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Maduro é reeleito presidente da Venezuela

The Bear

Bam-bam-bam
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Maduro é reeleito presidente da Venezuela, afirma Conselho Nacional Eleitoral


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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foi reeleito com quase 6 milhões de votos, apesar da profunda crise atravessada pelo país, após uma votação com moderada participação, boicotada pela oposição e não reconhecida por grande parte da comunidade internacional. O resultado foi dado pelo Conselho Nacional Eleitoral.

A votação deveria terminar oficialmente às 18h00 (19h00 de Brasília), mas algumas escolas onde havia filas de eleitores ainda permaneciam abertas em várias partes do país.

Maduro havia indicado mais cedo que os locais de votação continuariam a atender as pessoas que estavam na fila após o final do horário oficial.

O dia transcorreu de forma tranquila e com um moderado comparecimento dos eleitores.

Depois de votar em uma escola da zona oeste de Caracas, Maduro advertiu que "a vontade do povo venezuelano será respeitada aqui e no mundo". Também pediu o fim da "feroz campanha" dos Estados Unidos e de vários países contra seu governo.

"Teu voto decide: votos ou balas", completou Maduro, que deseja derrotar os apelos de abstenção promovidos pela coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD).

Quase 20,5 milhões de eleitores estavam registrados para votar em uma eleição antecipada e de apenas um turno, que definiu um novo mandato de seis anos a partir de janeiro de 2019.

A MUD se recusou a participar por considerar o processo uma "fraude" para perpetuar Maduro no poder. Mas o ex-chavista Henri Falcón ignorou a determinação e é o principal rival do presidente nas urnas.

Com uma oposição dividida e seus principais líderes sem direitos políticos ou presos, além de um vasto poder institucional, com os militares à frente, Maduro tem tudo para conquistar um novo mandato, de acordo com os analistas.

Quase todas as pesquisas apontam empate técnico entre Falcón e Maduro, mas uma elevada taxa de abstenção favoreceria o presidente, já que o chavismo tem o voto fiel de 25% do eleitorado. O terceiro candidato é o pastor evangélico Javier Bertucci.

Mas o clima nas ruas é de apatia: o cenário de apagões, falta de comida, remédios, transporte e água, hiperinflação, com um salário mínimo que permite a compra de um quilo de leite em pó, provocou uma emigração em massa nos últimos quatro anos.

Maduro promete "prosperidade"

A Venezuela viveu no governo de Maduro, ex-motorista de ônibus e sindicalista, de 55 anos e no poder desde 2013, uma das maiores crises da economia mundial em meio século, de acordo com o FMI, que calcula uma queda de 15% do PIB e uma hiperinflação de 13.800% para 2018.

O país e a petroleira PDVSA foram declaradas em default parcial em 2017. A produção de combustível está no pior nível em 30 anos.

Maduro, no entanto, promete prosperidade.

"A economia que existe hoje não nos serve porque foi infectada de neoliberalismo", disse o governante, que alega não ser um "novato" como em 2013.

Apesar da reprovação de 75% dos venezuelanos a sua gestão, Maduro se beneficia dos eleitores leais ao falecido Hugo Chávez (que foi presidente de 1999 a 2013) e da dependência de setores populares de programas sociais e clientelistas.

Falcón, ex-militar da reserva, de 56 anos, promete dolarizar a economia, devolver empresas expropriadas pelo chavismo e permitir a entrada de ajuda humanitária no país.

Em várias cidades ao redor do mundo, venezuelanos convocaram protestos contra as eleições.

Muitos culpam o governo socialista pelo colapso, enquanto Maduro atribui a situação a uma "guerra econômica" da oposição de direita aliada a Washington.

Neste domingo, o papa Francisco rezou pela Venezuela: "Peço ao Espírito Santo que dê a todo o povo venezuelano, a todos, governantes, povo, a sabedoria para encontrar o caminho da paz e da unidade".

Futuro sombrio

Em apoio à MUD, Estados Unidos, Canadá, União Europeia (UE) e vários países latino-americanos afirmam que a eleição não é justa nem transparente e acusam Maduro de sufocar a democracia.

"As chamadas eleições de hoje na Venezuela não são legítimas", escreveu no Twitter a porta-voz do Departamento de Estado americano, Heather Nauert.

"Os Estados Unidos estão ao lado das nações democráticas no mundo que apoiam o povo venezuelano e seu direito soberano de escolher seus representantes em eleições livres e justas", completou.

"Têm que nos reconhecer", afirmou mais cedo Maduro, antes de reiterar sua "irritação" por países como Estados Unidos e França o chamarem de "ditador".

Quase todas as pessoas do círculo presidencial são objetos de sanções da UE e de Washington, que incluiu na sexta-feira em sua lista o temido dirigente Diosdado Cabello, número dois do chavismo, vice-presidente do Partido Socialista Unido (PSUV), acusado de narcotráfico e corrupção.

Quase 70 autoridades venezuelanas - incluindo Maduro - são objetos de sanções, com bloqueio de bens e proibição de vistos.

Estados Unidos, país para o qual a Venezuela vende um terço de sua produção de petróleo, proibiu que seus cidadãos negociem dívida venezuelana e ameaça adotar um embargo petroleiro.

Mas Maduro confia na ajuda de seus aliados China e Rússia, assim como no apoio, até agora incondicional, da cúpula militar.

"A crise é tão severa que pode provocar uma fricção dentro da aliança cívico-militar governante ou uma ruptura social de maior escala", advertiu o Crisis Group.

Mais de 300.000 soldados foram mobilizados para garantir a segurança da votação.



Fontes: https://www.em.com.br/app/noticia/i...da-venezuela-afirma-conselho-nacional-e.shtml
https://g1.globo.com/mundo/noticia/...nte-da-venezuela-diz-conselho-eleitoral.ghtml
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Mais uma vitória democrática no "Excesso de Democracia"...:brbr
 

yugi moto

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Que reviravolta hein!, é igual as eleições nas urnas eletrônicas smartmatic 100% confiável , pode votar de olhos fechados

A MUD se recusou a participar por considerar o processo uma "fraude" para perpetuar Maduro no poder. Mas o ex-chavista Henri Falcón ignorou a determinação e é o principal rival do presidente nas urnas.

Maduro promete "prosperidade"

Muitos culpam o governo socialista pelo colapso, enquanto Maduro atribui a situação a uma "guerra econômica" da oposição de direita aliada a Washington.

Neste domingo, o papa Francisco rezou pela Venezuela: "Peço ao Espírito Santo que dê a todo o povo venezuelano, a todos, governantes, povo, a sabedoria para encontrar o caminho da paz e da unidade".


"Têm que nos reconhecer", afirmou mais cedo Maduro, antes de reiterar sua "irritação" por países como Estados Unidos e França o chamarem de "ditador".
Isso é um livretinho de piadas da semana?
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ssj4ac

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Que reviravolta hein!, é igual as eleições nas urnas eletrônicas smartmatic 100% confiável , pode votar de olhos fechados


Isso é um livretinho de piadas da semana?
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Era o que o PT queria fazer aqui, ganharem sempre. :kpensa
 

LHand

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Tão vendo, golpistas?

Se tem eleição - e o candidato de esquerda ganha - é porque tem democracia.
 

Flame Vicious

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Mas era óbvio. Venezuela agora só vai conseguir se livrar dessa ditadura agora se houver interferência externa direta de algum país ou um embargo econômico severo e generalizado de várias nações.

Felizmente, apesar de todos os pesares, o Brasil teve anticorpos institucionais o suficiente para se livrar dessa praga.
 


Alberon

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Pior de tudo é imaginar as gerações que esse desgraçado destrui. E ainda ter que escutar que o errado nessa história é o capitalismo imperialista.



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Blue Falcon

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Cada cachorro que lamba sua caceta.

E se tem eleições é democracia SIM!

Sou do levante, tô com Maduro seus lixo!
 

Setzer1

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Quase não posto +nessa pasta mas o acontecimento é relevante então vou por meus 2 cents e vazar.

Agora com o fim de qualquer chance no curto prazo de Maduro sair por via pacifica a moeda foi lançada na Venezuela. Fiquem de olho nos militares porque o arranjo que beneficia os de alta patente não está sendo suficiente pra beneficiar os de patente baixa que estão pedindo baixa em massa.

Se isso contaminar os militares de media patente aliado ao apoio da população qeu chega a 54% no minimo. (Povo que não foi votar) podemos ter guerra civil naquele país no médio prazo.

A opção B seria o Chavez ser deposto num golpe relampago que ele nem vai saber de onde veio. Se a economia continuar a regredir é possível. (A venezuela não ta se beneficiando do óleo alto pq prendeu a produção a preços baixos pra China e Russia sustentar o maduro quando tava a 15 doláres).

E a opção C é que ele de alguma forma continua a manter a Venezuela cada vez +isolada internacionalmente, nessa terrível opção o que a Venezuela ta sofrendo hoje não chega nem perto. Coisas que só vemos na Asia e Oriente media passariam a ocorrer aqui no quintal.

Pode parecer que to apenas repetindo o que ja aparenta a uns 2 anos. Mas realmente tinha moderados na Venezuela torcendo por eleições minimamente justas. Isso meio que mata qualquer esperança do fim do Madurismo pelas urnas.



Termo milicia ta correto. Outro seria paramilitares. Mas não é o termo pelo qual devem ser nomeados pq chamar de simples criminosos diminui o real perigo e capacidade que esses grupos possuem. Uma articulação mto acima do que simples criminosos e organizações criminosas são capazes pq esses grupos tem apoio do Estado.
 

Ares1521

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Mas era óbvio. Venezuela agora só vai conseguir se livrar dessa ditadura agora se houver interferência externa direta de algum país ou um embargo econômico severo e generalizado de várias nações.

Felizmente, apesar de todos os pesares, o Brasil teve anticorpos institucionais o suficiente para se livrar dessa praga.
Eu não gosto de guerras... nelas morrem inocente, não só os civis, os caras militares que se alistaram para defender seu pais morrem... e por que? Militares são pessoas também... logo mesma m****!

E put* que pariu, milhões de pessoas se f**end0, comendo lixo, morrendo de fome por não ter lixo parar comer, sendo que poderiam estar produzindo comida se não tivesse a porra do estado fodendo com tudo... tinha que matar o maduro e todos os apoiadores dele e que se foda
 

Blue Falcon

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Quase não posto +nessa pasta mas o acontecimento é relevante então vou por meus 2 cents e vazar.

Agora com o fim de qualquer chance no curto prazo de Maduro sair por via pacifica a moeda foi lançada na Venezuela. Fiquem de olho nos militares porque o arranjo que beneficia os de alta patente não está sendo suficiente pra beneficiar os de patente baixa que estão pedindo baixa em massa.

Se isso contaminar os militares de media patente aliado ao apoio da população qeu chega a 54% no minimo. (Povo que não foi votar) podemos ter guerra civil naquele país no médio prazo.

A opção B seria o Chavez ser deposto num golpe relampago que ele nem vai saber de onde veio. Se a economia continuar a regredir é possível. (A venezuela não ta se beneficiando do óleo alto pq prendeu a produção a preços baixos pra China e Russia sustentar o maduro quando tava a 15 doláres).

E a opção C é que ele de alguma forma continua a manter a Venezuela cada vez +isolada internacionalmente, nessa terrível opção o que a Venezuela ta sofrendo hoje não chega nem perto. Coisas que só vemos na Asia e Oriente media passariam a ocorrer aqui no quintal.

Pode parecer que to apenas repetindo o que ja aparenta a uns 2 anos. Mas realmente tinha moderados na Venezuela torcendo por eleições minimamente justas. Isso meio que mata qualquer esperança do fim do Madurismo pelas urnas.



Termo milicia ta correto. Outro seria paramilitares. Mas não é o termo pelo qual devem ser nomeados pq chamar de simples criminosos diminui o real perigo e capacidade que esses grupos possuem. Uma articulação mto acima do que simples criminosos e organizações criminosas são capazes pq esses grupos tem apoio do Estado.

Então, temos 3 pontos aqui:

1 - A Venezuela já está em guerra civil faz alguns anos.
2 - Chavez morreu.
3 - A opção C já ocorre.
 

Gamer King

O Soberano
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Terrivel a situação da Venezuela, a reportagem da Veja desta semana ilustra bem. Um simples desodorante custa 3 salários mínimos, a inflação é tão gigantesca que o papel moeda quase sumiu, até pão é pago no débito pq é dificil ter a quantidade de cédulas necessárias.

Pra completar tem a velha corrupção estatal, só 20% dos produtos importados vendidos a preço artificialmente baixo por imposição do governo são entregues ao supermercados, o resto é desviado pra ser vendido no mercado paralelo 10x mais caro.

Pior que não tem luz no fim do túnel, nenhum sinal que que a situação possa se reverter a médio prazo. Maduro tomou conta do país e a oposição nem consegue mais reagir.
 

Vorpal

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Agora vai rolar sangue, Maduro vai ser assassinado

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Hitmanbadass

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Como podia existir gente acreditando em saída democrática?

Esse mesmo esquema ja vem sendo usado a várias eleições... o que poderia indicar que seria diferente nessa?
 

overoad

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Vocês é que são golpistas que não perceberam como o povo venezuelano recebeu a bênção de seguir com o levante!

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Zefiris

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As forças armadas da Venezuela já devem ter um equivalente ao comissário político da era soviética. Mas isso não torna o Maduro invulnerável. Militares são humanos e possuem famílias. Se muito acuados, não há medo que possa acorrentá-los.
 

ffaabbiio

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O que aconteceu que depois de dois times brasileiros jogarem na Venezuela, praticamente todos os meios de comunicação começaram a mostrar as merdas na Venezuela?

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Superd7br

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Vcs viram que a oposição culpou os chamados “pontos vermelhos” pelo grande número de votos que o Maduro recebeu? Nesses lugares quem estivesse com o cartão dos programas sociais concorreria a diversos prêmios que chegariam a 18 milhões de DÓLARES!
Nem o PT chegou a esse ponto...
 

Flame Vicious

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O que aconteceu que depois de dois times brasileiros jogarem na Venezuela, praticamente todos os meios de comunicação começaram a mostrar as merdas na Venezuela?

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Mas mostrar superficialmente já mostravam antes. Depois que os times jogaram é que a coisa ficou mais difícil de ser mostrada apenas superficialmente. O relato dos caras foi explícito e claro com relação ao fato da situação miserável em que o país se encontra.


Por fim, a democracia na Venezuela já morreu há algum tempo. Só um contra-golpe lá pode reverter isso.
 

Kaneda1985

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Esperando o post dos seguidores do banana de pijama dizendo que isso é fake news.
 

quid

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Estas eleições o povo ignorou completamente, já encheram o saco de eleições fraudulentas e uma ditadura que nunca vai largar o poder.



 
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terroso

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Felizmente o Maduro da Massa vai continuar sua luta e erradicar a obesidade na Venezuela.
 

Dr. No

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Ja tem a porcentagem dos votos? No mais, nada de novo no país excessivamente democratico como dizem por aí.

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xDoom

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O sonho de democracia do petista era a gente esse ano ter chegado nesse ponto aqui 20 % da população (os petistas) votariam no lula e o resto nem sairiam de casa.
 

Citizen Kane

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"Mas Maduro confia na ajuda de seus aliados China e Rússia, assim como no apoio, até agora incondicional, da cúpula militar."

"A crise é tão severa que pode provocar uma fricção dentro da aliança cívico-militar governante ou uma ruptura social de maior escala", advertiu o Crisis Group.


Eu vejo que tudo caminha para uma guerra civil. No tópico anterior um user daqui tinha postado uma noticia de que as forças armadas venezuelanas estão sofrendo pra c***lho com a crise e vários soldados estão pedindo dispensa de seus postos.

Não vai demorar para essa crise ficar completamente insuportável diante de um flagelo social geral. A cúpula das forças armadas irá rachar, se juntarão com a oposição e inevitavelmente teremos guerra civil.
 

Bloodstained

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Antes eu tinha lá algumas dúvidas, mas agora posso afirmar com plena convicção: me parece uma democracia! :kbeca

 

Crystal

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Nós temos que nos livrar dessa m**** de urna eletrônica
 

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Maduro é reeleito na Venezuela em pleito contestado fora e dentro do país
No poder desde 2013, presidente teve quase 6 milhões de votos em uma disputa marcada pela altíssima abstenção; EUA veem ‘farsa’, e rivais pedem novo pleito

mundo-eleicoes-venezuela-20180520-003.jpg

O presidente reeleito da Venezuela, Nicolás Maduro, durante votação

Nicolás Maduro, 55 anos, foi reeleito para a Presidência da Venezuela para o período 2019-2025 ao ganhar neste domingo uma eleição marcada pela altíssima abstenção – mais da metade do eleitorado não foi às urnas – e pela exigência dos derrotados de que o pleito se repita devido a acusações de irregularidades, além da forte oposição dos Estados Unidos.

Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Maduro obteve 5.823.728 votos, com uma participação de 8.6 milhões dos mais de 20 milhões de eleitores (43% do total) que foram chamados às urnas, o que se traduz em um das porcentagens de participação mais baixa da história venezuelana.

O segundo colocado foi o ex-governador Henri Falcón, que ficou com 1.820.552 votos, seguido pelo ex-pastor evangélico Javier Bertucci (925.042) e Reinaldo Quijada (34.614). Outro tanto ficou com as alianças opositoras Mesa da Unidade Democrática e Frente Ampla, que pediram a abstenção por considerar que o pleito era fraudulento – para eles, a participação na “farsa eleitoral” não chegou a 30%.

Maduro está no poder desde 2013 e seu mandato iria até o final desde ano – com a vitória, ele ficará no cargo até o término de 2025. O chavismo, estilo de governo implantado por seu antecessor, Hugo Chávez – que morreu em março de 2013 – , controla o poder político na Venezuela desde 1999.

A vitória de Maduro ocorre em meio a uma das mais profundas crises econômica e social vividas pela Venezuela, com desemprego crescente, inflação fora de controle e a fome ameaçando boa parte da população – muitos têm deixado o país, parte deles para o Brasil.

Diálogo
Recém-reeleito, Maduro convocou os três candidatos derrotados e os líderes promotores da abstenção para um diálogo a fim de diminuir as diferenças e enfrentar a crise do país. “Henri Falcón, Javier Bertucci (…), todos os líderes da oposição, que nos reunamos, nos encontremos e falemos da Venezuela. Convido-os aqui e assumo a responsabilidade deste chamado”, disse Maduro nos arredores do Palácio de Miraflores, em frente a centenas de simpatizantes.

O presidente repudiou a posição de seu principal adversário, Falcón, que decidiu não reconhecer o processo e exigir que sejam feitas novas eleições. “Não tinha visto nunca na vida que um candidato desconhecesse os resultados, sem que os resultados tivessem sido dados. Parece que não há honra, não dá para buscar muito de honra e de moral nas filas opositoras”, disse Maduro.

Antes de terminar o dia de votação, tanto Falcón quanto Bertucci denunciaram que foram registradas mais de mil violações à lei eleitoral cometidas pelo chavismo governante e acusaram Maduro de usar “pontos vermelhos” de controle próximos aos locais de votação para obrigar o “povo” a votar pelo candidato à reeleição.

Além disso, acusaram o governo de “comprar votos” ao oferecer bônus aos votantes que votassem com a chamada “carteira da pátria” – que dá direito a benefícios assistenciais do Estado – no candidato chavista. Também asseguraram que o chavismo praticou o “voto assistido” ao acompanhar centenas de votantes no ato, o que configuraria uma participação sob coação.

Falcón afirmou que não reconhecerá os resultados devido às reiteradas violações aos acordos pré-eleitorais por parte de Maduro e exigiu que o processo se repita em outubro deste mesmo ano. “Não reconhecemos este processo eleitoral como válido”, disse Falcón. “Para nós, é preciso fazer novas eleições na Venezuela. Não é um pedido que viemos fazer, viemos fazer uma exigência”, disse.

Bertucci, por sua vez, pediu ao já reeleito presidente para repetir a eleição e apontou que “este país ficou grande para o candidato oficialista”. “Faço um apelo a ele: o mais valente que pode fazer pela Venezuela é repetir as eleições e deixar que esta nação renasça”, disse, ao mesmo tempo em que pediu ao país para não perder a esperança.

Bertucci insistiu na acusação de que Maduro teve “vantagem” ao oferecer ajudas sociais com “os recursos do Estado” e ao utilizar “os pontos vermelhos para tentar comprar e oferecer descaradamente bônus e dinheiro às pessoas que votavam”.

Estados Unidos
Antes mesmo do término da votação, os Estados Unidos denunciaram o que consideram ausência total de legitimidade na eleição e indicaram que não irão reconhecer o resultado do processo eleitoral. “A farsa das eleições não muda nada. Precisamos que o povo venezuelano controle este país… uma nação com muito a oferecer ao mundo”, escreveu no Twitter o secretário de Estado americano, Mike Pompeo.

“As chamadas eleições na Venezuela de hoje não são legítimas”, afirmou, também pelo Twitter, Heather Nauert, a porta-voz do Departamento de Estado. “Os Estados Unidos estão do lado das nações democráticas no mundo que apoiam o povo venezuelano e seu direito soberano de eleger seus representantes em eleições livres e justas”, acrescentou.

A indicação de que os Estados Unidos não irão reconhecer o resultado da eleição também foi dada pelo número 2 do Departamento de Estado, John Sullivan, que afirmou a jornalistas que os Estados Unidos consideram ativamente impor sanções envolvendo o petróleo da Venezuela. Segundo ele, uma resposta às eleições deste domingo será discutida em um encontro do G20 em Buenos Aires na segunda-feira.

Votação em paz
A presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Tibisay Lucena, anunciou os resultados após um brevíssimo discurso no qual pediu “a todos, nacionais e estrangeiros, que respeitem os resultados eleitorais, que respeitem o povo da Venezuela, que decidiu e decidiu em paz”.


Fonte
 
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