já sou o passado dos games, estão certos os produtores em pensar no futuro dos fans de games.

 

[Shurato Croft]

Muito simples, como já comentaram aqui, muitos estão apresentando os jogos errados aos pequenos. Meu sobrinho de 6 anos adora jogar videogame e é o seu hobby preferido. Mas primeiro apresentei vários jogos que são atrativos à faixa etária dele: Lego, Knack 1 e 2, Sonic Forces, Guacamelee 1 e 2, Super Mario Odyssey, Mario Kart 7 e 8, Rayman Legends, Luigi’s Mansion 1,2 e 3, LittleBigPlanet 1, 2 e 3. É interessante que sejam jogos com multiplayer local para torná-los atrativos e interessantes. Atualmente está apaixonado pela série Zelda e tem um Switch e um 3ds em casa. Quando vem na minha casa só quer jogar no PS3 ou no PS4.

 

[Marculino]

Infelizmente o futuro dos games não será bom para a gente, ou nos adaptamos ou ficaremos só jogando os consoles retrôs.

 

[Piga]

O pessoal citando o Fortnite aí e por isso eu queria relatar algo. Meu PS4 PRO é a edição desse jogo, pois o que me fez pegar essa versão em detrimento das outras que tinham na época (Death Stranding e a comum de 1TB) foi o preço. Pois bem, baixei o jogo e botei pra rodar.

O jogo é bem feitinho, nada espetacular, mas a jogabilidade dele é a mesma dos demais jogos online: tem muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Logo no início caí no meio de uma parada lá, não consegui nem ver onde eu tava e já levei lenha. Me lembrou a zoeira que era o MAG de PS3. No geral jogo online é isso: mata-mata aleatório, uma parada que realmente nunca curti.

Eu tive minha fase na infância de jogar "online" no PC na era pré-internet (P2P) via modem jogos como Doom, Blood, F-22 Raptor por ter uma pegada mais "estratégica" do que "frenética".

Mas no geral em games desde que me conheço como gente, sempre tive preferência pelas campanhas single player. Também gostava do co-op local e do modo versus, principalmente no Street Fighter 2 nos arcades.

E pra finalizar. Minha birra com jogos mobiles é a mesma com os portáteis desde sempre: eu ODEIO, DETESTO, TENHO OJERIZA a jogar em tela pequena. Por isso nunca liguei pra Game Gear, Game Boy, PSP e etc.

Flw vlw.

 

[konata]

O meu medo mesmo é esse seguimento engolir o mercado de consoles a ponto de empresas como a Sony/Nintendo/Microsoft enxergarem que não vale mais a pena fazer os jogos como conhecemos e virarem dev de joguinho de celular- levando a extinção dos consoles e/ou jogos AAA.

Eu acho muito difícil o mercado de consoles morrer, é só ver as vendas gigantescas do PS5 que acabou de sair do forno, espere só sair o modelo slim. O mercado mobile só é grande do jeito que é porque hoje em dia qualquer Zé tem um celular, porque os pais dão um celular pros pirralhos não encherem o saco e principalmente porque os jogos são de graça (óbvio, com mil micro transações).
Com toda certeza o mercado mobile vai se tornar maior do que já é, mas o mercado de consoles ainda é gigantesco, por mais que seja um nicho, ainda é gigantesco.

 

[Dhi-Sama®]

Lembra quando alguém mais velho dizia, em conversa com outra pessoa mais velha, que não entendiam que graça tu via em ficar grudado no videogame? Parabéns, tu és essa pessoa mais velha para o teu sobrinho.

É uma outra geração. Quem tem, hoje, por volta dos 30 (mais, ou menos), é de uma geração diferente da galera dos 10.. 15 anos de hoje. É triste ver como as coisas evoluíram, mas é isso aí.

Lendo teu relato, outro dia estava conversando com um primo - a quem considero irmão- com quem me criei, e ele tirou uma foto de um caderno que até hoje guarda.

Neste caderno tinham as nossas anotações quando, ali pelos 10.. 12 anos, jogamos Parasite Eve, do PSX, totalmente em Japonês. Nós anotávamos os caracteres japoneses, após testes, pra saber identificar no inventário o que era cada item, e o que fazia.

Cara, nós fechamos o game, e inclusive fechamos o modo extra da torre, sem entender UMA FUCKING PALAVRA que passava na tela, sem revistas, sem nada. Acha que alguém, hoje, com 10... 12 anos veria graça em passar esse trabalho todo?

 

[Tiribinha]

O garoto gosta de jogar Moba, jogos competitivos multiplayer, onde se tem q jogar como um time. Esse tipo de jogo ( lol, dota, fortnite etc) diverte bem mais que jogos single. É o futebol de rua da nossa época.

 

[Forbidden Memories]

O primeiro video de gameplay que encontrei tem mais de 7 milhões de visualizações.

Parece o clássico Smash TV ou até mesmo Berzerk/Frenzy, claro que com visuais e gameplay mobileizados.



O vovô querendo botar jogo cheio de filminho interativo acha que está por cima da carne seca mas se bobear o moleque é mais hardcore que ele

 

[Trezoitao38]

Lembra quando alguém mais velho dizia, em conversa com outra pessoa mais velha, que não entendiam que graça tu via em ficar grudado no videogame? Parabéns, tu és essa pessoa mais velha para o teu sobrinho.

É uma outra geração. Quem tem, hoje, por volta dos 30 (mais, ou menos), é de uma geração diferente da galera dos 10.. 15 anos de hoje. É triste ver como as coisas evoluíram, mas é isso aí.

Lendo teu relato, outro dia estava conversando com um primo - a quem considero irmão- com quem me criei, e ele tirou uma foto de um caderno que até hoje guarda.

Neste caderno tinham as nossas anotações quando, ali pelos 10.. 12 anos, jogamos Parasite Eve, do PSX, totalmente em Japonês. Nós anotávamos os caracteres japoneses, após testes, pra saber identificar no inventário o que era cada item, e o que fazia.

Cara, nós fechamos o game, e inclusive fechamos o modo extra da torre, sem entender UMA FUCKING PALAVRA que passava na tela, sem revistas, sem nada. Acha que alguém, hoje, com 10... 12 anos veria graça em passar esse trabalho todo?

Hoje reclamam demais quando um game não tem tradução.

 

[Crystal]

Com 9 anos eu jogava SNES e uns jogos de estratégia no PC quebrando a cabeça fudida;
Jogava Sim City, Constructor, Total Anihilation.

Hoje em dia criança de 9 anos só sabe jogar Minecraft e Free Fire, e se bobear ainda olham tutorial e gameplay pra jogar de tão lesados que estão.

 

[Crystal]

Vai piorar.
Pergunte pro viajante do futuro pra vc saber.
Viemos da geração 'Aprender com o erro", ou "Ficar forte se machucando",
Pra gerações após as nossas com "fazer e pensar o que é senso comum" e "Não preciso ser forte se todos forem fracos, e ninguém vai me machucar", "quanto mais facilidade, melhor". Quem será que tá certo? Evoluímos ou involuímos?
Mas, se eu me aprofundar aqui, teria de postar na pasta política.
Só deixe a vida nos levar. Muitos casos, seremos mais felizes ignorando.
Olha só, descobri que jogar só offline vai estender minha vida em uns 5 anos, já que o estresse online estava me afetando. A geração "fraqueza" já me afetou. Nutella 5 anos a mais, ou Merthiolate ardido 5 anos a menos?

Nossa você falou muito bem aqui.

Viemos da geração 'Aprender com o erro", ou "Ficar forte se machucando",

Nossa geração era totalmente isso.

 

[ptsousa]

Neste caderno tinham as nossas anotações quando, ali pelos 10.. 12 anos, jogamos Parasite Eve, do PSX, totalmente em Japonês. Nós anotávamos os caracteres japoneses, após testes, pra saber identificar no inventário o que era cada item, e o que fazia.

Cara, nós fechamos o game, e inclusive fechamos o modo extra da torre, sem entender UMA FUCKING PALAVRA que passava na tela, sem revistas, sem nada. Acha que alguém, hoje, com 10... 12 anos veria graça em passar esse trabalho todo?

Rolou uma lágrima idosa aqui

Em algum lugar ainda devo ter o caderninho com anotações diversas (elementos de puzzle, password, caracteres japas, etc). Especialmente no SNES, onde eu joguei uma pá de jogo obscuro em japa (ex-marido da minha tia é fiscal da receita).


Do PSX, dentre outros, eu tenho anotado em algum lugar as condições para eventos acontecerem (aparição de digimons para tu recrutar) e para algumas digievoluções no Digimon World 1 e algumas coisas do World 3.

World 1 eu fechei em japa e fiz a "platina" em Inglês, World 3 já era Inglês.

 

[dk120]

A verdade é que criança tem que acabar

 

[mendingo_26]

Lembra quando alguém mais velho dizia, em conversa com outra pessoa mais velha, que não entendiam que graça tu via em ficar grudado no videogame? Parabéns, tu és essa pessoa mais velha para o teu sobrinho.

É uma outra geração. Quem tem, hoje, por volta dos 30 (mais, ou menos), é de uma geração diferente da galera dos 10.. 15 anos de hoje. É triste ver como as coisas evoluíram, mas é isso aí.

Lendo teu relato, outro dia estava conversando com um primo - a quem considero irmão- com quem me criei, e ele tirou uma foto de um caderno que até hoje guarda.

Neste caderno tinham as nossas anotações quando, ali pelos 10.. 12 anos, jogamos Parasite Eve, do PSX, totalmente em Japonês. Nós anotávamos os caracteres japoneses, após testes, pra saber identificar no inventário o que era cada item, e o que fazia.

Cara, nós fechamos o game, e inclusive fechamos o modo extra da torre, sem entender UMA FUCKING PALAVRA que passava na tela, sem revistas, sem nada. Acha que alguém, hoje, com 10... 12 anos veria graça em passar esse trabalho todo?

Rolou uma lágrima idosa aqui

Em algum lugar ainda devo ter o caderninho com anotações diversas (elementos de puzzle, password, caracteres japas, etc). Especialmente no SNES, onde eu joguei uma pá de jogo obscuro em japa (ex-marido da minha tia é fiscal da receita).


Do PSX, dentre outros, eu tenho anotado em algum lugar as condições para eventos acontecerem (aparição de digimons para tu recrutar) e para algumas digievoluções no Digimon World 1 e algumas coisas do World 3.

World 1 eu fechei em japa e fiz a "platina" em Inglês, World 3 já era Inglês.

Digimon World 2 na época eu tinha um caderninho porque esse jogo tem um sistema de gasto (EP) para cada passo que o "tanque - como eu chamava na época" dava. Dependendo da fase isso tinha que ser calculado e era muito fácil se perder nos labirintos. Me lembro que cheguei a fazer literalmente um mapa completo por onde deveria andar e era um negócio absurdo.



Outro game que eu anotava era os combos "Miracles Arts" de Legend Of Legaya, na época eu não sabia de nada de inglês e nem sabia como entrar nesses menus, como eu só queria os ataques fortes eu só anotava os miracles arts dos personagens.



God Hand também memorizava e anotava no caderninho os golpes com danos altos que apareciam na roleta

 

[antonioli]

Ele explica como uns canais bisonhos possuem milhões de inscritos e visualizações absurdas.

O futuro é sombrio mesmo.

 

[ᴇʟʏsɪᴜᴍ]

Como falaram, é outra época. Eu, particularmente, não curto muito esse discurso de "no meu tempo era mais difícil". Era, mas não porque eramos melhores quando crianças, e sim por consequência da época. Não é errado exigir que um jogo hoje seja dublado ou legendado no nosso idioma só porque tinhamos que jogar tudo em inglês ou japonês sem entender e precisavamos aprender na marra. Isso não é qualidade, era um defeito da época. Ainda bem que a maioria dos jogos hoje são pelo menos legendados, porque pagar 300, 350 reais em jogo e não vir localizado é foda. Fora que a opção de jogar em japonês ou inglês permanece, é só usar, mas eu duvido que alguém aqui coloque o jogo 100% em japonês para relembrar a infância. Da mesma forma que jogos não eram difíceis porque as crianças da época eram incríveis, mas por terem 1, 2, 3 horas de duração, então quebravam a dificuldade do jogo pra te fazer jogar por mais tempo. Daria problema pagar caro em um cartucho (pra quem não pirateava) e zerar o jogo em 2 horas. E nos fliperamas era pra te fazer gastar mais fichas.

Fora que os jogos de hoje, apesar do aspecto casual, não são necessariamente mais fáceis. Sempre tem jogo dificil pra quem quer, é só colocar na maior dificuldade. Fora que a maior moda do momento são os jogos online, que possuem uma dificuldade ainda maior do que os single que jogavamos na época, já que você enfrenta jogadores reais. Então vejo isso como meio contraditório. A mesma pessoa que se gaba de ser muito habilidosa porque zerava jogo dificil de Mega Drive leva uma surra nos onlines de hoje em dia. De certa forma, a criançada viciada em online pode ser até mais hardcore do que nós, dependendo de como for analisar. A gente precisava decorar 2-3 horas de campanha contra bots, a criança tem que vencer 99 jogadores reais em um Battle Royale, ou alcançar o elo máximo em um jogo de luta (a maioria não consegue, obviamente), em um moba, o que é absurdamente mais dificil do que simplesmente zerar um Contra, e nem depende só de ti.

Eu acredito que "ficar mais forte com os erros" ou "aprender se machucando" encaixa mais com superar milhares de jogadores online e chegar a rank Warlord no SF5 do que zerar SF2 no fliperama, ou algum RPG em inglês. A gente zoa a criançada falando que não zerariam um Ninja Gaiden, mas a maioria aqui (inclusive eu) levaria uma surra da criançada em qualquer jogo online.

 

[konde10]

Se eu tiver filhos, para ganhar algum presente do paizão aqui, ao invés de tirar boas notas na escola, vai ter que platinar Dark Souls ou algo do mesmo calibre.

Se virar jogador de Fortnite eu vou chorar no banho....

 

[Queen of Pain]

Toda geração é a mesma coisa, os velhos se achando melhores em gosto que os mais novos porque na época deles era "melhor".

 

[firulero]

Esse post só mostra a arrogância de alguns users.

Pra eles só existe um tipo de jogo que é bom e o resto é lixo.

Esses dias vi um vídeo que postaram aqui no fórum de um youtuber que falava que todos os jogos em primeira pessoa eram um lixo e que só jogos em terceira pessoa com foco narrativo era bom.

Ai depois tenta forçar o seu gosto pessoal no sobrinho e da com burros n' água sem entender o motivo.

Existem bons jogos de todos os estilos.

Minecraft por exemplo é um excelente jogo, porém é muito hateado por fazer sucesso entre as crianças. E ainda vou além, Minecraft tem muitas mecânicas complexas e confia na inteligência do jogar para aprendê-las sem ficar segurando na mão dele o tratando como incapaz como muitos AAAs fazem.

Cansei de ver vídeo no youtube de pessoas que antes tinham preconceito com Animal Crossing dando o braço a torcer e passando a elogiar bastante o New Horizon.

É a famosa auto estima bolha de sabão: encostou, estoura.

Qual é o problema de um jogo fazer sucesso com crianças? Qual é o problema de um adulto gostar de jogar esses jogos? Ele vai ser menos adulto pq joga minecraft ou fortinite?

Sinceramente, tem jogo para todos os gostos, é só jogar o que você gosta e pronto, f**a-se se os outros gostam de visual novel hentai loli ou oq quer que seja...

 

[Falken]

Pessoal ainda nesse papo de "aff que adulto chato se achando melhor bla bla bla" quando o questionamento do tópico é outro...

 

[Snake-Eyes]

Você tem que ver que as crianças gostam de jogar videogame, não de assistir filme. E nem é zoeira isso. Criança doida para a ação e aí você mostra god of war que demora três horas para ter algo, para ter jogabilidade (e olha que adoro o jogo)

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Concordo, ate acho bom a molecada nao ficar babando em cutcsene e se focar em jogabilidade, eu testei ese Brawlstars no lancamento e achei bom, nao me dediquei por falta de tempo. Mas PUBG mobile e jogao po excemplo, Freefire por mais que fiquem de chacota tem uma scene competitiva bem forte. Eu acho esa molecada mais gamer do que o pessoal que baba ovo pra Naughty Dog e seus filmes ruims com um pinguinho de interacao.

 

[lakota]

Sorte minha que meu filho de 7 anos nem olha pra celular, tablet... quando joga, joga no Xone, o negócio dele é plantar milho, alface e falar que vai ser fazendeiro quando crescer porque ama esse negócio de plantação, fazendas e coisas relacionadas...

 

[Snake-Eyes]

Temos que lembrar que jogatina de PS1 era todo pirata, essa "facilidade"que tinhamos foi trocada pela pelos jogos free to play do celular, ja que a pirataria nao e tao accessivel como no PS1 e PS2.

 

[rm.cabelera]

Usar camisinha e parar de fazer crianças!

É uma solução.