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Máquinas misteriosas no espaço

The Courage

Habitué da casa
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Pack Man;2603905 disse:
ah cara não passou porra nenhuma, ele negou ser presidente de israel devido seu ateismo, o lance de d'us jogar dados com o universo tem mais a ver com ele ser determinista em contra partida de bohr que era seu amigo mas era quantico... que dizia para ele não dizer a d'us o que d'us deve fazer.

CaLculos, e cuidado trocou as bolas é o determinismo aí denovo e nada a ver com divino.

Se eu estudar sobre isso... ok ok. até sabia de onde voce tirou isso...

isso porque você não quer admitir. Ele passou sim, e Bohr era na verdade um cara que simplesmente tinha inveja dele. O próprio Einstein afirma em sua Lei que "Deus não joga dados", mesmo considerando Deus como Universo. É o Princípio da Incerteza.

Au Revoir, bonne nuit auci, vou tomar um banho e dormir que tô pregado.

PS.: vlw pela correção da ortografia aí pack, no "CáLculos", é o cansaço, eu tava em dúvida nessa palavra mesmo...
 

PROPHETTA

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Eu tbm vou indo,mas só isso ja da pra ver que é um assunto bom e saud´vel de se discutir,eu num fiquei bravo em momento algum,sou apenas curioso,eu tbm não tenho interessem fazer ninguem acreditar ou desacreditar de algo apenas me baseando no que os numeros e algumas pessoas veem.
è aquela velha história,num adianta vc querer entender oque é uma guerra sendo que vc nunca sequer segurou revolver de brinquedo.
Eu assumo que posso estar errado no meu ponto de vista,mas isso não me tira o direito de não compreender o ponto de vistade ninguem,e muito menos o de indagar em busca de uma resposta que sane o meu sangramento intelectual.
A minha opinião todos ja viram,não quero que ninguem concorde,mas apenas que me deixem expressar-lo assim como sempre faço com todos.

Boa noite pessoal.
 

The Courage

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PROPHETTA;2603995 disse:
Eu tbm vou indo,mas só isso ja da pra ver que é um assunto bom e saud´vel de se discutir,eu num fiquei bravo em momento algum,sou apenas curioso,eu tbm não tenho interessem fazer ninguem acreditar ou desacreditar de algo apenas me baseando no que os numeros e algumas pessoas veem.
è aquela velha história,num adianta vc querer entender oque é uma guerra sendo que vc nunca sequer segurou revolver de brinquedo.
Eu assumo que posso estar errado no meu ponto de vista,mas isso não me tira o direito de não compreender o ponto de vistade ninguem,e muito menos o de indagar em busca de uma resposta que sane o meu sangramento intelectual.
A minha opinião todos ja viram,não quero que ninguem concorde,mas apenas que me deixem expressar-lo assim como sempre faço com todos.

Boa noite pessoal.

Boa noite tb PROPHETTA, Pack, Metal e todo mundo aí.

Mas no mais, obrigado pela conversa todos que entraram na discussão, foi saudável sim, o Pack ficou meio nervoso (eu um pouco), já tivemos uns desintendimentos mas espero que tudo já esteja resolvido.

Pessoas brilhantes discutem idéias.
 

Aoshi

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quero entrar na discussao tbm

so totalmente leigo e naum li nem metade dessas paginas mas...


eu li em algum comentario perdido que se viajassemos mais que a velocidade da luz a materia viraria energia.....mas naum teria como a energia virar materia depois de novo?

realmente so totalmente leigo e etc, mas acredito que isso naum iria contra o einstein, por que eu acho (sim acho, naum entendo do assuno) que ele nunca deve ter dito que o contrario naum seria possivel

e outra, os supostos "ovnis" naum poderiam ser a raça humana mesmo vindo do futuro?

bjao
 

AtDeathDoor

Bam-bam-bam
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Que isso Aoshi?
Parece até o Flash.

E dizer que ovni são humanos vindos do futuro é complicado.
Acredita-se que é possível viajar para o futuro, e pelo que entendo disso seria apenas efeito da distorção temporal de se viajar em alta velocidade.
Mas para o passado, ainda não tem solução. Até agora é "impossível".


Ciao
 

Thg.Xr3

Habitué da casa
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Bowser;2600008 disse:
O hubble é americano.... não é uma questão de não conseguir ver, e sim de não querer ver e mostrar :p

Mas de qualquer forma gostaria de saber mais detalhes sobre essa técnica milagrosa de aumentar a capacidade de telescópios caseiros... quem sabe consigo fazer no meu :lol

conserteza ele não usa um telescopio caserio de 500 reais!!!
deve ser um telescopio pro, aqueles que tem o tamanho de uma moto, tira foto, filma, recpta som etc!!!

no mais eu não acreditei muito na historia dele!
[COLOR="Red"][SIZE="4"]se bem que depois que eu vi um documentario sobre os pousos em roswell (mexico) eu acredito em tudo[/SIZE][/COLOR]
 


sparcx86_GHOST

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Teve gente reclamando no forum de moderação equivocadamente devido a este tópico. Tirando a floodagem, este é um tópico sobre discussão cientifica muito interessante e não somente uma briga para vermos quem sabe mais.
A grande verdade é que o universo é um grande mistério e a polemica deste tópico já nos mostra isso.
Alguém aqui já leu sobre a tentativa de se unir a relatividade com a mecanica quantica? E as implicações disso?
Mas ainda devo defender a posição do Pack que tenta explicar tudo à luz de uma visão científica clara e precisa deixando as especulações e o que 'poderia ser se' de lado. Acredito que neste tipo de discussão devemos nos ater somente ao que conhecemos deixando o desconhecido a ser investigado futuramente. Caso contrário voltaremos à idade média onde tudo era mágico ou do demônio.

Posso falar com certo conhecimento de causa pois durante algum tempo frequentei circulos religiosos um tanto radicais. Onde ninguém aceita teorias bem estabelecidas como a teoria da evolução e outras. Hoje me sinto arrependido das discussões que participei neste forum negando o evolucionismo e outras coisas pois vejo que não é a toa que Darwin é muito respeitado no meio acadêmico e toda sua obra.
Sugiro algumas pessoas fazerem o mesmo, revisar seus conceitos e buscar informações. Pack citou a termodinâmica e muita gente aqui tem ignorado as leis da mesma em suas argumentações. Mais uma vez quero repetir minha conclusão sobre este tópico:

"Se já é extremamente complexo tentar explicar os fenomenos do universo utilizando as teorias que temos e que possuem comprovação experimental, quanto mais se as ignorarmos."

Abraços e não posto mais neste tópico, pois daqui pra frente me parece mais religião que ciência e não discuto fé.
 

Deslock

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Teletransporte não existe apenas na ficção científica Daniela Leiras


Já imaginou conseguir ser transportado de um ponto a outro no espaço, como no filme "Jornada nas Estrelas", ou no tempo, como em "De volta para o futuro", sem utilizar carro, avião, barco ou qualquer outro tipo de meio de transporte? Estes fenômenos só acontecem mesmo na ficção científica, mas na vida real uma outra experiência que envolve teletransporte promete revolucionar os conceitos sobre física quântica. Um estudo publicado na última edição da revista "Nature" revela que físicos dinamarqueses transferiram dados entre dois pontos distantes meio metro um do outro, sem a utilização de um meio de transporte convencional. Pela primeira vez na história, eles também conseguiram teletransportar luz e matéria ao mesmo tempo. Até hoje, cientistas só haviam teletransportado objetos similares, como a luz ou átomos, um de cada vez, e sempre em distâncias muito pequenas, numa fração de segundo. Para explicar a importância das novas experiências no dia-a-dia das pessoas, entrevistamos um dos mais importantes físicos brasileiros especializados no assunto, o professor Luiz Davidovich, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Laboratório de Ótica Quântica do Instituto de Física.


QUEM LÊ JORNAL SABE MAIS: Como o senhor definiria a física quântica em poucas palavras e os benefícios dela no dia-a-dia das pessoas?

DAVIDOVICH: A física quântica é aquela do mundo microscópico, que tem propriedades muito diferentes das do mundo clássico. As leis da física quântica foram descobertas por um grupo de jovens na década de 1920: Werner Heisenberg, Erwin Schrödinger, Paul Dirac, Max Born, Wolfgang Pauli, entre outros. Antes deles, Max Planck, Albert Einstein e Niels Bohr deram contribuições muito importantes para o desenvolvimento da nova física, que levou a uma revolução conceitual. Os trabalhos de Planck e Einstein, em particular, mostraram que a luz é composta de corpúsculos elementares, chamados de fótons. A física quântica tem tido reflexos muito importantes no dia-a-dia das pessoas, jamais imaginados por aqueles jovens cuja única motivação era a compreensão da natureza. O transistor e o laser não existiriam sem a física quântica. O transistor permitiu a construção dos computadores modernos, e o laser tem diversas aplicações, que vão da medicina até os CDs e DVDs. Outros desenvolvimentos importantes, como a ressonância magnética nuclear, usada em medicina, também são baseados na física quântica. Atualmente, 30% do Produto interno bruto (PIB) norte-americano é baseado em tecnologias que dependem da física quântica.


QL: Como podemos explicar aos jovens o significado da experiência publicada na revista "Nature" e traçar um paralelo com a ficção científica?

DAVIDOVICH: Há uma diferença importante. Na ficção científica, é a matéria que é transportada de um ponto para outro. Na teleportação quântica, que tem sido demonstrada em diversos laboratórios, é a informação sobre o estado quântico que é transportada, e isso não acontece de forma instantânea. A velocidade em que ocorre deve ser inferior à velocidade da luz. O teletransporte quântico foi proposto em 1993 por Charles Bennett e por colaboradores, em artigo publicado na revista "Physical Review Letters". Ele explica que não se trata de transportar um átomo de um lugar para outro, mas sim de transportar o estado quântico do átomo.


QL: O que é o estado de uma partícula?

DAVIDOVICH: No mundo clássico, o estado da partícula é definido por sua posição e velocidade. No mundo quântico, não podemos determinar estes dados simultaneamente. Por isso, o estado quântico é uma espécie de tabela. A física quântica não responde a questões do tipo "Quais são a posição e a velocidade de uma partícula?", mas a perguntas como "Qual é a probabilidade de encontrar a partícula em certa posição?". Quando fazemos esta medição, alteramos o estado quântico, impedindo posteriores medidas do mesmo estado.
Isso significa que, se quisermos transmitir o estado quântico de um átomo em nosso poder para outra pessoa, não podemos simplesmente medir o átomo e telefonar para a pessoa passando as informações. O estado não pode ser replicado assim.
Além disso, uma só medida não basta para conhecer o estado do átomo. A teleportação quântica resolve esse problema, sendo possível transmitir o estado quântico de um átomo para outro. É uma espécie de "fax quântico", com a diferença de que o fax original é destruído (pois as medidas mudam o estado do átomo) e não conhecemos o conteúdo (ou seja, o estado quântico) nem do original nem da cópia. Apenas sabemos que a cópia é idêntica ao estado original.
Na experiência publicada na revista "Nature", foi teletransportado o estado de um fóton para um conjunto de átomos. Possíveis aplicações desta experiência envolvem repetidores quânticos, que, tais como centrais telefônicas, repetem a informação quântica de um fóton, permitindo que ela seja transmitida a distâncias maiores.


QL: Nos laboratórios escolares, geralmente os estudantes aprendem a manipular objetos visíveis a olho nu ou por meio do microscópio. É possível dar uma aula ensinando as técnicas para manipular átomos e moléculas, por exemplo?

DAVIDOVICH: A manipulação de átomos e moléculas individuais requer, em geral, equipamentos que não estão disponíveis nas escolas. É possível fazer experimentos, no entanto, que mostram indiretamente a existência de átomos e moléculas. Por exemplo, partículas microscópicas (mas ainda visíveis por meio de microscópios) suspensas em um fluído vibram aleatoriamente, o que é resultado das colisões de moléculas do fluído com elas. Esse movimento aleatório recebe o nome de movimento Browniano, em homenagem ao botânico Robert Brown, que descobriu que partículas de pólen suspensas em água apresentavam um movimento constante. Essa descoberta, feita em 1827, foi importante para estabelecer a estrutura atômica da matéria.


QL: Especialistas destacam que as experiências com teletransporte podem ajudar no desenvolvimento da computação quântica e que esta tecnologia seria capaz de produzir computadores ultra-rápidos. De que forma isto é possível? Como podemos imaginar estes computadores no futuro e os benefícios que eles nos trariam?

DAVIDOVICH: Computadores quânticos, se construídos, resolveriam certos problemas muito mais rapidamente que computadores clássicos. Mas não seriam computadores úteis para qualquer tipo de problema, como os micro-computadores que usamos nas escolas e em casa. Por exemplo, a decomposição de um número em fatores primos (15=5X3) fica cada vez mais difícil à medida que o número aumenta. Um computador quântico pode fatorar um número exponencialmente mais rápido que um computador clássico. Essa é uma questão importante, pois uma grande parte da segurança na transmissão de dados hoje em dia (como, por exemplo, quando trocamos informações com um banco através da internet) é baseada na dificuldade de fatorar números grandes. Quem construir um computador quântico poderá decifrar as mensagens enviadas usando esse método de codificação!


QL: Que dicas o senhor daria para tornar as aulas de Ciências mais interessantes?

DAVIDOVICH: É sempre uma experiência reveladora para o estudante entrar em contacto com o mundo da ciência. Na internet podemos encontrar alguns exemplos interessantes. Vejam, por exemplo, as fotografias feitas por meio de microscópios de tunelamento na IBM, no site http://www.almaden.ibm.com/vis/stm/gallery.html, que ilustram o caráter ondulatório da matéria. Acho também que visitas a universidades e centros de pesquisa que pesquisam o mundo quântico são muito motivadora, pois permitem aos estudantes acompanhar experimentos que não podem ser realizados nas escolas.


QL: Que desafios podemos esperar para as próximas décadas?

DAVIDOVICH: Um dos desafios é controlar propriedades quânticas em sistemas com muitos átomos e, em um nível mais fundamental, conciliar as duas grandes revoluções conceituais do século XX, que ainda não se entendem: a física quântica, que rege o mundo microscópico, e a relatividade generalizada, que rege o macrocosmo. Não existe ainda uma teoria quântica da gravidade, e sua descoberta poderá levar a uma nova revolução conceitual.


QL: Gostaria de acrescentar algo mais?

DAVIDOVICH: O ser humano é, desde cedo, curioso sobre o mundo que o cerca. Fazer pesquisa, interrogar a natureza, é antes de tudo uma atividade lúdica e prazerosa, mas que acaba tendo reflexos importantes para a sociedade. É importante que a escola reforce essa curiosidade, ao invés de massacrá-la. O ensino de Ciências, que pode desempenhar um papel fundamental no exercício da curiosidade e da criatividade, é ainda muito precário no Brasil, tanto no nível médio como no fundamental. O país precisa investir nisso, valorizando os professores, formando pessoal qualificado, e dando aos estudantes condições para que realizem experimentos motivadores na escola e reflitam sobre o mundo em que estão inseridos. Só assim teremos cidadãos bem formados e uma massa crítica para nosso desenvolvimento científico e tecnológico.


Matérias publicadas nos jornais O GLOBO e EXTRA podem ser compradas na Rua Irineu Marinho, 35, Cidade Nova:

- De cem anos a um segundo: A computação do futuro será a do invisível - coluna de André Machado no caderno InfoEtc (O Globo - 18/09/2006)

- Caminho aberto para computador quântico (O Globo - 20/04/2006)

- Suplemento especial sobre Albert Einstein (O Globo - 18/05/2005)

- Física, de bicho-papão a brinquedo - revista Megazine (O Globo - 29/04/2003)

- Viagem fantástica ao mundo dos bits quânticos: Descobertas e operações inéditas no universo subatômico podem levar a avanços na física e na informática




*-*-*-*-*-*-*-*-*-**-*-*-*-*-*-*

se isso puder ajudar
 

-Rocky_Balboa-

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Kresnik-02;2603952 disse:
Por que você não para com essa palhaçada? A discussão "sem educação" ja passou tem umas páginas e os caras tão discutindo como gente, não bota lenha na fogueira.

é por essas e outras que eu não gosto de ficar expressando meu ponto de vista aqui, sempre vai ter um ou outro que vai começar com palhaçada ou alguem que só sabe ver o ponto de vista seu e não dos outros.
 

Ero_Seenin

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Kresnik-02;2603939 disse:
Acho que você não entendeu de novo...

Vamos pra um exemplo do dia a dia e bem besta. Você acessa o forum e para postar uma resposta a um tópico SEMPRE clica no botão responder tópico. Mesmo quando não vai quotar ninguém vc clica lá, é o caminho que vc sabe e ele sempre funcionou. Mas um dia, por uma cagada do universo, você abaixa um pouco mais o seu navegador e ve aquela caixinha de resposta rapida e vc descobre que é mais rapido postar de lá quando vc não está quotando ninguém pq vc não tem que clicar em nada, basta digitar. Funciona do mesmo jeito só que é mais pratico.

Voltando ao exemplo da permeabilidade radioativa (lol). Supondo que descubram que esse é o real motivo da existencia da gravidade e não o que é tido como realidade no momento. Os satélites que tão la em cima não vão cair e não devem cair num futuro próximo. Mas vai ver que essa explicação nova também chegue a conclusão que se o satélite passar pelas ondas A B C D F G X Y e Z no momento t ele deve parar e cair em queda livre e que nós ainda não presenciamos isso pq é algo muito raro de se acontecer.

Enfim, o satélite não vai cair e não deve cair a não ser que a condição que a nova teoria especifica aconteça e ela nunca aconteceu pq as chances das ondas A B C etc... passarem no tempo t em cima do satélite são quase nulas.

engenharia aplicada só serve para reforçar que as leis cientificas estão corretas.

O satelite foi construido com base numa premissa, de que materia produz gravidade, e a partir dessas formulas, chegou em uma solução para coloca-lo em órbita, calculando velocidade, altura, e outros fatores.

Supondo então que a gravidade não funcione na verdade, como a atual lei da gravidade diz, então isso resultaria em uma falha ao tentar colocar algo em orbita, e a lei da gravidade teria que ser revista. Mas como não é isso que acontece, há FATOS que apoiam a gravidade como ela foi determinada por Newton, então não há motivos para se "desconfiar" de que ele estivesse errado.

Eu concordo com o Pak man, e pra mim, parece que vocês é que não estão entendendo o ponto de vista dele.

Leis formualdas com base no metódo cientifico não são relativas, elas são fatos. Mas só são tomadas como fatos, quando se consegue provas reais de sua aplicabilidade. Existe diferença entre uma hipótese, uma teoria, e uma lei.
 

Ero_Seenin

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The Courage;2603293 disse:
Ela estava caindo?? Eu ví com um brother meu, saindo da faculdade, há poucos meses, uma coisa redonda e muito luminosa assim, caindo! Mas não era avião, a gente pensou que tava caindo um, imaginando já a galera morrendo e a notícia no dia seguinte, mas não escutamos barulho de explosão...foi estranho pacas!

não vi caindo, apenas voando em linha reta, mas não fiquei olhando até ele sumir de vista. Uma amigo meu que ficou olhando, disse que teve a impressão de sairam luzes menores do "troço", quando ele já estava bem distante. Isso aconteceu em 1997. Se eu tivesse uma camera na época, tinha corrido até minha casa para tirar umas fotos.
 

ain é o kresnik

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Ero_Seenin;2605226 disse:
engenharia aplicada só serve para reforçar que as leis cientificas estão corretas.

O satelite foi construido com base numa premissa, de que materia produz gravidade, e a partir dessas formulas, chegou em uma solução para coloca-lo em órbita, calculando velocidade, altura, e outros fatores.

Supondo então que a gravidade não funcione na verdade, como a atual lei da gravidade diz, então isso resultaria em uma falha ao tentar colocar algo em orbita, e a lei da gravidade teria que ser revista. Mas como não é isso que acontece, há FATOS que apoiam a gravidade como ela foi determinada por Newton, então não há motivos para se "desconfiar" de que ele estivesse errado.
Ha fatos que apoiam a teoria. Ela não é uma verdade, nós não temos certeza de nada.

O satelite foi construido em cima dessa premissa que por enquanto nunca falhou, mas nós não sabemos se todas as possibilidades ja foram vistas e exploradas, podem existir casos específicos. A ciência que explica o mundo não é imutável, ela foi criada baseada na tentativa e erro, não existe um simulador de mundos que consegue simular todas as possibilidades.
 

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Kresnik-02;2605269 disse:
Ha fatos que apoiam a teoria. Ela não é uma verdade, nós não temos certeza de nada.

O satelite foi construido em cima dessa premissa que por enquanto nunca falhou, mas nós não sabemos se todas as possibilidades ja foram vistas e exploradas, podem existir casos específicos. A ciência que explica o mundo não é imutável, ela foi criada baseada na tentativa e erro, não existe um simulador de mundos que consegue simular todas as possibilidades.

Mas eu acho exagero deixarmos as aplicações práticas de lado e nos prendermos a possibilidades. Caso contrário, não conseguiremos evoluir pois se colocamos em cheque as teorias estabelecidas não podemos formular novas.
 

Deslock

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Kresnik-02;2605269 disse:
Ha fatos que apoiam a teoria. Ela não é uma verdade, nós não temos certeza de nada.

O satelite foi construido em cima dessa premissa que por enquanto nunca falhou, mas nós não sabemos se todas as possibilidades ja foram vistas e exploradas, podem existir casos específicos. A ciência que explica o mundo não é imutável, ela foi criada baseada na tentativa e erro, não existe um simulador de mundos que consegue simular todas as possibilidades.

batendo ainda na tecla da física quântica, a computação quântica tem um poder de analise de infinitas variáveis e inclusive simular um universo contendo infinitas possibilidades.

Quando a realidade quântica estiver mais palpável, poderemos comprovar por modelos teóricos computacionais e inclusive criar dispositivos para testar cada uma das possibilidades em um espaço físico.

Inclusive, usando modelos quânticos de evolução de DNA/RNA/Proteínas/metabolismo, poderemos observar todos os caminhos possíveis do desenvolvimento da vida em condições reais e aleatórias
 

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sparcx86;2605289 disse:
Mas eu acho exagero deixarmos as aplicações práticas de lado e nos prendermos a possibilidades. Caso contrário, não conseguiremos evoluir pois se colocamos em cheque as teorias estabelecidas não podemos formular novas.
Eu não to questionando como as coisas andam, elas andam do jeito certo, temos que tomar algumas coisas como lei se não nunca teremos base para avançar. O que eu quero dizer é que apesar de termos como lei não quer dizer que um dia possa cair por causa de uma descoberta nova.

Deslock;2605305 disse:
batendo ainda na tecla da física quântica, a computação quântica tem um poder de analise de infinitas variáveis e inclusive simular um universo contendo infinitas possibilidades.

Quando a realidade quântica estiver mais palpável, poderemos comprovar por modelos teóricos computacionais e inclusive criar dispositivos para testar cada uma das possibilidades em um espaço físico.
Computação quantica é um futuro meio distante ainda...
 

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Deslock;2605305 disse:
batendo ainda na tecla da física quântica, a computação quântica tem um poder de analise de infinitas variáveis e inclusive simular um universo contendo infinitas possibilidades.

Quando a realidade quântica estiver mais palpável, poderemos comprovar por modelos teóricos computacionais e inclusive criar dispositivos para testar cada uma das possibilidades em um espaço físico.

Acho que pelo andar da carruagem e pelo que tenho lido sobre computação quantica, nem nossos netos vão ver isso acontecer...
É um desafio do cacete isso. Até lá vou seguindo com meu bom e velho computador da arquitetura de Von Neumman... com os 0 e 1 que remontam o velho Boole.
 

Ero_Seenin

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Kresnik-02;2605269 disse:
Ha fatos que apoiam a teoria. Ela não é uma verdade, nós não temos certeza de nada.

O satelite foi construido em cima dessa premissa que por enquanto nunca falhou, mas nós não sabemos se todas as possibilidades ja foram vistas e exploradas, podem existir casos específicos. A ciência que explica o mundo não é imutável, ela foi criada baseada na tentativa e erro, não existe um simulador de mundos que consegue simular todas as possibilidades.

sim, em termos.

A teoria da relatividade foi uma espécie de "evolução" da física Newtoniana. Porque em termos praticos, não se podia (ainda), detectar o efeito de encolhimento do tempo previsto na relatividade. Então no cotidiano da época a fisica de Newton era perfeita.

Mas embora correta, ela não era precisa. A relatividade deu maior precisão à ela, porque introduziu uma variavel, que até então era desconhecida. Ela não negou a fisica clássica, apenas a aprimorou.

Então Newton estava errado? Não. Ele apenas não tinha todos os dados e uma percepção completa da realidade. Podemos dizer o mesmo da fisica atual.

As leis que conhecemos não estão "erradas", a termodinamica, a gravidade, eletromagnetismo, etc, não estão errados. Mas podem ser conceitos incompletos ainda.
 

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Ero_Seenin;2605318 disse:
sim, em termos.

A teoria da relatividade foi uma espécie de "evolução" da física Newtoniana. Porque em termos praticos, não se podia (ainda), detectar o efeito de encolhimento do tempo previsto na relatividade. Então no cotidiano da epoica a fisica de Newton era perfeita.

Mas embora correta, ela não era precisa. A relatividade deu maior precisão à ela, porque introduziu uma variavel, que até então era desconhecida. Ela não negou a fisica clássica, apenas a aprimorou.

Então Newton estava errado? Não. Ele apenas não tinha todos os dados e uma percepção completa da realidade. Podemos dizer o mesmo da fisica atual.

As leis que conhecemos não estão "erradas", a termodinamica, a gravidade, eletromagnetismo, etc, não estão errados. Mas podem ser conceitos incompletos ainda.

Sir Isaac Newton simplesmente owna. Não tem um cientista de respeito que não tire o chapéu para o trabalho do inglês.
Como disse:

"Se pude enxergar mais longe, foi por estar apoiado sobre ombros de > > gigantes"

Mas na verdade ele era o gigante principal...
 

Deslock

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sparcx86;2605315 disse:
Acho que pelo andar da carruagem e pelo que tenho lido sobre computação quantica, nem nossos netos vão ver isso acontecer...
É um desafio do cacete isso. Até lá vou seguindo com meu bom e velho computador da arquitetura de Von Neumman... com os 0 e 1 que remontam o velho Boole.

acho que detonamos o post do kenziner, mas olha abaixo:

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-

A promessa de uma nova era para a computação avançada. É assim que pode ser descrito o anúncio feito pela canadense D-Wave no ultimo mês. A empresa prometeu entregar o primeiro computador quântico comercial em 2008 e demonstrou via videoconferência um protótipo em funcionamento, causando polêmica pela falta de um modelo físico que saciasse a curiosidade dos mais céticos, mas gerando entusiasmo pela perspectiva de uma solução para os problemas mais complexos que sequer os mais poderosos supercomputadores clássicos são capazes de resolver.

Mas o que muda, afinal, com a computação quântica? Para responder essa pergunta, é preciso passar rapidamente por alguns conceitos da mecânica quântica, ramificação da física cujos princípios são utilizados na computação quântica.

Um dos principais conceitos propostos pela mecânica quântica que é importado para a computação quântica é o princípio da superposição. Pela mecânica quântica, uma partícula pode estar em diferentes estados simultaneamente. Isso significa que ela pode estar em diferentes posições ou diferentes tempos – passado e futuro.

“O entendimento disso não é muito fácil porque não tem paralelo no mundo clássico”, admite o pesquisador Renato Portugal, do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), do Ministério da Ciência e Tecnologia. “A gente tem que acreditar por ser a única explicação plausível para fenômenos que se observa no mundo subatômico. Isso não entra em contradição com o mundo que a gente conhece porque lá os fenômenos são muito rápidos”, complementa.

Zero e um

A apropriação deste princípio pela computação tem um efeito ainda mais estranho, à primeira vista: enquanto o bit, unidade que representa um caractere de dado na computação clássica só pode assumir o valor zero ou o valor um. Já o qubit, equivalente na computação quântica, pode assumir os valores zero e um ao mesmo tempo.

“O bit clássico assume ou valor zero ou um. Isso vem da própria física clássica - não é possível sobrepor duas coisas diferentes. O que a mecânica quântica diz, por incrível que pareça, é que os dois estados - zero e um - podem coexistir fisicamente”, resume o pesquisador

Outro princípio da mecânica quântica que fundamenta este novo modelo de computação é o conceito de emaranhamento. “Quando o sistema é emaranhado dá pra descrevê-lo como um todo, mas quando se olha para as partes você não consegue descrever o seu estado. Mais que isso, a mecânica quântica diz que não existe o estado, o sistema só existe enquanto estar junto, como o todo. Como se diz no popular, o todo não é a soma das partes”, brinca o professor.

Várias variáveis

Na prática, essa combinação de princípios na computação é poderosa. Ela permite que o computador quântico seja capaz de lidar com problemas que envolvem um volume de dados complexos e variáveis com os quais o computador clássico não é capaz de lidar.

“O problema usado como exemplo típico é aquele em que você tem o número de telefone da pessoa e quer descobrir o nome. A questão é que as listas não estão ordenadas por número e sim por nomes”, explica o pesquisador. “Não há nada estruturado que diga onde procurar o número e você tem que olhar os nomes um a um. Como a lista é muito grande, você desiste de fazer isso”, explica.

“Já na computação quântica, você poderia fazer de maneira mais rápida porque é possível testar as diferentes possibilidades ao mesmo tempo. A idéia é que você pegaria todos os números da lista e colocaria no estado de superposição. Então você executa o cálculo, que seria processar o nome associado ao telefone em todos os números ao mesmo tempo. É o chamado paralelismo quântico”, detalha.

Na computação clássica, o mesmo problema teria que ser processado de forma serial (com um cálculo sendo processado em seguida do outro) ou em computação paralela, o que exigiria muitos processadores. “Na computação quântica, estamos falando de um único processador. Você consegue fazer cálculos com diferentes valores ao mesmo tempo”, explica Portugal.

“É claro que no caso da lista você poderia simplesmente ordenar os números, mas há outros problemas que não podem ser ordenados porque não tem estrutura nenhuma”, esclarece o pesquisador. De acordo com ele, vários ramos da indústria hoje lidam com problemas altamente complexos e poderiam se beneficiar muito da computação quântica.

Mas segundo o pesquisador não é apenas nos problemas de otimização – como são conhecidos problemas não-estruturados, como o exemplo da lista telefônica – que a computação quântica oferece ganhos. A primeira aplicação a revelar o potencial da computação quântica ficou conhecida como algoritmo de Shor, descrito em 1994, por Peter Shor.

“Ele permite achar divisores de um número inteiro de maneira muito eficiente, mesmo quando falamos de números muito grandes. Não há nenhum algoritmo equivalente na computação clássica. Foi a primeira comprovação em termos de software de que a computação quântica seria útil”, explica o cientista, acrescentando: “Os problemas de otimização têm ganho de velocidade na computação quântica, mas não tão grande quanto o algoritmo de Shor. É um ganho exponencial”,.

Efeitos práticos

Diante de tanto potencial, é fácil entender o alvoroço causado pelo anúncio feito pela D-Wave há um mês. Embora a computação quântica venha sendo pesquisada há cerca de 25 anos, se a promessa da canadense for cumprida, dentro de pouco mais de um ano as empresas poderão ter à mão pela primeira vez este tipo de benefício.

Embora tenha sido criticada por membros da área acadêmica, que questionaram o fato de a canadense ter demonstrado o equipamento em Mountain View, na Califórnia (EUA), apenas via link pela web – sem retirá-lo dos laboratórios em Vancouver (Canadá) -, a demonstração teve sua veracidade atestada por nada menos que a agência espacial norte-americana NASA.

Para Portugal, a demonstração é um marco, não em avanço tecnológico, mas em termos do prazo para a criação de aplicações práticas à computação quântica. “Antes da empresa canadense estava todo mundo dizendo que era algo para daqui a dez anos ou mais. Acho o prazo deles ambicioso, mas possível”, opina o cientista.

De acordo com o pesquisador, a transição do ambiente acadêmico para o comercial pode impulsionar o desenvolvimento no sentido de usos mais específicos. “A empresa tem condições de levantar recursos e caminhar em direção à solução do problema pratico, que é fazer funcionar e vender. No ambiente acadêmico se explora mais idéias, se discute muito, e sobra menos tempo para coisas práticas”, reconhece.

Aspectos técnicos

Apesar do importante passo em direção o uso comercial da computação quântica, a empresa ainda não demonstrou grande evolução no hardware, segundo o pesquisador. “Tem grupos de pesquisa que conseguem dominar a tecnologia de 9 qubits e essa empresa canadense deu um salto pequeno, apresentando um computador de 16 qubits. Não foi uma coisa extraordinária, mas isso mostra que eles devem ter um mínimo de seriedade”, opina.

O cientista explica que o grande salto de evolução da computação quântica deve se dar após o rompimento da fronteira dos mil qubits. “Até 100 qubits é possível tentar fazer simulações equivalentes em computadores clássicos, então não vai ter grandes novidades. Mas quando você chega aos mil qubits entra em uma área que a computação clássica não consegue fazer”, detalha ele.

A D-Wave prometeu atingir o marco em 18 meses, chegando aos 32 qubits no final de 2007, depois a 512 qubits e 1.024 qubits até o final de 2008. “Uma questão importante é que parte dos qubits eles vão reservar para fazer correção de códigos. Na máquina clássica é fácil, mas como a quântica trabalha com átomos individuais é preciso reservar uma parte grande da capacidade para correção”, explica.

Há diferentes modelos possíveis de hardware quântico. O computador da canadense será um híbrido, rodando aplicações em processadores digitais clássicos e utilizando um único processador quântico como acelerador e co-processador.

O chip quântico, cujo protótipo foi desenhado pela D-Wave e fabricado sob encomenda pela NASA, é feito de materiais supercondutores, como alumínio e nióbio, e depois resfriado em um tanque de hélio líquido.

Pesquisa nacional

Enquanto o primeiro computador quântico comercial permanece no campo das promessas, as pesquisas acadêmicas avançam. No Brasil, além do grupo de Portugal, no LNCC, que reúne orientandos de projetos de iniciação científica, mestrado e doutorado sobre o tema, outros núcleos de pesquisa em universidades públicas no Rio de Janeiro e na Paraíba, entre outras, trabalham na área de desenvolvimento de software para computação quântica.

“Não temos computadores quânticos, mas não é problema porque depois que se tem as regras do jogo, só é preciso saber se as está satisfazendo corretamente. É suficiente para que quem tem computadores quânticos à mão possa implementar”, justifica Portugal

Segundo o cientista, os grupos ligados a harware quântico no Brasil trabalham com pequenos protótipos, mas cooperam principalmente com os grandes grupos internacionais de pesquisa na área. “São poucos lugares no mundo que dominam a ponta da tecnologia. O pessoal de hardware tem contato com esses grupos. O que é feito no Brasil não é a última fronteira em hardware. Mas os grupos daqui têm uma presença importante na pesquisa que ajuda na construção desses hardwares. São reconhecidos internacionalmente”, conclui o pesquisador.
 

sparcx86_GHOST

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Vamos precisar de programadores em um nível absurdamente mais inteligentes para lidar com isso na minha opinião. Isto eu falo dos caras escovadores de QBit...
Este é um assunto que me interessa bastante pois pode solucionar problemas muito complexos que temos hoje em informática, mas claro, como tudo em informática funciona: não se resolve um problema sem criar novos.
 

Deslock

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sparcx86;2605382 disse:
Vamos precisar de programadores em um nível absurdamente mais inteligentes para lidar com isso na minha opinião. Isto eu falo dos caras escovadores de QBit...
Este é um assunto que me interessa bastante pois pode solucionar problemas muito complexos que temos hoje em informática, mas claro, como tudo em informática funciona: não se resolve um problema sem criar novos.

Se a computação quântica por si só resultar em equipamentos que não necessitem de tanta eletricidade e em equipamentos mais resistente a altas temperaturas já é um put* avanço.

depois volto a debater esse assunto e peço aos engraçadinhos (tipo o ciao) que não estragem o tópico
 

ranma_kun

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Se eu tivesse doutorados, vivesse em vários países ao mesmo tempo e tivesse tanto conhecimento, acho q eu dificilmente perderia tanto tempo em um fórum d internet .. tentando convencer meia duzia d pessoas sobre suas idéias ha ha :P
 

The Courage

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Deslock;2605366 disse:
acho que detonamos o post do kenziner, mas olha abaixo:

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-

A promessa de uma nova era para a computação avançada. É assim que pode ser descrito o anúncio feito pela canadense D-Wave no ultimo mês. A empresa prometeu entregar o primeiro computador quântico comercial em 2008 e demonstrou via videoconferência um protótipo em funcionamento, causando polêmica pela falta de um modelo físico que saciasse a curiosidade dos mais céticos, mas gerando entusiasmo pela perspectiva de uma solução para os problemas mais complexos que sequer os mais poderosos supercomputadores clássicos são capazes de resolver.

Mas o que muda, afinal, com a computação quântica? Para responder essa pergunta, é preciso passar rapidamente por alguns conceitos da mecânica quântica, ramificação da física cujos princípios são utilizados na computação quântica.

Um dos principais conceitos propostos pela mecânica quântica que é importado para a computação quântica é o princípio da superposição. Pela mecânica quântica, uma partícula pode estar em diferentes estados simultaneamente. Isso significa que ela pode estar em diferentes posições ou diferentes tempos – passado e futuro.

“O entendimento disso não é muito fácil porque não tem paralelo no mundo clássico”, admite o pesquisador Renato Portugal, do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), do Ministério da Ciência e Tecnologia. “A gente tem que acreditar por ser a única explicação plausível para fenômenos que se observa no mundo subatômico. Isso não entra em contradição com o mundo que a gente conhece porque lá os fenômenos são muito rápidos”, complementa.

Zero e um

A apropriação deste princípio pela computação tem um efeito ainda mais estranho, à primeira vista: enquanto o bit, unidade que representa um caractere de dado na computação clássica só pode assumir o valor zero ou o valor um. Já o qubit, equivalente na computação quântica, pode assumir os valores zero e um ao mesmo tempo.

“O bit clássico assume ou valor zero ou um. Isso vem da própria física clássica - não é possível sobrepor duas coisas diferentes. O que a mecânica quântica diz, por incrível que pareça, é que os dois estados - zero e um - podem coexistir fisicamente”, resume o pesquisador

Outro princípio da mecânica quântica que fundamenta este novo modelo de computação é o conceito de emaranhamento. “Quando o sistema é emaranhado dá pra descrevê-lo como um todo, mas quando se olha para as partes você não consegue descrever o seu estado. Mais que isso, a mecânica quântica diz que não existe o estado, o sistema só existe enquanto estar junto, como o todo. Como se diz no popular, o todo não é a soma das partes”, brinca o professor.

Várias variáveis

Na prática, essa combinação de princípios na computação é poderosa. Ela permite que o computador quântico seja capaz de lidar com problemas que envolvem um volume de dados complexos e variáveis com os quais o computador clássico não é capaz de lidar.

“O problema usado como exemplo típico é aquele em que você tem o número de telefone da pessoa e quer descobrir o nome. A questão é que as listas não estão ordenadas por número e sim por nomes”, explica o pesquisador. “Não há nada estruturado que diga onde procurar o número e você tem que olhar os nomes um a um. Como a lista é muito grande, você desiste de fazer isso”, explica.

“Já na computação quântica, você poderia fazer de maneira mais rápida porque é possível testar as diferentes possibilidades ao mesmo tempo. A idéia é que você pegaria todos os números da lista e colocaria no estado de superposição. Então você executa o cálculo, que seria processar o nome associado ao telefone em todos os números ao mesmo tempo. É o chamado paralelismo quântico”, detalha.

Na computação clássica, o mesmo problema teria que ser processado de forma serial (com um cálculo sendo processado em seguida do outro) ou em computação paralela, o que exigiria muitos processadores. “Na computação quântica, estamos falando de um único processador. Você consegue fazer cálculos com diferentes valores ao mesmo tempo”, explica Portugal.

“É claro que no caso da lista você poderia simplesmente ordenar os números, mas há outros problemas que não podem ser ordenados porque não tem estrutura nenhuma”, esclarece o pesquisador. De acordo com ele, vários ramos da indústria hoje lidam com problemas altamente complexos e poderiam se beneficiar muito da computação quântica.

Mas segundo o pesquisador não é apenas nos problemas de otimização – como são conhecidos problemas não-estruturados, como o exemplo da lista telefônica – que a computação quântica oferece ganhos. A primeira aplicação a revelar o potencial da computação quântica ficou conhecida como algoritmo de Shor, descrito em 1994, por Peter Shor.

“Ele permite achar divisores de um número inteiro de maneira muito eficiente, mesmo quando falamos de números muito grandes. Não há nenhum algoritmo equivalente na computação clássica. Foi a primeira comprovação em termos de software de que a computação quântica seria útil”, explica o cientista, acrescentando: “Os problemas de otimização têm ganho de velocidade na computação quântica, mas não tão grande quanto o algoritmo de Shor. É um ganho exponencial”,.

Efeitos práticos

Diante de tanto potencial, é fácil entender o alvoroço causado pelo anúncio feito pela D-Wave há um mês. Embora a computação quântica venha sendo pesquisada há cerca de 25 anos, se a promessa da canadense for cumprida, dentro de pouco mais de um ano as empresas poderão ter à mão pela primeira vez este tipo de benefício.

Embora tenha sido criticada por membros da área acadêmica, que questionaram o fato de a canadense ter demonstrado o equipamento em Mountain View, na Califórnia (EUA), apenas via link pela web – sem retirá-lo dos laboratórios em Vancouver (Canadá) -, a demonstração teve sua veracidade atestada por nada menos que a agência espacial norte-americana NASA.

Para Portugal, a demonstração é um marco, não em avanço tecnológico, mas em termos do prazo para a criação de aplicações práticas à computação quântica. “Antes da empresa canadense estava todo mundo dizendo que era algo para daqui a dez anos ou mais. Acho o prazo deles ambicioso, mas possível”, opina o cientista.

De acordo com o pesquisador, a transição do ambiente acadêmico para o comercial pode impulsionar o desenvolvimento no sentido de usos mais específicos. “A empresa tem condições de levantar recursos e caminhar em direção à solução do problema pratico, que é fazer funcionar e vender. No ambiente acadêmico se explora mais idéias, se discute muito, e sobra menos tempo para coisas práticas”, reconhece.

Aspectos técnicos

Apesar do importante passo em direção o uso comercial da computação quântica, a empresa ainda não demonstrou grande evolução no hardware, segundo o pesquisador. “Tem grupos de pesquisa que conseguem dominar a tecnologia de 9 qubits e essa empresa canadense deu um salto pequeno, apresentando um computador de 16 qubits. Não foi uma coisa extraordinária, mas isso mostra que eles devem ter um mínimo de seriedade”, opina.

O cientista explica que o grande salto de evolução da computação quântica deve se dar após o rompimento da fronteira dos mil qubits. “Até 100 qubits é possível tentar fazer simulações equivalentes em computadores clássicos, então não vai ter grandes novidades. Mas quando você chega aos mil qubits entra em uma área que a computação clássica não consegue fazer”, detalha ele.

A D-Wave prometeu atingir o marco em 18 meses, chegando aos 32 qubits no final de 2007, depois a 512 qubits e 1.024 qubits até o final de 2008. “Uma questão importante é que parte dos qubits eles vão reservar para fazer correção de códigos. Na máquina clássica é fácil, mas como a quântica trabalha com átomos individuais é preciso reservar uma parte grande da capacidade para correção”, explica.

Há diferentes modelos possíveis de hardware quântico. O computador da canadense será um híbrido, rodando aplicações em processadores digitais clássicos e utilizando um único processador quântico como acelerador e co-processador.

O chip quântico, cujo protótipo foi desenhado pela D-Wave e fabricado sob encomenda pela NASA, é feito de materiais supercondutores, como alumínio e nióbio, e depois resfriado em um tanque de hélio líquido.

Pesquisa nacional

Enquanto o primeiro computador quântico comercial permanece no campo das promessas, as pesquisas acadêmicas avançam. No Brasil, além do grupo de Portugal, no LNCC, que reúne orientandos de projetos de iniciação científica, mestrado e doutorado sobre o tema, outros núcleos de pesquisa em universidades públicas no Rio de Janeiro e na Paraíba, entre outras, trabalham na área de desenvolvimento de software para computação quântica.

“Não temos computadores quânticos, mas não é problema porque depois que se tem as regras do jogo, só é preciso saber se as está satisfazendo corretamente. É suficiente para que quem tem computadores quânticos à mão possa implementar”, justifica Portugal

Segundo o cientista, os grupos ligados a harware quântico no Brasil trabalham com pequenos protótipos, mas cooperam principalmente com os grandes grupos internacionais de pesquisa na área. “São poucos lugares no mundo que dominam a ponta da tecnologia. O pessoal de hardware tem contato com esses grupos. O que é feito no Brasil não é a última fronteira em hardware. Mas os grupos daqui têm uma presença importante na pesquisa que ajuda na construção desses hardwares. São reconhecidos internacionalmente”, conclui o pesquisador.

Texto muito interessante! Apesar de eu saber pouco sobre computadores, por ter lido todo o texto aí, percebo que vai dar para fazer simulações incríveis jamais vistas em computadores, cálculos extremamente rápidos e precisos, etc!

Muito bom mesmo, espero que eles cumpram a meta de romper os mil qubits neste ano ainda.
 

sparcx86_GHOST

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Só lembrando que este lance de computador quantico em 2008 é visto com extremo ceticismo pela comunidade cientifica. Imagine um sistema que era tido como mais confiável desligado que funcionando... Enfim o desafio é imenso e este negócio de que haverá um computador quantico em 2008 me parece marketing puro!

Se eu tivesse doutorados, vivesse em vários países ao mesmo tempo e tivesse tanto conhecimento, acho q eu dificilmente perderia tanto tempo em um fórum d internet .. tentando convencer meia duzia d pessoas sobre suas idéias ha ha :P
Ninguém quer convencer ninguém de nada, só estamos discutindo o assunto. E tem o fato de que qualquer um tira férias de vez em quando...
 

The Courage

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sparcx86;2606325 disse:
Só lembrando que este lance de computador quantico em 2008 é visto com extremo ceticismo pela comunidade cientifica. Imagine um sistema que era tido como mais confiável desligado que funcionando... Enfim o desafio é imenso e este negócio de que haverá um computador quantico em 2008 me parece marketing puro!


Ninguém quer convencer ninguém de nada, só estamos discutindo o assunto. E tem o fato de que qualquer um tira férias de vez em quando...

É bem provável que seja mesmo, apesar de computador não ser minha área (pelo contrário, não tem paciência com eles :lol) eu até entendo bastante de marketing.

E então, é isso que nego não entende, vem falar que quem tem doutorado é "perfeito e sabe tudo", inclusive de todas as áreas não relacionadas com a tese dele. Aqui está havendo uma discussão ciêntífica, onde todos podem sair ganhando em conhecimento, pois sempre aprenderemos coisas novas, assim como eu agora sobre esses PCs quânticos.
 

neil young

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Lógico que os Ets viajam 10bilhões de anos luz para um pedaço de pedra no meio do nada só para ter filhos com as nossas mulheres terrestres. É quase a mesma coisa que os paulistas fazem quando desce a serra todo final de ano....

Pack Man esta de parabéns, ele com todas as suas explicações coerentes e baseadas somente na verdade.


A questão não é ser cético mas sim acreditar na explicação mais plausivo, afinal é um terreno perigoso acreditar em ditos e folclores populares......até a pouco tempo atrás as pessoas acreditavam que as bruxas estavam causando mal...por isso que queimaram milhares de mulheres inocentes em salem.

Sugiro aos crentes que ouçam mais pessoas sóbrias como o James Randi e menos em malucos como David Ickes.
 

Nebulosa

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sparcx86;2600798 disse:
Para aceitarmos a hipótese de vida extra terrestre então acredito que teríamos de aceitar uma hipótese de multiverso. A sobreposição de infinitos universos com características e espaços particulares...
Vale a pena queimar tanto neurônio? XD

Mas eu gostaria de deixar o seguinte paradoxo que eu li recentemente do grande cientista e astronomo Enrico Fermi:

"Se existem ET´s então onde eles estão?"
O que ele quer dizer é: que outro lugar seria propício além da Terra a vida? E se realmente este lugar existe como podemos entrar em contato com ele? Este paradoxo foi concebido após intensas análises probabilísticas e creio eu, muita viagem no ácido...

Leiam, vale muito a pena:
http://ceticismo.wordpress.com/2006/11/11/o-paradoxo-de-fermi/

Quem disse que OS não é cultura?!

Sem querer ser chata, mas me lembro que já foram encontrados outros planetas que eram semelhantes a terra dando uma possibilidade para vidas lá, que estima-se uma % relativamente alta para eles.
me lembro que postei uma noticia sobre isso na antiga OS, vou até ver se acho a noticia no google sobre isso.
 

Strikerzin

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Estados Unidos diz que tem mais 400 Satélites em Orbita ativos. Certo ...

Dúvido que tirando os Comerciais, Governamentais, Civis, etc ... Tem vários aee que são usados para Monitoramento de diversos países no qual os EUA, não confiam.

Viro v**** se esses palhaços não fazem isso.
 

Pack Man

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The Courage;2606398 disse:
E então, é isso que nego não entende, vem falar que quem tem doutorado é "perfeito e sabe tudo", inclusive de todas as áreas não relacionadas com a tese dele. Aqui está havendo uma discussão ciêntífica, onde todos podem sair ganhando em conhecimento, pois sempre aprenderemos coisas novas, assim como eu agora sobre esses PCs quânticos.
Eu acho engraçado que se eu respondo eu sou errado, quando me atacam ninguém reclama, o bonito...
numa discussão cientifica se discute ciencia e não mitos, pense nisso ;)
E sobre meu doutorado, eu ainda não tenho, estou a fazer o que é diferente e até sair com o diploma o caminho é duro e arduo, ainda mais trabalhando e tendo uma vida completamente aloprada que é a minha... de qualquer forma lembre-se discutir ciencia é diferente de discutir mitos.
Não tem como eu discutir ciencia com alguém que só conhece pseudo ciencia e se defende com falacias.
ranma_kun;2605881 disse:
Se eu tivesse doutorados, vivesse em vários países ao mesmo tempo e tivesse tanto conhecimento, acho q eu dificilmente perderia tanto tempo em um fórum d internet .. tentando convencer meia duzia d pessoas sobre suas idéias ha ha :P
Se eu tivesse doutorados, eu me sentiria um babacas por ter doutoradoS.
só um e está bom demais, quando terminar não quero ver uma escola por pelo menos dois anos. se bem que estou afim de começar algo na área financeira como hobbye, mas bem.
Se é essa a imagem que voce tem de uma pessoa com algumas responsabilidades, você deve ser bem restrito nos seus nixos sociais.
Não deve conhecer academicos fora os que ve em desenhos animados estigamtizados com cara de nerdizinhos entulhado em um laboratório.
Mas a verdade voce não encontra nem na superinteressante nem no ranma 1/2 [:king]
 
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