O que há de Novo?
Fórum Outer Space - O maior fórum de games do Brasil

Registre uma conta gratuita hoje para se tornar um membro! Uma vez conectado, você poderá participar neste site adicionando seus próprios tópicos e postagens, além de se conectar com outros membros por meio de sua própria caixa de entrada privada!

  • Anunciando os planos GOLD no Fórum Outer Space
    Visitante, agora você pode ajudar o Fórum Outer Space e receber alguns recursos exclusivos, incluindo navegação sem anúncios e dois temas exclusivos. Veja os detalhes aqui.


Jesus gay em especial do Porta dos Fundos atrai a ira não só de cristãos, mas também de muçulmanos‍

Flame Vicious

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
33.306
Reações
75.522
Pontos
744
Eu não vejo a publicidade pregando estatização de nada, nem tomada dos meios de produção. A publicidade é capitalista.




"As pessoas precisam separar o cristianismo da religião."

Desculpe velho, mas a obrigação disso é de quem se propõe a seguir Jesus, não de todo mundo.
E visões deturpadas como essa do porta acontecem justamente por causa dos problemas da religião cristã.
E isso não sou eu quem diz, é a própria escritura:

"Tu, que te orgulhas da Lei, desonra a Deus, desobedecendo à própria Lei? Pois, como está escrito: “Por vossa causa, o nome de Deus é blasfemado entre todos os povos!”
Romanos 2:24




"O cristianismo é uma afronta à supremacia do Estado."

O nosso presidente foi eleito com o slogan "deus acima de tudo". Faz pronunciamento usando uma camiseta escrito Jesus. É o chefe maior do estado.
Dai eu tenho que citar o @Adam Sandler novamente.

As pessoas (cristãos) precisam separar o cristianismo da religião.



Se homossexualidade é pecado, qual a lei que é desobedecida? Já que o pecado é a transgressão da lei.
E a lei que Jesus (que é quem nós cristãos deveríamos buscar seguir) deixou é essa:

"Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e os Profetas".
Mateus 7:12


Que é o mesmo que dizer:

"...amai-vos uns aos outros, como eu vos amei..."

ou:

"..amem ao próximo como a si mesmos..."

Reduzir a mensagem bíblica à "amem-se à todos" de forma genérica, como se ele só tivesse vindo à Terra pra falar só isso, chega a ser desonesto.

Pecados, regras de conduta que a Igreja segue (ou tenta seguir), entre tantas outras coisas não existem atoa. A mensagem de Jesus é bem maior do que "amem uns aos outros" de forma genérica e interpretativa.

Sim, homossexualidade é pecado segundo o olhar cristão. Toda sexualidade exercida antes do casamento heterossexual, na verdade.
 

geist

Lenda da internet
Mensagens
22.305
Reações
90.163
Pontos
1.503
Os nossos direitos ou os de Deus primeiro?

Por que a decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, de manter no ar o “Especial de Natal” do grupo Porta dos Fundos, não nos deveria surpreender? É o que queremos explicar, neste texto, aos católicos do Brasil.


Por que a decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, de manter no ar o “Especial de Natal” do grupo Porta dos Fundos, não nos deveria surpreender?
A quem ainda não está acompanhando toda a querela judicial em torno do filme blasfemo, remetemos nossos leitores às duas matérias que já produzimos a esse respeito: a primeira lançando um olhar mais espiritual sobre o caso e a segunda analisando o problema da “liberdade de expressão” (que discutiremos mais a fundo aqui).


Um resumo do caso
dias-toffoli-lateral.jpg

Ministro Dias Toffoli.

Para resumir a história, desde o final do ano passado, prevaleceu a decisão de primeira instância que negara o pedido feito pelo Centro Dom Bosco de retirar da Netflix a referida produção cinematográfica. O caso sofreu, porém, uma reviravolta nesta semana: em segunda instância, o desembargador Benedicto Abicair, da 6.a Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, acolheu o recurso dos católicos e, antes mesmo de analisar o mérito da questão, determinou que o serviço de streaming retirasse do ar, ao menos provisoriamente, o filme em questão.

Mas a decisão teve curto prazo, pois na noite mesmo de ontem, 9 de janeiro, o ministro Toffoli voltou à decisão inicial da Justiça. O argumento do magistrado é de que o Supremo já firmara entendimento sobre “a plenitude do exercício da liberdade de expressão como decorrência imanente da dignidade da pessoa humana” e como “meio de reafirmação/potencialização de outras liberdades constitucionais”. Toffoli foi além e disse que, quanto ao respeito à fé cristã, “não é de se supor que uma sátira humorística tenha o condão de abalar valores da fé cristã, cuja existência retrocede há (sic) mais de 2 mil anos, estando insculpida na crença da maioria dos cidadãos brasileiros”.

Desse último argumento falaremos mais adiante. Por ora, voltemos à questão inicial. Por que essa postura, vinda do órgão mais importante do Poder Judiciário, era esperada? Por que é que, dados os pressupostos políticos e jurídicos sob os quais vivemos, infelizmente não se poderia esperar uma atitude diferente do Estado brasileiro?


Católicos “liberais”

Por um motivo muito simples: vivemos em um Estado liberal. (Esqueçam neste texto a associação desse termo com a economia. Não é de liberdade econômica que queremos falar, mas de liberdade de expressão, no sentido mais amplo do termo.) A ideia por trás é esta exposta por Toffoli: se não pudermos nos expressar livremente, não podemos ser plenamente humanos, não somos “gente completa”.

Mas é evidente que essa liberdade não é nem pode ser irrestrita, mesmo numa sociedade como a nossa. Assim (embora saibamos que as novelas globais já desceram bastante o nível nos últimos anos), ninguém defenderá (nem os ministros do Supremo) que exibir um filme pornográfico em horário nobre, na TV aberta, seja simples consequência da “plenitude do exercício da liberdade de expressão”. E ninguém o fará porque toda liberdade precisa de limites, sob o risco de ferirmos, por exemplo, a inocência da infância e da juventude (mais do que ela já está ferida, e justamente por conta de uma liberdade mal entendida).

A filosofia de muitos católicos batizados é não a do Magistério da Igreja, mas a da Revolução Francesa.

A pergunta é que limites a sociedade brasileira (e, representando-a, as autoridades civis) está disposta a colocar à tal liberdade de expressão. O que se deduz não só da fala do ministro Toffoli, mas da posição de muitíssimos cristãos católicos é que a ofensa ao cristianismo, o ultraje às verdades da fé, a blasfêmia, em suma, não seriam uma razão justa para tanto. A opinião preponderante é: “Não precisamos concordar com a ‘brincadeira’ do Porta dos Fundos, mas, também, quem não quiser assistir a ela, que não assista, não precisamos ‘censurar’ as pessoas só porque não concordam conosco etc. etc.” A filosofia de muitos católicos batizados, nesse sentido, é não a do Magistério da Igreja, mas a da Revolução Francesa: “Posso não concordar com nenhuma das palavras que dizes, mas defenderei até a morte o direito de dizê-las.”

Os que pensam assim terão de nos desculpar, mas esse não é o sentir da Igreja Católica, nunca foi e jamais poderá ser. (O autor da frase acima, a propósito, Voltaire, era inimigo declarado de Cristo e da sua Igreja.) Não é verdade que todos são livres para dizer o que bem entenderem e, de nossa parte, seria necessário tolerar o achincalhe à fé cristã, a zombaria de tudo o que temos por mais sagrado… e, ainda por cima, em silêncio e de braços cruzados.

Muitas vezes, nós só aceitamos essa leniência e consequente mordaça porque já fomos seduzidos pelo grande erro de nossa época: o de que tanto faz a questão religiosa e, portanto, Deus é adorado igualmente tanto no terreiro de macumba quanto na paróquia da minha casa; o de que cada pessoa tem a “sua” verdade, então que cada um viva a sua, ninguém incomode ninguém e está tudo certo. Ou seja, o mal que precisa ser primeiro denunciado e extirpado de nossos corações e famílias chama-se relativismo. Se Jesus Cristo é Deus e nós, católicos, cremos nisso verdadeiramente, se nós gastamos tempo transmitindo essa verdade aos nossos filhos, como podemos ficar indiferentes a produções que o retratam como um beberrão dissoluto? Como pode a nossa fé na divindade de Cristo conviver com a negligência diante das ofensas a essa verdade?

Como pode a nossa fé na divindade de Cristo conviver com a negligência diante das ofensas a essa verdade?

Não, se Jesus Cristo é Deus, Ele tem o direito de ser respeitado.

Agora, se Ele é apenas mais um fundador de religião, como Maomé, como Buda, como Confúcio, então todas as religiões merecem o mesmo respeito (e, consequentemente, o mesmo desprezo). Chesterton dizia que “de um católico espera-se que respeite todas as religiões exceto a sua”. Muito bem, respeitar todas as religiões não dá problema para ninguém, se todas são falsas (falamos disso em nosso primeiro texto a respeito do pecado de blasfêmia). O problema é quando, na ânsia de ofender todos os deuses, você termina ofendendo o único que existe, o único que é verdadeiramente, o único que pode realmente reagir e nos punir por esse desprezo. O problema é quando a Verdade vem nos pedir contas... de como gastamos nossa liberdade.

Mas nós realmente cremos? Cremos de fato que a blasfêmia, a irreverência, a exposição ao ridículo de Deus (como fizeram os algozes de Cristo e como fizeram os “porteiros dos fundos”) são uma ofensa à Verdade e, como tal, não têm o direito de existir, nem de ser veiculadas e exibidas ao público? Cremos, em suma, que os direitos de Deus estão acima dos nossos?

Não, nós não cremos. Porque somos relativistas liberais, preferimos a liberdade à verdade. E é por isso que nossas crianças estão sendo corrompidas tão cedo; é por isso que nossos jovens não conseguem mais discernir o que é bom e o que é mau; é por isso que nossos adultos sofrem com uma “crise de sentido” tremenda e avassaladora. Porque fomos ensinados a ser livres, mas sem conhecer antes a linha que separa o solo firme do precipício.

Nós fomos ensinados a ser livres, mas sem conhecer antes a linha que separa o solo firme do precipício.

Somos “campeões em liberdade”, ninguém pode negar, fazemos o que bem entendemos e dane-se o que pensam ou deixam de pensar os outros. Mas também somos prostitutos e beberrões, drogados e desbocados, cruéis e mentirosos… Com a diferença de que, nisso, somos escravos, terrivelmente escravos. Escravos porque estamos presos nesse modo de vida, não sabemos (nem fomos ensinados) a levar a vida de outro modo, a vida inteira fomos vítimas da “liberdade de expressão” desta geração perversa e da falta de vigilância dos pobres dos nossos pais.

Por isso, será mesmo verdade que um vídeo besta não tem poder de influência sobre uma geração? O ministro Dias Toffoli diz que “não é de se supor que uma sátira humorística tenha o condão de abalar os valores da fé cristã”. A premissa do jurista está certa, de fato, mas a conclusão está errada. Está certa a premissa porque, com base na promessa de Nosso Senhor, se as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja (cf. Mt 16, 18), muito menos a Porta dos Fundos! Mas a conclusão está errada porque, se o filme em questão não pode “abalar os valores da fé cristã” em absoluto, ele pode, sim, abalá-los nas crianças, nos jovens, enfim, em todas as pessoas que lhe deram, dão e darão audiência. Não é só Deus que se ofende com a blasfêmia que lhe fazem (como se fosse pouco); também os homens, criados à sua imagem e semelhança, sofrem terrivelmente, nesta e na outra vida, com o pecado com que colaboram.


Alguma sugestão sobre o que fazer?

Mas o que fazer quando é a própria Constituição que parece dar aval à liberdade sem limites dos zombadores?
Bom, comece-se pelo fato de que, seja qual for o culto que os juristas brasileiros têm prestado à Constituição Federal, eles mesmos são os primeiros a torcê-la e retorcê-la para os seus próprios propósitos, tão logo surja a primeira oportunidade. Foi assim que, por obra dos mesmos ministros do STF, a família natural foi transformada no arranjo que se lhe queira dar (por unanimidade) e as crianças com anencefalia foram consideradas indignas de viver (por maioria de votos). Para os que estão no poder, formados num modo marxista e, portanto, liberal de pensar, a verdade não existe; tudo não passa de um jogo de interesses. Quem tem a toga dita as regras do jogo.




Portanto, se tivéssemos bons juristas, com um bom Direito na mente, trabalhando nos órgãos máximos da Justiça, facilmente teríamos uma solução muito melhor e mais adequada ao problema em questão. No fundo, com uma concepção jurídica verdadeira, que levasse em conta o Direito Natural, muitíssima coisa que pensamos ser inevitável poderia tranquilamente ser revertida.

Mas, enquanto isso não acontece, o que nos resta é, primeiro, confiar nossa causa à Justiça divina (a única que não falha); e, segundo, fomentar um verdadeiro movimento cultural a fim de que as pessoas recebam uma formação jurídica íntegra e os católicos que exercem esse mister honrem de fato a tradição religiosa a que pertencem (um estudo das encíclicas sociais do Papa Leão XIII, especialmente a Libertas, seria um ótimo começo): afinal, será preciso muito mais do que uma ação judicial para vencer a cultura da morte e a difusão da blasfêmia. Sim, porque, no “maior país católico do mundo”, certamente há advogados, promotores e juízes católicos… Mas, se eles existem, por que é que não fazem nada ou, pior, até reagem negativamente aos que fazem alguma coisa?
Para os que estão no poder, formados num modo marxista e, portanto, liberal de pensar, a verdade não existe.

Porque, assim como a separação moderna e laicista entre Estado e Igreja, nossos católicos separam sua vida privada e suas funções públicas, sua fé e seu trabalho, seus direitos e os de Deus, sua liberdade e a verdade na qual dizem crer.

Enquanto isso acontecer, enquanto continuarmos na ilusão de que podemos servir ao mesmo tempo a Jesus Cristo e à Revolução Francesa, ao Deus uno e trino e à “deusa liberdade”, a blasfêmia, a indecência e tudo o que advém de uma liberdade desenfreada se tornará, pouco a pouco, o pão que comemos todas as manhãs. E então, por não termos defendido os direitos de Deus, os católicos terminaremos confinados às sacristias e sem direitos, exceto um: o de ficarmos calados.


Fonte: https://padrepauloricardo.org/blog/os-nossos-direitos-ou-os-de-deus-primeiro
 
D

Deleted member 219486

A questão do conteúdo para mim já não deveria ser discutida, quero ver a investigação dos caras que estão envolvidos no ataque contra a sede, aquele cristão dançarino de mambo tem que ser preso.
 

Dark Texugo

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
5.726
Reações
9.468
Pontos
503
Reduzir a mensagem bíblica à "amem-se à todos" de forma genérica, como se ele só tivesse vindo à Terra pra falar só isso, chega a ser desonesto.

Pecados, regras de conduta que a Igreja segue (ou tenta seguir), entre tantas outras coisas não existem atoa. A mensagem de Jesus é bem maior do que "amem uns aos outros" de forma genérica e interpretativa.

Sim, homossexualidade é pecado segundo o olhar cristão. Toda sexualidade exercida antes do casamento heterossexual, na verdade.

Não to reduzindo, a mensagem é assim, direta mesmo, na verdade esse trecho em que Jesus diz que as leis e mensagens trazidas por profetas foram com o propósito de servir ao benefício do homem, e não contra ele (como quando ele explica sobre o sábado), é o início do caminho para uma boa consciência, mas é também o fundamental no evangelho, porque na eternidade tudo o que restará é o amor.

E também não convém tomar lugar do espírito do Criador na mente do homem, guiando ele em todas as suas decisões, como a religião tem o costume de fazer.

“Vigiai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.” (Luc. 12:1)

A lei é para a vida, o evangelho é para a vida.

Jesus morreu provando essa mensagem simples porém poderosa de amor, mas se acha que é insuficiente e que precisamos dos doutores de conduta, saiba que os defensores de regras conduta foram os que perseguiram Jesus e arranjaram tudo para que ele fosse assassinado, pois Jesus fazia deles desnecessários para o povo, aliás como a todo pretenso mestre.

"Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. Em vão me adoram; pois ensinam doutrinas que não passam de regras criadas por homens”.
Mateus 15:8

Acho que falta ler a primeira metade da bíblia, não é porque resolveu ignorar que ela não existe.
Embora eu entenda que esse mandamento de Jesus seja o que deva, de fato, ser seguido, o homossexualismo ser "errado" aos olhos dos cristãos está bem embasado na bíblia.

Apesar de desnecessário, eu li sim a primeira parte da bíblia. E digo mais, o conteúdo é bem severo com qualquer religião que diga fazer a vontade do Criador.

Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e a convocação das assembléias; não posso suportar iniqüidade, nem mesmo a reunião solene.
As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a minha alma as odeia; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer.
Por isso, quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.
Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer mal.
Aprendei a fazer bem; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas.


Isaías 1:13-17

Não despreze a revelação a que temos acesso, pois profetas como Isaías, mesmo não tendo tido o privilégio que nós hoje temos de conhecer a verdade revelada que é Jesus, já viam o verdadeiro caminho de justiça, a vontade do Criador. Então se for olhar para o antigo testamento, leia com Jesus em mente, ou melhor nem ler.

Se os religiosos desaprovam a homossexualidade, pois vem isso como pecado, é bom que não a pratiquem, pra não irem contra a própria consciência.
 

Metal God

Lenda da internet
GOLD
Mensagens
39.791
Reações
39.117
Pontos
2.044
29 páginas para defender a censura. Será que não está na hora de parar? E como já disse em vários outros momentos, o que está pegando nessa censura foi taxar o JC de gay. Podem falar o que quiserem, mas o problema é exatamente esse: mostrar Jesus como gay. Vai saber se ele não era? Era amiguinho de mulher, só andava com cueca, não dava nenhum pega na Maria Madalena. Sei não, hein...

Jesus era um cara fodão demais pra se incomodar com essas sátiras e, certamente, iria recriminar seus seguidores que estão causando briga e desunião no meu fórum de videogame preferido.
 

The Kong

Cruz Bala Trevoso
VIP
Mensagens
31.571
Reações
135.462
Pontos
784
É mais fácil alguém mudar de religião do que de orientação sexual.
Além disso, é algo que, como posso dizer, faz parte de você. Atacar isso é atacar você mais profundamente.

Já religião entra no mesmo campo que gostar de Playstation, de torcer por Flamengo, de acreditar em Terra plana, que Elvis não morreu, etc. É subjetivo demais pra caracterizar alguém, pois vai da sua visão de mundo. Mesmo pessoas da mesma religião podem ser bem diferentes, como ocorre por exemplo, entre os extremistas islâmicos.

Então fazer piada com macumbeiro pode né? Ou aí é "minoria "?
 


Hiperbrain

Ei mãe, 500 pontos!
VIP
Mensagens
15.200
Reações
69.181
Pontos
634
29 páginas para defender a censura. Será que não está na hora de parar? E como já disse em vários outros momentos, o que está pegando nessa censura foi taxar o JC de gay. Podem falar o que quiserem, mas o problema é exatamente esse: mostrar Jesus como gay. Vai saber se ele não era? Era amiguinho de mulher, só andava com cueca, não dava nenhum pega na Maria Madalena. Sei não, hein...

Jesus era um cara fodão demais pra se incomodar com essas sátiras e, certamente, iria recriminar seus seguidores que estão causando briga e desunião no meu fórum de videogame preferido.

Todo raso é autoritário. Este post demonstra isso.

29 páginas berrando "cala a boca porque sim".
 

Flame Vicious

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
33.306
Reações
75.522
Pontos
744
Não to reduzindo, a mensagem é assim, direta mesmo, na verdade esse trecho em que Jesus diz que as leis e mensagens trazidas por profetas foram com o propósito de servir ao benefício do homem, e não contra ele (como quando ele explica sobre o sábado), é o início do caminho para uma boa consciência, mas é também o fundamental no evangelho, porque na eternidade tudo o que restará é o amor.

E também não convém tomar lugar do espírito do Criador na mente do homem, guiando ele em todas as suas decisões, como a religião tem o costume de fazer.

“Vigiai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.” (Luc. 12:1)

A lei é para a vida, o evangelho é para a vida.

Jesus morreu provando essa mensagem simples porém poderosa de amor, mas se acha que é insuficiente e que precisamos dos doutores de conduta, saiba que os defensores de regras conduta foram os que perseguiram Jesus e arranjaram tudo para que ele fosse assassinado, pois Jesus fazia deles desnecessários para o povo, aliás como a todo pretenso mestre.

"Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. Em vão me adoram; pois ensinam doutrinas que não passam de regras criadas por homens”.
Mateus 15:8



Apesar de desnecessário, eu li sim a primeira parte da bíblia. E digo mais, o conteúdo é bem severo com qualquer religião que diga fazer a vontade do Criador.

Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e a convocação das assembléias; não posso suportar iniqüidade, nem mesmo a reunião solene.
As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a minha alma as odeia; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer.
Por isso, quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.
Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer mal.
Aprendei a fazer bem; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas.


Isaías 1:13-17

Não despreze a revelação a que temos acesso, pois profetas como Isaías, mesmo não tendo tido o privilégio que nós hoje temos de conhecer a verdade revelada que é Jesus, já viam o verdadeiro caminho de justiça, a vontade do Criador. Então se for olhar para o antigo testamento, leia com Jesus em mente, ou melhor nem ler.

Se os religiosos desaprovam a homossexualidade, pois vem isso como pecado, é bom que não a pratiquem, pra não irem contra a própria consciência.

Mensagem de amor =/= aceitação à homossexualidade.

Continua sendo pecado dentro da ótica cristã.
 
Ultima Edição:

Pingu77

Mil pontos, LOL!
Mensagens
22.644
Reações
29.812
Pontos
1.114
Excelente texto sobre os censores reacionários.

Pablo Ortellado, crítico do Konami Code, recomendou:

"Está muito boa a coluna do Celso Rocha de Barros hoje na Folha: "No começo eram perfis de internet pró-Bolsonaro com nomes como "Bolsonaro zuero" e "Bolsonaro opressor". A ideia era que o radicalismo bolsonarista era "zuero", uma piada politicamente incorreta para, como dizem os trumpistas, "own the libs", sacanear a esquerda. A apologia a Brilhante Ustra não era fascismo, diziam, era provocação de um espírito "contrarian". Termos como "opressor" passaram a ser usados como autodescrições que empoderavam os direitistas porque os libertavam da "ditadura do politicamente correto", a única ditadura de que os bolsonaristas não gostam, certamente por ser imaginária."


 

Lost Brother

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
17.503
Reações
28.200
Pontos
554
Sou da época que fazer um tópico defendendo qualquer religião no vale tudo (quando não existia a pasta política e religião) era praticamente um crime inafiançável.

Mas é aquela coisa né, quanto mais se vive, mais coisa se vê
Sou da epoca onde qse nao se discutia sobre politica em foruns. A maior treta era sobre religiao. Modinha conservadora transformou muitos ateus modinha em cristaos fervorosos.

Enviado de meu LG-M250 usando o Tapatalk
 

Genezy!

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
13.401
Reações
38.969
Pontos
803
Não to reduzindo, a mensagem é assim, direta mesmo, na verdade esse trecho em que Jesus diz que as leis e mensagens trazidas por profetas foram com o propósito de servir ao benefício do homem, e não contra ele (como quando ele explica sobre o sábado), é o início do caminho para uma boa consciência, mas é também o fundamental no evangelho, porque na eternidade tudo o que restará é o amor.

E também não convém tomar lugar do espírito do Criador na mente do homem, guiando ele em todas as suas decisões, como a religião tem o costume de fazer.

“Vigiai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.” (Luc. 12:1)

A lei é para a vida, o evangelho é para a vida.

Jesus morreu provando essa mensagem simples porém poderosa de amor, mas se acha que é insuficiente e que precisamos dos doutores de conduta, saiba que os defensores de regras conduta foram os que perseguiram Jesus e arranjaram tudo para que ele fosse assassinado, pois Jesus fazia deles desnecessários para o povo, aliás como a todo pretenso mestre.

"Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. Em vão me adoram; pois ensinam doutrinas que não passam de regras criadas por homens”.
Mateus 15:8



Apesar de desnecessário, eu li sim a primeira parte da bíblia. E digo mais, o conteúdo é bem severo com qualquer religião que diga fazer a vontade do Criador.

Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e a convocação das assembléias; não posso suportar iniqüidade, nem mesmo a reunião solene.
As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a minha alma as odeia; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer.
Por isso, quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.
Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer mal.
Aprendei a fazer bem; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas.


Isaías 1:13-17

Não despreze a revelação a que temos acesso, pois profetas como Isaías, mesmo não tendo tido o privilégio que nós hoje temos de conhecer a verdade revelada que é Jesus, já viam o verdadeiro caminho de justiça, a vontade do Criador. Então se for olhar para o antigo testamento, leia com Jesus em mente, ou melhor nem ler.

Se os religiosos desaprovam a homossexualidade, pois vem isso como pecado, é bom que não a pratiquem, pra não irem contra a própria consciência.
Acaba de criar o personal cristianismo. Maluco
 

Pingu77

Mil pontos, LOL!
Mensagens
22.644
Reações
29.812
Pontos
1.114
Excelente texto sobre os censores reacionários.

Pablo Ortellado, crítico do Konami Code, recomendou:

"Está muito boa a coluna do Celso Rocha de Barros hoje na Folha: "No começo eram perfis de internet pró-Bolsonaro com nomes como "Bolsonaro zuero" e "Bolsonaro opressor". A ideia era que o radicalismo bolsonarista era "zuero", uma piada politicamente incorreta para, como dizem os trumpistas, "own the libs", sacanear a esquerda. A apologia a Brilhante Ustra não era fascismo, diziam, era provocação de um espírito "contrarian". Termos como "opressor" passaram a ser usados como autodescrições que empoderavam os direitistas porque os libertavam da "ditadura do politicamente correto", a única ditadura de que os bolsonaristas não gostam, certamente por ser imaginária."


Nascido como 'zuero', radicalismo de Bolsonaro chega à censura

Estratégia importada finge ironia enquanto promove extremismo

No começo eram perfis de internet pró-Bolsonaro com nomes como "Bolsonaro zuero" e "Bolsonaro opressor". A ideia era que o radicalismo bolsonarista era "zuero", uma piada politicamente incorreta para, como dizem os trumpistas, "own the libs", sacanear a esquerda. A apologia a Brilhante Ustra não era fascismo, diziam, era provocação de um espírito "contrarian".

Termos como "opressor" passaram a ser usados como autodescrições que empoderavam os direitistas porque os libertavam da "ditadura do politicamente correto", a única ditadura de que os bolsonaristas não gostam, certamente por ser imaginária.

Essa estratégia nasceu na direita radical americana, e sua importação para o Brasil sempre foi problemática. A direita brasileira acusava a esquerda de ser um bando de perigosos guerrilheiros das Farcs colombianas. Como dizer isso e, ao mesmo tempo, dizer que a esquerda era também um bando de "snowflakes" cirandeiros preocupados com seus "safe spaces", como a direita americana chama seus adversários de esquerda na universidade? Uma das poucas críticas que não se podia fazer aos stalinistas, afinal, é que eles fossem excessivamente sensíveis e respeitadores das diferenças.

Mas nos dois casos houve uma tentativa de constituir o conservadorismo como contracultura, de dar à defesa dos valores tradicionais o charme da contestação de esquerda dos anos sessenta. O historiador Gabriel Trigueiro já notou repetidas vezes em seus artigos que a nova direita se apresenta como revolucionária. Me assusta que alguém acredite que os ricos e os militares eram oprimidos pelo coitado do gay lá da ONG, mas, enfim.

Começou com "Bolsonaro opressor" irônico e terminou com Bolsonaro opressor literal, com o clima político em que o Porta dos Fundos sofre atentado terrorista, o governo brasileiro não condena o ato, e um desembargador se vê no direito de censurar os humoristas. Não era "zuera".

Essa estratégia de fingir ironia enquanto se promove extremismo também é importada. Segundo matéria da revista norte-americana The Atlantic de dezembro de 2017, o extremista Andrew Anglin, que mantinha o site neonazista The Daily Stormer, descrevia sua abordagem como "nazismo não irônico mascarado de nazismo irônico". Há uma versão dessa estratégia na esquerda radical que é dizer "Stalin matou foi pouco" como piada.

Note que não é o debate sobre "limites do humor". Se o cara quiser assumir "opressor" como rótulo para provocar nas redes sociais, eu acho idiota, mas vá em frente, filho, não sou sua mãe. Só não dê o passo seguinte apoiando o fascismo de verdade na disputa pelo poder de verdade. No momento, o autor do perfil "Bolsonaro Zuero" é assessor do Palácio do Planalto, acusado de fazer parte do chamado "gabinete do ódio".

O debate é sobre tratar a política nos termos do humor, como fez o bolsonarismo da internet, para terminar censurando humoristas. Tentar tratar a política na lógica do humor, ou da religião, ou da filosofia marxista da história, sempre dá errado. Sempre termina com a política no comando, porque a política nunca perde jogo em casa. No fim de todos esses exercícios, só o que costuma cair são os poucos limites que a civilidade havia conseguido impor ao exercício do poder.

Celso Rocha de Barros


c
 

The Kong

Cruz Bala Trevoso
VIP
Mensagens
31.571
Reações
135.462
Pontos
784
Não da pra defender a liberdade de expressão pela metade, tem que valer pra todos, quem achou ruim boicote, cancele a netflix, proteste pacificamente invadindo o stf com um ak 47 etc..

Exato... ou proíbe ofensa geral ou permite geral...

Tem já uns 15 anos ou mais que temos permitido a censura só a "um lado" e permitido a outro...
 

Dark Texugo

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
5.726
Reações
9.468
Pontos
503
Acaba de criar o personal cristianismo. Maluco

Mensagem de amor =/= aceitação à homossexualidade.

Continua sendo pecado dentro da ótica cristã.

Ces querem falar de pecado, aceitação de pecado, de fé personalizada, então vamos falar do que sustenta a religião cristã institucionalizada.
E já que o assunto é lei, outra coisa importante que está na lei é o dízimo:

Disse ainda o Senhor a Arão: "Você não terá herança na terra deles, nem terá porção entre eles; eu sou a sua porção e a sua herança entre os israelitas.
"Dou aos levitas
todos os dízimos em Israel como retribuição pelo trabalho que fazem ao servirem na Tenda do Encontro.

Números 18:20,21

É dever dos levitas fazer o trabalho na Tenda do Encontro e assumir a responsabilidade pelas ofensas contra ela. Este é um decreto perpétuo pelas suas gerações. Eles não receberão herança alguma entre os israelitas.
Em vez disso, dou como herança aos levitas os dízimos que os israelitas apresentarem como contribuição ao Senhor. É por isso que eu disse que eles não teriam herança alguma entre os israelitas".
O Senhor disse depois a Moisés:
"Diga o seguinte aos levitas: Quando receberem dos israelitas o dízimo que lhes dou como herança, vocês deverão apresentar um décimo daquele dízimo como contribuição pertencente ao Senhor.
Essa contribuição será à do trigo tirado da eira e do vinho do tanque de prensar uvas.
Assim, vocês apresentarão uma contribuição ao Senhor de todos os dízimos que receberam dos israelitas. Desses dízimos vocês darão a contribuição do Senhor ao sacerdote Arão.

Números 18:23-28

Quem nomeou os líderes da igrejas cristãs, substitutos dos levitas, e os autorizou a receber os dízimos no lugar deles? Por acaso os pastores são israelitas, sacerdotes membros da tribo de levi, descendentes de Arão ? Mesmo em Israel, até onde se sabe, restou apenas a tribo de judá, os judeus, nem mesmo eles fazem ofertas pelos pecados do povo, já que o templo foi destruído.
 

Dark Texugo

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
5.726
Reações
9.468
Pontos
503
Os nossos direitos ou os de Deus primeiro?

Por que a decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, de manter no ar o “Especial de Natal” do grupo Porta dos Fundos, não nos deveria surpreender? É o que queremos explicar, neste texto, aos católicos do Brasil.


Por que a decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, de manter no ar o “Especial de Natal” do grupo Porta dos Fundos, não nos deveria surpreender?
A quem ainda não está acompanhando toda a querela judicial em torno do filme blasfemo, remetemos nossos leitores às duas matérias que já produzimos a esse respeito: a primeira lançando um olhar mais espiritual sobre o caso e a segunda analisando o problema da “liberdade de expressão” (que discutiremos mais a fundo aqui).


Um resumo do caso
dias-toffoli-lateral.jpg

Ministro Dias Toffoli.

Para resumir a história, desde o final do ano passado, prevaleceu a decisão de primeira instância que negara o pedido feito pelo Centro Dom Bosco de retirar da Netflix a referida produção cinematográfica. O caso sofreu, porém, uma reviravolta nesta semana: em segunda instância, o desembargador Benedicto Abicair, da 6.a Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, acolheu o recurso dos católicos e, antes mesmo de analisar o mérito da questão, determinou que o serviço de streaming retirasse do ar, ao menos provisoriamente, o filme em questão.

Mas a decisão teve curto prazo, pois na noite mesmo de ontem, 9 de janeiro, o ministro Toffoli voltou à decisão inicial da Justiça. O argumento do magistrado é de que o Supremo já firmara entendimento sobre “a plenitude do exercício da liberdade de expressão como decorrência imanente da dignidade da pessoa humana” e como “meio de reafirmação/potencialização de outras liberdades constitucionais”. Toffoli foi além e disse que, quanto ao respeito à fé cristã, “não é de se supor que uma sátira humorística tenha o condão de abalar valores da fé cristã, cuja existência retrocede há (sic) mais de 2 mil anos, estando insculpida na crença da maioria dos cidadãos brasileiros”.

Desse último argumento falaremos mais adiante. Por ora, voltemos à questão inicial. Por que essa postura, vinda do órgão mais importante do Poder Judiciário, era esperada? Por que é que, dados os pressupostos políticos e jurídicos sob os quais vivemos, infelizmente não se poderia esperar uma atitude diferente do Estado brasileiro?


Católicos “liberais”

Por um motivo muito simples: vivemos em um Estado liberal. (Esqueçam neste texto a associação desse termo com a economia. Não é de liberdade econômica que queremos falar, mas de liberdade de expressão, no sentido mais amplo do termo.) A ideia por trás é esta exposta por Toffoli: se não pudermos nos expressar livremente, não podemos ser plenamente humanos, não somos “gente completa”.

Mas é evidente que essa liberdade não é nem pode ser irrestrita, mesmo numa sociedade como a nossa. Assim (embora saibamos que as novelas globais já desceram bastante o nível nos últimos anos), ninguém defenderá (nem os ministros do Supremo) que exibir um filme pornográfico em horário nobre, na TV aberta, seja simples consequência da “plenitude do exercício da liberdade de expressão”. E ninguém o fará porque toda liberdade precisa de limites, sob o risco de ferirmos, por exemplo, a inocência da infância e da juventude (mais do que ela já está ferida, e justamente por conta de uma liberdade mal entendida).

A filosofia de muitos católicos batizados é não a do Magistério da Igreja, mas a da Revolução Francesa.

A pergunta é que limites a sociedade brasileira (e, representando-a, as autoridades civis) está disposta a colocar à tal liberdade de expressão. O que se deduz não só da fala do ministro Toffoli, mas da posição de muitíssimos cristãos católicos é que a ofensa ao cristianismo, o ultraje às verdades da fé, a blasfêmia, em suma, não seriam uma razão justa para tanto. A opinião preponderante é: “Não precisamos concordar com a ‘brincadeira’ do Porta dos Fundos, mas, também, quem não quiser assistir a ela, que não assista, não precisamos ‘censurar’ as pessoas só porque não concordam conosco etc. etc.” A filosofia de muitos católicos batizados, nesse sentido, é não a do Magistério da Igreja, mas a da Revolução Francesa: “Posso não concordar com nenhuma das palavras que dizes, mas defenderei até a morte o direito de dizê-las.”

Os que pensam assim terão de nos desculpar, mas esse não é o sentir da Igreja Católica, nunca foi e jamais poderá ser. (O autor da frase acima, a propósito, Voltaire, era inimigo declarado de Cristo e da sua Igreja.) Não é verdade que todos são livres para dizer o que bem entenderem e, de nossa parte, seria necessário tolerar o achincalhe à fé cristã, a zombaria de tudo o que temos por mais sagrado… e, ainda por cima, em silêncio e de braços cruzados.

Muitas vezes, nós só aceitamos essa leniência e consequente mordaça porque já fomos seduzidos pelo grande erro de nossa época: o de que tanto faz a questão religiosa e, portanto, Deus é adorado igualmente tanto no terreiro de macumba quanto na paróquia da minha casa; o de que cada pessoa tem a “sua” verdade, então que cada um viva a sua, ninguém incomode ninguém e está tudo certo. Ou seja, o mal que precisa ser primeiro denunciado e extirpado de nossos corações e famílias chama-se relativismo. Se Jesus Cristo é Deus e nós, católicos, cremos nisso verdadeiramente, se nós gastamos tempo transmitindo essa verdade aos nossos filhos, como podemos ficar indiferentes a produções que o retratam como um beberrão dissoluto? Como pode a nossa fé na divindade de Cristo conviver com a negligência diante das ofensas a essa verdade?

Como pode a nossa fé na divindade de Cristo conviver com a negligência diante das ofensas a essa verdade?

Não, se Jesus Cristo é Deus, Ele tem o direito de ser respeitado.

Agora, se Ele é apenas mais um fundador de religião, como Maomé, como Buda, como Confúcio, então todas as religiões merecem o mesmo respeito (e, consequentemente, o mesmo desprezo). Chesterton dizia que “de um católico espera-se que respeite todas as religiões exceto a sua”. Muito bem, respeitar todas as religiões não dá problema para ninguém, se todas são falsas (falamos disso em nosso primeiro texto a respeito do pecado de blasfêmia). O problema é quando, na ânsia de ofender todos os deuses, você termina ofendendo o único que existe, o único que é verdadeiramente, o único que pode realmente reagir e nos punir por esse desprezo. O problema é quando a Verdade vem nos pedir contas... de como gastamos nossa liberdade.

Mas nós realmente cremos? Cremos de fato que a blasfêmia, a irreverência, a exposição ao ridículo de Deus (como fizeram os algozes de Cristo e como fizeram os “porteiros dos fundos”) são uma ofensa à Verdade e, como tal, não têm o direito de existir, nem de ser veiculadas e exibidas ao público? Cremos, em suma, que os direitos de Deus estão acima dos nossos?

Não, nós não cremos. Porque somos relativistas liberais, preferimos a liberdade à verdade. E é por isso que nossas crianças estão sendo corrompidas tão cedo; é por isso que nossos jovens não conseguem mais discernir o que é bom e o que é mau; é por isso que nossos adultos sofrem com uma “crise de sentido” tremenda e avassaladora. Porque fomos ensinados a ser livres, mas sem conhecer antes a linha que separa o solo firme do precipício.

Nós fomos ensinados a ser livres, mas sem conhecer antes a linha que separa o solo firme do precipício.

Somos “campeões em liberdade”, ninguém pode negar, fazemos o que bem entendemos e dane-se o que pensam ou deixam de pensar os outros. Mas também somos prostitutos e beberrões, drogados e desbocados, cruéis e mentirosos… Com a diferença de que, nisso, somos escravos, terrivelmente escravos. Escravos porque estamos presos nesse modo de vida, não sabemos (nem fomos ensinados) a levar a vida de outro modo, a vida inteira fomos vítimas da “liberdade de expressão” desta geração perversa e da falta de vigilância dos pobres dos nossos pais.

Por isso, será mesmo verdade que um vídeo besta não tem poder de influência sobre uma geração? O ministro Dias Toffoli diz que “não é de se supor que uma sátira humorística tenha o condão de abalar os valores da fé cristã”. A premissa do jurista está certa, de fato, mas a conclusão está errada. Está certa a premissa porque, com base na promessa de Nosso Senhor, se as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja (cf. Mt 16, 18), muito menos a Porta dos Fundos! Mas a conclusão está errada porque, se o filme em questão não pode “abalar os valores da fé cristã” em absoluto, ele pode, sim, abalá-los nas crianças, nos jovens, enfim, em todas as pessoas que lhe deram, dão e darão audiência. Não é só Deus que se ofende com a blasfêmia que lhe fazem (como se fosse pouco); também os homens, criados à sua imagem e semelhança, sofrem terrivelmente, nesta e na outra vida, com o pecado com que colaboram.


Alguma sugestão sobre o que fazer?

Mas o que fazer quando é a própria Constituição que parece dar aval à liberdade sem limites dos zombadores?
Bom, comece-se pelo fato de que, seja qual for o culto que os juristas brasileiros têm prestado à Constituição Federal, eles mesmos são os primeiros a torcê-la e retorcê-la para os seus próprios propósitos, tão logo surja a primeira oportunidade. Foi assim que, por obra dos mesmos ministros do STF, a família natural foi transformada no arranjo que se lhe queira dar (por unanimidade) e as crianças com anencefalia foram consideradas indignas de viver (por maioria de votos). Para os que estão no poder, formados num modo marxista e, portanto, liberal de pensar, a verdade não existe; tudo não passa de um jogo de interesses. Quem tem a toga dita as regras do jogo.




Portanto, se tivéssemos bons juristas, com um bom Direito na mente, trabalhando nos órgãos máximos da Justiça, facilmente teríamos uma solução muito melhor e mais adequada ao problema em questão. No fundo, com uma concepção jurídica verdadeira, que levasse em conta o Direito Natural, muitíssima coisa que pensamos ser inevitável poderia tranquilamente ser revertida.

Mas, enquanto isso não acontece, o que nos resta é, primeiro, confiar nossa causa à Justiça divina (a única que não falha); e, segundo, fomentar um verdadeiro movimento cultural a fim de que as pessoas recebam uma formação jurídica íntegra e os católicos que exercem esse mister honrem de fato a tradição religiosa a que pertencem (um estudo das encíclicas sociais do Papa Leão XIII, especialmente a Libertas, seria um ótimo começo): afinal, será preciso muito mais do que uma ação judicial para vencer a cultura da morte e a difusão da blasfêmia. Sim, porque, no “maior país católico do mundo”, certamente há advogados, promotores e juízes católicos… Mas, se eles existem, por que é que não fazem nada ou, pior, até reagem negativamente aos que fazem alguma coisa?
Para os que estão no poder, formados num modo marxista e, portanto, liberal de pensar, a verdade não existe.

Porque, assim como a separação moderna e laicista entre Estado e Igreja, nossos católicos separam sua vida privada e suas funções públicas, sua fé e seu trabalho, seus direitos e os de Deus, sua liberdade e a verdade na qual dizem crer.

Enquanto isso acontecer, enquanto continuarmos na ilusão de que podemos servir ao mesmo tempo a Jesus Cristo e à Revolução Francesa, ao Deus uno e trino e à “deusa liberdade”, a blasfêmia, a indecência e tudo o que advém de uma liberdade desenfreada se tornará, pouco a pouco, o pão que comemos todas as manhãs. E então, por não termos defendido os direitos de Deus, os católicos terminaremos confinados às sacristias e sem direitos, exceto um: o de ficarmos calados.


Fonte: https://padrepauloricardo.org/blog/os-nossos-direitos-ou-os-de-deus-primeiro


Quer defender o direito de Deus, defenda então o dos necessitados.

Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver.
Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?
E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos?
E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?
E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;
Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.
Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?
Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.

Mateus 25:34-45
 

SVini

Veterano
Mensagens
388
Reações
514
Pontos
128
Desse canal só ouvi falar, nunca cheguei a assistir nada. Na verdade já não tenho mais tanto pique para discutir assuntos religiosos. Só opino quando realmente postam algo idiota, sem noção, e mesmo assim não é com tanta intensidade quanto alguns anos atrás.

Enviado de meu XT1097 usando o Tapatalk
 

Flame Vicious

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
33.306
Reações
75.522
Pontos
744
Ces querem falar de pecado, aceitação de pecado, de fé personalizada, então vamos falar do que sustenta a religião cristã institucionalizada.
E já que o assunto é lei, outra coisa importante que está na lei é o dízimo:

Disse ainda o Senhor a Arão: "Você não terá herança na terra deles, nem terá porção entre eles; eu sou a sua porção e a sua herança entre os israelitas.
"Dou aos levitas
todos os dízimos em Israel como retribuição pelo trabalho que fazem ao servirem na Tenda do Encontro.

Números 18:20,21

É dever dos levitas fazer o trabalho na Tenda do Encontro e assumir a responsabilidade pelas ofensas contra ela. Este é um decreto perpétuo pelas suas gerações. Eles não receberão herança alguma entre os israelitas.
Em vez disso, dou como herança aos levitas os dízimos que os israelitas apresentarem como contribuição ao Senhor. É por isso que eu disse que eles não teriam herança alguma entre os israelitas".
O Senhor disse depois a Moisés:
"Diga o seguinte aos levitas: Quando receberem dos israelitas o dízimo que lhes dou como herança, vocês deverão apresentar um décimo daquele dízimo como contribuição pertencente ao Senhor.
Essa contribuição será à do trigo tirado da eira e do vinho do tanque de prensar uvas.
Assim, vocês apresentarão uma contribuição ao Senhor de todos os dízimos que receberam dos israelitas. Desses dízimos vocês darão a contribuição do Senhor ao sacerdote Arão.

Números 18:23-28

Quem nomeou os líderes da igrejas cristãs, substitutos dos levitas, e os autorizou a receber os dízimos no lugar deles? Por acaso os pastores são israelitas, sacerdotes membros da tribo de levi, descendentes de Arão ? Mesmo em Israel, até onde se sabe, restou apenas a tribo de judá, os judeus, nem mesmo eles fazem ofertas pelos pecados do povo, já que o templo foi destruído.

Existe uma coisa chamada contexto histórico. A Bíblia fala em escravidão por exemplo, por ser algo normatizado na época, mas hoje em dia é criminalizado.

Sim, homossexualidade continua sendo pecado, você querendo que seja ou não. Não só a homossexualidade, como qualquer forma de sexualidade exercida fora do casamento heterossexual. Não é minha mera opinião, é apenas a ótica cristã.
 

Dark Texugo

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
5.726
Reações
9.468
Pontos
503
Existe uma coisa chamada contexto histórico. A Bíblia fala em escravidão por exemplo, por ser algo normatizado na época, mas hoje em dia é criminalizado.

Sim, homossexualidade continua sendo pecado, você querendo que seja ou não. Não só a homossexualidade, como qualquer forma de sexualidade exercida fora do casamento heterossexual. Não é minha mera opinião, é apenas a ótica cristã.

Blz. Quem sou eu pra discutir dois mil anos de ótica cristã.
 

SVini

Veterano
Mensagens
388
Reações
514
Pontos
128
Na verdade essa de muçulmanos tomarem as dores de cristãos e judeus não me causa estranheza alguma, visto que isso é extremamente útil na jihad.
Só espero que alguns (eu disse "alguns") grupos de cristãos mais fervorosos não acabem se juntando à eles. Isso se já não o estão fazendo, sei lá.

Enviado de meu XT1097 usando o Tapatalk
 
D

Deleted member 219486

Ontem teve notícia do cara que fugiu para a Rússia, bem cara de false flag.
 

Grand Rapids

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
9.475
Reações
11.275
Pontos
503
Conheço esses porras desde 2011 e nunca assisti um vídeo. Sou o cara mais fora das coisas que tem... sério não conheço nenhum youtuber brasileiro famoso. Só whindersson(do qual vi um ou dois vídeos e achei péssimo, apesar de concordar muito com o que ele disse em um), Kefera(nunca assisti), Felipe Neto e Cauê Moura(assistia em 2010).

Nando moura e os caras que ele treta eu conheço também de nome. Tem vários outros que nunca vi e as vezes sai no G1
 

Baralho

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
9.137
Reações
32.127
Pontos
503
Sem entrar no mérito da doutrina cristã, seja católica ou protestante.
Eis o que diz a lei.

.

Então, não entender que o nome de Cristo não é objeto de adoração, de veneração, além de seus símbolos, como a Sagrada Família, por exemplo, é fazer de conta que não houve difamação à fé cristã, simples.

Mas como bem pontuou o @The Kong , quando houve a reportagem da revista Crusoé, a censura cabia, ou seja, tal como agora com a invocação de liberdade de expressão por apoiadores do presidente, e o mesmo STF resolveu mandar fechar suas páginas nas redes.

Interessante como o direito a liberdade de expressão no país virou um caminho de mão única, que só vale de um lado.
 

rafaellcustodio

Veterano
Mensagens
180
Reações
202
Pontos
128
Parei de assistir esse canal no terceiro video zoando Jesus. Eles podem fazer a piada que quiserem, desde que não seja com dinheiro publico. Por que aí eu estaria pagando a produção de algo que nao me interessa. Nas primeira páginas um cidadão falou que tudo, absolutamente tudo é arte. Ou seja tudo tem o mesmo valor. Uma sinfonia e um funk que versa sobre raba são arte. Certo tava o pintinho sem c* que quando viu tudo isso preferiu peidar
 

dragonreborn

Bam-bam-bam
Mensagens
1.668
Reações
4.625
Pontos
288
O direito do idiota falar. Coisa básica sobre liberdade de expressão, mas parece que esquerda ou direita ainda não entendem isso.
 
Topo Fundo