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MASOQÉISSO FRACER?

Lacerda Yawara

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Gentem!!! os soyboys falaram que XAINA é linda.
Sônia Bridi falou que é foda...Quem são vocês para contestar uma super jornaleira da grobu?
 

NEOMATRIX

Lenda da internet
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Gentem!!! os soyboys falaram que XAINA é linda.
Sônia Bridi falou que é foda...Quem são vocês para contestar uma super jornaleira da grobu?
Velho

Só porque eles comem rato crú, por falta de gás e fogareiro vc acha que a situação é ruim?
Eles são felizes assim. :ksafado
 

Fracer

Bam-bam-bam
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( ... ) porque a internet era meio fajuta e toda hora dava pau, fora os sites bloqueados e tal. ( ... )
Pouco tempo atrás a internet chinesa era ruim, bem ruim ( principalmente no interior ).

Mas segundo esse rapaz - que mora numa província pobre do interiorzão chinês - a conexão mais lenta é 100mega e vem melhorando em um ritmo absurdamente rápido. Problema é a censura, mas basta usar VPN ( só que o VPN derruba a velocidade de conexão )



E o ex-chefão do Google disse que os chineses estão criando uma outra internet:

Internet será polarizada entre EUA e China até 2028, afirma ex-CEO da Google

Para Eric Schmidt, crescimento chinês pode oferecer mais serviços e produtos, porém também pode aumentar a cesura e controle do governo

Em uma década, a internet será divida entre a China e os restante do mundo, liderados pelos EUA. Esta é a aposta do ex-CEO da Google, Eric Schmidt, sobre o futuro das conexões entre pessoas, empresas e governos.

“Se você olhar para a China, e eu estava lá, a escala das empresas que estão sendo construídas, os serviços sendo construídos, a riqueza que está sendo criada é fenomenal. A internet chinesa tem uma grande porcentagem no PIB”, afirmou.

Em um evento fechado em São Francisco (EUA), Schmidt afirmou que a maior participação chinesa na internet terá efeitos positivos, como uma maior oferta de serviços e produtos. Porém, ele também destaca os problemas que podem aparecer.

“Há um perigo real de que, juntamente com esses produtos e serviços, venha um regime de liderança diferente do governo, com censura, controles.”

Não é a primeira vez que o ex-CEO da Google alerta sobre os avanços da China.


https://www.istoedinheiro.com.br/in...eua-e-china-ate-2028-afirma-ex-ceo-da-google/


E o investimento em conexão quântica é pesado:

China lança linha de comunicação quântica Beijing-Shanghai




Uma linha de comunicação quântica de 2.000 km foi aberta entre Beijing e Shanghai na sexta-feira. A linha é a primeira linha-tronco do mundo para telecomunicações quânticas.

Conhecida como Jing-Hu, ou Linha-tronco Beijing-Shanghai, conecta Beijing, Jinan, Hefei e Shanghai. A linha está conectada ao primeiro satélite quântico do mundo, que foi lançado pela China, através de uma estação em Beijing. O satélite é apelidado de "Micius", um filósofo e cientista chinês do quinto século a.C., que teria sido o primeiro a conduzir experiências óticas.





http://portuguese.xinhuanet.com/2017-10/01/c_136650864_3.htm

 

Fracer

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Pouco tempo atrás a internet chinesa era ruim, bem ruim ( principalmente no interior ).

Mas segundo esse rapaz - que mora numa província pobre do interiorzão chinês - a conexão mais lenta é 100mega e vem melhorando em um ritmo absurdamente rápido. Problema é a censura, mas basta usar VPN ( só que o VPN derruba a velocidade de conexão )



E o ex-chefão do Google disse que os chineses estão criando uma outra internet:

Internet será polarizada entre EUA e China até 2028, afirma ex-CEO da Google

Para Eric Schmidt, crescimento chinês pode oferecer mais serviços e produtos, porém também pode aumentar a cesura e controle do governo

Em uma década, a internet será divida entre a China e os restante do mundo, liderados pelos EUA. Esta é a aposta do ex-CEO da Google, Eric Schmidt, sobre o futuro das conexões entre pessoas, empresas e governos.

“Se você olhar para a China, e eu estava lá, a escala das empresas que estão sendo construídas, os serviços sendo construídos, a riqueza que está sendo criada é fenomenal. A internet chinesa tem uma grande porcentagem no PIB”, afirmou.

Em um evento fechado em São Francisco (EUA), Schmidt afirmou que a maior participação chinesa na internet terá efeitos positivos, como uma maior oferta de serviços e produtos. Porém, ele também destaca os problemas que podem aparecer.

“Há um perigo real de que, juntamente com esses produtos e serviços, venha um regime de liderança diferente do governo, com censura, controles.”

Não é a primeira vez que o ex-CEO da Google alerta sobre os avanços da China.


https://www.istoedinheiro.com.br/in...eua-e-china-ate-2028-afirma-ex-ceo-da-google/


E o investimento em conexão quântica é pesado:

China lança linha de comunicação quântica Beijing-Shanghai




Uma linha de comunicação quântica de 2.000 km foi aberta entre Beijing e Shanghai na sexta-feira. A linha é a primeira linha-tronco do mundo para telecomunicações quânticas.

Conhecida como Jing-Hu, ou Linha-tronco Beijing-Shanghai, conecta Beijing, Jinan, Hefei e Shanghai. A linha está conectada ao primeiro satélite quântico do mundo, que foi lançado pela China, através de uma estação em Beijing. O satélite é apelidado de "Micius", um filósofo e cientista chinês do quinto século a.C., que teria sido o primeiro a conduzir experiências óticas.





http://portuguese.xinhuanet.com/2017-10/01/c_136650864_3.htm


E o 5G já começa a fazer parte do cotidiano chinês
 


Fracer

Bam-bam-bam
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Errado, bonitão. Dumping não tem nada a ver com liberalismo ou economia de mercado. É uma prática ilegal e condenada em qualquer economia de mercado.
Não tem nada a ver mesmo, nunca disse que tem a ver; mas a solução proposta pela turma libertária - até pelos liberais - não passa pelo governo do país ' prejudicado ', nem pelo governo do país ' agressor ', mas sim pelo próprio mercado { através do boicote dos consumidores }.

Medida protecionista empobrece a própria população do país protecionista. E o povão não tem culpa de picuinha política / ideológica.
 

Baralho

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Tópico com jeito polemizador, mas não deu pra não postar...

Não deu...

Hoje a China é um lugar muito melhor do que o Brasil pra se viver, muito melhor. Tem muitos brasileiros migrando pra lá, muitos mesmo.

Excetuando a questão política e religiosa se vive muito bem.

Excetuando a questão política e religiosa se vive muito bem.
Excetuando a questão política e religiosa se vive muito bem.
Excetuando a questão política e religiosa se vive muito bem.
Excetuando a questão política e religiosa se vive muito bem.

Que são só parte do que se faz... cidadão, sujeito, pensante, livre...

Um país que dita, limita como se deve pensar, e até crer, é fato que esse super-Estado estará vigiando-o a cada minuto, pra que seu ''feliz'' contribuinte siga consumindo (no leste e nordeste) e trabalhando (mas muito, no oeste e sudoeste do país).

Sem pensar por si próprio, evidente.
 

Ayatollah Khomeini

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Não não, ela é muito comunista ... muito mesmo. Quem vive lá diz que aquilo é um inferno vermelho



Precisa ser muito comunista para cobrar isso tudo de imposto: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_países_por_carga_tributária

Isso aqui tbm é coisa de comunista


22px-Flag_of_Afghanistan.svg.png
Afeganistão
06.4
:kluv

:klol
 

Fracer

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Tópico com jeito polemizador, mas não deu pra não postar...

Não deu...



Excetuando a questão política e religiosa se vive muito bem.
Excetuando a questão política e religiosa se vive muito bem.
Excetuando a questão política e religiosa se vive muito bem.
Excetuando a questão política e religiosa se vive muito bem.

Que são só parte do que se faz... cidadão, sujeito, pensante, livre...

Um país que dita, limita como se deve pensar, e até crer, é fato que esse super-Estado estará vigiando-o a cada minuto, pra que seu ''feliz'' contribuinte siga consumindo (no leste e nordeste) e trabalhando (mas muito, no oeste e sudoeste do país).

Sem pensar por si próprio, evidente.
Mas a esmagadora maioria da população chinesa não prioriza a democracia, para eles o que importa é o país crescer e a vida melhorar. Prioridade do chinês é ganhar dinheiro.

Veja o que esse china falou no pânico



Os chineses cagam pra democracia, democracia pra chinês é dinheiro no bolso
 

Baralho

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Então não ligam pra democracia segundo pesquisas, realizadas, auditadas e divulgadas pelo próprio partidão que governa o país há sete décadas, pelo menos.

Quando liberdade se torna algo passível de barganha, relativizável, fica complicado, enfim, boa sorte pra o gigante do oriente...

Isso se as pesquisas de opinião forem verdade.
 

Fracer

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Então não ligam pra democracia segundo pesquisas, realizadas, auditadas e divulgadas pelo próprio partidão que governa o país há sete décadas, pelo menos.

Quando liberdade se torna algo passível de barganha, relativizável, fica complicado, enfim, boa sorte pra o gigante do oriente...

Isso se as pesquisas de opinião forem verdade.
Se ligasse o partido viraria pó, teria o mesmo destino do PCUS: https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Comunista_da_União_Soviética

Ditadura nenhuma consegue segurar a massa sedenta por democracia, ainda mais em um país de população gigantesca

Eles dizem que o sistema defendido pelos americanos não funciona, que 90% das democracias do mundo fracassaram. Diante dessa situação, segundo eles, não é viável copiar ou defender um sistema disfuncional.


Como a elite de Pequim vê o mundo

Veja sete temas debatidos com burocratas, acadêmicos e empresários chineses
Como a elite que governa a China vê o mundo? No final de semana, participei de um diálogo entre alguns estudiosos e jornalistas estrangeiros, e burocratas, acadêmicos e empresários chineses, organizado pelo Centro Acadêmico para a Prática e Teoria Econômica Chinesa, da Universidade Tsinghua. A discussão foi a mais franca de que já participei em meus 25 anos de visitas à China.

Abaixo, sete proposições sobre as quais nossos interlocutores discorreram.

A China precisa de um governo central forte:

A conclusão que os participantes extraíram foi a de que o Partido Comunista, com cerca de 90 milhões de membros, é essencial para a unidade nacional. Mas a corrupção e disputas entre facções vinham ameaçando a legitimidade do partido. Um importante dirigente chegou a dizer que Xi Jinping "salvou o partido, o país e as forças armadas". Essa perspectiva também justifica o fim da limitação ao número de mandatos presidenciais que uma pessoa pode exercer - o que, enfatizaram os participantes, não significa domínio perpétuo por um só homem.

Os modelos ocidentais são encarados com descrédito:

Os chineses desenvolveram um sistema estatal governado por uma elite tecnocrática com nível educacional elevado, operando sob o controle do partido. É o sistema que dominou a China na era imperial, em forma moderna. A atração que a democracia em estilo ocidental exerceu sobre a elite chinesa terminou por definhar. Os participantes enfatizaram a deficiência de investimento em ativos físicos e humanos pelos estados ocidentais, a baixa qualidade de muitos de seus líderes e a instabilidade de suas economias. Um participante acrescentou que "90% das democracias criadas depois da queda da União Soviética fracassaram". Esse é um risco inaceitável.

Tudo isso serviu para reforçar a confiança no modelo singular da China. O que não quer dizer que haverá um retorno à economia controlada. Pelo contrário. Nas palavras de um participante, "acreditamos que o mercado tem papel fundamental na alocação de recursos. Mas o governo precisa desempenhar o papel decisivo. Ele cria a estrutura para o mercado. O governo deveria promover o empreendedorismo e proteger a economia privada". Um participante até insistiu em que a ideia de um "líder central" poderia conduzir a um governo forte e à liberdade econômica.

A China não quer dirigir o mundo:

Esse sentimento foi expressado repetidamente. De qualquer forma, não existe uma visão de consenso sobre o que fazer. Mas, como insistiu um importante funcionário do governo chinês, no contexto específico do relacionamento com os Estados Unidos, "devemos cooperar, e lidar com os problemas compartilhados".

A China está sob ataque pelos Estados Unidos:

Um participante argumentou que "os Estados Unidos já dispararam quatro flechas contra a China: Mar da China Meridional, Taiwan, o Dalai Lama e agora o comércio internacional". Trata-se portanto de um ataque sistemático. Muitos dos participantes antecipam que a situação vá se agravar. Isso não acontecerá por conta do que a China tenha feito, mas porque os americanos agora consideram a China como ameaça à sua hegemonia econômica e militar.

Os objetivos americanos nas negociações de comércio são incompreensíveis:

Pessoas envolvidas diretamente nas negociações comerciais não conseguem entender o que os Estados Unidos querem. Donald Trump quer mesmo um acordo, elas imaginam, ou deseja apenas criar mais conflitos? Um dos funcionários chineses sugeriu que seu governo gostaria de tornar o programa Made in China 2025 "uma vantagem para todo o mundo". Mas o avanço tecnológico chinês é inegociável. Além disso, como a China pode reduzir o desequilíbrio em seu comércio bilateral com os Estados Unidos quando este impõe controles sobre a exportação de bens estrategicamente delicados e não dispõe da infraestrutura para exportar carvão e petróleo em termos competitivos?

A China sobreviverá a esses ataques:

Os participantes chineses pareciam razoavelmente confiantes em que seu país superaria os desafios que estão por vir. Um deles apontou que a China já é um país industrial imenso. Seu setor manufatureiro é igual dos Estados Unidos, Japão e Alemanha combinados. O número de trabalhadores capacitados do país é enorme. Sua economia também depende menos do que no passado do comércio internacional.

Além disso, disse outro participante, o setor de negócios dos Estados Unidos está profundamente envolvido com a economia chinesa, e depende pesadamente dela. O povo chinês, enfatizaram outros, provavelmente suportaria privações mais facilmente do que o povo americano. E os chineses não aceitam intimidação da parte dos americanos. De fato a liderança chinesa não tem como ignorar a opinião pública ao discutir concessões. O que quer que venha a acontecer, disseram alguns deles, a ascensão da China não será detida.

Além disso, apontaram, a China é capaz de desafiar o domínio militar americano no oeste do Pacífico, onde o poderio do país está em alta.

Este ano será um teste:

China e os Estados Unidos terão um relacionamento complexo e repleto de riscos, em longo prazo. Mas um dos participantes apontou que "este será um ano de teste. Se as coisas forem na direção certa, tudo ficará bem; se forem na direção errada, será um terremoto". O progresso conquistado quanto à Coreia, uma área na qual China e Estados Unidos colaboram, pode representar prenúncio de um resultado positivo; a fricção quanto ao comércio pode ser um presságio de desastre. A direção que o relacionamento entre os dois países vier a tomar pode mudar o mundo.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/martinwolf/2018/05/como-a-elite-de-pequim-ve-o-mundo.shtml




A estrutura política e social do Partido Comunista que fez da China um líder do mundo capitalista


A política na China tem pelo menos duas grandes contradições. A primeira delas é a de possuir o maior partido político do mundo, mas não ter eleições livres. A segunda está no fato de o presidente, que é do Partido Comunista, ter por missão principal o desafio de levar os chineses à liderança econômica do mundo capitalista.

O Congresso do PCC (Partido Comunista da China) se converte, a cada cinco anos, no desfile mais importante dessas e de outras contradições. O Congresso renova as linhas ideológicas do Partido e define os novos nomes das estruturas de governança. Seu período de duração é chamado de um verdadeiro "mistério" pelo jornal britânico The Guardian. O congresso do PCC ocorre em um salão chamado Salão do Povo. Ele está localizado na Praça da Paz, que ficou conhecida mundialmente pelas cenas de guerra ocorridas em 1989, quando o regime avançou com colunas de tanques contra manifestantes, levando à morte de entre 700 e 4.000, dependendo das fontes. O atual Congresso confirmou a permanência no poder do atual presidente, Xi Jinping.

Para saber como isso influencia o futuro da China e do mundo, o Nexo conversou por telefone com o professor de relações internacionais da FGV Oliver Stuenkel. Ele já esteve várias vezes na China, incluindo uma visita realizada no ano de 2012, durante o Congresso anterior. Stuenkel é autor do livro "Brics e o Futuro da Ordem Global". A sigla Brics se refere à inicial dos nomes dos países que compõem o bloco: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Como é escolhido o presidente da China?

OLIVER STUENKEL - O Partido Comunista é a instituição central do Estado chinês, que se inspira numa visão leninista de Estado {vertente do comunismo, do início do século 20, que, entre outras coisas, defende a centralidade do partido em todas as esferas de uma determinada sociedade}. Esse partido governa a China desde 1949 {ano da revolução comunista comandada por Mao Tsé-Tung}. A pessoa mais importante e poderosa da China é o secretário-geral do Partido Comunista. Só mais tarde veio a prática de que essa pessoa também seria presidente da China. O Xi Jinping, hoje, é, acima de tudo, secretário-geral do Partido Comunista. Isso é que dá a ele todo o poder que ele tem. Só as pessoas que fazem parte desse partido têm, de fato, como participar do processo. O processo que fez Xi Jinping chegar aonde chegou é semelhante ao processo de uma corporação gigante, que seleciona pessoas quando elas saem da faculdade. Fazendo parte do partido, esses jovens conseguem ter acesso privilegiado às estruturas de poder do país. O processo é parecido com o de qualquer Exército, onde as pessoas começam na patente mais baixa e vão subindo na carreira, ao longo de décadas. Inicialmente, a pessoa inicia num pequeno colégio no interior. Depois, coordena uma fábrica. Em seguida, pode se transformar em prefeito de uma pequena cidade. Depois, vice-governador. Depois, chefe de alguma associação de representação de produtores de automóveis. Em seguida, governador. Assim, vai subindo até fazer parte do órgão mais elevado do partido, que é o Politburo. O presidente é selecionado, então, entre os membros do Politburo. O mesmo acontece com o primeiro-ministro. Então, quando falamos do processo pelo qual o presidente da China é escolhido, estamos falando essencialmente do processo de como o secretário-geral do Partido Comunista é escolhido. Há uma fusão entre Estado e partido, mas não existe Estado sem partido na China. Ou seja, o partido é o órgão central do Estado chinês.


Qual o tamanho do Partido Comunista e quem pode fazer parte dele ?

OLIVER STUENKEL - O Partido Comunista tem uma importância muito grande não só no sistema político, mas também no sistema social da China. Ele tem 88 milhões de membros. Na sociedade chinesa, o partido tem uma legitimidade enorme. Por incrível que pareça para nós, o Partido Comunista é visto por eles não apenas como um membro da família de todos os chineses, mas também como chefe da família. Ou seja, o partido tem uma função social muito importante. Ele está muito presente na vida diária das pessoas. É um sistema comunista-leninista clássico que, na linguagem oficial, se chama centralismo democrático.

Vale a pena destacar que, dentro da estrutura do partido, os debates são relativamente francos, embora seja difícil acompanhar isso estando fora.

O que faz desse sistema um sistema não democrático ?

OLIVER STUENKEL - Não existem outros partidos. É preciso ser membro de um partido só. Qualquer pessoa que articule o desejo de um sistema multipartidário corre o risco de ser preso, de sofrer punição, na China. É um clássico sistema de partido único. De certa maneira existe um monopólio do poder. Esse é um partido que, na sua própria visão, nunca deixará o poder. Há muitas classificações diferentes no mundo acadêmico do que seja uma democracia, sobre quais são os elementos mais importantes de um sistema democrático, mas a definição mais curta é que a democracia existe num país no qual governos perdem eleições e saem do poder, onde a oposição pode assumir o poder depois de uma eleição.

Esse mecanismo não existe na China. Lá, o Partido Comunista governa desde 1949 e, desde então, não houve nenhum outro partido no poder. Qualquer ascensão de um partido além do Partido Comunista seria visto como um desafio existencial ao sistema político porque há uma fusão completa entre partido e Estado. Para dar um exemplo: o prefeito de Xangai não é a pessoa que de fato toma as decisões mais importantes. Elas são tomadas pelo chefe do Partido Comunista da cidade de Xangai, que pode até ser, em alguns casos, o prefeito também. Mas, se não for, o prefeito acaba cumprindo acima de tudo uma função cerimonial.


Como é possível que um país governado pelo Partido Comunista seja uma potência comercial do mundo capitalista ?

OLIVER STUENKEL - Esse é a grande questão que esse partido gera no mundo. O Partido Comunista {chinês} é uma das instituições mais peculiares do mundo. Ao longo de décadas, muitos analistas que dedicaram suas vidas a estudar esse partido fizeram previsões de que essa instituição não poderia se adaptar às profundas mudanças pelas quais a China tem passado. Mas, se você pensa no que a China era quando o Partido Comunista assumiu o poder {em 1949} e no que o país se converteu depois, você vê que é um partido que se adapta completamente e que sobrevive às mais profundas transformações da sociedade chinesa.

A China era um país agrário, totalitário, com perseguição, que, agora, transformou-se numa super-potência capitalista. O país passou por enormes transformações. Antigamente, empresários não podiam fazer parte do partido. Hoje, isso é comum. Então, o partido abriu-se, adaptou-se e, com isso, conseguiu manter-se no centro desse sistema político e econômico.

Há uma frase famosa do Partido Comunista da China que é: "a prática é o único critério da verdade". Isso quer dizer basicamente o seguinte: "a gente faz o que funciona". Ou seja, apesar de toda a linguagem sobre ideologia etc., o que tem marcado o sistema político atual chinês é o pragmatismo extremo. Isso explica porque a China consegue se adaptar a essa nova realidade.

Quando a gente viaja pela China, vê pessoas com carros de luxo, carros caros, vemos na China a existência de uma sociedade extremamente consumista. Entretanto, a estrutura política chinesa, ainda mantém uma característica que é, acima de tudo, comunista. Então, esse é um país que, por um lado, tem esse elemento capitalista, de consumo, o que marca muito fortemente a cultura chinesa hoje, mas, por outro lado, se {Vladimir} Lênin {líder comunista que comandou a União Soviética no início do século 20} estivesse vivo hoje ele reconheceria o Partido Comunista da China imediatamente como uma instituição que se orienta pelos princípios articulados por ele.

Qual a influência do 19º Congresso do Partido Comunista para o mundo e para o Brasil ?

OLIVER STUENKEL - Esse 19º Congresso foi o mais importante em décadas. Na China, o presidente tem dois mandatos de cinco anos cada um. Cada presidente costuma ficar dois mandatos seguidos. O atual presidente, Xi Jinping, cumpriu o primeiro. Vai para o segundo. Ele é diferente dos presidentes anteriores. Ele conseguiu concentrar o poder de uma maneira que poucos outros, antes, na história chinesa, conseguiram. Talvez, os únicos que conseguiram isso foram Mao {Tsé-Tung, fundador do comunismo chinês} e Deng Xiaoping {líder comunista que governou de 1978 a 1992}, que foi quem abriu a China para o capitalismo.

Xi Jinping tem essa personalidade do líder que concentra muito poder. Isso coincide com o momento no qual a China se converte na principal potência do mundo. Com isso, vem uma série de privilégios, mas também muitos desafios. O país foi transformado num país mais assertivo e confiante, mas, ao mesmo tempo, com profundos desafios à legitimidade do Partido Comunista.

Nós costumamos pensar que nossa época é decisiva para o futuro, mas muito indica que muito do futuro da China e do futuro da ordem global depende da capacidade de Xi Jinping se aproveitar deste Congresso. Há muitas pessoas dizendo, inclusive, que ele não tem a intenção de deixar o poder daqui a cinco anos. Ele planejaria se transformar numa das pessoas mais poderosas na história moderna para guiar esse processo perigoso pelo qual a China passa neste momento de se tornar âncora principal da ordem internacional, algo novo e que traz uma série de desafios, que nenhum governo chinês tinha encarado antes.

Nós vemos isso ao redor do mundo: Não tem mais saída para as mudanças climáticas sem a China. De repente, o mundo inteiro precisa da China. Então, há muita coisa dependendo desse Congresso {o país vem tentando fortalecer um mercado consumidor e criar um mercado investidor interno para balancear a importância do comércio internacional, por exemplo, enquanto fala em fortalecer o socialismo de mercado}. A China preenche o vácuo de poder deixado pelos EUA. Diante disso, nenhum país do mundo tem a possibilidade de não acompanhar de perto o que está acontecendo na China.


O UM BRASIL entrevista o filósofo canadense, professor das universidades de Shandong e Tsinghua, Daniel A. Bell. Na conversa com Renato Galeno, ele explica o modelo do Estado chinês - baseado na meritocracia. Ainda, o filósofo analisa a influência do pensamento confucionista na sociedade chinesa e a emergência da sustentabilidade e do combate à corrupção como as principais prioridades do Partido Comunista. Segundo Bell, transformações sociais devem tornar o gigante asiático mais aberto, mas dificilmente uma democracia eleitoral.



Sucesso do Partido Comunista da China atrai a atenção mundial

O sucesso econômico e a crescente influência que a China alcançou sob a liderança do partido estão atraindo a atenção nacional e mundial. Enquanto o Partido Comunista celebra seu aniversário de fundação, a comunidade internacional está prestando atenção especial para ver como a China irá traçar seu futuro. Quais são as prioridades do partido para os próximos anos ? Como a liderança fará suas escolhas ? E quais são as implicações para os formuladores de políticas globais ao lidar com a China ?
 

Fracer

Bam-bam-bam
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Na China, propagandas como essa, exaltando as benfeitorias do sistema são comuns
 

SagaOPC

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Deixa eu ver se eu entendi. Segundo o usuário chinês do forum, o governo tirar direitos trabalhistas, a liberdade deles, deixarem o funcionário trabalhar mais de 12 horas por dia, pegar as patentes dos outros países e piratear, depois aumentar os impostos de produtos importados para os chineses comprarem os piratas chineses, e ainda venderem esses mesmos produtos para os países capitalistas, fazendo dumping e quebrando as empresas locais pra dominar o mercado é bom?

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Lacerda Yawara

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Deixa eu ver se eu entendi. Segundo o usuário chinês do forum, o governo tirar direitos trabalhistas, a liberdade deles, deixarem o funcionário trabalhar mais de 12 horas por dia, pegar as patentes dos outros países e piratear, depois aumentar os impostos de produtos importados para os chineses comprarem os piratas chineses, e ainda venderem esses mesmos produtos para os países capitalistas, fazendo dumping e quebrando as empresas locais pra dominar o mercado é bom?

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abcdario

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Não vamos menosprezar a XAINA também galera, existem regiões de primeiro mundo naquele lugar, aquilo lá é um continente, dependendo do lugar eu moraria sem pensar duas vezes, a classe média deles é do tamanho da população americana, e apesar de concordar com o Trump achei a movimentação dele perigosa demais, tanto que deram um tempo de adaptação para a Huawei, sinceramente espero que a mesma seja impedida de entrar aqui no Brasil apesar da qualidade dos seus produtos, ter um estado ditadorial por de trás tira totalmente o crédito deles.
 

Fracer

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EUA tentam repetir com a China o que fizeram ao Japão nos anos 80

A actual guerra comercial dos Estados Unidos com a nova potência comercial asiática replica as características do que se viveu há quase 40 anos, cujo desfecho pode ajudar a antecipar o que se irá passar no conflito com a China.

2018-12-28.png

Há quase quatro décadas, a emergência de uma economia asiática - com uma indústria altamente competitiva, com marcas cada vez mais conhecidas em todo o mundo e com um excedente comercial nunca antes visto - fez soar os alarmes nos Estados Unidos, a até aí incontestada maior potência económica e mundial, e deu lugar um confronto económico e político entre as duas partes. Nessa altura, ao contrário do que acontece agora, essa economia asiática não era a China, era o Japão. Mas o desfecho desse conflito, claramente vencido pelos EUA, pode servir de pista para perceber o que pode vir a acontecer agora, no conflito comercial que actualmente assusta a economia mundial.

Nos anos 1980, o Japão, com as suas marcas de produtos tecnológicos e de automóveis e conquistarem mercados em todo o mundo, começou a criar uma grande insatisfação nos Estados Unidos, o país onde estava a maior parte dos consumidores dos produtos exportados pelo Japão. Cada fábrica fechada e cada despedimento anunciado eram imediatamente relacionados com a ascensão do Japão como principal produtor de alguns dos novos equipamentos tecnológicos. E a forma como as empresas japonesas aproveitavam os seus lucros para, de uma forma bastante agressiva, investir nas grandes economias ocidentais aumentava ainda mais a percepção de se estar a desenrolar uma autêntica guerra comercial.

A ideia que passou a ser dominante nos Estados Unidos era que a culpa deste desequilíbrio – que se expressava numa balança comercial cada vez mais deficitária para os EUA – era de uma política cambial nipónica que mantinha o iene subvalorizado, garantindo às exportações do país uma maior competitividade.

Não é difícil encontrar nesta situação vários paralelos com o que acontece agora com a China. As exportações e os investimentos chineses têm vindo na últimas décadas, principalmente desde a entrada da China na Organização Mundial do Comércio, a ganhar um papel cada vez mais importante no globo. E, com o défice comercial a alargar-se e várias empresas a deslocalizarem as suas unidades industriais para o oriente, foram crescendo as acusações à política comercial da China. Este foi um dos temas principais da campanha eleitoral de Donald Trump que, desde que chegou à presidência, tem cumprido a sua promessa de confrontar a China, por via do aumento de taxas alfandegárias.

Nos anos 1980, a resposta política nos Estados Unidos à emergência do Japão foi também muito forte. Com a indústria automóvel de Detroit e as empresas de electrónica da Califórnia a protestarem com a concorrência japonesa, tanto os Republicanos como os Democratas uniram-se contra o Japão, por causa do iene fraco e do que diziam ser as portas fechadas aos produtos americanos nos EUA. Em 1987, o Congresso norte-americano chegou mesmo a impedir a Toshiba de exportar mais produtos para os EUA (devido a uma acusação de venda de material para espionagem à União Soviética), ficando famosas as imagens de congressistas norte-americanos a destruírem equipamentos japoneses com martelos.

No entanto, tinha já sido em Setembro de 1985, que a administração Reagan tinha garantido a sua principal vitória frente ao Japão, quando foi assinado (também com a participação da França, Alemanha e Reino Unido) um acordo comercial (conhecido como o acordo Plazza), retirando competitividade dos produtos japoneses.

Vários economistas defendem que foi esse acordo que, penalizando as exportações japonesas de forma abrupta, conduziu a políticas monetárias erradas e que acabou por, com o rebentar da bolha imobiliária no início dos anos 90, levar o país asiático à deflação e recessão. O Japão não deixou de ser uma economia importante, mas esta guerra comercial acabou por ser vencida pelos EUA.

Agora, são também evidentes as dificuldades que a China está a ter. Os consumidores norte-americanos são demasiado importantes para as empresas chinesas para que Pequim possa pura e simplesmente não dar importância ao risco de os perder.

Uma coisa é certa, os responsáveis políticos chineses têm bem noção daquilo que aconteceu ao Japão há 40 anos. No passado mês de Outubro, a Bloomberg escrevia que, num recente encontro entre responsáveis chineses e japoneses, os primeiros tinham pedido conselhos aos segundos sobre como lidar com os EUA numa negociação comercial.

Há no entanto várias diferenças entre o Japão dos anos 1980 e a China actual, que podem tornar menos simples uma vitória norte-americana. A principal é que, ao contrário do Japão, que era apenas uma potência económica emergente, a China é uma superpotência emergente em diversos outros níveis para além do económico. O poder militar chinês e a forma metódica como tem vindo a desenvolver a sua influência geoestratégica e tecnológica trazem outras variáveis à negociação.

Depois, a China tem outros argumentos a nível económico que o Japão não tinha, como o facto de várias empresas norte-americanas ou terem fábricas na China ou dependerem dos produtos baratos chineses para o seu próprio sucesso. Isto faz com que um aumento de taxas alfandegárias pelos EUA não tenha apenas um custo para a China, mas também para os próprios EUA.

Por isso, apesar de no final de Fevereiro, com o fim do período de trégua, decisões importantes terem de ser tomadas, poucos são os que antevêem uma solução definitiva como a conseguida pelos EUA em 1985 com o Japão. Um cenário de uma guerra comercial prolongada é visto como uma forte possibilidade.

 

Baralho

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São casos diferentes em suas naturezas, o Japão dos anos oitenta era ''somente'' uma grande potência econômica (que até hoje é maior que qualquer economia europeia, desde aqueles tempos).

Porém, o país nipônico existia (e ainda é assim, em grande parte) sob direta dependência norte-americana, nos campos militar e geopolítico (bem como sua vizinha Coreia do Sul).

No caso da China, é também uma potência econômica, mas além disso, tem relevância militar e geopolítica próprias, e quando se frisa a relevância, é em primeiro nível.

É, junto de Eua e Rússia (ex-Urss), um dos três únicos países do mundo, no campo militar, a ter enviado missões tripuladas ao espaço, com naves e foguetes próprios (mesmo que se considere engenharia reversa em parte do desenvolv. desses últimos).

E, também, junto daquelas duas potências, um dos três únicos a ter um projeto, próprio e concluso, de avião furtivo, ou ''stealth'', diferencial em qualquer conflito hoje.

Por fim, também é, novamente junto de Eua e Rússia (e acrescido de França e Reino Unido), uma das cinco maiores potências nucleares do mundo, e exatamente essas que tem assento no g-5 da Onu (ou seja, que mandam de fato, na geopolítica mundial).

Logo, esse imbróglio comercial é uma situação muito, muito mais complexa do que a que envolveu Eua e Japão em outros tempos.
 

Lacerda Yawara

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Huawei é o braço tecnológico do serviço de espionagem XAINA mas os yellow lovers insistem na narrativa de guerra comercial.



Olha só o que essa amarelita tá falando huauahuauhauha...
O mercado externo é apenas 8% da balança comercial americana e essa amarela louca vem falar que USA depende mais da XAINA que o contrário huaauuhahauah...É sua namorada FRACER?
Essa louca nem sabe das investigações da Apple e Amazon e ainda tem a pachorra de colocar nas legendas do video que não tem prova nenhuma contra a XAINA! hueheuehuehueheee.
 

NÃOMEQUESTIONE

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Mas a esmagadora maioria da população chinesa não prioriza a democracia, para eles o que importa é o país crescer e a vida melhorar. Prioridade do chinês é ganhar dinheiro.

Veja o que esse china falou no pânico



Os chineses cagam pra democracia, democracia pra chinês é dinheiro no bolso


Isso é fato, a concepção e filosofias chinesas de governar e ser governado são muito diferentes das nossas.
 

Fracer

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Huawei é o braço tecnológico do serviço de espionagem XAINA mas os yellow lovers insistem na narrativa de guerra comercial.



Olha só o que essa amarelita tá falando huauahuauhauha...
O mercado externo é apenas 8% da balança comercial americana e essa amarela louca vem falar que USA depende mais da XAINA que o contrário huaauuhahauah...É sua namorada FRACER?
Essa louca nem sabe das investigações da Apple e Amazon e ainda tem a pachorra de colocar nas legendas do video que não tem prova nenhuma contra a XAINA! hueheuehuehueheee.

Ela explicou direitinho, mas do ponto de vista dela.

No campo acadêmico tem opiniões divergentes sobre esse assunto

Entre ontem e hoje esses especialistas opinaram sobre isso:

 

abcdario

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A China atual é muito mais poderosa do que o Japão dos anos 80, mas existem muitos paralelos entre ambos é claro, e o interessante é que a sabotagem do Japão foi feita no governo do liberal Reagan, o que eu acho um tanto irônico, no final o que eu acho é que os USA deveriam começar a fortalecer os outros países da região como o próprio Japão e a Índia, é necessário um cerco de contenção a estes caras, o Japão só detinha poder econômico, a China tem o potencial de suplantar os EUA em todas as áreas a longo prazo.
 

Lacerda Yawara

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Porra Fracer!!! Eu juro que dei play no primeiro video de boa fé, pensei: "-Porra!!! Dessa vez o Fracer deve tá falando sério, trouxe especialistas e tal..."
Ai no video é só chorume!!!..PORRA FRACER!!!
"-Eu acho que..eu nunca vi isso!!!"
NUNCA VIU MESMO c***lho!!! UM "ESPECIALISTA" QUE NÃO SABE NADA, NUNCA VIU PORRANENHUMA c***lho!!!
SÃO QUATRO ANOS DE INVESTIGAÇÃO c***lho!!! COMEÇOU ESSA PORRA DENTRO DO AMAZON E APPLE PORRA!!!
'Ain, a Huawei é uma das maiores multinacionais do mundo, não é uma empresa qualquer controlada pelo governo iranianu"
O FUNDADOR DA HUAWEI ERA DIRETOR DO SERVIÇO DE ESPIONAEM DA XAINA PORRA!!!
Eu não vou ver essa porra do segundo video não, especialista de m****!!!
 

abcdario

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O Trump possui uma política fiscal expansionista e de aumento do déficit público, além de estar atuando de maneira protecionista, eu concordo com o cuidado contra a espionagem, mas é óbvio que existem muito mais coisas detrás disto tudo, devemos ter consciência disto, espero que no final os EUA saiam fortalecidos, não merecemos uma ditadura comunista com verniz capitalista controlando tudo e todos.
 

Fracer

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Não vamos menosprezar a XAINA também galera, existem regiões de primeiro mundo naquele lugar, aquilo lá é um continente, dependendo do lugar eu moraria sem pensar duas vezes, a classe média deles é do tamanho da população americana, e apesar de concordar com o Trump achei a movimentação dele perigosa demais, tanto que deram um tempo de adaptação para a Huawei, sinceramente espero que a mesma seja impedida de entrar aqui no Brasil apesar da qualidade dos seus produtos, ter um estado ditadorial por de trás tira totalmente o crédito deles.
Segundo uma recente matéria, de um importante jornal americano, os chineses estão entre as pessoas mais otimistas do mundo

screenshot-www-nytimes-com-2018-11-18-16-30-15-1.png

Os chineses estão agora entre as pessoas mais otimistas do mundo - muito mais do que norte-americanos e europeus.


O que mudou?

Acima de tudo, uma expansão econômica sem precedentes na história. Oitocentos milhões de pessoas saíram da pobreza. Isso é duas vezes e meia a população dos Estados Unidos. Não apenas as rendas estão aumentando drasticamente dentro das famílias, mas os filhos estão superando seus pais. Isso significa que as expectativas também estão aumentando, especialmente entre a crescente classe média da China.

"Parece que não há limites para o quanto você pode ir", disse Wu Haifeng, 37 anos, analista financeiro que nasceu em uma família de produtores de milho no norte da China e agora ganha mais de US $ 78 mil por ano. "Parece que a China sempre será forte." A China tinha grande parte dos pobres do mundo. Agora compõe grande parte da classe média do mundo.

O progresso da China é especialmente notável, dado que o governo usou a engenharia social para restringir onde as pessoas vivem e quantos filhos elas têm. O afrouxamento dessas restrições pode acelerar o crescimento da renda. É por isso que muitas pessoas falam agora sobre "o sonho chinês".

 

Fracer

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O Trump possui uma política fiscal expansionista e de aumento do déficit público, além de estar atuando de maneira protecionista, eu concordo com o cuidado contra a espionagem, mas é óbvio que existem muito mais coisas detrás disto tudo, devemos ter consciência disto, espero que no final os EUA saiam fortalecidos, não merecemos uma ditadura comunista com verniz capitalista controlando tudo e todos.
Maioria dos economistas diz que o protecionismo vai prejudicar mais do que ajudar a economia dos EUA, excetuando principalmente os economistas de esquerda todos estão contra o fechamento da economia americana.

E no médio-longo prazo vai fortalecer ainda mais a China, porque vai obrigar o regime a aprofundar ainda mais as reformas de mercado.

A arma mais eficaz contra o regime chinês é o liberalismo econômico, protecionismo contra a China é um tremendo tiro no pé. No curto prazo vai prejudicar todo mundo, talvez um pouco mais o chinês, mas no médio e principalmente longo prazo a China ficará ainda mais forte.
 

abcdario

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Segundo uma recente matéria, de um importante jornal americano, os chineses estão entre as pessoas mais otimistas do mundo

screenshot-www-nytimes-com-2018-11-18-16-30-15-1.png

Os chineses estão agora entre as pessoas mais otimistas do mundo - muito mais do que norte-americanos e europeus.


O que mudou?

Acima de tudo, uma expansão econômica sem precedentes na história. Oitocentos milhões de pessoas saíram da pobreza. Isso é duas vezes e meia a população dos Estados Unidos. Não apenas as rendas estão aumentando drasticamente dentro das famílias, mas os filhos estão superando seus pais. Isso significa que as expectativas também estão aumentando, especialmente entre a crescente classe média da China.

"Parece que não há limites para o quanto você pode ir", disse Wu Haifeng, 37 anos, analista financeiro que nasceu em uma família de produtores de milho no norte da China e agora ganha mais de US $ 78 mil por ano. "Parece que a China sempre será forte." A China tinha grande parte dos pobres do mundo. Agora compõe grande parte da classe média do mundo.

O progresso da China é especialmente notável, dado que o governo usou a engenharia social para restringir onde as pessoas vivem e quantos filhos elas têm. O afrouxamento dessas restrições pode acelerar o crescimento da renda. É por isso que muitas pessoas falam agora sobre "o sonho chinês".

É uma nação com mais de 200 milhões de miseráveis ainda se não me engano, e a população urbana passou recentemente os 60 porcento, então existe muita margem para os caras enriquecerem com as devidas reformas, o grande problema de fato da nação são as distorções de crédito e o fato de ser uma ditadura de partido único, se não fossem uma ditadura de partido socialista eu estaria torcendo por eles com toda certeza, mas não é o caso.
 

JmB!

Lenda da internet
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A China continental é protecionista, mas todos os principais países são. Mas pelo menos a China faz vista grossa para a propriedade intelectual, assim os chineses podem comprar qualquer produto - de marca estrangeira - por uma fração do preço original.

Uma situação dessa, nos EUA, terminaria com o dono e o comprador severamente punidos ( até no Brasil daria um rolo desgraçado ):




Produto original e barato na China só aqueles de marca chinesa, e fabricados na China ( se for comprado online então sai muito mais barato ). Como a China é a fábrica do mundo - e o governo caga para a pirataria - os chineses não estão nem aí ( na verdade nem ligam ).

Mesmo assim a China está muito longe de ser dos países mais protecionistas, ela não para de abrir a própria economia.

Na China se compra tudo por uma fração do preço que é vendido no Brasil.

Esse rapaz, quando morava no Brasil, era esquerdista. Após se mudar pra China virou ultra-consumista:

Resumo do vídeo:

Enquanto tiver emprego o povo irá te apoiar... Não importa o político, não importa o regime, não importa a índole...

Mas uma coisa eu concordo com o cara, o brasileiro é imediatista e isso fode com a gente.

NOTA: É óbvio que a China não é comunista, o vídeo mostra isso claramente, o que o ocorre lá é que alguns conceitos morais do comunismo são seguidos, simplesmente para garantir o controle.

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