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[Jogos] Durabilidade Objetiva x Durabilidade Subjetiva

Arlindo Orlando

Bam-bam-bam
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Fala, meus amigos da Retrospace! Na falta de tempo, arranjo um pra iniciar uma discussão saudável, a qual poderia até ter sido iniciada na pasta Consoles, mas aqui o pessoal é bem menos exaltado.

Quem aqui nunca ouviu falar ou leu que determinado jogo possui uma, duas, dez ou mil horas de duração? Isto é, seria o tempo médio o qual o jogador médio levaria para "debulhar" o jogo. Em uma análise fria, descontextualizada e meramente estística, como os jogos costumam ter preços similares, aqueles com maior tempo de duração constituir-se-iam em objetos de melhor custo-benefício (sendo, portanto, superiores). Denomino esse lapso temporal inerente ao produto de durabilidade objetiva, por levar em conta somente o aspecto objetivo da coisa.

Contudo, trago a vocês duas hipóteses, exercícios mentais, os quais podem instigar uma discussão interessante:

1. Você tem um filme favorito?

Provavelmente, sim. Filmes não costumam ter duração grande. Afinal de contas, não se trata de uma novela ou (minis)série, mas de uma experiência concisa. Você não vai ao cinema pretendendo passar doze horas ali, por exemplo. Talvez você passe dias, meses ou anos lendo um livro ou vendo uma novela/anime/série, mas, quando o assunto é filme, você dedica umas duas horas (um pouco mais, um pouco menos) pra se ter a experiência completa de um espetáculo. Ainda quando a película possui uma continuação, você sente que se entreteve no processo.

Ok, ok. Agora, voltando à pergunta, qual seu filme favorito? Sei. Você gosta dele, não é? Quantas vezes já assistiu a ele? Existem filmes aos quais já assisti, pelo menos, umas cinco vezes. Olha só essa matemática: se o filme tem duas horas de duração, multiplicado por cinco vezes, agora ele passa a ter, subjetivamente (para mim), dez horas de duração. Note o pulo do gato: consegui a experiência completa cinco vezes. Se o filme tivesse, objetivamente, dez horas de duração, eu só conseguiria assistir a ele uma única vez, nesse intervalo de tempo.

Como eu costumo dizer: em pequenas doses, até o veneno é cura. Como é que o Indiana Jones foge da pedra rolante mesmo? E o Luke, como ele vence o Darth Vader? Momentos marcantes, para revê-los, basta algumas horas do seu dia e você terá aquela experiência completa uma outra vez. E quanto àquele livro de 500 páginas, no qual um personagem morre? Se você quiser reler a parte, poderá pular direto para ela, mas não estará completamente envolvido e contextualizado. Ainda, gastará muito mais tempo e paciência para rever aquele singelo momento. É muito trabalho pra pouca coisa. A experiência torna-se mais difícil de ser repetida.

2. Você tem uma comida favorita?

Do "foie gras" à coxinha, existem limites (afinal de contas, você não é o Edson na porrada). Você pode lamber os beiços com um, dois ou até três pratos de sua iguaria predileta, mas pode começar a "pedir penico" no exagero. Além disso, há a chance de enfastiar-se por um bom tempo (ou mais) em relação ao alimento consumido em excesso. Entretanto, se você dosa sua refeição, sem exacerbação, poderá apreciá-la verdadeiramente até o dia de sua morte. Cada refeição, ainda que rápida, trar-te-á aquele deleite de boas lembranças e a sua, ainda atual, relevância.

O que eu quero com isso tudo: instigar uma reflexão acerca de padrões preestabelecidos, mas injustificados ou não questionados. No caso, a conjuntura atual de que jogo tem de durar muito. Assim, criei as hipóteses acima para indagar o que é durar muito (hipótese 1) e se é sempre bom durar muito (hipótese 2). Há pouco tempo, zerei Batman Arkham Origins e o achei muito aquém não só dos outros jogos da série, mas de outros jogos em geral, tendo ele um péssimo hábito de prolongar excessivamente a duração do jogo, utilizando-se de maneiras as mais ineficientes possíveis. Mas não quero focar nesse título do Batman, pegue aí qualquer jogo open world (agora é regra ser assim?) com um quilo de história e uma tonelada de sidequests feitas nas coxas, as quais te obrigam a ficar passeando pelo cenário sem, de fato, interagir significantemente com ele.

Mesmo os jogos longos os quais já zerei, quando sinto falta de um ou outro aspecto dele, sinto dificuldades para zerá-lo novamente. Pegando, por exemplo, o Batman Arkham City (esse eu gostei), só consegui zerá-lo novamente uma segunda vez. Acumulei, nessas duas zeradas, umas quarenta horas de jogo. Fica meio difícil começar a jogar de novo, pois terei de gastar muitas horas em uma experiência repetida, e, por mais que o jogo seja divertido, é muito comprometedor gastar tanto tempo de lazer sem haver o fator novidade. Por outro lado, em Mega Man X (um de meus jogos favoritos), já acumulo mais de cem horas de jogatina. A duração dele é pequena, mas é uma experiência que cabe em poucas sessões de jogatina. Não é um jogo casual, mas é descompromissado e bem dosado, além de divertido o suficiente pra querer fazer você jogá-lo ocasionalmente, pelo simples prazer de interagir com as mecânicas bem elaboradas do título. A isso, chamo de durabilidade subjetiva, pois parte da conexão do jogador com o jogo, a fim de consolidar este como passatempo corriqueiro daquele.

E vocês? Quero ler suas opiniões. Se são a favor, contra ou até mesmo indiferentes. O que a durabilidade significa pra vocês? O jogo deve ser longo, pra valer o preço, ser zerado e passado adiante? Ou deve ser guardado e revisitado para relembrar os seus bons momentos?
 

Adriano27

Bam-bam-bam
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Eu prefiro um jogo com alto fator replay do que um que se extende somente para ser mais longo, sem ser agradável de jogar.
Sidequests são interessantes, ok, mas dentro do contexto do jogo, desde que adicionem conteúdo à trama principal. No mais, ainda temos toda essa questão de troféus que ultimamente vem sendo explorada ao máximo.
Tudo é questão de gosto, acho que dá pra selecionar bem o que queremos jogar sem criar muita polêmica em cima.
 

Arlindo Orlando

Bam-bam-bam
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Eu prefiro um jogo com alto fator replay do que um que se extende somente para ser mais longo, sem ser agradável de jogar.
Sidequests são interessantes, ok, mas dentro do contexto do jogo, desde que adicionem conteúdo à trama principal. No mais, ainda temos toda essa questão de troféus que ultimamente vem sendo explorada ao máximo.
Tudo é questão de gosto, acho que dá pra selecionar bem o que queremos jogar sem criar muita polêmica em cima.

Ótimo ponto quanto às sidequests relevantes. No próprio Batman (Arkham City x Arkham Origins) há a consubstanciação do seu argumento. No primeiro, existiam algumas curtas sidequests que introduziam vilões novos e diversificavam a jogatina, trazendo elementos interessantes (ex: sidequest do Deadshot, Arkham City). No segundo, existem sidequests longas, repetitivas e simplesmente sem sentido algum (ex: sidequest dos prisioneiros foragidos de Blackgate, Arkham Origins). Dosar é fundamental. Seja lá qual for o seu trabalho intelectual, não pode transparecer que está faltando algo, nem que outra coisa está em excesso. Esse equilíbrio não é fácil de encontrar, mas com experimentação e boa vontade, acaba-se encontrando um bom meio termo.
 

doraemondigimon

Lenda da internet
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(...) Assim, criei as hipóteses acima para indagar o que é durar muito (hipótese 1) e se é sempre bom durar muito (hipótese 2).

E vocês? Quero ler suas opiniões. Se são a favor, contra ou até mesmo indiferentes. O que a durabilidade significa pra vocês? O jogo deve ser longo, pra valer o preço, ser zerado e passado adiante? Ou deve ser guardado e revisitado para relembrar os seus bons momentos?


Larga duração, em minha opinião, era o que faziam em jogos do estilo shmup como os clássicos Xevious e Slap Fight, onde você (quase) não chega a perceber que terminou o jogo e o está começando de novo (no caso de Xevious, era uma duração de... Coisa de.... 2 horas, mais ou menos, pra começar a repetir o cenário. Slap Fight é bem mais curto, chegando em média de 30 a 40 minutos para se chegar no chefão final e acontecer o 'reboot' do jogo).

Uma coisa que sempre ajuda nesse ponto é a trilha sonora (não estou mencionando esses dois casos postados acima!). Jogos que são 'grandes' como River City Ransom, tem uma trilha sonora pegajosa (já estou me lembrando dela enquanto digito) mas que chama a atenção pela dinâmica colocada nela.

Roteiros CONCISOS também chamam a atenção. Onde os RPGs parariam se tivessem roteiros dignos da !#(_%&#$(*¨& da novela das 7? Imagina só vocês comprando 'Geração Brasil - o Jogo' pra terminar o treco com uma expectativa de enfrentar mais de 70 horas, sentado na frente da tv, acompanhando as desventuras de uma turminha legal em uma novela que me faz peidar choco na hora em que começa???:knojo

Roteiros que chamam a atenção, aliados a trilha sonora, sempre vão fazer a cabeça dos jogadores! Um exemplo disso? Comecemos com um videogame que não chamou muito a atenção de muita gente por aqui (Wii) e um jogo que... Não existem palavras pra descrever (Xenoblade Chronicles).

Na verdade, é uma boa escolha nesse ponto!

Gráficos influem? Em termos! Inúmeros jogos que não tiveram gráficos 'state-of-the-art', chamam mais a atenção pela criatividade imposta neles. Um exemplo claro seria o primeiro Rockman/Megaman:

Gráficos simples e uma trilha sonora decente pra contar uma história que era acionada pela nossa imaginação. O resultado disso? A criação de um grande herói (que não tem joelhos), mas que fez a felicidade de inúmeras pessoas (ATÉ CERTO JOGO...) como Ninja Gaiden (NES), Vice - Project Doom (NES), PC Kid (PCE/GB), Zelda (NES/GB/SNES/GC/N64...), Scooby Doo (MD/Gen) e outros.
 

Arlindo Orlando

Bam-bam-bam
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doraemondigimon

Infelizmente, me desfiz de meu Wii antes de poder jogar Xenoblade Chronicles. Também pudera, a Nintendo da América fez uma cagada monstra na época, desacreditando que os bons jogos do Japão viriam para o ocidente. A Nintendo europeia salvou a pátria, mas aí eu já tinha outro console. Atualmente, estou com um Wii U, embora espere que não ocorra esse tipo de coisa novamente.

Há muito que não me interesso por um RPG, há muito MESMO! Depois da quarta geração de console, os RPGs ficaram massivos. Lembro que me dediquei 96 horas a Final Fantasy XII e ficou faltando muita coisa. E aquele chefe lá cuja luta demorava cerca de cinco horas? Pô, doraemon, aí te pergunto: pra que isso? Velho, entendo que exista japonês que fica trancado num quarto, abraçado com um travesseiro moe e vivendo às custas do pai; esse cara tem cerca de 30 horas disponíveis no dia dele, beleza. Mas Final Fantasy não é jogo de nicho, é RPG mainstream, com 96 horas de jogo (ou mais, se eu fosse adiante) dava pra debulhar muita coisa. Imagine você assistir a um filme ou ouvir uma música tão grandes que você devesse deixar de lado todo o restante. Videogame não é casamento, não posso "me casar" com um jogo e jurar fidelidade. Tenho outros pra jogar e uma vida pra viver. Ao mesmo tempo que não dá pra eu me dedicar a um jogo por umas 40 horas, depois enjoar e largar mão, tendo uma experiência incompleta.

Tenho boas lembranças de Chrono Trigger, Super Mario RPG e Final Fantasy IV e VI (II e III, no ocidente). Aquilo ali era grande, mas sem exagero. Chrono Trigger e Super Mario RPG principalmente, pois evitavam lutas aleatórias, tinham um combate mais participativo, menor nível de grinding e sidequests relevantes e envolventes. Putz, esses dois jogos são uma aula de como fazer RPG. Hoje em dia, ninguém toma esses jogos como base? Fui comprar Child of Light na onda dos elogios que o jogo recebia, principalmente pela durabilidade de um jogo que custa quinze dólares. Beleza, o jogo tem umas quinze horas de duração, mas bem forçada. Do jeito que fizeram, eu mesmo faria esse jogo ter duzentas horas, tranquilamente. O jogo perde mais tempo tentando te encantar com os cenários que te envolvendo na história, que ficou diluída pela duração proporcionalmente exagerada do jogo. Pra piorar, as nuances do sistema de batalhas são tolhidas com restrições ou consequências negativas para o jogador que busca explorá-lo.

Torço para que alguém com visão pare, pense e diga aos chefões da softhouse: "Tá vendo esse gênero aí, esse RPG, que quase ninguém gosta? Pois é, tem um potencial do c***lho, só precisa de um ajuste aqui e ali porque a capacidade desse gênero não é pra ser gasta com japonês recluso".
 

doraemondigimon

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doraemondigimon

Infelizmente, me desfiz de meu Wii antes de poder jogar Xenoblade Chronicles. Também pudera, a Nintendo da América fez uma cagada monstra na época, desacreditando que os bons jogos do Japão viriam para o ocidente. A Nintendo europeia salvou a pátria, mas aí eu já tinha outro console. Atualmente, estou com um Wii U, embora espere que não ocorra esse tipo de coisa novamente.

Há muito que não me interesso por um RPG, há muito MESMO! Depois da quarta geração de console, os RPGs ficaram massivos. Lembro que me dediquei 96 horas a Final Fantasy XII e ficou faltando muita coisa. E aquele chefe lá cuja luta demorava cerca de cinco horas? Pô, doraemon, aí te pergunto: pra que isso? Velho, entendo que exista japonês que fica trancado num quarto, abraçado com um travesseiro moe e vivendo às custas do pai; esse cara tem cerca de 30 horas disponíveis no dia dele, beleza. Mas Final Fantasy não é jogo de nicho, é RPG mainstream, com 96 horas de jogo (ou mais, se eu fosse adiante) dava pra debulhar muita coisa. Imagine você assistir a um filme ou ouvir uma música tão grandes que você devesse deixar de lado todo o restante. Videogame não é casamento, não posso "me casar" com um jogo e jurar fidelidade. Tenho outros pra jogar e uma vida pra viver. Ao mesmo tempo que não dá pra eu me dedicar a um jogo por umas 40 horas, depois enjoar e largar mão, tendo uma experiência incompleta.

Tenho boas lembranças de Chrono Trigger, Super Mario RPG e Final Fantasy IV e VI (II e III, no ocidente). Aquilo ali era grande, mas sem exagero. Chrono Trigger e Super Mario RPG principalmente, pois evitavam lutas aleatórias, tinham um combate mais participativo, menor nível de grinding e sidequests relevantes e envolventes. Putz, esses dois jogos são uma aula de como fazer RPG. Hoje em dia, ninguém toma esses jogos como base? Fui comprar Child of Light na onda dos elogios que o jogo recebia, principalmente pela durabilidade de um jogo que custa quinze dólares. Beleza, o jogo tem umas quinze horas de duração, mas bem forçada. Do jeito que fizeram, eu mesmo faria esse jogo ter duzentas horas, tranquilamente. O jogo perde mais tempo tentando te encantar com os cenários que te envolvendo na história, que ficou diluída pela duração proporcionalmente exagerada do jogo. Pra piorar, as nuances do sistema de batalhas são tolhidas com restrições ou consequências negativas para o jogador que busca explorá-lo.

Torço para que alguém com visão pare, pense e diga aos chefões da softhouse: "Tá vendo esse gênero aí, esse RPG, que quase ninguém gosta? Pois é, tem um potencial do c***lho, só precisa de um ajuste aqui e ali porque a capacidade desse gênero não é pra ser gasta com japonês recluso".


Veja bem! Eu fico sempre comparando com o tempo que eu gastei pra terminar o Final Fantasy VII, que foi coisa de 90 horas. O Xenoblade mesmo, ainda não o terminei, mas gosto demais dele pra poder servir de referência (mesmo que ele me lembre daqueles MMORPG que você tem que sair andando, upando e fazendo um monte de firulas pra chegar em inimigos que vão morrer dependendo da força que você tiver pra descer o sarrafo neles.

Os outros jogos que eu citei, não passam de 3 ou 4 horas de duração (nem sei se Ninja Gaiden pode ser colocado nesse patamar porque o difícil mesmo são as ultimas fases).

Os RPGs pelo que eu saiba, são um estilo de jogo onde você acompanha a vida e a história de uma pessoa ou de um grupo e não são menores que 20 horas! Nesse caso, são jogos que necessitam de exercitar a mente com um roteiro conciso e não com 'side quests' que ficam apenas enchendo o saco até resolverem aparecer as missões principais.

Quanto a japonês ficar dormindo (e mordendo fronha), eu fico com dó dessas pessoas que não tem noção do quanto é bom dormir abraçando uma mulher de verdade...
 


Grandpa

Mestre Jedi
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Hoje em dia eu privilegio jogos de curta duração mas com alto fator de replay, mas confesso que não está fácil encontrar jogos assim, do meu gosto, hoje em dia. A maioria dos jogos exige horas e mais horas de dedicação para terminarmos o jogo. Mesmo sendo um ótimo jogo, bate aquela preguiça de jogarmos tudo de novo. Eu fico assustado quando vejo a garotada atualmente reclamando que um jogo de 20h é muito rápido.

Um jogo que eu já perdi as contas de quantas vezes terminei e nunca canso de jogar é o Toejam & Earl do Mega Drive. Este é um exemplo de durabilidade para mim, ainda mais jogando no modo randômico, onde a localização dos itens muda de lugar a cada jogatina. Queria mais jogos assim, que desse pra terminar em 2h e fizesse com que eu voltasse inúmeras vezes.

O Batman Arkhan City que você citou eu estou jogando. Estou fazendo várias side quests que eu acho legal, mas pelo tempo que já dediquei ao jogo e o que ainda falta é pouco provável que eu o jogue de novo. Eu tenho maior vontade de jogar de novo o Arkham Asylum pra ver se faço todos os desafios do Charada, mas me falta tempo. Eu gostaria que esses jogos fossem mais curtos, pois eles têm um fator de replay alto. O que atrapalha é a longa duração.

Os jogos hoje em dia são um ótimo investimento pra quem curte, pois além da história principal são repletos de side quests, tem vários modos de jogo, multiplayer (pra quem gosta) e ainda tem os troféus que são um caso a parte. Eu estou até hoje retardando o final do Red Dead Redemption para conseguir alguns troféus que eu acho legal e viável de conseguir. Quando é algo do tipo terminar o jogo na versão Super Extreme sem perder nenhuma vida eu nem me preocupo em tentar. Só tento quando acho o desafio divertido.

Um joguinho razoavelmente curto para os padrões de hoje - acho que dá umas 12h pra terminar - é o Lego Marvel Super Heroes. Esse eu terminei e estou jogando de novo para desbloquear uma porrada de coisas legais que o jogo tem. Taí um bom exemplo de durabilidade pra mim.

Aliás, pra quem não conhece tem um site chamado "How Long to Beat" que te dá uma estimativa do tempo que você vai levar para terminar o jogo de uma maneira "normal" e também o tempo para terminar fazendo tudo que o jogo tem (100%). O site é esse aqui: http://www.howlongtobeat.com/
 

matroska

Ei mãe, 500 pontos!
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Boa colocação do criador do tópico

Teve jogos longos que eu fechei uma única vez como RPGs.

Enquanto tem games de uma hora que eu fechei umas 50 vezes ou mais.

O segredo para mim é não tornar a experiência massante.

RPGS tb estou abandonando eles, o ultimo que joguei foi FFXII e persona 04. Mas nesse casos acho que eu que estou perdendo o pique

Mas um jogo atual como o KOF 13e o Ultimate marvel 3 devo ter mais de 100 horas em cada um. Kof 13 umas 150 horas facilmente e rumando para 200 horas

Vc fecha esse jogo m menos de 01 horA
 

Arlindo Orlando

Bam-bam-bam
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Hoje em dia eu privilegio jogos de curta duração mas com alto fator de replay, mas confesso que não está fácil encontrar jogos assim, do meu gosto, hoje em dia. A maioria dos jogos exige horas e mais horas de dedicação para terminarmos o jogo. Mesmo sendo um ótimo jogo, bate aquela preguiça de jogarmos tudo de novo. Eu fico assustado quando vejo a garotada atualmente reclamando que um jogo de 20h é muito rápido.

Um jogo que eu já perdi as contas de quantas vezes terminei e nunca canso de jogar é o Toejam & Earl do Mega Drive. Este é um exemplo de durabilidade para mim, ainda mais jogando no modo randômico, onde a localização dos itens muda de lugar a cada jogatina. Queria mais jogos assim, que desse pra terminar em 2h e fizesse com que eu voltasse inúmeras vezes.

O Batman Arkhan City que você citou eu estou jogando. Estou fazendo várias side quests que eu acho legal, mas pelo tempo que já dediquei ao jogo e o que ainda falta é pouco provável que eu o jogue de novo. Eu tenho maior vontade de jogar de novo o Arkham Asylum pra ver se faço todos os desafios do Charada, mas me falta tempo. Eu gostaria que esses jogos fossem mais curtos, pois eles têm um fator de replay alto. O que atrapalha é a longa duração.

Os jogos hoje em dia são um ótimo investimento pra quem curte, pois além da história principal são repletos de side quests, tem vários modos de jogo, multiplayer (pra quem gosta) e ainda tem os troféus que são um caso a parte. Eu estou até hoje retardando o final do Red Dead Redemption para conseguir alguns troféus que eu acho legal e viável de conseguir. Quando é algo do tipo terminar o jogo na versão Super Extreme sem perder nenhuma vida eu nem me preocupo em tentar. Só tento quando acho o desafio divertido.

Um joguinho razoavelmente curto para os padrões de hoje - acho que dá umas 12h pra terminar - é o Lego Marvel Super Heroes. Esse eu terminei e estou jogando de novo para desbloquear uma porrada de coisas legais que o jogo tem. Taí um bom exemplo de durabilidade pra mim.

Aliás, pra quem não conhece tem um site chamado "How Long to Beat" que te dá uma estimativa do tempo que você vai levar para terminar o jogo de uma maneira "normal" e também o tempo para terminar fazendo tudo que o jogo tem (100%). O site é esse aqui: http://www.howlongtobeat.com/

Não mencionei no meu primeiro post pra não ficar tão focado em Batman, mas o meu favorito da série é o Arkham Asylum, justamente por estar na medida certa. Infelizmente, mesmo nele há um backtracking desconfortável, pois muitos cenários do jogo possuem um layout labiríntico, sem contar que certos caminhos são fechados e fica ainda mais complicado voltar a determinado ponto. Taí algo que não gosto: backtracking inútil. No caso em tela, um mísero troféu do charada te faz voltar láááá pro início, só pra usar uma simples ferramenta à qual você só foi ter acesso no final do jogo. Essa prática é antiga, até jogos clássicos como Metroid e Zelda fazem uso dela, mas acho que tá na hora de evoluir, criar alternativas pra esse backtracking. Se fosse pra voltar e ingressar numa área nova, a qual você não poderia enfrentar sem suas habilidades atuais, aí sim. Porém, pra pegar um mero item... por que esse item, desde o princípio, não estava próximo do momento no qual você esteve apto a adquiri-lo?

O "How Long to Beat" é um site bem legal, descobri aqui no fórum, recomendação de um usuário cujo nome esqueci. Já quanto a esse Lego Marvel Super Heroes, ele é divertido? Não curti completamente esses jogos por serem fáceis demais, você sequer pode, de fato, morrer. Há algo interessante nele, um desafio legal?

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Teve jogos longos que eu fechei uma única vez como RPGs.

Enquanto tem games de uma hora que eu fechei umas 50 vezes ou mais.

O segredo para mim é não tornar a experiência massante.

RPGS tb estou abandonando eles, o ultimo que joguei foi FFXII e persona 04. Mas nesse casos acho que eu que estou perdendo o pique

Mas um jogo atual como o KOF 13e o Ultimate marvel 3 devo ter mais de 100 horas em cada um. Kof 13 umas 150 horas facilmente e rumando para 200 horas

Vc fecha esse jogo m menos de 01 horA

Exatamente isso, evitar que a experiência se torne maçante. O famoso "às vezes, menos é mais". Jogo de luta é clássico nesse sentido. Teoricamente, em um único round você já verifica toda a essência do jogo, mas ele se revela, de fato, nos pormenores. Quando é divertido e bem estruturado, o jogo te fornece várias horas de diversão dosadas; você não precisa, por exemplo, jogar inúmeras horas seguidas pra se ter o sentimento de progresso. Passei muito tempo no Ultimate Marvel vs Capcom 3 (versão vanilla também), Street Fighter x Tekken, Mortal Kombat (esse sempre teve muitos segredos pra manter o interesse do jogador)... Antigamente, eu passava muito tempo em um Super Smash Bros e Dead or Alive 2, pra citar exemplos.
 

matroska

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Não mencionei no meu primeiro post pra não ficar tão focado em Batman, mas o meu favorito da série é o Arkham Asylum, justamente por estar na medida certa. Infelizmente, mesmo nele há um backtracking desconfortável, pois muitos cenários do jogo possuem um layout labiríntico, sem contar que certos caminhos são fechados e fica ainda mais complicado voltar a determinado ponto. Taí algo que não gosto: backtracking inútil. No caso em tela, um mísero troféu do charada te faz voltar láááá pro início, só pra usar uma simples ferramenta à qual você só foi ter acesso no final do jogo. Essa prática é antiga, até jogos clássicos como Metroid e Zelda fazem uso dela, mas acho que tá na hora de evoluir, criar alternativas pra esse backtracking. Se fosse pra voltar e ingressar numa área nova, a qual você não poderia enfrentar sem suas habilidades atuais, aí sim. Porém, pra pegar um mero item... por que esse item, desde o princípio, não estava próximo do momento no qual você esteve apto a adquiri-lo?

O "How Long to Beat" é um site bem legal, descobri aqui no fórum, recomendação de um usuário cujo nome esqueci. Já quanto a esse Lego Marvel Super Heroes, ele é divertido? Não curti completamente esses jogos por serem fáceis demais, você sequer pode, de fato, morrer. Há algo interessante nele, um desafio legal?



Exatamente isso, evitar que a experiência se torne maçante. O famoso "às vezes, menos é mais". Jogo de luta é clássico nesse sentido. Teoricamente, em um único round você já verifica toda a essência do jogo, mas ele se revela, de fato, nos pormenores. Quando é divertido e bem estruturado, o jogo te fornece várias horas de diversão dosadas; você não precisa, por exemplo, jogar inúmeras horas seguidas pra se ter o sentimento de progresso. Passei muito tempo no Ultimate Marvel vs Capcom 3 (versão vanilla também), Street Fighter x Tekken, Mortal Kombat (esse sempre teve muitos segredos pra manter o interesse do jogador)... Antigamente, eu passava muito tempo em um Super Smash Bros e Dead or Alive 2, pra citar exemplos.


Complicado demais jogar um game com sidequest do tipo pega um item num lugar e trás para o NPC.PQP.

Beleza um game ser longo, mas tudo depende do conteúdo que fez ele ser longo. Se for longo graças a enchimento de linguiça é um porre total. Infelizmente na geração ps3, xbox 360 e wii o quem ais teve foram JRPGS assim.
 

Arlindo Orlando

Bam-bam-bam
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Complicado demais jogar um game com sidequest do tipo pega um item num lugar e trás para o NPC.PQP.

Beleza um game ser longo, mas tudo depende do conteúdo que fez ele ser longo. Se for longo graças a enchimento de linguiça é um porre total. Infelizmente na geração ps3, xbox 360 e wii o quem ais teve foram JRPGS assim.

Sim, sim. Já que eu falei mal do backtracking de Zelda no post anterior, vou mostrar um outro lado da moeda: maior incidência de sidequests relevantes. Ok, sei que algumas estão manjadas pelo uso demasiado (tanto na própria série, quanto em jogos afins), como a sequência de troca de itens. Por outro lado, o Zelda Majora's Mask (que Deus sabe por que só está recebendo o devido reconhecimento nesses últimos tempos) trouxe muita coisa legal pra se fazer, a fim de preencher o Bomber's Notebook (livro ingame que registrava o progresso das sidequests). Naquela época, não existiam troféus ou achievements pro cara se gabar, completar aquilo era puro senso de satisfação pessoal, principalmente porque valia a pena conferir os momentos ali presentes. Comovente a história implícita das irmãs Cremia e Romani (esta era a caçula), na qual aquela tentava, complacentemente, alienar esta do futuro trágico e, até então, imutável acerca do fim do mundo iminente. Não obstante, cito a sidequest para reunir Kafei e Anju, o casal separado por um feitiço lançado no primeiro. Você tem três dias pra salvar o mundo e ainda deve dedicar boa parte de cada um deles a somente ajudar o casal a consolidar o seu amor antes do crespúsculo derradeiro, numa sidequest que incorpora diferentes elementos de jogabilidade e ainda tem dois caminhos a serem tomados.

Ou seja, mencionei os exemplos acima pra mostrar que, quando bem utilizada, qualquer tentativa de te alienar do eixo principal do jogo não é, realmente, um desvio, mas um acréscimo. Você sente-se mais imerso na aventura, no universo definido por ela, sem aquele sentimento de "ugh! Deixa eu terminar logo essa m**** pra pegar esse upgrade e voltar pra enfrentar o vilão".
 

Grandpa

Mestre Jedi
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Não mencionei no meu primeiro post pra não ficar tão focado em Batman, mas o meu favorito da série é o Arkham Asylum, justamente por estar na medida certa. Infelizmente, mesmo nele há um backtracking desconfortável, pois muitos cenários do jogo possuem um layout labiríntico, sem contar que certos caminhos são fechados e fica ainda mais complicado voltar a determinado ponto. Taí algo que não gosto: backtracking inútil. No caso em tela, um mísero troféu do charada te faz voltar láááá pro início, só pra usar uma simples ferramenta à qual você só foi ter acesso no final do jogo. Essa prática é antiga, até jogos clássicos como Metroid e Zelda fazem uso dela, mas acho que tá na hora de evoluir, criar alternativas pra esse backtracking. Se fosse pra voltar e ingressar numa área nova, a qual você não poderia enfrentar sem suas habilidades atuais, aí sim. Porém, pra pegar um mero item... por que esse item, desde o princípio, não estava próximo do momento no qual você esteve apto a adquiri-lo?

O "How Long to Beat" é um site bem legal, descobri aqui no fórum, recomendação de um usuário cujo nome esqueci. Já quanto a esse Lego Marvel Super Heroes, ele é divertido? Não curti completamente esses jogos por serem fáceis demais, você sequer pode, de fato, morrer. Há algo interessante nele, um desafio legal?

Sou suspeito para falar dos jogos do LEGO, pois me tornei um pouco fã desses joguinhos. Realmente são jogos fáceis. Se você procura um desafio maior não acho que valha a pena não, mas são jogos muito divertidos. Você termina uma vez sem maiores problemas e aí vê lá que não completou nem 30% de tudo que o jogo te oferece. Tem muita coisa pra desbloquear, principalmente personagens novos. Chegar aos 100% já é mais complicado e pode ser encarado com um bom desafio. A maior parte do desafio está na exploração de cenários e encontrar o personagem certo para cada tarefa. Já tive que recorrer ao Youtube para pegar alguma coisa que estava muito escondida. :klol O LEGO Marvel Super Heroes, além do tema que me atrai (super-heróis), tem o mundo mais vasto que eu já vi num jogo da LEGO para ser explorado.
 

ELTORO

Mil pontos, LOL!
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Sendo um jogo curto ou grande,para mim não tem muito problema,mas quando o jogo é muito curto ou muito longo (ou seja,a duração é exagerada),isso pode se tornar um problemão,e infelizmente aconteceu e acontece com alguns jogos da 6ª geração,e muitos da 7ª geração.

Um jogo muito curto tu acaba em minutos, ou em poucas horas.Mas se essa curta duração for divertida e o jogo tiver um bom fator replay,vale a pena.

Já no caso de um jogo muito longo,tu leva semanas para terminar,porém,essa experiência não fica comprometida se o jogo for recompensador e tiver sidequests caprichadas e variadas,pois é esse tipo de coisa que faz o jogador ficar preso do início ao fim à ele.

Mas essas características também se aplicam à jogos curtos e longos.

Odeio esses grinds de JRPGs tradicionais (até mesmo Final Fantasy) que fazem você ficar horas e horas tentando subir de nível.
É chato,entediante,serve somente como uma desculpa pra "mostrar" que valerá a pena comprar o jogo porque ele é longo e portanto tem uma experiência "completa".
O mesmo eu penso dessas sidequests mal feitas e repetitivas.

Pô eu fico vendo,muitas pessoas dizendo que Chrono Trigger é pequeno e talz (dura umas 23 horas),e aí eu digo:
É porque ele não tem esses grinds exagerados,o sistema de grind dele é um dos melhores que já fizeram,a medida que você for progredindo na história os seus personagens também vão normalmente,e portanto não é preciso ter que ficar caçando caçando e caçando pra ganhar XP e passar de tal chefe ou de tal área.
Sem contar que as sidequests dele são bem feitas e a duração delas são na medida certa.

Esse negócio de backtracking é muito complicado.Realmente jogos clássicos como Zelda fazem mal uso dela,às vezes.

Eu acho que se (por exemplo) vai colocar um item no começo do jogo que não tem como pegar desde o início,pelo menos que coloque algo que dê um acesso rápido à ele,seja um portal que te teletransporta ou sei lá o que.

Porque não é bom ter que voltar lá no quinto dos infernos só pra pegar um itenzinho.
Ou então ao menos coloque um item que faça valer a pena mesmo.

Mas enfim,eu prefiro jogos com duração média e com bom fator replay,ou seja,nem curto nem grande e que dá vontade de rejogar várias vezes.

Edit:
Os jogos "LEGO" são muito legais [user]Arlindo Orlando[/user],mesmo sendo fáceis demais.
Principalmente os da série Star Wars.
 

*BAH*

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Uma característica de muitos jogos de hoje em dia é o envolvimento que ele requer ou propõe. As vezes eu quero uma diversão rápida e rasteira. E que acaba se estendendo por horas.

Um jogo que as vezes passo horas nele é o Trackmania. Ótimo para jogar 5 minutos ou 5 horas.

Já o Red Dead Redemption é um jogo que eu louco para jogar, tenho há mais de um ano e nunca botei no aparelho, pois sei que ele requer um mínimo de disciplina e regularidade para aproveitar.

Sinto falta dos jogos da era 8-16 bits onde o único impedimento para completa-lo em no máximo um final de semana era a dificuldade ou inabilidade do jogador. Porém sou consciente de que a alta rejogabilidade dos jogos dessa época se devia a uma oferta consideravelmente mais escassa do que nos dias de hoje.
 

Arlindo Orlando

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Uma característica de muitos jogos de hoje em dia é o envolvimento que ele requer ou propõe. As vezes eu quero uma diversão rápida e rasteira. E que acaba se estendendo por horas.

Um jogo que as vezes passo horas nele é o Trackmania. Ótimo para jogar 5 minutos ou 5 horas.

Já o Red Dead Redemption é um jogo que eu louco para jogar, tenho há mais de um ano e nunca botei no aparelho, pois sei que ele requer um mínimo de disciplina e regularidade para aproveitar.

Sinto falta dos jogos da era 8-16 bits onde o único impedimento para completa-lo em no máximo um final de semana era a dificuldade ou inabilidade do jogador. Porém sou consciente de que a alta rejogabilidade dos jogos dessa época se devia a uma oferta consideravelmente mais escassa do que nos dias de hoje.

Putz, BAH! Emergiste um sentimento clássico no teu último parágrafo. De fato, esse tipo de jogatina não existe mais. Você alugar um jogo no final de semana e devolver na segunda-feira zeradinho? Impossível hoje. Tanto que serviços mais pioneiros de aluguel de jogos permitem que você os mantenha por um longo período de tempo, porque sabe-se desse comprometimento monstro. Faz sentido que na falta de outra coisa pra se jogar, você zere novamente aquele jogo antigo, mas ninguém é masoquista. Jogo chato ou ruim você chuta pra longe, mesmo no tédio, antes só do que mal-acompanhado. A maior parte da rejogabilidade consistia na própria qualidade e boa dosagem do produto.

Curiosamente, hoje em dia, ainda tem gente (quase sempre os mais antigos) que prefere mídia física por causa da caixinha, do manual (de uma folha? Hoje em dia, sim), do disco/cartucho... Herança daquela época. Porém, como bem escreveste, os tempos mudam e a oferta cresceu, então o cara zera um jogo e já passa pro outro, caindo tudo no esquecimento. Por que será, então, que a pessoa faz questão de ter a mídia física, em vez de optar pelo meio digital, já que tudo virará pó do mesmo jeito? Costume? Ou aquele velho desejo de querer que as coisas fossem diferentes? Meu caso é o segundo, ainda tento manter viva essa tradição de rejogar meus favoritos, embora nem sempre o jogo seja próprio para isso.
 

*BAH*

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Putz, BAH! Emergiste um sentimento clássico no teu último parágrafo. De fato, esse tipo de jogatina não existe mais. Você alugar um jogo no final de semana e devolver na segunda-feira zeradinho? Impossível hoje. Tanto que serviços mais pioneiros de aluguel de jogos permitem que você os mantenha por um longo período de tempo, porque sabe-se desse comprometimento monstro. Faz sentido que na falta de outra coisa pra se jogar, você zere novamente aquele jogo antigo, mas ninguém é masoquista. Jogo chato ou ruim você chuta pra longe, mesmo no tédio, antes só do que mal-acompanhado. A maior parte da rejogabilidade consistia na própria qualidade e boa dosagem do produto.

Curiosamente, hoje em dia, ainda tem gente (quase sempre os mais antigos) que prefere mídia física por causa da caixinha, do manual (de uma folha? Hoje em dia, sim), do disco/cartucho... Herança daquela época. Porém, como bem escreveste, os tempos mudam e a oferta cresceu, então o cara zera um jogo e já passa pro outro, caindo tudo no esquecimento. Por que será, então, que a pessoa faz questão de ter a mídia física, em vez de optar pelo meio digital, já que tudo virará pó do mesmo jeito? Costume? Ou aquele velho desejo de querer que as coisas fossem diferentes? Meu caso é o segundo, ainda tento manter viva essa tradição de rejogar meus favoritos, embora nem sempre o jogo seja próprio para isso.


Eu gosto da mídia física. Gosto de ter os estojos enfileirados e gosto de folhear manuais de instruções. É lamentável que hoje em dia os manuais são panfletos frente e verso com impressão P&B.

Enquanto escrevo essas linhas, estou olhando para cerca de 15 títulos de PS2, todos originais, que numa análise fria e racional, não jogarei nem a metade.

Como um exemplo, entre eles está o "The Warriors" que zerei no PSP, adorei o jogo, e fiz questão de aquirir para o PS2 para um dia rejoga-lo. Isso não vai acontecer, porque ao lado dele eu tenho cerca de 10 títulos "inéditos" e ainda uns 10 títulos de PS3 que ainda não fechei. Sem contar o HD de 300gb do Wii repleto de jogos. Mas nem cogito me desfazer do jogo pela simples possibilidade de joga-lo novamente um dia.

E para mim, a sensação de comprar/baixar um jogo online ou um pirata é a mesma. Então já que não posso jogar tudo que quero, pelo menos olho as caixinhas! :klingua

Para manter o velho hábito de jogatina nos finais de semana, tenho apelado para o MAME. Karate Champ e Mexico 86 tem recebidos diversos loadings. :kjoinha
 

*BAH*

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Outro ponto... A sensação de "a fila tem que andar" hoje é onipresente e onipotente.

Joguei e zerei o "Batman: Arkham Asylum". Me diverti bastante depois de zerar com a busca dos troféus do Charada e também com os challenges (que é um ótimo "filler"). Esses extras na década de 90 seriam ótimos para dar uma sobrevida ao jogo, mas hoje em dia eles me deixam com a sensação de que estou deixando de jogar outras coisas.

Gerenciamento de tempo: o grande vilão da vida moderna!
 

Arlindo Orlando

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Outro ponto... A sensação de "a fila tem que andar" hoje é onipresente e onipotente.

Joguei e zerei o "Batman: Arkham Asylum". Me diverti bastante depois de zerar com a busca dos troféus do Charada e também com os challenges (que é um ótimo "filler"). Esses extras na década de 90 seriam ótimos para dar uma sobrevida ao jogo, mas hoje em dia eles me deixam com a sensação de que estou deixando de jogar outras coisas.

Gerenciamento de tempo: o grande vilão da vida moderna!

Essa sensação também ocorre comigo, mas, quando o jogo é bom, eu paro essa "fila" na marra mesmo. Tô jogando o Mario Kart 8 e gostando muito. Apesar dos defeitos do jogo, a experiência é agradável e provavelmente vou ficar grudado nele por um bom tempo. O legal é que você zera o jogo no primeiro dia, é só ganhar oito pequenos campeonatos, mas você quer ir rejogando, indo pros níveis de dificuldade mais avançados, experimentar diversas combinações e explorar as pistas. No final, isso agrega muito, e o fato do jogo não exigir grande comprometimento signifca que, eventualmente, vou acabar pegando esse jogo outra vez, mesmo depois de debulhá-lo.

Mas sabe de uma coisa, Bah? Essa sensação de estar deixando de jogar outra coisa pode ser meio ilusória. Muitas vezes, já me imiti numa sequência de zerar jogos e era um título mediano atrás do outro. Eu fiquei preso num círculo vicioso: pegar jogo mediano > sentir que está faltando algo > passar para o próximo jogo mediano > sentir que está faltando algo > etc, etc. Marketing é foda, faz m**** parecer ouro. Se você for no hype, vai comprar muitas coisas das quais se arrependerá depois. Por impulso também, o consumismo tá desenfreado, já comprei por impulso e me senti na obrigação de zerar jogo só pra não sentir que gastei dinheiro à toa. Hoje em dia, comprar jogo, pra mim, se tornou algo mais ritualístico: faço uma boa reflexão e pondero se aquilo me trará bons momentos de entretenimento, sem pressão. No início, deu uma sensação de eu estar deixando passar muita coisa por mim, mas depois você se acostuma e percebe que boa parte daquilo não te traria diversão plena. Ainda tenho um pouco desses sentimentos conflitantes, mas estou me sentindo mais confortável com meus jogos.
 

Mega_X

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Eu resumo este tópico na seguinte frase: Antes eu tinha tempo pra curtir meus games e não tinha como comprar, hj tenho como comprar mas não tempo pra curtir.

:kbeca
 

*BAH*

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Eu resumo este tópico na seguinte frase: Antes eu tinha tempo pra curtir meus games e não tinha como comprar, hj tenho como comprar mas não tempo pra curtir.

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Resumidamente, é isso mesmo. Mas nem tanto pelo $$$.

Detalhando um pouco mais, eu vejo 3 grandes mudanças no mundo dos games:

1 - Internet: um universo de games a sua disposição de forma gratuita (legal ou não) a um simples clique de botão;

2 - Tecnologia: Hoje os jogos são bem mais elaborados e consequentemente mais longos;

3 - Legado: Hoje temos uma infinidade de jogos antigos a nossa disposição. Contei rapidamente pelos menos 6 gerações com ótimos games. Isso sem contar o PC.
 

Mega_X

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Resumidamente, é isso mesmo. Mas nem tanto pelo $$$.

Detalhando um pouco mais, eu vejo 3 grandes mudanças no mundo dos games:

1 - Internet: um universo de games a sua disposição de forma gratuita (legal ou não) a um simples clique de botão;

2 - Tecnologia: Hoje os jogos são bem mais elaborados e consequentemente mais longos;

3 - Legado: Hoje temos uma infinidade de jogos antigos a nossa disposição. Contei rapidamente pelos menos 6 gerações com ótimos games. Isso sem contar o PC.

pior eu que sou retrogamer e tenho todas as gerações disponíveis em casa, saber o que jogar é uma dilema sempre hehe
 

*BAH*

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Eu não sei se sou um retrogamer, pois como estou mais perto dos 40 do que dos 30, joguei praticamente de tudo.

Ou seja, hoje eu continuo jogando o que sempre joguei! :kjoinha

Só que são quase 4 décadas de bons jogos que podem (e devem) ser apreciados pelas novas gerações.

Inclusive, esses joguinhos de smartphones que fazem sucesso com a molecada bebem muito na fonte do atari/arcade. É o jogo pelo jogo, sem firulas de enredo ou desenvolvimento.

E aí voltamos a pergunta base do tópico... Angry Birds, com toda a sua simplicidade, não tem uma durabilidade maior que RPG´s?

Inclusive considero o Angry Birds, que está (muito) distante de ser um dos meus favoritos, o jogo da década.
 

Stranger_Eddie

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Resumo tudo que disseram ai em algo simples.... FATOR REPLAY!

Este pra mim é o PRINCIPAL quesito de qualquer jogo!

O jogo pode durar 5 minutos, ou ter 5 séculos pra terminar. Se o fator replay do jogo for alto, seja por ter somente aquela "uma fase" que vc gosta e o resto vc detesta, pra vc o fator replay desta determinada área será o diferencial.

Quantas vezes peguei jogos de todas as eras (também to beirando os 40 anos), e ao repetir a jogada eu FICO ali naquela área embasbacado jogando como se fosse um desafio que quero repetir por ser extremamente divertido.

Vira e mexe jogo Ninja Gaiden 1 de Nes para chegar até o quinto Ato já a noite antes do Blood Malt (acho o som + clima foda demais neste momento), ou não ver a hora de chegar na tela do barco do Streets of Rage 1 e enfrentar as clones da Blade, ou pegar um God Of War Ghost of Sparta e dar uns sopapos no Rei Midas, ou pegar um Kingdom Hearts BBS ficar indo e voltando atos e querer cortar o saco do developer pelos nojentos minigames... Elevar meu hype a 1000 quando jogo After Burner Climax onde entro numa tela que começa justamente a música After Burner...e pronto... To satisfeito caso não prosseguir deste ou daquele ponto em diante, mesmo eu conseguindo fazer isto com pé nas costas, caso eu desligar o console por que eu simplesmente quis fazer isto!
 

Grandpa

Mestre Jedi
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Eu gosto da mídia física. Gosto de ter os estojos enfileirados e gosto de folhear manuais de instruções. É lamentável que hoje em dia os manuais são panfletos frente e verso com impressão P&B.

Eu também ainda sou meio apegado as mídias físicas. Só compro jogo por download quando não está disponível em mídia física nas lojas, pois em relação a preço eu não vejo muita diferença. Outro fator é o espaço em disco. No PC é até tranquilo arrumar mais espaço, mas num console é mais complicado. Sinto falta daqueles manuais coloridos e repletos de informação de antigamente. Agora vem um folheto com o link pra download do manual em PDF, isso quando tem.

Outro ponto... A sensação de "a fila tem que andar" hoje é onipresente e onipotente.

Sei como é isso. Minha fila já está virando o quarteirão.
 
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