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Cuba rejeitou nesta quarta-feira (14) as modificações anunciadas pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, ao Programa Mais Médicos e decidiu suspender a participação de seus profissionais - informou um comunicado oficial.
O país manda profissionais para o Brasil desde o início do programa, em 2013 , em meio a polêmica sobre diploma e salários. Na campanha, Bolsonaro disse que expulsaria médicos cubanos com base na prova Revalida. Nesta quarta, afirmou que 'ditadura cubana' demonstra 'irresponsabilidade' e explora seus cidadãos.
O governo de Cuba informou nesta quarta-feira (14) que decidiu sair do programa social Mais Médicos, citando "referências diretas, depreciativas e ameaçadoras" feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro à presença dos médicos cubanos no Brasil. O país caribenho envia profissionais para atuar no Sistema Único de Saúde desde 2013, quando o governo da então presidente Dilma Rousseff criou o programa para atender regiões carentes sem cobertura médica.
O comunicado não diz a data em que os médicos cubanos deixarão de trabalhar no programa. A Opas disse apenas que foi comunicada da decisão, sem dar mais detalhes.
https://g1.globo.com/mundo/noticia/...-deixar-programa-mais-medicos-no-brasil.ghtml
https://blogs.oglobo.globo.com/laur...ao-que-deixar-o-brasil-em-31-de-dezembro.html
https://oglobo.globo.com/brasil/fim...asileiros-sem-medico-temporariamente-23234723
DECLARAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE DE CUBA:
RESUMO:
Bolsonaro queria fazer modificações no programa, e ao invés de convocar uma reunião com os ministérios da saúde de cada país e discutir formalmente tais alterações no acordo criado em 2013, assinado entre os dois países perante a Organização Pan-americana de Saúde (como qualquer presidente decente faria), simplesmente foi no Twitter dizer "f**a-se esse acordo, se quiser continuar com o programa vai ter que ser do meu jeito." Alegando ainda que os diplomas obtidos pelos médicos em Cuba não seria válido no Brasil, precisando revalidar o título. (ainda não sei como é feita a validação do título no Brasil, se alguém estiver interessado em pesquisar isso, favor postar os resultados).
Resultado: Os Cubanos não gostaram de como foram tratados e tacaram o f**a-se também, e saíram do programa. População mais carente, como sempre, toma no cu.
O país manda profissionais para o Brasil desde o início do programa, em 2013 , em meio a polêmica sobre diploma e salários. Na campanha, Bolsonaro disse que expulsaria médicos cubanos com base na prova Revalida. Nesta quarta, afirmou que 'ditadura cubana' demonstra 'irresponsabilidade' e explora seus cidadãos.
O governo de Cuba informou nesta quarta-feira (14) que decidiu sair do programa social Mais Médicos, citando "referências diretas, depreciativas e ameaçadoras" feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro à presença dos médicos cubanos no Brasil. O país caribenho envia profissionais para atuar no Sistema Único de Saúde desde 2013, quando o governo da então presidente Dilma Rousseff criou o programa para atender regiões carentes sem cobertura médica.
"O Ministério da Saúde Pública de Cuba tomou a decisão de não continuar participando do Programa Mais Médicos e assim comunicou à diretora da Organização Pan-Americana de Saúde [Opas] e aos líderes políticos brasileiros que fundaram e defenderam a iniciativa", diz a nota do governo.
O comunicado não diz a data em que os médicos cubanos deixarão de trabalhar no programa. A Opas disse apenas que foi comunicada da decisão, sem dar mais detalhes.
https://g1.globo.com/mundo/noticia/...-deixar-programa-mais-medicos-no-brasil.ghtml
https://blogs.oglobo.globo.com/laur...ao-que-deixar-o-brasil-em-31-de-dezembro.html
https://oglobo.globo.com/brasil/fim...asileiros-sem-medico-temporariamente-23234723
DECLARAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE DE CUBA:
O Ministério da Saúde Pública da República de Cuba, comprometido com os princípios de solidariedade e humanistas que nortearam a cooperação médica cubana por 55 anos, envolvidos desde a sua criação em agosto de 2013 nas mais médicos para o Brasil Programa. A iniciativa Dilma Rousseff, na época presidente da República Federativa do Brasil, teve o nobre propósito de garantir assistência médica para o maior número da população brasileira, em consonância com o princípio da cobertura universal da saúde promovida pela Organização Mundial da Saúde a saúde.
Esse programa previa a presença de médicos brasileiros e estrangeiros para atuar em áreas pobres e remotas daquele país.
A participação cubana na mesma é feita através da Organização Pan-Americana da Saúde e se distinguiu pela ocupação de lugares não cobertos por médicos brasileiros ou outras nacionalidades.
Nestes cinco anos de trabalho, cerca de 20 mil colaboradores cubanos participaram 113 milhões 359 mil pacientes em mais de 3 mil 600 municípios, atingindo cobertos por eles um universo de 60 milhões de brasileiros da época constituiu 80 por cento de todos os médicos participantes do programa. Mais de 700 municípios tiveram um médico pela primeira vez na história.
O trabalho dos médicos cubanos em locais de extrema pobreza nas favelas do Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador de Bahia no 34 Distritos Especiais Indígenas, especialmente na Amazônia, foi amplamente reconhecido pelos governos federal e municipal, estadual daquele país e de sua população, que concedeu 95% de aceitação, segundo estudo encomendado pelo Ministério da Saúde do Brasil à Universidade Federal de Minas Gerais.
Em 27 de setembro de 2016 o Ministério da Saúde Pública, em uma declaração oficial, informou perto da data de expiração do contrato e no meio dos eventos que cercam estatuto jurídico-legal do golpe contra o presidente Dilma Rousseff a Cuba "continuará a participar no acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde para a aplicação do Programa Mais Médicos, desde que mantidas as garantias oferecidas pelas autoridades locais ", o que foi respeitado até agora.
O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, com direto, depreciativo e ameaçando a presença de nossas referências médicas, disse e reiterou que modificar os termos e condições do Programa de mais médicos, com desrespeito para a Organização Pan-Americana da Saúde e acordados por é com Cuba, ao questionar a preparação de nossos médicos e condicionar sua permanência no programa à revalidação do título e como única forma de se contratar individualmente.
As mudanças anunciadas impor condições inaceitáveis e violam as garantias acordadas desde o início do programa, que foram ratificados em 2016 com a renegociação da cooperação entre a Organização Pan-Americana da Saúde eo Ministério da Saúde do Brasil e de Cooperação entre a Organização Pan-Americana da Saúde e o Ministério da Saúde Pública de Cuba. Essas condições inadmissíveis impossibilitam a manutenção da presença de profissionais cubanos no Programa.
Portanto, neste triste realidade, o Ministério da Saúde Pública de Cuba tomou a decisão de não continuar participando do programa Mais Médicos e tem comunicado ao Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde e os líderes políticos brasileiros que fundaram e defendeu essa iniciativa.
Não é aceitável questionar a dignidade, o profissionalismo e o altruísmo dos colaboradores cubanos que, com o apoio de suas famílias, prestam atualmente serviços em 67 países. Em 55 anos, 600.000 missões internacionalistas foram realizadas em 164 países, envolvendo mais de 400.000 trabalhadores de saúde, que em muitos casos cumpriram essa honrosa tarefa em mais de uma ocasião. as façanhas da luta contra Ebola na África, cegueira na América Latina e no Caribe, a cólera no Haiti e a participação de 26 brigadas Contingente Internacional de Médicos Especializados em Desastres e grandes epidemias "Henry Reeve" no Paquistão estão, Indonésia, México, Equador, Peru, Chile e Venezuela, entre outros países.
Na esmagadora maioria das missões concluídas, as despesas foram assumidas pelo governo cubano. Da mesma forma, em Cuba, 35 mil 613 profissionais de saúde de 138 países foram capacitados gratuitamente, como expressão de nossa solidariedade e vocação internacionalista.
Os funcionários foram mantidos em todos os momentos do trabalho e 100 por cento de seu salário em Cuba, com todas as garantias trabalhistas e sociais, como o resto dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde.
A experiência do Programa Médicos do Brasil e a participação cubana demonstram que um programa de cooperação Sul-Sul pode ser estruturado sob os auspícios da Organização Pan-Americana da Saúde para promover seus objetivos em nossa região. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e a Organização Mundial da Saúde qualificam-no como o principal exemplo de boas práticas na cooperação triangular e na implementação da Agenda 2030 com os seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Os povos da nossa América e do resto do mundo sabem que sempre poderão contar com a vocação humanista e solidária de nossos profissionais.
O povo brasileiro, que fez o programa mais médicos uma conquista social, que contou desde o início com os médicos cubanos, apreciar suas virtudes e aprecia o respeito, sensibilidade e profissionalismo com que você assistiu, você vai entender sobre quem recai a responsabilidade que nossos médicos não podem continuar fornecendo sua contribuição de solidariedade naquele país.
Havana, 14 de novembro de 2018
Esse programa previa a presença de médicos brasileiros e estrangeiros para atuar em áreas pobres e remotas daquele país.
A participação cubana na mesma é feita através da Organização Pan-Americana da Saúde e se distinguiu pela ocupação de lugares não cobertos por médicos brasileiros ou outras nacionalidades.
Nestes cinco anos de trabalho, cerca de 20 mil colaboradores cubanos participaram 113 milhões 359 mil pacientes em mais de 3 mil 600 municípios, atingindo cobertos por eles um universo de 60 milhões de brasileiros da época constituiu 80 por cento de todos os médicos participantes do programa. Mais de 700 municípios tiveram um médico pela primeira vez na história.
O trabalho dos médicos cubanos em locais de extrema pobreza nas favelas do Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador de Bahia no 34 Distritos Especiais Indígenas, especialmente na Amazônia, foi amplamente reconhecido pelos governos federal e municipal, estadual daquele país e de sua população, que concedeu 95% de aceitação, segundo estudo encomendado pelo Ministério da Saúde do Brasil à Universidade Federal de Minas Gerais.
Em 27 de setembro de 2016 o Ministério da Saúde Pública, em uma declaração oficial, informou perto da data de expiração do contrato e no meio dos eventos que cercam estatuto jurídico-legal do golpe contra o presidente Dilma Rousseff a Cuba "continuará a participar no acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde para a aplicação do Programa Mais Médicos, desde que mantidas as garantias oferecidas pelas autoridades locais ", o que foi respeitado até agora.
O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, com direto, depreciativo e ameaçando a presença de nossas referências médicas, disse e reiterou que modificar os termos e condições do Programa de mais médicos, com desrespeito para a Organização Pan-Americana da Saúde e acordados por é com Cuba, ao questionar a preparação de nossos médicos e condicionar sua permanência no programa à revalidação do título e como única forma de se contratar individualmente.
As mudanças anunciadas impor condições inaceitáveis e violam as garantias acordadas desde o início do programa, que foram ratificados em 2016 com a renegociação da cooperação entre a Organização Pan-Americana da Saúde eo Ministério da Saúde do Brasil e de Cooperação entre a Organização Pan-Americana da Saúde e o Ministério da Saúde Pública de Cuba. Essas condições inadmissíveis impossibilitam a manutenção da presença de profissionais cubanos no Programa.
Portanto, neste triste realidade, o Ministério da Saúde Pública de Cuba tomou a decisão de não continuar participando do programa Mais Médicos e tem comunicado ao Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde e os líderes políticos brasileiros que fundaram e defendeu essa iniciativa.
Não é aceitável questionar a dignidade, o profissionalismo e o altruísmo dos colaboradores cubanos que, com o apoio de suas famílias, prestam atualmente serviços em 67 países. Em 55 anos, 600.000 missões internacionalistas foram realizadas em 164 países, envolvendo mais de 400.000 trabalhadores de saúde, que em muitos casos cumpriram essa honrosa tarefa em mais de uma ocasião. as façanhas da luta contra Ebola na África, cegueira na América Latina e no Caribe, a cólera no Haiti e a participação de 26 brigadas Contingente Internacional de Médicos Especializados em Desastres e grandes epidemias "Henry Reeve" no Paquistão estão, Indonésia, México, Equador, Peru, Chile e Venezuela, entre outros países.
Na esmagadora maioria das missões concluídas, as despesas foram assumidas pelo governo cubano. Da mesma forma, em Cuba, 35 mil 613 profissionais de saúde de 138 países foram capacitados gratuitamente, como expressão de nossa solidariedade e vocação internacionalista.
Os funcionários foram mantidos em todos os momentos do trabalho e 100 por cento de seu salário em Cuba, com todas as garantias trabalhistas e sociais, como o resto dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde.
A experiência do Programa Médicos do Brasil e a participação cubana demonstram que um programa de cooperação Sul-Sul pode ser estruturado sob os auspícios da Organização Pan-Americana da Saúde para promover seus objetivos em nossa região. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e a Organização Mundial da Saúde qualificam-no como o principal exemplo de boas práticas na cooperação triangular e na implementação da Agenda 2030 com os seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Os povos da nossa América e do resto do mundo sabem que sempre poderão contar com a vocação humanista e solidária de nossos profissionais.
O povo brasileiro, que fez o programa mais médicos uma conquista social, que contou desde o início com os médicos cubanos, apreciar suas virtudes e aprecia o respeito, sensibilidade e profissionalismo com que você assistiu, você vai entender sobre quem recai a responsabilidade que nossos médicos não podem continuar fornecendo sua contribuição de solidariedade naquele país.
Havana, 14 de novembro de 2018
RESUMO:
Bolsonaro queria fazer modificações no programa, e ao invés de convocar uma reunião com os ministérios da saúde de cada país e discutir formalmente tais alterações no acordo criado em 2013, assinado entre os dois países perante a Organização Pan-americana de Saúde (como qualquer presidente decente faria), simplesmente foi no Twitter dizer "f**a-se esse acordo, se quiser continuar com o programa vai ter que ser do meu jeito." Alegando ainda que os diplomas obtidos pelos médicos em Cuba não seria válido no Brasil, precisando revalidar o título. (ainda não sei como é feita a validação do título no Brasil, se alguém estiver interessado em pesquisar isso, favor postar os resultados).
Resultado: Os Cubanos não gostaram de como foram tratados e tacaram o f**a-se também, e saíram do programa. População mais carente, como sempre, toma no cu.