O que há de Novo?
Fórum Outer Space - O maior fórum de games do Brasil

Registre uma conta gratuita hoje para se tornar um membro! Uma vez conectado, você poderá participar neste site adicionando seus próprios tópicos e postagens, além de se conectar com outros membros por meio de sua própria caixa de entrada privada!

  • Anunciando os planos GOLD no Fórum Outer Space
    Visitante, agora você pode ajudar o Fórum Outer Space e receber alguns recursos exclusivos, incluindo navegação sem anúncios e dois temas exclusivos. Veja os detalhes aqui.


Jogos esquisitos e bizarrices em games retrô

Asha

Bam-bam-bam
Mensagens
2.410
Reações
7.479
Pontos
453
drakkhen_snes_box_art.jpg

Acho que todos nós já vimos alguns desses por aí...dos jogos antigos que vocês jogaram, qual foi o mais estranho? Ou qual foi a coisa mais bizarra que viram em um game aparentemente normal, ou seja, sem pretensão de assustar ou ser esquisito?

Enquanto procurava a capa de um game de fantasia cujo o nome não me vinha a cabeça pelo Google, me lembrei repentinamente de Drakkhen, um CRPG com batalhas em turno real que foi portado para o Super Nintendo, sendo inclusive um dos títulos do começo de vida do console. Havia jogado esse game quando era mais jovem, mas nunca havia terminado por dois motivos: 1 - Ele é difícil demais de ser zerado sem o auxílio de um guia graças ao tamanho do mapa e inconsistências nas informações de certos NPCs; 2 - O jogo é cheio de inimigos estranhos que podem varrer os membros do seu grupo sem nenhum problema.

Eis alguns vídeos para ilustrar o quão estranhas são essas criaturas: Em Drakkhen você pode ser atacado...

Por uma cabeça de pantera (?) caso encoste em um túmulo (?):




Pelas constelações do céu durante a noite:




Por uma sombra gigante que emerge do chão:



(Ela aparece em exatamente 6:00 do vídeo)

Por algo (um pote? um sapo?) que não queimou em uma lareira (?):




Por...isso...:




(Esse monstro é ainda pior no port de SNES pois os "I love You" foram substituídos por gemidos horríveis. Aliás, a maioria dos monstros e NPCs fazem barulhos super irritantes nessa versão :kgrr.)

Outro jogo estranho da minha juventude é o Skullmonkeys. O antecessor dele, The Neverhood, já era estranho - na verdade, qualquer coisa com o Doug TenNapel envolvido é:klol- mas Skullmonkeys se supera em algumas partes do gameplay, chegando até a te pegar de surpresa.

Durante o gameplay, você pode coletar espirais que te levam a uma sala bônus com uma música calma, porém com letras bem engraçadas e fora do normal para esse tipo de sessão:



A música traduzida é mais ou menos assim:

Aqui está uma salinha bônus
Por que eu sei que você passou por muito
E aqui está está uma cançãozinha bônus
Sobre coletar coisas realmente legais

Sim, aqui está uma salinha bônus
Aonde você pode brincar
Não fique assustado
Não fuja

Você pode ficar
Pois sou seu vídeo amigo
Me imagine como uma figura paterna
Com uma mão para dar

Aqui está uma salinha bônus
Aonde você não precisa se preocupar
Aproveite o quanto quiser
Você não precisa correr

Oh, você está com uma aparência incrível!
Você é o cara!
E eu sou mais ou menos como o seu pai
E mais ou menos como a sua mãe

Não há monstros aqui
Ei espera, olhe ali...
BARULHO ALTO DE GUITARRA E GRITOS DE MACACO
...Eu estava só brincando
Não se assuste

E quando você desligar esse jogo
No mundo real mais uma vez,
Você não precisará brincar de faz-de-conta
Ou tentar fingir

Pois eu estarei do seu lado
Quando você abrir sua mão
Pois eu sou o seu pequeno invisível
Amigo musical

Então me mostre para o seus bichos
Ou me mostre para os seus colegas
Você vai realmente impressionar
Todos os manos e minas legais

Mostre a eles que você é único
Mostre a eles que você é DESTEMIDO!
Além disso eu ganho royalties
Por cada game que é vendido

Eu sou o seu pequeno invisível
Amigo musical
Para a vida toda

(Eu nunca vou te deixar)
Além disso, também há um dos chefes do jogo (Joe Head Joe) que, bem, veja por si mesmo:



A "outra cabeça" do chefe pertence a um dos profissionais envolvidos na produção do jogo. :klol



Ainda falando dos games do TenNapel, o primeiro Earthworm Jim também é outro jogo esquisito com um momento mais estranho que o normal. Se você terminar o jogo no modo Easy/Practice da versão Sega CD, sua recompensa será uma educativa palestra sobre minhocas onde o narrador fica entediado após alguns minutos de leitura:

 
Ultima Edição:

Retroviews

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
1.711
Reações
4.226
Pontos
704
Skullmonkeys é bonito e engraçado para caramba, pena que seja difícil feito a peste e que sequer tenha sistema de save, algo imperdoável para um jogo de PlayStation.

Não tem como não falar em jogos esquisitos sem citar o Cho Aniki. O que as pessoas mais conhecem é o de PS1, que na minha opinião é de longe o pior da série. Focaram demais nas piadas e esqueceram do resto.



O de PS2 é o que mais curti entre os que joguei. Souberam equilibrar melhor as coisas nele.

 
Ultima Edição:

Agent13

Bam-bam-bam
Mensagens
3.414
Reações
7.758
Pontos
453
Trio The Punch- Never Forget Me, de Arcade. Um exemplo do que as dorgas podem fazer:



Sua tela de continue, que não tem poha nenhuma com o jogo, em um video a parte:




Triothepunch_arcadeflyer.png



Esta obra prima saiu pra Ps2 oficialmente tbm. É um port emulado, da série Oretachi Game Cente Zoku, onde outros jogos de Arcade receberam ports emulados. Haunted Castle e o Contra de Arcade sairam nela.
 

Kaiketsu_Zubat

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
13.225
Reações
45.266
Pontos
803

Vim com Purilura (sei lá como escreve) na cabeça!!

Então pra não perder viagem.....

Esses jogos pornô do Atari eram bizarros demais, tinha um deles que você era um cowboy e nisso tinha que dar uma catracada numa índia mas pra fazer tu tem que desviar das flechas ou balas, coisa de louco.

Outra coisa bizarrézima em games é esse hino nacional tocado em Double Dribble da Konami em sua versão Arcade, eu que adoro trilha sonora de jogos, ao ouvir esse tema a primeira vez eu quase tive um troço, hoje ela é um Guilty Pleasure pra mim.


Tem um comentário no YouTube que fala que o mais legal é que depois dos torcedores serem torturados pela música, eles ainda pegavam fogo no final hahauahaua.
 


Asha

Bam-bam-bam
Mensagens
2.410
Reações
7.479
Pontos
453
Pu-Li-Ru-La é piradão mesmo. Se não me engano, essa parte do jogo acabou sendo removida nas versões internacionais de Arcade. :klol


Skullmonkeys é bonito e engraçado para caramba, pena que seja difícil feito a peste e que sequer tenha sistema de save, algo imperdoável para um jogo de PlayStation.

Não tem como não falar em jogos esquisitos sem citar o Cho Aniki. O que as pessoas mais conhecem é o de PS1, que na minha opinião é de longe o pior da série. Focaram demais nas piadas e esqueceram do resto.



O de PS2 é o que mais curti entre os que joguei. Souberam equilibrar melhor as coisas nele.


Skullmonkeys começa fácil, mas me recordo que a dificuldade realmente aumentava durante a fase de neve. O jogo não possuí save, mas, se me lembro bem, você pode usar cheats para desbloquear várias coisas.

Não toco em nada da franquia há anos, mas os Cho-Aniki que mais cheguei a jogar foram o Zero de PSP e o Ai Cho-Aniki de PC-Engine. Aliás, o de PC-E possuí uma trilha sonora maravilhosa:


Então pra não perder viagem.....

Esses jogos pornô do Atari eram bizarros demais, tinha um deles que você era um cowboy e nisso tinha que dar uma catracada numa índia mas pra fazer tu tem que desviar das flechas ou balas, coisa de louco.

Conheci esses jogos pornográficos do Atari através de um dos episódios do Angry Videogame Nerd. Antigamente, não acreditava que alguém podia sentir desejo por algo tão arcaico e esquisito, mas lembro de ter lido algo sobre o dono da empresa (ou desenvolvedor, não lembro) de alguns desses games, que mencionava que esses jogos eram feitos mais para gerar risadas do que qualquer tipo de tesão.


O jogo todo é um show de bizarrice[emoji1787][emoji1787][emoji1787]

Enviado de meu Moto G Play usando o Tapatalk

Surgiu uma entrevista com o homem que criou esse jogo um dia desses. Não li ainda, mas quero para saber o que rolou na cabeça dele para criar isso...:klol
 
Ultima Edição:

JVS GAMES

Supra-sumo
Mensagens
665
Reações
1.800
Pontos
183
Skullmonkeys é bonito e engraçado para caramba, pena que seja difícil feito a peste e que sequer tenha sistema de save, algo imperdoável para um jogo de PlayStation.

Não tem como não falar em jogos esquisitos sem citar o Cho Aniki. O que as pessoas mais conhecem é o de PS1, que na minha opinião é de longe o pior da série. Focaram demais nas piadas e esqueceram do resto.



O de PS2 é o que mais curti entre os que joguei. Souberam equilibrar melhor as coisas nele.




Tem um jogo de luta pro snes.
 

Asha

Bam-bam-bam
Mensagens
2.410
Reações
7.479
Pontos
453
As capas estranhas das gerações passadas geralmente eram um produto de tendências da época e/ou de uma região, limitação, interpretação e má comunicação entre os artistas e as companhias. Antigamente, criar imagens para capas de jogos era algo que podia ser bastante complicado pois, algumas vezes, os ilustradores só possuíam uma descrição vaga (ou totalmente errada), poucas imagens ou um gameplay breve como referência para começarem a trabalhar e um prazo bem curto de entrega.

Há alguns anos atrás, o artista dessa mesma caixa do Mega Man 2, Marc Ericksen, mostrou um exemplo disso: Ele explicou o motivo do Mega Man utilizar uma pistola ao invés de um canhão numa entrevista:
"So we're talking about the infamous Mega Man 2 where Mega Man is actually running around waving a pistol! Okay so, the question on everyone's mind is 'how could the illustrator be such a complete idiot that he didn't realize that Mega Man had a cannon for an arm, and why is he holding a pistol for God's sake.'
What happened was I had to go down to Capcom and do a game they just got in from Japan. They had a beta version; they were in a hurry to get this thing out. So I went down there. The gentlemen was the art director was there with the beta guy and they were waiting for me and I came with my pad and they started running the game. What we saw was this little pixelated figure of the famous Mega Man running around on the screen shooting. Bang, bang, bang, he's shooting obviously like this with his arm [Marc points his arm forward]. So I said to the art director, 'what is he shooting? What is he shooting with?' The art director said, 'he must have a pistol because I don't see that he's got a rifle so he must have a pistol.'
'So... a pistol? You want me to do a pistol?' And he said, 'yeah, let's put a pistol in there.' So I did what I was told and I put the pistol in there. Add to the fact that they only had, like, a day and a half for me to do the painting and what you wound up with was not the greatest result but certainly a result that was not my fault. It was one of those things. Here's my opportunity: I'm saying to everybody now that was not my fault! Talk to Capcom about the pistol."
-- Marc Ericksen
Resumindo bastante a história: Dois profissionais da equipe do jogo (o diretor de arte e o responsável pela versão inicial do game) mostraram uma versão beta de Mega Man 2 para o Marc, mas ele não conseguiu interpretar o que o Mega Man estava usando para atirar. Quando ele perguntou o que era, o diretor de arte disse que o personagem deveria estar com uma pistola pois não havia visto um rifle com ele.

O Marc só ganhou um dia e meio para terminar a pintura, então, de acordo com ele, o trabalho acabou sendo afetado pela pressão do relógio também.
 

Retroviews

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
1.711
Reações
4.226
Pontos
704
Skullmonkeys começa fácil, mas me recordo que a dificuldade realmente aumentava durante a fase de neve. O jogo não possuí save, mas, se me lembro bem, você pode usar cheats para desbloquear várias coisas.
Isso aí, me enrosquei nessa parte também.

Surgiu uma entrevista com o homem que criou esse jogo um dia desses. Não li ainda, mas quero para saber o que rolou na cabeça dele para criar isso...:klol

Esse jogo foi desenvolvido com o propósito de ser o pior possível desde o início. Um jornalista teve a ideia e como ele não sabia programar direito, pediu a ajuda para um amigo que trabalhava na Enix. O negócio não levou mais que um final de semana para ficar pronto e foi vendido através de anúncios na revista em que esse cara trabalhava.

Essa revista (Game Urara) era uma bizarrice a parte também. A história dela é tão interessante quanto a do HK 97.

https://www.gamingalexandria.com/wp...ory-of-the-super-famicoms-most-infamous-game/
https://www.gamingalexandria.com/wp...s-filthiest-underground-gaming-magazine-nsfw/
 
Ultima Edição:

Space Ace

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
5.985
Reações
14.293
Pontos
503
Antigamente, criar imagens para capas de jogos era algo que podia ser bastante complicado pois, algumas vezes, os ilustradores só possuíam uma descrição vaga (ou totalmente errada), poucas imagens ou um gameplay breve como referência para começarem a trabalhar e um prazo bem curto de entrega.

Há alguns anos atrás, o artista dessa mesma caixa do Mega Man 2, Marc Ericksen, mostrou um exemplo disso: Ele explicou o motivo do Mega Man utilizar uma pistola ao invés de um canhão numa entrevista:
Não sabia dessa entrevista. Legal ver o relato do artista sobre esse caso. Eu já imaginava que essa capa bizarra fosse por questões assim mesmo.
 

JonattanAgra

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
1.788
Reações
1.782
Pontos
614
Isso aí, me enrosquei nessa parte também.



Esse jogo foi desenvolvido com o propósito de ser o pior possível desde o início. Um jornalista teve a ideia e como ele não sabia programar direito, pediu a ajuda para um amigo que trabalhava na Enix. O negócio não levou mais que um final de semana para ficar pronto e foi vendido através de anúncios na revista em que esse cara trabalhava.

Essa revista (Game Urara) era uma bizarrice a parte também. A história dela é tão interessante quanto a do HK 97.

https://www.gamingalexandria.com/wp...ory-of-the-super-famicoms-most-infamous-game/
https://www.gamingalexandria.com/wp...s-filthiest-underground-gaming-magazine-nsfw/





Eu vim seco pra comentar sobre essas coisas q vc falou, e é sensacionalmente bizarro e até mais interessante a historia por trás dessas Game Urara, do que o próprio game em si.


Têm umas paradas tensas mas é muito interessante saber sobre a cena de games/eletrônicos/bizarrices underground de lá.



Aconselho mesmo a leitura sobre.
 

Krion

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
16.229
Reações
62.639
Pontos
903
As capas estranhas das gerações passadas geralmente eram um produto de tendências da época e/ou de uma região, limitação, interpretação e má comunicação entre os artistas e as companhias. Antigamente, criar imagens para capas de jogos era algo que podia ser bastante complicado pois, algumas vezes, os ilustradores só possuíam uma descrição vaga (ou totalmente errada), poucas imagens ou um gameplay breve como referência para começarem a trabalhar e um prazo bem curto de entrega.

Há alguns anos atrás, o artista dessa mesma caixa do Mega Man 2, Marc Ericksen, mostrou um exemplo disso: Ele explicou o motivo do Mega Man utilizar uma pistola ao invés de um canhão numa entrevista:

Resumindo bastante a história: Dois profissionais da equipe do jogo (o diretor de arte e o responsável pela versão inicial do game) mostraram uma versão beta de Mega Man 2 para o Marc, mas ele não conseguiu interpretar o que o Mega Man estava usando para atirar. Quando ele perguntou o que era, o diretor de arte disse que o personagem deveria estar com uma pistola pois não havia visto um rifle com ele.

O Marc só ganhou um dia e meio para terminar a pintura, então, de acordo com ele, o trabalho acabou sendo afetado pela pressão do relógio também.

Isto aqui que era o exemplo da epicidade em capa de jogos :rox


1280873394-00.jpg
 

*BAH*

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
2.932
Reações
2.616
Pontos
994
O Atari tem uns jogos que são esquisitos até hoje. Principalmente quando você não sabe nada sobre o jogo.

Imagina o que era jogar Swordquest na época sem saber o que sabemos hoje.

Eu não preciso imaginar, só lembrar! :klingua
 

Megaman Zero

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
3.039
Reações
4.159
Pontos
994
Lembrei de mais duas bizarrices


Para quem acha a música do HK 97 um tortura, essa aqui te enlouquece em questão de pouco tempo, ouvindo ininterruptamente.:klol:klol:klol


Gran Turismo? Forza? Esse sim é o simulador mais realista que vc vai jogar em toda a sua vida.:klol:klol:klol
 

Vaynard

Lenda da internet
Mensagens
67.877
Reações
56.777
Pontos
2.164
AVGN fazendo escola por aqui, a maioria dos jogos citados aqui tem vídeos dele e são todos engraçadíssimos
 

Asha

Bam-bam-bam
Mensagens
2.410
Reações
7.479
Pontos
453
Postando mais algumas bizarrices que acabei de lembrar...

Mother 3 é uma sequência naturalmente estranha numa série esquisita por natureza, mas há um momento do jogo que simplesmente está numa "sintonia" totalmente diferente do resto da história:




Quando os protagonistas chegam a Ilha Tanetane, eles são obrigados a comer cogumelos "energizantes" pois estão fracos demais para enfrentar um inimigo que está bloqueando o caminho. Após o consumo, todos com exceção do Boney (o cão, que não os comeu) começam a ter alucinações: A ilha muda de cor, aparecem várias cópias de outros personagens que dizem coisas medonhas ou totalmente sem nexo, uma poça de lixo vira uma fonte termal luxuosa (um ponto que é geralmente usado para recuperar HP e PP no game) e entre outras coisas bizarras...os vídeos a cima mostram como esse momento é estranho, engraçado e até mesmo depressivo em algumas partes.


The Neverhood, o antecessor de Skullmonkeys, é um Adventure "Aponte e Clique" que também não é normal, mas possui um momento excessivo:




O game gosta de sacanear o jogador em algumas partes do gameplay, mas o "Corredor Bíblia" é a pior (ou a melhor) delas: Essa sala é um mural extremamente longo que contem uma boa fatia do enredo do jogo e leva um tempo bem excessivo para ser atravessado durante ida e volta. O pior é que o final dela contém um item totalmente necessário (um disco com uma gravação) caso você queira acompanhar a história por completo.

Isto aqui que era o exemplo da epicidade em capa de jogos :rox


1280873394-00.jpg
Essa capa também possuí uma explicação bem interessante de ser ler:

My ad agency had the Kemco account, and our task was to develop packaging and marketing materials for over 40 titles. Kemco would typically buy their games from 3rd party developers in Japan. Some were good, and some were not good. Weaker games needed more help graphically to get them to stand out on the retail shelf. We wanted people to pick up the package, get engaged with the story, and buy the damn game. The package was also used to help Kemco sell the game to retailers, so it had to make the buyers think the game would sell at their stores (i.e. Walmart, etc.). Most of the games back then were in a look-alike category: same genre, same kind of graphics. Nothing to differentiate them from each other. Keith was not a gamer, and, in fact, none of us were in our agency. But Keith was a brilliant idea guy and always was. We knew the game didn't have a lot to offer, but we wanted to make the package arresting. Keith called this kind of thing the "heavy huh factor." If we couldn't do anything else, we'd try and get the potential purchaser to stare at the package and try and figure out what just happened. Today it might be called a WTF moment.

So Keith could have done some predictable spaceship shooting bullshit that would have been like every other game out there. Or he could create a story that would make people stop and think about it. And I guess it's proof that was a good idea because people are still thinking about it. Phalanx was a very average game with an unexpected cover design. It needed a great/weird idea to stand out from the crowd.
Os profissionais da agência de publicidade responsável pelas caixas e marketing da Kemco sabiam que Phalanx era um jogo mediano, mas queriam algo que fizesse o game se destacar entre os outros, então eles criaram essa imagem da capa com uma pessoa que já havia trabalhado para eles vestido como Papai Noel para fotos de um álbum musical de Natal:

Front-noscale.jpg

Enquanto gosto do estilo bizarro da caixa do game, acho que deveriam ter usado a ilustração da versão Sharp X68000 para tentar impressionar as massas. Na minha opinião, é uma figura bem bonita e causa curiosidade:

584998-phalanx-sharp-x68000-front-cover.jpg

Esse jogo foi desenvolvido com o propósito de ser o pior possível desde o início. Um jornalista teve a ideia e como ele não sabia programar direito, pediu a ajuda para um amigo que trabalhava na Enix. O negócio não levou mais que um final de semana para ficar pronto e foi vendido através de anúncios na revista em que esse cara trabalhava.

Essa revista (Game Urara) era uma bizarrice a parte também. A história dela é tão interessante quanto a do HK 97.

https://www.gamingalexandria.com/wp...ory-of-the-super-famicoms-most-infamous-game/
https://www.gamingalexandria.com/wp...s-filthiest-underground-gaming-magazine-nsfw/
Eu vim seco pra comentar sobre essas coisas q vc falou, e é sensacionalmente bizarro e até mais interessante a historia por trás dessas Game Urara, do que o próprio game em si.


Têm umas paradas tensas mas é muito interessante saber sobre a cena de games/eletrônicos/bizarrices underground de lá.



Aconselho mesmo a leitura sobre.
Tinha ouvido falar da Game Urara, mas não sabia que o homem por de trás de Hong Kong 97 era responsável por ela e aquele jogo da Aum Shinrikyo que muitos diziam ser material de propaganda da seita. Isso explica muita coisa em relação ao game...:keehk
 

Super-EuF

Supra-sumo
Mensagens
529
Reações
444
Pontos
163
Skullmonkeys é bonito e engraçado para caramba, pena que seja difícil feito a peste e que sequer tenha sistema de save, algo imperdoável para um jogo de PlayStation.

Não tem como não falar em jogos esquisitos sem citar o Cho Aniki. O que as pessoas mais conhecem é o de PS1, que na minha opinião é de longe o pior da série. Focaram demais nas piadas e esqueceram do resto.



O de PS2 é o que mais curti entre os que joguei. Souberam equilibrar melhor as coisas nele.



Tem este Cho Aniki no Saturn também:

 
Topo Fundo