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Investidores ameaçam sair do Brasil se destruição da Amazônia não parar

DanielMF

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A ironia é que comparando a quantidade de florestas entre o Brasil e a Europa, Brasil tem 49% da sua área coberta pela floresta Amazônica.
Enquanto a Europa (Europa toda.) só possui 41% de florestas.

É tipo o sujo dizer que o mal-lavado cheira ruim.
Prestem atenção primeiro a suas florestas, e depois vejam as nossas. :klolz
Com a diferença de que hoje eles estão reflorestando, e o Brasil acelerando o desmatamento.

Alguém não entendeu a realidade, e não é a Europa.
 

johnhartigan

Bam-bam-bam
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Só pra ter base, mas lógico, problema é sempre no quintal do vizinho.

Grande produtor de alimentos, energia e fibras, o Brasil é uma potência em preservação ambiental, com mais de 66% de seu território recoberto por vegetação nativa. E esse número sobe para quase 75% quando agregadas as áreas de pastagem nativa do Pantanal, do Pampa, da Caatinga e dos Cerrados. Toda a produção de grãos (milho, arroz, soja, feijão...), fibras (algodão, celulose...) e agroenergia (cana-de-açúcar, florestas energéticas...) ocupa 9% do País. Os agricultores preservam mais vegetação nativa no interior de seus imóveis (20,5% do Brasil) do que todas as unidades de conservação juntas (13%)!

https://www.cnabrasil.org.br/artigos/agricultura-lidera-preservação-no-brasil

Em um dos últimos debates do evento, nesta última sexta-feira, dia 24, Miranda apresentou gráficos e bancos de dados alimentados pela Embrapa, que apontam que um quarto do território brasileiro é preservado pelos agricultores. “Qual a categoria do Brasil dedica seu patrimônio pessoal, privado e mobiliza R$ 3 trilhões para o meio ambiente? É uma poupança não remunerada que ainda gera custo para ser mantida e, se pegar fogo, a culpa é sua, se roubarem madeira você é o responsável.”, assegurou.

https://www.canalrural.com.br/notic...mais-preserva-o-meio-ambiente-afirma-embrapa/

No entanto, existe o consenso de que os maiores emissores de gases responsáveis pelo efeito estufa são Estados Unidos, União Européia, China, Rússia, Japão e Índia. Entre essas nações, os Estados Unidos lideram as emissões per capita, ou seja, por habitante. Já a China ultrapassou os norte-americanos em termos de emissões absolutas no ano de 2006, segundo a Agência de Avaliação Ambiental da Holanda (ver reportagem abaixo).

http://www.aquecimento.cnpm.embrapa.br/conteudo/historico_aq_paises.htm

Dez países da União Europeia continuaram em 2014 a ultrapassar os limites nacionais de emissão de poluentes do ar, mas Portugal, tal como o conjunto dos 28, cumpriu as metas, revela a Agência Europeia do Ambiente.

O relatório da entidade europeia, EEA na sigla em inglês, hoje divulgado, refere que "a poluição do ar de fontes como os transportes ou a agricultura ainda está acima dos limites legais em 10 Estados membros da União Europeia (UE)".

A Alemanha foi o único país que excedeu três das quatro metas, uma para cada poluente com limites fixados, em 2014, ou seja, as emissões de óxido de azoto (NOx), NMVOCs (compostos orgânicos não voláteis) e amoníaco (NH3) foram superiores ao estipulado.

https://www.dn.pt/sociedade/10-pais...m-a-poluir-mais-do-que-permitido-5221482.html
 

JANDRADE

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A mídia internacional, para o bem e para o mal, repete o que a mídia daqui noticia. Normal o afegão médio no exterior achar que estamos vivendo um regime fascista e etc etc.
É por isso que o Brasil não vai pra frente, o brasileiro joga contra o próprio país, como algo assim pode dar certo?

O cara pode ser contra o governo que está aí e falar mal dele, mais ir lá no exterior para destruir a imagem do país, e aconselhar que boicotem e intervenham no país é coisa de gente canalha, em muitos países essa gente estaria sendo presas ou fuziladas por traição.

A esquerda não consegue manipular e conseguir apoio dentro do Brasil, por isso vão para o exterior fazer isso, basicamente querem ameaçar e amedrontar o povo brasileiro, do tipo "ou vocês fazem o que eu quero, ou vamos destruir a sua vida", as pessoas lá fora são ignorantes sobre o que rola aqui.

E isso não é de hoje, com o Bolsonaro eles só multiplicaram a propaganda lá fora, Bolsonaro deveria capitalizar isso em suas campanhas e jogar contra a esquerda.
 

ptsousa

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Não se esqueçam do acordo comercial UE-Mercosul que precisa ser retificado pelos políticos dos países.

França e Irlanda estavam colocando restrições mas se já valia a vontade da Alemanha antes, agora então mais ainda.

Alemanha manda na UE e a Alemanha quer o acordo.
 


Tecnomage

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No fim é aquela historia... o que esse pessoal quer é ganhar dinheiro e não vão parar de fazer negocio com ninguém só por conta de ideologia ou causas ambientais... Fazem isso só pra ficar bem nas mídia e redes sociais... Vide todas as empresas que ficam fazendo campanha por igualdade social e causas LGBTQ+, mas no oriente médio nem ousam tocar no assunto ou param de fazer negocio por lá... ou em casos quando a ditadura é amiga os governos e empresas fingem que não estão vendo nada...
 

DanielMF

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Não tem nem grilo vivo naquelas "florestas" européias. Acabaram com tudo e agora que ficaram ricos, estão brincando de jardinagem para aliviar a culpa.
São florestas que realmente não substituem a qualidade das que originalmente foram desmatadas, mas é só o que podem fazer agora, além de não desmatar as que ainda tem qualidade.

É mais um motivo para o Brasil seguir o caminho da sustentabilidade, reflorestar num futuro distante não substituirá a qualidade da atual amazônia. Investimentos de longo prazo requerem cuidados de longo prazo.
 

Lost Brother

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Apesar do governo brasileiro ter acelerado o desmatamento e queimada da amazonia, ter destruido o que já restava da precaria fiscalizaçao ambiental brasileriro, trata-se apenas de marketing, nao vao tirar dinheiro daqui por causa disso. Mas a imagem do brasil no exterior esta feia graças cagadas diplomaticas do ernesto no mundo exterior, "mitagens" do bolsonaro e a pessima politica ambiental.

Enviado de meu LM-X520 usando o Tapatalk
 
D

Deleted member 35588

São florestas que realmente não substituem a qualidade das que originalmente foram desmatadas, mas é só o que podem fazer agora, além de não desmatar as que ainda tem qualidade.

É mais um motivo para o Brasil seguir o caminho da sustentabilidade, reflorestar num futuro distante não substituirá a qualidade da atual amazônia. Investimentos de longo prazo requerem cuidados de longo prazo.
E será que esses países estão dispostos a pagar mais caro pelos nossos grãos e pelas nossas carnes produzidas em um ambiente sustentável? Não adianta cobrar uma redução no desmatamento e sustentabilidade se não querem pagar a conta. Aí é só pra ficar bonito na mídia mesmo.
 

DanielMF

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E será que esses países estão dispostos a pagar mais caro pelos nossos grãos e pelas nossas carnes produzidas em um ambiente sustentável? Não adianta cobrar uma redução no desmatamento e sustentabilidade se não querem pagar a conta. Aí é só pra ficar bonito na mídia mesmo.
Não são as grandes exportadoras do agronegócio que estão causando esse desmatamento.
 

Baralho

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Nesse tópico há espaço pra questionamentos.
Um é... o quanto será que essa iniciativa de emitir uma nota pública de desaprovação (e pressão) em relação a política ambiental do atual governo brasileiro tem duas vias???
Não é uma retórica que agrada a setores protecionistas do agronegócio de França e Eua, por exemplo, que são bem subsidiados por seus governos???

Lembrando, obviamente, que é ano de eleição nos Estados Unidos.
Enfim, não seria algo que agradaria só a oposição do atual governo brasileiro - que em nada se importa com o país - mas com interesses de grupos influentes na política internacional também.
 

Gattuso

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Isso é culpa da esquerda


Se não fosse a chiadeira com juntar agricultura e meio ambiente, a Teresa Cristina estaria cuidando de tudo e estaríamos bem melhor
 

tlstls

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Assim que eleger um político lambe botas de esquerda como era antes eles somem com a carta, tiveram de 1989 até 2018 pra mandar a cartinha e só mandaram agora que tem um cara não alinhado com os interesses desses.
 
D

Deleted member 219486

Assim que eleger um político lambe botas de esquerda como era antes eles somem com a carta, tiveram de 1989 até 2018 pra mandar a cartinha e só mandaram agora que tem um cara não alinhado com os interesses desses.

Polarização política serviu para dar redpill que a retórica e interesses dependem do lado político, bem como a demagogia e hipocrisia nelas.
 

Valefor III

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Uai, que arrendem a Amazônia, paga pra gente cuidar, não é patrimônio mundial? Pq não pedem que os países desenvolvidos reflorestem também? Pq não pede que a Alemanha pare de comprar energia suja? No cu dos outros é refresco.
Como eu gostaria que fossemos um pouco mais independentes do agronegócio, só parava de exportar comida por 6 meses, queria ver peão voltando com o rabo entre as pernas.

opa amigo eu mexo com agronegocio aqui em MT e posso falar com conviccao que nao funciona bem assim... nosso mercado nao e auto sustentavel entao meses sem exportar ou vender traria prejuizo e quebra em varias empresas... outra coisa e se manter no mercado externo... precisamos estar sempre ali... pois outros paises tb produz a mesma coisa que a gente so que por causa das negociacoes e dos precos conseguimos nos manter ali como grande exportadores de diversos produtos...

eu vejo povo criticar a China em monte de coisas e concordo tb em bastante coisa... mas nao da pra negar que ela e um grande comprador... tive 30 embarques esse mes sendo que 20 foram destinados para Shanghai.
 

Metaliun

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Uma notícia do ano passado e uma recente mostrando como a atuação do Bolsonaro dificulta o agronegócio brasileiro

Até Blairo Maggi, o ‘motoserra de ouro’, critica postura de Bolsonaro contra o meio ambiente

"Nos últimos anos, os setores exportadores do país tiveram grande trabalho de refazer essa imagem do Brasil e mostrar que temos controle de desmatamento e de todas questões ambientais. Tínhamos conseguido superar bem esse assunto. Mas agora teremos que refazer tudo isso", diz ele à BBC News Brasil.

“O governo não fez nenhuma mudança aqui internamente, não facilitou a vida de ninguém, no entanto, estamos pagando um preço muito alto. Acho que teremos problemas sérios. Não tem essa que o mundo precisa do Brasil”

Na última semana, a destruição da Floresta Amazônica ganhou repercussão internacional, em razão do aumento da onda de queimadas na região. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 78,3 mil focos de incêndio foram registrados apenas neste ano no Brasil - crescimento de 84% em comparação a 2018. Do total de casos deste ano, 52,6% foram registrados na Amazônia.

Os números sobre incêndios no Brasil e o discurso de Bolsonaro pouco combativo ao tema - ao menos até meados da semana -, repercutiram em todo o mundo e causaram reações em lideranças internacionais.

Diante da pressão internacional, Bolsonaro mudou o tom de sua reação e autorizou, na tarde de sexta-feira (23), o uso de militares em uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) - quando há situações graves que demandam que o presidente da República convoque forças de segurança - para combater as queimadas na região da Floresta Amazônica.

Na noite de sexta, Bolsonaro afirmou, em pronunciamento, que terá "tolerância zero" com crimes ambientais.
Eleitor de Bolsonaro, Maggi afirma que a conduta do presidente diante do aumento nos números de incêndio deixou a imagem do mercado brasileiro "bastante arranhada" e que "o Governo demorou para entrar no jogo".

Um dos principais acionistas do grupo Amaggi, gigante do agronegócio brasileiro, o ex-ministro prevê que os produtores rurais brasileiros terão "muito trabalho pela frente" para voltar a ter credibilidade no comércio internacional.

Para tentar reverter a situação, afirma que os produtores precisarão "assumir compromissos (sobre responsabilidade ambiental) e executá-los".

Entre o ano passado e 2019, o Brasil bateu recordes de exportações como café, milho e carne bovina. O maior temor de produtores rurais que atuam no comércio exterior é que as vendas sejam afetadas.


UE quer boicote a produtos de áreas desmatadas


A Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia (UE), quer uma estratégia mais incisiva para evitar que produtos oriundos de áreas de desmatamento na Amazônia cheguem a prateleiras dos supermercados de países do bloco.

A intenção foi tornada pública nesta sexta-feira (19/06), pelo comissário europeu para Meio Ambiente, Virginijus Sinkevicius, em discurso no Parlamento Europeu em Bruxelas.

No momento, explicou Sinkevicius, está sendo avaliada a viabilidade de projetos legislativos e outras sugestões apresentadas à comissão. O objetivo inicial, segundo ele, é poder contar com acordos voluntários com a indústria, para a aplicação de rotulagem obrigatória e esquemas de certificação.

No debate desta sexta, deputados europeus acusaram o governo Jair Bolsonaro de explorar a pandemia para fazer avançar o desmatamento na Amazônia e privar os povos indígenas de seu habitat. A eurodeputada Anna Cavazzini, do Partido Verde, pediu que fossem asseguradas “cadeias de abastecimento sem desmatamento” para a Europa.

Delara Burkhardt, da bancada social-democrata, disse, por sua vez, que o desmatamento na Amazônia não é apenas um assunto brasileiro.
Mairead McGuinness, da bancada conservadora, lembrou que o acordo de livre-comércio com o Mercosul –ainda não ratificado – abriria o mercado europeu para os produtos de soja e carne do Brasil, que têm potencial para vir de terras desmatadas.

Já o comissário europeu Sinkevicius classificou o acordo como um instrumento importante para exercer influência sobre o governo brasileiro. As partes contratantes – incluindo o Brasil – poderiam, assim, garantir o cumprimento das normas ambientais e do Acordo Climático de Paris de 2015.

Com o acordo, a União Europeia e o bloco sul-americano querem criar a maior área de livre-comércio do mundo. Espera-se que isso gere uma economia às empresas da UE de 4 bilhões de euros por ano em direitos alfandegários e impulsione as exportações. O Mercosul inclui Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

O desmatamento atingiu no Brasil seu nível mais alto desde 2008. Na semana passada, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revisou para cima sua estimativa anterior, divulgada em novembro último, para a devastação ocorrida entre agosto de 2018 e julho de 2019. Usando dados de satélite, os cientistas calcularam que o desmatamento anual da Amazônia brasileira aumentou 34% em relação ao período anterior, atingindo uma área superior a 10 mil quilômetros quadrados ‒ tão grande quanto a da Jamaica.

A Floresta Amazônica ‒ 60% da qual se encontra no Brasil ‒ é um dos maiores sumidouros de CO2 do mundo. A preservação de suas árvores é crucial para atingir as metas internacionais que limitam o aumento da temperatura global a dois graus Celsius (2°C) acima dos níveis pré-industriais.
 

Flame Vicious

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Até Blairo Maggi, o ‘motoserra de ouro’, critica postura de Bolsonaro contra o meio ambiente

"Nos últimos anos, os setores exportadores do país tiveram grande trabalho de refazer essa imagem do Brasil e mostrar que temos controle de desmatamento e de todas questões ambientais. Tínhamos conseguido superar bem esse assunto. Mas agora teremos que refazer tudo isso", diz ele à BBC News Brasil.

“O governo não fez nenhuma mudança aqui internamente, não facilitou a vida de ninguém, no entanto, estamos pagando um preço muito alto. Acho que teremos problemas sérios. Não tem essa que o mundo precisa do Brasil”

Na última semana, a destruição da Floresta Amazônica ganhou repercussão internacional, em razão do aumento da onda de queimadas na região. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 78,3 mil focos de incêndio foram registrados apenas neste ano no Brasil - crescimento de 84% em comparação a 2018. Do total de casos deste ano, 52,6% foram registrados na Amazônia.

Os números sobre incêndios no Brasil e o discurso de Bolsonaro pouco combativo ao tema - ao menos até meados da semana -, repercutiram em todo o mundo e causaram reações em lideranças internacionais.

Diante da pressão internacional, Bolsonaro mudou o tom de sua reação e autorizou, na tarde de sexta-feira (23), o uso de militares em uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) - quando há situações graves que demandam que o presidente da República convoque forças de segurança - para combater as queimadas na região da Floresta Amazônica.

Na noite de sexta, Bolsonaro afirmou, em pronunciamento, que terá "tolerância zero" com crimes ambientais.
Eleitor de Bolsonaro, Maggi afirma que a conduta do presidente diante do aumento nos números de incêndio deixou a imagem do mercado brasileiro "bastante arranhada" e que "o Governo demorou para entrar no jogo".

Um dos principais acionistas do grupo Amaggi, gigante do agronegócio brasileiro, o ex-ministro prevê que os produtores rurais brasileiros terão "muito trabalho pela frente" para voltar a ter credibilidade no comércio internacional.

Para tentar reverter a situação, afirma que os produtores precisarão "assumir compromissos (sobre responsabilidade ambiental) e executá-los".

Entre o ano passado e 2019, o Brasil bateu recordes de exportações como café, milho e carne bovina. O maior temor de produtores rurais que atuam no comércio exterior é que as vendas sejam afetadas.


UE quer boicote a produtos de áreas desmatadas


A Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia (UE), quer uma estratégia mais incisiva para evitar que produtos oriundos de áreas de desmatamento na Amazônia cheguem a prateleiras dos supermercados de países do bloco.

A intenção foi tornada pública nesta sexta-feira (19/06), pelo comissário europeu para Meio Ambiente, Virginijus Sinkevicius, em discurso no Parlamento Europeu em Bruxelas.

No momento, explicou Sinkevicius, está sendo avaliada a viabilidade de projetos legislativos e outras sugestões apresentadas à comissão. O objetivo inicial, segundo ele, é poder contar com acordos voluntários com a indústria, para a aplicação de rotulagem obrigatória e esquemas de certificação.

No debate desta sexta, deputados europeus acusaram o governo Jair Bolsonaro de explorar a pandemia para fazer avançar o desmatamento na Amazônia e privar os povos indígenas de seu habitat. A eurodeputada Anna Cavazzini, do Partido Verde, pediu que fossem asseguradas “cadeias de abastecimento sem desmatamento” para a Europa.

Delara Burkhardt, da bancada social-democrata, disse, por sua vez, que o desmatamento na Amazônia não é apenas um assunto brasileiro.
Mairead McGuinness, da bancada conservadora, lembrou que o acordo de livre-comércio com o Mercosul –ainda não ratificado – abriria o mercado europeu para os produtos de soja e carne do Brasil, que têm potencial para vir de terras desmatadas.

Já o comissário europeu Sinkevicius classificou o acordo como um instrumento importante para exercer influência sobre o governo brasileiro. As partes contratantes – incluindo o Brasil – poderiam, assim, garantir o cumprimento das normas ambientais e do Acordo Climático de Paris de 2015.

Com o acordo, a União Europeia e o bloco sul-americano querem criar a maior área de livre-comércio do mundo. Espera-se que isso gere uma economia às empresas da UE de 4 bilhões de euros por ano em direitos alfandegários e impulsione as exportações. O Mercosul inclui Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

O desmatamento atingiu no Brasil seu nível mais alto desde 2008. Na semana passada, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revisou para cima sua estimativa anterior, divulgada em novembro último, para a devastação ocorrida entre agosto de 2018 e julho de 2019. Usando dados de satélite, os cientistas calcularam que o desmatamento anual da Amazônia brasileira aumentou 34% em relação ao período anterior, atingindo uma área superior a 10 mil quilômetros quadrados ‒ tão grande quanto a da Jamaica.

A Floresta Amazônica ‒ 60% da qual se encontra no Brasil ‒ é um dos maiores sumidouros de CO2 do mundo. A preservação de suas árvores é crucial para atingir as metas internacionais que limitam o aumento da temperatura global a dois graus Celsius (2°C) acima dos níveis pré-industriais.

A UE pode querer boicote, mas as empresas não vão perder dinheiro boicotando.

No mais, sou crítico com muitas coisas que o Bonoro faz, mas isso aí dificilmente vai ter efeitos práticos. O capital estrangeiro pode pagar de ter consciência social e o cacete, mas ele não vai perder dinheiro.

E por fim, você Metaliun, é petista, e deveria ficar quieto.
 

johnhartigan

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opa amigo eu mexo com agronegocio aqui em MT e posso falar com conviccao que nao funciona bem assim... nosso mercado nao e auto sustentavel entao meses sem exportar ou vender traria prejuizo e quebra em varias empresas... outra coisa e se manter no mercado externo... precisamos estar sempre ali... pois outros paises tb produz a mesma coisa que a gente so que por causa das negociacoes e dos precos conseguimos nos manter ali como grande exportadores de diversos produtos...

eu vejo povo criticar a China em monte de coisas e concordo tb em bastante coisa... mas nao da pra negar que ela e um grande comprador... tive 30 embarques esse mes sendo que 20 foram destinados para Shanghai.

Acho que escrevi "errado", gostaria eu que fossemos menos dependentes do agronegócio em nossas exportações e os agricultores mais calçados financeiramente, que conseguíssemos ficar um ano de perna de cruzada pra ver peão passando fome e começar a nos dar o real valor que merecemos, sou agricultor no MS, entendo e concordo com seus pontos, só não consegui passar a ideia direito no post rsrs
E sim, a China é um mal necessário no nosso caso, maior mercado consumidor nosso.
 

JmB!

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Só pessoas que não possuem o mínimo de racionalidade acreditam que para ter lucro é preciso desmatar...

T+
 
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