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Tópico oficial InvestigadOS -CPI consorcio nordeste avança

Chris Redfield jr

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STJ nega pedido de salvo conduto para sustar eventual ordem de prisão de Witzel
Habeas corpus não foi concedido pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha, que diz que a competência cabe ao STF. Governador é investigado em operações que apuram fraudes na Saúde

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RIO — O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, negou um pedido de salvo conduto para ‘sustar eventual ordem de prisão’ do governador Wilson Witzel. O habeas corpus com caráter preventivo havia sido impetrado pelo advogado Paulo Roberto Cavalcanti de Sá. Witzel é investigado em operações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal que apuram desvio de recursos públicos na Saúde e, há duas semanas, teve celulares e documentos apreendidos em sua casa. A defesa de Witzel afirma que desconhecia o pedido de habeas corpus e que a iniciativa partiu “de algum fã do governador”.

Em sua decisão, o ministro João Otávio de Noronha afirmou que “compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar pedido de habeas corpus quando o cator for Tribunal Superior ou ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal”.

Procurado por meio de sua assessoria de imprensa, o governador Wilson Witzel afirmou que não conhece o advogado — que é de Pernambuco — que ingressou na Justiça com o pedido de habeas corpus. O advogado de Ricardo Sidi, um dos quatro que defendem o governador, afirma que o pedido de salvo conduto foi feito por “algum fã do governador”.


— Não vamos desistir dessa impetração (do habeas corpus preventivo). Gostaria que os fãs não fizessem isso, porque isso afeta a estratégia defensiva, o trabalho técnico dos advogados constituídos — comentou o advogado.


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dashman

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Não entendo como esse psicopata não caiu ainda...
 

Chris Redfield jr

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Operação Oxigênio: Polícia Civil cumpre mandados de prisão em Santa Catarina

Segunda fase da Operação Oxigênio cumpre mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão. Operação abrange três estados da federação

Redação ND, Florianópolis 06/06/2020 às 07h53

Força-tarefa formada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e pela Polícia Civil(PCSC/DEIC) desencadeou a segunda fase da Operação Oxigênio, na manhã deste sábado (6). São cumpridos 14 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva.
Leia também:
Ex-secretário Douglas Borba é preso na ação deste sábado
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Polícia cumpre mandados na manhã deste sábado – Foto: Reprodução/Polícia Civil
A operação está sendo realizada em cinco municípios e em três estados da federação, envolvendo aproximadamente 50 policiais de Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo.
Os crimes investigados são contra administração pública em processo de dispensa de licitação para aquisição emergencial de 200 ventiladores pulmonares. O objetivo seria auxiliar no enfrentamento da Covid-19. A negociação teve custo superfaturado de R$ 33 milhões, pagos de forma antecipada pelo governo de Santa Catarina.
No entanto, não houve exigência de qualquer garantia as mínimas cautelas quanto à verificação da idoneidade e da capacidade da empresa vendedora. Isso resultou no descumprimento da entrega dos referidos equipamentos.
Logo mais, às 11h, haverá coletiva na qual serão repassados mais detalhes, será realizada por videconferência.
E mais:
Lucro
A empresa fluminense Veigamed teve lucro de 100% na transação da venda dos 200 respiradores ao governo de Santa Catarina. Isso de acordo com constatação em relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), anexado ao processo da Operação Oxigênio.
Em maio, o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) havia pedido a prisão temporária de quatro pessoas diretamente ligadas à Veigamed. Entretanto, esse pedido que foi negado pela desembargadora Vera Lúcia Ferreira Copetti, do TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina).


 


Chris Redfield jr

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Ex-secretário da Casa Civil e “braço direito” do governador Carlos Moisés, Douglas Borba foi preso preventivamente na manhã deste sábado (06/06), durante a segunda fase da Operação Oxigênio, que também efetuou a prisão do advogado Leandro Barros, do presidente da câmara dos vereadores de São João do Meriti (RJ), Davi Perini Vermelho e do advogado César Augusto Martinez Thomaz Braga. Outros dois indiciados estão foragidos. Todos são investigados por envolvimento na negociação fraudulenta dos respiradores fantasmas da Veigamed, que custaram 33 milhões à população catarinense. Além disso, a operação levou a cabo mais 14 mandados de busca e apreensão em cinco municípios de Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo.

O coordenador da força-tarefa, Maurício Medina, informou que mais de 30 pessoas foram ouvidas, entre investigados e testemunhas. A segunda etapa da operação foi traçada a partir das mais de 40 horas de depoimentos captados. Com suporte desse material, seis mandados de prisão foram expedidos na manhã deste sábado. Duas pessoas ainda não foram localizadas, mas diligências estão à procura, conforme relatou o delegado da Polícia Civil, Rodrigo Schneider. Medina explicou que os pedidos de prisão foram “absolutamente necessários” porque os investigados estariam destruindo as provas do crime. A gravidade dos delitos também fundamenta as prisões, segundo o coordenador.

O diretor de contas do TCE/SC (Tribunal de Contas do Estado), Sidney Tavares Junior, afirmou que um amplo estudo nacional foi realizado pelo órgão de controle, com amostras que demonstraram um valor médio de R$ 72 mil reais por ventilador pulmonar. Isso evidenciou que a compra dos 200 respiradores, pelo preço de R$ 33 milhões, estava muito acima do preço de mercado. #ImpeachmentMoisés
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Acesse https://anacampagnolo.com.br/ para saber mais sobre a nossa atuação cultural e o trabalho realizado pelo mandato.
 

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Secretário estadual de Saúde do Rio diz que carrinhos de anestesia no lugar de respiradores foi a gota d'água para a saída do Iabas

O secretário estadual de Saúde, Fernando Ferry


O secretário estadual de Saúde do Rio, Fernando Ferry, disse nesta quarta-feira que a gota d'água para o afastamento da Organização Social (OS) Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas) da construção e da gestão dos hospitais de campanha foi a compra de 500 carrinhos de anestesia no lugar de respiradores. Em entrevista ao "Bom Dia Rio", da TV Globo, ele informou ainda que foram pagos 20 mil dólares por equipamento.

– A gota d'água foi a seguinte: ontem (terça-feira), às sete e meia da noite, é que eu fui informado que os respiradores que estavam no aeroporto na verdade não eram respiradores, eram carrinhos de anestesia. Entrei em contato com as anestesistas que falaram que aquilo ali não era adequado para servir como respirador. Compraram 500 respiradores a 20 mil dólares cada um. Então, a minha preocupação é ver se realmente houve superfaturamento em relação a isso, se não houve. E para a gente poder investigar. Porque é um desperdício. Eles (os equipamentos) não são adequados para funcionar como respiradores para os pacientes – disse ele, que foi além: – Isso é uma brincadeira com o dinheiro público. Eu não tenho nem palavras para falar.

Ferry informou que o governador Wilson Witzel, então, fez um decreto determinando a retirada do Iabas. Com isso, a Fundação Estadual de Saúde fica responsável pela conclusão das obras e a gestão dos hospitais de campanha. Hoje, a única unidade aberta é a do Maracanã. Ainda há seis a serem inauguradas: São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Nova Friburgo, Campos dos Goytacazes e Casimiro de Abreu. O secretário preferiu não dar prazo para a inauguração desses espaços, citando a falta de respiradores:

– Meu problema agora são os respiradores. Estou tentando intermediar junto ao governo federal para que o Ministério da Saúde nos mande cerca de 200 respiradores. É notório que a gente não consegue comprar respirador. Talvez o Ministério da Saúde tenha e nós estamos pedindo.

Em nota, o Iabas informou que a compra dos carrinhos de anestesia no lugar dos respiradores foi informada à Secretaria estadual de Saúde:

"O IABAS informa que desde o início das negociações para compra dos carrinhos de anestesia em substituição aos respiradores a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro sempre esteve informada. É consenso internacional a utilização de carrinhos de anestesia como ventiladores, principalmente no momento atual, em que sistemas de saúde do mundo inteiro estão em busca desses equipamentos, o que leva à escassez do produto. O IABAS destaca que os carrinhos de anestesia AX400 não são apenas respiradores, são equipamentos complexos e modernos que possuem muitos recursos, além de funcionar como respiradores, e era a opção disponível no momento".

Reforço da Secretaria de Obras
O secretário de Saúde destacou que, por determinação de Witzel, a Secretaria estadual de Obras assumirá as reformas dos hospitais de campanha. De acordo com ele, as equipes técnicas vão se reunir nesta quarta-feira e engenheiros já estão em campo.

–A conclusão das obras é estratégico, há um déficit muito grande de CTI no Estado. Mesmo passando a epidemia, nós vamos ter um local para colocar essas pessoas que precisam de CTI até que a gente estruture o CTI dos hospitais – disse.

Funcionários mantidos
Sobre os funcionários do Iabas que trabalham no Hospital de Campanha do Maracanã, Ferry disse que eles serão mantidos e pediu para que não sejam hostilizados:

– Os funcionários que estão trabalhando no Iabas, os médicos, os enfermeiros, os administradores, não têm nada a ver com essa história. São pessoas que apresentaram currículos, são profissionais maravilhosos. Queria que a população não hostilizasse as pessoas que trabalham dentro do Maracanã e no Iabas.
https://extra.globo.com/noticias/rio/secretario-estadual-de-saude-do-rio-diz-que-carrinhos-de-anestesia-no-lugar-de-respiradores-foi-gota-dagua-para-saida-do-iabas-rv1-1-24459932.html
 

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Com dispensa de licitação, Governo do Estado gasta quase R$2 milhões em garrafas pet vazias
O contrato da compra superfaturada está disponível no Portal da Transparência

Com dispensa de licitação, Governo do Estado gasta quase R$2 milhões em garrafas pet vazias - Crédito: Reprodução


O Governo do Estado fez, de novo, uma compra com suspeita de superfaturamento com dispensa de licitação. Dessa vez, foram gastos quase R$2 milhões em garrafas pet vazias. O contrato da compra está disponível no Portal da Transparência Covid-19.

Com o objetivo de envasilhar álcool etílico 70%, 1.140.000 (um milhão cento e quarenta mil) recipientes de 240mL foram comprados no valor de R$ 1.710.000,00. Sendo assim, cada unidade saiu por R$1,50.

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A compra foi realizada no dia 24 de março e a empresa contemplada é de Ananindeua, Marcoplas Comércio de Móveis LTDA.

No contrato, o Governo aponta que, o valor unitário pago pelas garrafas foi o menor entre os orçados. Foram consultadas outras cinco empresas, além do Painel de Preços do Governo Federal, e a média dos valores unitários apresentada na cotação foi de R$2,59.

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Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde Púlbica (Sespa) justificou que "o processo de aquisição de Garrafas PER de Polientileno está regular, com todas informações disponíveis no Portal da Transparência COVID-19, atendendo as legislações estaduais e federais".

Entretanto, o digital influencer David Mafra, que também denunciou a suspeita de superfaturamento em sua conta no Instagram, contou que fez o orçamento com outra empresa e o valor por cada garrafa sairia por R$0,49 centavos. Assista:

Fonte: A denúncia foi feita pelo portal ParaWebNews







Imprensa nacional repercute denúncias de irregularidades do Governo do Estado
Com dispensa de licitação, compra de garrafas vazias e contrato de aluguel de ambulâncias foram destaque em programa de TV

Imprensa nacional repercute denúncias de irregularidades do Governo do Estado - Crédito: Agência Pará


Nesta sexta-feira, 5, o Pará ganhou projeção nacional com a repercussão de duas denúncias de irregularidades cometidas do Governo do Estado. O programa “Alerta Nacional”, da Rede TV noticiou os gastos milionários da gestão Helder Barbalho (MDB) com ações de enfrentamento à covid-19.

Na quarta-feira, 3, o Portal Roma News publicou matéria sobre a compra, com dispensa de licitação, onde o Governo do Estado gastou quase R$2 milhões em garrafas pet vazias. O contrato da compra superfaturada está disponível no Portal da Transparência Covid-19, alimentado pelo governo.

A compra das embalagens tinha o objetivo de envasilhar álcool etílico 70%. Ao todo, foram 1.140.000 (um milhão cento e quarenta mil) recipientes de 240mL comprados no valor de R$ 1.710.000,00. Sendo assim, cada unidade saiu por R$1,50.

Hoje, 5, o Governo do Estado voltou a chamar atenção com um contrato milionário tendo como justificativa as medidas de combate à Covid-19. Dessa vez, foram gastos cerca de R$ 8 milhões no aluguel de oito ambulâncias para transportar pacientes para os hospitais de campanha nos municípios de Belém, Marabá, Breves e Santarém.

Pelo contrato firmado em maio, a empresa de pequeno porte, o Centro de Atendimento de Serviços Médicos Rios Vaz, que atende pelo nome fantasia de Medclin, fica responsável por fornecer as ambulâncias com suporte de UTI e equipe médica composta por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e condutor por um período de 120 dias. Cada ambulância vai custar por mês R$ 450 mil, com o valor total do contrato chegando a R$ 7.840.000,00.

“Parabéns ao governador do Pará! Parabéns a você que elegeu ele! Parabéns ao povo de Belém do Pará! Ele está lá, porque vocês botaram. Reelejam! Em quem ele apontar agora para prefeito, votem!”, disse o apresnetador do programa, Sikêra Junior. Ele completou ainda: “Entenderam qual é a raiva dos políticos do Brasil agora? Está aparecendo tudo. Esse é o problema: a velha articulação política”, disse se referindo às fraudes no superfaturamento de contratos.



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Auditoria aponta superfaturamento na compra de soro fisiológico no RJ

cge


Uma auditoria da Controladoria-Geral do Rio de Janeiro divulgada nesta terça-feira, 9, apontou superfaturamento de R$ 1,6 milhão na compra de soro fisiológico para pacientes com a covid-19.

O volume comprado – 370 mil litros, ou 1,3 milhão de frascos – também levantou suspeitas: é 20 vezes maior do que o total comprado para abastecer hospitais do Estado durante três anos.

Segundo a CGE, em apenas quatro dias, a Secretaria de Saúde do governo Witzel abriu um processo de contratação e escolheu uma empresa para a compra sem licitação. O parecer jurídico era obrigatório, mas essa regra foi ignorada.

O contrato, no valor de R$ 5,7 milhões, foi fechado com a Carioca Medicamentos e Material Médico, escolhida para fornecer cloreto de sódio 0,9% – popularmente conhecido como soro fisiológico – para o atendimento aos pacientes do novo coronavírus.

O Tribunal de Contas do Rio abriu uma auditoria e cobrou explicações sobre esse contrato, mas a Secretaria de Saúde não soube dizer por que comprou tanto soro fisiológico.

Em documento, a secretaria admite que “a demanda pela aquisição de cloreto de sódio não foi originada pela coordenação de medicamentos da superintendência de logística, suprimentos e patrimônio”, que é o setor técnico.

A pasta informou que “como a área desconhece os detalhes do contexto fático que originou a contratação, não é possível estabelecer a relação entre o objeto do processo e o enfrentamento da pandemia da Covid-19”.

A Coordenação de Medicamentos da Secretaria de Saúde também não sabe explicar quais hospitais seriam abastecidos com soro.
Segundo a auditoria, R$ 1,6 milhão poderiam ter sido economizados se a Secretaria de Saúde tivesse comprado o medicamento pelo preço médio de outras contrações realizadas pelo poder público.

Dois meses depois da assinatura do contrato, o estado só recebeu 14% dos frascos comprados. A Carioca Medicamentos ganhou até agora R$ 400 mil dos cofres da Secretaria de Saúde.

O responsável por essa contratação está preso há um mês, por outro motivo. Gabriell Neves é investigado por fraude na compra de respiradores.
https://revistaoeste.com/auditoria-aponta-superfaturamento-na-compra-de-soro-fisiologico-no-rj/
http://g1.globo.com/globo-news/vide...-na-compra-de-soro-pela-saude-do-rio/8613232/
 

Chris Redfield jr

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Falcatruas no Amazonas com a grana para combate ao Coronavírus resultam em 14 mandados de busca e apreensão
10/06/2020 às 12:44
Governador de Amazonas, Wilson Miranda Lima
Governador de Amazonas, Wilson Miranda Lima

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Nesta quarta-feira, 10, o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) cumpriu 14 mandados de busca e apreensão na Operação Apneia, que investiga a compra de ventiladores respiratórios pela Secretaria de Estado de Saúde do estado, que curiosamente dispensou uma licitação.
Entre os alvos dos mandados, estão empresários, servidores públicos e inclusive ex-secretários de governo. Todos são investigados por crimes de inobservância de formalidades essenciais para a dispensa de licitação, lavagem de dinheiro, além de associação criminosa.
Suas residências particulares e a sede da Secretaria de Saúde do Amazonas, também foram alvos da operação.
Até o momento, os elementos levantados, apontam que a contratação foi direcionada para que determinada empresa fosse escolhida para fornecer equipamentos médicos para a SUSAM, fornecimento esse que apresenta fortes evidências de superfaturamento.
A operação foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), com o apoio da Polícia Civil.
 
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'Covidão' já atinge governos de sete Estados e valor investigado chega a R$ 1,07 bilhão

Carro da polícia federal e agentes


Quatro prefeituras de capitais também foram alvo de investigações
Conforme a epidemia do coronavírus avança no Brasil, o país assiste também a uma outra escalada: a de operações contra a corrupção envolvendo dinheiro público para a resposta à doença.

Desde o fim de abril, são pelo menos 18 operações — uma a cada 3 dias, em média. Só na semana passada, foram deflagradas cinco operações em todo o país.

As ações já atingem governos de sete unidades da federação: Amapá, Distrito Federal, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e Santa Catarina. Nos casos do Rio e do Pará, as apurações atingem os governadores locais — que negam irregularidades —, e foram autorizadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Policiais também foram às ruas para apurar irregularidades em várias prefeituras, incluindo as capitais Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio Branco (AC) e São Luís (MA).

Ao todo, essas operações já cumpriram 230 mandados de busca e apreensão, e ao menos 32 pessoas suspeitas de envolvimento foram detidas.

Os contratos e compras investigadas somam cerca de R$ 1,07 bilhão — o montante que foi efetivamente desviado ou superfaturado, no entanto, ainda está sendo investigado pelas autoridades.

As informações foram levantadas pela reportagem da BBC News Brasil com base em informações da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Ministério Público Federal (MPF).

Só a CGU participou de 12 operações do tipo — a maioria em parceria com o MPF e a Polícia Federal.

As irregularidades encontradas também variam muito.

Há casos de sobrepreço em itens simples, como máscaras descartáveis — caso das operações Assepsia, em Rio Branco; e Cobiça Fatal, em São Luís (MA). Mas também há investigações sobre contratos milionários de compra de respiradores e montagem de hospitais de campanha, como nas apurações deflagradas no Rio de Janeiro e no Distrito Federal.

A primeira apuração de irregularidades envolvendo a resposta ao novo coronavírus aconteceu no município de Aroeiras (PB), parte da região metropolitana de Campina Grande, em 23 de abril.

Batizada de Alquimia, a operação cumpriu três mandados de busca e apreensão em Aroeiras e em Patos (PB), e apurou um prejuízo de R$ 48,3 mil na impressão de cartilhas com orientações de saúde à população.

Policiais em operação no município de Aroeiras (PB), no fim de abril


A operação Alquimia, no interior da Paraíba, foi a primeira envolvendo a resposta ao novo coronavírus
Além disso, a CGU também participou de quatro operações que tiveram como alvo pessoas que tentaram receber de forma indevida o Auxílio Emergencial de R$ 600, criado para combater os efeitos econômicos da pandemia.

Segundo os próprios dirigentes da CGU, a avalanche de investigações era "previsível" e repete o padrão de outros momentos nos quais grande quantidade de dinheiro federal foi enviada a Estados e municípios. Foi o caso das enchentes na região serrana do Rio em 2011, e do rompimento de barragens de rejeitos nas cidades mineiras de Mariana (2015) e Brumadinho (2019).

Para o advogado e ex-ministro da CGU Jorge Hage, o volume de investigações mostra que o governo "perdeu a mão" na hora de flexibilizar os controles financeiros durante a pandemia — por mais que a situação exija agilidade nas compras públicas, controles importantes acabaram suprimidos por medidas provisórias editadas pelo governo federal, avalia ele.

Politização das investigações?
Não é só por causa do montante de dinheiro desviado que as investigações chamam a atenção. Adversários do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), dizem que as apurações estão sendo usadas para punir governadores que fazem oposição ao governo federal.

As suspeitas aumentaram depois que a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) "antecipou" em entrevistas as operações contra os governadores do Rio, Wilson Witzel (PSC), e do Pará, Helder Barbalho (MDB). A primeira "previsão" de Zambelli foi no fim de maio, em entrevista à Rádio Gaúcha — ela mencionou a possibilidade de uma investigação contra Witzel, que se concretizou no dia seguinte. Zambelli é hoje uma das principais aliadas de Bolsonaro no Congresso Nacional.

O próprio termo "Covidão" foi cunhado por ela, na entrevista do fim de maio. O neologismo é inspirado em escândalos de corrupção ocorridos nos governos do PT, como o Mensalão e o Petrolão.

Na semana passada, Zambelli também "antecipou", em entrevista à CNN Brasil, uma operação contra o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). O político paraense vem fazendo críticas ao presidente da República desde o começo da pandemia.

Deputada Carla Zambelli em sessão virtual da Câmara

Hoje uma das principais aliadas de Bolsonaro no Congresso, deputada nega ter tido acesso antecipado a detalhes das investigações
Na mesma quarta-feira (11) em que a operação contra o paraense foi às ruas, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decidiu — por 69 votos a zero — abrir um processo de impeachment contra Wilson Witzel.

O procedimento é motivado por supostas irregularidades na resposta do governo carioca ao coronavírus. Desde o começo de maio, já foram três operações para investigar irregularidades na compra de respiradores e na montagem de hospitais de campanha no Estado.

Os "acertos" de Zambelli pegaram mal no mundo político.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que ou as informações vazaram, ou Zambelli tinha "bola de cristal".

"Acho que é natural que uma operação que envolva um governador o Presidente da República receba a informação não do conteúdo, mas do que pode acontecer. Certamente entre o Diretor da PF, o ministro, o Presidente, alguém vazou a informação para deputada", disse Maia. "Claro que não é o correto", acrescentou ele.

Já o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que Carla Zambelli agia como "mãe Dináh" e tratava a Polícia Federal como "polícia privada". "Zambelli cumpre papel de 'Mãe Dináh'. Trata a PF como polícia privada. Ela não tem cargo nem mandado na PF, muito menos para ser porta voz ou antecipar atos", disse ele na última quarta (10), depois da deputada dizer que também ele, Doria, poderia ser alvo de operações.

Zambelli, hoje uma das principais aliadas de Bolsonaro no Congresso, nega ter tido acesso antecipado a detalhes das investigações.

"Minha fonte de informação ou 'bola de cristal' é a mesma citada pelo Ministro (André Mendonça, da Justiça e Segurança Pública): a imprensa. Reitero minha disponibilidade em entregar meu celular e abrir meu sigilo, pois não há vazamento algum", disse Zambelli no Twitter, na última quarta (10).


Número de investigações 'é expressivo'
Atual secretário adjunto de combate à corrupção da CGU, Roberto César de Oliveira Viégas diz que há um aumento expressivo no número de investigações de corrupção em Estados e municípios. E que esse aumento era previsível.

"A gente já sabia que isso poderia acontecer, e começamos a monitorar a essas descentralizações (repasses de recursos). Qual o foco? Verificar se essas empresas que estão sendo contratadas (...) se elas de fato têm capacidade técnica e operacional; se elas de fato existem; se estão constituídas em nomes de laranjas; se já foram envolvidas em outras operações; se foram recém-criadas. Tem um catatau de informações (a serem checadas)", explica ele.

Viégas diz que muitos dos alarmes de irregularidades chegam por meio da plataforma Fala.br, uma ferramenta do governo.

"Quando você tem uma quantidade grande de recursos sendo descentralizados, num momento em que há fragilidades (nos controles), com contratações diretas, em ambiente de calamidades públicas… Nós já tivemos experiências desse tipo, como quando tivemos aquelas enchentes na região serrana do Estado do Rio (em 2011), e também em Minas", diz ele.

"Quando os recursos vão em grande monta (...), o que a gente percebe é que não necessariamente eles vão ser usados corretamente", diz. "Podemos afirmar que há um maior risco de não aplicação correta dos recursos", diz ele.
Profissionais da saúde em volta de um respirador

Irregularidades detectadas vão de sobrepeço de itens mais simples a superfaturamento na compra de respiradores e na montagem de hospitais de campanhaGoverno 'errou a mão' ao flexibilizar, diz ex-CGU
Advogado e ex-ministro da CGU, Jorge Hage avalia que o governo pode ter "errado a mão" nas medidas provisórias que relaxaram controles financeiros durante a epidemia. Ele se refere às MPs 926 (março), 928 (março), 951 (abril) e 961 (maio).

"Vivemos uma situação de risco muito elevado de corrupção, exatamente por conta das várias medidas que o governo tomou flexibilizando compras e os gastos relativos à pandemia. É claro que a administração pública tem de agir de forma mais ágil, menos formal, isso é perfeitamente compreensível. Agora, tem uma questão de grau aí. Até que ponto você pode flexibilizar sem correr risco demasiado?", questiona Hage.

"E o que a experiência têm mostrado (...) é que foi ultrapassado esse grau de flexibilização. O volume de denúncias, de escândalos em dois, três meses (de pandemia), e a quantidade de operações mostra isso. É um volume impressionante, em tão pouco tempo", diz ele.

Segundo Hage, as principais modificações introduzidas pelas MPs foram a dispensa de licitação para bens e serviços necessários ao enfrentamento à pandemia; a permissão para contratar empresas declaradas inidôneas (e que normalmente são proibidas de negociar com o governo); e a permissão de comprar por preço superior ao estimado, entre outras.

O que dizem os governadores investigados
Os dois governadores que foram alvo das investigações negam qualquer envolvimento com irregularidades.

Na manhã do dia 26 de maio, a Polícia Federal cumpriu mandato de busca e apreensão no Palácio das Laranjeiras, residência oficial do governador do Rio.

"Não há absolutamente nenhuma participação ou autoria minha em nenhum tipo de irregularidade nas questões que envolvem as denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal. Estranha-me e indigna-me sobremaneira o fato absolutamente claro de que deputados bolsonaristas tenham anunciado em redes sociais nos últimos dias uma operação da Polícia Federal direcionada a mim, o que demonstra limpidamente que houve vazamento, com a construção de uma narrativa que jamais se confirmará", disse Witzel em nota.

"A interferência anunciada pelo presidente da República está devidamente oficializada. Estou à disposição da Justiça, meus sigilos abertos e estou tranquilo sobre o desdobramento dos fatos. Sigo em alinhamento com a Justiça para que se apure rapidamente os fatos. Não abandonarei meus princípios e muito menos o Estado do Rio de Janeiro", continua ele.

Na quarta-feira (10/6), a Polícia Federal realizou buscas, entre outros endereços em Belém (PA), na casa de Helder Barbalho, como parte de apuração sobre suposta fraude na compra de respiradores pelo governo estadual.

Barbalho, disse que atuou desde o começo da pandemia para proteger a população do seu Estado.

"No dia 16 de março iniciamos o processo de isolamento social, seguindo orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde para buscar proteger a nossa população. Em paralelo a isso, o Governo do Estado não mediu esforços para estruturar a rede de saúde pública do Pará, no sentido de atender a nossa população", disse ele, numa entrevista na quarta-feira (10), quando a operação foi deflagrada.

"Quero demonstrar minha absoluta indignação com o que ocorreu, fazendo no Estado do Pará vítimas e lesados por aqueles que pensaram em aproveitar uma pandemia, o sofrimento de pessoas, acreditando que seria possível oferecer um produto e entregar outro, e ficar ilesos; que a sociedade paraense e o Governo do Pará aceitariam e não reagiriam", disse ele, referindo-se ao fato de que 152 respiradores comprados pelo governo apresentaram falhas e não puderam ser usados no atendimento aos pacientes.
 

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Covid-19: governo do Ceará comprou respiradores “piratas” para tratamento
Os equipamentos não passaram pelo crivo da Anvisa e podem apresentar problemas de calibragem, colocando vidas em risco
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Ogovernador do Ceará, Camilo Santana (PT), informou que o estado recebeu mais uma remessa de respiradores comprados na China. Contudo, esses equipamentos não teriam passado pela avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e podem apresentar problemas de calibragem e de operação, colocando a vida dos pacientes de coronavírus em risco.

De acordo com a empresa brasileira Exxomed Equipamentos, de São Paulo, – única que possui licença e registro para comercializar os equipamentos Shangrila 510s e VG70 no país – os ventiladores foram adquiridos de forma irregular.

A empresa chegou a alertar o governo do Ceará sobre os riscos de comprar os respiradores sem que antes eles passassem pelos ajustes necessários, já que são equipamentos adequados para a Europa e precisam de uma troca de software, calibragem e operação, conforme exigência da Anvisa. Contudo, foram ignorados.

Veja a notificação da Exxomed ao governo do Ceará:


https://www.metropoles.com/brasil/c...-comprou-respiradores-piratas-para-tratamento
 

Chris Redfield jr

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Covidão: MP apreende mais de R$ 5 milhões em dinheiro vivo em imóvel de ex-secretário de Witzel


O Ministério Público do estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) apreendeu nesta sexta-feira (1), mais de 5 milhões de reais em dinheiro vivo na quinta fase da operação Mercadores do Caos, que prendeu o ex-secretário de Saúde do estado do Rio de Janeiro, Edmar Santos.


O montante em dinheiro foi encontrado dentro de um carro em um escritório de advocacia que seria ligado ao ex-secretário de Witzel na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio.


Até o começo da noite, o MP-RJ já havia contabilizado cerca de R$ 5 milhões em dinheiro vivo apreendido, mas a expectativa é de que o valor seja mais alto, de, aproximadamente R$ 30 milhões. Malas apreendidas ainda estão sendo abertas.


Edmar Santos está preso desde o começo da tarde no Batalhão Especial Prisional de Niterói.
 

constatine

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Covidão: MP apreende mais de R$ 5 milhões em dinheiro vivo em imóvel de ex-secretário de Witzel


O Ministério Público do estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) apreendeu nesta sexta-feira (1), mais de 5 milhões de reais em dinheiro vivo na quinta fase da operação Mercadores do Caos, que prendeu o ex-secretário de Saúde do estado do Rio de Janeiro, Edmar Santos.


O montante em dinheiro foi encontrado dentro de um carro em um escritório de advocacia que seria ligado ao ex-secretário de Witzel na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio.


Até o começo da noite, o MP-RJ já havia contabilizado cerca de R$ 5 milhões em dinheiro vivo apreendido, mas a expectativa é de que o valor seja mais alto, de, aproximadamente R$ 30 milhões. Malas apreendidas ainda estão sendo abertas.


Edmar Santos está preso desde o começo da tarde no Batalhão Especial Prisional de Niterói.
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Em delação, ex-secretário do Rio entregou provas contra Witzel
Acordo fechado com a PGR foi revelado pelo Radar nesta segunda
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No acordo de delação firmado com a PGR e revelado pelo Radar nesta segunda, o ex-secretário de Saúde do Rio Edmar Santos entrega um conjunto de provas materiais que revelariam em detalhes, segundo investigadores ouvidos pelo Radar, a participação do governador Wilson Witzel no esquema de corrupção na Saúde do estado.

Além de apresentar evidências concretas contra Witzel, o ex-secretário se compromete no acordo a devolver 8,5 milhões de reais à Justiça. “Ele entrega o dinheiro e os culpados”, diz um investigador.
https://veja.abril.com.br/blog/radar/em-delacao-ex-secretario-do-rio-entregou-provas-contra-witzel/



"aIn. U borsonaru ista uzando À pOlisiÁ Ferderau pra min pirsiguir"
 
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Baralho

Ei mãe, 500 pontos!
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Provado que nesse quote que o presidente bozo demitiu o Moro pra aparelhar a Pf e perseguir opositores...
Certo?

Errado.
Nem o presidente demitiu o Moro, foi ele que se demitiu.
E também as nomeações na Pf são legalmente atribuições do presidente e os tais opositores envolvem governadores que se aliaram ao ''bozo'' para ganhar votos em 2018.
 
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