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Mass Effect 2 é Overrated

ELTORO

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Não mexa com meu OLDSCHOOL fuderoso :ksnif


Sobre o jogo Mass Effect está na minha lista de games retrô pra jogar, acompanhando o tópico.
Putz, relendo minha análise eu vi que falei m**** pra caramba no início e no fim.

Mas não tiro um dedo do que eu disse no decorrer da análise.



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roni

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Putz, relendo minha análise eu vi que falei m**** pra caramba no início e no fim.

Mas não tiro um dedo do que eu disse no decorrer da análise.



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Então se retrate com o povo :facepalm Esse game ta na minha lista de games pra jogar depois que terminar a faculdade mano :kcry
 

ELTORO

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Então se retrate com o povo :facepalm Esse game ta na minha lista de games pra jogar depois que terminar a faculdade mano :kcry
Eu tinha falado isto ali na outra página mas não sei se a galera viu.

Estou querendo jogar novamente pra refazer a análise.

Pô é foda não ter tempo pra jogar.

Acho que tu vai gostar do jogo, mas já aviso, é tensa a quantidade de diálogos.

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roni

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Eu tinha falado isto ali na outra página mas não sei se a galera viu.

Estou querendo jogar novamente pra refazer a análise.

Pô é foda não ter tempo pra jogar.

Acho que tu vai gostar do jogo, mas já aviso, é tensa a quantidade de diálogos.

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Gosto de diálogos, acho que sou o único que gosta de textos e diálogos,
 

Samba sincopado

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Só vejo mimimi e conceitos que não concordo sobre o que é RPG.
A essência do RPG é o Story Telling. Não níveis, magias ou quantidade de ítens disponíveis pra comprar.
Se tu acha que RPG é outra coisa aí o problema é seu e Mass não é RPG mesmo.
O choro é livre.

Discutível isso. Eu pessoalmente penso que o fator mais importante em um RPG é justamente o "roleplaying", ou seja, interpretar um personagem. Pra isso é preciso que o jogo possua um bom sistema de criação de personagem, bem customizável, e que te dê liberdade de escolha e que essas escolhas possuam consequências que alterem o rumo da história e como o mundo reage a você. Infelizmente, a maioria dos jogos intitulados RPGs hoje em dia(Fallout 4, Trilogia Mass effect, série TES pós-Morrowind etc...) possuem nenhum ou pouco C&C(tipo "aceitar ou não aceitar fazer o trabalho", "matar ou não matar fulano", com as consequências geralmente sendo você se tornando o vilão ou o mocinho). São poucos os "grandes" estúdios que ainda fazem RPGs nesse estilo, com certa complexidade em termos de quest design e C&C. De cabeça me recordo da Obsidian e da Inxile, que por sinal possuem escritores bem melhores que as "concorrentes" Bethesda e Bioware(convenhamos, os diálogos nos jogos dessas duas empresas geralmente são de ruim pra sofríveis).
 

ELTORO

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Discutível isso. Eu pessoalmente penso que o fator mais importante em um RPG é justamente o "roleplaying", ou seja, interpretar um personagem. Pra isso é preciso que o jogo possua um bom sistema de criação de personagem, bem customizável, e que te dê liberdade de escolha e que essas escolhas possuam consequências que alterem o rumo da história e como o mundo reage a você. Infelizmente, a maioria dos jogos intitulados RPGs hoje em dia(Fallout 4, Trilogia Mass effect, série TES pós-Morrowind etc...) possuem nenhum ou pouco C&C(tipo "aceitar ou não aceitar fazer o trabalho", "matar ou não matar fulano", com as consequências geralmente sendo você se tornando o vilão ou o mocinho). São poucos os "grandes" estúdios que ainda fazem RPGs nesse estilo, com certa complexidade em termos de quest design e C&C. De cabeça me recordo da Obsidian e da Inxile, que por sinal possuem escritores bem melhores que as "concorrentes" Bethesda e Bioware(convenhamos, os diálogos nos jogos dessas duas empresas geralmente são de ruim pra sofríveis).

Belo post.
Um dos melhores e mais realistas que já vi por aqui.

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Wrex

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Discutível isso. Eu pessoalmente penso que o fator mais importante em um RPG é justamente o "roleplaying", ou seja, interpretar um personagem. Pra isso é preciso que o jogo possua um bom sistema de criação de personagem, bem customizável, e que te dê liberdade de escolha e que essas escolhas possuam consequências que alterem o rumo da história e como o mundo reage a você. Infelizmente, a maioria dos jogos intitulados RPGs hoje em dia(Fallout 4, Trilogia Mass effect, série TES pós-Morrowind etc...) possuem nenhum ou pouco C&C(tipo "aceitar ou não aceitar fazer o trabalho", "matar ou não matar fulano", com as consequências geralmente sendo você se tornando o vilão ou o mocinho). São poucos os "grandes" estúdios que ainda fazem RPGs nesse estilo, com certa complexidade em termos de quest design e C&C. De cabeça me recordo da Obsidian e da Inxile, que por sinal possuem escritores bem melhores que as "concorrentes" Bethesda e Bioware(convenhamos, os diálogos nos jogos dessas duas empresas geralmente são de ruim pra sofríveis).
Só meu conceito de interpretação não se confunde com customização, como o seu.
Não é necessário customização pra interpretação.

Posso pegar um personagem pré-montado, um script de fala pré-concebido e mesmo assim realizar uma interpretação.
(Que é o que atores fazem em filmes.)

Apesar do Mass effect 3 mostrar que as customizações das escolhas morais no 2 são apenas uma espécie de ilusão, e apesar das escolhas serem polarizadas, ainda considero Mass Effect 2 um bom RPG.

Compare a polarização das respostas do Mass Effect 3 com Mass Effect 2... Há um abismo de diferença.
Inclusive a "roda de diálogos" introduzida pela bioware em kotor foi muito bem utilizada no Mass Effect 2, porém ficou um lixo no Mass Effect 3.

Então acho meio estranho tentar se aprofundar nesse nível e colocar todos os mass effects no mesmo pote.

Mas você pode considerar um shooter à vontade.
 

Samba sincopado

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Só meu conceito de interpretação não se confunde com customização, como o seu.
Não é necessário customização pra interpretação.

Posso pegar um personagem pré-montado, um script de fala pré-concebido e mesmo assim realizar uma interpretação.
(Que é o que atores fazem em filmes.)

Apesar do Mass effect 3 mostrar que as customizações das escolhas morais no 2 são apenas uma espécie de ilusão, e apesar das escolhas serem polarizadas, ainda considero Mass Effect 2 um bom RPG.

Compare a polarização das respostas do Mass Effect 3 com Mass Effect 2... Há um abismo de diferença.
Inclusive a "roda de diálogos" introduzida pela bioware em kotor foi muito bem utilizada no Mass Effect 2, porém ficou um lixo no Mass Effect 3.

Então acho meio estranho tentar se aprofundar nesse nível e colocar todos os mass effects no mesmo pote.

Mas você pode considerar um shooter à vontade.

Dá pra interpretar um personagem pré-montado, mas a meu ver isso é uma limitação. Se for seguir essa lógica, até Call of Duty seria um RPG, porque você pode interpretar um soldado na guerra. Quando não há esse tipo de imposição, abre-se um leque de possibilidades muito maior.

No entanto o problema maior não é nem esse, e sim o sistema de criação ou te permitir ser bom em tudo(o que o torna completamente desnecessário) ou o design das quests não fazer o uso do mesmo. Mesmo o primeiro Mass Effect que considero o mais rpg de todos sofre desse segundo problema. A grande maioria das quests é linear, te dando uma única opção pra resolvê-la e geralmente terminando em você matando alguém. Pra efeito de comparação, Fallout:New Vegas te permite passar o jogo inteiro sem matar uma única pessoa. Em Deus-ex você tem inúmeras maneiras de resolver uma mesma missão e suas ações influenciam nas missões futuras(e olha que esse jogo nem tem stats e possui pouco diálogo).

Outro grande problema(que na verdade é só uma extensão do problema acima) é o "C&C"("Choice and Consequence"). Em todos os 3 jogos da série, os díalogos são geralmente redundantes. Você tem 4 ou 5 opções de diálogo e todas dizem praticamente a mesma coisa e resultam na mesma resposta/reação. O jogo te força a ficar com alguns companheiros e todos eles sempre repetem a mesma coisa, independente das suas ações. As escolhas geralmente são puramente cosméticas e resultam em consequências superficiais. Se bobear, pelo que me lembre, a consequência mais importante do jogo é quem você come no final. É raso demais.

Infelizmente esses defeitos são comuns na vasta maioria dos RPGs hoje em dia, e envolvem os dois fatores que considero mais importantes em um jogo do gênero. Tirando um ou outro estúdio maiorzinho como Obsidian e Inxile, hoje em dia tu só encontra RPG com esse tipo de complexidade nos indies.
 

Wrex

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Dá pra interpretar um personagem pré-montado, mas a meu ver isso é uma limitação. Se for seguir essa lógica, até Call of Duty seria um RPG, porque você pode interpretar um soldado na guerra. Quando não há esse tipo de imposição, abre-se um leque de possibilidades muito maior.

No entanto o problema maior não é nem esse, e sim o sistema de criação ou te permitir ser bom em tudo(o que o torna completamente desnecessário) ou o design das quests não fazer o uso do mesmo. Mesmo o primeiro Mass Effect que considero o mais rpg de todos sofre desse segundo problema. A grande maioria das quests é linear, te dando uma única opção pra resolvê-la e geralmente terminando em você matando alguém. Pra efeito de comparação, Fallout:New Vegas te permite passar o jogo inteiro sem matar uma única pessoa. Em Deus-ex você tem inúmeras maneiras de resolver uma mesma missão e suas ações influenciam nas missões futuras(e olha que esse jogo nem tem stats e possui pouco diálogo).

Outro grande problema(que na verdade é só uma extensão do problema acima) é o "C&C"("Choice and Consequence"). Em todos os 3 jogos da série, os díalogos são geralmente redundantes. Você tem 4 ou 5 opções de diálogo e todas dizem praticamente a mesma coisa e resultam na mesma resposta/reação. O jogo te força a ficar com alguns companheiros e todos eles sempre repetem a mesma coisa, independente das suas ações. As escolhas geralmente são puramente cosméticas e resultam em consequências superficiais. Se bobear, pelo que me lembre, a consequência mais importante do jogo é quem você come no final. É raso demais.

Infelizmente esses defeitos são comuns na vasta maioria dos RPGs hoje em dia, e envolvem os dois fatores que considero mais importantes em um jogo do gênero. Tirando um ou outro estúdio maiorzinho como Obsidian e Inxile, hoje em dia tu só encontra RPG com esse tipo de complexidade nos indies.
Então, é bem por aí mesmo.

Mas no fim vejo que alguns jogos conseguem passar um C&C melhor que outros, mas na maioria das vezes é uma ilusão.
Mas comparar com COD não rola, talvez o Mass 3, mas o 2 me nego :klol
 

Samba sincopado

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Então, é bem por aí mesmo.

Mas no fim vejo que alguns jogos conseguem passar um C&C melhor que outros, mas na maioria das vezes é uma ilusão.
Mas comparar com COD não rola, talvez o Mass 3, mas o 2 me nego :klol

Haha nem comparei não, só usei como exemplo pra mostrar que você interpretar um papel ou personagem em um jogo não significa necessariamente que ele seja um RPG.

/bait mode on
Poderia ter usado também como exemplo Fallout 4, um shooter no qual você pode interpretar o papel de um pai atrás de seu filho sequestrado.
:kflame
 

G².

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Entro no tópico, leio os comentários, vejo nego comparado ME com Mario. Pô, rapaziada, se vocês continuarem falhando assim, fica difícil.
 

ELTORO

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Três anos depois, podem fechar o tópico.
Porque?
Tem bons comentários aí no meio e está aberto para outros também.

Minha análise deveria ter sido refeita porque foi escrita com muito amadorismo (se não me engano na época eu tinha uns 15 anos), mas o resto do tópico tá aí.

Não sei porque fechar um tópico de uma análise .

Enviado de meu GT-I8190 usando Tapatalk
 

katitus

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ME1 foi muito bom, terminei e corri pra jogar o 2. Quando iniciei e comecei a jogar pensei "que porra é essa?", mataram o jogo. Não tem nem mais a porcaria da armadura pra escolher. No fim "aceitei", terminei o jogo e fui pro 3 mais pra saber o fim.

Mas ME3 é tão ruim que não deu, nem consegui concluir essa b*sta. Vai chupa um canavial de rola EA.
 

Lord Rato

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Mesmo aqui. Amei a história de ME 1 e o modo como ela se desenvolveu, esperava uma epicidade monstra no 2 e quando joguei achei uma m**** terem focado em ficar recrutando um bando de corno pela galáxia (salvo pelo Legion que eu achei maneiríssima o background dele).

ME 1 foi provavelmente o jogo que na época mais gostei de jogar no X360, fiquei mais imerso e o jogo que mais esperei na gen passada foi ME 2, quando terminei ME 2 e vi as notícias a respeito de ME 3 eu não dei a mínima, de tão traumatizado que fiquei com a guinada que tomaram com ME 2.

O maior fail de ME 2 foi aquele final boss bizonho².

Mas claro, isso é só minha opinião, então tanto faz.
 

Wrex

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Porque?
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Minha análise deveria ter sido refeita porque foi escrita com muito amadorismo (se não me engano na época eu tinha uns 15 anos), mas o resto do tópico tá aí.

Não sei porque fechar um tópico de uma análise .

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Brincadeira brother. Só falei porquê sou fã do Mass 2.

:kgozo
 

ethan

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Passei só p comentar que ME2 é rei pela maneira que o jogo progride. Ir recrutando os melhores p culminar na Suicide Mission. Nunca me preocupei tanto com personagens de video game. Foram muitas tentativas, cálculos, raiva e tensão p manter todos aqueles lindos vivos. Pure genius.
 

Tsultrim

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ME1 foi muito bom, terminei e corri pra jogar o 2. Quando iniciei e comecei a jogar pensei "que porra é essa?", mataram o jogo. Não tem nem mais a porcaria da armadura pra escolher. No fim "aceitei", terminei o jogo e fui pro 3 mais pra saber o fim.

Mas ME3 é tão ruim que não deu, nem consegui concluir essa b*sta. Vai chupa um canavial de rola EA.
Mesmo aqui. Amei a história de ME 1 e o modo como ela se desenvolveu, esperava uma epicidade monstra no 2 e quando joguei achei uma m**** terem focado em ficar recrutando um bando de corno pela galáxia (salvo pelo Legion que eu achei maneiríssima o background dele).

ME 1 foi provavelmente o jogo que na época mais gostei de jogar no X360, fiquei mais imerso e o jogo que mais esperei na gen passada foi ME 2, quando terminei ME 2 e vi as notícias a respeito de ME 3 eu não dei a mínima, de tão traumatizado que fiquei com a guinada que tomaram com ME 2.

O maior fail de ME 2 foi aquele final boss bizonho².

Mas claro, isso é só minha opinião, então tanto faz.


Desculpem a coveirada, mas finalmente vi que não estou sozinho!

Tive a mesma exata sensação. Tenho 22 anos de RPGs (o gênero que mais curto e mais joguei) nas costas, então tenho experiência e ME1 é um bom RPG e é um jogo incrível no geral, embora possa ser considerado um gênero misto, com bastante ação e foco em exploração também, mas certamente é um baita RPG (escolhas não binárias, construção do personagem, parcialmente não linear, consequências para as decisões, belos e significativos diálogos, etc).

Aí comprei o ME2 e já no começo eu vi que aquilo era um fake, tipo uma cidade cenográfica que imita uma cidade real ou "emulação" de um RPG, belo mas ordinário. Escolhas binárias, decisões com praticamente nenhuma consequência significativa, quase nenhuma profundidade (que jogo raso!), diálogos fúteis, pretenso humor, jogo imbecil simplesmente. De tão ruim que o jogo é, fui até o final para poder dar um veredito com certeza e assim foi, terminei e a sensação de desperdício de tempo e dinheiro foi grande e nunca mais encostei em nada da franquia. E concluo, aquilo não é um RPG. Assim, quem for old school ou simplesmente quiser jogar um RPG de verdade, recomendo Pillars of Eternity (1 , o 2 não joguei ainda), por exemplo.
 

Darkpirulito

Habitué da casa
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EDIT: Maluco, nem respondam minha resposta. Vim aqui todo namoral e não tinha percebido que foi tópico renascido haufhaufhauhfau

Todos os defeitos que você citou são coisas tão insignificantes perante a emoção e a história do jogo...

Eu gostaria muito de ver mais armaduras e equipamentos, mas fiquei satisfeito com o que o jogo oferece. Ficou tudo mais fluído já que a proposta era melhorar a parte de ação que o primeiro mass effect falhava bastante. E foi uma mudança muito boa. Tudo no primeiro jogo era desbalanceado, tinha vezes que eu lutava contra um krogan de boa, mas morria pra um varren levando poucas porradas.

O jogo ficou mais linear, porém ganhou mais fluídez e ficou simples de saber qual é o seu objetivo ali dentro.

Agora, a parte mais incoerente é sobre a história e os diálogos? Meu amigo, como tu não entendeu a história? Eu nunca tive esse problema e meus amigos que jogaram também não. Os jornais e dossiê ajudam a contar mais detalhes, mas não contam o corpo da história.

Uma coisa que eu preciso concordar que é complicada são DLCs contando peças fundamentais, como a shadow broker, a Leviatan (ME3), from ashes e etc. A shadow broker por exemplo, se você não tem ela instalada, o jogo faz a Liara ser um quase nada na história inteira.

Outro ponto negativo que vale a pena citar é que os gráficos incomodam demais em certas partes do jogo, não nos personagens mas nos cenários. A missão da Kasumi e a de lealdade do Jacob são MUITO mal feitas.

Porém, fora esses problemas, Mass effect 2 é um trabalho do cacete. Já tinha jogado jogos de escolhas e tudo mais, mas esse e o 3 realmente me deixou de queixo caido de tantas possibilidades. Eu sempre jogo pensando em todas as possibilidades que os caras trabalharam em cima, todas as escolhas, todas as reações de personagens, todas as cenas que tem pelo menos umas 3 ou 4 e as vezes até 10 diálogos diferentes ou personagens que podem estar nela, dependendo de suas escolhas. Um exemplo é minha personagem favorita, a Jack.

Se você recrutar ela, Jack entra pra história, se não, bye jack.
Se você recrutar ela, e for o shepard homem, em uma das conversas você tem a possibilidade de ter relação sexual com ela.
Se você aceitar, você aproveita, mas depois disso ambos ficam distantes.
Se você recusa, tem a possibilidade de manter uma amizade ou insistir em um relacionamento sério.
Se você manter a lealdade e ela sobreviver, no 3 ela estará comandando uma escola de bióticos.
Se você não fazer a missão dela a tempo, ela será capturada pela cerberus, e na penultima missão, você vai ver nos arquivos do laboratório da cerberus ela gritando de dor, sendo capturada e submetida a experimentos. Ela será uma phantom e lutará contra você.
Se você fazer a missão a tempo, ela vai te dar um esporro por ter abandonado ela
Se você tiver mantido uma relação amorosa com ela, vai ter a opção de continuar ou cortar os laços; A segunda opção vai ser meio embaraçosa e fazer a moral dela decair na frente dos alunos
Mais tarde no bar purgatory, você pode aconselhar ela a levar o trabalho a serio, e colocar os alunos dela na linha de frente ou retaguarda, protegendo os soldados com campos de força
Se fazer ela decidir colocar os alunos na linha de frente, eles morrem, e a cena final dela é ela olhando pros túmulos.
Se você decidir que eles ficam na retaguarda, a cena dela é diferente, e os alunos ficam vivos.
Se tiver a dlc citadel: Se você não tiver numa relação séria, ela vai levar um varren pra seu apartamento, que é o pet biótico dela. Se tiver, ela vai te fazer uma tatuagem. Nessa cena ela conta que a tatuagem é porque ela quer te marcar, e ela precisa de um detalhe pra saber que é você, porque uma aluna dela não teria sobrevivido de ela não enxergasse uma bota feia que ela tava usando, quando foi soterrada
Você pode escolher abraçar ela nesse momento ou ficar ouvindo. Se continuar ouvindo, ela conta que se te encontrar soterrado, quase sem vida, você vai ter algo que a galaxia toda vai saber que... você pertence a ela.

Ou seja, uma simples personagem, em meio ao resto, tem uma cena bem, bem específica que pode mudar TODA sua perspectiva de um dos finais do jogo.

A história desse game e dos personagens são muito bem detalhadas e é o ponto mais alto da franquia. Entendo que você tá falando especialmente sobre o 2, mas o 2 ainda consegue superar o terceiro. E não dá pra falar da história de um dos jogos sem ver a trilogia como um todo, então o 3 acaba servindo como um final mesmo. (Não é atoa que você tem que manter seu save pra seguir a história)


Superestimado é um conceito meio duvidoso, não sei porque as pessoas não se preguntam isso. Se a coisa tem muitos fãs e agrada muita gente, as pessoas gostam porque é bom de alguma forma e acabou. É como jogos battle royale, Kojima já disse que é o jeito mais fácil de fazer um jogo, mas isso quer dizer que seja ruim ou não funcione? É divertido e entrega o que promete.
 
Ultima Edição:

Lord Rato

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Desculpem a coveirada, mas finalmente vi que não estou sozinho!

Tive a mesma exata sensação. Tenho 22 anos de RPGs (o gênero que mais curto e mais joguei) nas costas, então tenho experiência e ME1 é um bom RPG e é um jogo incrível no geral, embora possa ser considerado um gênero misto, com bastante ação e foco em exploração também, mas certamente é um baita RPG (escolhas não binárias, construção do personagem, parcialmente não linear, consequências para as decisões, belos e significativos diálogos, etc).

Aí comprei o ME2 e já no começo eu vi que aquilo era um fake, tipo uma cidade cenográfica que imita uma cidade real ou "emulação" de um RPG, belo mas ordinário. Escolhas binárias, decisões com praticamente nenhuma consequência significativa, quase nenhuma profundidade (que jogo raso!), diálogos fúteis, pretenso humor, jogo imbecil simplesmente. De tão ruim que o jogo é, fui até o final para poder dar um veredito com certeza e assim foi, terminei e a sensação de desperdício de tempo e dinheiro foi grande e nunca mais encostei em nada da franquia. E concluo, aquilo não é um RPG. Assim, quem for old school ou simplesmente quiser jogar um RPG de verdade, recomendo Pillars of Eternity (1 , o 2 não joguei ainda), por exemplo.
Tyranny também é muito bom e direto fica em promoção.
 

Tsultrim

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EDIT: Maluco, nem respondam minha resposta. Vim aqui todo namoral e não tinha percebido que foi tópico renascido haufhaufhauhfau

Todos os defeitos que você citou são coisas tão insignificantes perante a emoção e a história do jogo...

Eu gostaria muito de ver mais armaduras e equipamentos, mas fiquei satisfeito com o que o jogo oferece. Ficou tudo mais fluído já que a proposta era melhorar a parte de ação que o primeiro mass effect falhava bastante. E foi uma mudança muito boa. Tudo no primeiro jogo era desbalanceado, tinha vezes que eu lutava contra um krogan de boa, mas morria pra um varren levando poucas porradas.

O jogo ficou mais linear, porém ganhou mais fluídez e ficou simples de saber qual é o seu objetivo ali dentro.

Agora, a parte mais incoerente é sobre a história e os diálogos? Meu amigo, como tu não entendeu a história? Eu nunca tive esse problema e meus amigos que jogaram também não. Os jornais e dossiê ajudam a contar mais detalhes, mas não contam o corpo da história.

Uma coisa que eu preciso concordar que é complicada são DLCs contando peças fundamentais, como a shadow broker, a Leviatan (ME3), from ashes e etc. A shadow broker por exemplo, se você não tem ela instalada, o jogo faz a Liara ser um quase nada na história inteira.

Outro ponto negativo que vale a pena citar é que os gráficos incomodam demais em certas partes do jogo, não nos personagens mas nos cenários. A missão da Kasumi e a de lealdade do Jacob são MUITO mal feitas.

Porém, fora esses problemas, Mass effect 2 é um trabalho do cacete. Já tinha jogado jogos de escolhas e tudo mais, mas esse e o 3 realmente me deixou de queixo caido de tantas possibilidades. Eu sempre jogo pensando em todas as possibilidades que os caras trabalharam em cima, todas as escolhas, todas as reações de personagens, todas as cenas que tem pelo menos umas 3 ou 4 e as vezes até 10 diálogos diferentes ou personagens que podem estar nela, dependendo de suas escolhas. Um exemplo é minha personagem favorita, a Jack.

Se você recrutar ela, Jack entra pra história, se não, bye jack.
Se você recrutar ela, e for o shepard homem, em uma das conversas você tem a possibilidade de ter relação sexual com ela.
Se você aceitar, você aproveita, mas depois disso ambos ficam distantes.
Se você recusa, tem a possibilidade de manter uma amizade ou insistir em um relacionamento sério.
Se você manter a lealdade e ela sobreviver, no 3 ela estará comandando uma escola de bióticos.
Se você não fazer a missão dela a tempo, ela será capturada pela cerberus, e na penultima missão, você vai ver nos arquivos do laboratório da cerberus ela gritando de dor, sendo capturada e submetida a experimentos. Ela será uma phantom e lutará contra você.
Se você fazer a missão a tempo, ela vai te dar um esporro por ter abandonado ela
Se você tiver mantido uma relação amorosa com ela, vai ter a opção de continuar ou cortar os laços; A segunda opção vai ser meio embaraçosa e fazer a moral dela decair na frente dos alunos
Mais tarde no bar purgatory, você pode aconselhar ela a levar o trabalho a serio, e colocar os alunos dela na linha de frente ou retaguarda, protegendo os soldados com campos de força
Se fazer ela decidir colocar os alunos na linha de frente, eles morrem, e a cena final dela é ela olhando pros túmulos.
Se você decidir que eles ficam na retaguarda, a cena dela é diferente, e os alunos ficam vivos.
Se tiver a dlc citadel: Se você não tiver numa relação séria, ela vai levar um varren pra seu apartamento, que é o pet biótico dela. Se tiver, ela vai te fazer uma tatuagem. Nessa cena ela conta que a tatuagem é porque ela quer te marcar, e ela precisa de um detalhe pra saber que é você, porque uma aluna dela não teria sobrevivido de ela não enxergasse uma bota feia que ela tava usando, quando foi soterrada
Você pode escolher abraçar ela nesse momento ou ficar ouvindo. Se continuar ouvindo, ela conta que se te encontrar soterrado, quase sem vida, você vai ter algo que a galaxia toda vai saber que... você pertence a ela.

Ou seja, uma simples personagem, em meio ao resto, tem uma cena bem, bem específica que pode mudar TODA sua perspectiva de um dos finais do jogo.

A história desse game e dos personagens são muito bem detalhadas e é o ponto mais alto da franquia. Entendo que você tá falando especialmente sobre o 2, mas o 2 ainda consegue superar o terceiro. E não dá pra falar da história de um dos jogos sem ver a trilogia como um todo, então o 3 acaba servindo como um final mesmo. (Não é atoa que você tem que manter seu save pra seguir a história)


Superestimado é um conceito meio duvidoso, não sei porque as pessoas não se preguntam isso. Se a coisa tem muitos fãs e agrada muita gente, as pessoas gostam porque é bom de alguma forma e acabou. É como jogos battle royale, Kojima já disse que é o jeito mais fácil de fazer um jogo, mas isso quer dizer que seja ruim ou não funcione? É divertido e entrega o que promete.

Então, para mim a emoção tem que ter significado e decorre da imersão e de aquilo ser crível e lógico, o que não acontece no ME2.

Sobre ter ficado "mais fluido", isso apenas foi feito para agradar as "massas", que não querem "perder tempo" com escolhas nas batalhas. Os criadores até foram entrevistados na época do sucesso do ME1 e falaram que queriam se aposentar depois e pela entrevista deu para perceber que o dinheiro os seduziu.

Pois é, simplicidade não é o que um jogador de RPG busca, afinal existem inúmeros estilos de jogo com essa proposta e não é o caso do RPG. Complexidade na verdade atraí um jogador de RPG.

Eu entendi a história, ela só é ridícula, como uma novela é também. Existe um sentido, mas é 'bobo', assim como GoT ficou na última temporada (principalmente) e acredito que aconteceu o mesmo problema com ME2: eles buscaram agradar os "fãs" ao invés de entregar algo mais profundo e significativo, como foi o ME1.

Sobre os DLCs, são outra demonstração que o jogo foi voltado em primeiro lugar a dar dinheiro aos produtores e à EA, o que destrói qualquer sequência onde se espera qualidade. Sobre a Liara, foi uma das personagens mais bem feitas que já vi na história dos games e na missão principal nem lembro se ela sequer foi citada e isso foi um indício grave do que vinha pela frente, pois é muito difícil manter um personagem assim em uma sequência, dá trabalho.

Sobre as opções com a Jack, isso é legal e o jogo tem qualidades; o problema todo foi chamar ME2 e não algo como ME Tatics por exemplo.

O problema é esse, buscaram fazer algo "divertido" e entregar o que venderia mais e não o que seria mais significativo. Alguns jogos vendem muito, mas são esquecidos logo e outros às vezes nem vendem tanto, mas se tornam inesquecíveis. O ME 2 fica na primeira opção.

De qualquer forma, se que essa é apenas minha opinião e as mesmas coisas que eu não curti no game são as que você curtiu, então tá show, importante é jogar aquilo que nos satisfaz. :kgozo


Tyranny também é muito bom e direto fica em promoção.

Opa, valeu pela dica!
 

ELTORO

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EDIT: Maluco, nem respondam minha resposta. Vim aqui todo namoral e não tinha percebido que foi tópico renascido haufhaufhauhfau

Todos os defeitos que você citou são coisas tão insignificantes perante a emoção e a história do jogo...

Eu gostaria muito de ver mais armaduras e equipamentos, mas fiquei satisfeito com o que o jogo oferece. Ficou tudo mais fluído já que a proposta era melhorar a parte de ação que o primeiro mass effect falhava bastante. E foi uma mudança muito boa. Tudo no primeiro jogo era desbalanceado, tinha vezes que eu lutava contra um krogan de boa, mas morria pra um varren levando poucas porradas.

O jogo ficou mais linear, porém ganhou mais fluídez e ficou simples de saber qual é o seu objetivo ali dentro.

Agora, a parte mais incoerente é sobre a história e os diálogos? Meu amigo, como tu não entendeu a história? Eu nunca tive esse problema e meus amigos que jogaram também não. Os jornais e dossiê ajudam a contar mais detalhes, mas não contam o corpo da história.

Uma coisa que eu preciso concordar que é complicada são DLCs contando peças fundamentais, como a shadow broker, a Leviatan (ME3), from ashes e etc. A shadow broker por exemplo, se você não tem ela instalada, o jogo faz a Liara ser um quase nada na história inteira.

Outro ponto negativo que vale a pena citar é que os gráficos incomodam demais em certas partes do jogo, não nos personagens mas nos cenários. A missão da Kasumi e a de lealdade do Jacob são MUITO mal feitas.

Porém, fora esses problemas, Mass effect 2 é um trabalho do cacete. Já tinha jogado jogos de escolhas e tudo mais, mas esse e o 3 realmente me deixou de queixo caido de tantas possibilidades. Eu sempre jogo pensando em todas as possibilidades que os caras trabalharam em cima, todas as escolhas, todas as reações de personagens, todas as cenas que tem pelo menos umas 3 ou 4 e as vezes até 10 diálogos diferentes ou personagens que podem estar nela, dependendo de suas escolhas. Um exemplo é minha personagem favorita, a Jack.

Se você recrutar ela, Jack entra pra história, se não, bye jack.
Se você recrutar ela, e for o shepard homem, em uma das conversas você tem a possibilidade de ter relação sexual com ela.
Se você aceitar, você aproveita, mas depois disso ambos ficam distantes.
Se você recusa, tem a possibilidade de manter uma amizade ou insistir em um relacionamento sério.
Se você manter a lealdade e ela sobreviver, no 3 ela estará comandando uma escola de bióticos.
Se você não fazer a missão dela a tempo, ela será capturada pela cerberus, e na penultima missão, você vai ver nos arquivos do laboratório da cerberus ela gritando de dor, sendo capturada e submetida a experimentos. Ela será uma phantom e lutará contra você.
Se você fazer a missão a tempo, ela vai te dar um esporro por ter abandonado ela
Se você tiver mantido uma relação amorosa com ela, vai ter a opção de continuar ou cortar os laços; A segunda opção vai ser meio embaraçosa e fazer a moral dela decair na frente dos alunos
Mais tarde no bar purgatory, você pode aconselhar ela a levar o trabalho a serio, e colocar os alunos dela na linha de frente ou retaguarda, protegendo os soldados com campos de força
Se fazer ela decidir colocar os alunos na linha de frente, eles morrem, e a cena final dela é ela olhando pros túmulos.
Se você decidir que eles ficam na retaguarda, a cena dela é diferente, e os alunos ficam vivos.
Se tiver a dlc citadel: Se você não tiver numa relação séria, ela vai levar um varren pra seu apartamento, que é o pet biótico dela. Se tiver, ela vai te fazer uma tatuagem. Nessa cena ela conta que a tatuagem é porque ela quer te marcar, e ela precisa de um detalhe pra saber que é você, porque uma aluna dela não teria sobrevivido de ela não enxergasse uma bota feia que ela tava usando, quando foi soterrada
Você pode escolher abraçar ela nesse momento ou ficar ouvindo. Se continuar ouvindo, ela conta que se te encontrar soterrado, quase sem vida, você vai ter algo que a galaxia toda vai saber que... você pertence a ela.

Ou seja, uma simples personagem, em meio ao resto, tem uma cena bem, bem específica que pode mudar TODA sua perspectiva de um dos finais do jogo.

A história desse game e dos personagens são muito bem detalhadas e é o ponto mais alto da franquia. Entendo que você tá falando especialmente sobre o 2, mas o 2 ainda consegue superar o terceiro. E não dá pra falar da história de um dos jogos sem ver a trilogia como um todo, então o 3 acaba servindo como um final mesmo. (Não é atoa que você tem que manter seu save pra seguir a história)


Superestimado é um conceito meio duvidoso, não sei porque as pessoas não se preguntam isso. Se a coisa tem muitos fãs e agrada muita gente, as pessoas gostam porque é bom de alguma forma e acabou. É como jogos battle royale, Kojima já disse que é o jeito mais fácil de fazer um jogo, mas isso quer dizer que seja ruim ou não funcione? É divertido e entrega o que promete.
Tópico antigo
Mas
Ainda assim vou responder só com o que eu lembro aqui.
Eu dei uma viajada legal sim na parte do enredo,dava pra entender fácil fácil.

A parte RPG do jogo não é das melhores,pra um jogo que foi lançado em 2010 ele tinha pouca variedade de armaduras e outros tipos equipamentos,e pouco parâmetro pra definir uma diferença considerável entre eles.
Você não sente aquele senso como um Diablo 2 da vida,qualquer arma ou habilidade ali no fim das contas dava na mesma,tinha até poderes que eram bem parecidos e enfim,pouco desafio e pouco impacto real no gameplay.

O segundo jogo é mais polido,mas o sistema de cover (não sei se no PC era assim) não funcionava direito (se você girasse a câmera pra trás o personagem saía do cover) e a IA dos companheiros também não funcionava.
Detalhe que já joguei inicialmente no Veteran e portanto esperava-se no mínimo uma IA mais decente que pelo menos obedecesse os comandos básicos.
Isso em conjunto com aquele sistema de mineração e o sistema de exploração falho (vários planetas você só podia explorar uma vez e já era) eram um belo pé no saco.

Quanto as escolhas que você faz no jogo,existem sim essas variações,mas para um jogo que possui zilhões de diálogos,as escolhas tem pouco impacto dentro plot central/principal.
E muitas das conversas são repetidas à exaustão com certos personagens,fica cansativo demais depois de um certo tempo.

O conceito de superestimado não tem nada de duvidoso,o jogo era aclamado pela crítica e pelos jogadores,e eu achei...bem abaixo do que as outras pessoas falaram ; as falhas que citei na análise (algumas reitero,outras adiciono) foram grandes suficientes pra estragar a minha experiência.
Se alguém concorda ou não com isso é outra história,mas não tem nenhum segredo por trás do termo "superestimado/overrated".
 

Wrex

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Discutível isso. Eu pessoalmente penso que o fator mais importante em um RPG é justamente o "roleplaying", ou seja, interpretar um personagem. Pra isso é preciso que o jogo possua um bom sistema de criação de personagem, bem customizável, e que te dê liberdade de escolha e que essas escolhas possuam consequências que alterem o rumo da história e como o mundo reage a você. Infelizmente, a maioria dos jogos intitulados RPGs hoje em dia(Fallout 4, Trilogia Mass effect, série TES pós-Morrowind etc...) possuem nenhum ou pouco C&C(tipo "aceitar ou não aceitar fazer o trabalho", "matar ou não matar fulano", com as consequências geralmente sendo você se tornando o vilão ou o mocinho). São poucos os "grandes" estúdios que ainda fazem RPGs nesse estilo, com certa complexidade em termos de quest design e C&C. De cabeça me recordo da Obsidian e da Inxile, que por sinal possuem escritores bem melhores que as "concorrentes" Bethesda e Bioware(convenhamos, os diálogos nos jogos dessas duas empresas geralmente são de ruim pra sofríveis).
Interpretar e customizar são palavras com significados diferentes.

É possível roleplay com personagem totalmente engessado, mas se tu escreveu tanta coisa assim negando isso não sou eu quem o fará entender...
 

Hans Castorp

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o.pi.ni.ão
  1. maneira pessoal de julgar
  2. conceito formado a respeito de um assunto, tema ou conversa, seja ele refletido ou infundado
  3. julgamento de valor acerca de algo ou alguém
Por favor, explique (utilizando no máximo 3 parágrafos) por que sua opinião é um fato. E se de fato sua opinião for um fato, o que diferencia esse fato das opiniões contrárias que também são consideradas fatos? Disserte.



Pronto podem fechar esse tópico lixo!
 

Darkpirulito

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Então, para mim a emoção tem que ter significado e decorre da imersão e de aquilo ser crível e lógico, o que não acontece no ME2.

Sobre ter ficado "mais fluido", isso apenas foi feito para agradar as "massas", que não querem "perder tempo" com escolhas nas batalhas. Os criadores até foram entrevistados na época do sucesso do ME1 e falaram que queriam se aposentar depois e pela entrevista deu para perceber que o dinheiro os seduziu.

Pois é, simplicidade não é o que um jogador de RPG busca, afinal existem inúmeros estilos de jogo com essa proposta e não é o caso do RPG. Complexidade na verdade atraí um jogador de RPG.

Eu entendi a história, ela só é ridícula, como uma novela é também. Existe um sentido, mas é 'bobo', assim como GoT ficou na última temporada (principalmente) e acredito que aconteceu o mesmo problema com ME2: eles buscaram agradar os "fãs" ao invés de entregar algo mais profundo e significativo, como foi o ME1.

Sobre os DLCs, são outra demonstração que o jogo foi voltado em primeiro lugar a dar dinheiro aos produtores e à EA, o que destrói qualquer sequência onde se espera qualidade. Sobre a Liara, foi uma das personagens mais bem feitas que já vi na história dos games e na missão principal nem lembro se ela sequer foi citada e isso foi um indício grave do que vinha pela frente, pois é muito difícil manter um personagem assim em uma sequência, dá trabalho.

Sobre as opções com a Jack, isso é legal e o jogo tem qualidades; o problema todo foi chamar ME2 e não algo como ME Tatics por exemplo.

O problema é esse, buscaram fazer algo "divertido" e entregar o que venderia mais e não o que seria mais significativo. Alguns jogos vendem muito, mas são esquecidos logo e outros às vezes nem vendem tanto, mas se tornam inesquecíveis. O ME 2 fica na primeira opção.

De qualquer forma, se que essa é apenas minha opinião e as mesmas coisas que eu não curti no game são as que você curtiu, então tá show, importante é jogar aquilo que nos satisfaz. :kgozo




Opa, valeu pela dica!

Eu entendo o que você quer dizer, mas o lance é que o jogo não foi feito para um publico único de rpgistas. Desde sempre tinha a opção de qual modo de jogo você queria, até pra quem não queria perder tempo com a história tinha a opção de escolhas automáticas. Então essa foi desde sempre a proposta do jogo, tentar agradar gregos e troianos, mas depois se aprofundou mais no lado da ação (convenhamos que o sistema de combate no 1 era muito desbalanceado e tinha muitos problemas). Poderiam ter aprimorado isso sim, talvez dado mais profundidade, mas eu também não vejo problema no que fizeram. Tudo culminou no sistema de combate que temos em andrômeda hoje e ele é muito bom e divertido de se jogar (apesar de que dessa vez cagaram na história).

E cara, esse jogo definitivamente não foi esquecido. Ele construiu uma fanbase grande em volta dele é bem viva até hoje, inclusive eu até administro uma página pra zoar do final de ME3 e o pessoal que gosta da saga do Shepard ainda compartilha muito carinho e joga constantemente o segundo título da franquia.
 
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